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MECÂNICA I – CINEMÁTICA ESCALAR

I- INTRODUÇÃO À FÍSICA v (km/h)


Temos:
1) Grandeza Física - algo suscetível de ser comparado e 50 x 4 = 200
medido. As grandezas físicas são classificadas em: 100 x 2 =
200 x 1 = Hipérbole
a) Grandeza Escalar: fica perfeitamente caracterizada 400 x 0,5 =
100
k = 200 km
pelo valor numérico e pela unidade de medida. Exemplos:
tempo, massa, volume temperatura, etc. 50

b) Grandeza Vetorial: necessita, para ser perfeitamente


0 1 2 4 t (h)
caracterizada, das idéias direção, de sentido, de valor
numérico e de unidade de medida. Exemplos:
deslocamento, velocidade, aceleração, força, impulso,
quantidade de movimento. II- CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA
CINEMÁTICA
2) Padrões Fundamentais da Mecânica no SI
Ponto Material – Corpo Extenso – Movimento –
Grandeza Comprimento Massa Tempo
Repouso – Referencial – Trajetória – Espaço ou
Padrões m kg s
Posição(S) - Deslocamento Escalar (ΔS) e Distância
Percorrida(d).
3) Notação Científica (potência de dez)
É uma maneira simplificada de se escrever um
número como um produto de dois fatores, sendo o primeiro
III) VELOCIDADE– é a grandeza que mede a variação
fator um número entre um (1) e dez (10) e o segundo uma da posição com o tempo em relação a um referencial.
potência inteira de dez.
VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA (Vm): define-se como
N x 10 , com “n” inteiro, 1  N  10
n
sendo a razão entre o deslocamento escalar e o intervalo
Exemplos: de tempo gasto pelo móvel.
- 6
a) 0,00000453 m = 4,53 . 10 m S  S0
S
Vm  Vm 
+8
b) 703000000 cm= 7,03 . 10 cm ou m/s (SI)
t t  t0
4) Proporcionalidades de Grandezas Físicas Outras unidades de velocidade: km/h , cm/s, etc
a) Grandezas Diretamente Proporcionais: Duas Conversões: m/s ↔ km/h: 1 m/s = 3,6 km/h
grandezas são diretamente proporcionais, quando a razão
(quociente) entre um valor qualquer de uma delas e o valor Velocidade Escalar Instantânea (V): é a velocidade que
correspondente da outra é constante. O gráfico o móvel possui em um determinado instante ou
característico de duas grandezas diretas é uma reta que
S
passa pela origem. Exemplo: Massa e volume. v  lim (limite da velocidade média quando o
t 0 t
Massa (g) 7,5 15,0 22,5 30,0 intervalo de tempo tende a zero).
Volume ( cm³) 1,0 2,0 3,0 4,0
m (g) IV) ACELERAÇÃO - é a grandeza que relaciona a
m varação da velocidade sofrida pelo móvel e o intervalo de
 k  7,5g / cm3 tempo gasto.
V
k = fator ou coeficiente de ACELERAÇÃO ESCALAR MÉDIA (am)– é a razão entre a
proporcionalidade. variação de velocidade ( ΔV ) siofrida pelo móvel e o
V (cm³) intervalo de tempo gasto (Δt).
V V  V0
am   m/s² (SI)
b) Grandezas Inversamente Proporcionais: Duas t t  t0
grandezas são inversamente proporcionais quando o
produto entre os seus valores correspondentes é
constante. O gráfico característico de duas grandezas Aceleração Escalar Instantânea ( a ): valor da aceleraçao
inversas é uma hipérbole. Exemplo: Velocidade e tempo. V
num instante t ou a  lim ( limite da aceleração
v (km/h) 50 100 200 400 t 0 t
t ( h) 4 2 1 0,5 média quando o intervalo de tempo tende a zero).

V) MOVIMENTO UNIFORME (MU)


É todo movimento no qual a velocidade escalar é
constante (aceleração nula). O móvel percorre distâncias
iguais em intervalos de tempo iguais. V = Vm
a) Tipos de MU: d) EXPRESSÕES DO MUV
MRU – Movimento Retilíneo Uniforme
MCU – Movimento Circular Uniforme F. Horária da velocidade: V = V0 + a.t (1° grau)

b) Função Horária do MU: a.t 2


F. Horária dos espaços: S  S 0  V0 .t  (2º grau)
S = S0 + v.t (1º grau) 2

Sinal da velocidade: Equação de Torricelli: V 2  V02  2.a.S


Se v > 0: movimento progressivo ⇨ a partícula se move S V V
no sentido dos espaços crescentes. Velocidade média: Vm  ou Vm  0
t 2
Se v < 0: movimento retrógrado ou regressivo ⇨ a e) GRÁFICOS DO MUV:
partícula se move no sentido dos espaços decrescentes. (1º) Gráfico da Velocidade: v = f(t) reta inclinada
v (a>0)
c) GRÁFICOS DO MU

1º) Gráficos dos Espaços: S = f(t)  Reta inclinada


S M. Progressivo 
(V>0) v0
 t


S0 V=0
 t (a< 0)

Propriedades:
M. Retrógrado
N N
(V< 0)
i) a tgθ ii) S área( A)

2 º) Gráfico da Velocidade: V = f(t)  Reta paralela ao (2º) Gráfico da Aceleração: a = f(t)  Reta paralela
eixo dos tempos
a
a a<0
v V > 0 t
+a
v v<0
S > 0 A A
+v t
t -a
A A t1 t2 V < 0
t
-v
t1 t2
S < 0 N
Propriedade do gráfico: a =f(t): Área( A) V

Propriedades: (3º) Gráfico dos espaços: S = f(t)  Parábola


N a > 0: concavidade voltada para cima;
i) Gráfico S = f(t): V tgθ
a < 0: concavidade voltada para baixo.
V = 0: nos pontos de máximo e de mínimo (nos vértices)
N
ii) Gráfico v = f(t): área( A) S
a >0 a<0
VI– MOVIMENTO UNIFORMEMENTE v=0
VARIADO
(MUV)
a) Características: Progressivo Retrógrado t
Aceleração escalar constante (a CTE ≠ 0), Retardado Acelerado
v=0
 a = am
=0
 A velocidade tem variações proporcionais Retrógrado Progressivo
Retardado Acelerado
aos intervalos de tempos.

b) Tipos de MUV VII - MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO


* MRUV: Movimento Retilíneo Uniformemente
Queda Livre (v = 0) e Lançamento Vertical (v 0)
Variado;
*MCUV: Movimento Circular Uniformemente Variado.
Todos os corpos que se movimentam nas proximidades da
superfície terrestre ou de outro planeta, na ausência do
c) Classsificação quanto à velocidade e aceleração
ar, adquirem uma mesma aceleração (praticamente
constante), denominada aceleração da gravidade (g),
Acelerado: quando ΙVΙ aumenta no decorrer do tempo; os
independentemente de suas massas, formas e dimensões;
sinais de “a” e “v” são iguais ( a > 0 e v > 0 ou a < 0 e v < 0). 
tendo g direção vertical, apontando para o centro da
Retardado: quando Ι V Ι diminui; os sinais de “a” e “v” são Terra (ou de outro planeta).
diferente ( a > 0 e v < 0 ou a < 0 e v > 0).
São casos particulares de MUV, onde na ausência do ar Vetores iguais ou Eqüipolentes – são vetores que
ou no vácuo, teremos: possuem a mesma direção, o mesmo sentido e o
mesmo módulo.
a) trajetória retilínea e vertical;

b) aceleração da gravidade: g = 9,8 m/s² (valor normal a


45 ° de latitude e ao nível do mar). Na resolução de
exercícios usaremos g = 10 m/s², para simplificação de
Vetores opostos ou simétricos – são vetores que
cálculos.
Assim sendo, utilizamos as mesmas funções do MUV, possuem a mesma direção e o mesmo módulo, porém
bastando trocar “a” por “+ g” se orientarmos sentidos contrários.
positivamente para baixo; e “a” por “- g” se orientarmos
positivamente para cima.

(1) V = V0 + g.t
g.t 2
(2) S  S 0  V0 . t 
2 A) ADIÇÃO VETORIAL
2 2  
(3) V = V0 + 2.g∆S Vetor soma S ou vetor resultante R é o vetor
equivalente a dois ou mais vetores.
g>0
+ g<0 V0 1- Método do Paralelogramo
V0 + Deslocam-se os vetores dados paralelamente e
une-se a origem de um com a origem do outro vetor;
com linhas auxiliares, traça-se o paralelogramo. O vetor
Trajetória orientada Trajetória orientada 
para cima para baixo soma S é a diagonal do paralelogramo formado (ver
 
figura). Sejam V1 e V2 .
Observações: 
1ª) Durante a SUBIDA, o movimento é uniformemente V1
RETARDADO, pois o módulo da velocidade diminui;  

durante a DESCIDA, o movimento é uniformemente V2 S
ACELERADO, visto que o módulo da velocidade aumenta.
  
Onde: S = V1 + V2 (soma vetorial)
2ª) As velocidades de um corpo, num ponto da trajetória,
na subida e na descida são iguais em módulo. 
Cálculo do módulo do vetor soma S :
3ª) O tempo de subida e o tempo de descida (queda) são
S  V12  V22  2.V1 .V2 . cos θ (Lei dos Cossenos)
iguais para o mesmo ponto da trajetória.

VIII - NOÇÕES DE VETORES


VETOR - é um ente puramente matemático, sem qualquer
2- Método do Polígono ou da Linha Poligonal
significado Físico, caracterizado por módulo, direção e Deslocam-se paralelamente os vetores dados,
das suas posições originais, unindo a origem de um com
sentido; representam na Física as grandezas vetoriais e
a extremidade do outro vetor até o último vetor; o vetor
são representados graficamente por um segmento de reta 
orientado. soma ( S ), obtém-se ligando a origem do primeiro vetor
r com a extremidade do último vetor deslocado. Sejam a
   
Reta suporte. adição dos vetores a , b , c e d , abaixo.
B
 A = origem
V u B = extremidade

V  AB
A  (direção) u = unidade

Eixo de referência
3- Casos Particulares da Adição Vetorial:
CARACTERÍSTICAS DO VETOR:   
Sa b
 
 Módulo: intensidade, valor numérico; 1°) a e b têm a mesma direção e o mesmo sentido:
representado pelo comprimento do segmento de reta.
  
Usamos a notação:  V  ou V.
a b S = a + b (módulo)
 Direção: ângulo que o vetor forma com um eixo de (soma algébrica)
referência; é determinada pela reta suporte (reta que contém o 
vetor). Podemos ter como exemplos: vertical, horizontal, S
esquerda - direita, norte-sul, etc. Vetores paralelos têm a
mesma direção.  
2°) a e b têm a mesma direção e sentidos contrários:
 Sentido: é a orientação que o vetor possui sobre seu
suporte. Exemplos: Da esquerda para direita, de baixo para
cima, do norte para o sul, etc.
  Define-se como sendo o quociente entre o vetor
a S S = b - a (módulo)  
 (soma algébrica)
deslocamento S  d e o intervalo de tempo t em que o
b movimento se realiza.
Consideremos um móvel em uma trajetória qualquer.
Temos:
  
3°) a e b têm direções perpendiculares (ortogonais) A
d 
 V2
t1
b   B
V1 Vm t2
  2 2
S  a b (módulo)
a S

B) SUBTRAÇÃO VETORIAL 
     d
A diferença entre dois vetores V1 e V2 ( V2 - V1 ) obtém-se, Vm 
 t
adicionando-se vetorialmente o vetor V2 com o oposto Sendo
 
(simétrico) de V1 . Temos: d = vetor deslocamento - vetor que tem origem na
     posição inicial e extremidade na posição final do
D  V2  V1  V2  (V1 ) móvel.
  Notas:
V2 
V1 1ª) O vetor velocidade média Vm tem a mesma direção e o
  

  V 1 mesmo sentido do vetor deslocamento d .
D S 
V2 2ª) Em cinemática escalar Vm  . Como d  S .
 t
Módulo do vetor diferença D : 
Então: Vm  Vm .
D  V12  V22  2.V1 .V2 . cos θ B) Velocidade vetorial instantânea (vetor

velocidade) V : é um vetor de direção sempre tangente à
C) MULTIPLICAÇÃO DE UM NÚMERO REAL trajetória, no mesmo sentido do movimento é módulo igual

(ESCALAR) POR UM VETOR ao da velocidade escalar instantânea ( Vm  = Vm).

Ao multiplicarmos um número real n por um vetor V , 
  V1   
obteremos outro vetor P  n.V , com as seguintes  V1 V2 V3
características: V2
 
 Módulo: P  n . V ou P = n.V. 
 Trajetória retilínea. V ,

 Direção: a mesma do vetor V .  V4 tem direção constante
 V3
 Sentido: mesmo de V , se n > 0, 
 Trajetória curvilínea, V
oposto de V , se n < 0. tem direção variável
   
V 2V - 3V C) Aceleração Vetorial Instantânea ( a ) é a
aceleração de um móvel num determinado instante t;

D) DECOMPOSIÇÃO ORTOGONAL DE UM indica a variação do vetor velocidade ( V ) em módulo e
 em direção. Tem duas componentes:
VETOR V
Projetando perpendicularmente em Ox e Oy, temos: 
 ACELERAÇÃO TANGENCIAL ( a t ): indica a
y    
 Sendo: V = Vx + Vy , variação apenas do módulo do vetor velocidade V ,
 V   tangente à trajetória e módulo igual ao da aceleração
Vy Projeções: V x e Vy  
escalar: a t  a (escalar). Sentido: mesmo de V , se o
j  x Módulos: 
 Vx = V. cos  movimento for acelerado; oposto ao de V , se o
i
Vx Vy = V. sen  movimento for retardado.
  
A expressão cartesiana de V , em função dos vetores 
  a  a V
unitários i e j , chamados versores, é: V
    
V  Vx i  Vy j Sendo: Vx  Vx e Vy  Vy M. Acelerado M. Retardado


2ª Parte - CINEMÁTICA VETORIAL Nota: a t só existe em movimentos variados
   
A) Vetor velocidade média ( Vm ) ou velocidade No M.U, at  0 , pois  V  não varia.
vetorial média.

 ACELERAÇÃO CENTRÍPETA ( a CP ): é
perpendicular à trajetória e indica a variação apenas da

direção do vetor velocidade V . Tem sentido para o centro
da trajetória e módulo dado por:


V V2
 a CP 
a CP R R
a = alcance
C
►Componentes da velocidade inicial:
Sendo v = velocidade V0x = V0 e V0y = 0
R = raio da trajetória ►Funções Horárias:
Segundo x: MU → x = V0.t
  
 ACELERAÇÃO RESULTANTE ( a  a CP  a t )
1
Segundo y: MUV → y  gt 2 e Vy = g.t
Módulo: 2
2
a  a CP  a 2t 2°) Lançamento Oblíquo no vácuo
É aquele em que a velocidade inicial do
movimento forma com a horizontal um ângulo , chamado
ângulo de tiro. É, também, uma composição de um MUV
 na direção vertical com MU na direção horizontal.
Nota: A aceleração centrípeta ( aCP ) só existe em
 
movimentos de Trajetórias Curvas ( aCP  0 ); em
 
Trajetórias Retilíneas aCP  0 .

I - COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS
Movimentos compostos são aqueles resultantes da
composição de dois ou mais movimentos. Como o
movimento de um barco na correnteza, de um avião no ar,
de um corpo lançado obliquamente no ar, etc.

Sejam dois sistemas de referências (R e r) e um ponto P.


Movimento Movimento de
Relativo Arrastamento
►Componentes da velocidade inicial:
VB/A VA/T V0x = V0.cos 
V0y = V0 . sen 
BARCO (B) ÁGUA (A) TERRA(T)

(P) (r) (R)


► FUNÇÕES HORÁRIAS:
VB/T
Segundo x (MRU): x = x0 + v0x.t
Movimento Resultante v0x=cte 0
TEMOS:
  
VRES = VREL + VARR
1
(B/T) (B/A) (A/T) Segundo y (MRUV): y  y 0  v 0 y .t  g.t 2
2
O Princípio da Simultaneidade ou Independência de
GALILEU pode ser enunciado da seguinte forma:
Vy2  V02y  2.g.y Vy = V0y – g.t
“Quando um corpo se encontra sob a ação
simultânea de vários movimentos, cada um deles se
processa como se os demais não existissem; e no
► Em qualquer instante de tempo, para os dois casos
mesmo intervalo de tempo”.
L. horizontal e L. oblíquo), teremos:
  
II - MOVIMENTOS NÃO VERTICAIS NO VÁCUO V  V0 x  Vy em módulo V 2  V02x  Vy2
Notas:
1°) Lançamento horizontal 1ª) O módulo da velocidade vertical Vy diminui durante a
Movimento resultante da composição de dois movimentos subida e aumenta na descida.
retilíneos e ortogonais: 2ª) No ponto de altura máxima (hmáx) o módulo da
velocidade no movimento vertical é zero (Vy = 0).
3ª) Pode-se demonstrar que a trajetória é parabólica e
que para uma dada velocidade inicial o alcance
máximo é atingido com ângulo de tiro de 45°.
V02 RELAÇÕES ENTRE GRANDEZAS ANGULARES E
Alcance máximo → A máx  ou Amáx = 4.H GRANDEZAS LINEARES
g
4°) Quando o ângulo de lançamento (de tiro) não for 45°; Grandeza linear = Grandeza angular x Raio
existirão duas opções de ângulo para se obter o mesmo
S = .R V = .R a = α.R
alcance.Tais ângulos são complementares, isto é 1 + 2 =
90°. Nota:
Estas relações são válidas apenas quando a grandeza
angular for expressa em radiano, caso contrário devemos
primeiro convertê-las para depois utilizá-las.

D) MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME (MCU)


É aquele cuja trajetória é uma circunferência e o módulo
de sua velocidade vetorial é constante e diferente de zero,
bem como a velocidade angular (); repetem-se
periodicamente os estados do movimento (posição,
velocidade).
III - CINEMÁTICA DE MOVIMENTOS Como exemplo, temos: O movimento dos ponteiros de um
CIRCULARES relógio, de um disco em um toca-disco, etc.
Movimento circular é aquele cuja trajetória é uma
circunferência A posição do móvel também pode ser
determinada por um ângulo central  (fi, espaço angular –
grandeza angular) em lugar de espaço S (espaço linear). Onde:
R = raio da circunferência
Neste movimento, temos as grandezas:   
V1  V2  V3  cte
Grandezas Angulares Grandezas lineares
Espaço angular () Espaço linear (S)
Velocidade angular (  ) Velocidade linear ( V )
Aceleração angular ( α ) Aceleração linear ( a )

A) Espaço ou posição angular (): é dado pela medida E) MOVIMENTOS PERIÓDICOS


do ângulo central em relação a um referencial prefixado São aqueles no qual qualquer posição é repetida
(O). identicamente em intervalos de tempos iguais. Temos:
 Período (T) é o tempo gasto numa volta completa
(ciclo, rotação ou oscilação). Unidades: Ano, mês, dia,
Arco S
φ   minuto, segundo (s, no SI), etc.
Raio R
 Freqüência (f): é o número de voltas ciclos,
rotações ou oscilações) efetuadas por unidade de tempo.
Unid () = radiano (rad) A freqüência é o inverso do período, e vice-versa.
 = 1 rad, se R = S
voltas n 1 1
1 volta →  = 2 rad f  → f ou T
tempo t T f
360° = 2 rad

B) Velocidade angular média (m): é o quociente entre o Unidade(f) = voltas/s = ciclos/s = rps = 1/s = Hz, rpm.
ângulo descrito ( Δ φ) e o tempo gasto em descrevê- Hz = Hertz (SI)
lo. rps = rotações pos segundo
rpm = rotações por minuto
  2  1
m   rad/s ( SI )
t t 2  t1 Conversões: Quilohertz: 1 kHz = 1000 Hz
6
Megahertz: 1 MHz= 10 Hz

Sendo: Δ  = deslocamento angular (rad),


 60
Δ φ = 1 - 2 ( Δ φ, delta fi)
rpm Hz
Δt = intervalo de tempo (s).
x 60
Nota: Para um intervalo de tempo ( Δt ) muito pequeno
(um instante t), a velocidade angular média (m) é F) RELAÇÕES E FUNÇÕES DO MCU
denominada velocidade angular instantânea e é
Relações:
indicada por .
2π V2
C) Aceleração angular média ( α m ): é o quociente entre ω  2πf a CP   ω 2 .R
T R
a variação da velocidade angular ( Δω ) e o intervalo de
tempo ( Δt ) gasto nesta variação.
V= .R f
1
ω ω 2  ω 1 T
αm   rad/s² ( SI )
t t 2  t1
Angular:  = + .t
Funções Horárias: Linear: S = S 0+ V.t
0
G) TRANSMISSÃO DE MOVIMENTOS
COMBINADOS
Há muitos movimentos circulares que se acoplam
através de polias, correias e engrenagens.

1) Acoplamentos por correias ou por engrenagens


(eixos diferentes: pontos com a mesma velocidade
escalar V.

2) Acoplamentos com o mesmo eixo: pontos descrevem


o mesmo ângulo e, portanto, a mesma velocidade angular
.

VB
VB
VA
A

B
VA

 A = B VA = VB

H) MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORMEMENTE


VARIADO (MCUV)

É aquele em que a trajetória é circular e a aceleração


angular é constante ( ω = cte ) e não nula. Sendo um
movimento uniformemente variado, valem as funções do
MRUV.

FUNÇÕES HORÁRIAS ANGULARES

Fazendo a correspondência: S  , V  e a
α , nas expressões do MRUV, obtém-se as expressões
do MCUV. Tem-se:
1 2
(1ª) F. H. do Espaço Angular:   0  0 .t  .t
2
(2ª) F. H. da Velocidade Angular:  = 0 + α t

 = 0 + 2 α . Δ φ
2 2
(3ª) Equação de Torricelli:

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