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GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

EDIVALDO GREGÓRIO

@edivaldolgregorio

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INTRODUÇÃO AO GRO
O QUE É UM GRO?
São as diretrizes para nortear as empresas na
implantação de medidas de prevenção, voltado
à segurança e saúde dos trabalhadores.
OBJETIVOS DO GRO
Estabelecer a melhoria contínua do
desempenho de SST, ou seja, a promoção
permanente de ambientes de trabalho
mais seguros e saudáveis.
MELHORIA DO DESEMPENHO DE SST

SITUAÇÃO DESEJADA

SITUAÇÃO ATUAL
MELHORIA DO DESEMPENHO DE SST
ÍNDICE DE CONFORMIDADE Nº DE NÃO CONFORMIDADES
COM REQUISITOS LEGAIS RELATADAS
ÍNDICE DE TRABALHADORES
TREINADOS
N.º DE AVALIAÇÕES DE
RISCOS REALIZADAS N.º DE INCIDENTES
RELATADOS
ÍNDICE DE EXAMES
N.º DE INSPEÇÕES PERIÓDICOS REALIZADOS
REALIZADAS
REDUÇÃO DE
ÍNDICE DE INCIDENTES ABSENTEÍSMO
ÍNDICE DE NÃO TRATADOS
CONFORMIDADES TRATADAS
REDUÇÃO DE DOENÇAS
REDUÇÃO DE OCUPACIONAIS
ACIDENTES
CONTEXTO HISTÓRICO > LEGISLAÇÃO

PORTARIA 6.730 PORTARIA 1.295


Publicada no DOU nova redação da NR 01. Publicada no DOU
prorrogação do início da
vigência da Nova NR 01

12/03/20 12/03/21 03/02/21 02/08/21

NOVA NR 01 NOVA NR 01
Início da vigência do novo texto da Início da vigência do novo texto da
NR 01, conforme Portaria 6.730. NR 01, conforme Portaria 1.295.
CONTEXTO HISTÓRICO > PRÁTICA DE MERCADO

BS 8800 ILO-OSH OHSAS 18001

1996 1999 2001 2005 2007 2018

OHSAS 18001 FUNDACENTRO ISO 45001


VANTAGENS DE IMPLEMENTAR O GRO
PREMISSAS DO GRO

1 Eliminar perigos que podem ser eliminados

2 Reduzir riscos que não podem ser eliminados

3 Controlar riscos que não podem ser reduzidos nem eliminados


BENEFÍCIOS DE IMPLEMENTAR O GRO
1 Aumento da produtividade

2 Redução do absenteísmo

3 Redução de custos

4 Preservação da imagem/reputação – socialmente responsável

5 Preservar a saúde e integridade física dos trabalhadores


VISÃO DE SST

SST CONVENCIONAL SST BUSINESS


VISÃO DE SST
FÁBRICA DE PAPEL RESULTADO
PRESERVAR A SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA
DESPESAS
MÉDICAS
CONTRIBUIÇÃO A MAIOR DO SEGURO CONTRA CUSTOS COM AÇÕES JUDICIAIS,
ACIDENTES DE TRABALHO MULTAS, INDENIZAÇÕES E AÇÕES
REGRESSIVAS

PAGAMENTO DE SALÁRIO DOS PRIMEIROS 15


CONTRIBUIÇÃO DO FGTS ENQUANTO O
DIAS DE ATESTADO DO TRABALHADOR
TRABALHADOR ESTIVER AFASTADO

CUSTOS COM A CONTRATAÇÃO E CUSTOS COM A REALIZAÇÃO DE HORAS


TREINAMENTO PARA SUBSTITUIÇÃO DE EXTRAS PARA SUPRIR A AUSÊNCIA DE
TRABALHADORES TRABALHADORES
REDUÇÃO DA PRODUÇÃO, ATRASO
NAS ENTREGAS PARADAS DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS OU PROCESSOS
IMAGEM DA EMPRESA, REPUTAÇÃO COMPROMETIMENTO DA QUALIDADE DO
PRODUTO OU SERVIÇO
PRESERVAR A SAÚDE E INTEGRIDADE FÍSICA

Fonte: Revista Proteção


REQUISITOS DE UM GRO
Engajamento da Liderança e Participação dos Trabalhadores

1 Identificar os perigos 2 Avaliar os riscos


1° Levantamento preliminar de perigos 1° Nível de risco (Severidade x Probabilidade)
2° Descrição dos perigos 2° Classificação dos riscos
3° Identificação das fontes ou circunstâncias 3° Tomada de decisão (Priorização)
4° Possíveis lesões ou agravos à saúde

Acompanhamento da Saúde Ocupacional


5° Indicação do grupo de trabalhadores expostos
Preparação e Atendimento à Emergências

Análise de Acidentes e Doenças


3 Medidas de Prevenção 4 Implementação e Acompanhamento
1° Eliminar os perigos 1° Verificação da execução das ações planejadas
2° Reduzir ou controlar os riscos: 2° Inspeções nos ambientes de trabalho
- Substituição 3° Monitoramento das condições ambientais
- Controles de engenharia (EPCs)
- Controles administrativos/organizacionais
- Controles individuais (EPIs)

Gestão de Mudanças
Gestão de Contratadas
MODELOS DE GRO
BS 8800 (1996)
ILO-OSH (2001)
OHSAS 18001 (2007)
ISO 45001 (2018)
CERTIFICAÇÕES EM SG-SST

SGSO
ANAC e ANP
ETAPAS PARA IMPLEMENTAR O GRO
ETAPAS PARA IMPLEMENTAR O GRO
1 Levantamento da situação inicial

7 Melhorias 2 Política de SST

3 Planejamento
A P
C D
4 Suporte
6 Verificação
5 Implementação
ETAPAS PARA IMPLEMENTAR O GRO
LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO INICIAL PLANEJAMENTO IMPLEMENTAÇÃO MELHORIAS
a) Cultura de segurança a) Avaliação de riscos a) Eliminar, reduzir ou controlar riscos a) Ações preventivas
b) Requisitos legais b) Requisitos legais b) Gestão de mudanças b) Ações corretivas
c) Indicadores c) Objetivos c) Gestão de contratadas c) Tratamento das não
d) Relatórios d) Plano de ação d) Preparação e atendimento à emergências conformidade
d) Implantação das
melhorias

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

VERIFICAÇÃO
a) Acompanhar as ações planejadas
SUPORTE b) Inspeções, verificações
a) Responsabilidades c) Monitoramento ambiental
POLÍTICA DE SST b) Recursos d) Análise de eventos adversos
a) Comprometimento das lideranças c) Competências e) Avaliação de conformidade
b) Participação dos trabalhadores d) Documentações f) Análise crítica pela alta direção
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
EDIVALDO GREGÓRIO

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INTRODUÇÃO AO PGR
O QUE É O PGR?
É um Programa que apresenta, de forma ordenada, os riscos ocupacionais
identificados, analisados e avaliados de um estabelecimento, bem como as ações
preventivas e corretivas que precisam serem adotadas.
O QUE É O PGR?
LEVANTAMENTO PRELIMINAR

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

ANÁLISE DE RISCOS
INVENTÁRIO DE RISCOS
AVALIAÇÃO DE RISCOS

+ IDENTIFICAR A SOLUÇÃO
PLANO DE AÇÃO SELECIONAR AS ALTERNATIVAS

TRAÇAR AS AÇÕES
OBJETIVOS DO PGR
Consolidar os riscos ocupacionais e as
medidas de prevenção (documento físico,
digital, software), a fim de ser um
instrumento de acompanhamento e
melhoria contínua do desempenho de
SST.
MELHORIA DO DESEMPENHO DE SST

SITUAÇÃO DESEJADA

SITUAÇÃO ATUAL
PREMISSAS DO PGR

1 Eliminar perigos que podem ser eliminados

2 Reduzir riscos que não podem ser eliminados

3 Controlar riscos que não podem ser reduzidos nem eliminados


PERIGO VERSUS RISCO

O QUE É PERIGO? O QUE É RISCO?


PERIGO
Elemento que, individualmente ou combinado, tem
o potencial intrínseco para dar origem ao risco.
PERIGO
É a fonte, ocorrência ou acontecimento com o
potencial de causar lesões ou agravos à saúde.
PERIGO

PERIGO = FONTE, POTENCIAL, FATOR


RISCO
É o efeito da incerteza nos objetivos. Sendo o risco
muitas vezes expresso em termos de uma
combinação de consequências de um evento e a
probabilidade de ocorrência associada.
RISCO

RISCO = PROBABILIDADE X IMPACTO


RISCO OCUPACIONAL

EVENTO PERIGOSO

PROBABILIDADE EXPOSIÇÃO A AGENTE NOCIVO SEVERIDADE

EXIGÊNCIA DA ATIVIDADE DE TRABALHO


ESTRUTURA DO PGR
ESTRUTURA DO PGR

INVENTÁRIO DE RISCOS PLANO DE AÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO


AVALIAÇÃO DE RISCOS
Engajamento da Liderança e Participação dos Trabalhadores

1 Identificar os perigos 2 Avaliar os riscos


1° Levantamento preliminar de perigos 1° Nível de risco (Severidade x Probabilidade)
2° Descrição dos perigos 2° Classificação dos riscos (Priorização)
3° Identificação das fontes ou circunstâncias
4° Possíveis lesões ou agravos à saúde
5° Indicação do grupo de trabalhadores expostos
Preparação e Atendimento à Emergências

Acompanhamento da Saúde Ocupacional


Análise de Acidentes e Doenças
3 Medidas de Prevenção 4 Implementação e Acompanhamento
1° Eliminar os perigos 1° Verificação da execução das ações planejadas
2° Reduzir ou controlar os riscos: 2° Inspeções nos ambientes de trabalho
- Substituição 3° Monitoramento das condições ambientais
- Controles de engenharia (EPCs)
- Controles administrativos/organizacionais
- Controles individuais (EPIs)

Gestão de Mudanças
Gestão de Contratadas
ELABORAÇÃO DO PGR
O PGR deve ser elaborado por estabelecimento. Mas, a critério da organização, o
PGR pode ser implementado por unidade operacional, setor ou atividade.
ELABORAÇÃO DO PGR
DEVE PODE

EMPRESA XYZ ESTABELECIMENTO 1

PGR Estabelecimento 1 PGR do Estabelecimento


PGR Estabelecimento 2 PGR do Setor A, B, C
PGR Estabelecimento 3 PGR da Atividade A, B, C
RESPONSABILIDADES SOBRE O PGR
Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a responsabilidade
da organização, respeitado o disposto nas demais NRs, datados e assinados.
RESPONSABILIDADES SOBRE O PGR

PGR

ELABORAÇÃO Profissional

RESPONSABILIDADE Preposto
RESPONSABILIDADES SOBRE O PGR

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
O QUE É A IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS?
Compreende encontrar (investigar, pesquisar),
reconhecer e descrever os perigos.
Engajamento da Liderança e Participação dos Trabalhadores

1 Identificar os perigos 2 Avaliar os riscos


1° Levantamento preliminar de perigos 1° Nível de risco (Severidade x Probabilidade)
2° Descrição dos perigos 2° Classificação dos riscos (Priorização)
3° Identificação das fontes ou circunstâncias
4° Possíveis lesões ou agravos à saúde
5° Indicação do grupo de trabalhadores expostos
Preparação e Atendimento à Emergências

Acompanhamento da Saúde Ocupacional


Análise de Acidentes e Doenças
3 Medidas de Prevenção 4 Implementação e Acompanhamento
1° Eliminar os perigos 1° Verificação da execução das ações planejadas
2° Reduzir ou controlar os riscos: 2° Inspeções nos ambientes de trabalho
- Substituição 3° Monitoramento das condições ambientais
- Controles de engenharia (EPCs)
- Controles administrativos/organizacionais
- Controles individuais (EPIs)

Gestão de Mudanças
Gestão de Contratadas
PERIGO, EVENTO OU POSSÍVEIS LESÕES OU MEDIDAS DE CONTROLES
FONTE OU CIRCUNSTÂNCIA INFORMAÇÕES ADICIONAIS
SITUAÇÃO PERIGOSA AGRAVOS EXISTENTES
TÉCNICAS E FERRAMENTAS

BRAINSTORMING

LISTA DE VERIFICAÇÃO

ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS


TÉCNICAS E FERRAMENTAS

APP
FMEA ANÁLISE DE CAUSA E EFEITO

MATRIZ DE PROBABILIDADE/CONSEQUÊNCIA
HAZOP
BRAINSTORMING
LISTA DE VERIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE

CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS

CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

TRABALHADORES SUJEITOS AOS RISCOS

PERIGO, EVENTO OU POSSÍVEIS LESÕES OU MEDIDAS DE CONTROLES


FONTE OU CIRCUNSTÂNCIA INFORMAÇÕES ADICIONAIS
SITUAÇÃO PERIGOSA AGRAVOS EXISTENTES
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Engajamento da Liderança e Participação dos Trabalhadores

1 Identificar os perigos 2 Avaliar os riscos ANÁLISE DE RISCOS

1° Levantamento preliminar de perigos 1° Nível de risco (Severidade x Probabilidade)


2° Descrição dos perigos 2° Classificação dos riscos (Priorização)
3° Identificação das fontes ou circunstâncias
4° Possíveis lesões ou agravos à saúde AVALIAÇÃO DE RISCOS
5° Indicação do grupo de trabalhadores expostos
Preparação e Atendimento à Emergências

Acompanhamento da Saúde Ocupacional


Análise de Acidentes e Doenças
3 Medidas de Prevenção 4 Implementação e Acompanhamento
1° Eliminar os perigos 1° Verificação da execução das ações planejadas
2° Reduzir ou controlar os riscos: 2° Inspeções nos ambientes de trabalho
- Substituição 3° Monitoramento das condições ambientais
- Controles de engenharia (EPCs)
- Controles administrativos/organizacionais
- Controles individuais (EPIs)

Gestão de Mudanças
Gestão de Contratadas
ANÁLISE DE RISCOS
É o processo de compreender a natureza do
risco e determinar o nível de risco. Sendo o
nível do risco a sua magnitude, expressa em
termos da combinação das consequências e
de suas probabilidades.
ANÁLISE DE RISCOS

NÍVEL DO RISCO = PROBABILIDADE × SEVERIDADE


ANÁLISE DE RISCOS
PERIGO, EVENTO OU POSSÍVEIS LESÕES OU MEDIDAS DE CONTROLES
FONTE OU CIRCUNSTÂNCIA INFORMAÇÕES ADICIONAIS
SITUAÇÃO PERIGOSA AGRAVOS EXISTENTES

RISCO SEVERIDADE
× PROBABILIDADE
= NÍVEL DE RISCO

A gradação da severidade deve levar em conta: A gradação da probabilidade deve levar em conta:
a) O número de trabalhadores possivelmente afetados a) Os requisitos estabelecidos em NRs
b) Ocorrência de acidentes ampliados b) As medidas de prevenção implementadas;
c) As exigências da atividade de trabalho;
d) A comparação do perfil de exposição ocupacional
com valores de referência estabelecidos na NR 09
METODOLOGIA DE ANÁLISE DE RISCOS
Os métodos utilizados na análise de riscos
podem ser qualitativos, semi-quantitativos
ou quantitativos.
METODOLOGIA DE ANÁLISE DE RISCOS

ESTIMATIVA DA ESTIMATIVA DA
SEVERIDADE PROBABILIDADE

× =
PESO CATEGORIA PESO CATEGORIA

1 Levemente prejudicial 1 Altamente improvável


NÍVEL DE RISCO
2 Prejudicial 2 Improvável

3 Extremamente prejudicial 3 Provável

Fonte: BS 8800 Fonte: BS 8800


CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS

RISCO PEQUENO
SEVERIDADE

RISCO MÉDIO

PROBABILIDADE RISCO ALTO


CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS

Extremamente Prejudicial Risco Moderado Risco Substancial Risco Intolerável

SEVERIDADE

Prejudicial Risco Tolerável Risco Moderado Risco Substancial

Levemente Prejudicial Risco Trivial Risco Tolerável Risco Moderado

Altamente Improvável Improvável Provável

PROBABILIDADE

Fonte: BS 8800
AVALIAÇÃO DE RISCOS
É o processo de comparar os resultados da
análise de riscos com os critérios de riscos para
determinar se o risco é aceitável ou tolerável.

E envolve avaliar o nível de risco a fim de


determinar a ordem de prioridade e de que
maneira os riscos devem ser tratados.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE DE RISCOS CRITÉRIO DE RISCOS
Parâmetros estabelecidos:
- Requisitos legais
- Requisitos internos
Nível do Risco
- Requisitos em prol da probabilidade
- Requisitos em prol das severidade
- Requisitos em prol do nível de risco
TOMADA DE DECISÃO
TOMADA DE DECISÃO DESCRIÇÃO
Um risco normalmente é mitigado quando é classificado como “Alto” ou
Mitigar “Extremo”. A implementação de controles, neste caso, apresenta um
custo/benefício adequado.
Um risco normalmente é compartilhado quando é classificado como “Alto”
Compartilhar ou “Extremo”, mas a implementação de controles não apresenta um
custo/benefício adequado.
Um risco normalmente é evitado quando é classificado como “Alto” ou
“Extremo”, e a implementação de controles apresenta um custo muito
Evitar
elevado, inviabilizando sua mitigação, ou não há entidades dispostas a
compartilhar o risco com a CGU.
Um risco normalmente é aceito quando seu nível está nas faixas de apetite
Aceitar a risco. Nessa situação, nenhum novo controle precisa ser implementado
para mitigar o risco.
Fonte: Metodologia de Gestão de Riscos (CGU, 2018) - Adaptado
TOMADA DE DECISÃO

RISCO PEQUENO Manter


SEVERIDADE

Eliminar, Reduzir ou
RISCO MÉDIO Controlar, se possível

PROBABILIDADE RISCO ALTO Eliminar ou Reduzir


TOMADA DE DECISÃO
NÍVEL DE RISCO TOMADA DE DECISÃO
TRIVIAL Nenhuma ação é requerida e nenhum registro documental precisa ser mantido.
Nenhum controle adicional é necessário. Pode-se considerar uma solução mais econômica ou a aperfeiçoamento que
TOLERÁVEL não imponham custos extras. A
monitoração é necessária para assegurar que os controles são mantidos.
Devem ser feitos esforços para reduzir o risco, mas os custos de prevenção devem ser cuidadosamente medidos e
limitados. As medidas de redução de
risco devem ser implementadas dentro de um período de tempo definido. Quando o risco moderado é associado a
MODERADO
consequências extremamente prejudiciais, uma avaliação ulterior pode ser necessária, a fim de estabelecer, mais
precisamente, a probabilidade de dano, como uma base para determinar a necessidade de medidas de controle
aperfeiçoadas.
O trabalho não deve ser iniciado até que o risco tenha sido reduzido. Recursos consideráveis poderão ter de ser alocados
SUBSTANCIAL
para reduzir o risco. Quando o risco envolver trabalho em execução, ação urgente deve ser tomada.
O trabalho não deve ser iniciado nem continuar até que o risco tenha sido reduzido. Se não for possível reduzir o risco,
INTOLERÁVEL
nem com recursos ilimitados, o trabalho tem de permanecer proibido.
Fonte: BS 8800
INVENTÁRIO DE RISCOS
O QUE É UM INVENTÁRIO DE RISCOS?
É uma listagem detalhada de perigos
identificados e, riscos analisados e
avaliados de um estabelecimento.
Engajamento da Liderança e Participação dos Trabalhadores

1 Identificar os perigos 2 Avaliar os riscos


1° Levantamento preliminar de perigos 1° Nível de risco (Severidade x Probabilidade)
2° Descrição dos perigos 2° Classificação dos riscos (Priorização)
3° Identificação das fontes ou circunstâncias
4° Possíveis lesões ou agravos à saúde
5° Indicação do grupo de trabalhadores expostos
Preparação e Atendimento à Emergências

Acompanhamento da Saúde Ocupacional


Análise de Acidentes e Doenças
3 Medidas de Prevenção 4 Implementação e Acompanhamento
1° Eliminar os perigos 1° Verificação da execução das ações planejadas
2° Reduzir ou controlar os riscos: 2° Inspeções nos ambientes de trabalho
- Substituição 3° Monitoramento das condições ambientais
- Controles de engenharia (EPCs)
- Controles administrativos/organizacionais
- Controles individuais (EPIs)

Gestão de Mudanças
Gestão de Contratadas
ETAPAS PARA FAZER UM INVENTÁRIO DE RISCOS
1 Conhecer os processos de trabalho e informações preliminares;
2
Estabelecer o contexto (parâmetros e critérios);
3
Realizar o levantamento preliminar de perigos;
4 Selecionar uma técnica/ferramenta para a identificação de perigos;
5 Realizar a identificação de perigos;
6 Selecionar uma metodologia de análise de riscos;
7 Realizar a análise de riscos (determinar o nível de risco);
8 Fazer a avaliação de riscos (classificação > tomada de decisão).
INFORMAÇÕES MÍNIMAS NO INVENTÁRIO DE RISCOS
1. Caracterização dos ambientes de trabalho;
2. Caracterização dos processos;
3. Caracterização das atividades;
4. Descrição de perigos;
5. Descrição das possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores;
6. Identificação das fontes ou circunstâncias;
7. Descrição de riscos gerados pelos perigos;
8. Indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos;
9. Descrição de medidas de prevenção implementadas;
10. Dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes F, Q e B;
11. Os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR 17;
12. Avaliação e classificação dos riscos;
13. Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE

CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS

CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

TRABALHADORES SUJEITOS AOS RISCOS

PERIGO, EVENTO OU POSSÍVEIS LESÕES OU MEDIDAS DE CONTROLES


FONTE OU CIRCUNSTÂNCIA INFORMAÇÕES ADICIONAIS
SITUAÇÃO PERIGOSA AGRAVOS EXISTENTES

SEVERIDADE PROBABILIDADE NÍVEL DE RISCO TOMADA DE DECISÃO


REVISÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCOS
A AVALIAÇÃO DE RISCOS DEVE SER REVISTA A CADA 2 ANOS OU:
a) Após a implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) Após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições,
procedimentos e organização do trabalho;
c) Quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de
prevenção;
d) Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
REVISÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCOS
E 3 anos para estabelecimentos que tenham certificação em SG-SST.

SGSO
ANAC e ANP
PLANO DE AÇÃO
O QUE É UM PLANO DE AÇÃO?
É uma ferramenta que auxilia no planejamento e execução de ações para alcançar
determinados objetivos. E para isso, são prescritas as:
a) Ações;
b) Objetivos;
c) Cronograma;
d) Responsáveis;
e) Recursos;
f) Formas de acompanhamento.
Engajamento da Liderança e Participação dos Trabalhadores

1 Identificar os perigos 2 Avaliar os riscos


1° Levantamento preliminar de perigos 1° Nível de risco (Severidade x Probabilidade)
2° Descrição dos perigos 2° Classificação dos riscos (Priorização)
3° Identificação das fontes ou circunstâncias
4° Possíveis lesões ou agravos à saúde
5° Indicação do grupo de trabalhadores expostos
Preparação e Atendimento à Emergências

Acompanhamento da Saúde Ocupacional


Análise de Acidentes e Doenças
3 Medidas de Prevenção 4 Implementação e Acompanhamento
1° Eliminar os perigos 1° Verificação da execução das ações planejadas
2° Reduzir ou controlar os riscos: 2° Inspeções nos ambientes de trabalho
- Substituição 3° Monitoramento das condições ambientais
- Controles de engenharia (EPCs)
- Controles administrativos/organizacionais
- Controles individuais (EPIs)

Gestão de Mudanças
Gestão de Contratadas
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE

CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS

CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

TRABALHADORES SUJEITOS AOS RISCOS

PERIGO, EVENTO OU POSSÍVEIS LESÕES OU MEDIDAS DE CONTROLES


FONTE OU CIRCUNSTÂNCIA INFORMAÇÕES ADICIONAIS
SITUAÇÃO PERIGOSA AGRAVOS EXISTENTES

SEVERIDADE PROBABILIDADE NÍVEL DE RISCO TOMADA DE DECISÃO


HIERARQUIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE

Equipamentos de Proteção Individual


(EPIs)

Utilizar controles administrativos e


organizacionais, incluindo treinamentos

Utilizar controles de engenharia e


reorganização do trabalho

Substituir processos, operações, materiais


ou equipamentos menos perigosos

Eliminar os perigos
PLANO DE AÇÃO
PERIGO, EVENTO OU RECURSOS FORMA DE
AÇÃO OBJETIVO RESPONSÁVEL PRAZO STATUS RESULTADO
SITUAÇÃO PERIGOSA NECESSÁRIOS ACOMPANHAMENTO
PLANO DE AÇÃO

PLANEJAR IMPLEMENTAR ACOMPANHAR

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