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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de História

TEMA: CIVILIZAÇÃO PERSA

Rosa João Gimo Nsona: 61230606

Ulongue, Novembro de 2023

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de História

TEMA: CIVILIZAÇÃO PERSA

Trabalho de Carácter avaliativo,


Desenvolvido no Campo a ser
Submetido na Coordenação do
Curso de Licenciatura em Ensino de
História da UnISCED.
Tutor:

Rosa João Gimo Nsona: 61230606

Ulongue, Novembro de 2023

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Índice

i. Introdução e objectivos…………………………………………………. 4
ii. Origem e desenvolvimento do povo persa……...…….…...…………… 5
iii. Continuação……………...………..………………………….…..……... 5
iv. Organizacao social………….…..……….……………. …....…………....6
v. Cont…………………………….…………….……………………..……7
vi. Resumo……………………………………………………………………8
vii. Conclusão…………………………………………………………………..9

viii. Referencia bibliográficas……...……….…………………………………10

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1.Introducao
Os persas foram povos de uma antiga civilização que habitaram a região mesopotâmica,
no planalto do Irã, próximo às margens do Golfo Pérsico. Descenderam de uma tribo
nômade chamada parse, que migrou da Ásia Central para uma região no sul iraniano
aproximadamente em 1000 a.C.
Durante milénios, os povos persas viviam em clãs e eram dominados pelos povos
medos, assírios e babilónicos. Posteriormente, conquistaram territórios e formaram uma
das mais imponentes civilizações antigas. Os persas povoaram o local que actualmente
é conhecido como uma província do Irã, chamada de Fars, por isso, a população
iraniana tem ancestralidade persa

1.1.Objectivos gerais:
i. Conhecer as civilizações do povo persa e a sua forma de vida.
1.2. Objectivos específicos:
i. Explicar a origem e desenvolvimento da civilização persa;
ii. Descrever a forma de organização social
iii. Descrever a influência da civilização Persa.

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1.3.A origem e desenvolvimento do povo persa

Os persas eram descendentes dos indo-europeus, que primeiro começaram a povoar a


região ao leste da Mesopotâmia, cerca de 6000 a.C. Acredita-se que essas levas
imigratórias se estenderam até 2000 a.C., quando os povos começaram a se estabelecer
melhor na região, abandonando o nomadismo. Por volta de 1000 a.C., um grupo
de nômades indo-europeus se estabeleceu na região sul do Irã, conhecida por Persis.
Assim, esses nômades, chamados parsas, começaram a ser conhecidos e reconhecidos
como persas pelo mundo ocidental antigo. Por fim, se entendia como Pérsia as regiões
onde predominavam a língua e a cultura persa.

Os persas não foram os únicos povos a se estabelecerem efectivamente no planalto


iraniano. Na verdade, durante o século VIII a.C., os povos nómadas da região já haviam
se organizado em pequenos estados monárquicos que disputavam entre si o controle do
planalto, sendo os maiores o Reino dos Persas e o Reino dos Medos, que se situavam ao
leste da Mesopotâmia. Acredita-se que os medos se estabeleceram na região antes dos
persas, tendo exercido o controlo regional e o expandindo até a Mesopotâmia. Os medos
também foram responsáveis pela queda do Império Assírio. A hegemonia dos medos
durou até o século VI a.C., quando começou a enfraquecer devido a disputas militares e
à ascensão dos persas. Assim, em 550 a.C., Ciro I (rei dos persas), conquistou o Reino
dos Medos, o que levou a unificação política da região, dando origem ao Império Persa.

Apesar de consideravelmente breve, o Império Persa teve uma rápida e consistente


expansão, conquistando e unificando politicamente toda a região. O império começa
com Ciro I (559 a.C. - 529 a.C.) e a dinastia Aquemênida. Ciro I foi responsável
pela unificação do Império Persa. Até sua morte, a Pérsia já havia conquistado todo o
planalto iraniano, assim como a Mesopotâmia. Sucedido por seu filho Cambises (529
a.C. - 522 a.C.), a Pérsia se expandiu até o Egipto, conquistando-o após a batalha de
Pelusa, em 525 a.C. O auge do Império Persa veio com Dário I (512 a.C. - 484 a.C.),
após a retirada de um impostor do trono. Dário I foi o responsável por controlar o
grande território persa após diversas revoltas em seus domínios, e de ainda manter um
intenso avanço expansionista, tendo conquistado as regiões do norte da Índia e da
Trácia.

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Dario I dividiu todo o império em satrapias, províncias governadas por um sátrapa, que
nem sempre tinha uma origem persa. Isso acontecia pois Dario I manteve a
mesma estratégia de apaziguamento dos territórios conquistados que era utilizado por
Ciro I: o alinhamento com as antigas elites e a tolerância com religião e cultura local.

Com a divisão do império em 20 satrapias, Dario I construiu grandes estradas que eram
interligadas, ligando as capitais do império - Susa, Persépolis e Pasárgada - assim como
instituiu a primeira unidade monetária internacional, o dárico de ouro, que contribuiu
para a prosperidade do império. Essa medida promoveu o desenvolvimento de novas
atividades comerciais, originando uma classe social de ricos comerciantes e, por
consequência, aumentando o artesanato no império também.

Contudo, Dario I deu início às guerras médicas (499 a.C. - 459 a.C.), após a tentativa de
domínio das cidades-estado da Jônia. Em sequência, Xerxes I, filho de Dario, (484 a.C.
- 465 a.C.) fracassou ao tentar conquistar a Grécia. Com a sua derrota pelos gregos, o
Império Persa se viu enfraquecido e aos poucos foi sendo desmantelado, até que então,
foi dominado pelos macedônios em 330 a.C., por Alexandre Magno.

1.4.A forma de organização social

Não existem muitos registos de como se organizava a sociedade persa durante a dinastia
Aqueménides. O que se sabe é que ela se baseava em um modelo agrário, no qual
existiam três classes tradicionais: os militares ou aristocratas, os sacerdotes, também
chamados de magos, e os camponeses e pastores. Existia um rei que governava a Pérsia,
que detinha os poderes em sua mão, tanto políticos quanto religiosos.

A pirâmide social da Pérsia se estruturava da seguinte maneira: no topo, o rei e sua


família, seguido pelos militares ou aristocratas, depois pelos sacerdotes, e na base,
encontravam-se os camponeses e os pastores. A pirâmide seguia uma descendência
patriarcal.

Vale ressaltar que os aspectos socioeconómicos foram se desenvolvendo conforme a


expansão do império, de acordo com o contacto com outros povos. Isso se deu por conta
da estratégia feita por Ciro I, que manteve a tolerância com a cultura dos povos

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conquistados, assim como se alinhou às suas elites. Contudo, acredita-se que a essência
da cultura persa nunca foi perdida.

Talvez o aspecto mais marcante sobre a cultura da Pérsia seja a sua religião. Conhecida
por ser a religião precursora da filosofia maniqueísta, isto é, o dualismo entre o bem e o
mal, o zoroastrismo influenciou as grandes religiões do mundo moderno, como
o judaísmo, cristianismo e islamismo.

O zoroastrismo recebe esse nome porque seus fundamentos foram feitos pelo lendário
poeta Zoroastro, também conhecido por Zaratustra. A religião era dualista, assumindo a
existência do deus do bem, Ahura-Mazda, e do deus do mal, antagonista ao deus do
bem, Arimã. Assim como as demais religiões da antiguidade oriental, o zoroastrismo
era teocrático, ou seja, a religião exerciam um papel político nas mãos do rei.

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1.5.Resumo

Os persas foram um povo que habitou a região do actual Irã há muito tempo atrás,
cerca de 2000 a.C. O planalto iraniano, localizado ao leste da Mesopotâmia, tinha
um clima predominantemente seco, sendo as suas terras pouco férteis. Contudo, os
persas conseguiram prevalecer contra essas adversidades, estabelecendo um grande
império, que se estendeu até o Egipto.

A religião persa também foi um dos seus aspectos mais importantes e marcantes.
Acredita-se que o zoroastrismo influenciou diversas religiões, inclusive
o cristianismo e o islamismo, por conta da sua filosofia religiosa: o maniqueísmo.

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2.1. Conclusão

Os persas povoaram o local que actualmente é conhecido como uma província do Irã,
chamada de Fars, por isso, a população iraniana tem ancestralidade persa. O Irã ou
República Islâmica do Irã, inclusive, só começou a ser conhecido assim em meados do
século XX, em 1935. Até então o território era conhecido como Pérsia

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2.3. Referência bibliográfica

GRIMBERG, Carl. Historia Universal 2: Os persas de Micenas à Grécia clássica.


Lisboa:
publicações Europa-América, 1965, 9-23 pp.
PETIT, Paul. O Mundo Antigo: Volume 1. Lisboa: Edições Ática, 1976. 99-104 Pp.
REIS, António. Historia Universal. Lisboa: Círculo de Leitores. 1990. 184-191 Pp.
DIAKOV, V. E KOVALEV. História da Antiguidade: A sociedade primitiva. Lisboa:
Editorial
Estampa, 1976. 228-240 Pp.

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