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Chloe: Meu nome é Chloe, tenho 24 anos, moro no bairro da Consolaçã o e estou
aqui em Sã o Paulo fazendo intercâ mbio em psicologia.
Chloe: Minha rotina é bastante =lexı́vel, gosto de ter tempo para fotografar e
criar conteú do para minhas redes sociais. Nã o tenho está gio, estou aqui apenas
para o intercâ mbio, entã o tenho mais liberdade em relaçã o aos compromissos.
Por exemplo, pela manhã , costumo acordar cedo e fazer uma caminhada pelo
bairro antes das aulas. Isso me ajuda a começar o dia com energia e clareza
mental. AE tarde, dedico um tempo para estudar e depois aproveito para
explorar a cidade, seja visitando museus, participando de eventos culturais ou
simplesmente passeando pelos parques, especialmente o parque Ibirapuera.
Chloe: Nã o faço atividades curriculares alé m das aulas de psicologia. Gosto
bastante de algumas disciplinas, principalmente as que envolvem estudos sobre
comportamento humano. Por exemplo, recentemente tivemos uma aula sobre
terapia cognitivo-comportamental, que eu achei extremamente interessante.
Discutimos casos reais e té cnicas de intervençã o, o que me ajudou a entender
melhor como aplicar os conceitos aprendidos em situaçõ es prá ticas.
Chloe: Nos meus tempos livres, gosto de viajar, conhecer novas pessoas e
participar de festivais de mú sica. També m adoro explorar os bares de rua aqui
no Brasil, especialmente em Sã o Paulo que há muitos. Por exemplo,
recentemente fui a um festival de gastronomia na Vila Madalena e experimentei
diversas comidas tı́picas da regiã o. Foi uma experiê ncia incrı́vel, tanto pela
comida deliciosa quanto pelo ambiente animado e descontraı́do.
Chloe: Estou aqui há cerca de seis meses. Desde que cheguei, tenho tentado
aproveitar ao má ximo tudo o que a cidade tem a oferecer, seja em termos de
cultura, lazer ou oportunidades de aprendizado, mas també m tenho aproveitado
para viajar e conhecer o que este paı́s tem para oferecer. Confesso que tenho uma
paixã o pelo o Rio de Janeiro.
Chloe: Sou de Nice, na França. Escolhi Sã o Paulo porque queria vivenciar uma
experiê ncia multicultural e aprender mais sobre a cultura brasileira. Alé m
disso, Sã o Paulo é conhecida por sua efervescê ncia cultural e pela diversidade
de oportunidades, o que me atraiu bastante.
Chloe: Moro sozinha desde que cheguei aqui em Sã o Paulo. No inı́cio, foi um
pouco desa=iador me adaptar à vida independente, mas agora me sinto mais
confortá vel e con=iante em cuidar de mim mesma.
E como foi o processo de encontrar seu apartamento e achar uma
pessoa para dividir?
Chloe: Sim, infelizmente já tive varias experiê ncias negativas, como falta de
privacidade, sujeira no ambiente compartilhado e até mesmo roubo de
pertences. Outro exemplo dos outras já mencionados aqui anteriormente, uma
vez morei em um pré dio onde os vizinhos eram muito barulhentos e nã o
respeitavam as regras do condomı́nio, o que acabava afetando minha qualidade
de vida e meu bem-estar emocional visto que o barulho era constante em varias
horas do dia. Desde entã o, aprendi a ser mais seletiva na escolha do lugar onde
moro e a priorizar aspectos como tranquilidade.
Chloe: Tenho apoio =inanceiro dos meus pais durante o intercâ mbio. Eles me
ajudam a pagar as despesas bá sicas, como aluguel, alimentaçã o e custos de
celular, enquanto estou estudando aqui. Sou muito grata por ter esse suporte,
pois sei que nem todos tê m a mesma oportunidade de contar com o apoio da
famı́lia durante essa fase da vida.
Chloe: Adoraria ter mais espaço de mesa para ter poder dedicar mais tempo a
ediçã o de fotogra=ia e vı́deo para desenvolver meu trabalho de criaçã o de
conteú do. Neste momento só tenho uma mesa pequena onde como, maquilo-me,
trabalho e edito todos os meus conteú dos, algo que se torna muito chato pois nã o
consigo fazer duas destas coisas ao mesmo tempo o que resulta em eu usar muito
a cama como mesa de apoio.
A instituição ou a comunidade estudantil te proporcionam bons
meios para criar laços de amizade e network?
Chloe: Entã o para mim uma comunidade ideal seria aquela que promovesse o
respeito, a inclusã o e o apoio mú tuo entre os membros, criando um ambiente
acolhedor e enriquecedor para todos. Imagino um espaço onde os estudantes se
sintam à vontade para compartilhar suas experiê ncias, desa=ios e conquistas,
sem medo de julgamentos ou discriminaçã o, algo que infelizmente para mim
ainda nã o existe. Seria um lugar onde todos se sentissem valorizados e
respeitados, independentemente de sua origem, identidade ou background
acadê mico.
Chloe: Bem, para mim, um senso de comunidade é essencial porque nos faz
sentir conectados e apoiados. Estar em um ambiente onde podemos
compartilhar experiê ncias, buscar ajuda quando necessá rio e celebrar
conquistas juntos é incrivelmente grati=icante. EQ como ter uma rede de
segurança emocional, você sabe?
Por que valorizar a sociabilização?
Chloe: Ah, a sociabilizaçã o é super importante para mim! Adoro conhecer novas
pessoas, ouvir suas histó rias, aprender com elas, uma razã o també m pela qual
escolhi me formar em psicologia. Cada interaçã o é uma oportunidade de
crescimento pessoal e de expandir minha perspectiva sobre o mundo. Sem
contar que fazer novos amigos é sempre divertido e enriquecedor.
Chloe: Eu vivendo atualmente numa posso falar que, morar em moradia é super
importante especialmente nestas fazes da nossa vida porque este ambiente que
a moradia propõ e permite que os estudantes tenham uma qualidade de vida e
bem-estar longe de casa. Eu falo por mim, mas acredito que ter um lugar seguro,
confortá vel e acolhedor para chamar de lar, fora do nosso paı́s de origem, faz
toda a diferença, especialmente durante os anos de faculdade, quando estamos
nos adaptando a uma nova cidade e estilo de vida.
Chloe: Bem essa pergunta já um pouco mais complicada de responder, acredito
que sempre há espaço para melhorias, nã o é mesmo? Cada estudante tem suas
pró prias necessidades e desa=ios ú nicos, e é importante que as instituiçõ es
estejam sempre atentas e dispostas a adaptar e aprimorar seus serviços para
atender a essa diversidade. Infelizmente acho que hoje em dia a maior parte das
soluçõ es se foca no per=il de estudante padrã o, algo que infelizmente nã o
funciona para todo o mundo e que acaba mesmo por deixar vá rios estudantes de
parte.
Chloe: Ah, isso é uma boa pergunta e nem eu sei se consigo responder. Acredito
que o engajamento dos estudantes pode ser afetado por uma sé rie de fatores,
como falta de conhecimento sobre os recursos disponı́veis, falta de incentivo
por parte das instituiçõ es ou simplesmente prioridades pessoais diferentes.
Talvez seja hora de repensar como podemos motivar mais os estudantes a se
envolverem ativamente na comunidade estudantil. Talvez encontrar uma forma
mais natural e menos forcada, nã o sei.