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Processo Legislativo

Aula 02 Lei Complementar nº 13/1996


Prof. Anderson de Oliveira Noronha

AULA 02

PROCESSO LEGISLATIVO
Lei Complementar nº 13, de 03 de setembro de 1996
Professor Anderson de Oliveira Noronha
O 17/04/2017 O

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Aula 02 – Iniciativa

Aula Conteúdo Programático Data


LEI COMPLEMENTAR do DF nº 13, de 1996: das
00 Disposições preliminares; da Elaboração: disposições 20/03
preliminares.
01 Iniciativa. 02/04
Emendas, discussão, deliberações, sanção e veto,
02 16/04
promulgação, publicação, autorizações.
Da Redação: das Disposições preliminares, das
03 30/04
Normas específicas de redação. Da Estrutura das leis.
Das Alterações; da Consolidação das leis; das
04 14/05
Disposições transitórias.

Sumário

Apresentação .............................................................................................................................................. 3
Emendas ....................................................................................................................................................... 4
Deliberação ................................................................................................................................................. 6
Votação ....................................................................................................................................................... 10
Sanção ........................................................................................................................................................ 10
Veto .............................................................................................................................................................. 12
Promulgação ............................................................................................................................................. 14
Publicação .................................................................................................................................................. 15
Autorização................................................................................................................................................ 16
QUESTÕES PARA TREINO ............................................................................................................................ 20
GABARITO ..................................................................................................................................................... 27
QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................................................................... 28

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Apresentação

Olá! Tudo bem com você?

Vamos continuar o estudo da LC 13, falando das emendas, da discussão e da


deliberação, e depois entrando na parte de sanção/veto, promulgação,
publicação, entre outros.

Vamos lá!

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Emendas

As emendas têm por objeto alterar outra proposição, seja suprimindo parte
dela, seja substituindo-a, seja modificando-a, seja acrescentando algo a ela.
Assim, se um projeto está bom no entender de um parlamentar, mas necessita
algum ajuste, ele poderá apresentar uma emenda ao projeto com a alteração
pretendida.

A LC 13 define emenda como a proposição que tem por finalidade alterar


proposta de emenda à Lei Orgânica ou projeto (de lei complementar, de lei
ordinária, de resolução ou de decreto legislativo).

A LC 13, no art. 14, p.u., diz que as emendas podem ser supressivas,
aglutinativas, substitutivas, modificativas, aditivas e de redação:

Seção III

Das Emendas

Art. 14. Emenda é a proposição que tem por finalidade alterar proposta de
emenda à Lei Orgânica ou projeto.
Parágrafo único. A emenda pode ser:
I - supressiva;
II - aglutinativa;
III - substitutiva;
IV - modificativa;
V - aditiva;
VI - de redação.

Pela natureza da emenda, elas podem ser agrupadas em cinco, e lembradas


pelo mnemônico SASMA. São elas:

1. Emenda Supressiva é aquela que tem por objetivo erradicar qualquer


parte da proposição principal.
2. Emenda Aglutinativa é aquela que resulta da fusão de outras emendas,
ou de emenda com o texto da proposição principal, a fim de formar
um novo texto, com objetivos aproximados.
3. Emenda Substitutiva, a que se apresenta como sucedânea (substituta) a
parte da proposição principal. Difere do chamado substitutivo, que no

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âmbito da CLDF é a emenda que objetiva substituir integralmente uma


proposição ou várias proposições que tramitem em conjunto.
4. Emenda Modificativa é aquela que dá nova redação a dispositivo da
proposição principal.
5. Emenda Aditiva é aquela a que faz acréscimo de dispositivo ao texto
da proposição principal.

A emenda de redação é aquela que objetiva sanar vício de linguagem,


incorreção de técnica legislativa, lapso manifesto ou erro evidente. Para
isso, por óbvio, pode substituir, suprimir, modificar termos etc, motivo pelo
qual a coloco fora da classificação acima.

Perceba que a emenda de redação não deve gerar modificação de sentido


no texto original. Este papel cabe à emenda modificativa

Trocar “caza” por “casa”, ou “sumaríssimo” por “sumariíssimo” são exemplos de


emenda de redação para sanar vício de linguagem; denominar o único
parágrafo de “§1º” é uma incorreção de técnica legislativa (o correto é
“parágrafo único”) que também pode ser objeto de emenda de redação. Por
outro lado, trocar “poderá” por “deverá” modifica o sentido da norma (o que era
opção passa a ser dever), não podendo ser feito por emenda de redação, mas
sim por emenda modificativa.

Quanto à iniciativa, podem propor emenda os Deputados Distritais e os


órgãos da CLDF (por exemplo, as comissões). O Governador, querendo alterar
uma proposição de sua iniciativa, solicitará a modificação à CLDF mediante a
apresentação do texto a ser deliberado, antes da apreciação das comissões.

Art. 15. A iniciativa de propor emenda compete aos membros ou órgãos


da Câmara Legislativa, na forma que dispuser seu Regimento Interno.
Parágrafo único. O Governador pode solicitar à Câmara Legislativa a alteração
de proposição de sua iniciativa, mediante apresentação do texto a ser
deliberado, antes da apreciação pelas comissões. (ACRESCENTADO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 879, DE 25/04/14 – DODF DE 28/04/14)

A emenda é uma proposição acessória de outra, e como tal será vinculara à


proposição principal.

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Art. 16. A emenda será vinculada à proposição principal e obedecerá às


normas contidas nesta Lei Complementar, bem como ao que dispuser o
Regimento Interno da Câmara Legislativa.
Parágrafo único. Será reproduzido integralmente dispositivo objeto de emenda:
I - modificativa;
II - substitutiva;
III - aglutinativa;
IV - de redação.

A ideia do parágrafo único é que os parlamentares possam comparar a redação


original e a nova redação que decorreria da emenda. Por isto, o dispositivo
original objeto de emenda modificativa, substitutiva, aglutinativa e de redação
deve ser reproduzido integralmente. Ficam de fora desta exigência os objetos
de emenda supressiva e aditiva, já que é fácil perceber como cada uma delas
afetará o texto original.

Seção IV

Da Discussão

Art. 17. Discussão é a etapa do processo legislativo destinada ao debate das


matérias objeto de elaboração de lei.
Art. 18. O início da discussão depende de quorum estabelecido no Regimento
Interno da Câmara Legislativa.
Parágrafo único. Recebe a denominação de quorum a exigência de número
mínimo de Deputados Distritais presentes à sessão da Câmara Legislativa para
discussão ou deliberação das matérias objeto de lei.
Art. 19. A forma de discussão será disciplinada no Regimento Interno da
Câmara Legislativa.

Deliberação

Deliberação é um termo que tem dois significados, e o contexto e a literalidade


do regimento é que nos permitirá saber qual está sendo utilizado.

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Em um sentido amplo, é sinônimo de decisão e engloba as fases de discussão e


votação de proposições, como quando se diz que tal projeto será objeto de
deliberação por parte do Senado Federal.

Em um sentido mais restrito, deliberação significa votação. Esta é a acepção


utilizada para tratar de quorum, como quando se diz que as deliberações do
Senado serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta dos
seus membros.

O art. 20 da LC 13 diz que deliberação é a etapa do processo legislativo pela


qual a Câmara Legislativa decide privativamente sobre a conveniência,
oportunidade e conteúdo das propostas de emenda à Lei Orgânica ou projetos
levados à sua consideração.

Seção V

Das Deliberações

Art. 20. Deliberação é a etapa do processo legislativo pela qual a Câmara


Legislativa decide privativamente sobre a conveniência, oportunidade e
conteúdo das propostas de emenda à Lei Orgânica ou projetos levados à sua
consideração.
Parágrafo único. As deliberações obedecerão à Lei Orgânica e ao Regimento
Interno da Câmara Legislativa.

O art. 21 define três termos que se referem à maioria e são utilizados


correntemente nas normas relativas a processo legislativo.

Art. 21. Para efeitos de deliberação, considera-se:


I - maioria qualificada a manifestação de dois terços dos membros que
compõem a Câmara Legislativa;
II - maioria absoluta a manifestação ou presença de, no mínimo, metade
mais um dos membros que compõem a Câmara Legislativa;
III - maioria simples a manifestação por maioria de votos, presente a
maioria absoluta dos membros que compõem a Câmara Legislativa.

Quorum é um termo proveniente do latim que significa número necessário.


Nas Casas Legislativas há diferentes exigências de quorum conforme o tipo de
matéria ou a fase do processo legislativo. Assim, há quorum para apresentação,
quorum de presença, quorum de deliberação e quorum de aprovação.

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O art. 21 trata de dois destes tipos:

a) quorum de presença (no caput e no §3º), que é o número necessário para


que seja iniciada ou mantida uma sessão ou uma reunião; e
b) quorum de aprovação (no §1º), o necessário para que determinada
proposição seja aprovada.

A maioria qualificada é a manifestação de dois terços dos membros que


compõem a Câmara Legislativa. Como a CLDF é composta por 24 membros, a
maioria qualificada é formada por 16 Deputados Distritais.

A maioria absoluta é definida na LC 13 como a manifestação ou presença de,


no mínimo, metade mais um dos membros que compõem a Câmara
Legislativa. 24 ÷ 2 = 12. 12 + 1 = 13. Mínimo de 13 Deputados Distritais.

A maioria simples (ou relativa) é a manifestação por maioria de votos,


presente a maioria absoluta dos membros que compõem a Câmara
Legislativa. É um número variável. Se presente o mínimo de 13 Deputados. A
maioria será alcançada por 7 votos ou mais; se presentes todos os 24, a
maioria será alcançada com 13 votos ou mais.

Esclarecido isto, vejamos o §1º do art. 21, que discrimina o quorum de


aprovação de algumas matérias:

§ 1º Para ser aprovado, depende da manifestação favorável:


I - da maioria qualificada:
a) proposta de emenda à Lei Orgânica;
b) projeto de lei que envolva matéria tributária ou previdenciária do Distrito
Federal sobre:
1) isenção;
2) anistia;
3) remissão;
4) benefícios e incentivos fiscais;
c) projeto de decreto legislativo que autorize o Poder Judiciário a processar e
julgar nos crimes comuns:
1) o Governador e o Vice-Governador;
2) os Secretários de Governo;

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d) projeto de decreto legislativo que condene o Governador ou o Procurador


Geral do Distrito Federal por crime de responsabilidade;
e) projeto de decreto legislativo que suspenda as imunidades parlamentares
dos Deputados Distritais;
II - da maioria absoluta:
a) projeto de lei complementar;
b) projeto de lei que crie ou extinga Região Administrativa;
c) projeto de decreto legislativo que autorize a instauração de processo criminal
contra Deputado Distrital;
d) projeto de decreto legislativo que determine a perda do mandato de
Deputado Distrital, nos casos previstos no art. 63, I, II e VI, da Lei Orgânica;
e) projeto de resolução que autorize à Câmara Legislativa reunir-se fora de sua
sede, nos termos do art. 55, parágrafo único, da Lei Orgânica;
f) rejeição do veto;
III - da maioria simples a matéria não compreendida nos incisos anteriores
que seja objeto de:
a) lei ordinária;
b) decreto legislativo;
c) resolução.
§ 2º O Regimento Interno da Câmara Legislativa poderá prever outros casos de
projetos de decreto legislativo ou de resolução que dependam da maioria
qualificada ou da maioria absoluta para serem aprovados.
§ 3º Para deliberar sobre matéria que exija maioria qualificada, exige-se a
presença de, pelo menos, dois terços dos membros da Câmara Legislativa.
(ACRESCENTADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 879, DE 25/04/14 – DODF DE 28/04/14)

Perceba que o §3º diz o óbvio ululante: se a maioria qualificada exige no


mínimo 2/3 dos membros da CLDF, para deliberar sobre matérias que exijam
tal quorum deve haver a presença de, no mínimo, 2/3 dos membros da CLDF,
caso contrário a matéria estaria já fadada a ser rejeitada.

Art. 22. Nenhum projeto será aprovado se o número de abstenções ou


votos em branco for igual ou superior ao número de votos favoráveis.
§ 1º O projeto que se encontrar na situação descrita neste artigo
será reincluído na ordem do dia para nova deliberação.
§ 2º Persistindo a situação descrita neste artigo, será tido por prejudicado
para efeitos do art. 13 desta Lei Complementar.

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Perceba que o §3º diz o óbvio ululante: se a maioria qualificada exige no


mínimo 2/3 dos membros da CLDF, para deliberar sobre matérias que exijam
tal quorum deve haver a presença de, no mínimo, 2/3 dos membros da CLDF,
caso contrário a matéria estaria já fadada a ser rejeitada.

Votação

A votação é o momento em que o parlamentar se posiciona com relação às


proposições. E eles podem:

 não votar:
 por estar em abstenção, não tomando parte da votação (sendo
contado para efeito de quorum);
 dando-se por impedido, quando se tratar de assunto em que tenha
interesse pessoal (sendo contado para efeito de quorum);
 votar, proferindo:
 voto favorável;
 voto contrário;
 voto branco;
 voto nulo.

Para finalizar, voltemos à regra do art. 22: se o número de abstenções ou votos


em branco for igual ou superior ao número de votos favoráveis, a matéria não
será aprovada e será reincluída na ordem do dia para nova deliberação, e se a
situação persistir, o projeto será tido por prejudicado.

Sanção

A sanção é o ato que indica a concordância do Chefe do Executivo ao projeto de


lei aprovado pelo Poder Legislativo.

Apenas estão sujeitos a sanção os projetos de lei, ordinária e complementar


(art. 23 §1º).

No âmbito do DF, a CLDF enviará o projeto de lei ao Governador que,


aquiescendo, o sancionará.

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A sanção pode ser expressa, quando é dada por escrito, ou tácita, quando há
silêncio do Governador no prazo de quinze dias úteis (art. 24) após o seu
recebimento, ou seja, quando ele não veta o projeto de lei neste prazo.

A sanção não convalida vício de iniciativa nem de outras etapas do processo


legislativo.

É um ato privativo do Governador do DF e, uma vez apresentado, é irretratável


(art. 23 §2º).

Seção V

Da Sanção e do Veto

Subseção I

Das Disposições Comuns

Art. 23. Sanção e veto são atos privativos do Governador.


§ 1º Apenas os projetos de lei complementar e de lei ordinária estão
sujeitos a veto ou sanção.
§ 2º A sanção e o veto, uma vez apresentados, são irretratáveis.
§ 3º O disposto nesta e nas subseções seguintes aplica-se, inclusive, a projetos
de lei de iniciativa privativa do Tribunal de Contas do Distrito Federal e do
Procurador Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Distrito
Federal.
Art. 24. É de quinze dias úteis, contados do recebimento, o prazo para que
o projeto seja sancionado ou vetado.
(...)
Subseção III

Da Sanção

Art. 34. Sanção é o ato pelo qual o Governador exterioriza, expressa ou


tacitamente, sua aquiescência ao projeto de lei complementar ou de lei
ordinária aprovado pela Câmara Legislativa.
§ 1º Sanção expressa é a que ocorre quando o Governador manifesta, por
escrito, sua aquiescência.
§ 2º Sanção tácita é a que ocorre por decurso de prazo, em virtude de silêncio
do Governador no prazo do art. 24 desta Lei Complementar.

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Art. 35. A sanção não supre vícios de iniciativa, nem de outras etapas a que
os projetos de lei complementar ou de lei ordinária estão sujeitos.
Art. 36. A sanção será aposta, inclusive, aos projetos de lei complementar ou
de lei ordinária que receberem veto parcial.

Veto

Veto é o ato do Chefe do Executivo que expressa a negativa de concordância


com o projeto de lei (ou com parte dele) aprovado. Nos termos da LC 13, é o
ato pelo qual o Governador nega sanção, no todo ou em parte, a projeto
aprovado pela Câmara Legislativa (art. 23).

É um ato privativo do Governador do DF e, uma vez apresentado, é irretratável


(art. 23 §2º). Ele sempre é expresso e motivado (art. 25 §1º).

A LC 13 faz referência a dois tipos de vetos, quanto à extensão:

a) veto total, quando a discordância é com o texto integral do projeto de


lei; e
b) veto parcial, quando há discordância com parte do texto. Segundo o art.
26, o veto parcial abrangerá somente texto integral de artigo,
parágrafo, inciso, alínea ou número (art. 26).

Também há dois tipos de vetos quanto aos motivos (art. 25 §2º):

a) veto jurídico, quando o Governador entender que o projeto de lei


contraria a ordem jurídica; e
b) veto por contrariedade ao interesse público (ou veto político),
quando o projeto, por exemplo, se afasta das políticas sociais,
econômicas, administrativas etc delineadas pelo Governo.

Em caso de veto, o Governador enviará comunicação acompanhada das razões


do veto ao Poder Legislativo, dentro de quarenta e oito horas (art. 27). Se for
oposto fora do prazo ou não comunicado no prazo, o veto será tido por
inexistente (art. 29).

Ao chegar na CLDF, o veto será apreciado dentro de trinta dias a contar de seu
recebimento (art. 66 §4º da CR/1988 c/c art. 74 §5º da LODF), só podendo o

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veto ser rejeitado (ou comumente, derrubado) pelo voto da maioria


absoluta dos Deputados, em votação ostensiva.

Se houver veto total, a Câmara Legislativa poderá rejeitar, total ou


parcialmente este veto.

Por outro lado, se mantido o veto, o texto vetado será suprimido da lei,
passando a constar a expressão “vetado” junto à numeração original do item
vetado (arts. 31 e 33).

Subseção II

Do Veto

Art. 25. Veto é o ato pelo qual o Governador nega sanção, no todo ou em
parte, a projeto aprovado pela Câmara Legislativa.
§ 1º O veto será sempre expresso e motivado.
§ 2º O Governador explicitará as razões de ordem jurídica ou contrárias ao
interesse público que motivaram o veto.
Art. 26. O veto parcial abrangerá somente texto integral de artigo,
parágrafo, inciso, alínea ou número.
Art. 27. É de quarenta e oito horas o prazo para que o veto e suas razões sejam
encaminhados à Câmara Legislativa.
Art. 28. O prazo do artigo anterior começa a fluir da data e da hora da
assinatura do veto e suas razões.
§ 1º Na falta de indicação da hora, presume-se que o veto foi oposto às
dezoito horas.
§ 2º Na falta de indicação de data, presume-se que o veto foi oposto no último
dia útil do prazo previsto no art. 24 desta Lei Complementar, ou no último dia
útil do mês, se faltar apenas o dia.
Art. 29. O veto oposto fora do prazo ou não comunicado dentro do prazo desta
Lei Complementar é tido por inexistente.
Art. 30. A Câmara Legislativa manifestar-se-á sobre o veto nos prazos e forma
previstos na Lei Orgânica e no seu Regimento Interno.
Art. 31. A Câmara Legislativa poderá rejeitar, total ou parcialmente, o veto
total.
Art. 32. A manutenção do veto pela Câmara Legislativa, ainda que o veto seja
parcial, equivale à rejeição de projeto para efeitos do art. 13 desta Lei
Complementar.

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Art. 33. O texto vetado será suprimido da lei, ficando a unidade de articulação
correspondente com sua numeração original, seguida da expressão "vetado"
entre parênteses.
Parágrafo único. É vedada a reutilização da numeração de dispositivo vetado,
salvo no caso do art. 130, parágrafo único, desta Lei Complementar.

Promulgação

O art. 37 define a promulgação como a etapa do processo legislativo que atesta


a existência da lei, reconhece os fatos e atos que a geraram, indica sua
validade e a torna apta a ser executada.

O prazo para promulgação das leis é de 48 horas e, em regra, é ato que cabe
ao Governador. Se neste prazo ela não for promulgada por ele, o Presidente da
Câmara Legislativa a promulgará e, se este não o fizer em igual prazo, caberá
ao Vice-Presidente fazê-lo (art. 74 §6º da LODF).

O prazo para promulgação de emenda à Lei Orgânica é de quinze dias


úteis, contados da publicação de sua redação final no Diário da Câmara
Legislativa, e caberá à Mesa Diretora da Câmara Legislativa fazer a
promulgação, com o respectivo número de ordem.

Segundo o art. 39, o prazo para promulgação de decreto legislativo e de


resolução será fixado no Regimento Interno da Câmara Legislativa e não
poderá ser superior ao prazo de promulgação de emendas à lei orgânica (15
dias úteis). Quem promulga é o Presidente da CLDF.

Seção VI

Da Promulgação

Art. 37. Promulgação é a etapa do processo legislativo que atesta a existência


da lei, reconhece os fatos e atos que a geraram, indica sua validade e a
torna apta a ser executada.
Art. 38. As leis complementares e ordinárias serão promulgadas em quarenta
e oito horas, contadas:

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I - da data da sanção expressa;


II - do último dia útil, no caso de sanção tácita;
III - da data do recebimento do projeto que contenha veto rejeitado pela
Câmara Legislativa;
IV - da última hora do prazo para promulgação, quando houver silêncio do
Governador, ou, sucessivamente, do Presidente e do Vice-Presidente da Câmara
Legislativa, nos casos previstos no art. 74, § 6º, da Lei Orgânica.
Art. 39. A emenda à Lei Orgânica será promulgada em até quinze dias
úteis, contados da publicação de sua redação final no Diário da Câmara
Legislativa.
Art. 40. O prazo para promulgação de decreto legislativo e de resolução será
fixado no Regimento Interno da Câmara Legislativa e não poderá ser superior
ao prazo do artigo anterior.
Art. 41. A promulgação das leis é atribuição:
I - da Mesa Diretora da Câmara Legislativa, para as emendas à Lei Orgânica;
II - do Governador, para as leis complementares e ordinárias;
III - do Presidente da Câmara Legislativa, para os decretos legislativos e
resoluções e, se o Governador não o fizer, para as leis complementares e
ordinárias;
IV - do Vice-Presidente da Câmara Legislativa, se não o fizer o seu Presidente,
nos casos indicados no inciso anterior.
Parágrafo único. Depois de o projeto de lei complementar ou de lei ordinária ter
sido aprovado pela Câmara Legislativa, a ementa não se sujeita a veto parcial
e, qualquer que seja a autoridade promulgadora, não se altera com a
promulgação, sendo vedado utilizar a expressão "promulgação negada".

Publicação

A publicação tem por objetivo informar a todos acerca da existência e do


conteúdo da lei. Nos termos da LC 13 (art. 42), é a etapa do processo
legislativo pela qual se dá ciência da promulgação das leis aos seus
destinatários, tornando obrigatória sua execução.

Em regra, a competência para publicar é da autoridade que promulga a lei.

A publicação é condição de vigência e de eficácia da lei, ou seja, sem a


publicação a lei não vige e não tem eficácia. Cabe observar, contudo, que com a

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publicação, a lei produzirá efeitos a partir da data indicada na sua cláusula de


vigência.

Sempre é escrita. Fora as resoluções, que dependem de publicação no Diário da


CLDF, as emendas à Lei Orgânica, as leis complementares, as leis ordinárias e
os decretos legislativos dependem de publicação no Diário Oficial do DF (arts.
43 e 44).

Por fim, se houver republicação para corrigir incorreção, considera-se como


data de publicação a data da republicação que ocorrer por último.

Seção VII

Da Publicação

Art. 42. A publicação, condição de vigência e eficácia da lei, é a etapa do


processo legislativo pela qual se dá ciência da promulgação das leis aos seus
destinatários, tornando obrigatória sua execução.
§ 1º Toda publicação será escrita.
§ 2º As leis serão publicadas imediatamente após sua promulgação.
§ 3º A lei só produz efeito depois de publicada e a partir da data
indicada na cláusula de vigência.
Art. 43. Dependem de publicação no Diário Oficial do Distrito Federal:
I - as emendas à Lei Orgânica;
II - as leis complementares;
III - as leis ordinárias;
IV - os decretos legislativos.
Art. 44. As resoluções dependem de publicação no Diário da Câmara
Legislativa.
Art. 45. Se a lei for republicada por ter saído com incorreção, considera-se
como data de publicação a que ocorrer por último, respeitando-se o disposto no
art. 93 desta Lei Complementar.

Autorização

A autorização é uma licença que a CLDF dá para que outro órgão ou autoridade
(em geral, o Governador do DF) pratique algum ato jurídico.

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A possibilidade de autorização depende de previsão legal (conforme o caput e o


parágrafo único do art. 46).

A autorização depende de pedido ou de proposta do órgão ou autoridade


interessada.

Na autorização, deve ser especificada a abrangência do que se autoriza e


fixadas as condições de seu cumprimento (art. 48).

Seção VIII

Das Autorizações

Art. 46. As autorizações legislativas constituem-se em licenças do Poder


Legislativo decorrentes de casos previstos em lei.
Parágrafo único. As autorizações legislativas decorrem de casos previstos em
lei.
Art. 47. A autorização legislativa será dada por lei ou por decreto legislativo
e depende de pedido ou proposta do Órgão ou autoridade interessada.
Art. 48. Na autorização legislativa, será especificada sua abrangência e fixadas
as condições em que deva ser cumprida.

Abaixo, para ajudar a memorização:

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Fim da nossa terceira aula.

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andersonnoronhajus@gmail.com

Bom estudo e que Deus te ilumine até o nosso próximo encontro!

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QUESTÕES PARA TREINO

1. A Lei Complementar nº 13, no seu art. 14, diz que emenda:


a) é o requerimento que tem por finalidade alterar a Lei Orgânica.
b) é o requerimento que tem por finalidade alterar proposta de emenda à Lei
Orgânica ou projeto.
c) é a proposição que tem por finalidade alterar a Lei Orgânica.
d) é a proposição que tem por finalidade alterar proposta de emenda à Lei
Orgânica ou projeto.
e) nenhuma das anteriores está correta.

2. Estão entre as espécies de emendas listadas no parágrafo único do art. 14


da LC 13 as seguintes, exceto:
a) supressiva e de redação.
b) aglutinativa e aditiva.
c) de redação e de plenário.
d) modificativa e substitutiva.

3. Sobre a iniciativa das emendas, marque a alternativa incorreta:


a) O Governador pode propor emenda a proposição de sua iniciativa.
b) As comissões da CLDF podem propor emendas.
c) Qualquer Deputado Distrital tem iniciativa de propor emenda.
d) Não há previsão de iniciativa de emendas de órgãos representativos da
sociedade civil organizada.

4. Marque a alternativa incorreta. Para efeitos de deliberação, considera-se:


I – maioria qualificada a manifestação de dois terços dos membros que
compõem a Câmara Legislativa.

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II – maioria absoluta a manifestação de, no mínimo, metade mais um dos


membros que compõem a Câmara Legislativa.

III – maioria absoluta a presença de, no mínimo, metade mais um dos


membros que compõem a Câmara Legislativa.

IV – maioria simples a manifestação por maioria de votos, presente a maioria


absoluta dos membros que compõem a Câmara Legislativa.

a) se apenas a afirmativa I e IV estiverem correta.


b) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

5. Quanto ao quorum para aprovação, marque a alternativa correta após


julgar os itens:
I – proposta de lei complementar exige aprovação por maioria qualificada.

II – proposta de lei ordinária, em geral, exige aprovação por maioria simples.

III – proposta de resolução, em geral, exige aprovação por maioria simples.

a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.


b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se nenhuma afirmativa estiver correta.

6. Para ser aprovada, a proposta de emenda à Lei Orgânica depende de


manifestação favorável da maioria qualificada, ou seja, de 3/5 dos membros da
CLDF.

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7. O Governador não pode propor emenda. Contudo, pode ele solicitar à


CLDF, a qualquer tempo, a alteração de proposição de sua iniciativa, mediante
apresentação do texto a ser deliberado.

8. Nenhum projeto será aprovado se o número de abstenções ou votos em


branco for igual ou superior ao número de votos favoráveis.

9. A emenda substitutiva resulta da fusão de outras emendas, ou de emenda


com o texto da proposição principal, a fim de formar um novo texto, com
objetivos aproximados.

10. A emenda modificativa tem por objetivo modificar a proposição principal


por meio do saneamento de linguagem, incorreção de técnica legislativa, lapso
manifesto ou erro evidente.

11. O Governador não pode propor emenda. Contudo, pode ele solicitar à
CLDF a alteração de qualquer proposição, mediante apresentação do texto a ser
deliberado, antes da apreciação pelas comissões

12. Se na votação de determinado projeto o número de votos em branco for


igual ou superior ao número de votos favoráveis, ele deve ser reincluído na
ordem do dia para nova deliberação e, caso persista a situação anterior, será
ele tido por prejudicado.

13. A LC 13 indica como que as emendas podem ser supressivas,


aglutinativas, substitutivas, modificativas, aditivas e de redação.

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14. De acordo com o p.u. do art. 16 da LC 13, quando se tratar de emenda


supressiva, aditiva, modificativa e substitutiva, o dispositivo objeto da emenda
será reproduzido integralmente.

15. Deliberação, segundo a LC 13, é a etapa do processo legislativo destinada


ao debate das matérias objeto de elaboração de lei.

16. Com relação à sanção, de acordo com a LC 13-DF, julgue os itens e


marque a alternativa correta:
I – a sanção é o ato que indica a aquiescência do Chefe do Poder executivo ao
projeto de lei aprovado pelo Legislativo.

II – a sanção expressa é a manifestação de aquiescência feita por escrito,


dentro do prazo de 15 dias úteis.

III – a sanção tácita é a manifestação de aquiescência feita por outros meios


que não o escrito, dentro do prazo de 15 dias úteis.

IV – a sanção é ato privativo do Governador.

a) se apenas a afirmativa I e IV estiverem correta.


b) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

17. O veto pode ser, exceto:


a) total ou parcial.
b) jurídico.
c) político, ou seja, por contrariedade ao interesse público.
d) tácito.
e) Motivado.

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18. A CLDF aprovou projeto e o Governador o vetou parcialmente. A parte


não vetada foi regularmente promulgada, publicada e já é lei vigente. Caso haja
rejeição (derrubada) do veto pela CLDF, a parte vetada:
a) será encaminhada ao Governador para promulgação e publicação e
constituirá lei nova, com nova numeração.
b) será encaminhada ao Governador para promulgação e publicação e será
incorporada ao texto da lei já vigente.
c) será promulgação pela própria CLDF e constituirá lei nova, com nova
numeração.
d) será promulgação pela própria CLDF e será incorporada ao texto da lei já
vigente.

19. Relaciona a coluna da direita com a da esquerda marque a alternativa


correta.
1 – emenda à lei orgânica A – Governador
2 – lei complementar B – Presidente da CLDF
3 – decreto legislativo C – Mesa Diretora da CLDF
4 – lei ordinária
5 – resolução

A alternativa que relaciona corretamente a norma àquele (a) encarregado (a)


de sua promulgação é:

a) 1A, 2A, 3C, 4A, 5C


b) 1A, 2A, 3B, 4A, 5B
c) 1C, 2A, 3B, 4A, 5B
d) 1B, 2C, 3B, 4C, 5B
e) 1B, 2A, 3C, 4A, 5C

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20. Quanto aos prazos, marque a alternativa correta após julgar os itens:
I – o prazo para sanção é de 15 dias.

II – o prazo para encaminhamento do veto e de suas razões à CLDF é de 48


horas.

III – o prazo para publicação de emenda à lei orgânica é de 15 dias úteis.

a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.


b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se apenas a afirmativa II estiver correta.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

21. Um projeto de lei exigia iniciativa do Governador, mas foi apresentado por
Deputado Distrital. Após toda a tramitação na CLDF, o projeto foi aprovado e,
chegando ao Governador, este manifestou sua concordância por meio de
sanção expressa. Deste modo, é correto dizer que está suprido o vício de
iniciativa, uma vez que o Governador não vetou, mas sancionou o projeto.

22. Após aposto o veto, o Governador deve enviar comunicação à CLDF junto
com as razões do veto. Caso não faça tal encaminhamento, o veto ficará sem
eficácia até que seja efetivamente feita a comunicação, quando então passará a
valer até eventual derrubada pela CLDF.

23. A promulgação das emendas à lei orgânica é atribuição da Mesa Diretora


da CLDF.

24. Autorização é uma licença da CLDF decorrentes de casos previstos em lei.


Dependem, ainda, de pedido ou proposta do órgão ou autoridade interessada.

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25. Uma lei só produz efeito após publicada e a partir da data de publicação.

26. A sanção será aposta, inclusive, aos projetos de lei complementar ou de


lei ordinária que receberem veto parcial.

27. A promulgação atesta a existência da lei, indicando também sua validade.


Contudo, apenas após a publicação é que a lei adquire eficácia e pode enfim se
tornar de execução obrigatória.

28. Após projeto de lei ser encaminhado ao Governador, se este entender não
existir qualquer motivo para veto (político ou jurídico) e sancionar o projeto,
dando sua aquiescência. Contudo, caso mude de opinião no futuro, passando a
entender que o projeto é contrário à Constituição da República, não poderá ele
(Governador) ingressar com ação direta de inconstitucionalidade contra a lei por
haver concordado com ela no momento em que a sancionou.

29. A sanção, uma vez que é a exteriorização da aquiescência do Governador


ao projeto de lei aprovado, pode suprir vícios de iniciativa ou de outras etapas
do processo legislativo.

30. A autorização legislativa, por lei ou por decreto legislativo, pode ser dada
por iniciativa de membro ou órgão da CLDF, ou decorrente de pedido ou
proposta do Órgão ou autoridade interessada.

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GABARITO

1 2 3 4 5

D C A E C

6 7 8 9 10

Errado Errado Correto Errado Errado

11 12 13 14 15

Errado Correto Correto Errado Errado

16 17 18 19 20

B D B C D

21 22 23 24 25

Errado Errado Correto Correto Errado

26 27 28 29 30

Correto Correto Errado Errado Errado

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QUESTÕES COMENTADAS

1. A Lei Complementar nº 13, no seu art. 14, diz que emenda:


a) é o requerimento que tem por finalidade alterar a Lei Orgânica.
b) é o requerimento que tem por finalidade alterar proposta de emenda à Lei
Orgânica ou projeto.
c) é a proposição que tem por finalidade alterar a Lei Orgânica.
d) é a proposição que tem por finalidade alterar proposta de emenda à Lei
Orgânica ou projeto.
e) nenhuma das anteriores está correta.

Resposta: Letra D. Emenda é uma proposição (e não um


requerimento) que tem por finalidade alterar proposta de emenda à
Lei Orgânica ou projeto (caput do art. 14 da LC 13).

2. Estão entre as espécies de emendas listadas no parágrafo único do art. 14


da LC 13 as seguintes, exceto:
a) supressiva e de redação.
b) aglutinativa e aditiva.
c) de redação e de plenário.
d) modificativa e substitutiva.

Resposta: Letra C. O dispositivo da LC 13 não fala em emenda de


plenário; todas as outras estão lá listadas.

3. Sobre a iniciativa das emendas, marque a alternativa incorreta:


a) O Governador pode propor emenda a proposição de sua iniciativa.
b) As comissões da CLDF podem propor emendas.
c) Qualquer Deputado Distrital tem iniciativa de propor emenda.
d) Não há previsão de iniciativa de emendas de órgãos representativos da
sociedade civil organizada.

Resposta: Letra A.

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Letra A errada porque o Governador não pode propor emenda, mas


pode solicitar à CLDF a alteração de proposição de sua iniciativa (art.
15, p.u.).
Letra B correta. Como órgãos da CLDF, as comissões podem propor
emendas (art. 15, caput).
Letra C correta. Como membros da CLDF, os Deputados Distritais tem
iniciativa de propor emenda (art. 15, caput).
Letra D correta. Não há previsão de iniciativa de emenda que não aos
membros ou órgãos da CLDF (art. 15, caput).

4. Marque a alternativa incorreta. Para efeitos de deliberação, considera-se:


I – maioria qualificada a manifestação de dois terços dos membros que
compõem a Câmara Legislativa.

II – maioria absoluta a manifestação de, no mínimo, metade mais um dos


membros que compõem a Câmara Legislativa.

III – maioria absoluta a presença de, no mínimo, metade mais um dos


membros que compõem a Câmara Legislativa.

IV – maioria simples a manifestação por maioria de votos, presente a maioria


absoluta dos membros que compõem a Câmara Legislativa.

a) se apenas a afirmativa I e IV estiverem correta.


b) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resposta: Letra E, todas estão corretas e constam do art. 21. Note que na
maioria absoluta o texto fala em manifestação ou presença, motivo pelo qual os
itens II e III estão igualmente corretos.

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5. Quanto ao quorum para aprovação, marque a alternativa correta após


julgar os itens:
I – proposta de lei complementar exige aprovação por maioria qualificada.

II – proposta de lei ordinária, em geral, exige aprovação por maioria simples.

III – proposta de resolução, em geral, exige aprovação por maioria simples.

a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.


b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se nenhuma afirmativa estiver correta.

Resposta: Letra C. O texto do art. 21 §1º da LC 13 traz diversas matérias com


diversos tipos de quorum. No caso dos itens acima, o erro apenas está no caso
de lei complementar, que exige maioria absoluta (e não qualificada) para sua
aprovação (21 §1º, II, ‘a’).

6. Para ser aprovada, a proposta de emenda à Lei Orgânica depende de


manifestação favorável da maioria qualificada, ou seja, de 3/5 dos membros da
CLDF.

ERRADO. O erro está apenas na parte final, pois a maioria qualificada no DF é


de 2/3 e não de 3/5 dos membros da CLDF (art. 21, I da LC 13).

7. O Governador não pode propor emenda. Contudo, pode ele solicitar à


CLDF, a qualquer tempo, a alteração de proposição de sua iniciativa, mediante
apresentação do texto a ser deliberado.

ERRADO. Ele só pode solicitar a alteração antes da apreciação pelas comissões


(art. 15, p.u.). Não é a qualquer tempo.

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8. Nenhum projeto será aprovado se o número de abstenções ou votos em


branco for igual ou superior ao número de votos favoráveis.

CORRETO. É exatamente o que diz o caput do art. 22 da LC 13.

9. A emenda substitutiva resulta da fusão de outras emendas, ou de emenda


com o texto da proposição principal, a fim de formar um novo texto, com
objetivos aproximados.

ERRADO. A espécie de emenda acima descrita não é a substitutiva, mas a


aglutinativa.

10. A emenda modificativa tem por objetivo modificar a proposição principal


por meio do saneamento de linguagem, incorreção de técnica legislativa, lapso
manifesto ou erro evidente.

ERRADO. A descrição acima se amolda à chamada emenda de redação. A


modificativa dá nova redação a dispositivo da proposição principal, mas
mudando-lhe o sentido.

11. O Governador não pode propor emenda. Contudo, pode ele solicitar à
CLDF a alteração de qualquer proposição, mediante apresentação do texto a ser
deliberado, antes da apreciação pelas comissões

ERRADO. Ele só pode solicitar a alteração de proposições de sua iniciativa (art.


15, p.u.).

12. Se na votação de determinado projeto o número de votos em branco for


igual ou superior ao número de votos favoráveis, ele deve ser reincluído na
ordem do dia para nova deliberação e, caso persista a situação anterior, será
ele tido por prejudicado.

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CORRETO. É exatamente o que diz o caput do art. 22 e seus parágrafos da LC


13.

13. A LC 13 indica como que as emendas podem ser supressivas,


aglutinativas, substitutivas, modificativas, aditivas e de redação.

CORRETO. É o que diz o art. 14, p.u. da LC 13.

14. De acordo com o p.u. do art. 16 da LC 13, quando se tratar de emenda


supressiva, aditiva, modificativa e substitutiva, o dispositivo objeto da emenda
será reproduzido integralmente.

ERRADO. O texto dia que só deverá ser feita a reprodução aludida no caso de
emendas aglutinativas, substitutivas, modificativas e de redação.

15. Deliberação, segundo a LC 13, é a etapa do processo legislativo destinada


ao debate das matérias objeto de elaboração de lei.

ERRADO. Esta é a discussão, e não a deliberação (art. 17 da LC 13).

16. Com relação à sanção, de acordo com a LC 13-DF, julgue os itens e


marque a alternativa correta:
I – a sanção é o ato que indica a aquiescência do Chefe do Poder executivo ao
projeto de lei aprovado pelo Legislativo.

II – a sanção expressa é a manifestação de aquiescência feita por escrito,


dentro do prazo de 15 dias úteis.

III – a sanção tácita é a manifestação de aquiescência feita por outros meios


que não o escrito, dentro do prazo de 15 dias úteis.

IV – a sanção é ato privativo do Governador.

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a) se apenas a afirmativa I e IV estiverem correta.


b) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resposta: Letra B. O único item errado é o item III, pois a sanção tácita não é
feita por outros meios que não o escrito; ela é decorrente do silêncio do
Governador neste prazo. E não é dentro do prazo de 15 dias úteis, mas ao fim
deste prazo.

17. O veto pode ser, exceto:


a) total ou parcial.
b) jurídico.
c) político, ou seja, por contrariedade ao interesse público.
d) tácito.
e) Motivado.

Resposta: Letra D.
O veto é sempre expresso, ao contrário da sanção que pode também
ser tácita (art. 25).

18. A CLDF aprovou projeto e o Governador o vetou parcialmente. A parte


não vetada foi regularmente promulgada, publicada e já é lei vigente. Caso haja
rejeição (derrubada) do veto pela CLDF, a parte vetada:
a) será encaminhada ao Governador para promulgação e publicação e
constituirá lei nova, com nova numeração.
b) será encaminhada ao Governador para promulgação e publicação e será
incorporada ao texto da lei já vigente.
c) será promulgação pela própria CLDF e constituirá lei nova, com nova
numeração.

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d) será promulgação pela própria CLDF e será incorporada ao texto da lei já


vigente.

Resposta: Letra B.
A parte vetada retornará ao texto da (agora) lei, após a promulgação e
publicação. Estes dois últimos atos são do Governador, motivo pelo
qual uma vez derrubado o veto o texto segue ao Governador para
promulgação e publicação.

19. Relaciona a coluna da direita com a da esquerda marque a alternativa


correta.
1 – emenda à lei orgânica A – Governador
2 – lei complementar B – Presidente da CLDF
3 – decreto legislativo C – Mesa Diretora da CLDF
4 – lei ordinária
5 – resolução

A alternativa que relaciona corretamente a norma àquele (a) encarregado (a)


de sua promulgação é:

a) 1A, 2A, 3C, 4A, 5C


b) 1A, 2A, 3B, 4A, 5B
c) 1C, 2A, 3B, 4A, 5B
d) 1B, 2C, 3B, 4C, 5B
e) 1B, 2A, 3C, 4A, 5C

Resposta: Letra C. A Mesa Diretora da CLDF promulga emendas à lei orgânica.


O Governador, leis complementares e ordinárias; e o Presidente da CLDF,
decretos legislativos e resoluções.

20. Quanto aos prazos, marque a alternativa correta após julgar os itens:

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I – o prazo para sanção é de 15 dias.

II – o prazo para encaminhamento do veto e de suas razões à CLDF é de 48


horas.

III – o prazo para publicação de emenda à lei orgânica é de 15 dias úteis.

a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.


b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se apenas a afirmativa II estiver correta.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resposta: Letra D.

No item I, o prazo não é de 15 dias, mas de 15 dias úteis.

No item III, o prazo de 15 dias úteis é para promulgação, não para


publicação.

21. Um projeto de lei exigia iniciativa do Governador, mas foi apresentado por
Deputado Distrital. Após toda a tramitação na CLDF, o projeto foi aprovado e,
chegando ao Governador, este manifestou sua concordância por meio de
sanção expressa. Deste modo, é correto dizer que está suprido o vício de
iniciativa, uma vez que o Governador não vetou, mas sancionou o projeto.

ERRADO. A sanção não supre vício de iniciativa (art. 35 da LC 13).

22. Após aposto o veto, o Governador deve enviar comunicação à CLDF junto
com as razões do veto. Caso não faça tal encaminhamento, o veto ficará sem
eficácia até que seja efetivamente feita a comunicação, quando então passará a
valer até eventual derrubada pela CLDF.

ERRADO. Caso não haja a comunicação, ou se ela for feita fora do prazo de 48
horas, o veto será tido por inexistente (art. 29).

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23. A promulgação das emendas à lei orgânica é atribuição da Mesa Diretora


da CLDF.

CORRETO. É exatamente o que diz o inc. I do art. 41 da LC 13.

24. Autorização é uma licença da CLDF decorrentes de casos previstos em lei.


Dependem, ainda, de pedido ou proposta do órgão ou autoridade interessada.

CORRETO. É a previsão dos arts. 46 e 47 da LC 13.

25. Uma lei só produz efeito após publicada e a partir da data de publicação.

ERRADO. O art. 42 §3º diz que a lei só produz efeito depois de publicada e a
partir da data indicada na cláusula de vigência.

26. A sanção será aposta, inclusive, aos projetos de lei complementar ou de


lei ordinária que receberem veto parcial.

CORRETO. É o teor do art. 36 da LC 13.

27. A promulgação atesta a existência da lei, indicando também sua validade.


Contudo, apenas após a publicação é que a lei adquire eficácia e pode enfim se
tornar de execução obrigatória.

CORRETO. Apesar de a promulgação realmente cumprir o que está dito, e mais


algumas outras funções, só com a publicação a lei pode adquirir eficácia. É uma
leitura conjugada dos arts. 37 e 42 da LC 13.

28. Após projeto de lei ser encaminhado ao Governador, se este entender não
existir qualquer motivo para veto (político ou jurídico) e sancionar o projeto,
dando sua aquiescência. Contudo, caso mude de opinião no futuro, passando a

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entender que o projeto é contrário à Constituição da República, não poderá ele


(Governador) ingressar com ação direta de inconstitucionalidade contra a lei por
haver concordado com ela no momento em que a sancionou.

ERRADO. Esta é uma questão pacífica na jurisprudência do Supremo Tribunal


Federal, entendendo que pode o chefe do executivo (Governador ou Presidente
da República) ingressar com Ação Direta de Inconstitucionalidade contra lei que
ele tenha sancionado. E isso vale para qualquer outra ação questionando a lei.

29. A sanção, uma vez que é a exteriorização da aquiescência do Governador


ao projeto de lei aprovado, pode suprir vícios de iniciativa ou de outras etapas
do processo legislativo.

ERRADO. O art. 15, importante, diz expressamente que a sanção não supre
vícios de iniciativa, nem de outras etapas a que os projetos de lei
complementar ou de lei ordinária estão sujeitos

30. A autorização legislativa, por lei ou por decreto legislativo, pode ser dada
por iniciativa de membro ou órgão da CLDF, ou decorrente de pedido ou
proposta do Órgão ou autoridade interessada.

ERRADO. Não há previsão de iniciativa da CLDF, seja de algum membro, seja


de algum órgão dela; o art. 47 é expresso ao exigir pedido ou proposta do
Órgão ou autoridade interessada.

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