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Uma africana no Louvre. Anne Lafont.

Trad. Ligia Fonseca Ferreira • Bazar do Tempo • 88 pp •


R$ 49
A historiadora da arte Anne Lafont faz um estudo do
imaginário social a partir de um quadro do Museu do Louvre,
pintado em 1800, que representa uma jovem negra. Por
duzentos anos a tela se chamou Portrait d’une
Négresse (termo que em francês tinha um sentido pejorativo)
até que, em 2000, passou a se chamar de Portrait de d´une
Femme Noire (Retrato de uma mulher negra) e, em 2019,
após a identificação da identidade da retratada, Portrait de
Madeleine (Retrato de Madeleine). Lafont é pesquisadora e
diretora de estudos da École des Hautes Etudes en Sciences
Sociales, na França.

Trecho do livro:
“É interessante sublinhar que foi uma pintura franco-brasileira
que levou Segato a estudar o fenômeno psíquico presente na
ama de leite negra no imaginário brasileiro. A descoberta de
um quadro exposto sem etiqueta no Museu Imperial de
Petrópolis trouxe à tona uma obviedade: as amas de leite
negras, presentes em praticamente todas as camadas da
sociedade brasileira desde os primeiros tempos da
colonização, eram um fato ignorado na história nacional”.

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