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Hoje vamos falar sobre 2 alterações normais da consciência (que não são em nível patológico)
A vigilía: que é o estado de estar desperto e o sono que é um estado especial de consciência
complementar ao estado de vigília. Dormir e acordar ocorre de forma cíclica e se configura um
ritmo biológico.
Porém no século 18 o físico francês Jean-Jacques de Mairan observou que as folhas de uma
planta sensitiva (a mimosa pudica) se fechavam toda tarde. Intrigado com a regularidade do
fenômeno, imaginou primeiro que ele ocorresse como resultado da diminuição da
luminosidade do dia. Colocou então a planta dentro de um baú no porão de sua casa, e se
surpreendeu ao verificar que as folhas ainda se abriam e fechavam no mesmo ritmo mesmo
estando só escuro. Então a melhor explicação para isso é que existiria um relógio biológico
determinado.
A existência de um relógio interno (um ou mais de um) pode ser facilmente observada em
animais e plantas mesmo quando não há pistas ambientais que ajudem o ser a organizar seu
comportamento, pois os ritmos (o sono, secreção hormonal e outros) se mantém sem eles.
Porém alguns podem mudar.
Os ritmos que se repetam a cada dia são chamados circadianos. Mas nem todos os ritmos são
circadianos. Alguns se repetem com um ciclo maior que uma vez por dia (1 vez na semana, no
mês)
Um experimento desse tipo feito na década de 1950 com voluntários humanos que viveram
alguns meses em uma caverna profunda e totalmente escura, sem informações sobre o andar
do tempo. Depois o experimento foi reproduzido em laboratório e obteve os mesmo
resultados. Os ritmos circadianos passam a adquirir períodos diferentes, normalmente mais
longos, variando de indivíduo para indivíduo.
Esse experimento indica que o relógio interno gera uma oscilação funcional automática, que é
sincronizada com um ciclo natural (como a alternância de dia e noite).
MELATONINA
Glândula pinel
Cortisol:
BASE ANATOMICA
O SARA se origina no troco cerebral (ponte e mesencéfalo) forma feixes de axônios que
estendem até as projeções tamâmicas. Os neurônios recebem impulsos ascendentes (estimos
vicerais + órgãos do sentido). Lesões no sara produzem alterações do níveis de consciência.
Sono:
SN simpático: prepara o corpo para lidar com situações de estresse ou emergência. (aumento
dos batimentos cardíacos e pressão arterial, contrai e relaxa os músculos). Sono padrão difuso:
-Fases do sono:
Estágio 1: mais leve e superficial, atividade elétrica regular, 4 a 6 ciclos por segundo (5% do
tempo total de sono)
Estágio 2: um pouco memos superficial, 13 a 15 ciclos por segundo (45- 55% do tempo)
Estágio 3: sono mais profundo, com traçado do EEG mais lentificado, com ondas delta,
atividade de 0,5 a 2,5 ciclos por segundo, ondas de alta voltagem
Estágio 4: estágio de sono mais profundo, com predomínio de ondas delta e traçado bem
lentificado. É mais difícil de despertar alguém nos estágios 3 e 4, podendo o indivíduo
apresentar-se confuso ao ser despertado (10-15% do tempo total de sono).
Tipos de onda: tem haver com os tipos frequencia da atividade elétrica cerebral
Theta = sonho
Alfa = relaxado
O sono ajuda na consolidação das memórias, proque durante o sono rem nosso cérebro
organiza, seleciona e descarta as memorias e informações adquiridas ao longo do dia. Elimina
toxinas produzidas no funcionamento normal do cérebro ao longo do dia. Muito
provavelmente ajuda na consolidação de memorias porque do sono rem, a atividade elétrica
hipocampal típico da vigília está presente.
endo em vista que o aprendizado duradouro requer modificações sinápticas dependentes
de atividade neuronal e de síntese protéica de novo,27,28 sugere-se que o sono abriga
ambos os mecanismos postulados por Hebb29 como necessários e suficientes para explicar
a consolidação de memórias: reativação neuronal pós-estímulo ('reverberação') e
plasticidade sináptica ('mudança estrutural').
Sonhos:
Quando essa área é estimulada durante a vigília, induz a “sensação de estar em um mundo
paralelo ou em estado de sonho”. Essa pesquisa sugere que a região posterior do cérebro
também tem um papel importante para consciência. Essa pesquisa é um pontapé inicial para
ajudar a esclarecer quais outras regiões do cérebro estão envolvidas em diferentes tipos de
estado de consciência.