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PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADOS - SEMED

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

DANIELE DA SILVA SOUZA VIANA DE OLIVEIRA


Matrícula: 15312/01 – Profª de Língua Portuguesa
Lotação: Escola Municipal Professora Scintilla Exel

QUEIMADOS – RJ
2023
DEVOLUTIVAS

 10/01 - RESENHA DIREITOS E DEVERES DO SERVIDOR

O primeiro encontro fora conduzido pela Diretora do Departamento de


Educação da Secretaria Municipal de Educação – SEMED – da Prefeitura de
Queimados, professora Rosemar Carvalho Seixas Lima. Houve a apresentação
e citação de outros colaboradores deste mesmo órgão.

Ainda neste primeiro momento de apresentações, deu-se a conhecer a


Rede em seus números, quais sejam: quantidade de alunos atendidos –
quatorze mil – e de Unidades Escolares – trinta e quatro –, dentre as quais, três
Creches em tempo integral, vinte e cinco escolas com Educação Infantil (Pré-
escola), vinte e duas com primeiro segmento do Ensino Fundamental, nove
com seguindo segmento, quatro com Educação de Jovens e Adultos, um
Centro de Educação à Distância (CEADQ) e um Centro de Atendimento
Educacional Especializado (CAEEQ).

Posto isso, iniciou-se a exposição do documento por nome “Regime


Jurídico do Servidores Municipais” (lei nº 1060/11, de 22 de dezembro de
2011). Compreendendo artigos que tratam:

 dos direitos e vantagens dos servidores


Art. 40: vencimento
Art. 41: remuneração
Art. 43: casos em que o servidor perde sua parcela de remuneração
diária

 das férias anuais


Art. 71: férias
Art. 75: licença
Art. 91: casos em que não se concede licença
Art. 106: ausências previstas

 dos deveres do servidor


Art. 125: deveres do servidor público
Art. 126: proibições ao servidor público

 das penalidades
Art. 136: penalidades disciplinares

 do regime próprio de Previdência Social do servidor público


Art. 194: benefícios

Após o quê, foi analisado o decreto de nº 1989/16, de 18 de março de


2016, o qual “dispõe sobre a avaliação de desempenho no estágio probatório
dos servidores públicos nomeados em cargo de provimento efetivo e dá outras
providências”:

 Art. 2º: duração do estágio probatório


 Art. 4º: fatores observados durante o estágio probatório
 Art. 13: avaliação semestral durante o estágio probatório.
Durante toda a reunião, houve solução de dúvidas e participação dos
colegas seja por escrito, no chat, ou oralmente, por meio de solicitação.
Através do quê, pôde-se notar satisfação entre os envolvidos com relação ao
conteúdo examinado, bem como de sua condução.
 17/01 – PLANO DE AULA
 24/01 – Ações e práticas democráticas a serem desenvolvidas em sala
de aula visando a participação como exercício da cidadania

Muitas são as ações possíveis a fim de viabilizar a participação


democrática cidadã dos alunos no interior da escola, visando prepará-los para
práticas outras futuras. Dentre as quais, destacam-se: a atuação em Conselhos
Escolares e Grêmios Estudantis, bem como eleições de representantes de
turma, de gestão escolar, e, até mesmo, simulação de eleições de cargos
políticos – apropriando-se, em momento oportuno, de debates, muitas vezes, já
em voga na sociedade e, também, dentro das classes, sobretudo, do segundo
segmento.

É bem verdade que alguns desses exemplos se tratam de


fenômenos que não iniciam ou são encerrados em sala de aula. Todavia,
podem ter nela um ambiente de fomentação, mediante comunicação e
incentivo por parte do corpo docente, de forma a inserir os estudantes na vida
política o quanto antes – intencionalmente e com mediação.

Não somente nessas manifestações oficiais, como também em


demandas simples do cotidiano escolar, é importante participar os alunos das
decisões e explorar suas opiniões, apresentando benefícios e possibilidades de
cada interação. Um exemplo prático disso se dá quando é facultada à turma a
escolha de um trabalho a ser desenvolvido, se individual ou coletivo, em grupos
de quantos componentes; se seminário, pesquisa de campo, jogo, entrevista,
projeto; se oral ou por escrito... Frequentemente, podendo, ainda, estar nas
mãos dos próprios alunos a quantificação/qualificação da avaliação, seja com a
turma votando, analisando, seja por meio de autoavaliação.

Fato é que é de suma importância a inserção de toda a comunidade


escolar nesse contexto político-cidadão. E o professor deve assumir o papel de
facilitador e entusiasta nessa relação.
 31/01 – Amabilidade relacionada à memória e vivências

1. Qual professora mais lhe marcou positivamente?


Sem dúvida alguma, a professora que mais me marcou, curiosamente,
tinha o mesmo nome que eu: Daniele. Deu-me aula apenas durante
alguns meses do ano 2003, quando na antiga 6ª série. Esta professora
lecionava a disciplina de História, no Centro Educacional Betel.

2. Como era essa professora? O que ela fez para ser tão especial?
A professora Daniele foi uma das pessoas mais doces que já conheci.
Sua doçura estava em sua voz, aparência e personalidade. Ela tinha os
cabelo negros e bem curtos, era baixinha, pele clara.
A forma como ministrava as aulas de História era simplesmente
apaixonante. História, antes e depois dela, nunca fora uma disciplina
muito especial para mim. Mas, durante o período que ela lecionou,
tornou-se a minha preferida. Não era a História! Era ela!

3. O que você aprendeu com ela que sempre se lembrará?


A ser apaixonada pela minha profissão e a envolver as pessoas em
minhas palavras, cativando-as. Aprendi que, dependendo da forma
como alguém se comunica, QUALQUER assunto pode ser interessante
e, mais do que isso, pode se tornar da predileção do interlocutor.
Por último, aprendi também a ouvir os alunos.

4. Como você se sentia perto dela?


Sentia-me uma pessoa especial, importante mesmo. Porque era uma
honra ter aulas de tanta qualidade. E, como podia comparar com outras
aulas menos maravilhosas, sabia que aquilo era, de fato, uma honra.
Não era algo corriqueiro me sentir tão bem.
Gostar de estudar e de aprender, sempre gostei. Porém, em suas aulas,
eu sentia emoções que não em outras. E eu precisava muito daquilo,
tendo em vista o contexto familiar conturbado de que dispunha.

5. O que ela fazia para você se sentir assim?


Acredito que a abordagem humana, o olhar para o indivíduo, a
preocupação em formar personalidades críticas e que pudessem pensar
e agir criticamente diante de sua realidade foram o seu diferencial.
Lembro-me muito de ela linkando os conteúdos com a realidade a nossa
volta e em que estávamos inseridos. Discorrendo, por exemplo, sobre
racismo – mesmo sem ser negra – e desigualdade social, fazendo-nos
refletir e nos inquietando.

6. Como ela expressava o respeito, a confiança e a empatia nas suas


relações com os estudantes?
Creio que a pergunta fora respondida nas questões anteriores. Eu me
admirava em poder existir uma mulher tão forte – que não fosse minha
mãe ou alguém da minha família – tão preocupada comigo e com os
meus colegas, com o futuro que teríamos. Com certeza, era uma relação
muito além do que estava acostumada na escola. Não tinha a ver
apenas com trabalhar para levar para casa o sustento. Era sobre nascer
para fazer aquilo, sobre transformar vidas.
Daniele era casada com outro professor nosso, conhecido de todos há
mais tempo, o de Geografia. Não me recordo o seu nome. Formavam
um lindo casal! Durante o ano letivo, ela fora acometida por uma doença
que a levou, tão jovem e cheia de sonhos, deixando seus alunos
desolados. Muitas saudades!
Emociono-me ao relembrar desses momentos, pois, estavam
adormecidos em mim. Esta experiência está sendo muito importante,
pois esta professora, em tão pouco tempo, profundamente me marcou.
E me faz desejar despertar, agora, os mesmos sentimentos em meus
próprios alunos.
Assim como eu, mesmo depois de, aproximadamente, vinte anos, ainda
consigo me lembrar de sua voz e reviver momentos inesquecíveis para
mim, sei que posso construir coisa semelhante se, apaixonadamente,
eu, todos os dias, pisar em minhas salas de aula.

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