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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE ENSINO BÁSICO

ARCESIA JAIMITO SITOE

MODELO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE 10ª +1


ANO DE FORMAÇÃO

Beira
Beira
ARCESIA JAIMITO SITOE

MODELO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE 10ª +1 ANO DE


FORMAÇÃO

Docente: Phd. Edu Manuel

Beira
2023
Índice
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4

1.1. Objectivos do trabalho..................................................................................................5

1.1.1 Geral...........................................................................................................................5

1.1.2 Específicos.................................................................................................................5

1.2 Metodologia usada para a elaboração do trabalho............................................................5

2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................6

2.1 Aspectos que não foram explorados no modelo 10ª *1 anos de formação e acções que
devem ser desenvolvidas para sua melhoria...........................................................................6
2.2 Proposta de acções tendentes a melhoria do modelo de formação de professores de 10ª
+1 ano de formação...............................................................................................................11

3 CONCLUSÃO......................................................................................................................13

Referências Bibliográficas......................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho de Teoria e Prática de Formação de Professores, é um trabalho de


crítica construtiva sobre o modelo de formação de professores 10ª +1ano de formação
implementado pelo Moçambique.

De concreto o trabalho tem como tema o modelo de formação de professores 10ª


+1ano de formação, e tem por objectivo analisar crítica e construtivamente o modelo de
formação de professores 10ª +1 ano de formação, tomando-se como foco de referência os
aspectos que não foram explorados e acções que devem ser desenvolvidas para sua melhoria e
acções tendentes a melhoria do modelo de formação de professores de 10ª +1 ano de
formação.

No trabalho, se traz a crítica construtiva para se ter o modelo 10ª +1 ano de formação,
mas comprometido com a formação dos professores de qualidade, tendo em conta que a
educação em Moçambique é um dos pilares de desenvolvimento e assegura a continuidade do
país, sem contar que constitui um instrumento de socialização e construção de competência
para os cidadãos e promove a cidadania.

Trata-se de um trabalho de grande relevância pela dimensão da sua temática, tendo em


conta que desde a independência nacional Moçambique tem introduzido vários modelos de
formação de professores, a citar como o modelo 6ª +1 ano de formação, o modelo de 6ª +3
anos de formação, modelo de 7 ª +3 anos de formação, o modelo de 10ª +2 anos de formação,
o modelo 10ª +1 e 12ª+1, e o mais recente modelo de 12ª +3 anos de formação, na busca pelo
melhor modelo para formação de professores que o país precisa.

Mas a experiência mostrou que Moçambique não alcançou a meta, pois vários
aspectos não foram explorados devidamente pelo sector da educação em Moçambique. Dai
que este trabalho tem em vista fazer uma análise crítica e construtiva do modelo de formação
10ª +1 ano de formação, por meio de pesquisa bibliográfica.

Estruturalmente, o trabalho comporta três partes, nomeadamente a primeira parte de


introdução onde introduz o trabalho, objectivos e metodologia em que foi usada para a
construção do trabalho. Segunda parte de desenvolvimento que apresenta a parte teórica, ou
seja, da fundamentação teórica e forma de crítica construtiva e propõe sugestões. E a terceira
parte de conclusão que traz as contribuições teóricas da análise elaborada, terminando com a
referências bibliográficas.
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1.1 Objectivos do trabalho

1.1.1 Geral

 Analisar crítica e construtivamente o modelo de formação de professores 10ª +1 ano


de formação.

1.1.2 Específicos

 Identificar aspectos que não foram explorados e acções que devem ser desenvolvidas
para sua melhoria;
 Propor acções tendentes a melhoria do modelo de formação de professores de 10ª +1
ano de formação.

1.2 Metodologia usada para a elaboração do trabalho

Para a elaboração e construção do presente trabalho usada a metodologia de pesquisa


bibliográfica que segundo Lakatos e Marconi (2006) “é a base de qualquer trabalho científico,
que permite obter dados sobre o fenómeno de um estudo, sustentar conceitos e opiniões sobre
o que os outros investigaram e disseram do mesmo assunto, a partir destes métodos buscaram-
se informações em vários artigos, livros que abordam sobre a problemática da escrita” (p.97).

Este método foi útil para a realização da presente pesquisa, para o levantamento das
informações para a construção do quadro teórico do estudo, bem como para servir de suporte
a realização da discussão das diferentes abordagens dos autores.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Aspectos que não foram explorados no modelo 10ª *1 anos de formação e acções que
devem ser desenvolvidas para sua melhoria

Moçambique tem experimentado ondas sucessivas de devastação após longa guerra


antes e depois da independência: primeiro a guerra pela independência de 1964 a 1974, depois
a guerra civil de 1977 até 1992 (Brito et al., 2010, citado por Adams, 2008).

A agricultura é uma das indústrias interrompida pela guerra civil, bem como por
várias secas que afectaram fornecer. Outro aspecto do desenvolvimento de Moçambique é a
sua transição de uma economia planeada com laços estreitos com a Europa Oriental e a União
Soviética, economia de mercado associada a países de alta renda em Norte e Oeste, bem como
com instituições financeiras internacionais. A dialética de marxismo dos anos 1980 foi
substituída pelo discurso capitalista nos anos 1990, “factores internos e externos que afectam
a implementação de medidas estruturais, mudanças no sistema educacional, apoiadas e
influenciadas por doadores” (Adams,2008, p.208)

Em Moçambique tiveram espaço vários modelos de formação de professores,


conforme a vontade política do momento e o tipo de cooperação adoptado pelo país para a
formação do corpo docente. Diversas experiências foram aplicadas, entretanto, pode-se
distinguir, conforme Funes (2012) entre 1982 e 1983, a introdução dos modelos de formação
de professores de 6ª +1 ano de formação e do modelo de 6ª +3 anos de formação de
professores, que tinha como objectivo:

 Adquirir conhecimentos que permitissem melhorar o ensino no país;


 Formar o professor com capacidades reflexivas e muni-lo de conhecimentos
relacionados com a área de pedagogia e didáctica, sendo esta a base para a prática
docente.

Entretanto, devido às transformações no campo político, ideológico e social e estes


does modelos foram substituídos em 1991 pelo modelo de 7 ª +3 anos de formação de
professores. Entretanto, neste novo modelo não houve consenso nem satisfação social e dos
pensadores moçambicanos, fazendo emergir outro modelo de formação de professores
baptizado por 10ª +2 anos de formação que entrou em vigor em 1996, para formar professores
habilitados em matérias pedagógicas tendo em vista a inovação.
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Mas este modelo também não satisfez na totalidade as exigências da actualidade, o


MINED começou, em 2002, a introduzir o Novo Currículo para o Ensino Básico de
Moçambique. O plano reformula o currículo introduzido em 1983 pela lei n.º 4/83, de 23 de
Março, e revoga a que foi reformulada em 1992 pela lei 6/92, de 6 de Maio.

Desde 2004 ocorreu uma grande reforma curricular ou reforma curricular localização.
Duas das inovações introduzidas na educação básica são referidas como Currículo Local ou
Currículo Local (LC) no Currículo elementar e a integração do vernáculo na alfabetização
primária e para o ensino e aprender.

De acordo com Basílio (2012):

A reforma curricular deste Subsistema do ensino moçambicano dá relevo a busca e o resgate


dos aspectos da vida quotidiana, ou seja, resgata a cultura local construída e partilhada pelos
sujeitos nas suas relações vitais. Ainda na lógica do currículo local, a Universidade
Pedagógica (UP) introduziu um curso de licenciatura em Ensino Básico no qual se lecciona
Metodologia do currículo local e, em 2008, no Curso de Mestrado em Educação Formação de
Formadores, introduziu a disciplina de Práticas curriculares na escola: currículo local e prática
pedagógica dos professores.

Ainda conforme Basílio (2012) a componente do currículo local na UP responde a


quatro questões fundamentais:

 A primeira está relacionada com a ligação entre o ensino secundário e universitário.


Esta ligação facilita a continuidade de competências e habilidades adquiridas no
subsistema de educação geral e técnico profissional no subsistema de educação
superior;
 A segunda versa sobre o reconhecimento do aluno como sujeito na construção do
conhecimento escolar;
 Terceira está baseada no resgate das culturas locais consideradas de fundamento do
conhecimento científico e;
 Quarta prende-se na reintegração do aluno na sua comunidade de origem.

As quatro questões perpassam os objectivos da pesquisa e serão desenvolvidas tendo-


se conta as políticas nacionais da educação básica, secundária e superior em Moçambique. O
objectivo é aproximar a comunidade da escola e permitir que as crianças, encontrar
significado no que estão aprendendo em relação à sua vida familiar e comunitária. “Antes
desta reforma, os materiais educacionais e escolares eram inteiramente em português”
(Adams,2008, p.208)
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Sendo em 2008 sido introduzido o modelo de formação de professores de 10ª +1 e


12ª+1, nos quais o Estado moçambicano tinha como objectivo de formar um
professor/educador com apetrechos profissionais, capaz de conciliar a teoria com a prática e,
acima de tudo, um professor pesquisador.

Entretanto, para o presente trabalho se interessa analisar o modelo de formação de


professores de 10ª +1 ano de formação. Este modelo foi adoptado por forma a satisfazer:

 Factores de dimensão de geopolítica, económica, sociocultural, tendo em vista


alcançar ampliar as possibilidades de acesso, para os cidadãos, ao ensino primário e
assegurar que mais moçambicanos frequentem a escola, prevendo-se que, até 2015, a
taxa de escolarização seja de 97%. Pois, a educação em Moçambique é tida como
“um meio pelo qual a sociedade prepara os cidadãos para garantir a sua continuidade
e o seu desenvolvimento” (Minedh,2020, p.6).

“Trata-se de um processo dinâmico que busca as melhores estratégias para responder


aos desafios que a sociedade impõe. No caso concreto da sociedade moçambicana, a educação
deve estar preparada para formar cidadãos capazes de viver com as mudanças, motivadas por
factores naturais, político-económicos e socioculturais que ocorrem no país” (Minedh, 2020,
p.6)

 Responder ao rápido crescimento do número de alunos do Ensino Primário e


consequente expansão da rede escolar.

O modelo de formação 10ª + 1 ano, suscita vários debates ao nível nacional, seja para
os académicos, como para a população no geral, enquanto a formação de professores em
Moçambique, delineado especificamente para 1ª a 7ª classe, ter como período de formação 1
(um) ano, o que se tem questionado se no ano seguinte da formação dos professores estes
respondem com dignidade à educação dos alunos, visto que se parte do princípio que os
professores quando ingressam no Instituto de Formação de Professores (IFP), trazem consigo
conhecimentos sólidos dos conteúdos leccionados na classe prevista para o ingresso (10ª), e as
que a antecede (Agibo, 2017, p.19).

Mas a experiência mostrou que Moçambique não alcançou a meta, pois vários
aspectos não foram explorados devidamente pelo sector da educação em Moçambique, na
implementação do modelo de formação de professores de 10ª +1 ano de formação nos
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institutos de formação de professores e um desses aspectos que merecem se fazer menção é a


questão formação teórica científica, pois devido ao factor tempo, as teorias relacionadas a
pedagogia e didáctica não foram devidamente explorados, visto que os conteúdos são tratados
de forma flexível.

Agibo (2017) em sua dissertação sobre “Formação de professores para o ensino básico
em Moçambique: análise do modelo 10ª+1 ano”, compreendeu o processo de formação dos
professores, enforcando o modelo de formação e suas implicações que advêm do processo de
ensino e aprendizagem nas escolas primárias de Moçambique e constatou que por mais que
esse modelo resolve o problema da demanda pela formação profissional, a “modalidade” em
si peca pelo tempo de contacto entre os formandos e a formação psicopedagógico presencial.

Dentre vários discursos apresentados pelos inquiridos na mesma dissertação se pode


ilustrar essas críticas nas seguintes falas:

a) A minha opinião em relação a este modelo é de pedir para usar ao máximo a palavra
de 1 ano, visto que o tempo não é suficiente, gostaria que todos os institutos com este
modelo iniciassem o ano mais cedo que a data que está em vigor;
b) A minha opinião em relação a este modelo de formação de professores 10ª + 1 ano é
de que este modelo deveria ser mais atencioso no que diz respeito ao seu controle nas
práticas pedagógicas e os formadores devem ser mais rigorosos, visto que os
formandos têm pouco tempo na formação;
c) O período é muito curto, reduzido e o curso automaticamente é muito acelerado e os
formandos a maioria sai com dificuldades em algumas metodologias.

Os entrevistados concordaram que, é imperativo haver sempre esforços para que tanto
a comunidade como a escola fiquem cientes disso. Revelam ainda que há fraca administração
do modelo, excessivamente reduzido, para em curto tempo os formandos terem que lidar com
uma teoria e o estágio, que seria uma componente essencial, fica sem efeito na formação dos
professores.

Outro aspecto tem a ver com infidedignidade do modelo dos testes/exames de


admissão, pois nem sempre ofereceu candidatos apto para assumirem a carreira de docente, e
como resultado muitos candidatos admitiram sem vocação para leccionar aulas, aliás, numa
dissertação da autoria de (Agibo, 2017, p.84) constatou que 40% dos sujeitos apontaram a
falta de emprego como uma das principais causas que motivam as pessoas a procurarem uma
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formação de professores e não a vocação para serem formados e futuramente exercer o


magistério como profissão desejada. Aliás, aliado a isso, o modelo de 10a +1 ano é flexível no
alcance a empregabilidade, como nos deu a entender um dos inquiridos que “me ingressei
neste modelo, por ser um processo muito acelerado, rico em estudo e investigação de
conhecimentos para responder às necessidades da educação” (IFPN2).

O terceiro aspecto tem a ver com os requisito de ingresso que era obrigatório ter média
final de 12 valor da décima classe, que limitou de certa forma o ingresso ao curso de
candidatos, com vocação para ser professores, mas por falta de média 12 valores ficaram
impedidos de ingressar aos institutos de formação de professores e se formarem.

Por fim, como já identificado pelo Mined (2003) a estratégia para a capacitação de
professores para este modelo de formação preconizava:

 O recrutamento e preparação pedagógica de graduados da Escola de Artes Visuais


para leccionar no EP2;
 A formação de professores do EP1 ao nível da província. Esta formação deverá ser
orientada pelos professores do EP2, graduados pela Escola de Artes Visuais;
 Aproveitamento das potencialidades loca no sentido de, os mestres de diferentes
ofícios ao nível da comunidade, poderem ensinar as técnicas do seu trabalho aos
alunos.

Entretanto, as estratégias acima referidas não foram cumpridas na íntegra e o modelo


de formação de professores 10ª +1ano de formação não consegui suprir o almejado,
consequentemente não há profissionais de educação formados com qualidade.

De acordo com governo de Portugal (2020) a realização dos objectivos e a satisfação


dos compromissos assumidos pelo Governo, no seu programa, pressupõem uma actividade de
concessão, planeamento e execução que requer a participação de diferentes entidades e
profissionais, em mobilização de diversos saberes teóricos e práticos.

Neste sentido, como acções que devem ser desenvolvidas para sua melhoria passa por:

 Alargar os aspectos teóricos e científicos, para permitir que os formandos tenham mais
subsídios teóricos científicos para a leccionação das alas e trabalho com crianças com
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diferentes necessidades específicas, e para poderem responder adequadamente às


exigências das políticas educacionais em Moçambique.
 Garantir que os exames de admissão não sejam adquiridos pelos candidatos antes da
sua realização ou abertura nos júris de exame;
 Eliminar o requisito de média 12 valores como obrigatório para o ingresso de
formação de professores, este modelo, invocando deste modo a questão de vocação.

Neste sentido, acreditasse se forem tomadas em conta essas acções para este modelo
de formação de professores, muita coisa poderá melhorar, será possível reduzir a corrupção,
sendo “essencial para o reforço da qualidade da democracia e para a plena realização do
Estado de Direito e deve ser realizado de forma holística e ponderada” (Governo de Portugal,
2020, p.7).

E criando uma certa justiça e inclusão ao acesso de formação de professores, abrindo


espaço para o recrutamento de candidatos verdadeiramente vocacionado na profissão docente,
qualificado e dotados de competências originais e verdadeiros para contribuir para um ensino
de qualidade.

“Entende-se como ensino de qualidade, na escola primária, aquele que contribui para o
desenvolvimento de práticas apoiadas na mobilização de um conjunto de saberes, habilidades
e valores, transformando-os em Acção. Os alunos aprendem a saber ser, saber relacionar-se,
saber comunicar, saber partilhar, numa perspectiva de desenvolvimento pessoal” Minedh,
2020, p.14).

Desta maneira, os institutos poderão formar professores que realmente sabem leccionar as
aulas e que estarão verdadeiramente comprometidos com a causa da melhoria da qualidade de
educação e não pelo salário.

2.2 Proposta de acções tendentes a melhoria do modelo de formação de professores de


10ª +1 ano de formação

Face às críticas apresenta acima e os aspectos explorados devidamente no modelo de


formação de professores de 10ª +1 ano de formação, como acções tendentes a melhoria deste
modelo propõe-se:

1) Maximizar a gestão do modelo 10ª +1 ano de formação, estendendo o


período de duração do curso para no mínimo seja de 2 anos, onde um 1ano e seis
12

meses sejam destinados para a formação teórica cientifica e 6 meses para formação
prática.

2) Fidedignar o modelo dos testes/exames de admissão, para oferecer aos


candidatos apto para assumirem a carreira de docente.

3) Eliminar a média de 12 valor como requisito e em troca, colocar teste


vocacional dos candidatos, como requisito para ingresso nos cursos de formação de
professores desse modelo.

4) Se anexar no currículo de formação de professores o modelo 10ª +1 ano de


formação a componente de exploração das potencialidades local no sentido de, os
mestres de diferentes ofícios ao nível da comunidade, poderem ensinar aos formandos
as técnicas do seu trabalho para permitir que estes futuros professores ao concluir a
sua formação estejam apto para lidar com as inovações curricular e tecnológica.

Estas sugestões podem garantir e fazer com que o modelo de formação de professores 10ª
+1ano de formação acima o almejado, consequentemente, formar profissionais de educação
de qualidade.
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3 CONCLUSÃO

Concluindo, o presente trabalho de análise do modelo de formação de professores de


10ª +1 ano de formação que teve como seu objectivo principal, analisar crítica e
construtivamente o modelo de formação de professores de 10ª +1 anos de formação.

Identificaram-se vários aspectos que não forma explorados devidamente pelo sector da
educação em Moçambique e um desses aspectos que merecem se fazer menção é a questão
formação teórica científica, pois pelo factor tempo muitas teorias relacionadas a pedagogia e
didáctica não forma devidamente explorado.

Outro aspecto tem a ver com infidedignidade do modelo dos testes/exames de


admissão, pois nem sempre ofereceu candidatos apto para assumirem a carreira de docente, e
como resultado muitos candidatos admitiram sem vocação para leccionar aulas e o terceiro e
ultimo aspecto tem a ver com os requisito de ingresso que era obrigatório ter média final de
12 valor da décima classe, que limitou de certa forma o ingresso ao curso de candidatos com
vocação para ser professores, mas por falta de média 12 valores ficaram impedidos de
ingressar aos institutos de formação de professores e se formarem.
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Referências Bibliográficas

Adams, M. (2008). Avaliação da cooperação para o desenvolvimento entre Moçambique e a


Dinamarca, 1992 – 2006. Documento de Trabalho 01. O Contexto Político e Social.
Roterdã. ECORYS.

Agibo, J. M. (2017). Formação de professores para o ensino básico em Moçambique: análise


do modelo de formação 10ͣ + 1 ano. caso dos institutos de formação de professores da
província de nampula (2007 – 2016). Mrilia.

Basílio, G. (2012). O currículo local nas escolas moçambicanas: estratégias epistemológicas


e metodológicas de construção de saberes locais. Educação e Fronteiras On-Line,
Dourados/MS, v.2, n.5, p.79 – 97, Maio/ago.

Funes, C. (2012). Formação Contínua dos Docentes na Universidade Pedagógica –


Moçambique. Universitá Degli Studi Di Bergamo.

Governo de Portugal (2020). Estratégia nacional de combate a corrupção 2020 – 2024.

Lakatos, E. M.; Marconi, M. de A. (2006). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2006.

Mined (2003). XXVIII conselho coordenador — por uma visão futura e segura da educação:
introdução do novo currículo do ensino Básico. Maputo: Instituto Nacional de
Desenvolvimento da Educação.

Minedh (2020). Plano curricular do ensino primário. Maputo: Instituto Nacional de


Desenvolvimento da Educação.

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