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E XCE LENTISS IMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CIVEL DA COMARCA DE


CAICÓ

PROCESSO Nº XXX

ASSOCIA ÇÃO DOS MO RADORES UNIDOS DE CA ICÓ, já qualifica da nos autos da ação em
epígrafe, proposta por GUA RARAPES ADM. LTDA., E PREFEITURA MUNICIPAL DO CEA RÁ,
vem respeitosament e por meio do seu procurador abaixo assinado, inconform ada com a r.
sentença de fls. (XXX), à presença de Vossa Excelência, por esta e m elhor form a de di reito,
interpor, nos termos do Art. 1.009 do Código de Processo Civil

RECURS O DE APELAÇÃO

Que o faz dentro do prazo legal, requerendo que V ossa Excelência se digne de receber o
presente rec urso, nos seus efeitos suspensi vos, devoluti vos, e, consequentemente remetido
para o Tribunal de Justiça de São P aulo, para que dele conheça, dando-l he provimento.
Junta para tanto com provante de recol himento de custas de preparo e as RA ZÕES DE
APELAÇÃO.

Nestes Termos,

Pede deferimento

Caicó, XXX de XXX de XXX

Ad vogado

OAB/CE nº XXX

EGRÉGIO TRIB UNAL DE JUS TIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

COLE NDA CÂMARA CÍVE L

EMÉRITOS JULGA DORES

RAZÕES DA APELAÇÃ O
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APELANTE: ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES UNIDOS DE CA ICÓ

APELADOS: GUA RARAPES ADM. LTDA E PREFEITURA MUNICIPAL DO CEARÁ

PROCESSO Nº (...)

I - DA TEMPES TIVIDADE

A apelação é tempesti va, pois fora interposto no praz o de 15 (quinze) dias, nos termos do
art.508, do CP C.

II - DO P REPARO

Em anexo, está o comprova nte de pagamento de custas recursais.

III – DOS FA TOS

A ativi dade da empresa ré consiste em admi nistrar e fazer a manutenção da ruina mais famosa
da cidade de Caicó, denomi nada ‘’COLOSSE U’’, da qual também se trata de um ponto turístico
da cidade.

Acontece que nos últimos meses, para ser mais preciso, em mea dos de setem bro de 2017 a
empresa tem deixado de lado a manutenç ão do local, o qual já está gravement e deteriorado
precisando de reparos.

Desta form a, a Associação dos moradores unidos de Caicó, que tem por fi nali dade social a
preservação do pat rimônio histórico, cultural e do m eio ambient e do município constatou que
precisavam agir para que houvesse al gum a mudança na situação. Uma vez que com a ruina
mais famosa da cidade deteri orada, só prejudica a visitação de turistas no município.

Um oficio foi enviado a prefeitura, com quem a empresa possui o contrato de convênio,
solicitando informaçõ es e pro vi dências. No dia 10/01/2018 a prefeitura informou que já havia
diligenciado junto à empresa as providênci as cabíveis, mas que tam bém ai nda não tinha obtido
retorno. O Prefeito informou tam bém quem em reunião com o responsável da empres a
convocada para tratar do assunto, foi dado prazo a resol ução do probl ema, porém que o
mesmo não havia sido cum pri do.

Toda via, a em presa ré ciente do caso promet eu cumprir com s uas obrigações, entretanto até o
moment o disposto não o fez.

V. excelência extinguiu a ação sem resolução de mérito, por entender que as partes que
ocupam o pol o passi vo da ação são ilegítimas. A sentença foi publicada no dia 10/11/2017,
com fundam ento na repartição de responsabili dade entre os ent es federati vos prevista na
Constituição F ederal. Sem julgamento do m érito da dem anda, o processo foi extinto por
entendimento de que as partes aloc adas no polo passi vo não possuíam legitimi dade.

III - DAS RA ZÕES


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a) DA COMPE TÊNCIA DOS ENTES FEDERA DOS

O Art. 23 da Constituição Fe deral não det ermi nou um único ente competente federado no que
tange a prot eção do patrim ônio histórico e cultural. Isso significa que a proteção do pat rimônio
histórico e cultural é responsabilidades de todos os entes.

Ao trazer nos autos o Art. 30 da Constituição, que enum era as competê ncias específicas do
município, o inciso IX atribui ao munic ípio a competência para prom over a prot eção do
patrimônio histórico-cultu ral local.

Na interpretação do referi do texto Constitucional conclui - se que o exerc ício de com petência de
um ente não exclui a competência do outro no campo da proteçã o do patrimônio histórico
cultural.

É cabível afirm ar que o Colosseu por se tratar de um pat rimônio local, a competência mu nicipal
merece perti nência.

Conform e apresent ado a r. Sentenç a merece reforma.

IV-DOS PEDIDOS

Diant e do exposto requer:

a) Recebim ento do presente recurs o;

b) Provimento para reforma da r. sentença;

c) Reconhecimento da legitimid ade das partes do pol o passi vo

d) Proferir nova sentença de m érito.

Nestes termos,

Pede deferimento

XX de XXX de X
Advogado
OAB/SP nº XXXX

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