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Laura Mai ∙ Sistema Digestório

BOCA:

 Primeiro segmento do sistema


digestório;
 Comunica-se com o exterior e com
a faringe;
 LIMITES: lábios (superior +
inferior); bochechas; palato (duro +
mole); assoalho; istmo da garganta
(orofaringe).
PALATO MOLE:
DIVISÃO:
 Separa a boca da faringe;
VESTÍBULO DA BOCA:  Músculos: Levantador do véu
palatino;
 Anterior aos dentes (espaço
Palatoglosso; Palatofaríngeo;
situado entre os lábios e a
Músculo da Úvula.
bochecha).
 BOLA DE BICHAT: acúmulo de ASSOALHO DA BOCA:
tecido adiposo abaixo dos
músculos bucinadores.  Abaixo da língua – frênulo lingual;
 DUCTO PAROTÍDICO: abertura no  Ossos: Mandíbula, Hióide;
vestíbulo – ao nível do 2º molar  Músculos: Milohióide; Gêniohióide;
superior. Digástrico; Estilohióide.

LÍNGUA:
CAVIDADE BUCAL/ORAL:
 Posterior aos dentes;  Dividida por sulco em forma de V:
 LIMITES: lateral + anterior – Parte Oral (pré-sulcal):
processos alveolares (dentes); anterior, voltada para cima, 2/3
superior: palato duro; inferior: anterior da língua;
inserção da língua; posterior: Parte Faríngea (pós-sulcal):
palato mole. 1/3 posterior.
 LÁBIOS: Rima (divide o lábio
superior do inferior); Comissura  Músculos EXTRÍNSECOS:
bucal (ângulo da boca). Gênioglosso; Hioglosso;
Estiloglosso; Palatoglosso.
PALATO DURO:  Músculos INTRÍNSECOS:
Longitudinal Superior/Inferior;
 União mucosa + periósteo Transverso; Vertical.
(mucoperiósteo)
 Rafe palatina (mediana): vestígios  Inervação motora:
da união embriológica das maxilas. Nervo Hipoglosso (XII)
 Pregas transversais palatinas:  Inervação sensitiva:
ajudam a prender o alimento. Nervo Trigêmeo (V) (sensibilidade
geral nos 2/3 anteriores através do
Nervo Lingual)
Nervo Facial (VII) (sensibilidade
gustativa nos 2/3 anteriores)
Nervo Glossofaríngeo (IX)
(sensibilidade geral e gustativa no
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1/3 posterior através do Nervo  Auxiliar na fala;


Solitário).  Prevenção da cárie dental.

MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO:
GLÂNDULAS MAIORES: Parótida;
 Temporal (elevador da Submandibular; Sublingual;
mandíbula);
 Masseter (elevador) maior torque GLÂNDULAS MENORES: Palatinas;
da mastigação; Labiais; Bucais; Linguais.
 Pterigóide medial (elevador);
 Pterigóide lateral (protrusor da
mandíbula);
 Estudo radiográfico das glândulas
 Inervação: Nervo Trigêmeo (V) – salivares: SIALOGRAFIA.
quando chegam ao músculo
recebem o nome do próprio
músculo.

 Supra-temporal (elevação e
oclusão da mandíbula);
 Infra-temporal (elevação e oclusão
da mandíbula).
 Inervação: Ramo Mandibular do
Nervo Trigêmeo – Nervo Temporal.

FISIOLOGIA DA MASTIGAÇÃO:
 Reflexo da mastigação:
 A presença de bolo alimentar na
boca ABAIXA a mandíbula por
FARINGE:
inibição de músculos mastigatórios
(inibição reflexa);  Vascularização: artéria tonsilar
 Isso causa um estiramento (artéria carótida comum – ramos
(contração reflexa) dos músculos inferiores; artéria carótida externa –
mandibulares, o que ELEVA a ramos superiores) e veia palatina
mandíbula, causando um externa (veia jugular comum –
cerramento dos dentes, ramos inferiores; veia jugular
comprimindo o bolo alimentar – o externa – ramos superiores);
que inibe novamente os músculos  Inervação: PLEXOS FARÍNGEOS:
mastigatórios; Nervo Glossofaríngeo (IX)
 Assim, o ciclo se repete Nervo Vago (X)
continuamente. Nervos Simpáticos

Músculos (camada externa):


GLÂNDULAS SALIVARES:
 Constritor superior
 Umedecimento e lubrificação do  Constritor médio
alimento para a sua deglutição;  Constritor inferior
 Desdobrar polissacarídeos e iniciar
o processo da digestão (amilase Músculos (camada interna):
salivar);
 Palatofaríngeo
 Ajudar nos movimentos dos lábios,
bochechas e língua;  Salpingofaríngeo
 Estilofaríngeo
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NASOFARINGE: peristáltica que começou na faringe) +


peristalse secundária (distensão do próprio
 Anel de Waldeyer (conjunto de esôfago para completar o esvaziamento do
tonsilas (tonsila faríngea, tonsilas estômago).
palatinas e tonsila lingual) –
primeira barreira de defesa do  Parede faríngea e 1/3 superior do
sistema digestório; esôfago: MÚSCULO ESTRIADO;
 Tonsila faríngea; controle: Nervo Glossofaríngeo e
 Prega salpingofaríngea; Vago (fibras motoras).
 Óstio da tuba auditiva.  2/3 inferiores do esôfago:
MÚSCULO LISO; controle: Nervo
OROFARINGE: Vago.

 Tonsilas palatinas (situadas entre ESÔFAGO:


o músculo palatofaríngeo e
músculo palatoglosso).  4 camadas:

LARINGOFARINGE/HIPOFARINGE: Mucosa (+ muscular da mucosa):


produção de muco, região rica em
 Adito da laringe; mitocôndrias, glicose e oxigênio;
 Recesso piriforme (Nervo Laríngeo epitélio estratificado escamoso não
Recorrente – inerva cordas vocais). queratinizado/ parcialmente
queratinizado; LINHA Z (separação do
FISIOLOGIA DA DEGLUTIÇÃO: esôfago com o estômago);
 4 fases: Preparatória; Oral; Submucosa: camada de sustentação
Faríngea; Esofágica. com rede de nervos que organizam o
 As duas primeiras fases são movimento peristáltico (Plexo de
voluntárias. Meissner/Submucoso);

FASE PREPARATÓRIA: fase da Muscular: Camada Muscular Circular


mastigação. (+ interna), Plexo Auerbach/Mioentérico
(com fibras que se comunicam com o
FASE ORAL: fase na qual o alimento está
Nervo Vago para comandar a
pronto para ser deglutido; o alimento é
peristalse), Camada Muscular
comprimido e empurrado “voluntariamente”
Longitudinal (+ externa).
para trás pela pressão da língua contra o
palato (protrusão da língua). Adventícia: camada fina que reveste
as outras camadas.
FASE FARÍNGEA: faringe até o esôfago;
fase na qual ocorre uma estimulação das  Esôfago NÃO tem camada
áreas receptoras epiteliais de deglutição serosa!
localizadas na faringe (pilares tonsilares) e
seus impulsos passam para o tronco
encefálico; em seguida, ocorre uma série
de contrações musculares faríngeas
automáticas. *Traqueia se fecha (inibição
do centro respiratório temporariamente),
esôfago se abre.

FASE ESOFÁGICA: esôfago até o


estômago; fase comandada pelo Nervo
Vago (X) (função parassimpática);
peristalse primária (continuação da onda
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CONSTRIÇÕES ESOFÁGICAS:

Regiões na qual há redução do calibre do


esôfago – podem estar associadas a
patologias.

 Músculo constritor inferior da


laringe;
 Arco da aorta e brônquio principal
esquerdo;
 Diafragma (esfíncter esofágico
inferior).

ALTERAÇÕES ANATÔMICAS:

DIVERTÍCULO DE ZENCKER: protrusão


da mucosa no esôfago cervical (entre
músculo constritor da faringe e músculo
cricofaríngeo); pode ocorrer acúmulo de
resíduos alimentares no local,
desenvolvendo-se halitose.

DIVISÃO:

Esôfago proximal (cervical): revestido por


músculo esquelético – (não é voluntário!);
até aproximadamente o arco da aorta.

 Vascularização: artérias tireoideas


inferiores; veias tireoideas
inferiores; linfonodos paratraqueais
e cervicais profundos. ACALASIA: falta de relaxamento do
 Inervação: ramos laríngeos esfíncter esofágico inferior (localizado na
recorrentes e troncos simpáticos transição entre o esôfago e o estômago);
cervicais. fibras circulares dilatam e não relaxam e há
 Endoscópio: até 20cm. dificuldade de passagem do bolo alimentar
do esôfago para o estômago; disfagia
Esôfago médio (torácico): revestido por baixa; perda de peso.
músculo esquelético e liso.

 Inervação: Nervo Vago (X)


 Endoscópio: 20-30cm.

Esôfago distal (torácico e abdominal):


revestido por músculo liso.

 Vascularização: artéria gástrica


esquerda e artéria frênica inferior
esquerda; veia ázigo; linfonodos
gástricos esquerdos e tronco
celíaco.
 Inervação: Nervo Vago (X)
 Endoscópio: >30cm.
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REFLUXO GASTROESOFÁGICO
(DRGE): relaxamento excessivo do
esfíncter esofágico inferior – não fecha
completamente; patológico: sensação de
refluxo mais de 2 vezes por semana.

MAL FORMAÇÕES: Atresia (fechamento


ou ausência, ex: não é formado o esôfago)
e Fístula (comunicação entre órgãos que
não devem se comunicar, ex: comunicação
entre esôfago e traqueia).

EXAMES:

 REED (Raio X de Esôfago-  4 camadas:


Estômago-Duodeno contrastado);
Mucosa (+ muscular da mucosa):
 EDA (Endoscopia Digestiva Alta);
produção de muco; epitélio glandular.
 TC
 Ecoendoscopia Submucosa: (Plexo de Meissner,
Submucoso);

Muscular: Camada Muscular Circular


ESTÔMAGO: (+ interna) – meio do estômago;
Camada Muscular Longitudinal (+
 Quadrantes abdominais: externa) – pequena e grande curvatura;
(Plexo Auerbach/Mioentérico);

Serosa: camada de revestimento;


auxilia a “barrar” tumores.

 Vascularização:

Tronco celíaco  Artéria gástrica


esquerda (irriga a pequena curvatura
do estômago);

Artéria hepática própria  Artéria


gástrica direita;
DIVISÃO:

 Cárdia; Artéria esplênica  Artéria


gastroduodenal (irriga a grande
 Fundo;
curvatura do estômago);
 Corpo;
 Antro – Piloro (esfíncter pilórico: Vasos Retos (Artéria gástrica curta);
esfíncter verdadeiro); o piloro tem
50 – 100% mais músculos que o Artéria gastroepiplóica direita e
resto do estômago. esquerda.

- Artéria gástrica esquerda se anastomosa


com a direita e se encontram na pequena
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curvatura. SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO:

SN próprio que segue do esôfago até o


ânus; atua sem ligação direta com o
sistema nervoso central, porém é
influenciado pela SN simpático
(Noradrenalina) e parassimpático
(Acetilcolina).

 PLEXO DE MEISSNER
(SUBMUCOSO): situado na
camada submucosa (abaixo da
camada mucosa); controle da
secreção de muco, secreção
gastrointestinal e fluxo sanguíneo
local.
 PLEXO DE AUERBACH
(MIOENTÉRICO): situado entre as
Veia porta hepática  Veia gástrica camadas musculares circular e
esquerda; longitudinal; controle da
movimentação do peristaltismo.
Veia porta hepática  Veia
mesentérica (irriga a grande curvatura
do estômago).

 Linfonodos:
FISIOLOGIA DO ESTÔMAGO:
Presença de linfonodos que FUNÇÕES MOTORAS
acompanham a grande curvatura; a Bolo alimentar:
pequena curvatura; o piloro; presença
de linfonodos esplênicos. Cárdia (estímulo pelo reflexo vasovagal
para chegada de suco gástrico)  Fundo
 Inervação: (contém células de saciedade)  Corpo
(quando chega no corpo, o bolo está quase
PARASSIMPÁTICA: inervação
totalmente digerido)  Antro (ocorrem
principal, aumenta a atividade do SN
contrações mais fortes que empurram o
Entérico; Nervo Vago (X) Anterior e
Posterior – formação do Complexo da quimo em direção ao piloro)  Duodeno.
Pata de Ganso.
1. ARMAZENAMENTO:
SIMPÁTICA: diminui a atividade do SN  Armazenamento de alimento
Entérico; Gânglio Celíaco – sai abaixo de (capacidade total: por volta de
T5. 1,5l);
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 Quanto mais conteúdo, mais o


estômago é capaz de relaxar sua
musculatura – isso acontece por FISIOLOGIA DO CONTROLE HORMONAL:
um REFLEXO VASOVAGAL do GASTRINA:
estômago para o tronco encefálico
pelo Nervo Vago quando há  SECREÇÃO: Células G do Antro
presença de muita comida, do Estômago, Duodeno e Jejuno;
reduzindo o tônus muscular do  AÇÃO: Secreção de HCl.
corpo do estômago. Esse, por sua
vez, se distende para acomodar
mais alimento (aumenta volume).
FATORES GÁSTRICOS QUE
PROMOVEM O ESVAZIAMENTO:
2. MISTURA E PROPULSÃO:
 O estômago produz “massagens”  Quando maior o VOLUME
no alimento que, juntamente com o ALIMENTAR, maior o
suco gástrico, começa a formar o esvaziamento (distensão da parede
quimo; estomacal desencadeia reflexos
 Ondas constritivas peristálticas mioentéricos que aumentam a
fracas (ondas de mistura) se ação da bomba pilórica); o volume
iniciam na porção superior e média aumenta, mas a pressão continua
da parede estomacal, movendo-se mais ou menos constante;
em direção ao antro; essas ondas  Distensão da parede estomacal e a
são promovidas por ONDAS presença de alguns tipos de
ELÉTRICAS LENTAS (3 alimentos provocam a liberação da
ondas/min); GASTRINA (aumenta a ação da
 Logo, ocorre um POTENCIAL DE bomba pilórica).
AÇÃO PERISTÁLTICO (contração
circular mais forte) que força o FATORES DUODENAIS QUE INIBEM O
conteúdo em direção ao piloro; ESVAZIAMENTO:
 CONTRAÇÃO DE FOME:
contrações peristálticas rítmicas  Grau de distensão do duodeno:
que ocorrem no corpo do quanto maior a distensão do
estômago; ocorre quando o duodeno, maior a liberação de
estômago fica vazio por muitas GASTRINA (aumenta a constrição
horas. do esfíncter pilórico, que diminui o
esvaziamento gástrico);
 Quando cai ácidos no duodeno –
3. ESVAZIAMENTO: grau de acidez no quimo
 Esvazia lentamente (contrações duodenal;
ritmadas) o estômago de acordo  Irritação na mucosa do duodeno;
com a digestão – abre-se o  Osmolaridade do quimo (quimo
esfíncter pilórico (inferior) para a muito osmolar causa irritação na
passagem do quimo do estômago mucosa);
para o duodeno;  Presença de determinados
 “Bomba pilórica”: apenas o produtos de degradação química
quimo liquefeito é passado pelo das proteínas ou gorduras não
esfíncter pilórico para o duodeno; o digeridas.
restante continua no estômago até
se liquefazer completamente; SECREÇÃO GÁSTRICA: GLÂNDULAS
 Esfíncter pilórico é inervado pelo A mucosa estomacal produz dois tipos
Gânglio Celíaco (inervado pelo SN importantes de glândulas:
Simpático).
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 GLÂNDULAS OXÍNTICAS  GLÂNDULAS PILÓRICAS:


(GÁSTRICAS): secreção de ácido secreção de muco e de gastrina;
clorídrico, pepsinogênio, fator localizadas no antro.
intrínseco e muco; localizadas na
superfície interna do corpo e do FASES DA SECREÇÃO GÁSTRICA:
fundo;
Possuem 3 tipos celulares: 1) FASE CEFÁLICA: ocorre quando o
CÉLULAS MUCOSAS (secreção alimento está sendo ingerido
de muco); (visão, odor, sabor); o SN
CÉLULAS PÉPTICAS (secreção de Parassimpático estimula a
pepsinogênio que posteriormente produção de pepsina e de ácido
será ativado em pepsina); clorídrico.
CÉLULAS PARIETAIS (secreção
2) FASE GÁSTRICA: alimento que
de HCl e de fator intrínseco).
chega no estômago estimula os
reflexos vasovagais, reflexos
MUCO: espesso, viscoso.
entéricos locais e gastrina, todos
PEPSINOGÊNIO: estimulada pelo
levando à secreção gástrica.
plexo mioentérico e pelo contato
com HCl; somente entra em 3) FASE INTESTINAL: presença de
atividade (PEPSINA) quando está alimento na porção superior do
em contato com o HCl; quando há intestino delgado (duodeno)
presença de proteínas, aumenta a continuará a promover a secreção
secreção de pepsina; tem seu gástrica devido às pequenas
funcionamento em pH 1,8-3,5 quantidades de gastrina liberadas
(enzima proteolítica). na mucosa duodenal.
ÁCIDO CLORÍDRICO: secretado
pelas células parietais das ALTERAÇÕES GÁSTRICAS:
glândulas oxínticas; células
parietais são controladas pelas  Gastrite: inflamação das células
células enterocromafins (ECL) – produtoras de muco alcalino da
que tem como função principal mucosa gástrica.
liberar histamina.  Úlcera Péptica: ferida que se
FATOR INTRÍNSECO: vinculada à desenvolve a partir da gastrite na
absorção de vitamina B12 (auxilia mucosa do esôfago, estômago ou
na produção de outras células) intestino delgado.
pelo íleo.

Produção:
INTESTINO DELGADO:

Bolo alimentar estimula  Célula DIVISÃO:


Parietal secreta HCl.  Duodeno (primeira porção);
 Jejuno (por volta de 2/5 do
Bolo alimentar estimula  Células G
comprimento total);
que produzem  Gastrina 
 Íleo (resto dos 3/5; fim: válvula
Histamina  HCl.
ileocecal).

Fatores que estimulam a secreção


gástrica: ACETILCOLINA (estimulação
parassimpática), GASTRINA E
HISTAMINA.
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colédoco; nessa porção que se


encontra a Papila Duodenal (Papila
Maior do Duodeno, Papila de
Vater);
3. PORÇÃO HORIZONTAL: por volta
de 6-8cm; também retroperitoneal;
4. PORÇÃO ASCENDENTE: por
volta de 5cm; fim: Flexura
duodeno-jejunal (junto com o
Músculo Suspensor do Duodeno se
forma o ângulo de Treitz).

 Vascularização:

Artéria Hepática  Artéria


 4 camadas:
Gastroduodenal;
Mucosa (+ muscular da mucosa):
Artéria Mesentérica Superior  Artéria
produção de muco; epitélio glandular.
Pancreaticoduodenal;
Submucosa: (Plexo de Meissner,
Veia Mesentérica Superior (anterior) 
Submucoso);
Veia Pancreaticoduodenal;
Muscular: Camada Muscular Circular
Veia Mesentérica Superior (posterior) 
(+ interna) – meio do estômago;
Camada Muscular Longitudinal (+ Veia Porta do fígado.
externa) – pequena e grande curvatura;
(Plexo Auerbach/Mioentérico);

Serosa: camada de revestimento.

DUODENO:

 Retroperitoneal;
 Por volta de 25cm;
 Parte mais larga, forte, formato de
letra C;
 Começa no piloro e termina na
Flexura duodeno-jejunal (Ângulo
de Treitz).

 Divisão:  Inervação: T8 a T10.


1. BULBO ou AMPOLA: por volta de
5 cm; inicia-se no piloro e termina PARASSIMPÁTICA: inervação
na Flexura Superior do Duodeno; principal, aumenta a atividade do SN
2. PORÇÃO DESCENDENTE: por Entérico; Nervo Vago (X).
volta de 7-10cm (maior porção);
totalmente retroperitoneal; SIMPÁTICA: diminui a atividade do SN
intimamente em contato com a Entérico; Gânglio Celíaco – sai abaixo de
cabeça do pâncreas – abertura do T5.
ducto pancreático e do ducto
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JEJUNO: FISIOLOGIA DO CONTROLE HORMONAL:


GASTRINA:
 Inicia na Flexura duodeno-jejunal
e vai até o início do íleo;
 SECREÇÃO: Células G do Antro
 Intraperitoneal; do Estômago, Duodeno e Jejuno
 Fixado pelo mesoperitonio (dupla (fabricada em menor quantidade);
folha de peritônio);  AÇÃO: estimula ácido da mucosa e
 Parede mais grossa – mais a velocidade de passagem do
gordura; alimento.
 Parte proximal do JEJUNO:
vilosidades grandes; COLECISTOCININA:

ÍLEO:  SECREÇÃO: Células I do


Duodeno, Jejuno e Íleo;
 Inicia no fim do jejuno e vai até a  AÇÃO: estimula secreção de
válvula ileocecal; enzimas pancreáticas, de
 Intraperitoneal; bicarbonato do pâncreas e
 Parede mais fina – menos gordura. contração da vesícula biliar; inibe
 Parte proximal do ÍLEO: esvaziamento gástrico.
vilosidades mais finas;
 Parte distal do ÍLEO: quase sem SECRETINA:
vilosidades (quase sem absorção);
 SECREÇÃO: Células S do
Duodeno, Jejuno e Íleo;
 AÇÃO: estimula secreção de
 Vascularização Jejuno e Íleo:
PEPSINA, de bicarbonato do
Artéria Pancreaticoduodenal; pâncreas e de sais biliares; inibe a
secreção de ácido gástrico e a
Artéria Cólica Média; motilidade intestinal.

Artéria Ileocólica (também irriga o Ceco); PEPTÍDEO INIBIDOR GÁSTRICO:

Veia Mesentérica Superior + Veia  SECREÇÃO: Células K do


Esplênica drenam para  Veia Porta. Duodeno e Jejuno;
 AÇÃO: estimula liberação de
 Drenagem linfática Jejuno e Íleo: INSULINA; inibe a secreção de
ácido gástrico.
Linfonodos Justointestinais drenam para 
Linfonodos Mesentéricos  Linfonodos MOTILINA:
Centrais Superiores.
 SECREÇÃO: Células M do
Duodeno e Jejuno;
 AÇÃO: estimula a motilidade
gástrica e intestinal.

FISIOLOGIA DO PERISTALTISMO:
 Inervação: CONTRAÇÃO DE MISTURA:

PARASSIMPÁTICA: inervação  Contrações de ondas mais lentas,


principal, aumenta a atividade do SN regulares e espaçadas.
Entérico; Nervo Vago (X).
CONTRAÇÃO DE PROPULSÃO:
SIMPÁTICA: diminui a atividade do SN
Entérico; Gânglio Celíaco.  Contrações de ondas mais fortes;
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 Contração aferente e dilatação ácido do quimo e proteger as


eferente – peristaltismo. paredes do intestino;
 O quimo somente estará
Fatores que ESTIMULAM a completamente neutralizado após a
motilidade: Gastrina, Insulina, secreção de bicarbonato pelo
Colecistocinina e Motilina. pâncreas e a secreção dos sais
Fatores que INIBEM a motilidade: biliares – Ampola de Vater;
Secretina e Glucagon.
*O mecanismo da Glândula de Brunner
é inibido pelo estímulo SIMPÁTICO
 Reflexo Gastroentérico faz o (Adrenalida/Noradrenalina). Logo, o
intestino começar a se mexer, estresse, que funciona como um
dando passagem para o alimento estímulo simpático, diminui a função
que está vindo do estômago; das Glândulas de Brunner, diminuindo
 Reflexo Gastroentérico é assim a secreção de muco alcalino. Tal
estimulado pela entrada do quimo mecanismo dificulta a neutralização do
no duodeno (ocorre após a Bomba quimo, o que parece ser uma das
Pilórica); causas da úlcera.
 Surto peristáltico: patológico; CRIPTAS DE LIEBERKÜHN:
causado geralmente por infecção
diarreica (irritação na mucosa);  Glândulas localizadas entre as
peristalse rápida do início ao fim do vilosidades intestinais;
tubo digestivo (não há tempo de  3 tipos celulares:
reabsorção da água pelo intestino
grosso, ocasionando diarreia); Célula Enterócito: célula epitelial;
função de quebrar moléculas e movê-
las para dentro do tecido; secreção de
Mecanismo de Feedback no fim do Íleo água e eletrólitos para aumentar o
(controlado pelo Plexo Mioentérico): líquido no bolo alimentar ( absorção).

 Ceco vazio (distendido)  válvula Célula Caliciforme: mais superficial;


ileocecal se fecha (inibe o secreção de muco com mucina.
peristaltismo no íleo);
 Ceco cheio (contraído)  válvula Célula de Paneth: se divide para repor
ileocecal se abre (estimula o as outras células; produção de
peristaltismo no íleo). substâncias que matam bactérias e
fungos.

SECREÇÃO DO INTESTINO DELGADO:


INTESTINO GROSSO:
GLÂNDULAS DE BRUNNER:
DIVISÃO:
 Presentes na camada submucosa
do duodeno;  Ceco;
 Secreção de muco alcalino  Apêndice cecal/vermiforme;
contendo bicarbonato, com a  Cólon Ascendente;
função de ajudar a neutralizar o pH  Cólon Transverso;
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 Cólon Descendente;  Repousa sobre o Músculo Psoas


 Cólon Sigmóide; Direito;
 Reto;  Vascularização: Artéria Ileocólica
 Canal anal. (ramo terminal da Artéria
Mesentérica Superior).

VÁLVULA ILEOCECAL:

 Fenda bilabiada com forma de


tenda sobre o ceco;
 Ponto de referência de divisão
anatômica entre ceco e cólon
ascendente.

Características anatômicas:

 Apêndices epiplóicos;
 Tênias do cólon;
 Haustras/Saculações;
 Apêndices omentais;
 Pregas Semilunares.

APÊNDICE CECAL:

 Mede aproximadamente 8 cm;


 Localizado na face póstero-medial
do ceco;
 Dividido em: ÁPICE, CORPO E
BASE (na base que se originam as
tênias de cólon).

CÓLON ASCENDENTE:

 Localizado no flanco direito;


 Estende-se da válvula ileocecal
até a FLEXURA HEPÁTICA DO
CÓLON;
 Fixo na cavidade abdominal.
 Face posterior: retroperitoneal
(pousa sobre o Músculo Quadrado
Lombar).
CECO:
FLEXURA HEPÁTICA DO CÓLON:
 Bolsa de fundo cego que mede
aproximadamente 7,5cm;  Relacionada lateralmente com a
 Caudal à válvula ileocecal; vesícula biliar.
 Envolvido por peritônio em suas
faces anterior e laterais; CÓLON TRANSVERSO:
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 Aproximadamente 45cm (maior e  JUNÇÃO RETOSSIGMOIDIANA:


mais móvel segmento cólico); término das tênias do cólon;
 Estende-se da da FLEXURA aproximadamente a 15 cm do
HEPÁTICA até a FLEXURA ânus.
ESPLÊNICA;
 TÊNIA ANTERIOR: local de RETO E ÂNUS:
inserção do omento maior.
 Borda do orifício anal: linha
anocutânea de Hilton;
FLEXURA ESPLÊNICA DO CÓLON:  LINHA DENTEADA (Pectínea);
 CANAL ANAL ANATÔMICO: ou
 Curvatura inferior do Cólon EMBRIOLÓGICO; 2cm de
Transverso, que depois continua comprimento; estende-se da
como Cólon Descendente. margem anal até a linha denteada.
 Ângulo em plano superior em  CANAL ANAL CIRÚRGICO: ou
comparação à flexura hepática; FUNCIONAL; 4cm de
 Relacionada com o baço e com a comprimento; estende-se da
cauda do pâncreas. margem anal até o anel anorretal
(músculos elevadores do ânus).

ESFÍNCTER ANAL INTERNO:

 Formado de MÚSCULO LISO;


 Camada interna circular;
 Músculo em estado de contração
máxima;
 Continuação dos 2,5 a 4 cm distais
da camada muscular circular do
reto;
 Barreira natural à perda
involuntária de fezes e gases.
CÓLON DESCENDENTE:

 Localizado no flanco esquerdo;


 Estende-se da FLEXURA ESFÍNCTER ANAL EXTERNO:
ESPLÊNICA DO CÓLON até o
 Formado de MÚSCULO
SIGMÓIDE;
ESTRIADO ESQUELÉTICO,
 Cruza borda lateral do rim
internamente revestido por uma
esquerdo;
camada de MÚSCULO LISO;
 Encoberto por peritônio em suas
 Camada externa longitudinal;
faces anterior e lateral.
 Termina mais distal que o Esfíncter
Anal Interno;
 Parte mais profunda: relacionada
com o músculo puborretal.

CÓLON SIGMÓIDE:

 Forma de “S” (40 cm);


 Bastante móvel; pode-se deslocar
para o meio da cavidade abdominal
devido à sua mobilidade;
Laura Mai ∙ Sistema Digestório

 Drenagem linfática:

Epiplóico  abaixo do peritônio visceral e


dos apêndices epiplóicos; reduzem com a
idade;

Paracólico  ao longo da arcada


marginal, desde os ramos ileocólicos até a
Junção Retossigmoidiana.

 Inervação:

PARASSIMPÁTICA: inervação
principal, aumenta a atividade do SN
Entérico; Nervo Vago (X).

SIMPÁTICA: diminui a atividade do


 Vascularização: SN Entérico; Gânglio Celíaco.

*Artéria Aorta Abdominal:

Artéria Mesentérica Superior  Artéria FISIOLOGIA DAS FUNÇÕES DO CÓLON:


Ileocólica; Artéria Cólica Direita; Artéria  Absorção de água e eletrólitos do
Cólica Média; quimo;
 Armazenamento das fezes;
Artéria Mesentérica Inferior  Artéria
 Contração de mistura +
Cólica Esquerda; Ramos Sigmoidianos;
contração de propulsão;
Artéria Retal Superior;
 O quimo, ao sair da Válvula
*Circulação colateral: Ileocecal em direção ao Ceco,
encontra-se na forma LÍQUIDA; ao
Arcada de Riolano (ramo ESQUERDO da chegar no fim do Cólon
Artéria Cólica Média e Ramos Ascendentes Ascendente, o quimo já adquire
das Sigmoidianas); uma consistência SEMI-LÍQUIDA;
no Cólon Transverso, pela
Arcada de Drummond (Ramos dificuldade de motilidade, ocorre
Sigmoidianos). maior absorção de líquido e o
quimo se torna PASTOSO; no
Cólon Descendente, o quimo, pela
*Plexos: absorção, torna-se SÓLIDO, sendo
eliminado em forma de fezes;
Veia Mesentérica Superior  Veia
Ileocólica; Veia Cólica Direita;

Veia Mesentérica Inferior  Veia Cólica


Esquerda; Ramos Sigmoidianos; Veia
Retal Superior.
Laura Mai ∙ Sistema Digestório

 Cólon absortivo: metade proximal


do cólon;
 Cólon de armazenamento: cólon
distal.

FISIOLOGIA DA DEFECAÇÃO:
 Esfíncter anal interno (músculo
liso), comandado pelo SN Entérico
+ Esfíncter anal externo (músculo
estriado) comandado pelo Nervo
Pudendo (voluntário);
 Reflexo da defecação: reflexo
intrínseco (mediado pelo SN
Entérico) e reflexo parassimpático;
 Aumento das ondas peristálticas
por todo o intestino grosso e
consequente relaxamento do
Esfíncter Anal Interno; se o
Esfíncter Anal Externo também
estiver relaxado, ocorre a
eliminação das fezes; caso
contrário as fezes permanecem
retidas no interior do reto.

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