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UFBA
ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
REDE DE TECNOLOGIAS LIMPAS -TECLIM
Monografia do Curso de
Especialização em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais na
Indústria - UFBA
Salvador - 2001
1
AGRADECIMENTOS
2
RESUMO
ABSTRACT
This research has the objective to lead a survey of the productive chain of
Polyethylene Terephthalate ( PET) for soft drink bottles in the Metropolitan Region
of Salvador (RMS) to subsidize future works of Life Cycle Analysis (LCA). Focuses
the productive chain since the extraction of raw materials until the final disposal of
PET bottles. It includes different stages of the plastic production such as the
extraction and processing of crude oil, production of ethylene, p-xylene, ethylene
glycol, dimethyl terephthalate, polyethylene terephthalate, injection molding,
injection blow molding, bottling, trading, use, final disposal and selective collection.
3
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS....................................................................................................................... 6
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 8
4
LISTA DE FIGURAS
5
LISTA DE TABELAS
6
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
7
1. INTRODUÇÃO
Nas ultimas décadas o plástico foi um dos materiais que mais se desenvolveu e
aumentou de produção. Esta abundância está acarretando sérios problemas
ambientais.
8
resíduos tem sido vazadouros, rios, manguezais, lagoas, aterros etc. Sem maiores
preocupações técnicas, econômicas e ambientais, tal prática ocasiona um
desperdício irracional desses materiais. Além de poluição visual, pode ocasionar
deslizamento de encostas, entupimentos de canais e valas (CEMPRE, 1998).
9
Análise de Ciclo de Vida (ACV) é um instrumento de avaliação do impacto
ambiental associado a um produto ou processo, compreendendo etapas que vão
desde a retirada das matérias-primas elementares da natureza, que entram no
sistema produtivo, à disposição do produto final, após o uso. Serve como base
para detectar a estratégia mais conveniente para a minimização dos impactos.
10
Na Conclusão incluem-se as sugestões e recomendações sobre a cadeia
produtiva do PET na Região Metropolitana de Salvador.
11
2. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Este capítulo aborda questões relacionadas aos resíduos sólidos, com enfoque
para os plásticos, bem como o aumento no lixo doméstico nos últimos anos e os
índices de reciclagem de diversos materiais.
PP (potes de m argarina)
10%
PV C (água m ineral,
produtos de lim peza) PE AD/P EB D (produtos
14% de lim peza, leite) 37%
Figura 1 - Composição média das resinas nos resíduos plásticos rígidos separados em programas
de coleta seletiva
Fonte: CEMPRE, 1998
12
papel por plástico nas embalagens, assim como a mudança de hábito da
população no uso de alimentos preparados industrialmente (LIMPURB, 1999).
3.000.000
2.500.000
2.000.000
kg/ano
1.500.000
1.000.000
500.000
0
Papel Papelão Vidro Plástico Metal Alumínio Outros
material reciclável
13
Tabela 2 - Percentual dos materiais recicláveis recolhidos pela COOPCICLA
e CENBA
Materiais Recicláveis ( kg/ano)
Componentes %
COOPECICLA CENBA Total
Papel 204.731 2.490.142 2.694.873 62,01
Papelão 190.076 363.201 553.277 12,72
Vidro 148.669 8.279 156.948 3,61
Plástico 50.288 485.288 535.576 12,31
Metal 107.788 216.730 324.518 7,47
Alumínio 59.941 19.149 79.090 1,81
Outros 0 1.185 1.185 0,07
Total 761.493 3.583.974 4.345.467 100
Fonte: Limpurb/2000
14
3. OS PLÁSTICOS E O POLIETILENO TEREFTALATO (PET)
Macromoléculas lineares
H H H H H
❘ ❘ ❘ ❘ ❘
cadeias C - C –C–C–C–C–C–
❘ ❘ ❘ ❘ ❘
H R H R H
15
H H H
❘ ❘ ❘
–C–X–C–X–C–
heteroátomos
❘ ❘ ❘
H H H
R
❘
grupos aromáticos
– –C– – X– –
❘
R
A matéria-prima do plástico é derivada do petróleo, que é formado por uma
complexa mistura de compostos. Pelo fato destes compostos possuírem diferentes
temperaturas de ebulição, é possível separá-los em misturas ou cortes através de
colunas de destilação. Um desses cortes, a nafta, é fornecida para as centrais
petroquímicas, onde passa por uma série de processos, dando origem aos
principais monômeros, como por exemplo, o eteno. Processos diversos
transformam os monômeros em polímeros que se classificam, de acordo com as
características de fusibilidade, em:
Termoplásticos - polímeros lineares ou ramificados, que permitem fusão por
aquecimento e solidificação por resfriamento. Ex. PET.
Termorrígidos - São aqueles que por aquecimento ou outra forma de
tratamento, assumem a estrutura tridimensional, reticulada, com ligações
cruzadas, tornando-se insolúveis ou infusíveis. Ex. Resina fenol—formaldeído
(MANO, 1988).
16
devem ter o respectivo triângulo com a identificação. A Tabela 3 apresenta os
vários tipos de plásticos com identificações e principais aplicações.
OUTROS
Flexibilidade, leveza,
Neste grupo resistência à abrasão,
encontram-se possibilidade de design
os seguintes plásticos: diferenciado
ABS1/SAN2, EVA3 e PA4.
Fonte: PLASTIVIDA, 2001; CEMPRE, 1998
1
ABS = copolímero de acrilonitrila-butadieno-estireno
2
SAN = copolímero de estireno-acrilonitrila
3
EVA = copolímero de etileno-acetato de vinila
4
PA = Poliamidas alifáticas
17
3.2 - Polietileno Tereftalato - PET
18
Tabela 4 - Produção e reciclagem de PET no Brasil
ANO Demanda Nacional (t) Demanda para Reciclagem
(resina PET) Refrigerantes (t) Pós-consumo
(t) (%)
reciclado/demanda
nacional
1994 80 mil - 3 mil 3.75
350000
300000
250000
PRODUÇÃO (t)
200000
Demanda Nacional (t) - resina
Demanda para Refrigerantes
Reciclagem pós consumo
150000
100000
50000
0
1
1994 2
1995 3
1996 4
1997 5
1998 6
1999 7
2000
ANO
ANO
19
3.3 - Demanda de PET no Setor de Embalagens
20
reciclagem, o que é um ponto importante a ser considerado num estudo de
Análise do Ciclo de Vida.
Para uma melhor divulgação dos conceitos básicos de Análise do Ciclo de Vida, o
capítulo 4 apresenta um referencial teórico desse assunto.
21
4. ANÁLISE DO CICLO DE VIDA
22
estudo em vinte sistemas de embalagens no mercado nacional, considerando as
condições e o nível de tecnologias.
O país que mais desenvolveu casos de ACV foi a Alemanha, por causa dos
resíduos sólidos que estavam no centro das atenções da opinião pública nos anos
80. A Figura 4 mostra a participação individual de cada país em termos do
número de estudos realizados (HOOF, 2000).
23
Holanda
Austria
4%
Outros 5%
6%
França
3%
Alemanha
40%
EUA
12%
Reino Unido
7%
Suécia
5%
Suiça
18%
As principais normas padronizadas pela ISO sobre Análise do Ciclo de Vida, são:
ISO 14040 - International Standard. Environmental Management - Life
Cycle Assessment - Principles and Framework. 1997.
ISO 14041 - International Standard. Environmental Management - Life Cycle
Assessment Goal and Scope Definition and Inventory Analysis.1998.
ISO 14042 - International Standard. Environmental Management - Life Cycle
Assessment - Life Cycle Impact Assessment. 2000.
ISO 14043 - International Standard. Environmental Management - Life Cycle
Assessment - Life Cycle Interpretation. 2000.
24
❶ ❷
Manufatura Montagem do
do componente módulo
Extração da Montagem do
matéria prima produto
Manufatura Processamento
dos materiais dos materiais
Descarte
❺ ❹ ❸
Figura 5 - Atividades em 5 estágios de ciclo de vida
Fonte: GRAEDEL, 1998
25
Como toda técnica também possui limitações. Algumas delas são:
Resultados de estudos de ACV focados nas questões regionais podem não
ser apropriado para aplicações locais;
Qualidade dos dados utilizados. É importante que venham de fontes
seguras;
A natureza da seleção feita em ACV (escolha dos limites do sistema,
seleção da origem dos dados e categoria de impacto) podem ser subjetivos;
Modelos utilizados para análise de inventário ou para avaliação de impacto
ambiental, são limitados por suas hipóteses e podem não ser disponíveis para
todos os impactos e aplicações (ISO 14.040, 1997).
26
Objetivo e
Aplicações diretas:
Escopo
Desenvolvimento e
melhoria do produto
Análise do Planejamento estratégico
Interpretação
Inventário Elaboração de políticas
públicas
Marketing
Outros
Avaliação
de Impacto
Segundo CHEHEBE, 1998, "o conteúdo mínimo de ACV deve referir-se às suas
três dimensões: onde iniciar e parar o estudo do ciclo de vida (a extensão da
ACV), quantos e quais subsistemas incluir (a largura da ACV) e o nível de
detalhes do estudo (a profundidade da ACV)". Estas dimensões devem ser
definidas de forma compatível e suficiente para atender o estabelecido nos
objetivos do estudo, conforme ilustrado na Figura 7.
27
Figura 7 - Dimensões da ACV
Fonte: CHEHEBE,1998
Areia
Lavagem
NaOH Impurezas
Al 2 O3
Na 2 SO4 Pedra Caulisa
Na 2 CO3 Mistura
Fe2 O3
Fundição
Produção
Prensagem
Formação da boca
reciclagem
Sopro
da boca
Pré-forma
28
Transferência do molde
Garrafa Sopro
Lavagem retornável EngaDistribuição
Fim
rrafamento
Consumo
de Vida
Figura 8 - Ciclo de Vida de garrafas de vidro
Fonte: HOOF, 2000
Garrafas de PET: a extensão vai desde a extração do petróleo até a sua
disposição final, é onde inicia e para o estudo do ciclo de vida, ou seja, nas
etapas de extração e refino de petróleo, processos de obtenção do etileno,
para-xileno, etileno glicol, polimerização do PET, moldagem das embalagens,
engarrafamento, uso, coleta e disposição; a largura está no detalhamento de
cada um desses processos e a profundidade no processo de polimerização do
PET.
O escopo deve ser bem definido para que a largura, a profundidade e a extensão
do estudo sejam compatíveis e suficientes para atingir o objetivo. ACV é uma
técnica interativa. O escopo do estudo pode ser modificado a medida que
informações adicionais forem sendo coletadas.
29
pretendida do estudo, a hipótese realizada, o critério de corte, restrições de
dados e custo. Os limites são geralmente apresentados em fluxogramas que
mostram a seqüência principal do sistema de produto em estudo.
Sistema do produto
É uma relação de unidades de processos conectadas por fluxos de produtos. A
Figura 9 mostra um exemplo de sistema do produto. A sua descrição inclui fluxos
elementares que atravessam os limites do sistema (entradas e saídas).
Os "limites do sistema" separam o sistema de sua vizinhança. Esta age como
fonte de todos os insumos que entram no sistema bem como abrange tudo que
deixa o sistema (CHEHEBE, 1998; ISO14.041, 1998).
30
Aquisição de
matéria prima
Transporte
Fluxos
elementares
Produção
Outros
sistemas
Suprimento
de Energia Uso
Reciclagem /
Fluxos
Reuso
elementares
Outros
sistemas
Tratamento
do resíduo
Unidades de Processos
São ligadas umas às outras por fluxos intermediários de produtos e/ou resíduos
para tratamento, que podem alimentar outros sistemas por fluxos de produtos e
ao meio ambiente por fluxos elementares (Figura 10).
31
Exemplos de fluxo elementar entrando na unidade de processo são petróleo
bruto e radiação solar. Exemplos de fluxo elementar saindo do processo são
emissões para o ar, para a água e radiação (ISO14.041, 1998).
Coleta de dados
Os procedimentos usados para coleta de dados variam com cada unidade de
processo nos diferentes estudos de ACV. Podem também variar devido a
32
composição e qualificação dos participantes no estudo, necessários para
satisfazer os requerimentos de propriedade e confidencialidade. Estes
procedimentos devem ser relatados no documento.
A coleta de dados requer conhecimento sobre cada unidade de processo. Quando
os dados são coletados de literatura publicada, a origem destes deve ser
referenciada (ISO14.041, 1998).
33
Exemplo de folha de coleta de dados:
PROCESSO: DATA:
BALANÇO DE MASSA
ENTRADA DE ENERGIA
FONTES ENERGÉTICAS
TRANSPORTES
(por t)
34
Os elementos da avaliação de impacto são:
Classificação
Os dados do inventário são classificados e agrupados nas categorias
anteriormente selecionadas (relacionadas a efeitos ou impactos ambientais
conhecidos). Uma classificação adequada é importante para contribuir com a
relevância e validade da avaliação de impacto (CHEHEBE, 1998).
Caracterização
Os dados do inventário atribuídos a uma determinada categoria são modelados
para que os resultados possam ser expressos na forma de um indicador numérico
para aquela categoria (CHEHEBE, 1998).
35
4.1.4 - Interpretação
36
no mercado local. A análise considerou que uma garrafa retornável é reutilizável
20 vezes. A Figura 11 mostra o ciclo de vida das garrafas de PET na Colômbia.
PP PVC PET PE
Injeção Injeção
Injeção
Injeção
Sopro
Sopro Impressão
Etiqueta
Tampa
Engarrafamento
Distribuição Retorno
Consumo
Fim de Vida
O resultado desta ACV mostra que a embalagem não retornável tem maiores
impactos ambientais em comparação com a retornável, conforme Figura 12.
Para 1000 L de bebida gaseificada engarrafada (unidade funcional) se requerem
750 garrafas não retornáveis. No sistema retornável necessita-se de 38
embalagens (cada garrafa retornável se reutiliza aproximadamente 20 vezes).
37
Legenda:
Bot = garrafa solid = sólidos pesticid. = pesticidas
PETNR = PET não retornável ozone = ozônio h. metals = metais pesados
PETR = PET retornável w. smog / s. smog = oxidantes energy = energia
fotoquímicos
greenh. = efeito estufa acidif = acidificação
carcin. = carcinogênicos eutroph. = eutrofização
38
Figura 13 - Comparação das fases do ciclo de vida do PET
Fonte: HOOF, 2000
Esta ACV mostra que o impacto ambiental da garrafa retornável é menor que a
não retornável, principalmente pela diminuição da extração de matéria prima, uma
das etapas prioritárias do ciclo de vida da garrafa PET (HOOF, 2000).
39
5. CADEIA PRODUTIVA DA EMBALAGEM DE PET NA RMS
A partir da nafta - uma fração líquida do petróleo - são gerados produtos básicos
como eteno e para-xileno que constituem as matérias-primas da segunda geração.
Através de processos de purificação e adição de outros materiais produzem-se as
resinas plásticas, como o Polietileno Tereftalato.
5
A Região Metropolitana de Salvador é constituída por 10 municípios, são eles: Salvador, Candeias, Simões
Filho, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Itaparica, Vera Cruz, Camaçari, Dias d’Ávila e São Francisco do
Conde (BASE CARTOGRÁFICA..., 1999). (Ver mapa da RMS no anexo 8.1 ).
40
Os dados da cadeia produtiva da garrafa de PET são apresentados a seguir. Os
processos de fabricação com seus respectivos fluxogramas também são
descritos.
Matéria - prima
O processo inicia-se com a extração e o refino de petróleo de onde se produz a
nafta, que segue para ser manufaturada e através de processos petroquímicos
distintos obtém-se os produtos eteno e para-xileno. O eteno segue para fabricação
do etileno glicol e o para-xileno para formação do dimetiltereftalato. O etileno glicol
e o dimetiltereftalato seguem para produtora do PET.
41
5.2.3 5.2.2 5.2.1
Processo do etileno Refino do Petroléo
Extração de Petróleo
nafta (nafta) petróleo
5.2.4
Processo do para-
xileno
etileno
5.2.5
Processo do etileno
glicol para-xileno
etileno glicol
metanol 5.2.6
Processo do DMT
5.2.7
Polimerização do PET
PET - Pellets
5.2.8.1
Moldagem por injeção Resíduos (pré-formas defeituosas)
pré-formas
5.2.8.2 garrafas 5.2.9
Moldagem por Engarrafamento
Injeção
5.2.10.1 5.2.10.4
Comercialização 5.2.10.2 Coleta seletiva
Consumidor
5.2.10.5
Intermediário
5.2.10.3
Disposição Final
(aterro sanitário)
=Rodoviário
Figura 14 - Cadeia produtiva do PET na RMS
42
Engarrafamento
Os fabricantes de refrigerante compram as pré-formas de PET para serem
transformadas na forma final, através do processo de sopro. Em seguida passam
pelo processo de engarrafamento do refrigerante para serem comercializados.
Comercialização
A comercialização do refrigerantes se faz através de distribuidores, redes de
supermercados e outros postos de vendas.
Uso
O consumidor compra o refrigerante e faz o descarte da garrafa.
Coleta seletiva
As garrafas de PET são coletadas porta a porta pela Cooperativa de Agentes
Autônomos de Reciclagem - COOPCICLA, em 14 bairros de Salvador. Na sede
são prensadas com rótulo e armazenadas em fardos.
Aterro final
A maioria das embalagens tem como destino final o aterro sanitário.
Intermediários
Compram os fardos da COOPCICLA, prensam com equipamentos de maior
capacidade e vendem para outras cidades do Brasil. Outras fontes são os refugos
de pré-formas e garrafas oriundas das empresas de moldagem.
43
OXITENO -
Empresa
produtora do
etileno glicol
COPENE -
Empresa
produtora do
etileno e para-
xileno
PROPPET -
Empresa
produtora de
DMT e PET
Figura 1 - Localização das empresas de primeira e segunda geração do PET no Pólo Petroquímico de Camaçari
Fonte: Material publicitário da COPENE, 2000
44
A seguir cada etapa do ciclo será detalhada.
Previsões indicam que no futuro para cada barril de petróleo descoberto em terra
firme, dois serão no mar (NEIVA, 1993). No caso do estado da Bahia a maior parte
da exploração se dá em terra (ANP, 2000).
.
5.2.2 - Refino do Petróleo
O petróleo, para que tenha seu potencial energético aproveitado, deve ser
desdobrado em cortes de faixas de ebulição características, denominadas frações.
Assim o óleo bruto é submetido ao processo de destilação. A Figura 16 ilustra as
etapas do processo de refino de petróleo.
45
vaporizar-se compostos leves, intermediários e pesados, que podem ser
separados para posterior condensação.
O processo de destilação tem início com o bombeamento contínuo de petróleo
frio através de vários trocadores de calor, onde o óleo frio é progressivamente
aquecido ao mesmo tempo que resfria os produtos acabados que deixam a
unidade. O conjunto de permutadores de calor dessa seção é conhecido como
bateria de pré-aquecimento.
Na saída dos fornos, com a temperatura próxima de 4000C, boa parte do petróleo
se encontra vaporizado, e nestas condições a carga é introduzida na torre de
destilação.
46
restante prossegue em direção ao topo até encontrar outra bandeja, mais fria,
onde o fenômeno se repete.
A nafta leve e a pesada são enviadas como nafta bruta para as petroquímicas
onde servirão como matéria prima para a produção do etileno e o para-xileno, as
outras unidades que compõem o sistema de produção do PET. A
47
GLP
Retif.
querosene
Destilação atmosférica
pré-fracionamento
Petróleo
Retif.
diesel leve
Dessalinização e
pré-aquecimento
gasóleo leve
gasóleo pesado
resíduo de vácuo
Figura 16 - Processo de Refino do Petróleo
Fonte: ABADIE.....
48
Tabela 6 - Descrição qualitativa das entradas e saídas do processo de refino
de petróleo
Emissões atmosféricas
Resíduos sólidos
ENTRADA DE ENERGIA
FONTES ENERGÉTICAS
Gás e óleo combustível Energia Térmica
TRANSPORTES
49
5.2.3 - Processo do Etileno
51
etileno
conversão
Fracionadora
H2 acetileno
etano,
eteno e
acetileno
mistura de mistura de etano
Vapor d'água água mistura de Água hidrocarbonetos hidrocarboneto
Separação metano /
hidrocarbonetos (s/ água e (C2 a C4)
e gás de carga gasolina)
Deetanizadora
Fracionamento
Deetanizado
nafta compressão
Forno primário
H2
gás combustível gasóleo, resíduo gasolina
ra
de pirólise e
resíduos CH4 outros
perigosos
52
A última etapa consiste na purificação da corrente de etileno, onde traços de
acetilenos são convertidos para etilenos ao passar por um conversor. Na última
fracionadora é retirada uma corrente concentrada de etano que retorna para ser
realimentada nos fornos como matéria prima. A corrente de topo dessa
fracionadora (fracionadora de etileno) está com a pureza elevada e pronta para
ser consumida pelos clientes (TANIMOTO, 1988).
O etileno é enviado para outra empresa onde servirá como matéria prima para a
produção do etileno glicol.
A Tabela 7 descreve qualitativamente as entradas e saídas do processo do
etileno.
Neste processo existem fornos que consomem gás combustível e óleo. Gera-se
53
Tabela 7 - Descrição qualitativa das entradas e saídas do processo do etileno
PROCESSO: Etileno Capacidade de Produção: 1.200.000 ton/ano
Nafta etileno
ENTRADA DE ENERGIA
FONTES ENERGÉTICAS
Gás combustível (metano) Emissões atmosféricas
Energia Elétrica
54
ao final de uma campanha catalisadores, adsorventes usados, argilas e peneira
molecular e, durante o processo, emissões fugitivas, emissões atmosféricas,
efluentes contaminados e resíduos sólidos (TANIMOTO,1998).
O para-xileno é enviado para outra empresa onde servirá como matéria prima
para a produção do polietileno tereftalato. A Tabela 8 descreve qualitativamente
as entradas e saídas do processo do para-xileno.
Nafta Para-xileno
Água de refrigeração
ENTRADA DE ENERGIA
FONTES ENERGÉTICAS
Energia Elétrica, gás e óleo combustível
TRANSPORTES
55
5.2.5 - Processo do Etileno Glicol
O
H2C = CH2 + 1/2 O2 H2C - CH2
Etileno Óxido de etileno
56
5.2.6 - Processo do Dimetiltereftalato (DMT)
5.2.6.1 Oxidação
5.2.6.2 Esterificação
5.2.6.3 Destilação de Éster Cru
5.2.6.4 Cristalização
5.2.6.5 Destilação de DMT
5.2.6.6 Escamação e Ensacamento
5.2.6.1 - Oxidação
O processo consiste na oxidação de uma mistura de p-xileno e de p-toluato de
metila (PTE) que é reciclado de várias seções do processo, com ar na presença
de catalisadores. A reação ocorre em dois sistemas paralelos, cada um com três
reatores de coluna de borbulhamento em série.
57
2
As reações ocorrem a uma pressão de 6 kgf/cm e a 160 0C. O calor gerado é
2
utilizado na produção de vapor de 0,3 e 2,5 kgf/cm .
• Oxidação de p-xileno
CH3
CH3
• Oxidação de pt-éster
CH3 COOH
• Oxidação de p-xileno
CH3 COOH
+ 3 O2 --------> + 2H2O
CH3 COOH
58
5.2.6.2 - Esterificação
5.2.6.4 - Cristalização
59
é recirculada para a oxidação ou para a esterificação .
60
Água Ácida
para
Tratamento
METANOL
AR
EXAUSTO BME
RESÍDUO
p-Xileno DMT
Ar Esterificação Destilação de Destilação do Escamação Líquido
Oxidação
Catalisador Ester Cristalização DMT e Escama
Ensacamento
PTE FILTRADO
Metanol
61
4.3.6.5 - Destilação do DMT
62
Tabela 9 - Descrição qualitativa das entradas e saídas do processo do dimetil tereftalato
Para-xileno DMT
Metanol
Emissões Atmosféricas
Resíduos
ENTRADA DE ENERGIA
FONTES ENERGÉTICAS
Energia Elétrica
TRANSPORTES
63
5.2.7 - Processo de Polimerização do Polietileno Tereftalato (PET)
O Polietileno Tereftalato (PET) aqui descrito, grau garrafa, forma-se a partir dos
monômeros Dimetil Tereftalato (DMT) e Etileno Glicol (EG), através de
transesterificação, para formar o Dihidroxetileno Tereftalato (DHET) que é um
monômero do PET. A reação ocorre na presença de um catalisador e liberação
de metanol (MEOH). O excesso de glicol presente no DHET é removido
posteriormente na reação de policondensação .
O O
+ 2 HO-CH2-CH2-OH → 2 CH3-OH
CH3-O-C- -C-O-CH3
EG Metanol
DMT
O
O -C-O-CH2-CH2-OH
+ HO-CH2-CH2-O-C-
DHET
64
Adição do Adição de
co-monomero catalisador EG
SILO
Finalizador.
EG METANOL
Catalisador
Transesterificação
.
DMT
EG Ar
Filtros de
Polímeros
Blender de
UFPP Chip
ADITIVOS amorfo
Chipers
Ar
Class.
Monômero
PARA SSP
65
SILO DE N2
ALIM.
N2 Fresco
Ar
N2 REATOR DA NPU N2
Pré-cristalizador PET
Despoeirador
N2
N2
N2
Segundo Cristalizador
N2
N2
N2
REATOR
Leito
N2
Fluidizado
Ar
Ar
PET
66
5.2.7.1.1 - Polimerização na Fase Fundida (Melt-Phase) - (Polimerização Contínua - CP):
O
-C - O-CH2-CH2-OH O
H - O-CH2-CH2-O-C-
67
Chippers - composta de um peletizador, um secador e um classificador. O
polímero é extrudado, resfriado bruscamente através de um banho de água
gelada e transportado ao peletizador (cortador). Os pellets são alimentados a
um secador para reduzir o teor de umidade para ≤ 0,2 %. A água flui por
gravidade para um tanque de filtragem, é resfriada e reciclada para a calha
guia dos fios e é bombeada de volta para calha guia através do trocador de
placas. As dimensões dos pellets são selecionadas por peneiras vibrantes e
alimentados em vasos abaixo dos mesmos.
Os pellets são transportados dos vasos para os silos de mistura dos pellets
amorfos ou para o silo de pellets fora de especificação a depender da qualidade.
68
e o acetaldeído é desprendido durante o aquecimento. O nitrogênio do
processo é fornecido ao 2o cristalizador contracorrente aos pellets sob um
controle de vazão; o nitrogênio é subsequentemente alimentado ao 1o
cristalizador e então alimentado ao ciclone para separação das impurezas. A
0
temperatura de aquecimento no cristalizador é de 188 a 210 C. O tempo de
residência total é de cerca de 1 hora.
69
Durante o processo de obtenção do PET geram-se efluente líquido (orgânico e
inorgânico), resíduos sólidos (lama de etileno glicol , lama de trietileno glicol,
oligômero/monômero, adsorvente + óleo térmico, lama de bacia, resíduo de
oligômero, borra de polímero e embalagens vazias de catalisadores) e emissões
atmosféricas.
Resíduos sólidos:
lama de etileno glicol , lama de trietileno
glicol, oligômero/monômero, adsorvente + óleo
térmico, lama de bacia, resíduo de oligômero,
borra de polímero e embalagens vazias de
catalisadores
OUTRAS ENTRADAS Comentários:
ENTRADA DE ENERGIA
FONTES ENERGÉTICAS
TRANSPORTES
70
Figura 21 - Resina de PET em pellets
Fonte: www.abepet.com.br
71
Figura 22 - Tipos de garrafas de PET - antes e depois
Fonte: CEMPRE, 1997
Antes do material ir para moldagem por injeção, é realizado uma secagem pelo
fato do PET ser higroscópico. Na injeção, a resina PET, em forma de pellets
brancos, é transportada através de a rraste a vácuo, até os silos de secagem
onde se remove a umidade do pellet pela passagem em contracorrente de ar seco
aquecido.
5.2.8.1 - Moldagem por Injeção - Nesta etapa o objetivo é obter mudanças físicas
no PET. A matéria prima seca, situada no silo de secagem sobre a injetora,
entrará por tubulações flexíveis pela garganta de entrada na injetora para sofrer o
processo de plastificação.
O processo de plastificação é assim denominado, pois o PET em estado sólido e a
uma temperatura de aproximadamente de 150 0C (temperatura proveniente da
secagem ), passará para um estado pastoso (atingindo a temperatura de 300 0C),
72
isto ocorre em uma parte da injetora denominado extrusor. O PET entra pela
garganta e é aquecido por resistências e numa rosca é cisalhado, até atingir o
estado pastoso. O PET pastoso e compactado é transferido para um outro
canhão, denominado canhão injetor, onde este também contém resistências para
manter a temperatura e / ou homogenizar a mesma. O canhão injetor transfere o
PET para o molde.
No molde será dada a forma e realizada uma primeira resfriada nas pré-formas,
onde elas atingem uma temperatura aproximada de 90 0C. As pré-formas são
retiradas do molde por um equipamento robô, onde as pré-formas serão resfriadas
para o armazenamento. Após o resfriamento são descarregadas sobre uma
esteira transportadora que as direciona para uma caixa de papelão à frente da
injetora, onde são armazenadas para serem distribuídas para os clientes. A Figura
23 ilustra uma pré-forma.
Figura 23 – Pré-formas
73
Os dois casos analisados são:
Empresa A - Fabrica pré-formas, garrafas de refrigerantes de 2,5 L, além de
outros tipos de embalagens de PET que não são temas deste estudo. Esta
empresa está favorecida no aspecto de localização, pois se encontra em frente
a uma empresa produtora de refrigerantes, facilitando o transporte da produção,
conforme ilustrado na Figura 24.
Empresa B - Só produz as pré-formas que são transportadas para outras
empresas que desenvolverão as próximas etapas.
Empresa A
(Moldagem das Pré
formas e Garrafas)
Fábrica de
Refrigerantes
5.2.8.2 - Moldagem por Sopro - Esta etapa é normalmente realizado nas empresas
de refrigerantes. O processo consiste no aquecimento da pré-forma e inserida no
molde com formato da garrafa. Dentro do molde da garrafa, a pré-forma é
submetida a um estiramento, sofrendo orientação axial e ao mesmo tempo é
insuflado ar comprimido, expandindo a pré-forma contra a parede do molde,
proporcionando orientação radial, ao mesmo tempo em que a garrafa recém-
formada é resfriada pela parede do molde. Em seguida a garrafa é retirada do
molde. Um exemplo de garrafa é ilustrado na Figura 25.
74
Essa bi-orientação proporciona a garrafa de PET
características de resistência mecânica,
impermeabilidade a gases e aparência cristalina. A
Figura 26 ilustra o processo de moldagem das
embalagens, garrafas e pré- formas. As Tabelas 12
e 13 ilustram qualitativamente as entradas e saídas
dos processos de injeção e sopro.
75
Aquecedor
Ar
Quente Frio
Resina PET Armazém Secagem
(carreta)
Pigmento Vapor
Energia Água
Elétrica
Empresa de refrigerantes
Ar
comprimido
Água gelada
= transporte rodoviário
76
Tabela 12 - Descrição qualitativa das entradas e saídas do processo de moldagem por
injeção
Pigmento
ENTRADA DE ENERGIA
FONTES ENERGÉTICAS
Energia Elétrica
TRANSPORTES
Pré-formas Rodoviário
77
Tabela 13 - Descrição qualitativa das entradas e saídas do processo de moldagem por
sopro
Pré-formas Garrafas
Rótulos
ENTRADA DE ENERGIA
FONTES ENERGÉTICAS
Energia Elétrica
TRANSPORTES
Garrafas Rodoviário
78
5.2.9 - Engarrafamento
As empresas de refrigerante fazem o engarrafamento do produto e passam para
seus distribuidores e consumidores finais.
Em 1991 a Limpurb implantou o Projeto Lixo Útil de coleta seletiva nos bairros da
Pituba e Barra, com coleta porta a porta, através de um caminhão com carroceria
de madeira. Em 1995, o projeto foi reavaliado, e devido aos altos custos de
transporte definiu-se pela reformulação da proposta buscando inserir a vertente da
79
geração de emprego e renda, criando o Projeto dos Postos de Captação que se
fundamenta na intervenção do poder público no processo de captação de lixo
reciclável. Os catadores autônomos de sucata foram cadastrados e estimulados a
formar cooperativa. A COOPCICLA foi constituída em 1996, e em janeiro de 1999
incorporou os badameiros (pessoas que catavam materiais recicláveis presentes
no antigo lixão de Salvador em Canabrava).
80
Figura 27 - Container da COOPCICLA
A maior fonte de produtos para reciclagem mecânica são grânulos oriundos dos
setores de processamento de matéria prima (reciclagem primária) e de produtos
pós-consumidor (reciclagem secundária).
82
Órgãos de controle como o "Food and Drug Administration", FDA (EUA) e o
"International Life Sciences Institute", ILSI (UE) já deram sinal verde para o uso da
embalagem de PET reciclado em contato direto com alimentos e bebidas. A
tecnologia é conhecida pela sigla URRC (processo monocamada) e é capaz de
descontaminar PET pós-consumo através de um sistema de superlavagem que
assegura o reciclado o mesmo nível de limpeza da matéria prima virgem. Esta
tecnologia apresenta vantagens sobre o processo tradicional de multicamada,
que é um "sanduiche" composto de três camadas, sendo duas de matéria virgem
e uma, no meio, de plástico reciclado, contendo no máximo de 48% (Figura 30).
No novo processo monocamada é possível que a embalagem PET pós consumo
seja 100% reciclada (CEMPRE-INFORMA, 2001).
83
de cada reciclagem para analisar a evolução da degradação, cristalinidade,
dureza, tensão e flexão. As reciclagens consecutivas resultaram em quebras na
cadeia cumulativas e causaram degradação na estrutura macromolecular do
polímero.
84
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
A cadeia produtiva do PET na RMS deve ser interligada com esforço combinado
na redução da poluição, com interação entre produtores, fornecedores,
consumidores, coleta seletiva e incentivo a empreendimentos de reciclagem.
Deve-se adotar medidas de Prevenção da Poluição/Produção mais Limpa, que
vise a prevenção da poluição na fonte de geração de resíduos dentro de cada
processo e otimizar os resultados dentro dos sistemas de produção. A depender
do estágio pode-se ter tantos ganhos ambientais como econômicos.
85
A seguir são apontadas algumas sugestões na cadeia produtiva do PET como
medidas de redução da poluição:
6.2 - Reuso
Desenvolver garrafas retornáveis, como no exemplo das garrafas da
Colômbia descrito no Cap. 4. A espessura seria maior, mas compensaria no
aspecto ambiental pois seria reutilizável;
Ao longo da cadeia desenvolver embalagens retornáveis, para insumos,
aditivos, embalagens para transporte dos pellets, pré-formas etc, diminuindo
assim a geração de resíduos do processo, como papel, papelão, plásticos,
dentre outros;
Aplicar os conceitos de Produção mais Limpa e Ecologia Industrial para
integrar a cadeia produtiva (MARINHO, 2000).
86
Divulgar para população os postos voluntários de recebimento de recicláveis,
recentemente instalados em Salvador;
Investir em educação, conscientização e sensibilização da comunidade
através da mídia, centros comunitários e Organizações Não Governamentais -
ONGs para tornar o processo de coleta seletiva mais eficiente;
Estimular a coleta com incentivos financeiros como programas de depósito-
retorno, onde se paga um adicional na compra do produto e recebe este valor de
volta quando da devolução da embalagem.
6.4 - Legislação
Algumas normas e projetos de lei (Ver anexo 8.4) focam alguns pontos da
questão ambiental das embalagens plásticas, necessitando da aprovação das
mesmas e da efetiva prática das partes envolvidas.
87
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
88
sus residuos en Santa Fe de Bogotá, D.C. Universidad de los Andes - DAMA -
PNUD. 2000.
MANCINI, S., Zanin, M. Recyclability of PET from virgin resin. Mat. Res. São
Carlos. 1999. V.2, N.1.
MANO, Eliosa Biasotto. Introdução a polímeros. Ed. Edgard Blucher Ltda, São
Paulo. 1988.
89
SONG, H., HYUN, J. A study on the comparison of the various waste
management scenarios for the PET bottles using the Life-Cycle Assessment
(LCA) methodology. Resources, conservation and recycling.1999. 27, 267-
284.
90
8. ANEXOS
http://www.seplantec.ba.gov.br/conder/informs/painel/progs/mapa.htm
91
8.2 - Cadeia Produtiva do PET na RMS
etileno
5.2.5
Processo do etileno
glicol para-xileno
etileno glicol
metanol 5.2.6
Processo do DMT
5.2.7
Polimerização do PET
PET - Pellets
5.2.8.1
Moldagem por injeção Resíduos (pré-formas defeituosas)
pré-formas
5.2.8.2 garrafas 5.2.9
Moldagem por Engarrafamento
Injeção
5.2.10.1 5.2.10.4
Comercialização 5.2.10.2 Coleta seletiva
Consumidor
5.2.10.5
Intermediário
5.2.10.3
Disposição Final
(aterro sanitário)
=Rodoviário
92
8.3 - Produtos Fabricados com PET Reciclado
Etiqueta camiseta
Pote
93
8.4 - Legislação Ambiental das Embalagens Plásticas
Alguns projetos e leis que focam a questão ambiental das embalagens plásticas:
94