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Súmula nº 610 do STF Direito Penal

JOÃO VITOR VIANA PEREIRA

20211430

3º SEMESTRE

O STF tem com pricipal discução em cosistir a cosumaçã do crime de latrocinio,


mesmo sem haver subtraçã de bens, afins de incluir os estudos penais-constitucionais
para esclareces determinados aspectos legais. Nas convenções legais o crime de furto
seguido de morte é considerado latrocinio conforme tipificado no (art. 157, §
2º, II do Código Penal).

“Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou


para outrem, mediante grave ameaça ou violência a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,
reduzido à impossibilidade de resistência:
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até
metade: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de
2018)”

O codigo penal especifica que o latrocinio é o momento em que se consuma o


homicidio durante o roubo, sendo assim é considerando praterdoloso um crime
agravado pelo resultado, o homicidio e resultado do furto, onde agente foi realizar o
furto e a vitima por do excesso de culpa exclusiva do agente veio a falecer por alguma
causa não prevista. em segundo plano onde o agente em pratica do ato ambas a lesoes
são tentadas, a subtração do objeto e a morte, sendo como principal o crime de
subtração, é considerado latrocinio de forma tentada.
O crime de latrocinio não e julgado no tribunal do juri, tendo em vista que o
principal crime é o roubo, (art. 155 do CP: subtrair para si ou para outrem coisa alheia
movel.), diferente de quando o crime principal e o de homicidio dos crimes contra a
vida, que é exclusivamente julgado no tribunal do juri.
Entende-se o STF que os bens juridicos são os patrimonio e a VIDA,
preservando os direitos e garantias penais-constitucionais, fazendo com que seja
predominado o bem mais importante A VIDA.

“[...] como a vida humana está acima dos


interesses patrimoniais, soa mais justa a punição
do agente por latrocínio consumado, até mesmo
porque o tipo penal menciona - se da violência
resulta morte -, seja ela exercida numa tentativa ou
num delito consumado anterior. (2012, p. 762)
NUCCI.”

Em uma contra resposta ao STF poderiamos observar de que o crime de


latrocinio não e consumado, sendo assim não são preenchidos todos os seus
requisitos legais, posto a ausência do elemento constitutivo do tipo penal, ou seja, a
subtração dos bens da vítima. Uma vez posta a ausência de todos os elementos, torna
impossível o reconhecimento da consumação do delito.

“Assim, para que se configure o delito em estudo,


será preciso a conjugação da subtração (relativa
aos crimes contra o patrimônio), com o resultado
morte (característico dos crimes contra a vida). O
patrimônio, no latrocínio, é o bem precipuamente
considerado pelo § 3º do art. 157 do Código Penal.
Dessa forma, não podemos considerar como
consumado o latrocínio com a ocorrência do
resultado morte sem que tenha havido a
subtração, pois não estaríamos levando em
consideração, para esse fim, todos os elementos de
sua definição legal, mas tão somente alguns, o que
contraria frontalmente a determinação contida no
inciso I do art. 14 do Código Penal. (2017, p. 239).”

É totalmente desproporcional a aplicação da pena diante da sumula 610 do


STF, sendo que a pena é extremamente elevada, além de ferir outras diversas
garantias constitucionais, enaltecendo de uma maneira injusta a pena por periodos
longos e injusto. Ferindo diretamente o principio da dignidade da pessoa humana,
expressa em nossa Constituição Federal.

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