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Sonhar acordado pode ser adaptativo. Alguns devaneios nos ajudam a estar
preparados para eventos futuros, mantendo-nos em alerta em caso de negócios não
finalizados e dando-nos a chance de pesquisar mentalmente. Fantasias agradáveis
aumentam a criatividade de cientistas, escritores e artistas.
PARA AS CRIANÇAS, OS DEVANEIOS EM TORNO DE BRINCADEIRAS IMAGINÁRIAS
NORTEIAM O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COGNITIVO – FATO QUE TORNA O ATO DE
ASSISTIR À TELEVISÃO UM PROBLEMA PARA ALGUNS PSICÓLOGOS.
Os devaneios podem também substituir o comportamento impulsivo.
SONO E SONHOS
O sono é um estado em que você não sabe que está, até sair dele.
Ritmos biológicos
Nossos corpos estão grosseiramente sincronizados com o ciclo de 24 horas, por
meio de um relógio biológico denominado ritmo circadiano.
Evidências recentes sugerem que o pensamento é mais claro e a memória mais
precisa quando as pessoas estão no seu pico diário do ciclo circadiano. Alguns de nós são
cotovias matutinas, enquanto outros são corujas noturnas energizadas. Com a idade, nós
tendemos a nos transformar de corujas em cotovias.
O ritmo do sono
Os ciclos do sono se repetem a cada 90 minutos.
1. Despertado, relaxado
2. Estágio 1 do sono – pode durar pouco mais de 5 minutos, quando
experimentamos imagens fantásticas, lembrando alucinações, experiências
sensoriais que ocorrem na ausência do estímulo sensorial (sensação de estar
caindo, pode seguir um espasmo corporal súbito).
3. Estágio 2 do sono – a pessoa relaxa mais profundamente, começa com
aproximadamente 20 minutos de sono. Caracteriza-se pelo aparecimento
periódico e fusos do sono – surtos de atividade cerebral rítmica.
4. Estágio 3 – transicional, duração de alguns minutos.
5. Estágio 4 – sono profundo. Começa a emitir as amplas e lentas ondas delta. O
estágio 3 e 4 são chamados em conjunto de sono de ondas lentas. Eles duram em
média 30 minutos, durante os quais é difícil ser acordado. Curiosamente, é no
final do estágio 4 que as crianças urinam na cama ou andam durante o sono.
CERCA DE 20% DAS CRIANÇAS ENTRE 3 E 12 ANOS TÊM PELO MENOS UM
EPISÓDIO DE SONAMBULISMO, USUALMENTE DURANDO ENTRE 2 A 10
MINUTOS: POR VOLTA DE 5% TÊM EPISÓDIOS REPETIDOS. Mesmo enquanto
dormimos profundamente, nosso cérebro de alguma forma processa certos
estímulos. – NÓS PROCESSAMOS A MAIORIA DAS INFORMAÇÕES FORA DA
ATENÇÃO CONSCIENTE.
6. Sono REM (SONO DE MOVIMENTOS OCULARES RÁPIDOS). Acontece cerca de uma
hora depois de termos dormido. Por cerca de 10 minutos, nossas ondas cerebrais
se tornam rápidas, com a forma de um dente de serrote, semelhante ao estágio
1 do sono. Mas, diferentemente deste, durante o sono REM, nossa frequência
cardíaca se acelera, nossa respiração fica mais rápida e irregular e, a cada meio
minuto, os olhos se movimentam em espasmos rápidos por trás das pálpebras
fechadas. Durante o sono REM, nossos órgãos genitais se ativam, e podemos ter
ereção, lubrificação vaginal e ingurgitamento do clitóris. Por exemplo, a frequente
ereção matutina representa o último período de sono REM, um pouco antes de
acordar. Exceto durante sonhos assustadores, a ativação genital ocorre, sendo ou
não seu conteúdo do sonho sexual. O fenômeno tem sido estudado mais em
homens, pois seus registros são mais fáceis. Em homens jovens, as ereções
durante o sono duram mais que os períodos de sono REM, entre 30 e 45 minutos
em média. Um homem típico de 25 anos passa metade do sono noturno com
ereções, enquanto um de 65 passa um quarto. Muitos homens, vítimas de
“transtornos de ereção” (impotência) têm ereções matinais – o que sugere que
seus problemas não estão “entre suas pernas”. O sono REM é denominado SONO
PARADOXAL – internamente o corpo está excitado, enquanto externamente
parece calmo.
Pensando criticamente sobre: TPM
Por causa das lâmpadas elétricas, do ritmo de trabalho e das diversões sociais, as
pessoas em nações industrializadas estão preparadas para dormir menos do que seus
ancestrais faziam há um século.
Transtornos do Sono
10 a 15% dos adultos reclamam de insônia – problemas persistentes em adormecer ou
permanecer dormindo. As formas mais comuns de lidar com a insônia verdadeira – o uso
de remédios para dormir e álcool – podem agravar o problema. Ambos reduzem o sono
REM e podem levar a pessoa a “lapsos” no dia seguinte. Por conta disso, alguns começam
a utilizar doses maiores para alcançar o efeito desejado. Então, quando a droga é
suspensa, a insônia pode piorar.
Indicações de especialistas do sono como alternativas ao remédio e ao álcool:
- Relaxar antes de ir para a cama, usando reguladores de luz;
- Evitar cafeína (o que inclui chocolate), a partir do final da tarde, e comidas pesadas antes
de ir para a cama. Um copo de leite pode ajudar (leite oferece matéria-prima para a
produção de serotonina, um neurotransmissor que facilita o sono);
- Ter um padrão regular de sono (levante-se no mesmo horário, mesmo após uma noite
cansativa) e evitar cochilos. Uma rotina regular de sono eleva a vigília durante o dia
também.
- Exercitar-se regularmente, no máximo até o meio da tarde e não à noite.
- Assegurar-se a si mesmo que uma perda temporária de sono não trará grandes
problemas: “certamente nada justificará perder muitas noites de sono.
- Se nada disso funcionar, esforce-se para dormir menos, vá para a cama mais tarde, ou
acorde mais cedo.
Mais raros, porém mais importunos que a insônia, são os distúrbios do sono como a
APNÉIA (param de respirar durante o sono) ou a NARCOLEPSIA (episódios de sono
incontrolável, isso demora habitualmente menos de 5 minutos, mas às vezes ocorre nos
momentos mais inoportunos).
Quem sofre de apneia (1 em cada 20 pessoas) pode ficar sem respirar por mais de 400
vezes durante a noite, privando a pessoa de sono de ondas lentas. A despeito de suas
queixas de sonolência e irritabilidade durante o dia – e as queixas de seus companheiros
do “ronco” sonoro -, os portadores de apneia não estão cientes de seu problema. A
apneia do sono deixa milhões de pessoas ao redor do mundo cansadas. Acontece
principalmente em homens obesos. QUALQUER UM QUE RONQUE À NOITE, SINTA-SE
CANSADO DURANTE O DIA, E POSSIVELMENTE TENHA PRESSÃO ALTA, DEVE SER
INVESTIGADO PARA APNEIA.
Outras pessoas experimentam durante o sono, sobretudo crianças, terrores noturnos. A
pessoa pode se sentar e andar pelo quarto falando de forma incoerente, com aumento
das frequências cardíaca e respiratória, parecendo aterrorizada. Não é pesadelo. É raro
o portador de terror noturno acordar totalmente durante o episódio.
Sonhos
Freud encontrou a “mais valiosa das descobertas”. Ele argumentou que ao realizar os
desejos, os sonhos proporcionam uma válvula de segurança psíquica, que descarrega
sentimentos que, de outra maneira, seriam inaceitáveis. De acordo com Freud, o
conteúdo manifesto dos sonhos é uma versão censurada e simbólica do conteúdo latente,
que consiste em atitudes e desejos inconscientes que poderiam ser perigosos se
expressados diretamente.
Outra explicação para o porquê dos sonhos propõe que ele serve a alguma função
fisiológica – o sono REM e os sonhos fornecem estimulação periódica ao cérebro que
dorme.
A teoria da síntese-ativação define a origem dos sonhos ser pelo esforço da mente em
produzir sentido para as explosões visuais, cujo conteúdo emocional é dado pelo sistema
límbico. Os sonhos são a interpretação dada pelo cérebro à sua própria atividade.
HIPNOSE (estado alterado de consciência)
Hipnose – uma interação social em que uma pessoa (o hipnotizador) sugere a outro (o
hipnotizado) que certas percepções, sentimentos, pensamentos ou comportamentos vão
acontecer espontaneamente.
Fatos e falácias
Os investigadores da hipnose concordam que seu poder não reside no hipnotizador, e
sim na abertura do sujeito à sugestão.
Em algum grau, quase todas as pessoas são sugestionáveis. Aqueles que são altamente
hipnotizáveis – digamos, os 20% que são sugestionáveis a ponto de não sentirem o cheiro
de amônia, mesmo colocada abaixo do nariz – serão ainda hipnotizáveis 25 anos depois.
Habilidade hipnótica – uma designação com conotações mais positivas.
A maior parte das pessoas acredita – erradamente, – que nossas experiências estão todas
“lá”, que tudo que nos acontece fica guardado em nossos cérebros, e que pode ser
encontrado e utilizado, bastando que vençamos nossas defesas.
Em raras ocasiões, pessoas em estado de relaxamento, concentradas por meio da
hipnose, produziram testemunhos em investigações criminais. Pesquisadores relatam
que tais memórias “hipnoticamente reanimadas” misturam fatos e ficção.
Pensando criticamente sobre: Regressão hipnótica
Será a hipnose um estado alterado de consciência?
DROGAS E CONSCIÊNCIA (alucinações – estado alterado de consciência)
Drogas são consumidas desde os tempos da Antiguidade. O poder químico delas permitia
ao cérebro humano alterar seus níveis de consciência, com as mais diversas finalidades.
Primeiramente nos ritos religiosos, passando para o consumo pessoal, as drogas
permitem ao experimentador alcançar sensações e experiências.
As drogas quando alteradores de consciência também podem ser chamadas pelo termo
“substância psicoativa”, pois elas são capazes de alterar o funcionamento químico do
cérebro, permitindo estados classificados como alucinógenos, estimulantes ou
depressivas.
Esta adaptação do cérebro frente a droga, gera uma necessidade cada vez maior de uso
para geração do mesmo efeito de quando foi iniciado o uso. Este é o processo da
tolerância, ou seja, o uso daquela pequena quantidade inicial já não é mais o suficiente
para o efeito desejado, pois o indivíduo gerou tolerância a ação da substância.
Se, por ventura, o usuário já dependente fica sem o uso por algum período de tempo, ele
estará em abstinência, processo manifestado por sintomas físicos ou psicológicos.
Álcool:
Assim, o álcool nos torna mais agressivos ou dispostos a ajudar, mais desinibidos e com
mais devaneios sexuais – quando essas tendências já estão presentes. Os desejos que
você tem enquanto está sóbrio são aqueles que você tentará realizar enquanto estiver
intoxicado.
Doses baixas de álcool relaxam o bebedor, diminuindo a atividade do seu sistema nervoso
simpático (O sistema nervoso simpático estimula ações que permitem ao organismo
responder a situações de estresse, como a reação de lutar, fugir ou uma discussão. Essas
ações são: a aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, o
aumento da adrenalina, a concentração de açúcar no sangue e pela ativação
do metabolismo geral do corpo e processam-se de forma automática,
independentemente da nossa vontade).
Com doses maiores, o álcool começa a colocar em cena os problemas: as reações ficam
vagarosas e a fala, embotada; a performance em tarefas se deteriora. Associado à
privação do sono, o álcool se torna um poderoso sedativo (tanto a privação do sono
quanto a bebida colocam o motorista em risco: a associação de ambos é fatal. Esses
efeitos físicos, combinados com a diminuição da inibição, contribuem para as piores
consequências do abuso do álcool – as várias centenas de milhares de vidas ceifadas ao
redor do mundo em acidentes todos os anos e crimes relacionados ao seu uso.
Quando o nível de álcool no sangue aumenta, seu julgamento moral diminui, e seus
escrúpulos quanto a beber e dirigir somem.
Fatos: estudantes de ensino médio e universitário bebem mais que as pessoas da mesma
idade que não estudam, e gastam mais em álcool que em livros.
O álcool não afeta apenas o julgamento, mas também a memória. Ele dificulta tanto as
lembranças recentes do que acabou de ocorrer quanto as memórias de longa duração,
alternando inclusive o processamento de experiências recentes em memória definitiva.
Dessa forma, no dia seguinte à intoxicação, bebedores contumazes podem não se
lembrar com quem estiveram, o que disseram ou fizeram na noite anterior. Esse “branco”
da memória é explicado parcialmente pela impossibilidade de transferir a memória do
estado intoxicado para o sóbrio. Apagões após beber também podem resultar da
supressão do sono REM pelo álcool. (Lembre-se de que pessoas privadas do sono REM
têm dificuldades em fixar suas experiências do dia em memória permanente). O uso
prolongado e excessivo de bebida pode afetar também a cognição pela atrofia que
ocasiona ao cérebro.
O álcool tem outro efeito intrigante na consciência: ele reduz a autopercepção.
O crack atua ainda mais rápido e produz uma excitação maior e mais curta, uma
depressão maior e a necessidade desesperada por maior quantidade de crack, que
diminui após várias horas, mas depois retorna vários dias mais tarde.
Usuários regulares de cocaína se tornam viciados. Seres humanos e animais, usuários de
cocaína podem experimentar transtornos emocionais, convulsões, parada cardíaca ou
falência respiratória. Em situações de violência, a utilização de cocaína pode levar a
reações agressivas.
Assim como com outras drogas psicoativas, os efeitos psicológicos da cocaína dependem
não apenas da dosagem e da forma de utilização, mas também das expectativas, da
personalidade e da situação – uma mistura de fatores. Usuários de cocaína que recebem
placebo, mas acham que estão recebendo a droga, podem experimentar as sensações
por ela produzidas.
Ecstasy
O ecstasy, nome utilizado nas ruas para o MDMA (metilenodioximetanfetamina) é um
estimulante com propriedades alucinatórias. Como os derivados da anfetamina, ele
detona a liberação do neurotransmissor dopamina.
Durante o final dos anos 90, o ecstasy se tornou a droga cujo uso mais cresceu em festas,
sendo utilizado também em clubes noturnos e raves que duram a noite toda. Começando
aproximadamente 30 minutos após a ingestão da pílula de ecstasy, e com duração de 3
a 4 horas, os usuários experimentam uma exacerbação emocional e, dada a circunstância
social, uma sensação de conexão com todos à sua volta (Eu amo a todos).
Existem, porém, razões para não se ficar extasiado frente ao ecstasy. Um de seus efeitos
imediatos é a desidratação, que, combinada com a dança prolongada, aumenta o risco
de intermação (afecção causada por exposição excessiva ao calor, natural ou artificial;
calentura, termoplegia), aumento da pressão arterial e morte. Um dos efeitos de longo
prazo da utilização excessiva da serotonina cerebral é a destruição dos neurônios
produtores, com a consequente redução de seus níveis, aumentando o risco de deprimir
o humor.
Ecstasy traz o deleite à noite e o desespero pela manhã.
Alucinógenos
Alucinógenos são drogas psicoativas que distorcem a percepção e evocam imagens
vívidas na ausência de um estímulo sensorial. Isso explica por que tais drogas são
chamadas de psicodélicas, significando “manifestação mental”.
LSD (ácido dietilamida lisérgico)
As emoções de uma viagem pelo LSD variam da euforia até um pânico desproporcional.
Embora a maconha não gere tanta dependência quanto a cocaína e a nicotina, ela altera
a química cerebral mais do que a cocaína e a heroína, tornando o cérebro mais propenso
ao vício da heroína e da cocaína.
Influências biológicas
Algumas pessoas podem ser biologicamente vulneráveis ao álcool. Evidências se
acumulam relacionando influências hereditárias e problemas com o uso do álcool.
Excesso de uso
Arrependimento pelo que disse ou fez enquanto bebia
Sentimento de culpa ou mal-estar após beber
Falha ao tentar honrar uma resolução de beber menos
Uso de bebida para aliviar depressão ou ansiedade
Prática de evitar a família ou os amigos enquanto bebe
A cultura das “tribos” é a maior influência cultural. Por suas palavras e exemplos, as tribos
influenciam as atitudes em relação às drogas. Elas também dão as festas e distribuem as
drogas. Se os amigos de um adolescente usam drogas, a chance de que ele também use
será grande. Se os amigos não usarem, as chances de contato podem nem sequer aparecer.
De fato, o fator amizade é tão poderoso que, outros preditores para o uso de drogas na
adolescência, como a coesão familiar, a religiosidade e o ajustamento escolar, parecem
operar, através de seus efeitos, nos laços de amizade.
Estas experiências vem sendo relatadas há milhares de anos, desde os tempos de Platão,
que deixou registradas em sua obra descrições de experiências semelhantes. Apesar dos
contornos místicos que estas vivências adquirem, alguns cientistas ainda preferem
atribuir este fenômeno a uma hipóxia cerebral, estado em que o cérebronão recebe a
oxigenação adequada, apesar do sangue fluir normalmente, ou ao efeito de
determinados remédios consumidos pelo paciente.
A expressão EQM foi criada pelo Dr. Raymond Moody em seu livro Vida Depois da Vida,
lançado em 1975. Nele, o autor relata nove sensações compartilhadas por aqueles que
vivenciaram esta experiência: perceber algo semelhante ao zumbir de um inseto nos
ouvidos; impressão de paz e de inexistência da dor; vivência fora do corpo; sentimento
de estar no interior de um túnel, observando uma luz no final dele; sensação de ascender
ao longo dos céus; visualizar pessoas já mortas, especialmente alguém da família; contato
com criaturas do universo espiritual, às vezes identificadas como Deus, dependendo da
religião ou da cultura da pessoa; visão da vida em retrospecto, como um filme, do
momento do nascimento até a morte; hesitação em retornar à vida.
Este fenômeno tem sido cada vez mais estudado pelos médicos, que com o auxílio das
descrições realizadas por seus pacientes podem se aproximar de uma compreensão
crescente da consciência. Com a intensificação destes eventos, os cientistas não podem
mais rejeitar o debate e as investigações sobre este tema. Quando a tecnologia se
incrementa e massagens no coração, bem como o uso de estimuladores elétricos, trazem
de volta pessoas aparentemente mortas, torna-se impossível fugir das discussões e
análises.
O cardiologista holandês Pim van Lommel decidiu enfrentar este desafio, não com
especulações místicas, mas com uma visão científica do fenômeno da EQM. Ele reuniu
entrevistas com pessoas que vivenciaram este evento e publicou os resultados de seus
estudos na consagrada revista científica The Lancet, gerando intensa polêmica. Ele
interpelou 344 pacientes de dez hospitais holandeses, definidos cientificamente como
clinicamente mortos, fato comprovado através de umeletrocardiograma.