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FACULDADE DE CIÊNCIA

DEPARTAMENTO DE FISICA

LICENCIATURA EM F Í SICA – RAMO EDUCACIONAL

DISCIPLINA: Concepção de Material Instrucional e Estudos Curriculares

3º Ano _ Semestre VI

Elementos de Desenhos Instrucional

Discentes Grupo 1: Docente:

Bambo, Valdo Alfredo Mestre Alexandre Fernando Dambe

Vilanculo, Elídio Gabriel

Maputo, Setembro de 2023


Índice
1. Introdução...........................................................................................................................2

2. Elementos de Desenho Instrucional....................................................................................2

3. Teoria do Desenho Instrucional: O Modelo DSI................................................................2

4. Modelos Sistémicos de DI..............................................................................................3

5.2. Desenho.......................................................................................................................5

5.3. Desenvolvimento.............................................................................................................5

5.4. Implementação................................................................................................................6

6. Avaliação............................................................................................................................6

7. Conclusão............................................................................................................................6

8. Referências bibliográficas...................................................................................................6

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1. Introdução

Através dos desenhos ilustrativos, as escolas focam a inovação e a orientação aos resultados,
buscando gerar vantagem sustentável com responsabilidade social e consequentemente
riqueza. Expressões como "metas a cumprir” e "objectivos a alcançar” são cada vez mais
encontradas, adoptando-os como princípios a transparência e rapidez de respostas.

Entretanto, cabe destacar que o ingresso na era do conhecimento também é atribuído como
consequência das transformações tecnológicas, particularmente, da Internet, que permite o
acesso a qualquer tipo de informação de qualquer lugar do planeta, transformando
profundamente o modo como a sociedade se organiza.

2. Elementos de Desenho Instrucional


O material instrucional pode ser definido amplamente como produtos pedagógicos utilizados
na educação e, especificamente, como o material didáctico que se elabora com finalidade
didáctica. (Bandeira,2009)

Na era do conhecimento, as organizações que aprendem são aquelas que valorizam a gestão
do conhecimento, combinando modernas práticas de gestão, os talentos das pessoas e
tecnologias. Cada vez mais as organizações públicas ou privadas assumem junto com os seus
colaboradores o compromisso do desenvolvimento de suas competências, directamente
relacionado com o património de conhecimento gerenciado pela própria organização.

Portanto, agregar valor à organização por meio da aprendizagem individual e da


aprendizagem organizacional tem grande importância para o crescimento das pessoas, das
equipes e da própria organização. Isso permite a criação de produtos e serviços de excelente
qualidade, a manifestação da criatividade e o surgimento de novos talentos, transformando os
riscos em oportunidades de crescimento pessoal e organizacional.

3. Teoria do Desenho Instrucional: O Modelo DSI

Na educação em seu sentido mais vasto ou na capacitação profissional, o desenho


instrucional (DI) é um meio de planeamento reservado a garantir o desenvolvimento de
actividades de aprendizagem de forma sistemática e lógica.

Por seu interposto, é possível instituir os princípios, os objectivos e os métodos de ensino


mais adequados à intervenção pretendida. Para tanto, é necessária a aplicação de modelos de

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análise que permitam identificar, tipificar e resolver os problemas que interferem no
cumprimento.

4. Modelos Sistémicos de DI

Os modelos mais abrangentes, que podem combinar diferentes estratégias ou opções de


desenho instrucional, colaboram nos processos de decisão em contextos de elevada
sofisticação e modificação, permitindo determinar para quem, quando e como um plano de
capacitação deve ser realizado.

Modelo Conteúdo Protecção


São previstos e programados, sem Esclarecimento de dúvidas dos
possibilidade de mudanças aprendizes e na detecção de
Fechado
possíveis problemas nos
materiais didáticos produzidos
São menos estruturados e permitem Faz as adaptações no
maior intervenção da tutoria no planejamento inicial dependendo
processo da situação e da realidade dos
Aberto
participantes. Pode modificar e
reestruturar o curso tendo como
referência a aprendizagem.
Preparados especialmente para o Interação entre os cursistas.
curso, com exercícios e avaliações Autonomia para alterar parte do
individuais automatizadas. Materiais Conteúdo.
Misto
complementares, com links para
textos e mídias disponíveis na
internet.
Desenvolvido de acordo com o Interação constante entre os
Contextualização públicoalvo, e dentro da cursistas. Atuação como Gestor
especificidade que o curso se propõe. de projetos.

Esses modelos sistémicos permitem a visão geral do processo de aprendizagem e as


correcções necessárias para garantir a sua existência, além de se adequarem particularmente
às intervenções realizadas nos ambientes de trabalho.

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5. Períodos do DSI
Cada fase do DSI inclui diversas actividades e resultados que subsidiam os períodos
seguintes de forma incorporada. A exclusão de um período pode comprometer as demais no
que se refere à visão sistémica e terá implicações nos resultados do processo educacional. A
complexidade de cada fase dependerá dos problemas a serem enfrentados e do nível de
capacitação exigido.

5.1. Estudo

O primeiro período compreende o diagnóstico da situação ou identificação dos problemas de


desempenho que poderão demandar uma intervenção de capacitação, ou seja, nem sempre
essa interferência será uma capacitação. Nessa fase, são observados, dentre outros, os
seguintes aspectos:
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 natureza dos problemas de desempenho;
 contexto no qual as necessidades de capacitação se originam;
 desempenhos que devem ser objecto da capacitação;
 tipo de processo educacional a ser adoptado;
 definição do público-alvo;
 cronograma e custos do projecto de capacitação.

5.2. Desenho

No segundo período, são definidos os objectivos de aprendizagem, os conteúdos e sua


sequência e estrutura lógica. Destacam-se os seguintes aspectos nessa etapa:

 objectivos da aprendizagem;
 conteúdos adequados aos desempenhos desejados;
 pré-requisitos para a aprendizagem;
 sequência da aprendizagem.

5.3. Desenvolvimento

O período de desenvolvimento envolve o momento da definição, dentre outros elementos, das


estratégias de ensino, dos recursos didácticos, das ferramentas e tecnologias, das modalidades
de avaliação, da preparação dos docentes que deverão actuar no processo das actividades do
aprendiz, além da finalização e da análise da coerência do que foi concebido nas fases
anteriores. Observam-se nessa etapa os seguintes aspectos:

 caracterização das actividades educacionais;


 selecção dos recursos didácticos;
 revisão do material existente;
 formatação do programa de capacitação (currículo do curso);
 selecção dos conteudistas;
 definição do corpo docente e de suas atribuições;
 teste de validação da capacitação.

5.4. Implementação
O período de implantação é o momento de execução da capacitação e, para tanto, é
necessário prover os elementos de infra-estrutura necessários. Essa etapa envolve, além da
capacitação propriamente dita, a estrutura física e administrativa exigida pela proposta

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pedagógica. O coordenador responsável deve observar a adequação desses recursos às
exigências do processo educacional para garantir a fluidez das actividades e o alcance
adequado dos objectivos.

6. Avaliação
A quinta e última fase é, em verdade, uma constante em todo o processo educacional. A
avaliação permite rever cada fase e analisar a eficácia da capacitação. Essa fase pode
envolver, inclusive, avaliações formativas e sumativas, que permitam averiguar a adequação
dos conteúdos, dos recursos didácticos e o grau de aprendizagem dos alunos. Por intermédio
da avaliação é possível corrigir desvios ou estabelecer novos roteiros que sejam mais
adequados aos objectivos de aprendizagem. Em suma, a avaliação permite o aperfeiçoamento
contínuo do processo de ensino ou capacitação.

7. Conclusão

No entanto, conclui-se que o Desenho Instrucional tem um árduo trabalho em seu fazer
pedagógico, uma vez que o trabalho de um projeto de D.I. é fundamentalmente uma ação
educacional, com seus efeitos diretos na relação ensino-aprendizagem.

8. Referências bibliográficas
 ARAUJO, Carlos. MARQUES, Sueli. Atividades em Ambientes Virtuais de
Aprendizagem in Educação à Distância, o Estado da Arte. São Paulo: Pearson, 2009).
 CLEMENTINO, Adriana. Planejamento Didático (e-book 6). São Paulo: SENAC,
2014
 José Mendes de Oliveira, Márcia Csik e Paulo Marques. (2012). Módulo

1 o modelo DSI. Introdução ao modelo ADDIE. 2015

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