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I. INTRODUÇÃO __________________________________________________ 1
2.1. Formação__________________________________________________ 3
2.1.1. Modelos de formação ______________________________________ 3
2.1.1.1. O modelo dos conteúdos culturais-cognitivos __________________ 4
2.1.1.2. O modelo pedagógico-didático _____________________________ 4
2.1.2. Modelos de formação dos professores em Moçambique ___________ 5
2.1.2.1. Primeira fase: antes da independência _______________________ 5
2.1.2.2. Segunda fase: pós-independência __________________________ 6
2.1.2.2.1. Modelos de tipo 6ª+1 e 6ª+3 anos de formação ____________ 6
2.1.2.2.2. Modelo de 7ª+3 anos de formação ______________________ 6
2.1.2.2.3. Modelo de 10ª+2 anos _______________________________ 6
2.1.2.2.4. Modelo de 10ª +1 e 12ª+1_____________________________ 7
2.1.2.2.5. Licenciaturas, profissionalidade e profissionalização ________ 7
I. INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
1.3. Metodologia
2.1. Formação
De acordo com Niquice (2006) apud Nhachengo, (2019) nesta fase existiam dois
tipos de escolas de formação de professores a saber:
A primeira escola de habilitação de professores, foi criada em 1930 para a
formação de professores do ensino primário rudimentar. Os mesmos professores
podiam ser colocados nas escolas oficiais, particulares ou nas missões religiosas.
Esta escola destinava-se à formação dos indígenas (p. 9).
Magistérios Primários (de 1962 a 1966), foram criados para formar professores
do ensino primário com habilitação legal para ensinar os filhos dos colonos. Nesta
primeira fase, os candidatos à formação de professores tinham que possuir a quarta
classe e, por sua vez, a formação tinha uma duração de três anos (Nhachengo,
2019 p. 9).
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De acordo com Duarte (2009), citado em Funes (2012) apud Nhachengo, (2019)
em 1996 entrou em vigor o curso de 10ª+2 anos de formação docente nos Institutos
de Magistérios Primários (IMAP`s). Introduziu-se este modelo para formar
professores habilitados em matérias pedagógicas tendo em vista a inovação. Neste
currículo “privilegiou-se uma perspectiva integrada teórico-prática, facilidade na
transmissão dos conhecimentos, atitudes e competências para a prática profissional
futura, a inovação e a investigação (p. 10).
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As licenciaturas são cursos que, pela legislação, têm por objetivo formar
professores para a educação básica: educação infantil (creche e pré-escola); ensino
fundamental; ensino médio; ensino profissionalizante; educação de jovens e adultos;
educação especial (Gatti, 2010 p. 1359).
O binômio que circunda esse referido processo é a relação teoria e prática que
possui relevância significativa na formação dos professores e alunos. Essa relação é
caracterizada por uma trajetória histórica com perspectiva dicotômica que acaba
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Dessa maneira, tratando das teorias pedagógicas que sustentam a ação docente
podemos evidenciar o percurso formativo destas para a transformação da prática.
Sendo a teoria a força intencional que possibilita o saber docente consolidar-se no
fazer-se docente, materializando os conceitos originados no âmbito de sua
formação, direcionando-o a reflexões recorrentes que tem por objetivo ressignificar
sua prática docente e assim construir sua práxis. Compreende-se que o discente em
formação necessita articular, sistematizar e aperfeiçoar os saberes através da
unicidade teoria-pratica, pois dessa maneira estará produzindo conhecimento para
si, para que, como futuro educador, possa tornar a educação significativa para os
educandos (Pacheco et al., 2017 p. 335).