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Arte comparada

revisão dos Seminários

prof. Aline Zim

Referências:
GOMBRICH. História da Arte.
ARGAN, Juan Carlos. Arte moderna.
ECO, Umberto. HIstória da Beleza.
JANSON. Iniciação à História da Arte.
STRICKLAND, Arte Comentada.
Imagens: https://www.wikiart.org/pt
Dimensões analisadas
LOCALIZAÇÃO/ DATAS
PRINCIPAIS EVENTOS HISTÓRICOS
MODOS DE PRODUÇÃO, PÚBLICO, MERCADO
FINALIDADE DA ARTE
TÉCNICAS, SUPORTE, MATERIAIS, EXPRESSÃO
COMPOSIÇÃO
REPRESENTAÇÃO DA PAISAGEM
REPRESENTAÇÃO DA FIGURA HUMANA
REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO
ARQUITETURA
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

Arte comparada
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Renascimento:
Pintura em óleo sobre tela
Chiaroscuro
Composição piramidal clássica
Perspectiva geométrica
Equilíbrio entre estática e movimento
Gênio individual
Humanismo

Roma
Regras
Razão
Aritmética

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Santíssima Tridade, Masaccio, 1427,
Igreja Santa Maria Novella, Florença.
Renascimento, primeira fase.

O Nascimento de Vênus, Botticelli, 1482, Uffizi, Florença.


Renascimento, primeira fase.
Santíssima Tridade, Masaccio, 1427,
Igreja Santa Maria Novella, Florença.
Renascimento, primeira fase.

O Nascimento de Vênus, Botticelli, 1482, Uffizi, Florença.


Renascimento, primeira fase.
Fra Angelico: A Anunciação, afresco de Fra Angelico, 1438-1445; no Mona Lisa, Leonardo da Vinci,
Museu de San Marco, Florença. 1506. Museu do Louvre, Paris.
A Flagelação de Cristo , têmpera sobre painel de madeira de Piero della Francesca, final da
década de 1450; na Galeria Nacional das Marcas, Urbino, Itália.
Scala / Art Resource, Nova York

A virgem e o menino Jesus com


Santa Ana, Leonardo da Vinci,
1513. Museu do Louvre, Paris.
A Flagelação de Cristo , têmpera sobre painel de madeira de Piero della Francesca, final da
década de 1450; na Galeria Nacional das Marcas, Urbino, Itália.

A virgem e o menino Jesus com


Santa Ana, Leonardo da Vinci,
1513. Museu do Louvre, Paris.
Barroco:

Ornamento
Composições complexas
Drama, ambiguidade, dualidade
Regionalismos

Barroco italiano – Caravaggio, Fra Angélico, De la


Francesca, Bernini e Borromimi
Barroco Flamengo – Rubens, Van Dick, Barroco
Holandês – Rembrandt, Vermeer, Hals,
Barroco Inglês – Hogarth, Gainsborough, Reynolds
Barroco espanhol – Velasquez
Barroco Francês – Poussin, Claude, Versalhes

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Narciso, óleo sobre tela, 113,3 x 94 cm, 1597-1599,
Caravaggio (Michelangelo Merisi), Galeria Nacional de
Arte Antiga, Palazzo Barberini, Roma, Itália.
A descida da cruz, Rubens, 1612, Catedral da
Antuerpia.
Narciso, óleo sobre tela, 113,3 x 94 cm, 1597-1599, A descida da cruz, Rubens, 1612, Catedral da Antuerpia.
Caravaggio (Michelangelo Merisi), Galeria Nacional de
Arte Antiga, Palazzo Barberini, Roma, Itália.
“A Leiteira” (ou A criada de cozinha), 1658, Vermeer,
Amsterdã.

As meninas, Velásquez, 1656,


Museu do Prado, Madri.
"Autorretrato,
Rembrandt, 1660.

"Autorretrato com colar e


chapéu preto », Rembrandt,
1632.

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"Autorretrato com colar e chapéu preto », Rembrandt, 1632.

"Autorretrato, Rembrandt, 1660.


O século XVIII-XIX: uma
época de revolução
Movimentos e contramovimentos: os
« ismos »

Revolução Francesa
Neoclassicismo
Revolução Industrial
Romantismo
Fotografia
Realismo
Telefone
Luz elétrica
Impressionismo
Primeiro automóvel a motor
Pós-impressionismo
Cinema
Art Nouveau
Estradas de ferro
Simbolismo Torre Eiffel
Realismo A arte moderna
Impressionismo A psicanálise
Pós-impressionismo O manifesto comunista
Arte comparada Expressionismo
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Neoclassicismo Romantismo
Temas: Mitologia clássica, Grécia e Temas: lendas, exotismo, natureza,
Roma violência
Valores: solenidade, calma, ordem, Gêneros: narrativas de lutas heróicas,
racionalidade paisatens, animais selvagens
Técnica: desenho de linhas, Valores: Intuição, emoção, imaginação
sobriedade, não há vestígios de
pinceladas Inspiração: Medievalismo, Oriente médio,
Extremo Oriente, Barroco
Papel da arte: Moralismo,
inspiração Tom subjetivo, espontâneo, inconformista

Culto às ruínas Técnica: pinceladas rápidas, contrastes


fortes de luz e sombra
Composições estáveis, equilíbrio,
repouso Cor solta, profunda, rica em tons
Composições em diagonais

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Paganini, Ingres, 1819. Louvre, Paris.

Paganini, Delacroix, 1832, Plilips Collection, Washington, DC.


Napoleão cruzando os Alpes, Jacques-Louis David, 1801, A balsa do Medusa, Gericault, 1818, Louvre, Paris.
Castelo de Malmaison, Rueil-Malmaison. Tela que inaugurou o Romantismo. Esperança e
desespero.
Morte de Marat, Jacques-Louis David, 1793, Musées A morte de Sardanapalo, Delacroix, 1827, Louvre, Paris. Cena
Royaus des Beux-Arts de Belgique. « O heroi como um selvagem do assassinato das concubinas de um imperador.
cristo ».
Morte de Marat, Jacques-Louis David, 1793, Musées Estudos para pés e mãos, Theodore Gericault, 1818,
Royaus des Beux-Arts de Belgique. « O heroi como um Musé Fabre, Montpelier.
cristo ».
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Realismo Simbolismo
Temas sociais, políticos Morte, medo, religião, mitologias,
Cotidiano, mundo do onírico, imaginação
trabalho Símbolo como recurso artístico
Expressão da realidade Ambiguidade
Paleta escura, cores quentes, Dualidade
contraste luz e sombra Técnica figurativa
Técnica realista Temas abstratos, de significado e
coisa tem sentido oculto

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Impressionismo Pós-impressionismo
Luz, estudos óticos Lazer, cabarés, noite em Paris
Impressão Natureza morta, paisagem
Paletas pálidas ou frias Pontilhismo, hachuras
Cotidiano da burguesia Pinceladas marcadas
Pinceladas rápidas Cores vivas, artificiais
Luz e sombra com cores Subjetividade
Sem contornos Reação emocional
Sem perspectiva clássica Bidimensional
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• Uso de cores vivas.
• Emprego da bidimensionalidade.
• Retrato de temas da vida real.
• Utilização de cores, luz e texturas.
• Visão subjetiva;
• Uso da técnica pontilhista.
• Experimentação da força da imagem, o
contorno de segurança e a liberdade de cor.
• Superação de tendências artísticas do
impressionismo.

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Um banho em Asnières (em francês: Une
baignade à Asnières) é uma pintura a
óleo sobre tela do pintor francês Georges
Pierre Seurat, data de 1884, a primeira de
duas de grandes dimensões. Esta obra
mostra uma cena calma, junto a um rio,
nos subúrbios de Paris. Figuras isoladas,
com as suas roupas cuidadosamente
empilhadas na margem do rio,
juntamente com árvores, edifícios e
paredes de contornos austeros, e o rio
Sena, são apresentados em formato
formal. Uma combinação de uma técnica
de pinceladas complexas, e uma
meticulosa aplicação das teorias
contemporâneas sobre cor, dão à pintura
uma sensação de intemporalidade e de
vibração suave.

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Renoir Seurat

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Vincent van Gogh (1853-1890)

Autorretrato (1887)

Arte comparada Autorretrato (1889)


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Impressionismo Pós-impressionismo
Luz, estudos óticos Lazer, cabarés, noite em Paris
Impressão Natureza morta, paisagem
Paletas pálidas ou frias Pontilhismo, hachuras
Cotidiano da burguesia Pinceladas marcadas
Pinceladas rápidas Cores vivas, artificiais
Luz e sombra com cores Subjetividade
Sem contornos Reação emocional
Sem perspectiva clássica Bidimensional
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Renoir, 1876 Seurat, 1884

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Impressão do sol, Monet, 1872. Tarde de Domingo na Ilha de Grand Jatte, Seraut, 1884.

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Impressionismo Expressionismo
Luz, estudos óticos Expressão, intimista
Impressão Perturbações, morte, medo,
Paletas pálidas ou frias Delírios
Cotidiano da burguesia Fragmentos e ângulos inesperados
Pinceladas rápidas Pinceladas expressivas, artes
gráficas
Luz e sombra com cores
Visão interior do artista
Sem contornos e sem Paleta intuitiva, não mimética
contrastes
Paletas fortes e vibrantes
Paletas frias, sombrias
Contraposição à ciência
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- Outras versões da pintura a menina
doente

Edvard Munch,
A Menina Doente
1896. Edvard Munch,
O segundo quadro da série foi A Menina Doente,
concluído enquanto o artista vivia 1925.
em Paris. Museu de Arte de 5º quadro da série.
Gotemburgo. Pintura a óleo, 117x118 cm. Museu
Munch, Oslo.

Edvard Munch,
Edvard Munch, A Menina Doente
A Menina Doente 1907.
1885–1886 4º quadro da série. Pintura
Pintura a óleo. a óleo.
120 x 118,5 cm. 137x139 cm. Tate, Londres.
National Gallery (Norway)

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A Menina Doente é o título dado a seis pinturas e a diversas litografias.
gravuras a ponta-seca e a água-forte do pintor norueguês Edvard
Munch (1863–1944), entre 1885 e 1926. Todas retratando o momento
anterior a morte de sua irmã mais velha Johanne Sophie (1862–1877)
vítima de tuberculose aos 15 anos de idade. Munch retornou a esse
evento traumático diversas vezes através de sua arte, mais de seis
pinturas à óleo completas e vários estudos em vários modelos, durante
um período de mais de 40 anos. Nos trabalhos, Sophie é tipicamente
apresentada em seu leito de morte acompanhada por uma aflita mulher
de cabelos escuros, que acredita-se ser sua tia Karen; os estudos
sempre a apresentam com a cabeça cortada. Em todas suas versões
pintadas, Sophie está sentada em uma cadeira, obviamente sofrendo
com dor, apoiada em um grande travesseiro branco, olhando para uma
cortina ameaçadora, provavelmente simbolizando a morte. Ela é
apresentada com uma expressão assustada, segurando as mãos de uma
chateada mulher mais velha que parece querer confortá-la, mas cuja
cabeça está curvada como se ela não aguentasse olhar a menina mais
nova nos olhos.

A Menina Doente
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Amor e Dor é um quadro pintado pelo artista
norueguês Edvard Munch entre 1893 e 1894.
Esta obra foi intitulada “Amor e dor” sendo mais
conhecida como “A vampira”. Alguns veem a
obra como uma alusão as prostitutas com as
quais o pintor costumava se relacionar na
época, enquanto outros a interpretam como uma
macabra fantasia sobre a morte de sua irmã
favorita.

Foi exibido pela primeira vez em Berlim no ano


de 1902. A tela escandalizou a sociedade por
representar uma mulher ao mesmo tempo
mordendo e abraçando um homem. O quadro
foi bastante criticado pelo público e pela crítica
especializada e uma semana depois da exibição
a mostra foi encerrada.
Amor e dor (1894)

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A composição Puberdade, do artista norueguês Edvard Munch, apresenta uma
garota que chegou à puberdade. Sentada nua sobre uma cama, com lençol e
travesseiro brancos, tendo ao fundo uma parede avermelhada, ela se encontra
num espaço diminuto.

A cama onde a mocinha encontra-se não é vista na sua totalidade, tendo sido
excluídos a cabeceira e os pés da mesma. A temática do quadro só apresenta o
essencial, sendo centralizada na horizontal, constituída pela cama, e na vertical,
composta pela garota.

A menina-moça está de frente para o observador e de costas para a parede.


Apesar de nua, ela não se mostra frágil e tampouco alude ao despudor. Suas mãos
entre as pernas indica que ela encobre suas partes pudicas. A sua tosca e disforme
sombra, à sua esquerda, parece refletir apenas a sua longa cabeleira.

Segundo o próprio Munch, a sombra está ligada à recordação do passado e das


muitas mortes (mãe, irmã, avô, pai) vivenciadas por ele na família e, que deixaram
profundas impressões no seu psiquismo. Ou seja, a imensa sombra negra da
mocinha é também um reflexo de seu futuro, que não tardará a recair sobre ela,
embora agora se mostre tão jovenzinha. É o seu desabrochar aliado ao futuro
desconhecido, que trará muitos sofrimentos. Seus olhos abertos e,
aparentemente espantados, e o cruzar dos braços sobre a região pélvica são ao
mesmo tempo uma combinação de angústia e sexualidade.

Puberdade (1895)

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- Expressionismo no Brasil

- O Expressionismo chegou ao Brasil através de Anita Malfatti, que trouxe as

Vanguardas Europeias ao Brasil após um longo período de estudos na Alemanha. É

possível perceber as influências desse movimento em suas pinturas, em que

predominava o uso de cores fortes.

- Outros artistas brasileiros que tiveram suas obras influenciadas pelo movimento
expressionista são Oswaldo Goeldi, Lasar Segall e, mais tarde, Flávio de Carvalho e

Iberê Camargo.

A Estudante Russa (1915)


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EXPRESSIONISMO
EXPRESSIONISMO

A exposição de Anita em 1917 foi tão importante


que é considerado o marco inicial do modernismo
brasileiro. Além disso, ela inspirou o movimento ● Cores vibrantes;
futurista, que negava a arte do passado e pretendia
se desligar das tradições. Assim, em 1922, foi ● Pinceladas visíveis;
realizada a Semana de Arte Moderna, onde ela fez ● Destaque nas expressões;
uma exposição de suas obras.
● Descompromisso com o real;
● Quebra com o modelo artístico da
As obras de Anita quebraram com o modelo
tradicional e acadêmico de pintura, que valorizava academia;
o real. O estilo de pintura da artista era ● Temas pessoais e do cotidiano.
interpretativo, dando destaque para alguns traços,
revelando expressões e colocando mais cores. Essas
características mostravam sua relação com o
expressionismo alemão, que aprendeu durante
seus estudos. Tal ruptura com o modo canônico
chamou a atenção dos artistas do modernismo.

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A composição O Farol, obra da pintora Anita Malfatti, situa-se entre as
suas obras mais conhecidas

A tela foi pintada na ilha de Monhegan, entre 1915 e 1917, na costa leste
dos Estados Unidos, ao ar livre, quando Anita foi aluna do professor
Homer Boss, que permitia que seus alunos expressassem-se com
liberdade, espalhando-se pelo local.

Anita retrata o farol da ilha e as casinhas próximas a ele.

A pintora traz à tona, nesta obra e em algumas outras, as influências


expressionistas aprendidas durante o tempo em que passou estudando na
Alemanha.

Ela distribui sobre a tela uma infinidade de cores fortes e vibrantes, que
repassam um grande dinamismo, como era o estilo expressionista
também usado por pintores como Vincent Van Gogh.

O céu de O Farol traz uma infinidade de cores, destacando as pinceladas


enérgicas e ligeiras da pintora, que passam a sensação de certa agitação,
embora embaixo reine tranquilidade.

As pinceladas de cor branca levam luminosidade ao céu da pintura.

A obra “O Farol” faz parte do Acervo da Coleção Gilberto Chateaubriand,


MAM, Rio de Janeiro, Brasil

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A boba é uma das obras mais importantes da pintora
brasileira e apresenta elementos cubistas e futuristas
para além de muitas cores.

O retrato traz uma única protagonista - jovem,


expressiva -, que se destaca em primeiro plano. Já aqui
Anita deforma as formas básicas da sua personagem. O
fundo, abstrato, é feito a partir de pinceladas largas.

A tela, que tem 61cm por 50.60 cm, foi pintada durante
o período em que Anita viveu nos Estados Unidos e
atualmente pertence à Coleção Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de São Paulo (SP).

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Impressionismo Pós-Impressionismo
Luz, estudos óticos Bohemia, lazer, noite, cabarés,
Impressão autoretratos
Paletas pálidas ou frias Pinceladas mais expressivas
Cotidiano da burguesia Hachuras e linhas como plano,
texturas e cor
Pinceladas rápidas
Pontilhismo
Luz e sombra com cores
Composições bidimensionais
Sem contornos e sem
contrastes

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Renoir, 1876 Seurat, 1884

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Impressão do sol, Monet, 1872. Tarde de Domingo na Ilha de Grand Jatte, Seraut, 1884.

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Impressionismo Expressionismo
Luz, estudos óticos Expressão, intimista
Impressão Perturbações, morte, medo,
Paletas pálidas ou frias Delírios
Cotidiano da burguesia Fragmentos e ângulos inesperados
Pinceladas rápidas Pinceladas expressivas, artes
gráficas
Luz e sombra com cores
Visão interior do artista
Sem contornos e sem Paleta intuitiva, não mimética
contrastes
Paletas fortes e vibrantes
Paletas frias, sombrias
Contraposição à ciência
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Renoir, 1876 Munch, 1893

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Seurat, 1884
Munch, 1893

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Impressão do sol, Monet, 1872. Anita Malfatti, 1912.

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Pós-Impressionismo Expressionismo
Bohemia, lazer, noite, cabarés, Expressão, intimista
autoretratos Perturbações, morte, medo,
Pinceladas mais expressivas Delírios
Hachuras e linhas como plano, Fragmentos e ângulos inesperados
texturas e cor Pinceladas expressivas, artes
Pontilhismo gráficas
Composições bidimensionais Visão interior do artista
Paleta intuitiva, não mimética
Paletas fortes e vibrantes
Paletas frias, sombrias
Contraposição à ciência
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Tarde de Domingo na Ilha de Grand Jatte, Seraut, 1884. Anita Malfatti, 1912.

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Realismo Simbolismo
Temas sociais, políticos Morte, medo, religião, mitologias,
Cotidiano, mundo do onírico, imaginação
trabalho Símbolo como recurso artístico
Expressão da realidade Ambiguidade
Paleta escura, cores quentes, Dualidade
contraste luz e sombra Técnica figurativa
Técnica realista Temas abstratos, de significado e
coisa tem sentido oculto

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Arte comparada
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Arte comparada
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Arte comparada
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Arte comparada
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Realismo Simbolismo
Temas sociais, políticos Morte, medo, religião, mitologias,
Cotidiano, mundo do onírico, imaginação
trabalho Símbolo como recurso artístico
Expressão da realidade Ambiguidade
Paleta escura, cores quentes, Dualidade
contraste luz e sombra Técnica figurativa
Técnica realista Temas abstratos, de significado e
coisa tem sentido oculto

Arte comparada
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Mulheres Peneirando Trigo, Courbet, 1854 O Anjo Perdido, Simberg, 1903

Arte comparada
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Le déjuner sur l’herbe, Manet, 1862 O beijo, Klimt, 1862
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Exemplos da evolução na representação da
figura humana
Madona do Pintassilgo
Rafael Sanzio, 1507. Galleria degli
Uffizi Florença.

Vênus de Milo, II a. C. David. Michelangelo Buonarroti,


Escultura grega helênica. 1504. Florença.
Louvre, Paris.
A notável escultura helênica de
Laocoonte, por exemplo, teve
diversas profanações artísticas
após ser encontrada incompleta
num vinhedo italiano por volta de
1516. Para os “restauradores” da
época, “restaurar” significava
trazer o corpo de volta, a unidade
perdida.

Figura 1– Esculturas helênicas. Laocoonte, encontrada em 1516. Fonte:


https://commons.wikimedia.org
O Fórum romano ou o
Coliseu instituíram-se como
uma sobreposição de ruínas;
não faria sentido reconstruí-
los, pois perderiam a sua
unidade artística e histórica
na paisagem de Roma.

Figura 6 – umas das reconstituições do antigo Fórum romano e situação atual.


Fonte: https://commons.wikimedia.org
A livre montagem e os acréscimos no
Renascimento representam a autenticidade do
não-autêntico. Tomada essa consciência, são
comuns os casos de esculturas que foram
remontadas nesse período e, posteriormente,
fragmentadas, para o retorno histórico do valor do
“autêntico”. O conjunto Toro Farnese, original de
séc. II a. C.; cópia sec. III d.C., é tomada como a
maior escultura individual recuperada
da Antiguidade e guarda em si as tensões e
descontinuidades da própria história da teoria do
restauro.
O belo complexo, que na
Idade Média compunha
uma narrativa didática pelo
simbolismo, para os
maneiristas expressa uma
inclusão das forças
antitéticas em prol de um
todo maior. Os barrocos
buscaram menos nos
modelos e mais na
totalidade da criação
artística. A dramatização no
barroco se estende à
integridade da obra, que é
tensa nas relações entre a
parte e o todo.

Figura 5– As quatro estações, Giuseppe Arcimboldo, 1573.

Fonte: https://commons.wikimedia.org
As meninas. Diego Velázquez, 1656. Barroco.
Retratos do século XVII e XVIII.
Maria Antonieta, por Joseph Ducreux, 1769. Rococó. Autorretrato em Surpresa e Terror, 1791, por Joseph Ducreux,
1769.
Francisco de Goya. Maja Vestida (1805)
A feiura é o elemento dinamizador da
beleza dentro da própria beleza, um
devir em forma de desfiguração. O belo
logra uma unidade artística, enquanto o
feio representa-se incompleto.

Figura 3– Monge diante do mar (1810), de David Caspar


Fredrich e Estudo de membros truncados (1818), de
Géricault. Fonte: https://commons.wikimedia.org
Delacroix: A Liberdade guiando o povo, 1830. Museu do Louvre.
Romantismo.
Gustave Courbet, 1843. Le Désespéré. Realismo.
Iracema (1884) de José Maria de Medeiros (1849-1925). Romantismo.
Crise da representação, crise da
figuração.
Autonomização da obra.

Representação X Reconstrução da
realidade
Vanguardas – novos elementos, novas
linguagens
Reconstrução de percepção, da realidade
Experimentação linguística: da cor, da
linha, da forma.
Edvard Munch – O grito,
1893

Edvard Munch – Jealousy 1907


Retrato de Madame Matisse. Henri Matisse, 1905. Fauvismo.
Les demoiselles d'Avignon. Pablo Picasso, 1907. Cubismo.
Piet Mondrian
Data: 1923
Estilo: Neoplasticism
Género: abstract
Materiais: oil, canvas
Localização: Galeria
Nacional de Arte
Moderna e
Contemporânea, Italy
Violino e Candelabro (1910), Georges Braque
Giacomo Balla, 1912. Dinamismo di un Cane al Guinzaglio.
Giacomo Balla, 1913. Velocità d'automobile. Futurismo.
Futurismo.
Tarsila do Amaral. Quadro Abaporu', de 1928
Tarsila do Amaral. Quadro 'Operários', de 1933
Henri Matisse DANCE (II) - 1910 óleo sobre tela - 260 x Henri Matisse - Blue Nude, Sunset (1952) Tinta
389 cm. Hermitage, Saint Petersburg guache e recortes de papel 115.5 x 76.3 cm.
Coleção particular.
Athos Bulcão e Mariane Pereti
Artista: Marcel Duchamp
Dimensões: 61 cm x 36 cm x 48 cm
Período: Dadaísmo
Criação: 1917–1917
Parte da série: Ready-made de Marcel Duchamp
Materiais: Cerâmica, glazed ceramic

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