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implementação
PROgRAMa sAúdE Do
ADOLESCENTE
RURAL
SERVIÇO NACIONAL DE
APRENDIZAGEM RURAL (SENAR)
PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO
João Martins da Silva Junior
ENTIDADES INTEGRANTES
DO CONSELHO DELIBERATIVO
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA
Confederação dos Trabalhadores na Agricultura – Contag
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa
Ministério da Educação – MEC
Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB
Agroindústrias / indicação da Confederação Nacional da Indústria – CNI
DIRETOR-GERAL
Daniel Klüppel Carrara
ASSESSORA TÉCNICA
Magali Eleutério da Silva
CONSULTORIA TÉCNICA
Juny Kraiczyk
Maria Adrião
DIAGRAMAÇÃO
Manuela Ribeiro
ILUSTRAÇÃO DE CAPA
pikisuperstar / Freepik
PROgRAMa sAúdE Do
ADOLESCENTE
RURAL
SUMÁRIO
5
APRESENTAÇÃO
7
HISTÓRICO
11
JUSTIFICATIVA
13
PANORAMA DA SAÚDE DO ADOLESCENTE RURAL
18
MARCOS REFERENCIAIS E LEGAIS
27
O QUE É O PROGRAMA SAÚDE DO ADOLESCENTE RURAL
31
ONDE ACONTECERÁ O PROGRAMA?
32
FINALIDADES DO PROGRAMA
33
COMPROMISSOS NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DO PROGRAMA
35
TEMAS ABORDADOS
37
PASSO A PASSO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA
40
MONITORAMENTO
41
KIT DE FERRAMENTAS DO PROGRAMA
43
ANEXOS
AC RÔ NI MO S
nci a Ad qu irid a
Aid s Sín dro me da Im un od efi ciê
o Psi cos soc ial
Ca ps Ce ntr o de Ate nçã
ist ên cia Soc ial
Cra s Ce ntr o de Ref erê nci a da Ass Soc ial
a Esp eci al da Ass ist ên cia
Cre as Ce ntr o de Ref erê nci
a Hu ma na
HIV Vír us da Im un od efi ciê nci
nsm iss íve l
IST Inf ecç ão Sex ua lm en te Tra
APRESENTAÇÃO
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) apresenta às
instituições que atuam com adolescentes das áreas rurais as dire-
trizes norteadoras do Programa Saúde do Adolescente Rural. Esse
programa foi idealizado pelo Senar Central em articulação com 11
Departamentos Regionais com base na escuta de centenas de ado-
lescentes, educadores e profissionais que atuam com adolescentes e
jovens nas áreas rurais em 11 estados brasileiros.
3.6 Violências
Situações e relações violentas cotidianas foram relatadas por um
grande número de adolescentes escutados durante o Diagnóstico;
negligência, violência doméstica, maus-tratos e abuso sexual FORAM
TRAZIDOS PARA AS RODAS DE CONVERSA PELOS ADOLESCENTES, O
QUE PROPORCIONOU GRANDE PESAR TANTO PARA OS ADOLESCEN-
TES QUANTO PARA SEUS EDUCADORES. Nesse sentido, vale pontuar
que o abuso e a exploração sexual se configuram como violências que
merecem muita atenção, seja por conta de sua visibilidade, seja pelo
silêncio em torno do tema. A discriminação e a intolerância contra
adolescentes homossexuais (gays, lésbicas, travestis ou transexuais)
são bastante presentes no cotidiano desse grupo, que sofre agres-
sões físicas e desprezo da família e da comunidade local.
Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA)
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma lei federal, (no
8.069), aprovada em 1990, que trata dos direitos de crianças e ado-
lescentes de 0 a 18 anos. Ele reforça e regulamenta uma série de di-
reitos já garantidos pela nossa Constituição e rompe com o Código
de Menores (Lei no 6.697/1979), que se restringia às crianças e aos
adolescentes em situação irregular. O reconhecimento de todas as
crianças e de todos os adolescentes como SUJEITOS DE DIREITOS
nas diversas condições sociais e individuais só passou a operar com
o surgimento do ECA.
X X vacinação obrigatória;
Dessa feita, temos um vasto arcabouço legal que ampara nossa prá-
tica como educadores. Infelizmente, muitos profissionais desconhe-
cem tais informações e ficam inseguros ao realizar ações de saúde,
seja na escola, seja na unidade de saúde, nas associações, nas igre-
jas, etc. Por isso é importante conhecer e disseminar esse conheci-
mento para seus pares.
1 ireitos sexuais são direitos humanos. Cartilha para adolescentes e jovens. Oficina
D
de Imagens, Belo Horizonte, 2014.
5.1 Formação
A principal estratégia utilizada para este eixo será o oferecimento de
formação presencial e posterior supervisão técnica.
OB SE RVAÇ ÃO : O Gu ia pa
ra a açã o: pro mo ven do a
lesc en te rural saú de do ad o
ab ord a ao lon go do s fas cíc
ulo s tem áti cos a def ini ção
o fun cio na me nto, bem ,
com o a art icu laç ão e o
aci on am en to da s
red es de ate nçã o e pro teç
ão. Est e tem a será ab ord
ad o na for ma ção
pre sen cia l, a ser rea liza da
com os edu cad ore s/i nst rut
ore s do Sen ar.
5.3 Monitoramento
As ações em curso serão monitoradas pela equipe do Senar Central a
fim de acompanhar o desenvolvimento do Programa.
8.1
R esponsabilidades
do Senar Central:
X X elaborar diagnóstico local da saúde do adolescente que vive
nas regiões rurais;
8.2
R esponsabilidade das
Administrações Regionais do Senar:
X X aderir ao Programa Saúde do Adolescente Rural;
Temas
X X Adolescências: direitos e deveres, tomada de decisão, habili-
dades socioemocionais, participação e projeto de vida.
X X Marcos legais.
ão exp lorad os
list ad os an ter ior me nte ser
OB SE RVAÇ ÃO : Os tem as nte rural.
ven do a saú de do ad ole sce
no Gu ia pa ra a açã o: pro mo
Etapa 1
X X Alinhamento e pactuação do Programa entre o Senar Central e
as Administrações Regionais.
Etapa 2
X X Alinhamento e pactuação com o poder público local com vis-
tas ao desenvolvimento do Programa Saúde do Adolescente
Rural.
OB SE RVAÇ ÃO : Su ger im os
qu e na for ma ção do s edu
cad ore s ou tro s
pro fis sio na is da red e sej
am con vid ad os a pa rtic ipa
r. De ssa for ma ,
est are mo s con trib uin do com
o for tal eci me nto da cap aci
da s red es de ate nçã o e pro da de téc nic a
teç ão. Rec om en da mo s qu
e sej a rea liza da
pel o me no s um a ati vid
ad e edu cat iva qu e reú na
ad ole sce nte s e
fam ília s/r esp on sáv eis .
X X Monitoramento e avaliação
_______________________________________________
Assinatura do Responsável
(cont.)
(cont.)
Atenciosamente,
Administração Regional e nome do Coordenador na regional