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Ficha Catalográfica

The Theosophical Publishing House


Adyar, Madras, 600 020, Índia

Revisão:
Zeneida Cereja da Silva

Capa:
Herbert Gonçalves

L 434

Leadbeater, C.W. (1847-1934)

Os Sonhos / Editora Teosófica, Brasília-DF


Tradução: Izar Tauceda

Tradução: Dreams

ISBN: 978-85-7922-094-4

1. Teosofia. II. Título

CDD 212

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Capítulo 1

INTRODUÇÃO

Muitos dos assuntos que nossos estudos teosóficos nos põe em contato
estão distantes das experiências e dos interesses da vida cotidiana, e como
cada vez mais eles nos atraem, esta atração tem uma progressão geométrica
quanto mais e melhor os conhecemos e compreendemos. Mas, por assim
dizer, no fundo de nossas mentes existe um vago sentimento de irrealidade,
ou pelo menos de inacessibilidade ao lidarmos com eles. Quando lemos sobre
a formação do Sistema Solar, ou sobre os anéis e rondas de nossa cadeia
planetária, não podemos deixar de sentir que, embora interessante, é um
estudo abstrato; mas também é útil por nos mostrar como o homem veio a ser
o que é, ainda que indiretamente se relacione com a nossa presente vida.
Contudo, não há objeção a este tema; todos os que leem estas páginas
tiveram sonhos – provavelmente muitos costumam sonhar frequentemente e
por isso devem estar interessados na explicação dos fenômenos dos sonhos
com o auxílio da luz projetada nas investigações de acordo com as linhas
teosóficas.
O método mais conveniente para abordar os vários aspectos desse
assunto, talvez seja o seguinte: primeiro, considerar cuidadosamente os
mecanismos físico, etérico e astral, por meio do qual as impressões são
transmitidas à nossa consciência; segundo, ver como, por sua vez, a
consciência afeta e usa este mecanismo; terceiro, notar o estado tanto da
consciência como de seu mecanismo durante o sono; e quarto, investigar
como são produzidos os vários tipos de sonhos que temos.
Capítulo 2

O MECANISMO
1 – Físico

Em primeiro lugar, estudaremos a parte física do mecanismo.


Temos em nossos corpos um grande eixo central de matéria nervosa que
termina no cérebro e forma uma rede de filamentos nervosos que se irradiam
em várias direções através do corpo. De acordo com as teorias científicas
modernas, são estes filamentos nervosos que, por suas vibrações, transmitem
todas as impressões externas ao cérebro. O cérebro ao recebê-las as traduz em
sensações ou percepções, de maneira que se coloco minha mão sobre algum
objeto e sinto que está quente, não é realmente minha mão que sente, mas
meu cérebro que está recebendo a informação comunicada pelas vibrações
através dos filamentos telegráficos, os feixes de nervos.
Também é importante ter em mente que todas as ligações nervosas do
corpo têm a mesma constituição e que o feixe especial que denominamos
nervo óptico – que transmite ao cérebro as impressões recebidas pela retina
do olho e nos permite ver – difere dos feixes nervosos da mão ou do pé
apenas pelo fato de que, através de longos períodos de evolução,
especializou-se para receber e transmitir mais rapidamente um grupo
particular de vibrações que se tornam visíveis a nós como luz. A mesma
observação cabe a nossos outros órgãos sensoriais: da audição, do olfato ou
do paladar; eles só diferem uns dos outros em virtude dessa especialização;
em essência, eles são idênticos e cada um cumpre sua tarefa exatamente da
mesma maneira – transmitir as vibrações ao cérebro.
Assim o cérebro, que é o grande centro de nosso sistema nervoso, está
facilmente sujeito às menores variações de nossa saúde, e de maneira especial
às que impliquem em alterações na circulação sanguínea. Quando o fluxo de
sangue nos vasos é regular e normal, o cérebro (e todo sistema nervoso) pode
funcionar de maneira eficiente e ordenada, mas qualquer alteração em sua
circulação normal, quer em quantidade, qualidade ou velocidade, produz
imediatamente um efeito correspondente no cérebro, e por intermédio deste,
nos nervos em todo corpo.
Se, por exemplo, ocorrer um suprimento excessivo de sangue no cérebro,
haverá a congestão dos vasos, ocasionando logo uma irregularidade no
desempenho de sua função; se houver insuficiência, o cérebro (e
consequentemente o sistema nervoso) ficará primeiro excitado e depois
letárgico. A qualidade do sangue suprido também é de suma importância. Ao
circular pelo corpo ele tem que exercer duas funções principais: suprir de
oxigênio e prover a nutrição dos diferentes órgãos do corpo. Se não for capaz
de desempenhar adequadamente uma ou outra destas funções, ocorrerá uma
desordem orgânica.
Se o suprimento de oxigênio ao cérebro for insuficiente, este ficará
sobrecarregado com dióxido de carbono, logo sobrevindo torpor e letargia.
Um exemplo comum é a sensação de cansaço e sonolência que
frequentemente ocorre numa sala mal ventilada e cheia de gente, devido à
exaustão do oxigênio no local e pela contínua respiração de tantas pessoas.
Neste caso o cérebro não recebe a quantidade que necessita, tornando-se
assim incapaz de executar a tarefa que lhe compete.
Além disso, a velocidade da corrente sanguínea nos vasos influi na
atividade cerebral, que se for excessiva, provocará febre; se muito lenta, dará
lugar à letargia. É óbvio, portanto, que nosso cérebro, através do qual devem
passar todas as impressões físicas, pode ser muito facilmente perturbado e
mais ou menos impedido de desempenhar suas funções por causas
aparentemente triviais – causas às quais muitas vezes não damos atenção,
mesmo nas horas de vigília – e que certamente ignoramos durante o sono.
Antes de prosseguir, devemos notar outra peculiaridade do mecanismo
físico: a tendência de repetir automaticamente vibrações que está habituado a
responder. É a esta peculiaridade do cérebro que devemos atribuir todos os
hábitos e tendências corporais que são completamente independentes da
vontade e quase sempre difíceis de vencer, e conforme veremos, o papel que
ela tem é até mais importante durante o sono do que no estado de vigília.
2 - Etérico

Como mencionamos, não é apenas através do cérebro que recebemos as


impressões. Quase tão extenso e interpenetrando sua forma visível, está o
duplo etérico (linga sharira), o qual também tem um cérebro que é tão real
quanto o físico, embora composto de matéria em estado mais sutil que o
gasoso.
Se examinarmos com a faculdade psíquica o corpo de um recém-nascido,
o veremos permeado não apenas pela matéria astral de todos os graus de
densidade, mas também pelos diferentes graus de matéria etérica; e se
pudermos retroceder o exame desses corpos internos até sua origem, veremos
que foi com esta última matéria que os agentes dos Senhores do Karma
elaboraram o duplo etérico, molde para a construção do corpo físico; ao passo
que o Ego1 descendente o incorporou – é claro que de maneira inconsciente e
por uma ação automática – ao passar pelo mundo astral, e nesse plano está de
fato o mero desenvolvimento de tendências cujas sementes ficaram aí [no
mundo astral - N.E.] adormecidas durante suas experiências no mundo
celeste, nível em que era impossível germinarem por falta de matéria em grau
adequado a sua expressão.
Este duplo etérico, chamado muitas vezes de veículo da vida, é a força
vital (em sânscrito, prāna), e todo aquele que desenvolveu as faculdades
psíquicas pode ver exatamente como isso ocorre. Verá o princípio da vida
solar quase incolor, embora intensamente luminoso e ativo, sendo
constantemente derramado na atmosfera da Terra pelo Sol; verá como a parte
etérica de seu baço, no exercício de sua admirável função, absorve essa vida
universal, especializando-a em prāna, a fim de ser mais facilmente
assimilável pelo corpo; verá também como o prāna percorre todo o corpo ao
longo dos filamentos nervosos, sob forma de minúsculos glóbulos de uma
bela cor rosada, produzindo o brilho da vida, da saúde e da atividade para
penetrar em cada átomo do duplo etérico; e por último, como, quando as
partículas rosadas tiverem sido absorvidas, o éter vital supérfluo finalmente
se irradiará do corpo em todas as direções como uma luz branca azulada.
Se examinarmos depois a ação deste éter vital, logo veremos que a
transmissão de impressão ao cérebro depende mais de seu fluxo regular ao
longo da parte etérica dos filamentos nervosos, do que da mera vibração das
partículas da porção mais densa e visível, como geralmente se supõe.
Tomaria muito de nosso espaço descrever todas as experiências que
comprovam essa teoria; basta uma ou duas mais simples para demonstrar
suas linhas direcionais.
Quando um dedo fica completamente entorpecido pelo frio é incapaz de
sentir; o mesmo fenômeno de insensibilidade pode facilmente ser
reproduzido por um hipnotizador que, com um passe [mesmérico - N.E.]
sobre o braço do hipnotizado, consegue levá-lo a uma condição de não sentir
dor quando for espetado com uma agulha ou queimado com a chama de uma
vela. Ora, por que o hipnotizado nada sente em nenhum destes casos? Os
filamentos nervosos ainda estão lá; no primeiro caso foram paralisados pelo
frio e pela falta de sangue nos vasos, mas este não é o caso do segundo
exemplo, em que o braço conserva a temperatura normal e o sangue circula
normalmente.
Se tivermos o auxílio de um clarividente, será possível obtermos uma
explicação mais próxima da realidade. Ele dirá o motivo por que o dedo
gelado parece morto: porque o sangue não pode circular por seus canais,
porque o rosado éter vital deixou de fluir pelos filamentos nervosos; e
devemos lembrar que embora a matéria etérica seja invisível à visão comum,
ela é física, e portanto, sujeita à ação do frio ou do calor.
No segundo caso, ele nos dirá que quando o hipnotizador realiza os passes
[mesméricos - N.E.] para tornar o braço insensível, o que ele faz realmente é
transferir seu próprio éter nervoso2 (i.é, seu magnetismo, como é chamado)
ao braço, substituindo por um tempo o do hipnotizado. O braço está morno e
vivo porque ainda existe nele o éter vital, mas como já não é o seu próprio
éter vital, não envia informação a seu cérebro, e por isso o cérebro não
comanda o braço.
Parece então evidente que este éter especializado é necessário para a
devida transmissão de impressões através dos filamentos nervosos, embora
não seja absolutamente seu próprio éter vital que realiza o trabalho no
momento.
Ora, assim como qualquer alteração na circulação do sangue afeta a
receptividade da matéria mais densa do cérebro, modificando a confiabilidade
das impressões recebidas, da mesma forma as alterações de volume ou de
velocidade dessas correntes de vida exercem influência na porção etérica do
cérebro.
Por exemplo, quando por qualquer motivo a quantidade de éter nervoso
especializado pelo baço cai abaixo da média, imediatamente surge a fraqueza
e o cansaço físico, e se nestas circunstâncias aumenta a velocidade da
circulação, o homem torna-se supersensível, muito irritado, nervoso e quase
histérico, e nesta condição ele é mais sensível a impressões físicas do que
normalmente. Muitas vezes também acontece de um doente ter visões,
enxergando aparições imperceptíveis a outros com boa saúde. Por outro lado,
se o volume e a velocidade do éter vital são reduzidos ao mesmo tempo, o
homem sente forte cansaço, fica menos sensível às influências externas e tem
uma sensação geral de extrema debilidade para prestar atenção ao que lhe
acontece.
Devemos lembrar também que a matéria etérica e a matéria mais densa,
geralmente aceitas como pertencentes ao cérebro, na realidade são duas
partes do mesmo organismo e nenhuma delas pode ser afetada sem produzir
instantaneamente alguma reação na outra. Em consequência, não pode haver
certeza de que as impressões sejam transmitidas corretamente através deste
mecanismo, a menos que ambas as porções estejam funcionando
normalmente; qualquer funcionamento irregular numa destas partes
prontamente entorpece ou perturba a receptividade do mecanismo,
embaçando ou distorcendo as imagens que lhe são apresentadas. Além disso,
como explicaremos, somos mais sujeitos a tais aberrações durante o sono do
que no estado de vigília.
3 – Astral

Outro mecanismo que devemos considerar é o corpo astral, muitas vezes


chamado de corpo de desejos. Como indica seu nome, este veículo é
composto exclusivamente de matéria astral, e de fato é a expressão do
homem no plano astral, assim como seu corpo físico é sua expressão no nível
inferior do plano físico.
Na verdade, o estudante poupará muitos problemas se aprender a ver estes
diferentes veículos simplesmente como verdadeira manifestação do Ego em
seus respectivos planos – por exemplo, se ele compreende que o corpo causal
(chamado também de ovo áurico) é o verdadeiro veículo do Ego
reencarnante, e é ali que ele habita enquanto permanece nesse plano superior,
que é seu verdadeiro lar nesses níveis mais elevados do mundo mental; mas
quando desce aos níveis inferiores, para neles poder funcionar, deve revestir-
se dessas matérias, e a matéria que atrai para si lhe fornece então o corpo
mental. Da mesma forma, ao descer ao plano astral, forma dessa matéria seu
corpo astral ou de desejo, embora retendo todos os outros corpos; e ao descer
ao plano mais baixo de todos, forma o corpo físico no centro do ovo áurico,
que então contém o homem completo.
Este veículo astral é ainda mais sensível às impressões externas do que os
corpos denso e etérico, pois ele é a própria sede de todos os desejos e
emoções – o elo de ligação através do qual só o Ego pode colher as
experiências da vida física. O corpo astral é peculiarmente suscetível a
influências das correntes de pensamento, e quando a mente não o está
controlando, está sempre recebendo estes estímulos de fora, e prontamente os
responde.
Assim como os outros, este mecanismo é mais facilmente influenciado
durante o sono do corpo físico. Isto é comprovado por muitas observações,
um exemplo é o caso recente relatado ao autor, em que um ex-alcoólatra
descreveu suas dificuldades para abandonar a bebida. Disse que depois de um
longo período de abstinência total, conseguiu controlar completamente o
desejo físico pelo álcool, e no estado de vigília sentia absoluta repulsa por
ele. Verificou contudo, que frequentemente sonhava estar bebendo, e nesse
estado sentia o horrível prazer nesta degradação.
Aparentemente durante o dia este desejo era mantido sob o controle da
vontade, e as formas-pensamento e os elementos passageiros não lhe
causavam impressões; mas no sono, quando o corpo astral estava livre, fugia
do controle do Ego e sua extrema suscetibilidade logo respondia a estas
influências nocivas, e ele imaginava-se experimentando mais uma vez os
deleites mórbidos desse perigoso vício.

Notas:

1 Referência ao Ego Superior ou Eu Superior, Tríade Superior ou alma imortal individual que reencarna e evolui,
conquista que caracteriza o estágio evolutivo humano, distinguindo-o dos animais, cuja a alma é grupal (vide
LEADBEATER, C.W. A Gnose Cristã. Ed. Teosófica). Não confundir com o ego da psicologia moderna, que, em
contraposição, se refere à personalidade mortal, quaternário inferior ou corpo, conforme o denominava São Paulo, que
ainda o subdividia em corpo natural ( abrangendo o corpo físico e o corpo etérico) e o corpo psíquico (às vezes,
também chamado confusamente de espiritual, mas que verdadeiramente abrange o corpo astral ou emocional, e o corpo
mental - I Coríntios 15:44). Também não confundir com o espírito ou mônada, a centelha divina que é eterna e perfeita,
porque está fora da dimensão evolutiva do tempo. Esta nota é válida para todas as passagens no livro onde está
mencionada a palavra "Ego". (N.E.)
2 O autor refere-se ao que os orientais chamam de prāna ou energia vital, e que os hipnotizadores, no século 19,
chamavam também de "magnetismo animal". (N.E.)
Capítulo 3

O EGO

Todas as partes deste mecanismo são na realidade meros instrumentos do


Ego, embora o controle delas pelo Ego ainda seja muito imperfeito. Devemos
lembrar sempre que o Ego é uma entidade em desenvolvimento, e que na
maioria de nós ele é apenas um germe do que um dia será.
Diz uma estância no Livro de Dzyan: ‘Aqueles que receberam apenas uma
centelha são destituídos de entendimento: a centelha brilhava debilmente; e a
Sra. Blavatsky explica: Aqueles que recebem apenas um centelha constituem
a massa humana que deve adquirir sua intelectualidade durante a presente
evolução manvantárica’3 (A Doutrina Secreta, Vol. V). Na maioria a
centelha está ardendo ainda suavemente, e decorrerá muito tempo para que
seu lento crescimento alcance o estágio de uma resplandecente chama fixa.
Sem dúvida há algumas passagens na literatura teosófica que parecem
sugerir que o nosso Ego superior não precisa evoluir, já sendo perfeito e
divino em seu plano; mas sempre que estas expressões são usadas, qualquer
que seja a terminologia empregada, deve ser aplicada somente ao Ātma, o
verdadeiro deus dentro de nós, que certamente está muito além de necessitar
qualquer tipo de evolução da qual nada sabemos.
Sem dúvida, o Ego reencarnante evolui, e o processo desta evolução pode
ser visto claramente por aqueles que desenvolveram a visão clarividente, na
medida necessária à percepção do que existe nos níveis superiores do plano
mental. Como já mencionamos, é da matéria desse plano (se é que podemos
chamá-la de matéria) que é composto o corpo causal relativamente
permanente que o Ego leva consigo de nascimento em nascimento até o
estágio final da evolução humana. E, embora todo ser individualizado deva
ter este corpo causal – já que ele é necessário para a individualização – sua
aparência não é idêntica em todos os casos. No homem comum não
desenvolvido, seus contornos são imprecisos e mal distinguidos; até para
aqueles dotados da visão reveladora dos segredos desse plano, porque é
apenas uma película incolor – suficiente somente para manter a coesão da
individualidade reencarnante.4/5
Logo porém que o homem começa a desenvolver a espiritualidade e um
intelecto superior, ocorre uma mudança. O indivíduo real começa a ter uma
característica própria além das que, pelas circunstâncias ambientais, foram
fixadas em cada uma de suas personalidades; estas características se mostram
em tamanho, cor, luminosidade e definição no corpo causal, assim como a da
personalidade se mostra no corpo mental, exceto que no veículo superior é
naturalmente mais sutil e mais bela. (veja ibid., lâmina XXI)
Sob outro aspecto também difere dos corpos inferiores, porque em
nenhuma circunstância comum qualquer tipo de mal pode se manifestar
através dele. O pior dos homens mostrará nesse plano superior somente uma
entidade não desenvolvida; seus vícios, embora continuem vida após vida,
não podem macular este invólucro superior, podem apenas tornar mais difícil
o aparecimento das virtudes opostas.
Por outro lado, a perseverança no caminho reto logo se mostra no corpo
causal, e no caso de um discípulo que progrediu na Senda da Santidade, tem
um aspecto maravilhoso e encantador que transcende toda concepção terrena
(veja ibid., lâmina XXVI); e no de um Adepto, é uma magnífica esfera de
viva luz, cuja radiante beleza não pode ser descrita com palavras. Quem já
contemplou espetáculo tão sublime, também pode ver ao redor, indivíduos
em todos os estágios de evolução, entre eles os de película incolor da pessoa
comum, não tendo portanto qualquer dúvida quanto à evolução do Ego
reencarnante.
O poder que tem o Ego sobre seus vários instrumentos e, portanto, a
influência sobre eles, é naturalmente pequena em seus primeiros estágios.
Nem sua mente nem suas paixões estão completamente sob seu controle; na
verdade, o homem comum quase não se esforça para controlá-las, e se
permite ir daqui para ali como querem seus desejos e pensamentos inferiores.
Consequentemente, no sono as diferentes partes deste mecanismo estão aptas
para agir quase inteiramente por conta própria, sem depender dele, e o estágio
de seu progresso espiritual é um dos fatores que devemos levar em conta ao
considerar a questão dos sonhos.
Também é importante compreender o papel do Ego na formação de
nossos conceitos sobre objetos externos. Devemos lembrar que as vibrações
dos filamentos nervosos levam ao cérebro apenas impressões, e que o Ego,
agindo através da mente, as classifica, as combina e as rearranja.
Quando, por exemplo, olho pela janela e vejo uma casa e uma árvore,
imediatamente as reconheço pelo que são, embora a informação que me foi
transmitida pelos olhos seja por si só insuficiente para esta identificação. O
que acontece realmente é que certos raios de luz – isto é, correntes de éter
vibrando em determinada frequência – são refletidos destes objetos e batem
na retina de meu olho, e os sensíveis filamentos nervosos transmitem estas
vibrações ao cérebro.
Mas o que eles nos dizem? Todas as informações que eles realmente nos
transmitem é que em certa direção existem vários blocos de cores, de
contornos mais ou menos definidos. É a mente que, por sua experiência
passada decide que determinado objeto branco é uma casa, e o verde é uma
árvore, e que provavelmente ambos têm outra grandeza e estejam afastados
de mim.
Uma pessoa cega de nascença, após uma cirurgia, consegue ver e por
algum tempo não sabe o que são os objetos que vê, nem pode julgar a que
distância estão. O mesmo acontece com um recém-nascido que procura pegar
coisas fora de seu alcance (por exemplo, a lua), mas à medida que cresce,
aprende inconscientemente, pela experiência repetida, a julgar
instintivamente a distância e o tamanho da forma que vê. Até pessoas adultas
podem facilmente se enganar quanto à distância e dimensão de qualquer
objeto que não lhes seja familiar, especialmente se os vê sob luz difusa.
Compreende-se, portanto, que a mera visão não é suficiente para uma
percepção acurada, mas que o discernimento do Ego, agindo através da
mente, é que identifica a coisa vista; além disso, esse discernimento não é um
instinto próprio da mente, perfeito desde o começo, mas sim o resultado da
inconsciente comparação de muitas experiências – pontos que devem ser
objeto de cuidadosa atenção ao chegarmos ao próximo capítulo.

Notas:

3 Do sânscrito Manvantara: Um período de manifestação do Universo, oposto ao Pralaya, repouso ou dissolução do


Universo. Glossário Teosófico. Ed. Ground. São Paulo, 1995. (N.E.)
4 O Espírito Universal, a Mônada Divina, o Sétimo Princípio, assim chamado na Constituição Setenária do homem. A
Alma suprema. Glossário Teosófico, Ed. Ground. São Paulo, 1995. (N.E.)
5 Veja: O Homem Visível e Invisível, lâmina V e VI. Editora Pensamento. São Paulo, (N.E.)
Capítulo 4

A CONDIÇÃO DO SONO

A observação clarividente registra muitos testemunhos do fato de que


quando uma pessoa adormece, os princípios superiores em seu veículo astral
quase invariavelmente se ausentam do corpo físico e flutuam perto dele. Na
verdade, é este afastamento que geralmente chamamos de ‘dormir’. Contudo,
ao examinar o fenômeno dos sonhos, temos que considerar esta situação para
ver como ela afeta o Ego e seus vários mecanismos.
No caso que vamos examinar, presumimos que nosso sujeito esteja quieto
na cama, em sono profundo, o corpo físico (inclusive sua porção mais sutil, o
duplo etérico), – enquanto o Ego, no seu corpo astral, flutua acima com a
mesma tranquilidade. Nestas circunstâncias, qual será a condição e a
consciência destes diversos princípios?
1 – O Cérebro Físico

Assim, quando o Ego por algum tempo deixa de controlar o cérebro, este
não fica totalmente inconsciente. Por várias experiências, torna-se evidente
que o corpo físico tem uma vaga consciência própria, inteiramente distinta da
consciência do Ego e também do mero agregado da consciência de suas
células.
O autor observou muitas vezes o efeito desta consciência ao presenciar a
extração de um dente numa anestesia com gás. O corpo articulou um grito
confuso, e as mãos se ergueram num movimento instintivo, indicando
claramente que até certo ponto sentia a operação; mas, quando vinte minutos
depois, o Ego reassumiu o comando, o paciente declarou que não havia
sentido absolutamente nada! Naturalmente sei que estes movimentos são
normalmente atribuídos à ‘ação reflexa’, e que as pessoas costumam pensar
que é uma explicação verdadeira; a verdade, porém, é que não passa de uma
expressão que não explica nada.
Essa consciência ainda opera no cérebro físico embora o Ego flutue sobre
ela, mas seu alcance é naturalmente muito menor do que a do próprio
homem, e consequentemente todas essas causas antes mencionadas, que
afetam a ação do cérebro, agora podem influenciá-lo em maior escala. A mais
ligeira alteração no suprimento ou na circulação do sangue produz agora
graves transtornos, e é por isso que a indigestão, que altera o fluxo sanguíneo,
frequentemente dá origem a sonhos agitados e pesadelos.
E quando inalterada, esta estranha e embaçada consciência tem muitas
peculiaridades. Parece ter ação automática e os resultados são quase sempre
incoerentes, sem sentido e muito confusos. Parece incapaz de apreender uma
ideia, exceto na forma de uma cena em que ela mesma seja o ator, e assim
todos os estímulos, quer de dentro ou de fora, são imediatamente
transformados em imagens percebidas. É incapaz de assimilar ideias abstratas
ou reter lembranças dessa ordem, que imediatamente se tornam percepções
imaginárias. Por exemplo, se a ideia de glória puder ser sugerida a essa
consciência, não tomará forma senão como a visão de algum ser glorioso
aparecendo diante do sonhador; se for um pensamento de ódio, será visto
apenas como uma cena na qual algum ator imaginário demonstra violento
rancor com o adormecido.
Além disso, toda direção local do pensamento torna-se para ele um
absoluto transporte espacial. Se durante as horas de vigília pensamos na
China ou no Japão, é como se imediatamente nosso pensamento estivesse
nesses países; no entanto, sabemos perfeitamente que nosso corpo físico não
saiu de onde estava um momento antes. No estado de consciência que
estamos considerando, não existe Ego para discernir e comparar as
impressões mais grosseiras, e consequentemente qualquer pensamento
passageiro, sugerindo a China ou o Japão, pode representar apenas um
transporte instantâneo e efetivo para aqueles países, e o sonhador ali estaria,
de repente, cercado por todas as circunstâncias adequadas que pudesse se
lembrar.
Também se notou que embora estas surpreendentes transições sejam
bastante frequentes nos sonhos, quem dorme nunca parece sentir qualquer
surpresa com o que ocorre. Este fenômeno é facilmente explicado quando
examinado à luz das observações presentes, porque na restrita consciência do
cérebro físico não existe algo capaz de sentir surpresa – ele simplesmente
percebe as cenas como aparecem à sua frente, não sendo capaz de julgar quer
sua sequência ou a falta dela.
Outra fonte de extraordinária confusão visível nesta meia-consciência é a
maneira como a lei de associação de ideias aí opera. Todos estão
acostumados com a maravilhosa ação familiar instantânea desta lei na vida de
vigília; sabemos como uma palavra casual – um acorde musical – ou até
mesmo o perfume de uma flor – são capazes de nos trazer à memória cenas
há muito esquecidas.
Ora, no cérebro adormecido esta lei é tão ativa como sempre, mas atua
sob curiosas limitações; todas as associações de ideias, concretas ou
abstratas, são apenas uma combinação de imagens e esta associação é um
mero sincronismo de eventos que surgem em sucessão na mente, sendo esses
completamente desconexos; assim, facilmente concluímos que é comum a
ocorrência de confusão nestas diversas imagens praticamente infinitas, que
podem ser extraídas do imenso repositório da memória e aparecem como
cenas. É natural que em circunstâncias semelhantes esta sucessão de imagens
raramente seja recuperada pela memória, já que elas não têm nenhuma
ordenação para auxiliar sua recuperação – assim como no estado de vigília
podemos lembrar uma frase ou poesia mesmo se as escutamos apenas uma
vez, no sonho, sem algum sistema mnemônico é quase impossível lembrar
com detalhes um simples aglomerado de palavras sem sentido.
Outra peculiaridade dessa estranha consciência do cérebro, é que embora
singularmente sensível à mais leve influência externa, como sons ou toques,
ainda os aumenta e distorce incrivelmente. Todos os que descrevem os
sonhos dão estes exemplos, e na verdade alguns provavelmente sejam
conhecidos por todos que dedicam atenção ao assunto.
Dentre as histórias mais comuns, está a de um homem que tinha um sonho
angustiante de estar sendo enforcado, mas era apenas seu colarinho que
estava muito apertado; outro aumentava o ferimento que recebera num duelo;
outro transformou um pequeno beliscão na mordida de um animal feroz.
Maury conta que parte da cabeceira de sua cama se soltou e bateu em seu
pescoço, e este contato lhe provocou um sonho terrível sobre a Revolução
Francesa, em que ele morria na guilhotina.
Outro autor nos conta que frequentemente acordava do sono com uma
lembrança confusa de sonhos muito barulhentos, vozes altas e sons de
trovões, e que por muito tempo foi incapaz de descobrir sua origem; mas por
fim conseguiu segui-los até um murmúrio no ouvido (talvez pela circulação
do sangue) quando deitava a cabeça no travesseiro, semelhante mas muito
mais alto do que o murmúrio de uma concha colocada sobre o ouvido.
Nesta altura já será evidente que, embora este seja apenas um dos fatores
que devemos levar em conta, é no próprio cérebro físico que são produzidas
as confusões e os exageros de muitos fenômenos dos sonhos.
2 – O Cérebro Etérico

É óbvio que esta parte do organismo, tão sensível a toda influência


durante nossa vida de vigília, deve ser ainda mais suscetível durante o sono.
Quando, nestas circunstâncias, é examinado por um clarividente, se veem
correntes de pensamento constantemente passando através dele – pelo menos
não seus próprios pensamentos, porque não pode pensar – mas os
pensamentos casuais de outros que sempre flutuam ao nosso redor.
Os estudantes de ocultismo estão cientes de que na verdade ‘pensamentos
são coisas’, porque cada pensamento é gravado na plástica essência elemental
e gera uma entidade com vida temporária, que dura mais ou menos, conforme
a energia do impulso do pensamento que a gerou. Vivemos, portanto, no
meio de um oceano de pensamentos alheios e quer desperto ou dormindo,
estes estão sempre presentes na parte etérica de nosso cérebro.
Assim, enquanto estamos pensando e mantendo ativamente nosso cérebro
ocupado, ele se torna praticamente impermeável à incessante intromissão de
pensamentos de fora; mas no momento em que o deixamos ocioso, a corrente
caótica começa a penetrar nele. Muitos pensamentos que passam por ele não
são notados, mas quando algum deles desperta certas vibrações conhecidas da
parte etérica do cérebro, logo o cérebro as prende, as intensifica e se apropria
delas; este pensamento, por sua vez sugere outro, e assim começa toda uma
corrente de ideias até que eventualmente também ele se dissipe. Aí então a
corrente confusa começa a fluir novamente através do cérebro.
Se a maioria das pessoas prestar atenção ao que habitualmente chamam de
seus pensamentos, verá que eles consistem principalmente de uma corrente
ocasional de pensamentos – e na verdade eles não são seus pensamentos, mas
simplesmente fragmentos de pensamentos de outras pessoas. Isto porque o
homem comum parece não ter qualquer controle do que ocorre em sua mente;
e não sabe exatamente no que está pensando em determinado momento, ou
porque lhe vem tal pensamento; em vez de orientar sua mente num rumo
certo, permite que ela vagueie à vontade, sem propósito, de maneira que
qualquer semente adventícia trazida pelo vento, aí germinará e dará frutos.
O resultado é que, quando o Ego deseja realmente pensar ordenadamente
em algum assunto, praticamente não o consegue, pois todo tipo de
pensamentos errantes lhe chegam de todo lado, e não estando habituado a
controlar sua mente, não consegue impedir este caudal. Não sabe o que é nem
como concentrar o pensamento, e é esta falta de concentração, esta fraqueza
de mente e de vontade que tornam os primeiros passos do desenvolvimento
oculto tão difícil para o homem comum. Além disso, já que no presente
estado da evolução do mundo circulam ao seu redor mais pensamentos maus
do que bons, esta fraqueza o deixa vulnerável a todo tipo de tentações que
seriam evitadas com algum cuidado e atenção.
No sono, então, a parte etérica de seu cérebro está ainda mais do que o
habitual à mercê destas correntes de pensamento, já que o Ego, na ocasião,
não tem tanta ligação com ela.
Um fato curioso mostrado em experiências recentes é que, se por qualquer
circunstância essas correntes são afastadas da parte etérica do cérebro, este
não fica absolutamente passivo, mas começa lenta e sonhadoramente a evocar
cenas de seu estoque de memórias passadas. Mais adiante daremos exemplos
ao descrever algumas experiências.
3 – O Cérebro Astral

Conforme mencionado antes, é neste veículo que o Ego funciona durante


o sono, e geralmente é visto (por quem tem a visão interna aberta) pairando
sobre o corpo físico adormecido. Sua aparência, contudo, difere bastante
conforme o grau de desenvolvimento alcançado pelo Ego. No caso de um ser
humano muito atrasado, não é mais do que uma nuvem difusa e imperfeita de
forma ovoide, de contornos muito irregulares e mal definidos, ao passo que a
figura central (a contraparte mais densa do corpo físico), rodeada pela nuvem
também é difusa, embora geralmente reconhecível.
O corpo astral é receptivo apenas às mais grosseiras e violentas vibrações
de desejo, e só pode se afastar alguns metros do corpo físico; mas à medida
que prossegue a evolução, a nuvem ovoide vai tendo um contorno mais
definido, e a figura interna assume o aspecto de uma imagem quase perfeita
do corpo físico. Sua receptividade aumenta simultaneamente, até que
responda instantaneamente a todas as vibrações de seu plano, quer às mais
sutis ou às mais abjetas, embora uma pessoa altamente evoluída já não tenha
em seu corpo astral matéria grosseira para responder a essas vibrações.
Seu poder de locomoção também é muito maior e pode viajar sem
dificuldade a distâncias consideráveis de seu envoltório físico, e regressar
com impressões mais ou menos exatas dos lugares que visitou e das pessoas
que encontrou. Em cada caso este corpo astral é, como sempre, intensamente
impressionável por qualquer pensamento ou sugestão de desejo, embora em
algumas pessoas os desejos respondam mais prontamente a vibrações mais
elevadas.
4 – O Ego no Sono

Embora a condição do corpo astral seja muito variável durante o sono,


conforme prossegue a evolução, a condição do Ego que nele habita varia
ainda mais. Enquanto o corpo astral numa forma de nuvem flutua sobre o
corpo físico, o Ego permanece quase adormecido como o corpo físico; não
tem visões, é surdo às vozes de seu próprio mundo superior, e até se alguma
ideia pertinente a esse mundo por acaso o alcançasse, por não ter controle
sobre seu mecanismo, não pode imprimi-la no cérebro físico para recordar-se
dela ao despertar. Se um homem neste estado primitivo captasse algo do que
lhe acontece durante o sono, quase invariavelmente seria o resultado de
impressões puramente físicas recebidas pelo cérebro, quer de dentro ou de
fora – não lembrando, portanto, qualquer experiência do Ego real.
Quem dorme pode ser observado em todos os estágios, desde o
esquecimento total das coisas até o da plena e perfeita consciência no plano
astral, embora esta seja natural mas bastante rara. Até quem está
suficientemente desperto para ter importantes experiências na vida superior,
pode ser (e muitas vezes, é) incapaz de dominar seu cérebro para refrear as
correntes de pensamentos irracionais, substituindo-as pelo que deseja
recordar; e assim, quando seu corpo físico desperta, ele não se lembra de
nada ou tem apenas lembranças confusas. E é uma pena que assim seja,
porque poderia descobrir muita coisa que lhe interessa e é importante para
ele.
Não só pode visitar lugares distantes de incalculável beleza, mas pode
ainda trocar ideias com amigos, vivos ou mortos, que estejam despertos no
plano astral. Pode ter a sorte de encontrar quem conhece muito mais do que
ele, e pode receber seus conselhos e instruções; por outro lado, pode ter o
privilégio de auxiliar e confortar quem souber menos do que ele. Pode ter
contato com entidades não humanas de vários tipos – espíritos da natureza,
elementais artificiais ou até, mais raramente, com Devas; e estará assim
sujeito a todo tipo de influências, benéficas ou maléficas, encorajadoras ou
apavorantes.
O Ego e sua transcendental medida do tempo

Mas quer guarde ou não lembrança de algo quando fisicamente acordado,


o Ego que está total ou parcialmente consciente de seu ambiente no plano
astral começa a tomar posse de sua herança de poderes que transcendem
muito aos que ele possui no momento; porque sua consciência, liberada do
corpo físico, tem notáveis possibilidades. Sua medida de tempo e espaço, de
nosso ponto de vista é totalmente diferente da que é normal em nossa vida de
vigília, é como se nem tempo nem espaço existissem para ele.
Não desejo discutir aqui este assunto, por mais interessante que possa ser,
isto é, se o tempo pode realmente existir, ou se é apenas uma limitação da
consciência inferior, e tudo que chamamos de tempo – passado, presente e
futuro – ‘seja apenas um eterno Agora’. Desejo somente mostrar que quando
o Ego está liberto do empecilho físico, seja no sono, no transe ou na morte,
parece ter uma medida transcendental de tempo que nada tem a ver com a
nossa medida fisiológica. Contam-se centenas de histórias deste fato,
daremos apenas dois exemplos – um muito antigo (relatado por Addison em
O Espectador), e um acontecimento ocorrido há pouco tempo, e que não foi
noticiado pela imprensa.
Exemplos Ilustrativos

Parece que há no Corão uma maravilhosa narrativa de uma visita que o


Profeta Maomé fez ao céu. Ali viu muitas regiões diferentes sobre as quais
ouviu diversas histórias, e também teve longas conferências com muitos
anjos; entretanto, ao retornar ao corpo físico, notou que sua cama ainda
estava morna, e concluiu que haviam passado apenas alguns segundos – pois
a água de uma jarra que acidentalmente entornara ao iniciar a expedição,
ainda não acabara de correr!
A história de Addison nos conta que um sultão do Egito disse ser
impossível acreditar naquilo que ouvira, e continuou a dizer a seu instrutor
religioso que a história era falsa. O instrutor, que era um notável erudito em
leis, dotado de poderes miraculosos, quis no mesmo instante provar ao
incrédulo monarca que a história não era impossível. Trouxe uma grande
bacia cheia d´água e pediu que o sultão mergulhasse nela sua cabeça e a
retirasse o mais depressa possível.
O rei concordou, mergulhou a cabeça na bacia e, para sua surpresa,
encontrou-se no mesmo momento num lugar completamente desconhecido –
numa praia solitária, no sopé de uma montanha. Logo que se recobrou da
surpresa, uma ideia lhe veio à mente, provavelmente a coisa mais natural para
um monarca oriental – pensou ter sido enfeitiçado; ficou furioso e começou a
execrar o erudito pela abominável traição. O tempo passava, começou a sentir
fome e teve que sair em busca de alimento naquela estranha região.
Após vagar por algum tempo, encontrou alguns homens cortando árvores
e lhes pediu ajuda. Eles lhe deram trabalho e depois o levaram à cidade em
que moravam. Aí viveu e trabalhou alguns anos economizando dinheiro, e
por fim casou-se com uma mulher rica. Teve um feliz casamento de muitos
anos e criou quatorze filhos. Após a morte da esposa, teve muitas
adversidades e por fim já velho ficou na miséria e se viu obrigado a retornar
ao antigo ofício de lenhador.
Um dia, andando na praia, tirou as roupas e mergulhou no mar; quando
levantou a cabeça e limpou a água dos olhos, ficou assombrado por estar em
pé no meio de seus antigos cortesãos, com o antigo instrutor a seu lado e uma
bacia de água a sua frente. Não é de estranhar que só depois de algum tempo
lhe fosse possível acreditar que todos aqueles anos de incidentes e aventuras
não passassem de sonho de um momento, provocado pela sugestão hipnótica
do instrutor, e que ele realmente só mergulhara a cabeça por um instante na
bacia com água e depois a ergueu imediatamente.
Esta é uma bela história e ilustra bem o que dissemos antes, mas não
temos qualquer prova de que seja verdadeira. Entretanto é bem diferente do
que aconteceu outro dia a um conhecido homem de ciência. Teve que extrair
dois dentes, e para isso lhe aplicaram anestesia. Interessado em problemas
desse tipo, decidiu anotar com cuidado tudo que sentisse na operação, mas ao
inalar o gás, ficou entorpecido, esqueceu sua intenção e mergulhou num
profundo sono.
Na manhã seguinte acordou, como supôs, e continuou com sua rotina
habitual com experiências científicas e palestras em vários locais, mas tudo
isso com um exaltado sentimento de alegria – cada palestra, um notável
triunfo, e cada experiência produzindo novas e magníficas descobertas. Isso
continuou por um longo período – embora não pudesse precisar o tempo
exato; até que quando fazia uma palestra na Real Sociedade, ficou aborrecido
com o comportamento insólito de um dos presentes que lhe disse: ‘Agora
tudo terminou’, e quando se voltou para ver o que era, ouviu alguém dizer:
‘Os dois estão fora’. Foi então que notou que ainda estava sentado na cadeira
do dentista e que vivera aquele intenso período em apenas quarenta
segundos!
Pode-se dizer que nenhum destes casos foi exatamente um sonho comum.
A mesma coisa ocorre constantemente nos sonhos habituais, e há inumeráveis
testemunhos para comprová-los.
Steffens, um dos escritores alemães que se ocuparam deste assunto, relata
que em criança dormindo com seu irmão, sonhou que estava numa rua
deserta e foi perseguido por um terrível animal selvagem. Correu apavorado
sem poder gritar, até que encontrou uma escada na qual subiu, mas exausto
pela corrida e pelo terror foi apanhado pelo animal que lhe mordeu
fortemente a coxa. Acordou assustado, e viu que seu irmão apenas lhe havia
beliscado a coxa!
Richers, outro escritor alemão, conta a história de um homem que acordou
com o barulho de um tiro – sendo este o desfecho de um longo sonho em que
ele era um soldado que desertara, e vencido pelo imenso cansaço fora
capturado, julgado, condenado e finalmente fuzilado – todo este drama
aconteceu até o momento em que foi despertado pelo som do tiro! Temos
também a história de um homem que adormeceu numa poltrona enquanto
fumava um charuto, e após sonhar com incidentes numa longa existência, ao
acordar viu que o charuto ainda estava aceso.
Estes casos podem se multiplicar em relatos infindáveis.
O Poder de Dramatização

Outra notável peculiaridade do Ego, além de sua transcendental medida


de tempo, sugerida por algumas destas histórias, é sua capacidade, ou melhor,
seu hábito de dramatização instantânea. Observar-se que nos casos do tiro e
do beliscão que já foram relatados, foi o efeito físico que despertou o
adormecido, o clímax de um drama aparentemente longo no tempo, embora
obviamente, na realidade tenham sido provocados pelo próprio efeito físico.
Ora, a notícia, por assim dizer, deste efeito físico, quer do som ou do
beliscão, foi transmitida ao cérebro pelos filamentos nervosos, e esta
transmissão leva certo tempo – apenas uma fração de segundo, mas ainda
assim, uma quantidade definida, calculável e mensurável pelos instrumentos
extremamente delicados usados na moderna pesquisa científica. O Ego,
quando fora do corpo, é capaz de perceber imediatamente, sem usar os
nervos, e consequentemente sabe o que acontece, mesmo nessa fração de
segundos, antes que a informação chegue a seu cérebro físico.
Nesse imperceptível espaço de tempo, parece que ele compõe uma
espécie de drama ou série de cenas que culminam e finalizam no evento que
desperta o corpo físico, e após despertar fica limitado pelos órgãos desse
corpo, torna-se incapaz de distinguir na memória entre o subjetivo e o
objetivo e assim imagina que realmente participou no drama durante seu
sonho.
Este estado de coisas, do ponto de vista espiritual parece ser peculiar ao
Ego que ainda está relativamente subdesenvolvido; à medida que ocorre a
evolução, o homem real lentamente passa a compreender sua posição e suas
responsabilidades e transcende os descuidados jogos da infância. Assemelha-
se ao homem primitivo que vê todo fenômeno natural sob forma de mito: o
Ego não evoluído6 dramatiza todo evento natural sob forma de mito; mas o
homem que atingiu a continuidade da consciência, se acha de tal modo
absorvido em seu trabalho nos planos superiores que não tem energia para
outras coisas e por isso deixa de sonhar.
A Faculdade de Previsão

Outro resultado do método supranormal do Ego de medir o tempo é que,


de certa maneira, pode fazer previsões. O presente, o passado e o futuro lhe
são desvendados, desde que os saiba ler; e não há dúvida de que às vezes
antevê acontecimentos importantes para sua personalidade inferior e esforça-
se para gravá-los com maior ou menor êxito.
Quando levamos em conta as tremendas dificuldades no caminho de um
homem comum – o fato de que provavelmente ele ainda não está nem
semidesperto, que dificilmente tem controle sobre seus vários veículos, que
não pode evitar que as mensagens sejam deturpadas ou aumentadas pelos
desejos, pelas correntes causais de pensamento na parte etérica do cérebro, ou
por algum pequeno problema físico de seu corpo mais denso – não será
estranho que tão raramente alcance sucesso em suas tentativas. Uma ou outra
vez a previsão completa e perfeita de um acontecimento é trazida com nitidez
dos domínios do sono; mas, na maioria das vezes a cena chega desfigurada e
irreconhecível, e em outras, tudo não passa de sensação imprecisa de uma
desgraça iminente, e ainda com mais frequência, nada penetra no cérebro.
Argumenta-se que, se às vezes a previsão se cumpre, deve ser por mera
coincidência, pois se os acontecimentos pudessem realmente ser previstos,
deveriam ser preordenados, e neste caso o homem não teria livre-arbítrio.
Sem dúvida o homem tem livre-arbítrio, e como dissemos antes, a
previsão só é possível até certo ponto. Nos assuntos que dizem respeito ao
homem comum, provavelmente essa possibilidade é maior, porque ele não
desenvolveu a vontade própria e, consequentemente, é um ser movido pelas
circunstâncias; seu karma o coloca em circunstâncias especiais cuja ação
sobre ele é o fator mais importante em sua vida, de tal maneira que seu curso
é previsível com certeza quase matemática.
Quando consideramos a quantidade de acontecimentos sobre os quais a
ação do homem tem pouca importância no plano onde é visível o resultado de
todas as causas que estão em ação, dificilmente poderemos observar que uma
grande parte do futuro possa ser prevista com considerável precisão e até
mesmo em detalhes. Que isso é possível já foi provado muitas vezes, não
apenas por sonhos proféticos, mas pela segunda-visão de pessoas do norte da
Escócia e por previsões de clarividentes; e é nessa projeção dos efeitos a
partir das causas já existentes que se baseia todo o esquema da astrologia.
Mas, quando nos referimos a um homem evoluído – um homem dotado de
conhecimento e vontade – a profecia falha, porque ele já não é a criatura das
circunstâncias, senão o senhor de quase todas elas. É certo que os principais
acontecimentos de sua vida foram dispostos por seu karma passado; mas a
maneira como ele é influenciado por eles, o método com que lidará com eles,
e talvez seu controle sobre eles – estes são só seus, e não podem ser previstos
a não ser como probabilidade. Por sua vez estas ações se transformam em
causas, gerando assim cadeias de efeitos que fogem do ordenamento original
e não podem resultar em previsões exatas.
Podemos usar uma simples experiência mecânica como analogia: se
empregarmos uma quantidade de força para impulsionar uma bola, não
poderemos anular ou diminuir esta força no momento em que a bola começa
a rolar, mas podemos neutralizar ou modificar sua ação aplicando uma nova
força numa outra direção. Uma força igual em direção oposta fará a bola
imobilizar-se; uma força menor reduzirá sua velocidade e qualquer força de
outro lado alterará tanto a velocidade quanto a sua direção.
Assim opera nosso destino. É obvio que em dado momento está em jogo
uma série de causas. Não havendo interferência, certos resultados serão
inevitáveis – resultados que nos planos superiores já estariam presentes e
portanto podem ser descritos com exatidão. Mas também é obvio que uma
pessoa de vontade forte poderá aplicar novas forças, modificando muito estes
resultados, e estas modificações não podem ser previstas por um clarividente
até que novas forças tenham entrado em ação.
Alguns Exemplos

Dois incidentes que vieram recentemente ao conhecimento do autor serão


excelentes ilustrações da possibilidade de previsão e sua modificação por
uma vontade firme. Um homem cuja mão muitas vezes fora usada em escrita
automática, um dia recebeu uma comunicação de alguém que ele conhecia
superficialmente, informando-lhe que estava muito indignada e aborrecida
porque não pudera proferir a palestra que lhe haviam solicitado, pois quando
chegou ao local não encontrou ninguém na hora marcada.
Encontrando essa senhora alguns dias mais tarde, referiu-se ao episódio
da carta, expressando-lhe sua simpatia por seu desapontamento, e ela, muito
surpresa, disse-lhe que o que ele lhe relatava era muito estranho, porque ela
ainda não dera a palestra, mas que o faria na próxima semana e esperava que
a carta não fosse uma profecia. Mas ao contrário, o que ficou provado é que
realmente fora uma profecia, pois ninguém estava no salão, a palestra não foi
proferida e a palestrante ficou muito aborrecida e aflita, exatamente como
fora previsto. Que tipo de entidade inspirou a comunicação, não se sabe, mas
é óbvio que estava num plano onde a previsão era possível; e realmente,
como se mencionou, deve ter sido o Ego da conferencista, ansioso por aliviar
seu desapontamento, que preveniu sua mente neste plano inferior.
Se o foi, perguntamos, por que não a influenciou diretamente? Pode ser
que ele não fosse capaz de fazê-lo, e a sensitividade de seu amigo deve ter
sido o único meio possível de alertá-la. Ainda que seja um método indireto,
os estudantes destes assuntos conhecem numerosos exemplos de
comunicações semelhantes em que é evidente que este é o único meio
disponível.
Em outra ocasião, este homem recebeu por processo igual, o que parecia
ser uma carta de outra amiga, relatando a triste e longa história de sua vida.
Ela dizia estar com muitos problemas e que todas estas dificuldades tinham
surgido de uma conversa (que deu em detalhes) com certa pessoa que a
persuadira, contra seus próprios sentimentos, a adotar determinada atitude.
Ela continuou contando que, um ano mais tarde, diversos acontecimentos
atribuídos a ela culminaram num crime horrível, arruinando para sempre sua
vida.
Como no caso anterior, quando o homem encontrou a suposta autora da
carta, referiu-se ao conteúdo da mesma, porém ela não sabia nada dessa
história, e embora ficasse muito impressionada com o fato, julgou não ter
qualquer significado. Depois de certo tempo, para sua surpresa, a conversa
referida na carta realmente aconteceu, e lhe pediam que realizasse a ação à
qual previam um fim desastroso. Ela certamente teria acedido, desconfiando
de seu julgamento, mas lembrando a profecia, resistiu com determinação,
embora causando surpresa e desagrado para com o amigo com quem falava.
Como a ação indicada na carta não foi efetuada, o tempo da catástrofe chegou
e passou sem qualquer incidente.
Assim podia ter ocorrido em qualquer que fosse o caso. Mesmo assim, se
lembrarmos com que exatidão a outra previsão aconteceu, temos de admitir
que o aviso dado pela carta, provavelmente evitou um crime. Se ocorreu
desta maneira, aqui temos um bom exemplo da forma como nosso futuro
pode ser modificado pelo exercício de uma vontade firme.
O Pensamento Simbólico

Outro ponto digno de atenção, com referência à condição do Ego quando


fora do corpo durante o sono, é que ele parece pensar através de símbolos –
isso é, o que em nosso plano seria uma ideia, que para expressar-se precisaria
de muitas palavras, para o Ego isso lhe é transmitido por uma simples
imagem simbólica. Ora, quando um pensamento como esse é impresso no
cérebro, para ser lembrado na consciência de vigília precisa ser traduzido.
Muitas vezes a mente executa esta função, mas em outras o símbolo não vem
acompanhado de sua chave – permanecendo, por assim dizer, sem tradução,
surgindo então a confusão.
No entanto muitas pessoas estão habituadas a tratar os símbolos desta
maneira, e tentam inventar uma interpretação para eles. Nestes casos, cada
pessoa tem seu próprio sistema de simbologia. A Sra. Crowe menciona em
seu livro Night Side of Nature (p.54) ‘uma senhora, sempre que estava na
iminência de sofrer um infortúnio sonhava com um grande peixe. Uma noite
sonhou que o peixe mordera dois dedos de seu filho. Imediatamente depois
um colega feriu os mesmos dedos do menino com uma pancada de
machadinha. Encontrei muitas pessoas que aprenderam, por experiência
própria, a considerar certo sonho como prognóstico de infausto
acontecimento’. Contudo há alguns pontos sobre os quais a maioria dos
sonhadores concorda – por exemplo, que sonhar com águas profundas
significa problemas, e que as pérolas são sinais de lágrimas.
5. Os Fatores dos Sonhos

Tendo examinado a condição do homem durante o sono, vemos que os


seguintes fatores são capazes de influir na produção dos sonhos:

1. O Ego pode estar em qualquer estado de consciência desde a


quase completa insensibilidade até o perfeito controle de suas
faculdades, e conforme se aproxima desta condição entra mais e
mais na posse de certos poderes que transcendem qualquer um dos
muitos que temos em nosso habitual estado de vigília.
2. O corpo astral, sempre agitado com turbulentas ondas de emoções
e desejos.
3. A parte etérica do cérebro, pela qual passa uma incessante
procissão de quadros sem conexão entre si.
4. O cérebro físico inferior, com sua semiconsciência infantil e seu
hábito de expressar todos os estímulos de forma pictórica.

Quando vamos dormir nosso Ego se recolhe mais para dentro de si e deixa
que seus vários corpos fiquem mais livres do que o habitual e sigam seus
próprios caminhos; mas devemos lembrar que a consciência separada destes
veículos, quando pode se mostrar, é de caráter muito rudimentar. Quando
acrescentamos que cada um destes fatores é infinitamente mais suscetível às
impressões de fora do que em outros momentos, veremos o motivo para que a
memória de vigília, que é um tipo de síntese de todas as diferentes atividades
que estão acontecendo, seja geralmente confusa.
Com estes pensamentos em nossas mentes, vejamos agora como devem
ser expostos os habituais tipos diferentes de sonhos.

Notas:

6 O Ego ou Eu Superior é sempre puro, porém pode ser subdesenvolvido em função do pequeno número de
reencarnações na condição humana que ele caracteriza (N.E.)
Capítulo 5

OS SONHOS
A Visão Verdadeira

A visão verdadeira, que não pode ser classificada como um sonho, é o


caso em que o Ego, ou vê por si mesmo algum fato num plano superior da
natureza, ou é impresso em si por uma entidade mais avançada; de qualquer
maneira ele está ciente de algum fato que é importante que ele saiba, ou
talvez tenha alguma gloriosa e elevada visão que o encoraja e fortalece.
Feliz é o homem para quem esta visão vem com nitidez suficiente para
abrir caminho através de todos os obstáculos e fixar-se com firmeza em sua
memória de vigília.
O Sonho Profético

Este também deve ser atribuído exclusivamente à ação do Ego, que prevê
por si mesmo, ou prepara sua consciência de vigília para um evento futuro
que deseja que ocorra. É possível certo grau de certeza e veracidade nesta
previsão, conforme o poder do Ego de assimilá-lo e depois imprimi-lo em seu
cérebro de vigília.
Às vezes o evento é bastante sério, como morte ou desastre, sendo este o
motivo do Ego tentar gravá-lo. Contudo, em outras ocasiões, o fato previsto
aparentemente não é importante, e é difícil para nós compreendermos por que
o Ego deve se preocupar com isso. Naturalmente, sempre é possível que o
caso lembrado possa ser apenas um pormenor mínimo de uma visão maior
que não tenha ainda chegado ao cérebro físico.
Muitas vezes a profecia evidentemente é uma advertência, e não faltam
exemplos de que ao ser levada a sério salvou o sonhador de morte ou de
acidente. Na maioria dos casos o aviso é negligenciado, ou seu verdadeiro
significado não é compreendido até que seja cumprida a profecia. Em outros,
há uma tentativa para agir conforme a sugestão, mas não tendo aquele que
sonha domínio necessário sobre as circunstâncias, estas o conduzem, a seu
pesar, à situação prognosticada.
Histórias destes sonhos proféticos são tão comuns que o leitor pode
facilmente descobrir alguns em quase todos os livros sobre o assunto. Citarei
um exemplo do livro do Sr. W. T. Stead, Real Ghost Stories (p.77).
O herói da história era um ferreiro que, trabalhando em uma fábrica, foi
apanhado por uma roda hidráulica. Ele sabia que a roda necessitava de
reparo, e uma noite sonhou que no fim das atividades do dia seguinte o
gerente o deteve para consertá-la, e que seu pé escorregou e se prendeu na
engrenagem, ficou muito ferido e mais tarde teve que amputar o pé. Na
manhã seguinte relatou o sonho a sua esposa e decidiu desaparecer para não
consertar a roda. Durante o dia o gerente anunciou que a roda entraria em
reparo logo após a saída dos operários. O ferreiro escondeu-se num bosque na
vizinhança. Chegou num lugar onde havia certa quantidade de madeira
pertencente ao moinho, e viu um sujeito roubando a madeira da pilha. Partiu
a seu encalço para apanhá-lo e ficou tão excitado que esqueceu a resolução
anterior e, sem se dar conta, regressou à fábrica justamente na hora em que os
trabalhadores saíam.
Não pôde esquivar-se e como era o principal ferreiro teve que ir consertar
a roda, e decidiu ser muito cuidadoso. A despeito de toda precaução, o pé
escorregou e foi apanhado pela engrenagem – tal como no sonho. Seu pé foi
esmagado tão seriamente que ele teve que ser levado à enfermaria de
Bradford onde sua perna foi amputada acima do joelho. E assim se cumpriu
integralmente o sonho profético.
Sonho Simbólico

Também este é trabalho do Ego, e na verdade pode ser definido como


uma variante de menos sucesso que a anterior, porque afinal de contas é um
esforço do Ego que transmite imperfeitamente uma informação sobre o
futuro.
Um bom exemplo deste tipo de sonho foi descrito pelo Sr. Noel Paton
numa carta a Sra. Crowe, que ela publicou em The Night Side of Nature
(p.54):
“Este sonho de minha mãe foi assim: ela estava numa galeria comprida e
escura, de um lado o meu pai, de outro minha irmã mais velha, logo eu
mesmo e o resto da família por ordem de idade... Todos estavam imóveis e
em silêncio. Por fim, ele entrou – aquele algo inacreditável que, projetando
na frente sua sombra sinistra, envolveu todas as trivialidades do sonho
precedente numa sufocante atmosfera de pavor. Entrou furtivamente,
descendo os três degraus que iam da entrada ao quarto do horror, e minha
mãe sentiu que ele era a morte.
“Carregava em seu ombro um machado pesado e viera, pensou ela,
destruir todos seus filhos com um só golpe. Ao entrar o vulto, minha irmã
Alexes pulou da fila, interpondo-se entre ele e minha mãe. Ele levantou o
machado e desferiu um golpe em minha irmã Catarina – golpe que minha
mãe, horrorizada, não pode evitar, embora agarrasse um banquinho de três
pernas para isso. Viu que não podia jogar o banco sobre o fantasma sem
atingir Alexes, que se jogara entre ambos...
“O machado atingiu o alvo e Catarina caiu...Novamente o implacável
vulto brandiu o machado sobre a cabeça de meu irmão que era o próximo da
fila, mas nesse ínterim, Alexes se escondeu em algum lugar atrás do
fantasma, e com um grito minha mãe jogou o banco em sua cabeça. Ele se
desvaneceu e ela acordou...
“Três meses mais tarde, eu e meus irmãos fomos acometidos de febre
amarela. Minha irmã Catarina faleceu quase imediatamente – sacrificada,
conforme minha mãe supôs, por sua extrema apreensão quanto a Alexes que
parecia estar em maior perigo. O sonho-profecia fora em parte cumprido.
“Eu também estive às portas da morte – desenganado pelos médicos.
Minha mãe, porém, não perdia a esperança e confiava em minha recuperação.
Mas ela temia mais por meu irmão, que parecia não estar em perigo, mas
sobre cuja cabeça ela vira o machado cair, pois não lembrava se o golpe havia
ou não sido dado quando o espectro desaparecera. Meu irmão se recuperou,
mas recaiu e mal escapou com vida, o mesmo não sucedeu com Alexes;
durante um ano e dez meses a pobre menina padeceu... e eu lhe segurava a
pequena mão quando morreu. E assim se cumpriu o sonho.”
É curioso observar a exatidão com que se verificaram os pormenores do
simbolismo, inclusive na parte referente ao sacrifício de Catarina para salvar
Alexes, e a diferença na maneira como as duas morreram.
O Sonho Nítido e Coerente

Este sonho às vezes é uma lembrança mais ou menos acurada de uma


experiência astral que ocorreu ao Ego enquanto perambulava fora de seu
corpo físico adormecido; talvez mais frequente, é a dramatização pelo Ego
quer pela impressão produzida por algum insignificante som ou contato
físico, ou ainda por alguma ideia passageira que lhe ocorra.
Exemplos deste último tipo já foram dados e também há muitos do
primeiro tipo. Como exemplo, damos um fato citado pelo Sr. Andrew Lang
em Dreams and Ghosts (p.35) que se passou com o conhecido médico
francês Dr. Brierre de Boismont, que diz ter ocorrido com seu conhecimento.
“A Srta. C., uma moça de excelente bom-senso, antes de casar vivia com
seu tio D., famoso médico membro do Instituto. Nesta época sua mãe vivia
no campo e estava muito doente. Uma noite, a moça sonhou que sua mãe
estava pálida, moribunda e muito triste com a ausência dos dois filhos, um
vigário na Espanha e o outro, ela própria em Paris.
“Em seguida ouviu seu próprio nome, Carlota, e em seu sonho viu que as
pessoas ao redor de sua mãe lhe traziam, do outro quarto, sua sobrinha e
afilhada Carlota. A doente com um gesto disse que não era esta Carlota, mas
sua filha em Paris.
“No dia seguinte, a tristeza da Srta. C. chamou a atenção de seu tio. Ela
então lhe contou o sonho – e ele lhe disse que sua mãe estava morta. Alguns
meses mais tarde quando seu tio se ausentara, ao arranjar seus papéis
encontrou uma carta contando a história da morte de sua mãe com todos os
detalhes, os mesmos de seu sonho, que D. ocultara para não lhe causar mais
sofrimento.”
Às vezes o sonho clarividente se refere a um assunto de muito menos
importância do que a morte, como no caso seguinte, relatado pelo Dr. F. G.
Lee em Glimpses in the Twinlight (p.108). Uma mãe sonha ver seu filho
numa estranha embarcação, parado ao pé de uma escada que dava para o
andar superior. Ele estava pálido e muito cansado e lhe dizia aflito: ‘mãe, não
tenho onde dormir’. Depois de um tempo, chega uma carta do filho na qual
havia um ‘croquis’ da estranha embarcação mostrando a escada que dava
para o convés superior; explicava também que em certo dia (no dia do sonho
de sua mãe) uma tormenta quase virara sua embarcação e literalmente cobriu
de água sua cama, e finalizava com as palavras: ‘fiquei sem ter onde dormir’.
É bem claro que em ambos os casos os sonhadores, levados por
pensamentos de amor e ansiedade, realmente viajaram no corpo astral durante
o sono até onde estava quem tanto lhes interessava, e simplesmente
testemunharam várias ocorrências conforme aconteciam.
O Sonho Confuso

Este é o mais comum de todos e pode ter várias causas, como já tivemos
ocasião de dizer. Pode ser simplesmente uma lembrança mais ou menos
perfeita de uma série de quadros desconexos e de transformações impossíveis
produzidos pela ação automática e sem lógica do cérebro físico inferior. Pode
ser a reprodução de uma corrente de pensamento casual jogada na parte
etérica do cérebro; se imagens sensuais de qualquer tipo penetram nele, é
devido à maré agitada de desejos terrenos, provavelmente estimulados por
alguma influência perniciosa do mundo astral; talvez seja devido a uma
tentativa imperfeita de dramatização de um Ego não desenvolvido, ou pode
ser (e na maioria dos casos é) devido a uma combinação inextricável de
vários ou de todos esses fatores. A maneira por que se processa semelhante
combinação talvez se torne mais clara com a descrição sucinta de algumas
das experiências sobre o estado de sonho levadas a cabo recentemente com a
cooperação de investigadores clarividentes, membros da Loja de Londres da
Sociedade Teosófica.
Capítulo 6

EXPERIÊNCIAS NO ESTADO DE SONHO

O objetivo especial das investigações, parte das quais vou agora


descrever, consistia em descobrir se era possível impressionar o Ego de uma
pessoa comum durante o sono, de forma suficiente a capacitá-lo a recordar as
circunstâncias quando acordasse; e também desejávamos, tanto quanto
possível, descobrir quais eram os obstáculos que habitualmente se
antepunham a essa lembrança.
A primeira experiência foi com um homem comum, com pouca instrução
e de aspecto exterior rude – um tipo de pastor australiano – cuja forma astral
flutuava acima do corpo e era externamente pouco mais do que uma nuvem
imprecisa e vaga.
Descobrimos que a consciência do corpo na cama era confusa e pesada,
ambas referentes às partes densa e etérica da estrutura. A primeira, a densa,
respondia até certo ponto aos estímulos externos – por exemplo, o respingar
de duas ou três gotas de água na face fazia o cérebro evocar (embora com
certa demora) a cena de fortes pancadas de chuva; enquanto que a parte
etérica do cérebro era como sempre um canal passivo para um fluxo sem fim
de pensamentos desconexos, que dificilmente respondia a quaisquer
vibrações que eles produziam e quando o fazia era com muita lentidão. O
Ego que pairava acima era semiconsciente e não desenvolvido, mas a forma
astral, embora difusa e mal definida, mostrava considerável atividade.
O corpo astral flutuante pode, em qualquer ocasião, ser influenciado
facilmente pelo pensamento consciente de outra pessoa; e neste caso a
experiência foi feita afastando-o a pouca distância do corpo físico na cama. O
resultado, porém, foi que ao se afastar alguns metros, era evidente o mal-estar
de ambos os veículos – e foi preciso abandonar a tentativa, pois um
afastamento maior faria o homem acordar, provavelmente sentindo grande
terror.
Certo cenário foi escolhido – um panorama belíssimo descortinado do alto
de uma montanha tropical – e um quadro nítido foi projetado pelo operador
na consciência de sonho do ego, que o captou e o examinou, embora de
maneira confusa e incompreensível. Depois de ser colocado este cenário
durante algum tempo, o homem foi despertado com o objetivo de ver se ele
se lembrava do sonho. Sua mente, contudo, não tinha qualquer lembrança a
esse respeito, e a não ser por alguns vagos anseios animais, não tinha
nenhuma reminiscência do estado de sono.
Foi sugerido que possivelmente a constante corrente de formas-
pensamento externas, que passavam por seu cérebro, podiam ser um
obstáculo, distraindo-o e tornando-o impermeável às influências de seus
princípios mais elevados. Após o homem dormir novamente, uma concha
magnética foi formada ao redor de seu corpo para evitar a entrada dessa
corrente e se tentou a experiência outra vez.
O cérebro, privado de seu sustento normal, começou pouco a pouco e
sonhadoramente a repassar cenas de sua vida passada, mas quando o homem
foi acordado novamente, o resultado não foi diferente – sua memória estava
totalmente em branco, não lembrando a cena que lhe fora mostrada, embora
tivesse uma vaga ideia de ter sonhado com algum acontecimento em seu
passado.
Esta experiência foi então abandonada por impraticável, pois era evidente
tratar-se de um Ego pouco desenvolvido para oferecer alguma possibilidade
de sucesso.
Outra tentativa com o mesmo homem em época posterior não foi um
malogro completo. Neste caso, o cenário foi um incidente no campo de
batalha, escolhido provavelmente por exercer maior influência sobre sua
mente do que a cena da paisagem. Aqui este quadro foi recebido sem dúvida
com mais interesse do que o outro por seu Ego não desenvolvido, mas ainda
assim, quando o homem acordou, a memória estava ausente, e tudo quanto
restou era apenas uma vaga impressão de que ele estivera lutando, mas onde
e por que ele já havia esquecido.
A experiência seguinte foi com uma pessoa de tipo bem superior – um
homem de boa atitude moral, inteligente e muito culto, com muitas ideias
filantrópicas e elevadas aspirações. Em seu caso, o corpo denso respondeu
instantaneamente à prova da água numa cena extraordinária de um enorme
temporal, o que, por seu turno, repercutiu sobre a parte etérica do cérebro,
despertando, por associação de ideias, diversas cenas vividamente
representadas. Quando esta perturbação terminou, a corrente habitual de
pensamentos começou a fluir e provocou uma reação muito maior em seu
cérebro, cujas vibrações eram também mais fortes, iniciando-se em cada caso
uma sequência de associações, que às vezes excluíam a corrente de fora por
bastante tempo.
O veículo astral do indivíduo era muito mais definido em seu contorno
ovoide, e o corpo de matéria astral densa dentro dele tinha uma boa
reprodução de sua forma física; quando os desejos estavam menos ativos, o
próprio Ego assumia um grau muito mais elevado de consciência.
O corpo astral, nesta experiência, podia afastar-se várias milhas do corpo
físico, aparentemente sem ocasionar a mais leve perturbação em nenhum
deles.
Quando a paisagem tropical foi apresentada a este Ego, ele imediatamente
a aceitou com grande apreço, admirando e contemplando suas belezas de
maneira entusiasta. Depois de admirá-la por um tempo, o homem foi
despertado, mas o resultado não foi o esperado. Ele sabia que tivera um belo
sonho, mas não conseguia lembrar de qualquer detalhe, e alguns fragmentos
vagos que sua mente reteve eram simples remanescentes de divagações do
próprio cérebro.
A experiência foi repetida com ele, bem como com o outro homem –
acrescentando uma concha magnética ao redor de seu corpo. Neste caso e no
anterior, o cérebro principiou a elaborar suas próprias cenas. O Ego recebeu a
paisagem ainda com maior entusiasmo que no começo, reconhecendo-a de
imediato como o cenário que vira antes e apreciando-a em todos os seus
aspectos e minúcias, com extática admiração por suas belezas.
Mas enquanto ficava absorto nesta contemplação, o cérebro etérico logo
abaixo se entretinha lembrando cenas de sua vida escolar, a mais forte uma
cena num dia de inverno quando o solo estava coberto de neve, e ele e outros
colegas jogavam bolas de neve uns nos outros no pátio da escola.
Quando acordou, como de costume, o efeito foi bastante curioso. Ele
tinha uma vívida lembrança de estar em pé no cume de uma montanha,
admirando uma vista magnífica, e conservava bem nítidos na mente os
principais aspectos da paisagem; mas, em vez do exuberante verde tropical
que ressaltava a paisagem, ele viu as terras circundantes cobertas por um
manto de neve! E lhe pareceu que enquanto estava desfrutando com profundo
deleite as belezas à sua frente, se viu subitamente, por uma dessas transições
bruscas tão frequentes nos sonhos, jogando bolas de neve no pátio da escola
com companheiros há muito esquecidos e em quem não pensara durante
muitos anos.
Capítulo 7

CONCLUSÃO

Estas experiências mostram muito claramente como a lembrança de


nossos sonhos se torna na maioria das vezes caótica e incoerente.
Incidentalmente explicam também por que algumas pessoas – nas quais o
Ego não é desenvolvido e tem fortes desejos mundanos de várias espécies –
nunca sonham, e por que muitas outras são capazes, sob circunstâncias
favoráveis, de ter uma lembrança confusa das aventuras noturnas. Além
disso, vemos que se alguém deseja ter em sua consciência de vigília os frutos
do que seu Ego aprendeu durante o sono, é absolutamente necessário adquirir
o domínio de seus pensamentos, subjugar todas as paixões inferiores e
sintonizar sua mente com coisas nobres.
Se quiser, durante sua vida de vigília pode formar o hábito de manter um
pensamento firme e concentrado e verá que o benefício ganho com esse
método não fica limitado às ações de seu dia a dia. Que aprenda a controlar
sua mente – para mostrar que ele é seu dono, assim como de suas paixões
inferiores; que se esforce com perseverança para adquirir controle total de
seus pensamentos, a fim de saber sempre exatamente em que está pensando e
por quê; e verá que seu cérebro assim treinado, para ouvir tão somente as
sugestões do Ego, ficará tranquilo quando não estiver em uso, e se recusará a
receber e fazer eco às correntes ocasionais do oceano de pensamentos
circundantes, e desse modo já não será mais impenetrável às influências dos
planos menos materiais, onde o insight é mais agudo e o julgamento mais
verdadeiro do que em nosso plano inferior.
A execução de um ato elementar de magia pode contribuir para ajudar
algumas pessoas a treinar a parte etérica do cérebro. As cenas que aí se
desenrolam (quando é barrada a corrente externa de pensamentos)
provavelmente não impedirão a lembrança das experiências do Ego, mais do
que o fluxo agitado da própria corrente de pensamento; e assim excluir esta
corrente impetuosa, que traz mais mal do que bem, é por si mesma um
notável passo em direção ao objetivo desejado. E isso pode ser conseguido
sem muita dificuldade. Que o homem, quando for deitar para dormir, pense
na aura que o envolve e deseje com firmeza que a superfície dessa aura se
transforme numa concha de proteção contra a invasão de influências
estranhas; a matéria áurica obedecerá a seu pensamento e realmente irá se
formar uma concha ao seu redor, barrando a corrente de pensamentos.
Outro ponto fortemente evidenciado em investigações posteriores, foi a
imensa importância do último pensamento na mente do homem ao cair no
sono. Este é um aspecto que nunca ocorre à maioria das pessoas, apesar de
afetá-las tanto física como mental e moralmente.
Vimos como o homem durante o sono fica passivo e é facilmente
influenciado; se ele entrar nesse estado com seu pensamento fixo em coisas
dignas e elevadas, atrairá para si os elementais criados pelos pensamentos
afins de outros seres humanos; seu repouso será tranquilo, sua mente estará
aberta a impressões dos planos superiores e fechar-se-á para as inferiores,
porque ele a dirige para o trabalho na direção correta. Se, ao contrário, ele
cair no sono com pensamentos mundanos impuros que atravessam seu
cérebro, atrairá para si todas as criaturas grosseiras e más que estão por perto,
e seu sono será perturbado pelas ondas maléficas de paixão e desejo, que o
tornarão cego à luz e surdo aos sons originados nos planos superiores.
Todos os teósofos sinceros devem, portanto, fazer tudo que possam para
elevar seus pensamentos ao nível mais alto possível, antes de cair no sono. E
lembrar de que, cruzando o que parece ser apenas o portal do sonho, talvez
possam entrar nos reinos maravilhosos onde é possível a visão real.
Se persistentemente guiar sua alma para o alto, seus sentidos internos irão
desenvolver-se; a luz no santuário será mais e mais brilhante, até atingir uma
consciência plena e contínua, e então não terá mais sonhos. Dormir não
significará mais cair no esquecimento, mas somente caminhar à frente com
alegria e decisão, em direção a uma existência mais completa e sublime –
onde a alma estará sempre aprendendo, ainda que todo seu tempo seja
dedicado ao serviço. Porque o serviço é o dos grandes Mestres de Sabedoria,
e a gloriosa tarefa que lhe destinaram é sempre ajudar, até o limite de suas
forças, a obra que jamais termina – a obra dos Mestres: auxiliar e guiar a
evolução da humanidade.
Livros para Viver Melhor

A Editora Teosófica iniciou suas atividades em 1989 e, desde então, vem se dedicando à publicação de
livros sobre Teosofia, Filosofia, Ciência e Religião. Seu objetivo é difundir o conhecimento a respeito
das verdades mais profundas da existência, induzindo o desenvolvimento das potencialidades latentes
no homem e o desabrochar de suas faculdades espirituais.

Um dos pilares da visão teosófica do mundo é que todos os homens compartilham de uma origem
divina, que são filhos de um mesmo Pai Celeste e de uma mesma Mãe Natureza, independente de sua
etnia, sexo, classe ou preferência religiosa. O estudo da Teosofia não visa o acúmulo de conhecimento
intelectual, mas uma transformação profunda no ser humano, transformação essa que será o alicerce de
uma nova cultura de paz, liberdade e fraternidade em nível mundial.

Um bom livro é o melhor espelho do homem – um espelho no qual o seu eu imortal é refletido,
revelando o seu potencial para o bem, para o belo e para o verdadeiro. A literatura teosófica é muito
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Como sabedoria viva ela vem sempre sendo reescrita por diversos pensadores ao longo do tempo, cada
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Advaita Bodha Deepika


Adi Shankara
O livro ensina que alguém devidamente preparado é capaz de
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dos três tipos de Karma que são responsáveis pela
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ainda que não há escravidão nem libertação para o Ser, e
descreve o método para libertar-se da mente.

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Além do Despertar
Albert Low

Neste livro, Albert Low comenta dois dos mais importantes


textos sobre Meditação Zen, do Mestre Zen Hakuin Zenji que
salientou a importância vital da prática do koan e, acima de
tudo, do despertar. O livro é dividido em duas partes: O
cântico de Hakuin Zenji em Louvor ao Zaren e As Quatro
Maneiras de Saber da Pessoa Desperta.

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O Alvorecer da Vida
Espiritual
Murillo Nunes de Azevedo

Neste livro são apresentados nove caminhos capazes de


levar-nos até uma sabedoria que está além das palavras. Uma
visão panorâmica das diferentes religiões e tradições
culturais, apresentando trechos essenciais das místicas do
Bramanismo, Hinduísmo, Budismo, Judaísmo, Cristianismo,
Islamismo, Taoísmo e da Teosofia.
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Apolônio de Tiana –
Sábio, Profeta e
Renovador dos Mistérios
G. R. S. Mead

A vida maravilhosa de Apolônio de Tiana tem paralelos com


a de Pitágoras. Era movido por profunda sabedoria e
compaixão que o animavam em suas constantes
peregrinações pelos países da Europa e Oriente Médio,
chegando até a Pérsia e a Índia. Possuía faculdades
paranormais de cura e capacidade para fazer previsões.

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Aprendendo a Viver a
Teosofia
Radha Burnier

Esta obra investiga tanto os fundamentos da meditação,


quanto a consciência e seus poderes, visando despertar a
nossa auto-observação para expandir nossa percepção dessa
sabedoria da vida. A Drª Radha Burnier, presidente
internacional da Sociedade Teosófica, descreve esses
estágios do caminho do autoconhecimento a partir de sua
própria vivência e do convívio com N. Sri Ram e Jiddu
Krishnamurti.
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Aspectos Espirituais das


Artes de Curar
Dora van Gelder Kunz (comp.)

“O Futuro da Medicina”, “A Influência do Inconsciente na


Cura”, “Carma e Terapia”, “Descobrindo a Mensagem da
Doença”, “O Toque Terapêutico como Meditação” e outros
textos extremamente interessantes são apresentados nesta
obra.

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Autoconhecimento
Marcos Resende

Autoconhecimento é um livro que vem trazer luz sobre a


atual e importante questão relativa ao percebimento de nós
mesmos e à compreensão do vasto movimento que é a vida.
Não é apenas para ser lido, mas cuidadosamente considerado,
isso porque o autoconhecimento exige muito mais que
leitura, requerendo zelosa observação de si próprio e de tudo
o que se passa dentro e fora de nós.

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Autocultura à Luz do
Ocultismo
I. K. Taimni

I. K. Taimni, renomado professor e pesquisador de Química,


também versado em Filosofia Oriental, apresenta nessa obra,
em linguagem contemporânea, uma das mais claras e
profundas descrições da atuação da consciência através de
seus veículos, bem como dos métodos para o
desenvolvimento dos poderes latentes no homem.

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Autorrealização pelo
Amor
I. K. Taimni

Autorrealização pelo Amor é uma tradução comentada do


conhecido tratado sânscrito Bhakti Sutra de autoria do
lendário Narada, sábio a quem a tradição indiana atribui
virtudes e poderes extraordinários. O Bhakti Sutra é
considerado um dos mais importantes textos do Bhakti Yoga,
o caminho da autorrealização através do amor e da devoção.

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Bhagavad-Gītā
Tradução de Annie Besant

Escrita sagrada milenarmente venerada na Índia, esta


maravilhosa síntese da filosofia oriental e da ciência da
meditação e do Yoga, é o mais sublime e célebre episódio do
Mahābhārata – maior épico da literatura clássica universal,
abrangendo 18 volumes atribuídos ao sábio Vyāsa. (Livro de
bolso)

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Em Busca da Sabedoria
N. Sri Ram

Com seu talento característico para apresentar ideias


profundas de modo claro, Sri Ram apresenta nesta obra uma
reflexão sobre a autêntica sabedoria, que é diferente do
conhecimento e da erudição. A Sabedoria é uma maneira de
viver, é algo essencialmente transformador.

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O Caminho do
Autoconhecimento
Radha Burnier

“A Fonte da felicidade é a própria consciência. Sabedoria,


amor, liberdade e inteligência são alguns dos dons naturais
da consciência.” Todos que têm por meta redescobrir este
estado, que desejam trilhar o caminho do autoconhecimento,
poderão encontrar neste texto ferramentas úteis para uma
compreensão maior da vida e de si mesmos. (Livro de bolso)

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Cartas dos Mahatmas


para A. P. Sinnett, vol. I.
Escritas pelos Mahatmas
M. e K. H.
Transcritas e compiladas por A. T. Barker

Diversas religiões preservam uma tradição segundo a qual


uma coletividade de grandes sábios inspira e conduz,
silenciosamente, a humanidade no caminho da paz e da
sabedoria. Dois destes Adeptos envolveram-se de modo
direto no esforço teosófico. Esta edição reúne a
correspondência entre estes instrutores e Alfred Sinnett, um
dos principais líderes teosóficos dos primeiros tempos.

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Cartas dos Mahatmas


para A. P. Sinnett, vol. II.
Escritas pelos Mahatmas
M. e K. H.
Transcritas e compiladas por A. T. Barker

A presente edição, em dois volumes, estabelece a ligação


entre vários trechos das Cartas e avanços da Ciência ao longo
do século 20. Não é por acaso que o Mahatma K.H. escreveu
na Carta 65: “A Ciência moderna é o nosso melhor aliado”.

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Cartas dos Mestres de


Sabedoria
Transcritas e compiladas por C. Jinarajadasa

Esta é a primeira edição em língua portuguesa das duas séries


de Cartas escritas entre 1870 e 1900 por Mestres de
Sabedoria para os seus discípulos e para os trabalhadores do
movimento teosófico.

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As Causas da Miséria e a
sua Superação
Ulisses Riedel

Neste livro, o autor Ulisses Riedel propõe uma revolução nos


valores e no comportamento das pessoas, como forma de
atingir o ideal da vida em sociedade – diz que uma sociedade
só será democrática e justa se todos tiverem vida digna, com
acesso aos direitos civis, políticos e sociais.

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O Chamado dos
Upanixades
Rohit Mehta

A herança cultural e espiritual da Índia é ao mesmo tempo


vasta e rica, sendo tão universal em seu apelo e em sua
abordagem que pertence ao mundo todo. Os Upanixades,
enquanto escrituras sagradas do Hinduísmo (entre 1.000 a.C.
e 600 a.C.), são comentários aos Vedas, contendo sua
essência mística.

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A Chave para a Teosofia


H. P. Blavatsky

Esta é uma obra clássica, em que a autora faz, em forma de


perguntas e respostas, uma exposição geral sobre a filosofia
esotérica e a sabedoria divina. H. P. B. explica neste clássico
o que é a Teosofia e aborda os mistérios do homem, o ciclo
da vida e da morte (os estados post mortem) e o estudo de
Religiões Comparadas, Filosofia e Ciência.

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Chegando Aonde Você


Está – A Vida de
Meditação
Steven Harrison

Chegando Aonde Você Está investiga a realidade da


meditação sem as envolturas de uma religião particular,
crença ou técnica. É um convite ao praticante de meditação
para que entenda mais e melhor sobre a realidade da
meditação e da vida.

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A Ciência da Astrologia e
as Escolas de Mistérios
Ricardo Lindemann

A Ciência da Astrologia é o nome do 1º Curso de Astrologia


na Televisão Brasileira de que se tem notícia, retransmitido
por 55 emissoras em 40 cidades. Este livro transcreve aquele
curso introdutório, preservando a sua linguagem simples e
acessível. Abrange também temas clássicos como Astrologia
e Ciência, Carma e Livre Arbítrio, Vida Única e
Reencarnação, tudo à luz dos ensinamentos das antigas
Escolas de Mistérios da Grécia e do Egito.

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A Ciência da Meditação
Rohit Mehta

A Ciência da Meditação é um guia para o leitor que deseja


compreender a meditação não só como uma prática, mas
também como uma filosofia de vida. O livro apresenta, de
forma clara e didática, o caminho da meditação como um
processo de autotransformação que conduz à solução de
muitos problemas desconcertantes da vida psicológica.

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A Ciência do Yoga
I. K. Taimni
Esta obra apresenta uma exposição sistemática da disciplina
dos Yoga Sutras, de Patañjali (grande filósofo indiano do
século VI a.C.), traçando um estudo comparativo da Ciência
moderna com a clássica. Dr. Taimni define o Yoga como
uma ciência de autoconhecimento e libertação progressiva da
consciência, através da experiência direta com a prática da
meditação.

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Conheça-te a Ti Mesmo
Valdir Peixoto

Conheça-te a Ti Mesmo é um livro que procura despertar no


ser humano o sentido maior da própria existência. Ele
demonstra a necessidade de nos conhecermos mais
profundamente, encontrando a verdadeira finalidade da vida.
É uma obra que se propõe a suscitar uma reflexão sobre os
valores maiores da vida, com uma revisão de nossas atitudes
e comportamentos cotidianos.

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A Conquista da Felicidade
Kodo Matsunami

Conquistar a felicidade, buscar a realização interior e viver


plenamente é, com certeza, o que o ser humano mais deseja.
De que depende a nossa felicidade? De que maneira se pode
alcançar o equilíbrio da mente e do corpo? Na busca dessas
respostas, o autor apresenta-nos um estudo profundo da mais
conhecida Escritura Sagrada do Budismo, o Dhammapada.
MAIS INFORMAÇÕES

Consciência e Cosmos
Menas Kafatos e Thalia Kafatou

A Física contemporânea e a tradição mística apresentadas de


forma renovadora e única. Os autores correlacionam a
experiência externa dos avanços científicos mais recentes da
Teoria Quântica e da Cosmologia com o pensamento
oriental.

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Contos Mágicos da Índia


Marie Louise Burke

Este livro tem a simplicidade aparente das coisas realmente


profundas. Narrados com inegável talento pela autora, estes
seis contos mostram como se dá, na prática, a busca da
sabedoria divina, e por que uma sincera simplicidade de
coração – ao lado de uma mente alerta – é mais importante
que a erudição superficial.

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A Criança Encantada –
Uma História Verdadeira
Sobre a Criança que Vive
Dentro de Todos Nós
A C. Jinarajadasa

A Criança Encantada, além de ser uma parábola inspiradora


escrita por um dos maiores teosofistas do século XX, é
também uma proposta social baseada na fraternidade e na
vivência da dimensão espiritual. (Livro de bolso)

MAIS INFORMAÇÕES

Dentro da Luz
Cherie Sutherland

Neste livro são apresentados vinte relatos de experiências


próximas à morte (EPM). Tais experiências ocorrem quando
uma pessoa está próxima da morte (ou em muitos casos já
clinicamente morta) e é então ressuscitada ou sobrevive de
alguma forma para contar sua experiência intensa e
profundamente significativa.

MAIS INFORMAÇÕES

Desejo e Plenitude
Hugh Shearman

Esta obra vai ao coração do problema humano e planta ali


uma semente para sua solução. Shearman aborda a questão
das diferenças entre os sexos e de como podemos amadurecer
através das relações humanas e da própria vida, de modo que,
transcendendo o desejo, cheguemos à plenitude.

MAIS INFORMAÇÕES
O Despertar da Visão da
Sabedoria
Tenzin Gyatso, 14º Dalai Lama

O Despertar da Visão da Sabedoria é uma introdução aos


fundamentos do ensino do Buda: O Buddha-Dharma. Como
diz o Dalai Lama, os ensinamentos do Budismo têm sido, há
muitos séculos, uma grande ciência mental e espiritual pela
qual se estabeleceu um caminho bem trilhado para a cultura
da mente e do coração.

MAIS INFORMAÇÕES

O Despertar de uma Nova


Consciência –
Ideias Centrais de A
Doutrina Secreta
Cherie Sutherland

Neste livro são apresentados vinte relatos de experiências


próximas à morte (EPM). Tais experiências ocorrem quando
uma pessoa está próxima da morte (ou em muitos casos já
clinicamente morta) e é então ressuscitada ou sobrevive de
alguma forma para contar sua experiência intensa e
profundamente significativa.

MAIS INFORMAÇÕES

A Doutrina do Coração
Annie Besant

No texto A Doutrina do Coração, que dá título a este livro,


Annie Besant aborda as etapas do despertar interior. Este
volume inclui outros dois textos valiosos de Besant, “A Vida
Teosófica”, que estuda a reencarnação e o carma, e
“Revelação, Inspiração e Observação”.

MAIS INFORMAÇÕES

As Escolas de Mistérios –
O Discipulado na Nova
Era
Clara Codd

Um dos livros mais marcantes da literatura esotérica do


século 20. As Escolas de Mistérios – O Discipulado na Nova
Era apresenta em linguagem clara a chave de acesso para a
escola interna de sabedoria que inspira a humanidade da nova
era global.

MAIS INFORMAÇÕES

Estudos Seletos em “A
Doutrina Secreta”
Salomon Lancri

Este livro apresenta uma base da cosmologia e da


antropogênese oculta presentes na obra imortal de Helena P.
Blavatsky, A Doutrina Secreta, e em outros pontos da
literatura mística. A obra faz paralelos entre os escritos de H.
P. B. e a Cabala, a Mitologia, o Vedanta, os Upanixades,
textos gnósticos e o Budismo esotérico.

MAIS INFORMAÇÕES

O Fim da Divindade
Mecânica – Conversas
Sobre Ciência e
Espiritualidade no Fim de
Uma Era
John David Ebert (comp.)

O Fim da Divindade Mecânica abre um diálogo para que


pensadores das mais diferentes áreas expressem suas visões
sobre a vida e o mundo, usando suas próprias palavras, e
compartilhando o hábito de pensar de modo criativo,
multidimensional, inovador e não dogmático.

MAIS INFORMAÇÕES

Fotos de Fadas – As
Fotografias de Cottingley
Edward L. Gardner (Prefácio de Sir Arthur Conan Doyle)

“Um evento que marcará época: fadas fotografadas!” Esta foi


a manchete na imprensa inglesa em 1920. Tratava-se de uma
reportagem assinada pelo famoso escritor Sir Arthur Conan
Doyle (autor do personagem Sherlock Holmes). Referia-se
ao material reunido neste livro.

MAIS INFORMAÇÕES

Fundamentos da Filosofia
Esotérica
H. P. Blavatsky

Compilação de trechos de obras de Helena P. Blavatsky,


especialmente A Doutrina Secreta e Ísis sem Véu, visando
apresentar os fundamentos do genuíno esoterismo. A obra
descreve princípios que o estudante deve assimilar através de
uma calma reflexão meditativa.

MAIS INFORMAÇÕES

Gayatri – O Mantra
Sagrado da Índia
I. K. Taimni

O autor apresenta de forma bela e precisa a filosofia, o


significado e a técnica do Mantra Yoga e do Mantra Gayatri.
A obra revela o papel e a importância do estudo, da devoção
e da meditação nas primeiras etapas do Caminho que conduz
à realização espiritual.

MAIS INFORMAÇÕES

A Gnose Cristã
C. W. Leadbeater

Nem todos sabem que havia padres reencarnacionistas na


Igreja Cristã do Egito até o século II d.C., como São
Clemente de Alexandria e seu discípulo Orígenes, e que foi
somente em 543 d.C. que o ensinamento da preexistência da
alma foi considerado herético. Neste livro, o autor
reinterpreta conceitos básicos do Cristianismo, como a
salvação, a crucificação, a ressurreição, etc.

MAIS INFORMAÇÕES

Helena Blavatsky – A
Vida e a Influência
Extraordinária da
Fundadora do Movimento
Teosófico Moderno
Sylvia Cranston

Este livro é a biografia mais completa já publicada sobre


Blavatsky. Resulta de uma investigação exaustiva e bem
documentada e abre novos horizontes para a compreensão da
questão espiritual na atual transição para uma civilização
global.

MAIS INFORMAÇÕES

O Hino de Jesus – Um
Rito Gnóstico
G. R. S. Mead

O Hino de Jesus é Um Rito Gnóstico, é uma celebração dos


Mistérios da Luz. É, sem dúvida, um dos primeiros ritos
cristãos. Esta obra apresenta comentários elucidativos ao
“Hino” atribuído a Jesus pelos antigos gnósticos e por
especialistas alemães e ingleses.

MAIS INFORMAÇÕES

Histórias Zen
Paul Reps (comp.)

Estabelecido na China por Bodhidharma, o Zen-Budismo é


definido como um ensinamento especial, sem palavras, que
estando além de qualquer escritura, aponta para a essência do
ser humano, buscando a iluminação direta da sua natureza
espiritual.

MAIS INFORMAÇÕES

O Homem, sua Origem e


Evolução
N. Sri Ram

Este livro é uma investigação sobre o enigma do homem: o


que ele é, qual a sua origem e como se processa a evolução.
É uma introdução à antropologia teosófica, na qual o homem
é visto como o peregrino espiritual em busca de uma maior
expressão da sua natureza sutil.
MAIS INFORMAÇÕES

Os Ideais da Teosofia
Annie Besant (Tradução de Fernando Pessoa)

Este livro é particularmente precioso e especial porque nele a


Teosofia, enquanto Sabedoria Antiga, é aplicada à prática em
problemas da vida contemporânea como Fraternidade
aplicada ao governo, à educação, à criminologia, à tolerância
e ao conhecimento, bem como à eterna busca dos Mistérios
da perfeição humana e sua senda.

MAIS INFORMAÇÕES

O Idílio do Lótus Branco


Mabel Collins

O Idílio do Lótus Branco conta a história verdadeira do


desenvolvimento dos poderes psíquicos e espirituais de um
jovem sacerdote egípcio, numa época em que o esplendor
daquela Antiga Religião de Mistérios estava degenerado por
cultos de magia negra. Este romance ocultista narra, em uma
bela alegoria, a trajetória da Alma humana desde a inocência
inicial até a Sabedoria eterna.

MAIS INFORMAÇÕES

Inteligência Emocional –
As Três Faces da Mente
Elaine de Beauport e Aura Sofia Diaz
Neste livro, Elaine de Beauport mostra que o nosso cérebro
tríplice tem pelo menos dez inteligências: algumas mentais,
algumas emocionais e outras comportamentais. Contando
histórias práticas e recomendando exercícios simples, ela
nos ensina a desenvolver e administrar todas as
inteligências.

MAIS INFORMAÇÕES

Introdução à Teosofia
C.W. Leadbeater

Este livro oferece uma introdução valiosa à filosofia


teosófica. Está convenientemente dividido em capítulos sobre
tópicos importantes, como A Deidade, A Constituição do
Homem, Reencarnação, Causa e Efeito, etc. Os iniciantes
têm aqui uma base útil para seus estudos introdutórios sobre
os ensinamentos teosóficos.

MAIS INFORMAÇÕES

Investigando a
Reencarnação
John Algeo

A observação dos ciclos da Natureza parece ter sempre


sugerido ao ser humano que sua vida e morte também
constituem um ciclo, da mesma forma que a alternância entre
a vigília e o sono. Nesta investigação, o autor discute
questões desafiadoras: O que reencarna? O que acontece
conosco após a morte?
MAIS INFORMAÇÕES

As Leis do Caminho
Espiritual
Annie Besant

Nos planos espirituais, assim como no mundo físico, existe


uma Vida Suprema que se manifesta de modos infinitamente
diversos. Essa Vida é sempre ordenada, não importando quão
estranhas, maravilhosas ou inesperadas possam parecer suas
expressões. Annie Besant afirma que todos aqueles que
obedecem a Lei e trabalham a seu favor são guiados por suas
infinitas força e alcançam a meta almejada.

MAIS INFORMAÇÕES

A Libertação do
Sofrimento no Budismo
Tibetano Gelugpa
Alberto Brum

A obra apresenta uma visão geral do Budismo Mahayana e


da transmissão para o Tibete da escola Gelugpa, e ainda uma
investigação sobre Duhkha (o sofrimento), Avidya (a origem
de Duhkha) e a ética budista, a partir de textos do Dalai
Lama.

MAIS INFORMAÇÕES
A Luz da Ásia
Edwin Arnold

Desde a primeira edição, em 1879, a obra de Edwin Arnold


vem deleitando milhões de leitores de todo o mundo com a
história da vida de Buddha. De forma poética e com muita
sensibilidade, A Luz da Ásia faz uma viagem pela atmosfera
de encantamento e prazeres dos palácios onde Siddharta
viveu os anos de sua juventude, em seguida, pela vida de
renúncia, austeridade e privação na floresta para descobrir
depois o caminho do meio, atingir a iluminação e tornar-se
um grande instrutor.

MAIS INFORMAÇÕES

Luz e Sombra –
Elementos Básicos de
Astrologia
Emma Costet de Mascheville

Nesta obra a autora faz uma apresentação inédita da relação


dos 12 signos do zodíaco com os 12 apóstolos na Santa Ceia
de Leonardo da Vinci, introduzindo uma visão psicológica da
Astrologia pela teoria de Luz e Sombra, a partir de um estudo
comparativo de cada signo com seu oposto.

MAIS INFORMAÇÕES

Luz no Caminho
Mabel Collins

Quando o coração conhece a paz, a verdade é percebida com


poucas palavras fundamentais. É por isso que Luz no
Caminho, um dos clássicos da literatura teosófica, parece
resumir toda a sabedoria esotérica em cada uma de suas
frases. “Dentro de ti está a luz do mundo”, diz o texto, “a
única luz que pode ser projetada sobre o Caminho”. Uma
obra para quem deseja compreender a vida. (Livro de bolso)

MAIS INFORMAÇÕES

Meditação – Sua Prática e


Resultados
Clara M. Codd

Neste livro são apresentadas técnicas de meditação, seus


resultados, os obstáculos à sua prática, e uma série de
exercícios meditativos cuidadosamente selecionados das
diversas tradições da espiritualidade universal.

MAIS INFORMAÇÕES

Meditação – Um Estudo
Prático
Adelaide Gardner

A prática meditativa sempre esteve presente no coração das


grandes tradições religiosas da humanidade, na filosofia do
Oriente e nas tradições místicas do Ocidente. A meditação é
a arte de ser. Adelaide Gardner focaliza neste livro estados
ampliados de consciência e a sua grande utilidade.

MAIS INFORMAÇÕES

Meditação Taoísta –
Métodos para Cultivar a
Saúde da Mente e do
Corpo
Thomas Cleary (comp.)

As antigas técnicas de meditação do Taoísmo incluem um


variado conjunto de práticas cuja meta é cultivar a saúde do
corpo e alcançar a iluminação da mente. Este livro apresenta
as mais diferentes técnicas de meditação, desde a prática de
sentar para meditar até a alquimia interior.

MAIS INFORMAÇÕES

Meditações – Excertos
das Cartas dos Mestres
de Sabedoria
Katherine A. Beechey (comp.)

Uma primorosa seleção de pensamentos extraídos das Cartas


dos Mahatmas, apresentando um pensamento para cada dia
do ano, e relacionando cada mês com uma qualidade como
altruísmo, pureza, coragem, intuição, equilíbrio, entre
outras. (Livro de bolso)
MAIS INFORMAÇÕES

O Milagre do Nascimento
Geoffrey Hodson

Este livro descreve o lado oculto da formação do corpo físico


no ventre materno. O autor procura mostrar que a
maternidade é sagrada e que, portanto, precisa ser valorizada.
Segundo ele, o advento de uma humanidade mais nobre
poderá ocorrer na medida em que as uniões entre os casais
forem inspiradas por um amor profundo e altruísta, e pelo
mais alto idealismo espiritual.

MAIS INFORMAÇÕES

Momentos de Sabedoria
H. P. Blavatsky

Nessa coletânea de excertos da magnífica obra de H.P.


Blavatsky apresentados por citações diárias, o leitor
encontrará fonte de inspiração para profundas reflexões sobre
os temas centrais dos ensinamentos teosóficos – a unidade da
vida, o eterno e o transitório, a evolução do homem na senda
espiritual, como corolário do plano divino.

MAIS INFORMAÇÕES

O Mundo Oculto
Alfred P. Sinnett
Na primeira metade do ano de 1880, um dos jornalistas
ingleses mais conhecidos e respeitados da época manteve
intensa correspondência com um dos grandes instrutores que
inspiraram a criação do movimento teosófico. O Mundo
Oculto é um resultado direto desta cooperação entre mestre e
discípulo leigo.

MAIS INFORMAÇÕES

O Natal dos Anjos


Dora van Gelder Kunz

O Natal é uma época abençoada, quando um grande fluxo de


energias do reino angélico é vertido sobre a humanidade,
como Dora van Gelder Kunz descreve neste livro. Ela nasceu
com o dom da clarividência e foi treinada desde os cinco
anos de idade pelo Bispo C. W. Leadbeater, clarividente com
poderes de percepção dos anjos. (Livro de bolso)

MAIS INFORMAÇÕES

Ocultismo Prático
Helena Blavatsky

Este livro traz uma profunda compreensão do verdadeiro


Ocultismo. C.W. Leadbeater o definiu como “o estudo do
lado oculto da Natureza em sua totalidade”, e não apenas do
que percebem nossos sentidos. “É exatamente esta concepção
das vastas possibilidades da vida humana que é necessária
para aniquilar o tédio, e para transformar a apatia em alegria
de viver”. (Livro de bolso)
MAIS INFORMAÇÕES

Ocultismo,
Semiocultismo e Pseudo-
ocultismo
Annie Besant

Este livro é uma exposição clara sobre a verdadeira natureza


do Ocultismo, feita pela notável escritora Annie Besant, que
esteve entre os grandes ocultistas do Século XX. O ocultismo
autêntico é o estudo da mente divina operando no universo.

MAIS INFORMAÇÕES

Pensamentos – Para
Aspirantes Ao Caminho
Espiritual
N. Sri Ram

Esta coletânea de pensamentos valiosos pode conduzir-nos


àquele estado de felicidade e harmonia naturais que
geralmente perdemos em nossa agitada vida diária, mas que
sempre aspiramos reencontrar. Livro útil aos que procuram a
sintonia interior, aborda temas como: Autorrealização,
Verdade, Sabedoria, Felicidade e Amor.

MAIS INFORMAÇÕES
Pérolas de Sabedoria
Sri Ramana Maharshi

Este livro contém três obras muito especiais de Sri Ramana


Maharshi (1879-1950): Pérolas de Sabedoria, Vida e
Ensinamentos do autor e Quem Sou Eu? Conhecido como
um dos maiores Sábios que já surgiram na Índia, ele alcançou
espontaneamente a suprema realização espiritual aos 16 anos
de idade. Após vários anos em silêncio completo, o Sábio
retomou sua vida exterior, transformando a vida de milhares
de pessoas através de seus ensinamentos e sua presença.

MAIS INFORMAÇÕES

Aos Pés do Mestre


Jiddu Krishnamurti

Esse livro é uma joia de inspiração espiritual, cujo valor


inestimável reside na simplicidade, profundidade e poder de
síntese de sua mensagem, para aqueles que aspiram por mais
luz, sabedoria e amor para todos. Desde 1910 tem sido
traduzido em mais de 27 línguas e apreciado em inúmeros
países de todo o mundo. (Livro de bolso)

MAIS INFORMAÇÕES

Pistis Sophia
Raul Branco (tradutor)

PISTIS SOPHIA – Os Mistérios de Jesus contém parte dos


ensinamentos secretos de Jesus que foram ministrados aos
discípulos após a ressurreição do Mestre. Originalmente
escrito em grego e tido como perdido, esse documento foi
encontrado numa tradução para o copto, a língua do Alto
Egito nos primeiros séculos da nossa era.

MAIS INFORMAÇÕES

O Poder da Sabedoria
Carlos Cardoso Aveline

Narrando experiências práticas de busca da verdade ou


contando histórias budistas, taoístas e sufis, esta obra
investiga em vários níveis de consciência a força
potencialmente ilimitada da vontade espiritual.

MAIS INFORMAÇÕES

O Poder da Vontade e seu


Desenvolvimento
Swami Budhananda

Embora numerosos fatores influenciem o sucesso ou fracasso


de uma pessoa na vida, há sempre um denominador comum:
o fator da força de vontade. O grau de êxito de uma pessoa é
proporcional ao seu grau de força de vontade. Neste livro, o
leitor encontrará um instrumento eficaz para levar adiante
este processo de crescimento interior.

MAIS INFORMAÇÕES

O Poder Transformador
do Cristianismo Primitivo
Raul Branco

O autor coloca em linguagem simples a resposta a muitos


questionamentos sobre a vida espiritual formulados por
aqueles que querem entender a mensagem bíblica e as
doutrinas cristãs. O leitor concluirá que os ensinamentos
essenciais de Jesus são tão relevantes e contundentes para
nossa sociedade moderna como foram para os primeiros
seguidores.

MAIS INFORMAÇÕES

A Potência do Nada
Marcelo Malheiros Galvez

Este livro reúne alguns ensaios sobre temas fundamentais da


Filosofia. Partindo da Física moderna e suas repercussões
filosóficas, o autor investiga a Natureza e os problemas
relacionados com o tempo, o espaço, o conhecimento, a
liberdade e a ideia de Deus.

MAIS INFORMAÇÕES

Preparação para a Yoga


I. K. Taimni

Preparação para a Yoga reúne sete textos em que Taimni


discute temas como a atitude do homem comum diante da
Yoga, a técnica do Samadhi, a Yoga de Patañjali, a
meditação etc.
MAIS INFORMAÇÕES

Princípios de Trabalhos
da S. T.
I. K. Taimni

Os três objetivos da Sociedade Teosófica apontam para a


fraternidade universal, o estudo de religiões comparado,
Ciência e Filosofia, e a investigação das leis ocultas da
Natureza e poderes latentes no ser humano. Neste livro, I. K.
Taimni aborda temas diversos como a vida interna do
teosofista e o planejamento de ações concretas.

MAIS INFORMAÇÕES

O Processo de
Autotransformação
Vicente Hao Chin, Jr.

Neste livro, o leitor encontrará maneiras de lidar com os seus


conflitos psicológicos de forma a ter uma qualidade de vida
melhor e a superar medos, ressentimentos, depressão e
estresse na vida diária. Aborda temas como: Meditação; A
Saúde e o Corpo Físico; Autotransformação e Juventude, A
Unidade Essencial das Religiões.

MAIS INFORMAÇÕES

Procura o Caminho
Rohit Mehta

O livro convida a um mergulho nas camadas mais profundas


do ser, onde a mente encontra-se serena, onde o buscador
percebe-se só, mas integrado à natureza, livre de influências
externas e de distrações. Em síntese, Mehta explora com
maestria a instrução de Luz no Caminho que dá nome ao
livro: Procura o Caminho.

MAIS INFORMAÇÕES

Raja Yoga
Wallace Slater

Este livro apresenta um curso simplificado de Rāja Yoga,


servindo como um instrutor pessoal. As instruções são muito
objetivas e práticas, buscando possibilitar um melhor
entendimento ao leitor. As lições estão planejadas para 10
meses, com a proposta de estudo de uma lição a cada mês.

MAIS INFORMAÇÕES

Regeneração Humana
Radha Burnier

Esta obra apresenta uma coletânea de conferências e debates


realizados no Centro Teosófico de Naarden, na Holanda, e
constitui uma investigação sobre o processo de regeneração
da mente humana.

MAIS INFORMAÇÕES
Rumo a Uma Mente Sábia
e Uma Sociedade Nobre
Anais do 8º Congresso Mundial da Sociedade Teosófica

Coletânea de conferências apresentadas durante o VIII


Congresso Mundial da Sociedade Teosófica em Brasília.

MAIS INFORMAÇÕES

Sabedoria Antiga e Visão


Moderna
Shirley Nicholson

A autora apresenta nesta obra os princípios teosóficos


fundamentais em sintonia com os avanços científicos
contemporâneos. Salienta que essas ideias eternas possuem
energia e vitalidade capazes de inspirar todo aquele que as
investiga.

MAIS INFORMAÇÕES

A Sabedoria Antiga
Annie Besant

A Sabedoria Antiga, também chamada de Teosofia pelos


neoplatônicos de Alexandria, a partir do Séc. II, é o corpo de
verdades que forma a base de todas as religiões. Neste livro
encontram-se temas tais como: o plano físico, astral, mental,
o carma, o destino, o livre-arbítrio, com o intuito de ser útil à
vida de cada leitor.
MAIS INFORMAÇÕES

A Sabedoria Oculta na
Bíblia Sagrada
Geoffrey Hodson

Este magistral livro oferece o instrumental para a


interpretação do significado oculto da Bíblia, na forma de
chaves, para que o véu da alegoria possa ser levantado e os
símbolos interpretados, de tal forma que a luz da verdade
possa ser percebida. O autor interpreta passagens tanto do
Antigo como do Novo Testamento, demonstrando que as
passagens que ofendem a lógica e até mesmo a moral, numa
leitura ao pé da letra, revelam importantes ensinamentos de
natureza oculta uma vez interpretadas com as chaves
apresentadas.

MAIS INFORMAÇÕES

Saúde e Espiritualidade –
Uma Visão Oculta da
Saúde e da Doença
Geoffrey Hodson

Com base em investigações clarividentes e na longa prática


terapêutica do autor, este livro abre as portas àqueles que
desejam assumir a responsabilidade sobre sua própria saúde
física, emocional e mental.
MAIS INFORMAÇÕES

Segredo da
Autorrealização
I. K. Taimni

Esta preciosa joia da literatura hinduísta é uma obra


extremamente útil para aqueles que estão aprendendo a arte
da meditação. O livro lança luz sobre a natureza da mente,
mostrando como a identificação da consciência com o mundo
material aprisiona o ser humano, tornando-o escravo de suas
próprias projeções mentais. Nesta obra, o autor oferece
indicações claras para recuperarmos a herança divina que foi
perdida, libertando-nos das ilusões do mundo através do
processo da autorrealização.

MAIS INFORMAÇÕES

A Senda Graduada para a


Libertação –
Instruções Orais de um
Lama Tibetano
Geshe Rabten

Esta obra apresenta os princípios fundamentais do Budismo


Tibetano: as quatro nobres verdades, as causas do
sofrimento, o carma, as aflições psicológicas e os tópicos
centrais da Senda dos Bodhisattvas: a motivação altruísta, as
cinco Sendas e as seis perfeições.
MAIS INFORMAÇÕES

A Senda para a Perfeição


Geoffrey Hodson

Este livro descreve os diversos modos de percorrer a Senda


que conduz ao estado de Perfeição na qual o ser humano
torna-se um verdadeiro Servidor, um Iniciado nos Mistérios
Divinos. Considerando os diversos modos de percorrer tal
Senda, a partir das diferenças nos temperamentos dos
aspirantes, o autor orienta o peregrino.

MAIS INFORMAÇÕES

Sete Grandes Religiões


do Mundo
Annie Besant

Essa antologia de palestras da Dra. Besant evidencia a


unidade essencial contida nos ensinamentos das grandes
religiões – Hinduísmo, Zoroastrismo, Budismo, Cristianismo,
Islamismo, Jainismo e Siquismo. Segundo a autora, essa
unidade religiosa não deve ser buscada no âmbito de uma
única religião, mas na compreensão de que todos os credos
são expressões de uma mesma sabedoria universal, que todos
os credos têm a mesma origem e conduzem ao mesmo fim.

MAIS INFORMAÇÕES

Os sete temperamentos
humanos
Geoffrey Hodson

Neste livro Geoffrey Hodson, utiliza o conhecimento


esotérico a respeito da natureza setenária do ser humano e do
universo, classificando os seres humanos com base na
sabedoria tradicional dos Sete Raios, associando cada um dos
sete raios a um temperamento humano físico.

MAIS INFORMAÇÕES

Shivas Sutras
I.K. Taimni

A palavra sânscrita sutra significa “fio, linha, cordão”.


Textos importantes nas tradições filosófico-religiosas da
Índia são chamados de sutras, tais como os Yoga-Sutras e os
Brahma-Sutras. Eles contêm afirmações muito concisas sobre
a natureza da Realidade Suprema, da consciência humana e
da relação entre ambas. O presente livro apresenta a tradução
e os comentários de um dos mais profundos tratados da
escola filosófica conhecida na Índia como Shaivismo de
Kashmir: os Shiva-Sutras.

MAIS INFORMAÇÕES

Suprema Realização
Através da Ioga
Geoffrey Hodson
Uma obra para ser lida e relida por todos os buscadores
espirituais, não importa a que tradição pertençam. É um livro
prático, escrito por alguém que vivenciou uma profunda
sabedoria, e traz um vasto manancial de informações sobre as
várias modalidades de ioga, incluindo Mantra-yoga, Bhakty-
yoga, Raja-yoga e a pouco conhecida Atma-yoga.

MAIS INFORMAÇÕES

Sussurros da Outra
Margem
Ravi Ravindra

Este livro é uma meditação sobre o mistério da nossa própria


existência. E faz um confronto de duas grandes tradições
religiosas: a judaico-cristã e a indiana, com uma pergunta
central: Quem sou eu? Há uma pessoa divina que está além
do além, e é dela que vêm os “sussurros da outra margem”.

MAIS INFORMAÇÕES

O Teatro da Mente – Uma


Filosofia do Cosmo e da
Vida
Henryk Skolimowski

Este livro desafiador expressa o drama do nosso eterno


crescimento e da nossa marcha evolutiva, do instinto para a
intuição. Com afirmações quase irreverentes, o autor defende
firmemente um progresso ecologicamente saudável. De
Prometeu a Prigogine, faz uma abordagem através de uma
filosofia que surge da sua própria experiência.

MAIS INFORMAÇÕES

A Teia de Maya
Atapoã Feliz

Este romance ocultista, em uma bela alegoria, traz ao leitor


uma clara abordagem de Maya, palavra sânscrita que
significa ilusão. Este livro nos trará uma melhor
compreensão dos mistérios em que nos encontramos
envolvidos, possibilitando-nos maior conhecimento e
sabedoria – ferramentas indispensáveis para o bem viver.

MAIS INFORMAÇÕES

Teosofia como os Mestres


a Veem
Clara M. Codd

Neste livro, a autora e destacada teósofa Clara Codd,


comenta os ensinamentos dos Mahatmas, obtidos a partir das
Cartas por eles escritas. Temos aqui uma valiosíssima
introdução aos estudos das cartas dos Mestres, trazendo uma
clara contextualização histórica e conceitual que muito
auxiliará o leitor na busca do conhecimento espiritual.

MAIS INFORMAÇÕES

Teosofia Prática
C. Jinarajadasa

Neste livro C. Jinarajadasa faz uma série de reflexões e


comentários sobre como aplicar os princípios da Teosofia na
nossa vida diária, tanto no lar como na escola ou
universidade, nos negócios, na investigação científica, nas
artes e na gestão pública.

MAIS INFORMAÇÕES

Teosofia Simplificada
Irving Cooper

Teosofia significa “Sabedoria Divina” e caracteriza um


estado de consciência espiritual que transcende qualquer
teoria criada pelo pensamento humano. Este livro, utilizando-
se dos conceitos da filosofia esotérica, aponta na direção da
verdadeira teosofia, que é vivencial e desvenda-se numa
relação harmônica com a vida, na totalidade integrada da
Natureza.

MAIS INFORMAÇÕES

A Tradição-Sabedoria
Ricardo Lindemann e Pedro Oliveira

Este livro faz uma síntese da sabedoria tradicional e auxilia o


leitor a estabelecer o hábito do estudo e da investigação. O
avanço da ciência contemporânea levou a uma redescoberta
das tradições do pensamento filosófico religioso da
antiguidade, e Tradição- Sabedoria mostra a relevância de
uma visão integrada do homem e do Universo no momento
atual.

MAIS INFORMAÇÕES

Três Caminhos para a Paz


Interior
Carlos Cardoso Aveline

A arte de viver é curiosa: em qualquer lugar e tempo, a paz


interior só depende de nós próprios. O destino da alma
humana é vencer, mais cedo ou mais tarde, os seus desafios.
Três Caminhos Para a Paz Interior coloca ao alcance do leitor
elementos centrais para que essa vitória ocorra mais cedo.

MAIS INFORMAÇÕES

Tudo Começa com a


Prece
Madre Teresa de Calcutá

Este livro é uma joia preciosa. Ele tem transformado


corações e vidas pelas palavras amorosas e profundas de
Madre Teresa de Calcutá, que ensinam como orar de maneira
simples e eficaz. Um dia teremos que acelerar nossa
transformação para melhor, e este dia pode ser hoje. Tudo
Começa Com a Prece é um instrumento prático de trabalho
para quem deseja encontrar a paz e ser feliz.

MAIS INFORMAÇÕES
Vegetarianismo e
Ocultismo
C. W. Leadbeater e Annie Besant

Os aspectos ocultos do vegetarianismo enfocados por C.W.


Leadbeater e Annie Besant. Como o ocultismo considera o
vegetarianismo? Por que a filosofia esotérica recomenda a
prática do vegetarianismo? Qual nosso dever ético com os
animais? Essas perguntas são respondidas neste livro,
destacando-se a responsabilidade e a influência do homem
como um agente da Natureza no mundo.

MAIS INFORMAÇÕES

A Vida de Cristo – do
Nascimento à Ascensão
Geoffrey Hodson

O grande mérito deste livro é revelar em detalhes chaves de


interpretação sistemática do relato bíblico. Assim, o leitor
poderá acompanhar, passo a passo, a lógica do trabalho à
medida que os principais versículos dos quatro evangelistas
vão sendo examinados.

MAIS INFORMAÇÕES

Vida e Morte de
Krishnamurti
Mary Lutyens
Este livro revela aspectos significativos da vida de
Krishnamurti e permite colocar sua obra em perspectiva.
Treinado na juventude para ser um grande instrutor da
humanidade, mais tarde Krishnamurti desautorizou estas
expectativas e disse que a verdade não pode ser alcançada
através de gurus, rituais ou quaisquer instâncias
intermediárias.

MAIS INFORMAÇÕES

A Vida Espiritual
Annie Besant

Annie Besant aborda nesta obra os aspectos práticos da vida


espiritual, as dificuldades no dia a dia, a relação da Ética com
a Teosofia, a devoção e outros temas básicos que
possibilitarão ao leitor uma visão mais abrangente a respeito
de sua própria vida e do Universo.

MAIS INFORMAÇÕES

A Vida Interna
C. W. Leadbeater

Baseado na transcrição de palestras e diálogos com


estudantes de Teosofia durante encontros informais na Índia
no começo do século 20, este livro aborda temas variados
como a vida após a morte, a consciência búdica, o nosso
dever ético para com os animais e a relação interna dos
Mestres de Sabedoria com os discípulos e aspirantes ao
discipulado.
MAIS INFORMAÇÕES

Visão Espiritual da
Relação Homem e Mulher
Scott Miners (comp.)

Vários autores apresentam nesta obra uma abordagem ampla


da energia interior que controla o ímpeto sexual humano.
Eles escrevem francamente acerca das motivações profundas
e transcendentes que estão por trás da atração sexual humana.

MAIS INFORMAÇÕES

Viveka-Chudamani – A
Joia Suprema da
Sabedoria
Shankara

Este é um texto imortal da filosofia Vedanta Advaita, e é


atribuído a Shankaracharya, um dos maiores pensadores do
Oriente. Shankara e Buda são os dois principais nomes da
filosofia da Índia. Nesta obra são apresentados os princípios
fundamentais do Vedanta, que é derivado dos Upanixades.

MAIS INFORMAÇÕES

Vivência da
Espiritualidade – Uma
Proposta Prática ao
Alcance de Todos, A
Shirley Nicholson

Que aspectos da sua vida podem mudar para melhor? De que


modo isso pode ocorrer? Em A Vivência da Espiritualidade,
você terá sugestões para fazer seu próprio programa de ação
espiritual na vida diária, através de estudo, meditação,
autoaperfeiçoamento e serviço.

MAIS INFORMAÇÕES

Você Colhe o que Planta


Antonio Geraldo Buck

De modo prático e simples, o leitor perceberá como o carma


faz parte do cotidiano, e os recursos a serem utilizados para
seu bem viver, em sintonia consigo mesmo e com o cosmo.
Compenetrando-nos das sutilezas inerentes ao carma, dos
múltiplos matizes com que essa lei se manifesta, somos
surpreendidos pelos segredos que ela vem nos contar.

MAIS INFORMAÇÕES

A Voz do Silêncio
H. P. Blavatsky

A última obra de H. P. Blavatsky, é um tratado de Budismo


tibetano que apresenta ao mundo ocidental a ética do
desenvolvimento espiritual para o bem de todos os seres. De
forma extremamente poética e inspiradora, descreve passo a
passo a jornada do aspirante rumo à espiritualidade.

MAIS INFORMAÇÕES

Wen-Tzu – A
Compreensão dos
Mistérios Ensinamentos
de Lao-Tzu
Thomas Cleary (trad.)

Wen-Tzu – A Compreensão dos Mistérios pertence à mais


autêntica tradição chinesa de sabedoria. Expressão do
Taoísmo filosófico, a obra foi escrita antes da era cristã. Seu
ensinamento não conhece separações entre teoria e prática, e
considera cada cidadão um resumo do seu país e da
humanidade.

MAIS INFORMAÇÕES

Yoga – A Arte da
Integração
Rohit Mehta

O leitor tem agora em português um dos comentários mais


originais dos Yoga-Sutras de Patañjali, obra clássica que
codificou o Yoga no século VI a.C. A obra investiga o
potencial da consciência humana e as questões fundamentais
da existência, as causas da felicidade e do sofrimento, os
estados de êxtase e graça, os poderes psíquicos e a
imortalidade.

MAIS INFORMAÇÕES

A Yoga do Cristo no
Evangelho de São João
Ravi Ravindra

A Yoga do Cristo é uma interpretação do mais místico dos


Evangelhos, o de São João – coração da tradição cristã – à
luz do Yoga oriental, do Bhagavad Gita e dos Upanixades.

MAIS INFORMAÇÕES

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A seguir, conheça a Sociedade
Teosófica

A Sociedade Teosófica (S.T.) foi fundada em Nova Iorque, E.U.A., em 17 de novembro de 1875,
por um pequeno grupo de pessoas, dentre as quais se destacavam uma russa e um norte americano: a
Sra. Helena Petrovna Blavatsky e o cel. Henry Steel Olcott, seu primeiro presidente.
Em 1878, o cel. Olcott e a Sra. Blavatsky partiram para a Índia. Em 3 de abril de 1905, foi
estabelecida legalmente a sede internacional da S.T. no bairro de Adyar, na cidade de Chennai (antiga
Madras), estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, onde permanece até hoje.
Organização e atividades

Com mais de um século de existência, a S.T. espalhou-se por cerca de sessenta países em todos
os continentes. Internacionalmente, a S.T. está organizada basicamente em Seções Nacionais, e estas,
por sua vez, compõem-se de Lojas e Grupos de Estudos.
A maioria das Lojas e Grupos de Estudos da S.T. realiza reuniões públicas com palestras, cursos,
debates e outros eventos deste tipo, bem como atividades de confraternização entre os seus membros e
simpatizantes, sempre em conformidade com seus três objetivos. Além disto, em geral, contam com
bibliotecas para facilitar estudos e pesquisas.
Não há religião superior à Verdade

Este é o lema da Sociedade Teosófica (S.T.), o qual foi traduzido do sânscrito – Satyan nasti para
Dharmah. A palavra Dharma foi traduzida como religião, mas também significa, entre outras coisas,
doutrina, lei, dever, direito, justiça, virtude. Portanto, em sentido amplo, o lema da S.T. afirma que não
há dever ou doutrina superior à Verdade.
A Fraternidade Humana: primeiro objetivo

Desde os primeiros dias de sua fundação, ainda no século passado, a S.T. estruturou-se sobre o
amplo princípio humanitário da Fraternidade Universal; "uma instituição que se fizesse conhecida em
todo o mundo e cativasse a atenção das mentes mais elevadas".
Encontra-se nos escritos daqueles primeiros tempos a afirmação de que “é a Humanidade que é a
grande órfã, a única deserdada sobre esta Terra – e é dever de todo homem capaz de um impulso
altruísta fazer algo, por menor que seja, pelo seu bem-estar”. Por esta razão, o seu primeiro objetivo
está formulado da seguinte maneira: “Formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade,
sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor”.
A busca da Verdade: segundo e terceiro objetivos

Os demais objetivos da S.T. apontam na direção de uma “livre e corajosa investigação da


Verdade” e estão formulados como segue:
“Encorajar o estudo de Religião Comparada, Filosofia e Ciência”;
“Investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no homem”.
Liberdade de pensamento

Uma vez que a investigação da Verdade somente pode ser de fato empreendida numa atmosfera
de liberdade, a S.T. assegura aos seus membros o direito à plena liberdade de pensamento e expressão,
dentro dos limites da cortesia e de consideração para com os demais.
Como a Sociedade Teosófica espalhou-se amplamente pelo mundo civilizado, e como membros
de todas as religiões tornaram-se filiados dela sem renunciar aos dogmas, ensinamentos e crenças
especiais de suas respectivas fés, é considerado desejável enfatizar o fato de que não há nenhuma
doutrina, nenhuma opinião, ensinada ou sustentada por quem quer que seja, que esteja de algum modo
constrangendo qualquer de seus membros, nenhuma que qualquer deles não seja livre para aceitar ou
rejeitar. A aprovação dos seus três objetivos é a única condição para a filiação.
Independência da Sociedade Teosófica

Uma vez que a Fraternidade Universal e a Sabedoria são indefiníveis e ilimitadas e, desde que há
completa liberdade de pensamento e ação para cada membro da Sociedade, esta busca sempre manter
seu próprio distintivo e único caráter, permanecendo livre de filiação ou identificação com qualquer
outra organização.

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Faça a diferença, participe da União
Planetária
A história da União Planetária (UP) começou em 1997 com uma vontade enorme de fazer o bem
a partir da percepção de que a unidade da vida se completa com uma atitude amorosa e solidária. Desde
então, a UP desenvolve e apoia projetos sociais, educacionais e de comunicação no Brasil e no mundo,
disseminando exemplos positivos e os resultados produzidos por quem acredita na evolução da
humanidade através dos valores e do relacionamento saudável entre todos.
A União Planetária, uma entidade social sem fins lucrativos, qualificada pelo Ministério da
Justiça e pelo Governo do DF como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público –
OSCIP, criou a TV SUPREN para realizar uma comunicação amorosa de mudança de paradigmas.
Supren, em Esperanto, indica o sentido “para cima”, “para o alto”, como up em inglês. Assim é a
proposta da nossa TV, que valoriza a dimensão espiritual e maior do ser humano. Os meios de
comunicação têm um papel fundamental na sociedade moderna mas o fato é que há uma escassez de
mensagens positivas. A TV SUPREN está 24 horas no ar no canal 2 da NET Brasília e Goiânia, ela
surgiu para suprir esta lacuna de comunicação positiva.

TELEFONES DA TV SUPREN E UNIÃO PLANETÁRIA:


Cristiane : 30498282 – 99297086
Site TV Supren: http://www.tvsupren.com.br
A TV Supren está 24 horas no ar no canal 2 da NET em Brasília.
Rio de Janeiro – RJ | Diariamente: 22h às 24h | Canal: 6 | Alternado: 17h às 19h
Salvador – BA | Diariamente: 24h | Canal: 15
Dourados – MS | Canal: 22
Site : www.uniaoplanetaria.org.br

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Venha para o Paraíso na Terra
O Paraíso na Terra é um espaço criado em meio a uma natureza exuberante, onde os visitantes e
colaboradores encontram um ambiente de paz, propício à meditação, ao estudo e à elevação espiritual.
O projeto arquitetônico e paisagístico tem como tônica a integração de todos os espaços num todo
harmônico, fazendo com que as pessoas se sintam sensibilizadas e inspiradas pela beleza das formas,
pelo colorido das flores, pela vegetação, pela vida e pelos sons da natureza.

O Paraíso na Terra está aberto todos os finais de semana a partir das 17 horas de sexta-
feira até as 17 horas de domingo.

Reserva Ecológica Paraíso na Terra


www.paraisonaterra.com.br
Rodovia DF-220, Km 4 – Brazlândia/DF
Telefones: (61) 9966.55.32 – Osvaldo

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