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FABAPAR
F A C U L D A D E S B A T I S TA D O P A R A N Á
Paschoal Piragine Jr.
Homilética
1a ed.
Curitiba
2020
© Os direitos de autoria e patrimônio são reservados ao(s) autor(es) da obra e às Faculdades
Batista do Paraná (FABAPAR). É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta
obra sem autorização da FABAPAR.
Atenção:
Sempre que você vir uma palavra colorida no meio do texto, clique sobre ela!
Sumário
Introdução ........................................................................................7
1. A História da Pregação na Bíblia.................................................11
1.1 O Desenvolvimento Histórico da Pregação....................................................14
2. Estruturas de Sermões.................................................................26
2.1 Sermões Tópicos ou Temáticos......................................................................... 26
3. O Texto ..........................................................................................31
3.1 A Escolha do Texto.................................................................................................. 31
As Divisões .......................................................................................54
Tipos de divisões ............................................................................................................ 55
Ilustração............................................................................................................................ 61
Peroração – Conclusão................................................................................................ 63
Sermões Especiais...........................................................................65
Sermões funerais............................................................................................................ 65
Sermão de casamento.................................................................................................. 66
Aniversários....................................................................................................................... 66
Sermões ilustrados......................................................................................................... 68
Enunciação do Sermão.....................................................................68
Preparação para Enunciação...........................................................70
O Tempo Destinado a Enunciação...................................................71
A Voz Do Pregador............................................................................71
A Movimentação do Pregador.........................................................72
Pregação e Comunicação................................................................73
Referências........................................................................................81
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Introdução
A pregação tem sido ao longo dos séculos um dos momentos
mais destacados das celebrações públicas, por isso a maneira como
se prega pode ajudar ou atrapalhar a rotina de uma igreja. Assim se faz
necessário cuidar tanto do conteúdo quanto da forma de estruturar uma
pregação, especialmente em tempos em que a comunicação é um dos
elementos mais avançados da atual civilização. O objetivo neste curso é
apresentar alguns recursos básicos que possam auxiliar a preparar e a
pregar sermões.
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1. A História da Pregação na Bíblia
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1 Por volta do final do século XII, o método escolástico de ensino deixou sua marca
na pregação. A lógica e a dialética das escolas foram aplicadas ao tópico do sermão.
O pregador anunciava seu tema, da mesma maneira que um escolástico declararia sua
tese, e então passava a definição, divisão, subdivisão e distinção citando numerosas
passagens da Escritura e dos pais e concluía adicionando argumentos da razão para
provar seu ponto. Tais sermões foram pregados a professores e alunos principalmente
nas cidades universitárias como Paris, Oxford e Cambridge (DRESSLER , 1967, p. 41).
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Glossário
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2. Estruturas de Sermões
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2. Estruturas de Sermões
Dominar os diferentes estilos e estruturas dos esboços de sermões
auxilia no momento de adaptar uma mensagem ao público e ocasião
adequada, o que o torna mais eficaz e permite ao pregador uma gestão
mais eficiente de seu tempo de fala durante a pregação. Um sermão pode
ter três tipos de divisões, mas com um tema que sempre deve derivar do
texto bíblico, os três tipos são:
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EXEMPLOS:
COISAS A ESQUECER
Texto: Filipenses 3.13
Filipenses 3:13 (Nova Almeida Atualizada 2017)
13 Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado, mas
uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficam para
trás e avançando para as que estão diante de mim.
I. Vitórias
II. Derrotas
Ill. Pecados
IV. Rixas
V. Sofrimentos
É BOM PERDOAR
Texto: Efésios 4.32
Efésios 4:32 (Nova Almeida Atualizada 2017) 32 Pelo
contrário, sejam bondosos e compassivos uns para com os
outros, perdoando uns aos outros, como também Deus, em
Cristo, perdoou vocês.
I. É bom para o ofendido
II. É bom para o ofensor
Ill. É bom para os outros:
1. Família
2. Igreja
3. Sociedade
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3. O Texto
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3. O Texto
Um texto é o conjunto de palavras ou frases articuladas e escritas
que possibilitam a interpretação e comunicam uma mensagem, ou a
redação de uma obra escrita. O texto bíblico é a passagem da bíblia que
serve de base para o preparo e ministração de um sermão.
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Glossário
Glossário
Pode ser feita uma analogia, por exemplo, entre cabeça e corpo e entre
capitão e soldados. Cabeça (cérebro) e capitão são duas entidades
análogas. Possuem função semelhante que, neste caso, é comandar,
dar ordens. De igual forma, corpo e soldados exercem a mesma função
que é obedecer às ordens. https://www.significados.com.br/analogia/
acessado em 15/02/2019
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Serão usados alguns textos para definir por inferência que tipo de
Diversões pode-se ou deve-se praticar. Veja um exemplo.
Diversões
I. Convém ou edifica? v. 23
II. Essa diversão glorifica a Deus? v. 31
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I. O Autor do livro
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Glossário
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Leia o que vem antes e o que vem depois deste texto e tente marcar
os seus limites através de um senso natural dos argumentos.
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4. O Assunto e o Título do Sermão
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Introdução
As fontes que podem ser recorrentes para colher dados para se definir
e dominar um assunto para um sermão é uma leitura frequente e dedicada
das Escrituras Sagradas, e um estudo que permita o conhecimento das
verdades bíblicas, e leva ao pregador a ter uma perspectiva madura e
ampla de verdades bíblicas. Essa leitura diligente das Escrituras deve ser
habitual, aplicada e pode ser feita durante a leitura devocional diária.
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Glossário
Bênçãos
Caminhos
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Saiba Mais
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5. A Estrutura do Sermão
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5. A Estrutura do Sermão
Qualquer estilo de sermão deve ser pregado de maneira lógica e
organizada, e para isto se faz necessário saber estruturar o discurso da
pregação e do esboço.
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TEXTO
TÍTULO
Tema
INTRODUÇÃO Proposição
EXPLICAÇÃO
I
DIVISÕES II
III
Recapitulação CONCLUSÃO
Aplicação
APELO
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A
A. Objetivos da introdução
I. Preparar o ouvinte para receber a mensagem
i. Ganhar a simpatia
B
B. Para tanto ela deve ser :
I. Interessante
II. Breve
III. Apropriada
IV. Cordial
V. Clara
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C
C. Tipos de introdução
I. Textual Apenas a repetição do texto
XIV. Estatísticas
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5.3 A Explicação
Nem todo sermão precisa de explicação, porém, às vezes é
necessário dar explicações relativas ao contexto, a história, a geografia,
ou ainda, definir rapidamente alguns termos chaves.
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As Divisões
a. Vantagens
I. Assegura a unidade do sermão
II. Assegura a clareza da discussão
III. Auxilia no movimento progressivo da discussão
IV. Mantém o interesse dos ouvintes
V. Auxilia os ouvintes a memorizarem o ensino
b. Cuidados
VI. As divisões devem relacionar-se com o tema
VII. Cuidado com o excesso de subdivisões
VIII. Quanto ao número de divisões, isto dependerá do tempo que
você tem para falar, por isso a maioria dos pastores usam 3
divisões para um sermão de 30 minutos.
IX. Breves exortações dispensam divisões. (são como aplicações
ou parêntesis)
X. Expressar cada divisão
a. Com Clareza
b. Concisão
c. E Uniformidade
XI. Lembrar que uma divisão é uma das partes do assunto e não
o todo.
XII. Cada divisão deve ser distinta das outras cuidado, pois às
vezes escrevemos divisões cujo conteúdo será o mesmo.
XIII. Deve haver certo equilíbrio na quantidade de matéria em cada
divisão.
XIV. Coloque as divisões em ordem progressiva para levar as
pessoas ao clímax.
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Tipos de divisões
A. Causas (CRANE, 2003, p. 143)
Marcos 14:66-72 (Nova Almeida Atualizada 2017)
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A. (ST) Isto nos faz perguntar: como o pecado engana aos homens?
I. O pecado engana ao homem mediante a glorificação de seus
supostos benefícios
II. O pecado engana ao homem mediante o descrédito da doutrina
do castigo
III. O pecado engana ao homem mediante a apresentação de
falsos caminhos de salvação
Obs: A palavra-chave aqui é “Como?” e a resposta é indicada pela
expressão “mediante”.
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Ilustração
Ilustrar é “lançar luz sobre”. São como janelas nas casas. Os
grandes pregadores foram bons no uso de ilustrações.
A. Necessidade de ilustração.
I. Meio pedagógico e eficiente
II. Auxilia a memória
III. O método de Jesus era de ilustrações.
IV. As ilustrações ajudam a convencer.
V. A ilustração desperta a reação, emotiva.
B. Tipos de Ilustrações. “São imagens mentais”
I. Linguagem pictórica – metáforas. Jeremias Cap. 2 – Poesia.
II. Estórias, narrativas ou histórias.
III. Poemas.
IV. Frases notáveis.
C. Fontes
I. Bíblia material abundante com autoridade.
II. Literatura
a. Biografias e autobiografias,
b. Às vezes ficção,
c. Dramas,
d. Crônicas.
III. Experiências pessoais do pregador.
IV. A história
a. Secular.
b. Eclesiástica.
c. História contemporânea.
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V. Jornais e revistas,
VI. A ciência,
VII. As artes,
a. Música,
b. Pintura,
c. Artes sacras – Christ and the fine Arts.
d. Filmes.
e. Peças.
f. Teatrais.
VIII. Livros de sermões.
IX. Livros de ilustrações.
X. O arquivo. Falar sobre a montagem do arquivo do pregador.
XI. A imaginação do pregador.
B. Qualidades de uma boa ilustração.
I. Facilmente compreendida.
II. Pertinente ou apropriada.
III. Atual.
IV. Deve ser crível.
V. Digna – condizente com o púlpito.
VI. Interessante.
VII. Breve.
C. Nove sugestões práticas para ilustrações.
I. Não usar número demasiado de ilustrações.
II. Preparar as ilustrações com cuidado.
III. Variar a natureza das ilustrações.
IV. Cultivar a arte de contar estórias.
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Peroração – Conclusão
A. Cuidados com a conclusão (Peroração)
I. Não negligenciar – isto é preparar cuidadosamente.
II. Não enganar o povo – “vou concluir” – conclua.
III. Evite bater no ar de todos os lados – divagar.
IV. O tempo será de mais ou menos 10% do tempo do sermão.
V. Não acrescentar matéria nova na conclusão.
VI. Não pedir desculpas.
VII. Na conclusão não usar anedotas. Você está levando as
pessoas a uma decisão.
VIII. Não fazer gestos que distraia a atenção do povo.
IX. Não concluir sempre do mesmo jeito.
B. Qualidades de uma boa conclusão.
I. Deve ter unidade.
II. Clareza.
III. Deve ser breve.
IV. Deve ser pessoal.
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a. Sumário do sermão.
b. Aplicação – relacionamento da verdade com a vida dos ouvintes.
c. Apelo.
D. Variações
I. Uma ilustração – Veja o exemplo: corações tranquilos.
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Sermões Especiais
Sermões funerais
A. Propósitos
I. Conforto para a família
II. Apresentação do plano de Salvação
III. Panegírico1 , Discurso laudatório
B. Sugestões
I. Breve
II. Ter cuidado se o falecido não era crente
III. Se houver necessidade de falar no cemitério seja brevíssimo.
IV. Talvez uma parte com testemunhos.
V. Sempre começar com tempo suficiente para sair na hora certa.
VI. A Igreja romana adota uma posição drástica para com os
suicidas, mas não podemos, sem dúvidas realizar o culto. Pois
não sabemos o que se passava na mente do mesmo.
I. Alguns textos: Jó 11; Sl 116; Ap 14:13, IISm 12; Jo 1 e 2, Jó
19:25; I Rs 2:2; Rm 8; I Co 15; Ec 7; Ec 12:12.
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Sermão de casamento
Também atinge muita gente.
A. Propósitos
I. Esclarecer a verdadeira natureza do casamento.
II. Aconselhar os nubentes.
III. Brevidade – relativo aos noivos – a combinar.
IV. Um casamento não deve ser igual ao outro.
V. Hinos, alianças, votos.
VI. Deve haver um jenuflexório.
VII. Haverá cumprimentos.
VIII. Se vocês quiserem usar beca.
IX. Orientar os casais quanto ao fotógrafo.
X. Textos. Gn 2.18-24, comentário de Cântico dos Cânticos, Jo 2;
Ef 5.22-23, I Co 13.
Aniversários
Propósito – Não é laudatório, é apenas uma reunião de agradecimento
a Deus pela preservação da vida.
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Seria válido?
A. Planos
I. Culto das crianças. Só funcionam em igrejas grandes. Pois é
necessário um local e pessoas especializadas para isto.
II. A partir de 9 anos devem participar do culto normal.
III. A mensagem para as crianças dentro do culto.
B. Variações
I. Cada 3 meses um sermão longo para crianças.
II. Um sermãozinho curtinho para as crianças todos os dias.
III. As vezes uma palavra no meio do sermão?
IV. O culto regular deve ser conduzido de tal forma que as crianças
possam entender.
C. Sugestões
I. Faça com que as crianças participem (repetir versículo, ler um
texto).
II. Faça que as crianças cantem.
III. Use linguagem adequada.
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Sermões ilustrados
A. Vantagens
I. Ajudam na compreensão. Compreendemos melhor, gravamos
melhor.
B. Tipos
I. Quadro negro com esboço.
II. Projetor ou retroprojetor.
III. Desenhos – pincel atômico.
IV. Levar objetos.
V. Participação de grupos.
VI. Mágicas.
VII. Ventríloquos.
VIII. Fantoches.
Enunciação do Sermão
É o ato de apresentação do sermão ao povo.
A. TIPOS
I. Sermões lidos
a. Vantagens:
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a. Vantagens:
i. Estes sermões obrigam a pregar com rapidez.
ii. Requerem menos tempo de preparo do que os anteriores.
iii. Permitem o aproveitamento de ideias do momento.
iv. Permitem arrombos de emoção.
2 Retratar, estampar com buril; gravar: burilar uma lâmina de cobre. Tornar algo mais
requintado, fino: burilar textos. (Disponível em: https://www.dicio.com.br/burilado/)
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A Voz Do Pregador
Depende:
A. Da saúde do pregador.
I. Potência da voz.
II. Tonalidade da voz.
III. O pregador é mordomo do seu corpo.
B. Em grande parte da posição do seu corpo.
C. Aprender a cantar.
D. Praticar leitura em voz alta.
E. Falar com a boca aberta.
F. Não começar o sermão com tom alto.
G. Cuidado com pregação ao ar livre.
H. Não gritar na pregação.
I. Aprender a respirar.
J. Variar o tom, a velocidade e a força.
K. Não falar quando estiver rouco.
Fonte: CRANE, 2003, p. 273.
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Quem os desmafagafizar
A Movimentação do Pregador
A. A posição ereta é a mais comum. Firme com os dois pés no chão.
B. Defeito gravíssimo: Não ficar sempre pra frente, debruçado sobre o
púlpito.
C. Não falar com a mão na boca.
D. Adequar os gestos e emoções.
E. Não andar para o lado a todo instante.
F. Evitar gestos que distraiam a atenção do povo.
G. Mostrar os sentimentos pelas expressões do rosto.
H. Evitar ação retardada ou adiantada dos gestos.
I. Não se agarrar ao púlpito.
J. Nunca enfiar as mãos no bolso.
K. Não esmurrar o púlpito.
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Pregação e Comunicação
Indicação de leitura: A técnica da comunicação humana, de José R.
Whitaker Penteado (Editora: Cengage, 1964)
A. O QUE É PREGAÇÃO
I. Pregação é o anúncio da mensagem de Deus.
II. Geralmente a pregação tem referência ao sermão.
III. Sermão é um discurso popular sobre uma verdade religiosa
contida nas Escrituras Sagradas e elaborada convenientemente
com o propósito de levar o auditório à persuasão.
Nesta preleção tomo por base o livro Anatomia da Comunicação, de
James J. Thompson (Editora: Bloch, 1969).
A. O QUE É COMUNICAÇÃO
IV. É a transmissão de uma informação de “fontes” para “receptores”
e de “receptores” para “fontes” (THOMPSON, 1969, p.11).
V. A comunicação não é um processo linear; é circular ou cíclico. A
informação passa da fonte através do receptor, voltando então
para a fonte em forma alterada, completando assim um ciclo.
Ex. “Você vai fazer este trabalho sozinho…” (THOMPSON, 1969,
p.11 in fine).
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fórmula
EMISSOR codifica
transmite
VIA
MENSAGEM VEÍCULO
VEÍCULO MENSAGEM
transmite
interpreta RECEPTOR
decodifica
B. A REALIMENTAÇÃO OU FEEDBACK
I. O processo de comunicação é cíclico: há canais de retorno
ou de realimentação (feedback) de volta do receptor para a
fonte.
II. A realimentação ajuda a fonte a apurar a eficácia de sua
transmissão original. A fonte pode modificar mensagens
subsequentes. O teste é uma forma de realimentação.
O professor (pregador) recebe constante realimentação
dos ouvintes: expressões faciais, movimentos do corpo. O
professor (pregador) deve ser sábio na maneira de modificar
a sua maneira de ensinar, à luz da realimentação.
C. OS RUÍDOS
Ruídos são fatores dentro de um canal que interferem com a
mensagem. Ex. Uma dor de cabeça pode introduzir “ruído” no canal
visual. Não é som, necessariamente: é qualquer coisa que prejudique a
transmissão da mensagem.
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3. A Mensagem
A. Visto que os significados residem nos receptores e não nas
mensagens, não podemos falar de uma mensagem, mas
de mensagens; tantas quantas forem os receptores. Ex. O
professor fala sobre Tiradentes. Um aluno observa a cor da
gravata do professor; outro as mãos que gesticulam, outro a
sua voz.
B. A informação a ser transmitida precisa ser primeiro “codificada”
pela fonte. O “código” são os símbolos que têm sentido para a
fonte e para o receptor. O código mais comum para nós é a
língua, falada ou escrita.
C. Uma vez codificado, a mensagem precisa competir; para atrair
a atenção, com outras mensagens do próprio meio. Ex. O calor;
tráfego na rua; conversas; devaneios, etc. Como competir?
Usando, por exemplo, a redundância ou repetição. Repetir
palavras chaves. Escrever no quadro.
4. O Veículo – é o canal ou cadeia de canais que liga a fonte ao
receptor.
A. Os veículos moldam a mensagem à sua própria imagem. Ex. Ler
um livro ou ver um filme. Cada veículo tem suas peculiaridades
ou influências sobre a mensagem. Veículo e mensagem são
inseparáveis.
B. O emissor escolhe o veículo mais apropriado à transmissão da
mensagem:
I. A voz – preleção, pregação.
II. Material escrito – folheto, porção, livro, provérbios, salmos,
NT, Bíblia, desenhos e gráficos.
III. Dispositivos.
IV. Filmes.
V. Fita, etc.
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G. APLICAÇÕES PRÁTICAS
O princípio básico da comunicação (III.2.(2)): Os significados
não estão na mensagem, mas nos receptores. Como são os nossos
receptores? Os níveis de linguagem.
Dialeto sócio-educacional
alto (linguagem educada)
Zona de Superposição: linguagem
não elaborada, comum aos dois níveis
B sócio-educacionais.
Dialeto sócio-educacional
baixo (linguagem
não-educada)
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If. P.7 “O pregador deve falar de maneira tal que todos compreendam,
e sobretudo evitar vocábulos estranhos ao linguajar do público ouvinte.”
Ex. A pregação incompreensível: Seu Domingos não entendeu o sermão.
Que orador notável!? Que Deus maravilhoso” Que mensagem de conforto”
Exemplos na NTLH:
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Referências
BROADUS, J. A. The Preparation and Delivery of Sermons. Disponível
em: Texas: Baptistbasics.Org, [2003]. < https://www.wrs.edu/assets/
docs/Courses/Homiletics-general/Broadus%20Outline%20Syllabus.pdf>
Acesso em: 13 out. 2020.
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