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Aula 02
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AULA 02
PROCESSO LEGISLATIVO
Lei Complementar nº 13, de 03 de setembro de 1996
Professor Anderson de Oliveira Noronha
O 17/04/2017 O
www.pontodosconcursos.com.br
Aula 02 – Iniciativa
Sumário
Apresentação .............................................................................................................................................. 3
Emendas ....................................................................................................................................................... 4
Deliberação ................................................................................................................................................. 6
Votação ....................................................................................................................................................... 10
Sanção ........................................................................................................................................................ 10
Veto .............................................................................................................................................................. 12
Promulgação ............................................................................................................................................. 14
Publicação .................................................................................................................................................. 15
Autorização................................................................................................................................................ 16
QUESTÕES PARA TREINO ............................................................................................................................ 20
GABARITO ..................................................................................................................................................... 27
QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................................................................... 28
Apresentação
Vamos lá!
Emendas
As emendas têm por objeto alterar outra proposição, seja suprimindo parte
dela, seja substituindo-a, seja modificando-a, seja acrescentando algo a ela.
Assim, se um projeto está bom no entender de um parlamentar, mas necessita
algum ajuste, ele poderá apresentar uma emenda ao projeto com a alteração
pretendida.
A LC 13, no art. 14, p.u., diz que as emendas podem ser supressivas,
aglutinativas, substitutivas, modificativas, aditivas e de redação:
Seção III
Das Emendas
Art. 14. Emenda é a proposição que tem por finalidade alterar proposta de
emenda à Lei Orgânica ou projeto.
Parágrafo único. A emenda pode ser:
I - supressiva;
II - aglutinativa;
III - substitutiva;
IV - modificativa;
V - aditiva;
VI - de redação.
Seção IV
Da Discussão
Deliberação
Seção V
Das Deliberações
Votação
não votar:
por estar em abstenção, não tomando parte da votação (sendo
contado para efeito de quorum);
dando-se por impedido, quando se tratar de assunto em que tenha
interesse pessoal (sendo contado para efeito de quorum);
votar, proferindo:
voto favorável;
voto contrário;
voto branco;
voto nulo.
Sanção
A sanção pode ser expressa, quando é dada por escrito, ou tácita, quando há
silêncio do Governador no prazo de quinze dias úteis (art. 24) após o seu
recebimento, ou seja, quando ele não veta o projeto de lei neste prazo.
Seção V
Da Sanção e do Veto
Subseção I
Da Sanção
Art. 35. A sanção não supre vícios de iniciativa, nem de outras etapas a que
os projetos de lei complementar ou de lei ordinária estão sujeitos.
Art. 36. A sanção será aposta, inclusive, aos projetos de lei complementar ou
de lei ordinária que receberem veto parcial.
Veto
Ao chegar na CLDF, o veto será apreciado dentro de trinta dias a contar de seu
recebimento (art. 66 §4º da CR/1988 c/c art. 74 §5º da LODF), só podendo o
Por outro lado, se mantido o veto, o texto vetado será suprimido da lei,
passando a constar a expressão “vetado” junto à numeração original do item
vetado (arts. 31 e 33).
Subseção II
Do Veto
Art. 25. Veto é o ato pelo qual o Governador nega sanção, no todo ou em
parte, a projeto aprovado pela Câmara Legislativa.
§ 1º O veto será sempre expresso e motivado.
§ 2º O Governador explicitará as razões de ordem jurídica ou contrárias ao
interesse público que motivaram o veto.
Art. 26. O veto parcial abrangerá somente texto integral de artigo,
parágrafo, inciso, alínea ou número.
Art. 27. É de quarenta e oito horas o prazo para que o veto e suas razões sejam
encaminhados à Câmara Legislativa.
Art. 28. O prazo do artigo anterior começa a fluir da data e da hora da
assinatura do veto e suas razões.
§ 1º Na falta de indicação da hora, presume-se que o veto foi oposto às
dezoito horas.
§ 2º Na falta de indicação de data, presume-se que o veto foi oposto no último
dia útil do prazo previsto no art. 24 desta Lei Complementar, ou no último dia
útil do mês, se faltar apenas o dia.
Art. 29. O veto oposto fora do prazo ou não comunicado dentro do prazo desta
Lei Complementar é tido por inexistente.
Art. 30. A Câmara Legislativa manifestar-se-á sobre o veto nos prazos e forma
previstos na Lei Orgânica e no seu Regimento Interno.
Art. 31. A Câmara Legislativa poderá rejeitar, total ou parcialmente, o veto
total.
Art. 32. A manutenção do veto pela Câmara Legislativa, ainda que o veto seja
parcial, equivale à rejeição de projeto para efeitos do art. 13 desta Lei
Complementar.
Art. 33. O texto vetado será suprimido da lei, ficando a unidade de articulação
correspondente com sua numeração original, seguida da expressão "vetado"
entre parênteses.
Parágrafo único. É vedada a reutilização da numeração de dispositivo vetado,
salvo no caso do art. 130, parágrafo único, desta Lei Complementar.
Promulgação
O prazo para promulgação das leis é de 48 horas e, em regra, é ato que cabe
ao Governador. Se neste prazo ela não for promulgada por ele, o Presidente da
Câmara Legislativa a promulgará e, se este não o fizer em igual prazo, caberá
ao Vice-Presidente fazê-lo (art. 74 §6º da LODF).
Seção VI
Da Promulgação
Publicação
Seção VII
Da Publicação
Autorização
A autorização é uma licença que a CLDF dá para que outro órgão ou autoridade
(em geral, o Governador do DF) pratique algum ato jurídico.
Seção VIII
Das Autorizações
11. O Governador não pode propor emenda. Contudo, pode ele solicitar à
CLDF a alteração de qualquer proposição, mediante apresentação do texto a ser
deliberado, antes da apreciação pelas comissões
20. Quanto aos prazos, marque a alternativa correta após julgar os itens:
I – o prazo para sanção é de 15 dias.
21. Um projeto de lei exigia iniciativa do Governador, mas foi apresentado por
Deputado Distrital. Após toda a tramitação na CLDF, o projeto foi aprovado e,
chegando ao Governador, este manifestou sua concordância por meio de
sanção expressa. Deste modo, é correto dizer que está suprido o vício de
iniciativa, uma vez que o Governador não vetou, mas sancionou o projeto.
22. Após aposto o veto, o Governador deve enviar comunicação à CLDF junto
com as razões do veto. Caso não faça tal encaminhamento, o veto ficará sem
eficácia até que seja efetivamente feita a comunicação, quando então passará a
valer até eventual derrubada pela CLDF.
25. Uma lei só produz efeito após publicada e a partir da data de publicação.
28. Após projeto de lei ser encaminhado ao Governador, se este entender não
existir qualquer motivo para veto (político ou jurídico) e sancionar o projeto,
dando sua aquiescência. Contudo, caso mude de opinião no futuro, passando a
entender que o projeto é contrário à Constituição da República, não poderá ele
(Governador) ingressar com ação direta de inconstitucionalidade contra a lei por
haver concordado com ela no momento em que a sancionou.
30. A autorização legislativa, por lei ou por decreto legislativo, pode ser dada
por iniciativa de membro ou órgão da CLDF, ou decorrente de pedido ou
proposta do Órgão ou autoridade interessada.
GABARITO
1 2 3 4 5
D C A E C
6 7 8 9 10
11 12 13 14 15
16 17 18 19 20
B D B C D
21 22 23 24 25
26 27 28 29 30
QUESTÕES COMENTADAS
Resposta: Letra A.
Resposta: Letra E, todas estão corretas e constam do art. 21. Note que na
maioria absoluta o texto fala em manifestação ou presença, motivo pelo qual os
itens II e III estão igualmente corretos.
11. O Governador não pode propor emenda. Contudo, pode ele solicitar à
CLDF a alteração de qualquer proposição, mediante apresentação do texto a ser
deliberado, antes da apreciação pelas comissões
ERRADO. O texto dia que só deverá ser feita a reprodução aludida no caso de
emendas aglutinativas, substitutivas, modificativas e de redação.
Resposta: Letra B. O único item errado é o item III, pois a sanção tácita não é
feita por outros meios que não o escrito; ela é decorrente do silêncio do
Governador neste prazo. E não é dentro do prazo de 15 dias úteis, mas ao fim
deste prazo.
Resposta: Letra D.
O veto é sempre expresso, ao contrário da sanção que pode também
ser tácita (art. 25).
Resposta: Letra B.
A parte vetada retornará ao texto da (agora) lei, após a promulgação e
publicação. Estes dois últimos atos são do Governador, motivo pelo
qual uma vez derrubado o veto o texto segue ao Governador para
promulgação e publicação.
20. Quanto aos prazos, marque a alternativa correta após julgar os itens:
Resposta: Letra D.
21. Um projeto de lei exigia iniciativa do Governador, mas foi apresentado por
Deputado Distrital. Após toda a tramitação na CLDF, o projeto foi aprovado e,
chegando ao Governador, este manifestou sua concordância por meio de
sanção expressa. Deste modo, é correto dizer que está suprido o vício de
iniciativa, uma vez que o Governador não vetou, mas sancionou o projeto.
22. Após aposto o veto, o Governador deve enviar comunicação à CLDF junto
com as razões do veto. Caso não faça tal encaminhamento, o veto ficará sem
eficácia até que seja efetivamente feita a comunicação, quando então passará a
valer até eventual derrubada pela CLDF.
ERRADO. Caso não haja a comunicação, ou se ela for feita fora do prazo de 48
horas, o veto será tido por inexistente (art. 29).
25. Uma lei só produz efeito após publicada e a partir da data de publicação.
ERRADO. O art. 42 §3º diz que a lei só produz efeito depois de publicada e a
partir da data indicada na cláusula de vigência.
28. Após projeto de lei ser encaminhado ao Governador, se este entender não
existir qualquer motivo para veto (político ou jurídico) e sancionar o projeto,
dando sua aquiescência. Contudo, caso mude de opinião no futuro, passando a
ERRADO. O art. 15, importante, diz expressamente que a sanção não supre
vícios de iniciativa, nem de outras etapas a que os projetos de lei
complementar ou de lei ordinária estão sujeitos
30. A autorização legislativa, por lei ou por decreto legislativo, pode ser dada
por iniciativa de membro ou órgão da CLDF, ou decorrente de pedido ou
proposta do Órgão ou autoridade interessada.