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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Beira
Beira
ARCESIA JAIMITO SITOE
Beira
2023
Índice
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
1.1.1 Geral...........................................................................................................................5
1.1.2 Específicos.................................................................................................................5
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................6
2.1 Aspectos que não foram explorados no modelo 10ª *1 anos de formação e acções que
devem ser desenvolvidas para sua melhoria...........................................................................6
2.2 Proposta de acções tendentes a melhoria do modelo de formação de professores de 10ª
+1 ano de formação...............................................................................................................11
3 CONCLUSÃO......................................................................................................................13
Referências Bibliográficas......................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO
No trabalho, se traz a crítica construtiva para se ter o modelo 10ª +1 ano de formação,
mas comprometido com a formação dos professores de qualidade, tendo em conta que a
educação em Moçambique é um dos pilares de desenvolvimento e assegura a continuidade do
país, sem contar que constitui um instrumento de socialização e construção de competência
para os cidadãos e promove a cidadania.
Mas a experiência mostrou que Moçambique não alcançou a meta, pois vários
aspectos não foram explorados devidamente pelo sector da educação em Moçambique. Dai
que este trabalho tem em vista fazer uma análise crítica e construtiva do modelo de formação
10ª +1 ano de formação, por meio de pesquisa bibliográfica.
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
Identificar aspectos que não foram explorados e acções que devem ser desenvolvidas
para sua melhoria;
Propor acções tendentes a melhoria do modelo de formação de professores de 10ª +1
ano de formação.
Este método foi útil para a realização da presente pesquisa, para o levantamento das
informações para a construção do quadro teórico do estudo, bem como para servir de suporte
a realização da discussão das diferentes abordagens dos autores.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Aspectos que não foram explorados no modelo 10ª *1 anos de formação e acções que
devem ser desenvolvidas para sua melhoria
A agricultura é uma das indústrias interrompida pela guerra civil, bem como por
várias secas que afectaram fornecer. Outro aspecto do desenvolvimento de Moçambique é a
sua transição de uma economia planeada com laços estreitos com a Europa Oriental e a União
Soviética, economia de mercado associada a países de alta renda em Norte e Oeste, bem como
com instituições financeiras internacionais. A dialética de marxismo dos anos 1980 foi
substituída pelo discurso capitalista nos anos 1990, “factores internos e externos que afectam
a implementação de medidas estruturais, mudanças no sistema educacional, apoiadas e
influenciadas por doadores” (Adams,2008, p.208)
Desde 2004 ocorreu uma grande reforma curricular ou reforma curricular localização.
Duas das inovações introduzidas na educação básica são referidas como Currículo Local ou
Currículo Local (LC) no Currículo elementar e a integração do vernáculo na alfabetização
primária e para o ensino e aprender.
O modelo de formação 10ª + 1 ano, suscita vários debates ao nível nacional, seja para
os académicos, como para a população no geral, enquanto a formação de professores em
Moçambique, delineado especificamente para 1ª a 7ª classe, ter como período de formação 1
(um) ano, o que se tem questionado se no ano seguinte da formação dos professores estes
respondem com dignidade à educação dos alunos, visto que se parte do princípio que os
professores quando ingressam no Instituto de Formação de Professores (IFP), trazem consigo
conhecimentos sólidos dos conteúdos leccionados na classe prevista para o ingresso (10ª), e as
que a antecede (Agibo, 2017, p.19).
Mas a experiência mostrou que Moçambique não alcançou a meta, pois vários
aspectos não foram explorados devidamente pelo sector da educação em Moçambique, na
implementação do modelo de formação de professores de 10ª +1 ano de formação nos
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Agibo (2017) em sua dissertação sobre “Formação de professores para o ensino básico
em Moçambique: análise do modelo 10ª+1 ano”, compreendeu o processo de formação dos
professores, enforcando o modelo de formação e suas implicações que advêm do processo de
ensino e aprendizagem nas escolas primárias de Moçambique e constatou que por mais que
esse modelo resolve o problema da demanda pela formação profissional, a “modalidade” em
si peca pelo tempo de contacto entre os formandos e a formação psicopedagógico presencial.
a) A minha opinião em relação a este modelo é de pedir para usar ao máximo a palavra
de 1 ano, visto que o tempo não é suficiente, gostaria que todos os institutos com este
modelo iniciassem o ano mais cedo que a data que está em vigor;
b) A minha opinião em relação a este modelo de formação de professores 10ª + 1 ano é
de que este modelo deveria ser mais atencioso no que diz respeito ao seu controle nas
práticas pedagógicas e os formadores devem ser mais rigorosos, visto que os
formandos têm pouco tempo na formação;
c) O período é muito curto, reduzido e o curso automaticamente é muito acelerado e os
formandos a maioria sai com dificuldades em algumas metodologias.
Os entrevistados concordaram que, é imperativo haver sempre esforços para que tanto
a comunidade como a escola fiquem cientes disso. Revelam ainda que há fraca administração
do modelo, excessivamente reduzido, para em curto tempo os formandos terem que lidar com
uma teoria e o estágio, que seria uma componente essencial, fica sem efeito na formação dos
professores.
O terceiro aspecto tem a ver com os requisito de ingresso que era obrigatório ter média
final de 12 valor da décima classe, que limitou de certa forma o ingresso ao curso de
candidatos, com vocação para ser professores, mas por falta de média 12 valores ficaram
impedidos de ingressar aos institutos de formação de professores e se formarem.
Por fim, como já identificado pelo Mined (2003) a estratégia para a capacitação de
professores para este modelo de formação preconizava:
Neste sentido, como acções que devem ser desenvolvidas para sua melhoria passa por:
Alargar os aspectos teóricos e científicos, para permitir que os formandos tenham mais
subsídios teóricos científicos para a leccionação das alas e trabalho com crianças com
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Neste sentido, acreditasse se forem tomadas em conta essas acções para este modelo
de formação de professores, muita coisa poderá melhorar, será possível reduzir a corrupção,
sendo “essencial para o reforço da qualidade da democracia e para a plena realização do
Estado de Direito e deve ser realizado de forma holística e ponderada” (Governo de Portugal,
2020, p.7).
“Entende-se como ensino de qualidade, na escola primária, aquele que contribui para o
desenvolvimento de práticas apoiadas na mobilização de um conjunto de saberes, habilidades
e valores, transformando-os em Acção. Os alunos aprendem a saber ser, saber relacionar-se,
saber comunicar, saber partilhar, numa perspectiva de desenvolvimento pessoal” Minedh,
2020, p.14).
Desta maneira, os institutos poderão formar professores que realmente sabem leccionar as
aulas e que estarão verdadeiramente comprometidos com a causa da melhoria da qualidade de
educação e não pelo salário.
meses sejam destinados para a formação teórica cientifica e 6 meses para formação
prática.
Estas sugestões podem garantir e fazer com que o modelo de formação de professores 10ª
+1ano de formação acima o almejado, consequentemente, formar profissionais de educação
de qualidade.
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3 CONCLUSÃO
Identificaram-se vários aspectos que não forma explorados devidamente pelo sector da
educação em Moçambique e um desses aspectos que merecem se fazer menção é a questão
formação teórica científica, pois pelo factor tempo muitas teorias relacionadas a pedagogia e
didáctica não forma devidamente explorado.
Referências Bibliográficas
Lakatos, E. M.; Marconi, M. de A. (2006). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2006.
Mined (2003). XXVIII conselho coordenador — por uma visão futura e segura da educação:
introdução do novo currículo do ensino Básico. Maputo: Instituto Nacional de
Desenvolvimento da Educação.