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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ)

FARMÁCIA

Giulliene de Sousa Gomes

Cientificidade de Terapias "Alternativas"

Rio de Janeiro

2022
Daniel Gontijo – Psicologia baseada em Evidências1

Em sua manifestação é defendida que a constelação família é uma pseudociência, sendo


uma prática que aborda um tema que é de domínio da ciência. Diferentemente da ciência a
pseudociência carece de confiabilidade logo, em seus métodos não há evidências de qualidade.
Assim, ele conclui afirmando que a constelação familiar aborda um tema de domínio científico
na ciência, carece de confiabilidade, métodos de evidenciação por isso se configura como uma
pseudociência.

Gabriela Bailas – Bibi

Em sua manifestação é defendida que a constelação familiar ignora o método científico,


não é Ciência e não possui evidências científicas. Além de causar danos irreparáveis para as
vítimas que sofrem uma revitimização, isto é, fazer as vítimas viver novamente o trauma, e é
isso que a constelação familiar faz dentro de um tribunal faz a mulher relembrar tudo que
aconteceu com ela. Em sua conclusão ela afirma a necessidade de ter que voltar tudo até o
primeiro ponto do método científico a observação. A constelação fere os direitos das mulheres
os direitos humanos. É pseudociência e não deveria estar nos órgãos.

Mateus Cavalcante de França – Sociologia do Direito

Em sua manifestação é defendida que a constelação familiar não possui base em


evidências, não tem justificativa enquanto política pública e põem em risco a população a não
possuir um método de coleta de dados ou evidência científica. Além disso, a defesa está pautada
em falácias, no apelo ao oculto e nas evidências anedóticas. Ademais a constelação familiar
depende de uma crença e possui uma relação entre o judiciário e o cidadão desigual, dado que
o judiciário assusta o cidadão.
Paulo Almeida – Instituto Questão de Ciência

Em sua manifestação é defendida que a constelação familiar é errada, é perigoso, é


machista, potencializa a violência contra a mulher e oficializa uma abordagem pseudocientífica.
Além disso, é debatido como as práticas pseudocientíficas conseguem espaço com a relevância
de se tornarem grandes onde deveria ter um debate técnico que não permite que ela chegasse a
essa categoria de destaque então aqui no Brasil. Ademais é abordado sobre como é lucrativo
para alguns, no judiciário essa oficialização da abordagem pseudocientífica.

Análise do conjunto e uma conclusão

Nas quatro manifestações dos quatro conferencistas observa-se a defesa da


constelação familiar como uma pseudociência que ignora o método científico, não é Ciência
e não possui evidências científicas. Ademais, carece de confiabilidade e métodos de
evidenciação por isso não deveria estar nos órgãos, ser uma política pública ou conseguir um
espaço de relevância. Pois, enquanto política pública põem em risco a população a não possuir
um método de coleta de dados. Além disso, a constelação familiar é baseada em uma crença e
sua defesa está pautada em falácias, no apelo ao oculto e nas evidências anedóticas. É
importante enfatizar que a constelação é errada, é perigoso, é machista, potencializa a violência
contra a mulher, que sofrem uma revitimização. A constelação fere os direitos das mulheres os
direitos humanos. É pseudociência e não deveria ser uma política pública.

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