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2. Teoria da sinterização -
A prática da sinterização é um processo relativamente simples, desde que se
disponha de equipamento adequado - fornos, atmosferas protetoras e instrumentos
de medição e controle. Contudo, ela depende de uma série de fatores que afetam
os resultados finais e, portanto, tornam a operação de sinterização uma operação
delicada e que exige um rigoroso conhecimento e controle de todas as variáveis que
podem influenciá-las. Essas variáveis são, entre outras, a natureza do pó, a
natureza da mistura de pós, os característicos dos compactados verdes obtidos na
primeira fase de consolidação, tais como porosidade, densidade e resistência verde,
etc.
As misturas utilizadas podem ainda ser de um único metal ou de uma liga comum
(obtida a partir de pós-pré ligados) ou de uma solução sólida (pós de latão alfa ou
de aço inoxidável austenítico, por exemplo) ou de uma mistura de vários pós
constituintes em porcentagens tais que permitam atingir a composição final
desejada da liga. Neste último caso, pode ocorrer durante a sinterização, a fusão de
um componente da liga. Tem-se, uma nova variável no processo, que é a formação
de uma fase líquida.
Para que haja contração, deve ocorrer um fluxo de átomos do contorno de grão ao
pescoço.
Ao ser o material transportado das regiões do pescoço a partir das superfícies dos
poros, estes tendem a ficar mais arredondados. Não é necessário, para esse
arredondamento, que ocorra contração dos poros, para que isso possa acontecer.