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Competências Comportamentais

Profa. Dienny N. Ribeiro


E-mail:
dienny@Univag.edu.br
O que é competência?
Outras conceituações...

• O sociólogo francês Philippe Zarifian (2012), define competência como tomar a iniciativa e assumir
a responsabilidade diante das situações profissionais com as quais nos deparamos. Consiste em
um entendimento prático de situações, que se apoia em conhecimentos adquiridos e os transforma
à medida que aumenta a diversidade de situações.

• Para esse autor, competência engloba habilidades, mas não se restringe a elas, indo além da
questão técnica de capacidade de operacionalização.

• Abrange também as atitudes e pressupõe ação adequada, ou seja, ações que agregam valor
diante de novas situações. Também, dentro dos princípios da escola francesa, considera que
competência é uma combinação de conhecimentos, de saber fazer e de experiências e de
comportamentos que são exercidos em um ambiente preciso (ZARIFIAN, 2012).

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Construindo o conceito de
Competências
A competência do indivíduo não é um estado, não se reduz a um conhecimento ou
“know how” específico.

Le Boterf (1995) situa a


competência numa
encruzilhada, com três eixos
formados pela pessoa (sua
biografia, socialização) por
sua formação educacional e
por sua experiência
profissional.

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http://www.anpad.org.br/admin/pdf/ene
o2000-24.pdf

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Como desenvolver competências?

Como eu aprendo?

Aquilo que se aprende e depois se esquece, é como se nunca


tivesse acontecido; o conjunto de coisas de que nos lembramos
constitui a nossa identidade.
Como o coloca Izaquierdo (1997) o indivíduo é exatamente e
só aquilo de que se lembra - eu sou quem sou por que me
lembro quem sou, por que sei quem sou.

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O que é competência individual?

• Streit (2001) conceitua competência individual como um saber mobilizar e combinar recursos
pessoais e os recursos do seu ambiente de uma maneira funcional e pertinente em situações
específicas, onde há um reconhecimento dos outros, no que se refere um agir responsável.

• Chiavenato (2010) define que as competências individuais é a fusão do conhecimento,


habilidade e atitude que podem ser definidas com o propósito de integrar e convergir em uma
determinada tarefa. Ainda afirma que pessoas dotadas de competências, são pessoas dotadas de
talentos.

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O que caracteriza a competência
individual?
• É possível observar nesse variado elenco de definições sobre o termo competência que há uma
tendência entre os diferentes autores de considerar, em primeiro lugar, que competência reúne
conhecimentos, habilidades e atitudes.

• Competências dizem respeito à mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes;


• Competências envolvem comportamentos observáveis que se expressam na ação ou
desempenho dos indivíduos.

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O QUE É CHA?
(Conhecimento, habilidade e atitude)

• A sigla CHA é o um acrônico utilizado para


designar conhecimento, habilidade e atitude,
tríade usada para definir o conceito de
competência individual. É considerado como o
tripé das competências, sendo manifestado na
forma de pensar, sentir e agir do sujeito.

• O conceito foi proposto em 1996 por Scott B.


Parry, no livro “the quest for competencies” e,
desde de então, é aceito como uma das
definições de competências.

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Quais as dimensões da competência
individual?
• Knowledge (conhecimento – saber o que fazer);
• Know-how (habilidade – saber como fazer);
• Attitudes (atitude – querer fazer).

Competência diz respeito


então ao conjunto de
conhecimentos, habilidades
e atitudes interdependentes
e necessárias à consecução
de determinado propósito.

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O que
significa cada
dimensão de
competência?

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CONHECIMENTO

• De acordo com Durand (2000), conhecimento corresponde a uma série de informações assimiladas
e estruturadas pelo indivíduo, que lhe permitem “entender o mundo”. Refere-se ao saber que a
pessoa acumulou ao longo da vida.

• O conhecimento é o saber. É o que as pessoas aprendem nas escolas, nas universidades, nos
cursos e palestras, nos livros e artigos, no trabalho e, especificamente, em suas vidas.

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HABILIDADE

• A habilidade por sua vez, está relacionada ao saber como fazer algo, ou à capacidade de fazer uso
produtivo do conhecimento, ou seja, de instaurar conhecimentos e utilizá-los em uma ação
(DURAND, 2000).
• Podemos entender que o sujeito pode buscar em suas experiências, num sentido operacional da
habilidade, conhecimentos anteriores, sejam eles fatos ou princípios, e técnicas apropriadas para
examinar e solucionar problemas.

• As habilidades podem ser classificadas como:


• Intelectuais: quando abrangerem essencialmente processos mentais de organização e
reorganização de informações (em uma conversação ou na realização de uma operação
matemática);
• Motora ou manipulativa: quando exigirem fundamentalmente uma coordenação
neuromuscular, como na realização de um desenho ou na escrita por exemplo.

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ATITUDE

• A atitude, terceira dimensão da competência, se refere a aspectos sociais e afetivos relacionados


ao trabalho (DURAND, 2000).
• São estados complexos do ser humano que afetam o seu comportamento em relação a pessoas,
coisas e eventos, determinando a escolha de um curso de ação pessoal. As pessoas terão então
preferências por alguns tipos de atividades e mostram interesse por certos eventos mais que por
outros.

• O efeito da atitude é justamente ampliar a reação positiva ou negativa de uma pessoa, ou seja,
sua predisposição, em relação à adoção de uma ação específica.
• Esta dimensão está relacionada a um sentimento, uma emoção ou um grau de aceitação ou
rejeição da pessoa em relação aos outros, a objetos ou a situações. Portanto, por analogia, atitude
se refere ao querer fazer.

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Quais são os tipos de competência
individual?
Na dimensão individual, as competências podem ser classificadas em 3 tipos de competências
individuais:

1. Competência técnica: que se refere aquelas necessárias ao desempenho de atividades


operacionais ou de assessoramento, sem o exercício formal da liderança;

2. Competências comportamentais: que são aquelas relacionadas ao comportamento do


sujeito no dia-a-dia no seu ambiente profissional e social;

3. Competências gerenciais: são os conhecimentos, atitudes e habilidades que um gestor


precisa ter para gerir equipe e os processos sob sua responsabilidade.

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Competências comportamentais

• A American Society for Training and Development define do seguinte modo as competências
comportamentais:
• “Capacidades internas que as pessoas trazem para seus cargos ou funções que ocupam e
que podem ser expressas dentro de uma ampla gama de comportamentos observáveis no
desempenho desse cargo”.

• As competências comportamentais, são as relacionadas ao comportamento do indivíduo. Elas


são adquiridas e desenvolvidas ao longo do tempo a partir de experiências vivenciadas pelo
sujeito.
• Alguns exemplos são: paciência, independência, concentração, sociabilidade, controle
emocional, dentre outros.
• São essas habilidades que determinarão como o individuo irá reagir diante de determinadas
situações, como ele se portará e como se relacionará, ou seja, são hábitos e atitudes que podem
ser adquiridos ao longo da vida pessoal e também profissional.
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Como podemos desenvolver a
competência individual?
• Nós vimos até aqui que competências individuais se resume a uma combinação de
conhecimentos, habilidades e atitudes.
• Neste sentido para que possamos desenvolver as competências você precisará:

• Buscar conhecimento;
• Praticar o conhecimento adquirido;
• Ter a atitude certa no momento oportuno.

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Alguns exemplos de competências
individuais
• Inteligência emocional;
• Capacidade de comunicação;
• Capacidade para solucionar problemas;
• Tomada de decisões;
• Empatia;
• Autoconfiança;
• Curiosidade para aprender.

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Treino da
semana
Curiosidade para o
diferente

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Show da Luna – google imagens


Curiosidade para o
diferente
Sugestões para o treino:

• Experimente novos percursos;


• Converse com alguém que não conheça;
• Escute outros estilos de música;
• Leia sobre um assunto novo;
• Coma algo que não costuma comer;

Não esqueça de escrever sua


experiência no seu diário
pessoal!
20

Show da Luna – google imagens


Referências utilizadas nesta aula

• CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas .3ªed. p..62 editora Elsevier/2010-RJ


• CODA, R. In: _____. Competências comportamentais: como mapear e desenvolver competências pessoais
no trabalho. Rio de Janeiro: Grupo Gen/Atlas, 2016. P. 17-23.
• STREIT, C. S. Desenvolvimento de Competências Gerenciais associadas à inovação na gestão: A
contribuição da aprendizagem organizacional.2001. 181 f. Dissertação (Mestrado em Administração) –
Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
2001
• WEBSTER. Webster's third new international dictionary of the english language, unabridged. Springfield:
G. & C. Merriam, 1981.

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Competências Socioemocionais

Profa. Dienny N. Ribeiro


E-mail:
dienny@Univag.edu.br
As competências
socioemocionais são
habilidades que você
pode aprender; são
habilidades que você
pode praticar; e são
habilidades que você
pode ensinar”
O que são competências
socioemocionais?

São capacidades individuais que se manifestam nos modos de pensar, sentir e nos comportamentos
ou atitudes para se relacionar consigo mesmo e com os outros, estabelecer objetivos, tomar decisões
e enfrentar situações adversas ou novas.

Elas podem ser observadas em nosso padrão costumeiro de ação e reação frente a estímulos de
ordem pessoal e social.
O que são competências
socioemocionais?
São aquelas que visam o desenvolvimento das dimensões comportamental (atitudinal) e
relacional dos indivíduos.

Pra que serve?


• aprender a agir, progressivamente, com autonomia emocional, respeitando e expressando
sentimentos e emoções;
• atuar em grupo de maneira funcional e se mostrar apto a construir novas relações, com respeito à
diversidade e se mostrando solidário ao outro;
• saber quais são e acatar as regras de convívio social.

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Macrocompetências

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• Indica a capacidade de ser organizado, esforçado, ter
objetivos claros e saber como alcançá-los de maneira
ética.

• Relaciona-se à habilidade de fazer escolhas na vida


profissional, pessoal ou social, estimulando a
liberdade e a autonomia.

• Quem é capaz de exercer mais a autogestão


apresenta-se como alguém mais disciplinado,
perseverante, eficiente e orientado para suas
metas.

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• Engajamento com os outros diz respeito à motivação
e à abertura para interações sociais e ao
direcionamento de interesse e energia ao mundo
externo, pessoas e coisas.

• Essa macrocompetência ajuda a nos mantermos


abertos e estimulados para conhecer e dialogar
com as pessoas, a nos manifestarmos de maneira
afirmativa e assumirmos a liderança quando
necessário.

• A pessoa que apresenta essa macrocompetência bem


desenvolvida busca ativamente o contato social, é
amigável, segura, energética e entusiasmada.
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Amabilidade é uma Macrocompetência que indica o grau
com que uma pessoa é capaz de agir baseada em
princípios e sentimentos de compaixão, justiça,
acolhimento;

O quanto consegue conectar-se com os sentimentos das


pessoas e se colocar no lugar do outro.

Refere-se à tendência a agir de modo cooperativo e não


egoísta, preocupando-se em ajudar os demais e ser
solidário.

O indivíduo amável apresenta preocupação com a


harmonia social e valoriza a boa relação com os
outros. É geralmente respeitoso, amigável, generoso,
prestativo e disposto a confiar nas pessoas
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• Resiliência emocional está relacionada à capacidade
de alguém lidar com as próprias emoções,
demonstrando equilíbrio e controle sobre suas reações
emocionais, como por exemplo raiva, insegurança e
ansiedade, sem apresentar mudanças bruscas.

• Pessoas com maior nível dessa competência confiam


mais em suas capacidades para desenvolver tarefas e
regular suas emoções.

• Já aquelas com níveis mais baixos tendem a ser


emocionalmente mais instáveis, afetando-se facilmente
pelas situações cotidianas.

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• Abertura ao novo é a tendência a ser aberto a novas
experiências estéticas, culturais e intelectuais.

• O indivíduo aberto ao novo tem atitude investigativa, é


curioso sobre o mundo, flexível e receptivo a novas
ideias.

• Aprecia manifestações artísticas e estéticas diversas,


busca entender o funcionamento das coisas em
profundidade, pensa de formas diferentes e
desenvolve ideias criativas e não convencionais.

• Pessoas com alta abertura ao novo são mais hábeis


em inovar e ter novas percepções sobre o mundo,
aprender com erros e mostrar empolgação em criar
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IA 1 - Comunicação
não-violenta

Profa. Dienny Nayara Ribeiro


E-mail: dienny@univag.edu.br
ORIENTAÇÕES GERAIS
APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO AVALIATIVO 1

COMANDO 1 COMANDO 2
Em duplas, após a leitura conjunta com 1: observação ou avaliação?
a turma, os integrantes deverão circular 2: expressando sentimentos;
os números correspondentes a cada
comando pedido na folha de exercício, 3: reconhecendo necessidades;
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são eles: 4: expressando pedidos
Objetivos e Critérios avaliativos

• Objetivos:
• 1. Trabalhar a empatia;
• 2. Melhorar a qualidade das reações;
• 3. Estimular uma recepção não violenta;
• 4. Estimular a capacidade de analisar fatos e situações de maneira neutra, empática e com senso de
comunidade

• Critérios avaliativos:
• 1. Postura ética e empática nas relações interpessoais (3,0);
• 2. Capacidade crítica e organização (2,0);
• 3. Demonstrou engajamento na atividade (3,0);
• 4. Verbalização adequada das ideias (2,0).

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Introdução ao exercício 1

O primeiro componente da CNV acarreta necessariamente que se separe observação de avaliação.


Quando combinamos observações com avaliações, os outros tendem a receber isso como crítica e
resistir ao que dizemos. A CNV é uma linguagem dinâmica que desestimula generalizações estáticas.
Em vez disso, as observações devem ser feitas de modo específico, para um tempo e um contexto
determinado.

Por exemplo, “Zequinha não marcou nenhum gol em vinte partidas”, em vez de “Zequinha é
péssimo jogador de futebol”.

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Exercício 1:
Observação ou avaliação?
Para determinar sua habilidade de discernir entre observações e avaliações, faça o exercício a
seguir. Circule o número de qualquer afirmação que seja uma observação pura, sem nenhuma
avaliação associada.

• 1. Ontem, João estava com raiva de mim sem nenhum motivo.


• 2. Ontem à noite, Lúcia roeu as unhas enquanto assistia à TV.
• 3. Marcelo não pediu minha opinião durante a reunião.
• 4. Meu pai é um homem bom.
• 5. Maria trabalha demais.
• 6. Luís é agressivo.
• 7. Cláudia foi a primeira da fila todos os dias desta semana.
• 8. Meu filho freqüentemente deixa de escovar os dentes.
• 9. Antônio me disse que eu não fico bem de amarelo. 41

• 10. Minha tia reclama de alguma coisa toda vez que falo com ela.
Correção - Exercício 1:
Observação ou avaliação?
Para determinar sua habilidade de discernir entre observações e avaliações, faça o exercício a
seguir. Circule o número de qualquer afirmação que seja uma observação pura, sem nenhuma
avaliação associada.

• 1. Ontem, João estava com raiva de mim sem nenhum motivo.


• 2. Ontem à noite, Lúcia roeu as unhas enquanto assistia à TV.
• 3. Marcelo não pediu minha opinião durante a reunião.
• 4. Meu pai é um homem bom.
• 5. Maria trabalha demais.
• 6. Luís é agressivo.
• 7. Cláudia foi a primeira da fila todos os dias desta semana.
• 8. Meu filho freqüentemente deixa de escovar os dentes.
• 9. Antônio me disse que eu não fico bem de amarelo. 42

• 10. Minha tia reclama de alguma coisa toda vez que falo com ela.
Introdução ao exercício 2

O primeiro componente da CNV é observar sem avaliar;


O segundo componente é expressar como nos sentimos.

O ALTO CUSTO DOS SENTIMENTOS NÃO EXPRESSOS


Nosso repertório de palavras para rotular os outros costuma ser maior do que o vocabulário para
descrever claramente nossos estados emocionais.
Somos ensinados a estar “direcionados aos outros”, em vez de em contato com nós mesmos.
Aprendemos a ficar sempre imaginando: “O que será que os outros acham que é certo eu dizer e
fazer?”

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Sentimentos X Não-Sentimentos

Uma confusão comum gerada por nossa linguagem é o uso do verbo sentir sem realmente expressar nenhum
sentimento.
Por exemplo, na frase “Sinto que não consegui um acordo justo”, a palavra sinto poderia ser mais
precisamente substituída por penso, creio ou acho.

Em geral, os sentimentos não estão sendo claramente expressos quando a palavra sentir é seguida de:

1. Termos como que, como, como se: Distinga sentimentos de pensamentos. “Sinto que você deveria saber
isso melhor do que ninguém”. “Sinto-me como um fracassado”. “Sinto como se estivesse vivendo com uma
parede”.
2. Vocábulo que seguido de pronomes como eu, ele, ela, eles, isso etc.: “Sinto que eu tenho de estar
constantemente disponível”. “Sinto que isso é inútil”.
3. Vocábulo que seguido de nomes ou palavras que se referem a pessoas: “Sinto que Lúcia tem sido
bastante responsável”. “Sinto que meu chefe está me manipulando”.
44
Sentimentos X Não-Sentimentos

Em contrapartida, não é necessário usarmos a palavra sentir quando estamos de fato


expressando um sentimento: podemos dizer “Estou me sentindo irritado” ou, simplesmente, “Estou
irritado”.

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Exercício 2:
Expressando sentimentos
Se você quiser verificar se estamos de acordo a respeito da expressão verbal dos
sentimentos, faça um círculo ao redor do número em frente de cada uma das afirmações que
corresponda a sentimentos que estão sendo expressos verbalmente.

• 1. Acho que você não me ama.


• 2. Estou triste porque você está partindo.
• 3. Fico com medo quando você diz isso.
• 4. Quando você não me cumprimenta, sinto-me negligenciado.
• 5. Estou feliz que você possa vir.
• 6. Você é nojento.
• 7. Sinto vontade de bater em você.
• 8. Sinto-me mal interpretado.
• 9. Sinto-me bem a respeito do que você fez por mim.
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• 10. Não tenho nenhum valor
Correção - Exercício 2:
Expressando sentimentos
Se você quiser verificar se estamos de acordo a respeito da expressão verbal dos
sentimentos, faça um círculo ao redor do número em frente de cada uma das afirmações que
corresponda a sentimentos que estão sendo expressos verbalmente.

• 1. Acho que você não me ama.


• 2. Estou triste porque você está partindo.
• 3. Fico com medo quando você diz isso.
• 4. Quando você não me cumprimenta, sinto-me negligenciado.
• 5. Estou feliz que você possa vir.
• 6. Você é nojento.
• 7. Sinto vontade de bater em você.
• 8. Sinto-me mal interpretado.
• 9. Sinto-me bem a respeito do que você fez por mim.
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• 10. Não tenho nenhum valor
Reconhecendo necessidades

O terceiro componente da CNV é o reconhecimento das necessidades que estão por trás de
nossos sentimentos.

O que os outros dizem e fazem pode ser o estímulo, mas nunca a causa de nossos sentimentos.
Quando alguém se comunica de forma negativa, temos quatro opções de como receber essa
mensagem:
1. Culpar a nós mesmos;
2. Culpar os outros;
3. Perceber nossos próprios sentimentos e necessidades;
4. Perceber os sentimentos e necessidades escondidos por trás da mensagem negativa da outra
pessoa.

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Reconhecendo necessidades

Julgamentos, críticas, diagnósticos e interpretações dos outros são todos expressões alienadas de
nossas próprias necessidades e valores.

Quando os outros ouvem críticas, tendem a investir sua energia na autodefesa ou no contra-ataque.

Quanto mais diretamente pudermos conectar nossos sentimentos a nossas necessidades, mais fácil
será para os outros reagir compassivamente.

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Exercício 3:
Reconhecendo necessidades
Para praticar a identificação de necessidades, faça um círculo ao redor do número em
frente de todas as afirmações abaixo em que a pessoa estiver assumindo a
responsabilidade por seus sentimentos.

• 1. Você me irrita quando deixa documentos da empresa no chão da sala de conferências.


• 2. Fico com raiva quando você diz isso, porque quero respeito e ouço suas palavras como um insulto.
• 3. Sinto-me frustrada quando você chega atrasado.
• 4. Estou triste por você não vir para jantar, porque eu estava esperando que pudéssemos passar a noite juntos.
• 5. Estou desapontado porque você disse que faria aquilo e não o fez.
• 6. Estou desmotivado porque gostaria de já ter progredido mais em meu trabalho.
• 7. As pequenas coisas que as pessoas dizem às vezes me magoam.
• 8. Sinto-me feliz porque você recebeu aquele prêmio.
• 9. Fico com medo quando você levanta a voz.
• 10. Estou grato por você ter me oferecido uma carona, porque eu precisava chegar em casa antes das crianças.50
Correção - Exercício 3:
Reconhecendo necessidades
Para praticar a identificação de necessidades, faça um círculo ao redor do número em
frente de todas as afirmações abaixo em que a pessoa estiver assumindo a
responsabilidade por seus sentimentos.

• 1. Você me irrita quando deixa documentos da empresa no chão da sala de conferências.


• 2. Fico com raiva quando você diz isso, porque quero respeito e ouço suas palavras como um insulto.
• 3. Sinto-me frustrada quando você chega atrasado.
• 4. Estou triste por você não vir para jantar, porque eu estava esperando que pudéssemos passar a noite juntos.
• 5. Estou desapontado porque você disse que faria aquilo e não o fez.
• 6. Estou desmotivado porque gostaria de já ter progredido mais em meu trabalho.
• 7. As pequenas coisas que as pessoas dizem às vezes me magoam.
• 8. Sinto-me feliz porque você recebeu aquele prêmio.
• 9. Fico com medo quando você levanta a voz.
• 10. Estou grato por você ter me oferecido uma carona, porque eu precisava chegar em casa antes das
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crianças.
Introdução ao exercício 4

O quarto componente da CNV aborda a questão do que gostaríamos de pedir uns aos outros para
enriquecer nossa vida.
Tentamos evitar frases vagas, abstratas ou ambíguas, e nos lembramos de usar uma linguagem de
ações positivas, ao declararmos o que estamos pedindo, em vez de o que não estamos.

Quando falamos, quanto mais claros formos a respeito do que desejamos obter como retorno, mais
provável será que o consigamos.

Quanto mais claros formos a respeito do que queremos obter, mais provável será que o
consigamos.

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Exercício 4:
Expressando pedidos:
Para verificar se concordamos a respeito da clara expressão dos pedidos, circule o número
em frente de qualquer uma das frases a seguir em que a pessoa esteja claramente solicitando
que alguma ação específica seja feita.

• 1. Quero que você me compreenda.


• 2. Gostaria que você me dissesse uma coisa que eu fiz de que você gostou.
• 3. Gostaria que você sentisse mais confiança em si mesmo.
• 4. Quero que você pare de beber.
• 5. Gostaria que você me deixasse ser eu mesma.
• 6. Gostaria que você fosse honesto comigo a respeito da reunião de ontem.
• 7. Gostaria que você dirigisse dentro do limite de velocidade. 8. Gostaria de conhecer melhor você.
• 9. Gostaria que você demonstrasse respeito por minha privacidade.
• 10. Gostaria que você preparasse o jantar mais vezes. 53
Exercício 4:
Expressando pedidos:
Para verificar se concordamos a respeito da clara expressão dos pedidos, circule o número
em frente de qualquer uma das frases a seguir em que a pessoa esteja claramente solicitando
que alguma ação específica seja feita.

• 1. Quero que você me compreenda.


• 2. Gostaria que você me dissesse uma coisa que eu fiz de que você gostou.
• 3. Gostaria que você sentisse mais confiança em si mesmo.
• 4. Quero que você pare de beber.
• 5. Gostaria que você me deixasse ser eu mesma.
• 6. Gostaria que você fosse honesto comigo a respeito da reunião de ontem.
• 7. Gostaria que você dirigisse dentro do limite de velocidade.
• 8. Gostaria de conhecer melhor você.
• 9. Gostaria que você demonstrasse respeito por minha privacidade. 54

• 10. Gostaria que você preparasse o jantar mais vezes.

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