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Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul


Curso de Pedagogia Ead
Polo: Polo UAB Japorã
Disciplina: Introdução a Metodologia Cientifica
Docente: Hellen Caroline Valdez Monteiro
Discente: Vitoria Maria de Souza

SÍNTESE POR CITAÇÃO DIRETA

TÍTULO: A EDUCAÇÃO, A PANDEMIA E A SOCIEDADE DO


CANSAÇO

Referência: Dias, Érika. A Educação, a pandemia e a sociedade do cansaço. Ensaio:


Avaliação e Políticas Públicas em Educação. 2021, v. 29, n. 112, pp. 565-573. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ensaio/a/xtsmMwsHtnb366YzCh9zQrC#. Acesso em: 29 de Agos.
de 2023.

 “[...] Os contagiados padecem de extremo abatimento e esgotamento; para os curados,


uma das sequelas é justamente a síndrome da fadiga, que vai além do simples cansaço”
(DIAS,2021, P. 566).
 Desde março de 2020 estamos construindo respostas para o novo
mundo que surgiu com a pandemia. Novo mundo, novo normal, novas
vacinas, teletrabalho, ensino remoto, novas formas de nos relacionarmos,
com distanciamento, máscaras, tudo isso foram adaptações que tivemos de
fazer para manter o desempenho e os resultados que são esperados de nós,
seja no campo familiar, no profissional, no educacional ou na vida em
sociedade. (DIAS, 2021, p. 566).
 Um exemplo prático diz respeito à aprendizagem. Sabemos que o não
cumprimento do ano letivo com todos os elementos que o constituem levou a
um déficit de aprendizagem, em escolas públicas e particulares, e esse é sem
dúvidas um dos grandes problemas que enfrentaremos, mas precisamos
pensar para além disso. (DIAS, 2021, p. 567).
 Os autores realçam as crises dentro da crise da saúde gerada pela
Covid-19, tais como a pobreza e a violência, e entendem que é preciso apoiar
famílias, estudantes e educadores, a fim de colmatar as consequências no
pós-pandemia, concluindo que a preservação de recursos mínimos para a
Educação é ponto de honra para os laços histórico-sociais e para o
soerguimento das economias (DIAS, 2021, p. 568).

 “[...] As autoras apontam que aspectos do neurodesenvolvimento são pouco


contemplados nas avaliações dos alunos, ao contrário das aquisições de habilidades
relacionadas à leitura, à escrita e à matemática” (DIAS, 2021, p. 570).
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Tópicos que considero importante

1. “[...] Os contagiados padecem de extremo abatimento e esgotamento; para os curados,


uma das sequelas é justamente a síndrome da fadiga, que vai além do simples cansaço”
(DIAS,2021, P. 566).
2. Os autores realçam as crises dentro da crise da saúde gerada pela
Covid-19, tais como a pobreza e a violência, e entendem que é preciso apoiar
famílias, estudantes e educadores, a fim de colmatar as consequências no
pós-pandemia, concluindo que a preservação de recursos mínimos para a
Educação é ponto de honra para os laços histórico-sociais e para o
soerguimento das economias (DIAS, 2021, p. 568).

Considerações quanto às abordagens vistas

Pode-se concluir a partir do texto de Dias 2021, que o contexto pós pandemia trouxe
consequências que serão vistas durante muitos anos, visto que o período pandémico impactou
vários setores econômicos, políticos e sociais. A educação foi um dos setores impactados de
maneira drástica, o que deixou os alunos e os professores em uma situação nunca vivida antes.
Apesar do ensino não ter parado durante a pandemia, o mesmo não continuou da forma como
deveria, os alunos que antes estavam em contato com professor, tendo auxílio, passou a ter
que desenvolver suas atividades em casa, e o professor precisou se adaptar as aulas remotas.
Infelizmente, tanto o ensino básico, quanto o ensino superior sentirão e continuaram sentindo
as consequências da pandemia.

TÍTULO: A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: PERSPEQUITIVAS E DESAFIOS

Referência: Dourado, Luiz Fernandes e Oliveira, João Ferreira de. A qualidade da educação:
perspectivas e desafios. Cadernos CEDES. 2009, v. 29, n. 78, pp. 201-215. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ccedes/a/Ks9m5K5Z4Pc5Qy5HRVgssjg/#. Acesso em: 29 de Agos.
de 2023.

 “[...]A educação, portanto, é perpassada pelos limites e possibilidades da dinâmica


pedagógica, econômica, social, cultural e política de uma dada sociedade” (DOURADO et al,
2009, p. 202).
 “[...] Nessa direção, a educação é entendida como elemento constitutivo e constituinte
das relações sociais mais amplas, contribuindo, contraditoriamente, desse modo, para a
transformação e a manutenção dessas relações (DOURADO et al, 2009, p. 202).
 Com essa compreensão, Darling-Hammond e Ascher (1991) ressaltam
que as dimensões e fatores de qualidade da educação devem expressar
relações de: a) validade - entre os objetivos educacionais e os resultados
escolares, não se reduzindo a médias ou similares; b) credibilidade - tendo
em vista elementos que possam ser confiáveis em termos do universo
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escolar; c) incorruptibilidade - ou melhor, fatores que tenham menor


margem de distorção; d) comparabilidade - ou seja, aspectos que permitam
avaliar as condições da escola ao longo do tempo (DOURADO et al, 2009,
p. 209, grifo do autor)
 “[...] Em seguida, os autores apresentam as dimensões intraescolares em quatro planos,
destacando os elementos que devem compor cada uma delas” (DOURADO et al, 2009,
P.208).
 O plano do professor - formação, profissionalização e ação
pedagógica - relaciona-se ao perfil docente: titulação/qualificação adequada
ao exercício profissional; vínculo efetivo de trabalho; dedicação a uma só
escola; formas de ingresso e condições de trabalho adequadas; valorização
da experiência docente; progressão na carreira, por meio da qualificação
permanente e outros requisitos; políticas de formação e valorização do
pessoal docente: plano de carreira, incentivos, benefícios; definição da
relação alunos/docente adequada ao nível, ciclo ou etapa de escolarização”
(DOURADO et al, 2009, p. 209, grifo do autor).

Tópicos que considero importante


1. Com essa compreensão, Darling-Hammond e Ascher (1991) ressaltam
que as dimensões e fatores de qualidade da educação devem expressar
relações de: a) validade - entre os objetivos educacionais e os resultados
escolares, não se reduzindo a médias ou similares; b) credibilidade - tendo
em vista elementos que possam ser confiáveis em termos do universo
escolar; c) incorruptibilidade - ou melhor, fatores que tenham menor
margem de distorção; d) comparabilidade - ou seja, aspectos que permitam
avaliar as condições da escola ao longo do tempo (DOURADO et al, 2009,
p. 209, grifo do autor)
2. “[...] Em seguida, os autores apresentam as dimensões intraescolares em quatro planos,
destacando os elementos que devem compor cada uma delas” (DOURADO et al, 2009,
P.208).
3. O plano do professor - formação, profissionalização e ação
pedagógica - relaciona-se ao perfil docente: titulação/qualificação adequada
ao exercício profissional; vínculo efetivo de trabalho; dedicação a uma só
escola; formas de ingresso e condições de trabalho adequadas; valorização
da experiência docente; progressão na carreira, por meio da qualificação
permanente e outros requisitos; políticas de formação e valorização do
pessoal docente: plano de carreira, incentivos, benefícios; definição da
relação alunos/docente adequada ao nível, ciclo ou etapa de escolarização”
(DOURADO et al, 2009, p. 209, grifo do autor).

Considerações quanto às abordagens vistas


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Através do texto de (Dourado et al, 2009) percebe- se que, para uma educação de
qualidade é necessário seguir os quatro pilares da educação de qualidade, sendo eles:
validade, credibilidade, incorruptibilidade e comparabilidade. Mas em contrapartida, a
educação de qualidade não depende somente dos professores, e sim de todos aqueles
envolvidos principalmente os alunos.

A chave para a educação de qualidade é a pesquisa, desenvolvimento de projetos e


principalmente o desenvolvimento intelectual do cidadão, para tanto é necessário que o
professor ou o responsável pelo ensino tenha a capacitação adequada e principalmente o
desejo de se aperfeiçoar. Tirando o aluno da sua zona de conforto, e não se limitando ao
conteúdo curricular.

TÍTULO: O FUTURO DA EDUCAÇÃO EM UMA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO:


O ARGUMENTO RADICAL EM DEFESA DE UM CURRÍCULO CENTRADO EM
DISCIPLINAS

Young, Michael F. D. O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: o


argumento radical em defesa de um currículo centrado em disciplinas. Revista Brasileira de
Educação. 2011, v. 16, n. 48. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbedu/a/WRv76FZpdGXpkVYMNm5Bych/#. Acesso em: 29 de
Agos. de 2023.
 Neste artigo, quero argumentar que, se vamos dar um sentido sério à
importância da educação em uma sociedade do conhecimento, é necessário
tornar a questão do conhecimento nossa preocupação central, e isso envolve
o desenvolvimento de uma abordagem ao currículo baseada no
conhecimento e na disciplina, e não baseada no aprendiz, como presume a
ortodoxia atual. (YOUNG, 2011, p. 610).
 Argumentarei que, em vez disso, precisamos conceber o currículo não
como um instrumento para alcançar objetivos tais como "contribuir para a
economia" ou "motivar aprendizes descontentes", mas como intrínseco ao
motivo por que, afinal, temos escolas. A segunda parte do artigo desvia o
foco do currículo para as escolas e sugere como disciplinas escolares podem
ser consideradas o recurso mais importante para o trabalho dos professores e
dos alunos na escola (YOUNG, 2011, p. 610).
 “[...] O primeiro argumento é que qualquer forma de currículo centrado em disciplinas continuará
a discriminar os menos favorecidos e, principalmente, os alunos da classe trabalhadora e de minorias
étnicas” (YOUNG, 2011, p. 610).
 O modelo tradicional trata o conhecimento como dado e como algo
que os estudantes têm de acatar. Em contraste, embora o modelo que
defendo também trate o conhecimento como exterior aos aprendizes, ele
reconhece que essa exterioridade não é dada, mas tem uma base social e
histórica” (YOUNG, 2011, p. 611).
 O que os dois modelos têm em comum e como se situam em contraste
com o modelo instrumentalista que sustenta as reformas de 2008 na
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Inglaterra é que ambos partem do conhecimento e não do aprendiz nem dos


contextos enfrentados pelos aprendizes, como é sugerido por currículos
projetados para se adequarem ao futuro emprego do aluno (YOUNG, 2011,
p. 611).
 Currículo e pedagogia, sugiro, precisam ser vistos como
conceitualmente distintos. Referem-se às responsabilidades distintas de
formuladores de currículo e de professores, e cada um depende do outro.
Enquanto os professores não podem, eles próprios, criar um currículo, mas
precisam dele para guiá-los no que devem ensinar, os formuladores de
currículos apenas podem estipular os conceitos importantes aos quais os
alunos precisam ter acesso (YOUNG, 2011, p. 611).
 “[...]Resumindo meu argumento até agora: primeiramente, o currículo precisa ser visto
como tendo uma finalidade própria - o desenvolvimento intelectual dos estudantes. Não deve
ser tratado como um meio para motivar estudantes ou para solucionar problemas sociais
(YOUNG, 2011, p. 614).

Tópicos que considero importante

1. Argumentarei que, em vez disso, precisamos conceber o currículo não


como um instrumento para alcançar objetivos tais como "contribuir para a
economia" ou "motivar aprendizes descontentes", mas como intrínseco ao
motivo por que, afinal, temos escolas. A segunda parte do artigo desvia o
foco do currículo para as escolas e sugere como disciplinas escolares podem
ser consideradas o recurso mais importante para o trabalho dos professores e
dos alunos na escola (YOUNG, 2011, p. 610).
2. “[...] O primeiro argumento é que qualquer forma de currículo centrado em disciplinas
continuará a discriminar os menos favorecidos e, principalmente, os alunos da classe
trabalhadora e de minorias étnicas” (YOUNG, 2011, p. 610).
3. Currículo e pedagogia, sugiro, precisam ser vistos como
conceitualmente distintos. Referem-se às responsabilidades distintas de
formuladores de currículo e de professores, e cada um depende do outro.
Enquanto os professores não podem, eles próprios, criar um currículo, mas
precisam dele para guiá-los no que devem ensinar, os formuladores de
currículos apenas podem estipular os conceitos importantes aos quais os
alunos precisam ter acesso (YOUNG, 2011, p. 611).

Considerações quanto às abordagens vistas

Young 2009, trata o fato do currículo educacional ser pré-estabelecido, não levando
em consideração a cultura a localidade e a situação do aluno.
Young 2009, cita também que o currículo não deve ser visto como forma de resolver
problemas económicos sociais deve buscar formas de aumentar o desenvolvimento intelectual
do aluno não se resumindo ao currículo, deixando claro que o currículo deve ser uma base,
um caminho ao qual o professor se baseia para ensinar mas que não deve ser a única fonte de
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disciplina. Sempre buscando novas formas de aprendizagem para o aluno e principalmente


que aumente o interesse do aluno pelo conteúdo ou até mesmo por assuntos externos ao
currículo.

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