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Ê com muita alegria que apresentamos esta primeira a-
postíla sobre ?"o livro de Efésios, esperando que seja tão
abençoada para os leitores quanto foram as aulas para nos.
Cremos que servirá não apenas para abrir as portas para
um entendimento melhor deste livro maravilhoso mas também
para mostrar o valor deste método "microscópico" de estu-
dar a Bíblia.
H. W.
Rubiataba, 3 de dezembro, 1982
(Segunda impressão: fevereiro, 1984)
DE
E F É S l OS
INTRODUÇÃO ( W . l ,2)
Vv.1,2: VcwJLo, apóstolo de. C^Uto Jeáuó poi vontade, de Peuó, ao4
que. vx,i;em'em t^uo, e £tecó em Cfú^to Jeóuó; Gtaça a vão oat^io-i e paz cia
cie Peão noá^o Pc^t e cio Senhoi Jeóaó
c..ao.ò iaciío-i que. V4.ve.rn em f ^ 0 > £ &cé£á em CtiÁAto Jeáui,», Paulo cha-
mou o povo de Deus de "santos". A Igreja Católica tem um processo muito com-
plicado para canonizar alguém. A pessoa primeiro tem que morrer e depois ê
feita uma pesquisa profunda para verificar se ela fez milagres e se ela
preenche certos requisitos. Mas, Paulo chamou todos os discípulos em Éfe-
so de "santos e fiéis". "Fiéis" significa pessoas que permanecem na fé em
Cristo Jesus.
v.3: Bencícto ^eya o Peuá e_Paí de. noAAo Se.nkoi Jeáuá OuAto, o quat no&
abençoou com toda& aê> benção^ eApVú-twuA naò HÍLQÁ.OU> ce£e4íei em Cttá-tc
C/tú; , . .
-l-
Tudo foi criado com.a bênção de Deus para louvá-lo e abençoai-lo. Toda a
criação louva ao Senhor. Jesus ê o primogénito de toda a criação, ele e o
padrão, o modelo, o logos (Cl 1:15,16). A criação tem sido usurpada, escra-
vizada e pervertida por Satanás. Ele a tem desviado^do seu propósito origi-
nal. Agora toda a criação geme porque há uma maldição sobre tudo e isto im-
pede a bênção de Deus e seu louvor de volta. Mas Deus quer libertá-la e res-
taurar o seu propósito original de glorificar a Deus^ pois ele e o Criador
que merece esta bênção. Quando isso acontecer a criação irromperá em cânti-
cos outra vez, .
E impossível dar a Deus sem receber muito mais. Na proporção em que o
abençoamos ou bendizemos ele nos abençoa. Quando damos, um círculo dinâmico
de dar e receber ê formado. Quanto mais dermos, mais ele derramará sobre
nos Porem, quanto mais segurarmos mais perderemos.
„ * .toda* OÁ bênçao-ó e^p^t-taxcó».., Deus nos abençoa não só com algumas
bênçãos, mas com todas as bênçãos espirituais. É importante notar que são
espirituais e não materiais. Se temos as bênçãos espirituais as outras vêm
logo depois» Esta é a ordem de Cristo. Se começarmos com as materiais, es-
tamos nas mãos de Satanás, pois ele ê o príncipe deste mundo e é. elequemdá
as bênçãos materiais sem as espirituais. Se a origem das bênçãos materiais
não for as bênçãos espirituais, então não estamos servindo a Deus.
Fp 3:20,21; Cl 3:1-3. Nossa pátria está nos céus, nossa origem e nasci-
mento vem de lá. Se tivermos esta visão vamos aguardar a volta de Jesus com
expectativa e com saudade, pois ele nos levará de volta ao lar. Não estamos
em casa neste mundo, não somos devedores ã carne, nossa pátria é onde Cris-
to está. Nossa vida está escondida em Cristo e quando ele se manifestar a
—2 —
nossa vida verdadeira vai ser revelada. Jesus disse que agora choramos, mas
depois seremos consolados.
Deus nos escolheu "nele". Não foi porque ele teve compaixão ou porque
éramos pecadores, mas unicamente por causa de Cristo. O porquê da escolha
não nos compete entender, ..é assunto íntimo entre o Pai e o Filho. É muito
importante notar que esta expressão "em Cristo" do versículo 3 e !'nele" do
versículo 4 expressam a mesma coisa. Nós fomos escolhidos e abençoados por
causa de Cristo e em Cristo.
2 Tm 1:9,10: "...que nos salvou e nos chamou com santa vocação ... con-
forme sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus
antes dos tempos eternos," Antes de haver pecado, Deus nos escolheu em Cris-
to com qual propósito? Para sermos santos. Isto foi "antes dos tempos eter-
nos". Parece um exagero falar assim, pois já i difícil compreender "tempos
eternos" quanto mais "antes" dos tempos eternos! (No grego não é "eternos"
e sim "séculos".)
Ap 17:8: "...E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram
escritos no livro da vida desde a fundação do mundo..," A diferença en-
tre esta passagem e a de Apocalipse 13:8 ê que aquela f ala que Cristo morreu
desde a fundação do mundo, e esta fala que nos tínhamos os nomes escritos
no livro da vida desde a .fundação do mundo. Nós naõ entramos em Cristo
no meio do caminho. Ou sempre estávamos nele, ou nunca poderemos estar nele,
Onde cabem as obras? Os nomes foram escritos baseados na sua morte, não nas
nossas obras. Este é o descanso. Quando ele morreu, desde a fundação do mun-
do, nos também morremos e ressuscitamos com ele, pois estávamos nele e nos-
sos nomes foram registrados no livro da vida. Mas assim como Cristo preci-
sou manifestar na terra o que ele já tinha feito nos lugares celestiais,
nós também precisamos produzir obras, mesmo depois de escolhidos em Cristo
O descanso ê saber que as obras vêm de Cristo e nunca por esforço próprio,
-4-
de antemão", "predestinar", "chamar", "justificar", "glorificar".
À prova que alguém é escolhido por Deus é que ele está mais interessado
na glória de Deus do que na sua própria salvação. Ele ama mais a Deus do
que a si mesmo.Dois exemplos bíblicos disso foram Moisés e Paulo (fix 32:31;
Rm 9:22). Quem tem essa disposição de ser riscado do livro da vida, já tem
a vida eterna e não pode ser riscado.
V. 5: ...no* ptedeá-tótou pana. e£e, pana a adoção de &itkoA, poi mexo de Je-
Ovi&to, segundo o faenep£ácx£0 de -óua vontade,...
-5-
em Cristo tudo já foi feito por nós. Mas olhando do nosso ponto de vista os
dois primeiros passos foram realizados no passado, antes de existirmos, en-
quanto que os dois seguintes estão acontecendo agora e o último acontece-
rá no futuro.
Vamos ver alguns versículos que dão uma ordem diferente de Romanos 8:
Mt 22:14: Chamados e escolhidos.
Ap 17:14: Chamados3 escolhidos e fiéis.
2 Tm 2:13; Ap 19:11: Ele é fiel e verdadeiro.
De acordo com Romanos 8:30 e Efésios 1:4,5 escolher e predestinar vem
antes de ser chamado. Esses versículos acima mostram uma ordem diferente —
escolhidos depois de ser chamados — e Apocalipse 17:14 acrescenta outro
item depois da escolha — ser fiiíis. Por que mudou a ordem?Pòrque uma ordem
é do ponto de vista humano e outra ordem é do ponto de vista de Deus.
chamado*
-6-
Não queremos aceitar esse dom de graça, o vestido nupcial que ele nos ofe-
rece na porta. Ao contrário, tentamos merecer alguma coisa ou ganhar pelas
próprias forças. Mas a santificação é um processo baseado na revelação do
que já temos através da nossa posição em Cristo. O processo é por em práti-
ca essa revelação. Assim como temos certeza da justificação pela fé, pode-
mos ter certeza da santificação pela fé.
l Co 6:11; 2 Is 2:13. Essas duas passagens mostram a ordem de santifi-
cação antes de justificação, ambos ocorrendo no início da nossa caminhada.
Deus como justo juiz só pode justificar quem é santo. Por isto a santifica-
ção em Cristo, na mente de Deus, vem antes da justificação. A pessoa pode
ser chamada e não ser escolhida, porque não aceitou a santificação pela gra-
ça de Deus, não aceitou a predestinação. Mas para ser escolhida no tempo e
no espaço ela tem que saber que foi escolhida antes da fundação do mundo.
Isto traz humilhação e quebrantamento — aceitar a soberania de Deus. Ser
fiel é conseqllencia de aceitar o que já aconteceu na eternidade.
A ADOÇÃO DE FILHOS POR MEIO DE JESUS
Vamos estudar um pouco sobre "adoção de filhos". Comparando Efésios 1:
4,5 com Romanos 8:25-30 podemos ver o eterno propósito de Deus expressado
de três maneiras:
a. Sermos santos e -irrepreensíveis em amor;
b. Sermos conformes à -imagem de seu Filho;
c. Recebermos a adoção de filhos.
Rm 8:15. A grande diferença entre o escravo e o filho é que o primeiro
tem temor e o segundo tem amor. O amor lança fora o medo.
A palavra "adoção" vem da mesma raiz de "filho":
UIOS — • UIOTHESIA
Filho — Adoção ou filiação
O filho natural não é escolhido pelo pai, mas o filho adotivo é escolhi-
do entre vários candidatos para ser filho. Não precisamos sentir-nos infe-
riorizados. Fomos escolhidos!
Quando recebemos o Espírito de Deus recebemos b Espírito de Cristo, pois
é o mesmo Espírito. Esse Espírito do Filho, Espírito de filiação, natural-
mente nos leva a clamar: Aba, Pai.
Rm 8:22,23. Nesses versículos a "filiação" ou adoção de filhos é colo-
cada no futuro; gememos esperando a filiação completa, o corpo_glorifiçado.
No versículo 15 é algo passado, recebemos o espírito de filiação, as primí-
cias da nossa herança que ê a filiação completa. Então há um aspecto passa-
do e um aspecto futuro. Ser filho é um processo, começamos clamando "Aba,
Pai", mas gememos até ficarmos livres do corpo desta morte (Rm 7:24).
Fl 3:20,21; Cl 3:1-4. Ter o nosso corpo de humilhação transformado em
gloria, ser manifestado com ele em glória na sua volta e a nossa adoção de
filhos, a redenção do nosso corpo. Satanás tem obscurecido o significado e
a importância dá volta de Cristo. Ele sabe que ela e fundamental ã nossa
salvação e ã consumação da nossa herança. A nossa adoção tem que acontecer
nas três partes do nosso ser: corpo, alma e espírito. Já fomos adotados co-
mo filhos no espírito e estamos no processo disto atingir as nossas almas.
Para sermos transformados (nos corpos) na volta de Cristo, precisamos ser
preparados agora — transformação interior. Então entre o início do proces-
so de adoção — o Espírito Santo — e o fim — a volta de Cristo — precisa
haver algo contínuo acontecendo. Por isso o Espírito está sendo derramado
sobre o mundo, pois Deus quer um povo preparado para a vinda de Jesus.
Rm 9:3,4. A adoção de filhos começou com Israel natural, mas não ficou
restrita a eles.
—7 —
Gl 4:4-7. A adoçao de filhos só pode ser recebida pela fé e não pela
lei (v.4). Começamos recebendo o Espírito do Filho, espírito de adoçao,
que. irá nos preparar para entrar na herança completa na volta de
Jesus,
A adoçao e por meio ãe Jesus Cristo (Ef 1:5). Somos feitos filhos atra-
vés de Jesus. Versículo 3 fala "em Cristo", versículo 4 fala "nele" e o_5
"por meio de Jesus Cristo". Esta e a chave. Tudo está nele e fora dele não
há salvação ou eleição ou predestinação. Só ha dois homens, Adão e Cristo,
temos que estar em um ou outro.
Rm 8:9,10. Se o Espírito está em nós, então nós estamos no Espírito
e portanto não estamos na carne. Mas será que o Espírito está em nos? Fala-
mos com facilidade que temos Cristo, mas só temos Cristo através do Espírito
e se o Espírito está em nós, então nós estamos no Espírito. A consequência
de estar no Espírito é que não estamos em Adão e nem na carne. Se não formos
santificados em nossas almas agora, pelo Espírito, não seremos transforma-
dos no corpo na vinda de Cristo.,
A salvação preparada para os últimos dias é sermos santificados pelo
Espírito para manifestar Jesus ao mundo, recebendo a salvação total pela
graça, a libertação do corpo do pecado. Alguns homens entraram nisto indi-
vidualmente, como um tipo de amostra daquilo que Deus quer fazer nestes
dias com seu povo.
l Jo 3:1-3. A palavra "filhos" nesses versículos no grego é "teknon",
e significa convertidos, crianças; ao passo que a palavra "uios" significa
filhos maduros. Agora somos crianças, "teknon" de Deus, mas estamos gemendo
para sermos adotados. Recebemos o espírito de adoçao e queremos ser santi-
ficados para quando ele se manifestar sermos semelhantes a ele (v.2). Ha
dois grupos na igreja hoje: "teknon" e "uios". O primeiro ê apenas conver-
tido e o segundo busca a perfeita vontade do Pai, santificação e aperfeiço-
amento, Gomo fazer com estes grupos misturados? Sinceramente não sei, mas o
fato é que eles existem. Temos que orar sobre isso, pois o propósito de Deus
é sermos filhos maduros.
-8-
V,6: .,cpoAa Zauvott da. g£ó/ú,a de. Aua g^aça., que e-te no& ccwc.<íc(e.u
no Amado,, . •
GRATUITAMENTE NO AMADO
"Gratuitamente" é derivado da palavra "graça". O versículo diz "con-
cedeu gratuitamente", mas no grego isso seria expressado com uma só
palavra "agraciou no Amado". "No Âraado" quer dizer "em Cristo". Nova-
mente há a ênfase de que esta graça e salvação estão somente nele.
Vamos estudar um pouco sobre o "Amado":
Mt 3:17: Jesus é o 'Pilho Amado em quem Deus se compras.
Mt 17:5: Deus novamente confirma: "Este é o meu Filho Amado".
Jo 3:35: O Filho é amado pelo seu Pai.
Jo 17:24: O Pai amou o Filho antes da fundação do mundo.
Cl 1:13: O reino do Filho Amado.
-9-
Vv.7,8:- ,, .no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos peca-
dos, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre
nós em toda a sabedoria e prudência...
(Não estudaremos especificamente sobre a redenção e a remissão dos pe-
cados pois são assuntos já bem conhecidos pela maioria dos cristãos. Quando
porém, estivermos terminando a primeira metade deste capítulo voltaremos ao
versículo 7 não para tratar da redenção em si mas para entendermos melhor o
propósito de Deus em nos redimir.)
l Co 2:1,2. Esse capítulo é uma tese sobre sabedoria. Por que Paulo fa-
la aqui sobre Cristo crucificado sendo que ele geralmente gostava de pregar
sobre a ressurreição? Porque os coríntios tinham um problema de exaltação e
então ele enfatizou a cruz. Sem a cruz não podemos pregar Cristo ressurre-
to,, Toda gloria e exaltação verdadeiras só podem fluir da cruz.
Vv.3-6. Paulo foi até eles em fraqueza pessoal, mas no poder do Espiri-
to, Ele expunha a sabedoria de Deus entre os perfeitos (os experimentados,
maduros espiritualmente). Não que os experimentados não tenham problemas ou
pecados, mas são amadurecidos para entender a Palavra de Deus. Não são cri-
anças o u neófitos. • • . • • • '
-10-
a revelação do mistério. Pregar o evangelho é falar por revelação a sabedo-
ria de Deus, Para quem não têm a revelação, a sabedoria é um mistério, pa-
rábola, enigma. Ela foi preordenada por. Deus antes da fundação do mundo.
V. 11, Assim como o animal não pode entender as coisas do homem porque
não tem o seu espírito, nos também não podemos conhecer as coisas de Deus
sem ser através do Espírito,
V. 12. A graça de Deus é para nos conceder a revelação do mistério que
é Cristo.
-11-
Ef 1:6: "para o louvor da glória da sua graça".
Ef 1:12: "para o louvor' da sua glória".
Ef 1:14: "para ô louvor da sua glória".
Ef
Ef
Cl 1:27 s "riquezas da gloria
Ef 1:18: "as riquezas da glória da sua herança".
As riquezas da glória vêm através da revelação desse mistério. A glória
de Deus é o resultado da graça de Deus. A graça tem que vir antes da glória.
Cristo em nós (graça) é a esperança da glória.
-12-
OITO ITENS DA PLENITUDE DOS TEMPOS
l — A Príme-ipa V^nâa âe Cristo (Cl 4:4) — Este foi o começo da ple-
nitude dos tempos.
_Í3Í '
DE FAZER CONVERGIR EM CRISTO TODAS AS COUSAS
O que vai acontecer na plenitude dos tempos? Todas as coisas vão con-
vergir em Cristo. As oito palavras: "de fazer convergir em Cristo codas as
cousas" resumem o eterno propósito de Deus No grego estas palavras signifi-
cam literjalmente "reduzir sob um cabeça todas as coisas".
No princípio Deus criou os céus e a terra, mas depois ele separou tudo
para no fim convergir todas as coisas em Cristo. Essa é a história do uni-
verso. No fim só há uma palavra — Cristo
Devemos ressaltar que os sete dias de criação não eram tanto de cria-
ção quanto de restauração e separação, A luz, a terra, o sol, a lua e as
estrelas já tinham sido criados (v.l) e através da restauração e separação
reapareceram.
-14-
6. Gn 2:21-24 — Separação Entre o Homem e a Mulher, Em Génesis 1:26,
27 Deus criou o homem e a mulher juntos porque a mulher estava incluída no
homem, mas no capítulo 2 eles foram separados para depois se unirem nova-
mente.
Cl 1:15-20. Cristo não foi criado mas foi o modelo de toda a criação.
Tudo foi criado por meio dele <no início) e para ele (no fim). Entre esses
dois extremos estão as separações. Tudo estava unido com ele no começo e
tudo será unido nele no fim. O versículo 20 corresponde a Efésios 1:10 —
reconciliar com Deus, através de Cristo, todas as cousas, quer sobre a ter-
ra, quer nos céus.
Portanto, tudo foi separado para distinguir entre o bem e o mal e pos-
sibilitar uma escolha, mas no fim tudo será unido em Cristo. Antes da fun-
dação do mundo tudo estava nele, mas não temos uma identidade eterna como
a sua. O espiritismo ensina que tudo & eterno, a alma e imortal, etc. Mas
a verdade é que fora de.Cristo não temos identidade porque não somos Deus,
somos filhos dele através de Cristo. Ele é Deus e nós estamos nele. Tudo co-
meça com Cristo e não com a nossa própria identidade ou existência. Deus es-
colheu Cristo e quando recebemos o seu Espírito entramos na escolha de Deus»
-15-
Cl 2:9. Nossa mente não consegue explicar toda a divindade de Deus ha-
bitando em Cristo,
Cl 3;llb, Cristo é tudo em todos,, Não há nada que não faça parte de.
Cristo ,
Ap 21:1-3. Deus vai descer para a terra e os céus vão casar com a ter-
ra. Acabou a separação entre os céus e a terra, pois se Deus veio para a
terra não há nada de valor no céu,
Ap 21:22,23, Não ha sol nem lua ou espaço entre o céu e a terra, a noi-
va se uniu ao marido, a glória de Deus e a iluminação da cidade e o Cordei-
ro é a sua lâmpada,
-16-
te do dono, passa aqueles que tem o direito de recebe-la. O direito não vem
por mérito próprio, mas pelo beneplácito ou vontade do dono. Do contrário
não seria herança e sim uma recompensa ou merecimento.
Vamos estudar várias referencias no Velho e Novo Testamentos para ver
os vários usos da palavra herança.
l Rs 8:51-53. Nessa oração Salomão disse duas vezes que o povo é a he-
rança de Deus e por ijsso pediu o cuidado do Senhor para com ele. •
SI 33:12, Nós não escolhemos a Deus, ele nos escolheu como sua herança.
Ez 47:13,14. A terra é a herança.
Outros versículos: SI 16:5,6; SI 78:71„
-17-
ao e ao seu descendente (v.16), Deus prometeu a terra a Abraão, mas ele não
a herdou; o seu descendente, Cristo (prefigurado por Isaque), a herdou. A
terra representa descanso e Cristo é o nosso descanso, A terra ê Cristo no
seu povo e isso é o reino de Deu is,,
V.18o Deus concedeu, gratuitamente, a herança a Abraão pela promessa. O
quê foi prometido a Abraão? O descanso, Cristo, a terra prometida,,
Hb 9:15-18. Cristo ê o mediador de um novo pacto ou testamento. Para
herdar alguma coisa alguém precisa morrer. Deus i a nossa herança e nos so-
mos a herança de Deus, mas para isso entrar em vigor foi necessário a morte
do testador — Jesus Cristo. Ele morreu como Deus-homem possibilitando a
herança nos dois sentidos. Por sua morte ele ativou tanto a nossa herança
(Deus) como ativou a herança de Deus (nós)„ A família de Deus ê divina e
ele não podia herdar-nos como homenss mas através de Cristo somos partici-
pantes da sua natureza e assim podemos ser sua herança. Em Cristo tam-
bém, nos herdamos Deus e pela sua morte recebemos os seus tesouros. Se ele
não fosse homem, não receberíamos as riquezas de Deus, e se não fosse Deus,
não seríamos feitos herança de Deus, pois Deus não nos aceitaria.
Hb i:2o Jesus foi constituído poí Deus herdeiro de todas as coisas.
Através da sua morte Cristo liberou a herança e através da sua ressurrei-
ção ele pôde receber o que liberou, fazendo-se herdeiro de todas as coisas,
Ele é o testador e ao mesmo tempo herdeiro,assim como ele é sacerdote e sa-
crifício (Hb 7:26,27). E difícil entender que o mesmo que morreu,recebeu a
herança» Mas isso foi necessário porque sem morte não há herança e sem res-
surreição ninguém tem o direito de herdar.Nos podemos receber todas as bên-
çãos em Crísto9 pois a herança já foi liberada por ele (na sua morte) e pa-
ra ele (na sua ressurreição). Portanto, ele ressuscitou para receber a he-
rança e através de estarmos nele nós a recebemos também. Ao mesmo tempo que
ele é a herança de Deus, ele é a nossct herança. Nele somos a herança de Deus
e nele também Deus é a nossa herança.
Se Jesus fosse somente Deus, ele ressuscitaria e nos não teríamos heran-
ça porque não teríamos participação nele,, Ele receberia uma herança separa-
do de nós. Mas por ele ser homem também recebemos a sua herança em Deus
junto com ele.
Pelo fato de Jesus ser homem nos podemos receber a herança juntamente
com ele» Pelo fato dele ser Deus, Deus pode receber-nos como herança pois
ele nos fez participantes da natureza divina, membros da família celestial.
Não somos uma herança para Deus em nós mesmos, mas a vida de Cristo em nos
é que é a herança de Deus n A chave da revelação de Efésios l ê "em Cristo1 .
Se tivéssemos esta revelação em plenitude teríamos vitória completa sobre o
velho homem. Não estamos em Adão — estamos em Cristo,
0 conselho da sua vontade é estarmos em Cristo, fazendo parte do seu
plano eterno. As bênçãos espirituais são expressas de várias maneiras —
predestinação, ser escolhido em Cristo, ser sua herança — i tudo a mesma
coisa, estar em Cristo Fazemos parte dá herança que o Pai quer em Cristo,
Quem nos condenara? Como não podemos ser aceitos, se estamos em Cristo?
Cristo sempre foi a herança de Deus — Pai e Filho desde a eternidade,
na família, um é herança do outro. Agora ele quer levar muitos filhos a se-
rem esta mesma herança do Pai,
As riquezas de Cristo, o tesouro que está nele, é tão grande que leva-
remos toda a eternidade para descobrir e nunca o esgotaremos. Ê uma fonte
que jorra — vida eterna. Temos que começar a desenvolve-lo agora.
At 20:32; 26:18 A herança é o descanso, a vida, a graça — Cristo,,
Cl 1:12,13. O reino do Filho amado e a herança,
1 Pé 1:3-5, Por que nossa herança está nos céus? Porque Cristo está nos
-18-
céus' Quando formos unidos com ele teremos a herança. A herança, a salvação
que é Cristo, nos será doada nos últimos dias com a sua volta.
Finalmente os dois últimos versículos estão no próprio capítulo l de
Efésios (w.14 e 18) que serão estudados depois.
V. 12: ...a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão
esperamos em Cristo...
-19-
SI 24:9,10. Os exército? de Deus são seus anjos que batalham pelo
Senhor dos Exércitos, o Rei da glória,
Jesus tinha glória com o Pai antes do mundo existir. A glória fala de
resplendor mas também fala de comunhão e união com Deus. A glória que exis-
tia antes da fundação do mundo e a união, o relacionamento de amor entre o
Pai e o Filho. Jesus morreu e ressuscitou para que nós pudéssemos entrar
nessa glória, nessa comunhão, e assim resplandecer a glória de Deus também.
-20-
Rm 8:18-21. "A glória por vir a ser revelada em nós." Nesta passagem a
glória e a revelação dos filhos de Deus (v.19). Os filhos são a glória re-
velada. Ê como se fôssemos o arco-íris de Deus — um resplendor que brilha
no mundo inteiro, manifestando sua beleza e luz.
l Co 2:7,8. A sabedoria de .Deus, Cristo, foi^preordenada desde a eterni-
dade para nossa glória. Jesus é o Senhor da glória (v.8). Ele foi crucifi-
cado, mas esse foi o caminho para & posição que ele tem agora de muito mai-
or glória do que tinha antes. Nem os príncipes temporais nem os principados
espirituais compreendem esse tipo de glorificação. Eles entendem e buscam
glória exterior e visível mas a glória através da cruz lhes é um mistério.
l Co 11:7. O homem em Cristo é a glória de Deus. À mulher é a glória do
homem. Â imagem e a glória são ligados. Isso fala de Cristo e a igreja e re-
vela o relacionamento certo entre o homem e a mulher. A mulher é a glória
do homem porque se submete a ele e tem um relacionamento íntimo com ele. Da
mesma maneira a igreja é a glória de Cristo porque se submete a ele em amor
e comunhão.
1 Co 15:40-43. O nosso corpo vai ressuscitar em glória.
2 Co 3:7-18. O propósito de Deus é transformar homens na sua glória que
é sua imagem. Cristo é o Espírito, e pelo Espírito em nós somos transforma-
dos de glória em glória na mesma imagem de Cristo. Isso acontece de modo
progressivo ã medida que o Espírito revela Cristo em nós. Conhecimento da
Palavra não traz esta glória, mas conhecimento ou revelação no Espírito.
A glória vem através de ver a face de Deus no Espírito, comunhão, pre-
enchimento da lacuna entre Deus e o homem. No Velho Testamento era apenas
por sombras; a lei era gloriosa, mas não podia refletir em nós a glória de
Deus. Não proporcionava relacionamento, vida em Deus. Através de Cristo en-
tramos na vida, na revelação real e substancial, capacitando-nos a refletir
a glória de Deus e ter verdadeiro conhecimento e relacionamento.
2 Co 4:6. Moisés não pôde ver a glória de Deus na sua face. A lei só vê
as costas de Deus. Em Cristo vemos a glória de Deus, pois ele habitou em
carne como a nossa. À lei é algo transitório, não pode ter glória real, a
glória da lei desvanece. Mas Cristo é permanente e sua glória aumenta cada
vez mais. Na lei não há liberdade, mas no Espírito há liberdade, ou seja,
ha vida real no Espírito, a capacidade de cumprir a lei.
Cl 1:26,27. O mistério vai ser revelado para manifestar as riquezas da
glória. E a esperança da glória pois na volta de Cristo este corpo corrup-
tível será transformado e Cristo será manifesto em nós com todo o poder e
beleza da sua vida incorruptível.
Cl 3:4. Seremos manifestados com ele em gloria, em Espírito. O Espírito
Santo é a comunhão entre o Pai e o Filho e isso e glória. O Espírito mostra
a glória da vida eterna em nós desde já. Ele é o penhor da nossa herança,
da glória que teremos quando Cristo se manifestar.
Hb 1:3. Cristo é o resplendor da glória de Deus, a expressa imagem do
seu ser. A imagem se relaciona com glória. Imagem é a natureza de Deus, a
sua lei, a sua arca. Glória é a nuvem da presença de Deus confirmando a sua
lei, o selo do Espirito, o brilho. À glória sem imagem, sem substância, é
superficial, exterior e passageira. Mas a glória que vem da imagem interior
é uma glória real. Cristo é a imagem de Deus e ele mesmo é o resplendor da
sua glória.
Hb 2:9,10. O sofrimento de Cristo na cruz trouxe glória. Ele passou pe-
la morte para conduzir muitos filhos ã glória. Fomos incluídos na sua morte
e na sua ressurreição. Em Jesus temos a vida de ressurreição.
l Pé 4:13,14; 5:1. Há ligação entre glória e sofrimento.
Ap 21:9-11. A Noiva tem a glória de Deus. Quando a esposa se submete ao
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marido, ela recebe a sua gloria. Cristo se submete ao Pai e é glorificado
por ele. Nos nos submetemos a Cristo e recebemos a sua gloria.
Quando Moisés pediu para ver a gloria de Deus, Deus disse que lhe mos-
traria a sua bondade e apregoaria o seu nome mas que não lhe permitiria ver
o seu rosto, porque a plenitude da gloria de Deus está na sua face. Esta
passagem mostra que a glória de Deus inclui a sua bondade e é expressa pelo
seu nome. A gloria de Deus i a sua natureza pois o nome de Deus revela o
que ele é.
A união do Filho com o Pai resultava em glória, Jesus como Filho primo-
génito tinha a glória do Pai porque ele era um com ele, tinha todas as suas
características, a sua natureza. Agora esta glória está sendo transmitida a
muitos filhos» Jesus orou para que nós fôssemos glorificados com a mesma
glória que ele tinha com o Pai. NÓS recebemos a glória de Deus na medida
-22-
que somos unidos com sua imagem, sua pessoa, sua natureza. Quão grande serã
a. gloria da comunhão entre o Pai e o Filho e os muitos filhos!
Quando Deus criou o mundo seu alvo não era obter glória, porque isto
ele já tinha, O seu objetivo era manifestar^e multiplicar esta gloria atra-
vés de muitos filhos — levar muitos filhos a gloria. Deus quer que nós se-
jamos a sua glória, e nosso alvo ê alcançar a sua glória, O plano mestre de
Deus hoje e colocar a sua glória em uma casa. Ele não quer uma casa sem
glória e nem uma glória sem casa, e sim uma casa cheia da sua glória, sendo
um instrumento eterno para manifestar a glória de Deus a todas as nações e
aos principados e potestades. Nosso alvo, portanto, não deve ser apenas a
salvação e sim alcançar a glória de Deus, manifestar a glória de Deus, ser
instrumentos para que toda a terra seja cheia da sua glória.
Jesus manifestava a glória de Deus no mundo através de sua graça e ver-
dade. Ele manifestava a natureza de Deus. Sua união com Deus fez com que ele
tivesse a mesma natureza e por isto ele tinha a mesma glória. Ele agora
quer levar-nos a esta mesma união, através da qual receberemos a mesma ns^
tureza do Pai e manifestaremos a sua glória. A glória de Deus traz união à
igreja porque faz-nos um com Deus.
No Velho Testamento a glória de Deus desceu sobre o tabernáculo quando
foi construído de acordo com a palavra do Senhor e também sobre o templo de
Salomão, quando este foi terminado. Desceu também sobre o Filho de Deus, a
verdadeira casa de Deus que realmente o agradou — seu Filho amado a quem
ele demonstrou seu prazer selando-o com sua glória. A nuvem da glória de
Deus era o seu selo de'aprovação. Agora Jesus está preparando sua Noiva, a
última casa, para que esta também seja revestida da glória que ela .(recebeu
do Pai.
Salmo 102 diz que o Senhor edificará a Siao através de manifestar a sua
glória, Â glória de Deus tem o poder de nos purificar e santificar. Nenhum
homem pode ver a glória de Deus e permanecer o mesmo. À glória de Deus é
ele próprio na sua casa, expressado por um povo para o mundo ver as suas
maravilhas e crer no seu nome.
Quando nós formos unidos em comunhão com Cristo e com seus sofrimentos
seremos também participantes da sua glória. Cristo, por causa do sofrimento
da morte, foi coroado de glória. Assim também, quando formos co-participan-
tes dos sofrimentos de Cristo, sentiremos repousar sobre nós o Espírito da
gloria e de Deus.
A glória de Deus é o nosso alvo. Não é apenas salvação. Deus tem muito
mais para nós. Ele quer compartilhar conosco a sua gloria. A glória é comu-
nhão, relacionamento com ele, i vê-lo face a face, habitar com ele eterna-
mente numa cidade que não necessita nem do sol nem da lua pois sua ilumina-
ção serã a própria glória de Deus. A nossa mente estremece com o simples
meditar na glória e ao mesmo tempo nosso corpo geme porque Cristo em nós e
a esperança da glória. Nós nos alegramos na esperança da glória mas sofremos
dores de parto, gememos em intercessão para que isto se realize.
-23-
a terra. Esta glória é o relacionamento, a comunhão, a união perfeita com o
Pai pelo Espirito Santo.
Vv. 13-14: .. .em quem também VÓSj depois que ouviste /? a palavra da verda-
de, o evangelho da vossa salvação * t end^ nele também crido, fostes selados com
o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor danossa herança até o res-
gate da sua propriedade, em louvor da sua gloria.
O EVANGELHO
Paulo mais uma vez usou palavras com sentidos idênticos: a palavra da
Derdade, o evangelho da nossa salvação. Nós não temos- hoje o verdadeiro
evangelho. A igreja está perdida porque o evangelho está perdido. Só a res-
tauração do evangelho será capaz de restaurar a igreja» Deus está nos reve-
lando a falta e a carência do verdadeiro evangelho, porque istojias desper-
ta a procurá-lo o Metade da solução é o reconhecimento de que não o temos,
de que precisamos achá-lo e proclamá-lo a todo o rauado.
Cl 1:3-5. "Palavra da verdade do evangelho". O "evangelho" significa
"boas novas". Essa é uma expressão peculiar do Novo Testamento, e só a en-
contramos com este sentido no Velho Testamento no livro de Isaías„ (Naum 1:
15 a menciona, mas é apenas repetindo a profecia de Isaías.) Isaías,_a par-
tir do capítulo 40 anuncia o evangelho, pois ele teve uma revelação mais
clara da Nova Aliança do que os outros profetas. Isaías 53 narra o sofri-
mento de Cristo melhor do que os evangelhos.
Is 40:9. As boas novas consistem em anunciar a presença de Deus na ter-
ra, na sua casa. O fato dele estar nos céus não nos ajudajnas a sua presen-
ça na cerra e. motivo de grande esperança e alegria para nós.
Is 52:7; 61:l,2oJesus começou seu ministério citando o evangelho segun-
do Isaías.
Gl 3:8, Encontramos a palavra "evangelho" no Velho Testamento somente
no livro de Isaías, mas o evangelho em si, seu conteúdo, foi anunciado pela
primeira vez a Abraão.
Gl 3:16-18. O que e a promessa? É o evangelho dado de graça a Abraão.
Moisés veio depois com a dispen$ação da lei para mostrar a incapacidade do
-24-
homem em alcançar a promessa por seus próprios esforços. Á lei tinha uma
função para cumprir antes da vinda do evangelho na pessoa de Cristo: trazer
o pecado ã luz (Rm 7:13). A lei é santa e apesar do pecado já existir, sem
ela ele não seria conhecido.
Mc 1:1-4. O principio do evangelho é arrependimento. É interessante ob-
servar que Marcos citou no inicio do seu evangelho o capítulo 40 de Isaías,
o único profeta do Velho testamento que falou claramente do evangelho.
O apóstolo Paulo diz que o evangelho é a graça de Deus que nos foi dada
em Jesus Cristo. O evangelho no Novo Testamento era Jesus ressurreto e ma-
nifesto na igreja de Atos através dos apóstolos e profetas. Nesses dias o
evangelho tem sido encoberto novamente como era no tempo da lei. É por^isso
que não temos a igreja gloriosa. Deus quer restaurar sua igreja através de
homens com revelação viva do evangelho.
Jesus foi o primeiro apóstolo,Ele trouxe o evangelho. Ele vivia o evan-
gelho. Ele era o evangelho. O evangelho hoje está encoberto. Precisamos en-
contrá-lo porque ele liberta e traz vitória. O evangelho e Cristo ressurre-
to.
O evangelho é a revelação de Jesus. É uma revelação viva da Palavra pa-
ra uma pessoa. Hoje achamos que pregar o evangelho é só dizer que Jesus
morreu pelos nossos pecados. Mas o evangelho é muito mais do que isto.Não
temos o evangelho vivo hoje, pois não temos homens com uma revelação pesso-
al da palavra da verdade. O apóstolo Paulo dizia: "o meu evangelho" porque
ele tinha a revelação do mistério tão bem que se tornara parte do seu ser.
O evangelho é vida, não só palavras.^É a revelação do próprio Jesus. Se
tivermos homens com esta revelação, teremos apóstolos. Precisamos orar para
que homens com esta revelação sejam levantados,pois quando houver apóstolos
pregando o evangelho vivo a igreja será restaurada. O evangelho verdadeiro
e vivificante vai levantar a igreja do seu estado caído para a glória que o
Senhor destinou para ela.
O evangelho é a palavra da verdade revelada através de Cristo para nos
agora. Infelizmente não está manifesto ainda por falta de apóstolos e pro-
fetas. É a trombeta da Nova Jerusalém, mas quem vai tocá-la?
O evangelho é o poder do Espírito em nós para cumprir a lei com liber-
dade: é a lei de Deus sendo observada pela fé; é a palavra de Deus, reve-
lando Jesus, e se tornando verdade em nós pela sua graça. É pregado pelos
apóstolos, pois eles têm uma revelação de Jesus. Começa com arrependimento
e tem em si o poder de destruir o homem velho e construir o novo.
-26-
Nos dias de Josias, enquanto reparavam a casa de Deus, alguém gritou;
"Achei o livro da lei." Aquela descoberta trouxe uma mudança radical na vida
espiritual do povo de Deus. A aliança com Deus foi renovada, o culto foi pu-
rificado, a idolatria destruída e a páscoa celebrada. A mesma coisa precisa
acontecer hoje. A casa de Deus está em ruínas e desfigurada e em meio a toda
esta confusão o evangelho da verdade também foi perdido. Conhecemos apenas
um evangelho parcial que liberta,salva e cura parcialmente.Mas a vontade de
Deus é que sua casa seja levantada das ruínas e o evangelho puro redesco-
berto. Quando isto acontecer, haverá um reboliço e uma revolução no meio do
povo de Deus. Desde Abraão Deus tem desejado abençoar todas as famílias da
terra. Mas isso só será possível quando sua casa for levantada das ruínas e
houver um povo que viva a vida de Jesus — pois Jesus é o evangelho.
-27-
i as boas novas sobre íiherança\uè Dêus^hote ^dthèteu de graça e que foi libe-
rada pela morte do testador, Jesus,Quando cremos nestas notícias (o evange-
lho, a palavra da verdade), recebemos o Espevito que e o penhor ou garantia
desta herança. O Novo Testamento é um documento que prova que nos também so-
mos herdeiros legítimos da promessa feita a Abraão. Quando cremos e aceita-
mos esta promessa somos selados com o Espirito da promessa. Este Espirito
tanto ê uma amostra da herança quanto e o meio que nos levara a possuir es-
ta herança em plenitude.
Gl 3:3,9. Deus preanunciou o evangelho a Abraão. Qual o conteúdo prin-
cipal desse evangelho? Em ti serão abençoadas todas as nações. Essa frase e
a promessa. Deus prometeu basicamente três coisas a Abraão: um povo, uma
terra e uma bênção para todas as nações (Gn 12:1-3). Podemos dizer que essa
ultima e a promessa mais importante. Então o Espírito da promessa vem para
cumprir essas três coisas e principalmente a benção para todas as nações.
Gl 3:14. Efesios 1:13 diz "o Espírito da promessa" e Gaiatas 3:14 diz
"a promessa do Espírito" mostrando que realmente para Abraão a promessa era
o Espírito. O Espírito é o penhor da herança que lhe foi prometida. A ben-
ção de Abraão e o Espírito e os gentios receberam-na desde o Pentecostes.
Os "gentios" aqui são as nações,as "famílias da terra", das quais Deus fa-
lou em Génesis 12:1-3 que seriam herdeiras da bênção de Abraão. Por isso,se
quisermos entender o evangelho não podemos começar com Jesus na cruz — te-
mos que começar com Abraão.
O que é a nossa herança? A terra. Devemos estar bem cientes do que e a
nossa herança. Atualmente estamos dando respostas ao mundo de perguntas que
ele não está fazendo. Está havendo um desencontro.O mundo está fazendo per-
guntas as quais não temos respostas enquanto nós respondemos aquilo que ele
não está perguntando. Temos pregado pelo rádio, televisão e estádios e as
nossas pregações não têm revolucionado o mundo. A Bíblia não começa com Je-
sus morrendo na cruz, mas com um povo herdando uma terra. Temos entrado em
tantas filosofias que temos perdido a solidez do evangelho. Temos muitos
âvivamentos, muito derramamento do Espírito, mas onde está a terra?
A terra é a casa de Deus, a igreja, não apenas uma multidão de crentes,
mas um povo que tem estrutura, lugar e ordem para expressar tudo que ele e.
Como podemos expressar Jesus ao mundo se estamos no Egito, gemendo e cons-
truindo tijolos para Faraó (Satanás)?0s próprios crentes estão construindo
a casa de Satanás.Não podemos continuar assim. Temos que sair do Egito e en-
trar na nossa terra,na nossa herança, para que Deus possa descer e morar em
nosso meio.Mas como vamos nos alegrar sobre essa morada de Deus se nem sabe*-
mós onde está a terra para construí-la?Não foi em vão que ele criou os céus
e a terra,não foi por distração, ele criou a terra para morar com seu povo.
Então o Espírito Santo é derramado para ser o penhor da nossa herança —
a terra prometida. Quando o povo de Deus entrar nela todas as nações serão
abençoadas. Agora não somos uma bênção a todas as nações. Somos um povo es-
palhado, uma igreja perdida. As nações só serão abençoadas quando entrarmos
na terra e Jesus for revelado em nossas vidas práticas.
Rm 9:6-9. Isaque foi gerado pela promessa, pela palavra de Deus. Jesus
também foi gerado pela palavra divina.
Gl 4:28,29. Podemos comparar Romanos 9:9 que diz que Isaque nasceu pela
"palavra da promessa" com Gaiatas 4:29 que diz que ele nasceu "segundo o Es-
pírito". O filho da promessa nasce segundo o Espírito.
Isaque nasceu miraculosamente, pelo poder do Espírito. Da mesma maneira
Jesus nasceu pelo Espírito de Deus,pela palavra, pela promessa. Quando cre-
mos nessa promessa, em Jesus, nós também nos tornamos filhos da promessa,
nascemos pelo Espírito e vamos herdar a terra, porque o Espírito e o penha*
da herança. A promessa vem pelo Espírito e a promessa é o Espírito'. O Espi-
rito é quem faz a promessa e quem cumpre a promessa!
Gl 3:15-18.0 versículo l ô mostra claramente que o descendente de Abraão
-28-
é Cristo. Isaque era apenas uma figura de Cristo, o verdadeiro descendente.
A herança só podia ser dada de duas maneiras: pela lei ou pela promessa
(v,18)o Se fosse pela lei não poderia ser pela promessa. Mas ela foi dada
pela promessa e por isso é gratuita. Quando cremos na promessa recebemos o
Espirito da promessa, O Espírito e o selo da nossa fé. Ele vem para selar
aquilo em que cremos„ Se crermos na mentira receberemos o espirito da men-
tira (2 Ts 2:7-12; l Jo 4:1-3,6).
Hb 9:15. "A promessa da herança eterna" vem pelo Novo Testamento, a No-
va Aliança. Jesus morreu e liberou a herança para nos. Por isso, se cremos
recebemos o Espirito da promessa como uma garantia, primícia ou penhor que
nos prepara para entrar na herança plena (a vida eterna).
Hb 6:12-15. Abraão, depois de esperar com paciência, obteve a promessa.
Vamos ver em Génesis 22 o que ele alcançou.
A TERRA E O ESPÍRITO
Precisamos entender a ligação entre estes dois fatores — a terra e o
Espírito — pois a terra e o nosso destino e o Espírito é a garantia de que
vamos tomar posse dela.
A terra i um lugar definido, uma.posição que Deus quer que seu povo con-
quiste. Só receber o Espírito sem visão do destino não é suficiente. Sem a
terra podemos ser um povo, mas não abençoaremos todas as nações. Sem a ter-
ra o povo existe, mas não é visível, não produz impacto, não tem estrutura
e nem governo. E neste caso, a igreja não é igreja. Portanto, a terra fala
da posição certa de relacionamento, governo e estrutura necessários para
formar uma expressão de Deus no seu povo, a fim de alcançar todos os povos.
No fim terra, cidade, casa, igreja, tudo é a mesma coisa.
Deus não fala no vácuo e nem solta a sua palavra no espaço Ele quer <
expressar-se em algo concreto e definido. Ele quer formar uma cidade, uma
casa, um ponto preciso de contato entre ele é seu povo. Um lugar onde sua
palavra possa ser ouvida, praticada e manifestada,
A terra ê uma casa formada de todo o povo de Deus em estrutura e rela-
cionamento perfeitos. E dentro da casa há a palavra profética, a visão, a
voz de Deus. O povo (nação) pode ouvir a palavra ou promessa (visão), mas a
visão não será cumprida sem a terra (expressão)o Ouvindo a palavra dentro
da casa e havendo prática, há visão» Mas para expressar a visão tem que ter
uma casa, uma forma, e eu entendo isto como sendo a terra: um lugar para
ouvir a palavra de Deus e praticá-la.
A casa de Deus deve ser composta de todo o povo de Deus unido e estru-
turado, com governo e relacionamento. Não pode ser apenas a união dos nasci-
dos de novo e nem um povo espalhado no Egito. Jesus não morreu só para con-
seguir um povo, mas para levantar uma casa, uma noiva, a cidade onde ele vai
morar^ E a igreja será esse lugar, a terra, a casa de Deus,, se tomar essa
posição de união e relacionamento. E quando a casa de Deus estiver em rela-
cionamento e perfeitamente estruturada a glória de Deus vai encher o ambi-
ente. A glória e a presença de Deus e sem a casa não há nada para contê-la.
Jo 17:5,21. Jesus tinha glória com o Pai e isto fê-los um. Glória, como
já vimos, é o resultado de relacionamento, união. Nosso destino é ser um com o
Pai e o Filho, como eles são um. E isso ocorre através do Espírito. O Espírito
traz o^relacionamento entre Deus e o seu povo que produz glória. A glória ê
comunhão, união e perfeito amor entre o Pai e o Filho e entre nos e Deus a-
través do Espírito.
O Pai e o Pai da gloria. Ele tem tanta glória, tanta comunhão entre ele
e o Filho, que quer compartilhar isto com seu povo para que o mundo conheça
esse amor também e toda a terra seja cheia da sua glória. Mas tem que come-
çar entre o Pai e o Filho, depois entre Jesus e a igreja, até encher a casa
de Deus; e finalmente a partir da casa a glória encherá toda a terra. Desta
forma ele tomará a terra do controle egocêntrico de Satanás e estabelecerá .
-30-
o seu principio de ação que é dar e relacionar em amor.
O Espirito e o meio pelo qual Deus se relaciona com seu povo e isto é
glória e comunhão. Portanto,a glória,o Espírito e o relacionamento perfeito
são uma só coisa.O Espirito não atrai atenção para si mesmo,o propósito de-
le é unir, trazer ligação, comunhão — levar-nos a um relacionamento de amor
com o Pai e com o Filho.No fim todos se tornam um, e o Pai é glorificado pe-
la união do Filho com.os muitos filhos. O propósito do Espirito é dar gló-
ria ao Filho através da nossa união com ele, è o Filho glorificará ao Pai.
A terra prometida é a expressão desse relacionamento perfeito, uns com
os outros e com o Pai. Cidade representa relacionamento, estrutura, ordem,
governo. Ê um relacionamento de amor e não de força ou violência. Esta é a.
promessa para onde estamos caminhando. O Espirito leva-nos para isto, pois
ele é o penhor de Jesus vivendo em nós para entrarmos nesta possessão.
A PROMESSA DO ESPÍRITO
2 Co 1:21,22.
!. Esses versículos confirmam os dois aspectos do Espirito
!fêsios 1:13,14. O Espirito é o selo e o penhor. Selar é ca-
mencionados em Efêsios
rimbar com autenticação oficial — dando valor para um documento. O Espiri-
to i o selo oficial que autentica a nossa fé. Nossa vida tem valor diante
de Deus por causa do selo do Espirito.
Crer sem ser selado com o Espírito não é. suficiente. Os demónios tam-
bém crêem em Deus e num certo sentido, eles ate têm uma revelação de Cristo
como Filho de Deus (Mc 3:11).Para haver uma obra perfeita tem que haver uma
participação de toda a trindade. Precisamos crer em Deus através de Jesus e
ser selado com o Espírito» (Note a menção das três pessoas da trindade nos
versículos acima.)
Mas o Espírito não é sõ o selo. Ele é o penhor, um início ou garantia
da herança. No versículo 14 de Efisios l diz que esse penhor da herança de-
ve durar ate a possessão total — nossa de Deus e Deus de nos — pois ele á
a nossa herança e nos somos a dele e o Espírito é o penhor.
2 Co 5:1-5. Nosso corpo mortal, corruptível será revestido de vida,
transformado em corpo incorruptível. O Espírito é o penhor que começa esta
transformação de tabernáculo terrestre em tabernáculo de Deus. Nós vamos
perder nosso tabernáculo, a morada do nosso ego, para formar a morada de
Deus. Não perderemos nossa individualidade, mas formaremos uma só unidade
através da diversidade. Todos diferentes, mas formando uma só cidade. Em
Apocalipse 21 a cidade toda é chamada de tabernáculo de Deus.
Vimos, então, através, desses versículos que o Espírito é o selo e é o
penhor de tudo que seremos para Deus e do que ele será para nos. Vamos ago-
ra fazer uma comparação entre Gaiatas 3:14 e Efêsios 1:13, pois um fala
"Espírito da promessa" e o outro "promessa do Espírito". Temos estudado o
Espírito da promessa, falaremos agora sobre a promessa do Espírito.
Gl 3:14: "...a fim de que nós recebêssemos pela fé a promessa do Espi-
rito. "
Ef 1:13: "„..fostes selados com o Santo Espírito da promessa."
Lc 24:49: "Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai..." Jesus pro-
feriu essas palavras ao se despedir dos discípulos, antes da sua ascensão.
Aqui é o primeiro lugar na Palavra que o Espírito é chamado de "promessa de
meu Pai".Mais uma vez envolve todas as três pessoas da trindade.O Filho vai
enviar a promessa do Pai que é o Espírito* Jesus quis introduzir o nome do
Pai,0 Filho envia o Espírito,mas no nome do Pai.O Espírito não significa na-
da se não há relacionamento entre o Pai e o Filho. O Espírito é a própria
comunhão entre os dois. Ele vem para trazer este relacionamento para nos.
At 1:4-8: "...mas esperassem a promessa do Pai..." Novamente o Espírito
ê a promessa do Pai. Vemos aqui uma ligação entre o Espírito e o reino. Je-
sus falou sobre o Espírito e os discípulos perguntaram sobre o reino.
V.6: "...Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?"
Jesus não desprezou a pergunta mas disse que não podiam conhecer os
tempos ou as épocas, e que receberiam o Espírito Santo. Os discípulos que-
riam o objetivo, o exterior,mas Jesus enfatizou a necessidade do subjetivo,
do interior„
Os judeus precisavam interessar mais no Espírito, mas nós (gentiog)pre-
cisamos interessar mais no reino. Nos falamos muito sobre o Espirito, mas
não entendemos sobre o objetivo final — o reino de Deus. Nossa preocupação
I só com o interior, o Espírito dentro de nós, e depois ir para o céu. Mas
Deus quer revelar-nos mais sobre o reino.Ele quer que entendamos que o pro-
pósito do Espirito é levar-nos para o reino e formá-lo na terra.
-32-
Os judeus queriam o objetivo final,mas Jesus lhes falou sobre o penhor.
Não ê possível ter o reino sem o penhor. Se houver rejeição do Espírito (o
penhor) não pode entrar no reino. Por isso, a blasfémia contra o Espirito
não tem perdão, nem neste mundo nem no porvir,pois ele e o penhor do reino.
Não sabemos quando o reino vira, mas precisamos entrar no penhor.O penhor
começa com a vida da cruz,a renúncia,a submissão ao rei.Como entrar no rei-
no sem se submeter ao rei? Os judeus não entendiam o reino pela cruz, mas é
na cruz que o reino começa, pois é lá que a carne é subjugada para entrar
no novo domínio do reino de Deus. E a única maneira da cruz operar em nos
é através do Espírito. Todo outro método é baseado na justiça própria.
At 2:32,33: "...tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo,der-
ramou isto que vedes e ouvis." O que o povo estava vendo e ouvindo? Cento e
vinte pessoas glorificando a Deus em suas próprias línguas. Esta era a cura
do problema que surgiu na torre de Babel, a confusão de línguas por causa
do desejo do homem de governar a terra independente de Deus. Á benção do
Espírito é algo bem visível e audível que alcança pessoas de todas as na-
ções, unindo-as sob o senhorio de Cristo (...isto que vedes e ouvis...).
At 2:38,39: "Pois para vós outros e a promessa^ para vossos filhos, e
para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor nosso
Deus chamar." Onde Pedro achou base para dizer que a promessa é para os fi-
lhos e os que estão longe? Em Isaías. Isaías 59:21 diz: "Quanto a mím, esta
é a minha aliança com eles, diz o Senhor; o meu Espírito, que está sobre ti,
e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se apartarão dela, nem da de
teus filhos, nem da dos filhos de teus filhos, diz o Senhor, desde agora e
para todo o sempre." Outra palavra para "aliança" é "promessa". Esta pro-
messa do Espírito tem sido cumprida não aos filhos naturais ou da carne, mas
aos descendentes espirituais. Isaías profetizou isto setecentos anos antes
de Cristo e até hoje está sendo cumprida. É algo estupendo! O mesmo Espíri-
to que havia sobre Isaías está em nós!
O evangelho de João está entre dois livros narrativos — Lucas e Atos.
Enquanto esses dois descrevem fatos, da história de Jesus e da igreja, João
é uma visão do Filho de Deus, no Espírito. Por isso, seu evangelho é colo-
cado entre Lucas e Atos como se fosse o recheio de um sanduíche.
Em Atos 1:4 Jesus disse que já tinha falado aos discípulos sobre a pro-
messa do Pai. Mas em Lucas não está registrado nada sobre isto. Onde então
ele falou? No livro de João! É maravilhoso quando vemos a confirmação e
complamentação da Palavra por autores diferentes que provavelmente nem con-
feriram entre si. Isso mostra que o mesmo Espírito escreveu através de pes-
soas diferentes.
Jo 14:15-26. V.16: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consola-
doff a fim de que esteja para sempre convosco." A palavra "consolador" ê a
mesma usada em l Jo 2:1 e no grego significa "Paracleto" ou "Advogado". Je-
sus chama o Espírito Santo de "outro advogado".Em l João 2:1 Jesus é chama-
do de advogado. Jesus e o Espírito são advogados que defendem nossa causa
diante do Pai (o Juiz) e do acusador (Satanás). A consolação do Espírito
não é apenas para nos animar e alegrar, mas alémjiisto ele nos defende e
mostra que já resolveu o caso, tirando toda acusação.
Jesus é o paracleto em l João 2:1 e o Espírito é o outro paracleto em
João 14:16.6 a palavra da verdade e o Espírito da verdade. São as duas asas
que nos levarão para a terra prometida.SÓ com uma asa se voa em círculos. O
Espírito confirma a palavra e vem em grande pedida quando achamos a verdade
na palavra. Sem a palavra,a operação do Espírito é vazia e sem qualidade.
Vv.17-19. Jesus confunde o Espírito consigo mesmo. Ele diz: "...o Espí-
rito da verdade...que habita cçnvosco (Jesus),e estará em vós (o Espíri-
to)". Para nós pode ser um problema doutrinário,mas ele não se preocupa com
isso. Eles se identificam tanto que podem ser confundidos um com o outro. O
Espírito é Jesus e Jesus é o Espírito.
V.20: "Naquele dia vós conhecereis que eu estou em meu Pai e vós em mim
-33-
e eu em vos." "Naquele dia"'significa o dia que recebermos o Espírito Santo.
V.22. Aqui esta uma pergunta famosa: "Como Jesus voltara sem que o mun-
do o veja?" A resposta esta no versículo 23: Pelo Espírito. O Espírito vem
e traz relacionamento com o Pai através do Filho e vivifica a palavra a fim
de a"podermos guardar. A prova do amor por Jesus é guardar suas palavras.
Se o amarmos guardaremos suas palavras, -não por obrigação mas por amor.
Jo 14:26;15:26. Esses dois versículos mostram a trindade operando em
conjunto. O Pai e o Filho habitarão em nós pelo Espírito. O Espírito proce-
de do Pai e do Filho. O Filho envia o Espírito -da parte do Pai e o Pai en-
via o Espírito em nome do Filho. Há uma gloriosa confusão pois a união deles
é parfeita,
Jo 16:1-15. V,7. Mais uma vez a promessa de enviar o Consòlador.
-34-
Isaías, Jeremias e Ezequiel sempre mostram que a purificação dos peca-
dos e o derramamento do Espírito são para preparar o povo para entrar, pos-
suir e ficar na terrao
Temos estudado a primeira parte que trata da descrição das bênçãos es-
pirituais em Cristo ou«outra maneira de dizer seria o propósito eterno de
Deus.
Por isso esta passagem é tão rica. Quando entendemos essas divisões ve-
mos que cada uma está repetindo o propósito de Deus de um outro angulo.
-35-
O PENHOR DE DEUS - A NOSSA SALVAÇÃO
Deus nos remiu para revelar-nos a sua vontade. Leia novamente os versí-
culos 7-10. Para que Deus nos remiu segundo a riqueza da sua graça,derrama-
da sobre nos em toda sabedoria e prudência? Apenas para salvar-nos? Não'.
A resposta está nos versículos 9 e 10. Fomos remidos pelo sangue de Cristo
para recebermos a revelação do mistério da sua vontade que é fazer conver-
gir todas as coisas em Cristo. O propósito da redenção é revelar o propósi-
to eterno de Deus e operar esse propósito em nós.
Todas as coisas vão convergir em Cristo, mas isso começa conosco. NÓS
somos as primícias da criação — os primeiros a convergir em Cristo. É ma-
ravilhoso sentir que Deus já está começando a cumprir seu eterno propósito
em nós. Deus tem uma herança — nós. A nossa salvação é o penhor da herança
de Deus, e não o seu propósito final.Deus não salva o homem apenas para re-
cuperá-lo dos efeitos da queda. Quando ele completa esta parte da obra,ele
começa novamente a trabalhar no seu eterno propósito de dominar a terra
através do homem ã sua imagem. Deus não nos criou para cair e ser recupera-
dos. Ele nos criou para participar do seu plano eterno — fazer convergir
tudo em Cristo„
Nós somos o penhor de Deus, somos a esperança de Deus para sua herança.
Não podemos falhar. Deus investiu em nós e quer rendimento de seu investi-
mento. A quem nós pertencemos agora? A Deus. Fomos comprados pelo precioso
sangue de seu Filho (l Pé 1:18,19). Nossa vida é para cooperar com Deus,
contribuir para o cumprimento do seu propósito eterno.
Portanto, salvação não é o fim, é o começo da herança de Deus. Os cris-
tãos gostam de cantar sobre graça e salvação. Mas isto já está tornando-se
monótono e cansativo. Está na hora de cantar sobre o propósito eterno de
Deus. Nosso interesse não pode ser só a nossa salvação, pois isto e apenas
o começo da história»
Mas infelizmente esse tem sido o propósito da maioria das igrejas —
ser salvo e depois orar para ficar firme até o fim» Outras igrejas enfati-
zam alem disso o Espírito, más apenas como um meio para ter poder, falar em
línguas, curar, profetizar, etc. Porém, precisamos entender que não podemos
contentar-nos em ser salvo do Egito e ficar dando voltas no deserto. Nosso
destino é a terra prometida. E o Espírito Santo ê o penhor, a garantia de
que vamos chegar lá. O Espírito não é um fim eir, :.;i -mesmo, é um instrumento
para nos levar ã nossa herança onde também seremos herança.
O povo de Deus está sem alvo, sem visão. E sem visão o povo se corrompe.
Por isso, é necessário restaurar a visão para o povo ser sarado e começar a
marchar rumo a Canaã.
Pela falta dessa visão maior temos tido tantas conversões não genuínas
— simplesmente uma salvação que nem a própria pessoa compreende. O povo de
Deus precisa de propósito. Deus investiu tudo, o seu próprio Filho, para
quê? O desejo dele ê recuperar o homem para começar a manifestar sua gloria
na terra. A glória dessa visão, a revelação do propósito eterno de Deus, vai
revolucionar e vivificar nossas vidas. O povo de Deus vai levantar-se e co-
meçar a andar, porque a própria visão atrai e impulsiona.
- ooOoo -
-36-
SEGUNDA PARTE: A ORAÇÃO DE PAULO (W, 15-23)
ií: POA i*4o tombem eu, -tendo ouvido a fé que ha en£te vÕ4 no Sonho*.
e o mói pata com todo* ot> Áantoò, não ce*4o de da/t g^açaó pó* VOA,
fazendo menção de VOA naó minlioA o^utçÕe-i, pa^ia que o Ve.ua de HO-ÓAO Senho-t
Jeiuó Cú&to, o Pai da gló^La,^o4 conceda i&píMto de «abedoA-ta e de Vieve&x-
çao no p£eno connecónenío de£e, <t.iuminando OA o£ho& do VO.ÓAO cotação, pa/ui
-tdeá quaC. e a e^pe/umca do -i eu chamamento, qual a riqueza da gtÓJu.a da
netança no* '
Paulo ora para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória,
conceda espírito de sabedoria e revelação no pleno conhecimento dele. Mais
-37-
uma vez é enfatizado a necessidade de sabedoria e revelação. Que ê o espírij
to de sabedoria? Revelação. Quando ele usa duas palavras juntas é porque ha
uma ligação entre.elas. Não estou dizendo .que não ha diferença entre elas,
mas que são relacionadas.
Já estudamos sobre sabedoria no versículo 8 e vimos que ela não vem pelo
entendimento natural, mas pela graça de Deus, e ê para conhecer o mistério de
Cristo. Sabedoria e para conhecer Cristo, não só para ser salvo, mas para en-
trar na vontade de Deus, Sabedoria é saber como encaixar e usar a revelação.
Paulo jogou fora toda sua sabedoria natural quando recebeu a revelação de
Jesus. Quando recebeu muitas revelações ele acumulou a verdadeira sabedoria.
Fé, amor e esperança são três virtudes que Paulo sempre gosta de enfa-
tizar. No versículo 15 vemos fé e amor, e no versículo 18 vemos esperança.
-38-
é uma coisa que nós esperamos e herança também o é. Nossa herança vem por
meio da morte de Jesus. Não trabalhamos para alcançá-la, mas esperamos o
dia em que a receberemos. Ha tanta coisa nesta esperança que ele fala "ri-
queza da glória da sua herança". A quem se refere o pronome "sua"? A Deus.
Ele tem uma herança em nós, os santos, e esta herança é rica.
O nosso chamamento é ser a herança de Deus. Nossa esperança é nossa he-
rança — herdar comunhão, união perfeita com Deus, usufruir juntos daquilo
que Deus tem para nós e daquilo que nós temos para Deus. É algo tão maravi-
lhoso que Paulo precisava orar para os efésios terem essa esperança. A nos-
sa esperança é a herança que temos em Deus através de Cristo e a esperança
de Deus é a herança que ele tem em nós através de Cristo. No versículo 14
fala sobre a "nossa" herança e no versículo 18 fala sobre a "sua"herança. No
fim não há diferença pois haverá um casamento e a nossa herança será a dele
e a dele será a nossa. Não vamos guardar nossas coisas num canto da casa e
as dele em outro canto mas tudo será dele e tudo será nosso! Quão gloriosa
será esta união!
Sem o espirito de revelação não vamos ter esperança, porque ela é a re-
velação da nossa herança. O espirito de>sabedoria e revelação revela nossa
herança, alvo e propósito. Sem ele pensamos na salvação, mas não sabemos
para que somos salvos e não temos alegria ou expectativa.
Na parábola das dez virgens, as cinco sábias tinham visão. Elas não
apenas foram batizadas no Espirito e falaram em línguas, mas andaram no Es-
pírito e tiveram visão. As néscias eram convertidas, tinham o testemunho de
Jesus, mas não tinham visão do alvo. Todas as dez dormiram e despertaram
quando ouviram o som da trombeta anunciando a vinda de Jesus. As cinco sá-
bias tinham óleo — visão, revelação do propósito de Deus,e puderam entrar.
As outras pediram: "Fala conosco, ensina-nos",mas não havia mais tempo. Ho-
je é tempo de comprar óleo, de pedir que Deus nos revele nossa herança, vi-
são e esperança.
Por isso, vamos estudar mais sobre esperança em relação ã fé, ao amor e
ao Espírito.
Rm 8:24-26. Somos salvos pela fé e também pela esperança. Na medida que
temos esperança, temos paciência para perseverar e aguardar o que não vemos.
'Quem não tem perseverança não tem esperança.
No versículo 26 vemos a relação entre o Espírito e a esperança. Quando
não nos resta quase esperança, o Espírito vem e nos renova. Através de uma
profecia, um versículo vivificado, o Espírito age e nos dá força para per-
severar e prosseguir para o alvo.
; Gl 5:5,6: "Porque nós, pelo Espirito, aguardamos a esperança da justiça
quejprovém da fé. Porque em Cristo Jesus,nem a circuncisão, nem a incircun-
cisao, tem valor algum,mas a fé que atua pelo amor. " O que é esperança nes-
te versículo? Justiça que provém da fé. Pelo Espírito, temos fome e sede de
justiça, não da nossa justiça,mas da de Deus que vem pela fé na sua promes-
sa. A natureza de Deus é justiça, tudo perfeito, em ordem, nada fora de
equilíbrio. Não podemos alcançar esta justiça por nós mesmos. Justiça pela
fé significa fé na promessa de Deus e isto produz justificação.Fé não é uma
coisa fria ou intelectual. Ela não opera sozinha, porque é relacionamento
com uma pessoa e não pode existir relacionamento sem amor e confiança. Fe
atua pelo amor. •
Deus — Justiça
i
Amor x Fé (na Palavra ou promessa)
' . ' ' • ! . ' : : ' ' . • - ; - " "- • ' - - / ' . ' ' • - . . , . ; ''''•'•.-
Esperança
i
Espírito
-39-
Pelo Espírito temos esperança da justiça que vem através da fé que ope-
ra pelo amor.
-40-
Hb 6:10-12. Paulo começa com amor e termina com fé. Outras vezes ele
começa com fé e termina com esperança ou então com esperança e termina com
amor e fé. Não há uma regra, pois ê um ciclo vivo.
Hb 6:18. A esperança não é apenas algo futuro. Podemos "lançar mão da
esperança proposta". A fé é uma certeza e convicção mas e mais calma. A es-
perança começa a enxergar a herança com tanta expectativa e realidade que
nos impulsiona a ação, a tomar posse dela agora.
Vv. 19-23: »..e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos,
segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo^res-
suscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita, nos luga-
res celestiais, muito acima de todo principado, e potestade, e poder, e do-
mínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, frias
também no vindouro. E pôs todas as cousas debaixo dos seus pés e, para ser
o cabeça sobre todas as cousas, o deu à igreja, a qual e o seu corpo, a
plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas.
-41-
vai explicar. Três coisas aconteceram conosco juntamente com Cristo: fomos
vivificados, ressuscitados e assentados com ele nos lugares celestiais.
NÓS podemos ser identificados através deste poder com todas essas três
coisas que ocorreram com Cristo. O Espírito Santo ã o poder da ressurreição
que levantou Jesus. É ele quem opera em nós agora e é quem nos ressuscitará
depois. A ressurreição pela fé no Espírito agora é o penhor da ressurreição
naquele dia. Para atingir aquela tem que passar por esta. Se não experimen-
tarmos o Espírito agora, como vamos ser ressuscitados depois?
OS DOMÍNIOS ESPIRITUAIS
O poder que ressuscitou Cristo o fez assentar ã direita de Deus nos lu-
gares celestiais,muito a&Lma de todo principado, potestade,poder e domínio.
Devemos ficar contentes porque não é só acima, é muito acima. É bem longe
das potestades e dos poderes das trevas.
Paulo usou quatro palavras para falar sobre o governo de Satanás: prin-
cipado, potestade, poder e domínio. Há várias escrituras falando sobre es-
sas posições de autoridade e suas muitas atividades. O domínio das trevas
está cheio de setes espirituais que influenciam cada pensamento, cada ação,
tudo que acontece neste mundo. Por isso, vamos estudar agora sobre esses
domínios espirituais.
Rm 8:38,39. Cristo ressuscitou e foi direto para o trono de Deus, e nós
fomos juntamente com ele. Esta posição é tão firme que absolutamente nada
pode separar-nos do amor de Deus. Estamos não só acima, mas muito acima de
todas as forças espirituais que dominam este mundo.
Ef 3:10. A igreja na terra tem o destino de manifestar aos principados
e potestades nos lugares celestiais, entre a terra e o aêut& multiforme sa-
bedoria que recebe em decorrência da sua posição junto com Cristo, naquele
lugar muito aeima dos principados. Manifestar é declarar com autoridade o
reino de Deus, derrotar Satanás, expulsar demónios, como Jesus fazia.
As potestades dominam a terra, mas do seu lugar de habitação nos céus.
Nós fomos chamados para guerrear contra Satanás e seus anjos, para derrotá-
los e tomar a sua posição nos lugares celestiais. Somos vítimas de Satanás
sem necessidade, pois temos o poder da ressurreição. Jesus passou por estes
lugares celestiais, alcançou o trono, derrotou os principados, mas não os
derrubou ainda. Isso tem que ser feito pela igreja.
Oração intercessória é o começo desta guerra. O poder do Espírito na
oração intercessória é guerra sem misericórdia contra Satanás. Nossa tarefa
é entrar no poder da ressurreição e começar a guerrear e entrar na nossa
herança. Não para nossa glória, mas para estabelecer a glória de Cristo.
Ef 6:12. Mais uma vez Paulo esgota todos os recursos da língua para ex-
pressar esses lugares celestiais. Nossa luta não está no plano da terra ma-
terial, mas nas regiões celestes.Temos que travar batalha com estas forças,
no Espírito, com o poder da ressurreição.
2 Co 10:3-5. O pode,r do Espírito Santo destrói fortalezas nos lugares
espirituais, derruba raciocínios malignos, e leva cativo todo pensamento a
obediência de Cristo.
Cl 1;16. Tudo foi criado em Cristo, inclusive os principados, potesta-
des, tronos e domínios. Tudo foi criado perfeito, mas houve revolta contra
Deus e essas regiões foram dominadas, usurpadas pelos anjos caídos e rebel-
-42-
dês e Deus vai reconquista-las novamente. Tudo foi criado por ele inicial-
mente e tudo voltará a ele no fim. Nosso destino é receber o poder de Cris-
to e participar desse processo de levar tudo de volta a ele, ou seja, sujei-
tar todas as coisas a Cristo.
Fp 2:9-11. Toda língua vai confessar que Cristo é o Senhor, inclusive
debaixo da terra — o inferno.
Cl 2:9,10. Esses versículos descrevem nossa posição em Cristo, o cabe-
ça de todo principado e potestade. Nossa plenitude esta nele. Através da
convergência de todas as coisas em Cristo, todos os principados e domínios
lhe vão ser submissos.
Cl 2:15. Na cruz Cristo triunfou sobre as potestades através de passar
pela morte e vencer, e também porque tirou a base do pecado do homem que ê
a chave para estas forças operarem em nós. As potestades operam pelo pecado
e pelo medo da morte (Hb 2:15). Mas Cristo já as derrotou, e não temos ne-
cessidade de nos submeter a elas.
l Pé 3:22. Tanto Paulo como Pedro nunca define esses domínios com uma
só palavra. Eles usam virias palavras: "anjos", "potestades", "principados",
"poderes". Parece que ha muitos níveis de autoridade, muitas categorias de
seres espirituais. Pela ressurreição de Jesus que esta a destra de Deus,
lhe foi sujeitado todos os anjos e autoridades.
Ef 4:8-10. Jesus libertou o homem do cativeiro de Satanás. Depois da
morte na cruz ele desceu o mais baixo possível e depois subiu para o lugar
mais alto possível. Ele subiu "muito acima de todos os céus". Depois disto
deu dons aos homens para agir na terra como ele agiu.
Dn 7:27, Todos os principados e potestades terão que se submeter ao do-
mínio de Jesus e dos seus santos.
l Co 15:24-28. Isto é uma visão da etapa final. Primeiro Deus quer su-
jeitar todas as coisas debaixo dos pés de Jesus (v.25). Quando tudo estiver
sujeito a Cristo, este vai entregar o reino ao Pai para que ele seja tu-
do em todos. Mas o processo de sujeitar tudo ao Filho começa agora e conti-
nuará no milénio.
Hb 1:4. Jesus não é um anjo, é muito mais alto, é o Filho de Deus.
Hb 2:5. O mundo que há de vir ê o reino de Deus. O mundo atual é domi-
nado pelos anjos, mas o mundo vindouro está destinado a ser dominado por
Jesus Cristo, o Filho de Deus. E como fala em Daniel 7:27, os santos do Al-
tíssimo reinarão juntamente com ele.
Voltemos ao capítulo l de Efésios.
V.21. Todo nome quer dizer toda autoridade, não só nesta era, mas na
era vindoura também.
Vv. 20,22. Deus fez três coisas pelo seu poder em Cristo:
-43-
Deus para governar a criação para ele. Então,, quando o senhorio de Cristo
vier na igreja ele terá condições para trazer seu senhorio sobre todas as
coisas. Quando o reino de Deus vier interiormente, ele poderá ser estabele-
cido exteriormente.
Há uma diferença entre a relação de Cristo com a igreja e sua relação
com todas as outras coisas. A igreja é a plenitude daquele (Cristo) que en-
che tudo em todas as coisas. "Todas as coisas" significa tudo que existe no
universo» Podemos concluir, então, que o corpo de Cristo, a igreja, os san-
tos, vai reinar juntamente com Cristo sobre todas as coisas.
Cristo não só enche tudo, mas ele enche tudo em todas as coisas. Todo
mundo vai estar cheio de Cristo e todo o universo também. Paulo quis mais
uma vez enfatizar que Cristo vai ser tudo em todos. Primeiro Cristo encherá
a igreja com sua glória e depois a igreja enchera o universo com esta mesma
glória.
Cl 3:11.•".. .Cristo ê tudo em todos."
Fazendo um paralelo entre alguns versículos podemos concluir três coi-
sas:
Deus, o Pai, enche tudo em todos — l Co 15:28.
Cristo enche tudo em todos — Cl 3:11.
A igreja enche tudo em todos — Ef 1:23.
Deus, Jesus e a igreja enchem tudo em todos. Isto devido a uma íntima
comunhão e união entre os três que é a glória de Deus — o Espirito Santo.
Ef i:10: ",».de fazer convergir nele (em Cristo) na dispensação da ple-
nitude dos tempos, todas as cousas,tanto as do céu como as da terra..." Es-
te eterno propósito foi declarado na primeira parte do capítulo e no finai
da oração (w.22,23) Paulo enfatizou a mesma coisa mais uma vez. Convergir
todas as coisas em Cristo é o mesmo que ele ser o cabeça sobre todas as
coisas e encher tudo em todos.
> Em Efésios 4:10 fala que Jesus desceu e subiu acima de todos os céus
para encher todas as coisas o Isto mostra que essa vitória dele sobre todos
os principados é. para poder juntamente com a igreja sujeitar e encher todas
as coisas» Mas, além de subir aos céus para poder encher todas as coisas,
ele subiu para dar dons aos homens. Os dons foram dados para que recebamos
sua autoridade e juntamente com Cristo sujeitemos todas as coisas.
Esta expressão "para ser o cabeça sobre todas as coisas o deu ã igreja"
é muito forte0 Deus deu Cristo ã igreja pois sem ser unido a ela, ele não
poderia ser o cabeça de todas as coisas. Sem Cristo a igreja nunca reinara
mas sem a igreja Cristo também não alcançará o seu domínio.Cristo e a igre-
ja juntos faraó aquilo que nunca poderiam fazer separados — cumprir o pro-
pósito eterno de Deus de trazer tudo novamente ao seu domínio.
- ooOoo -
-44-
EFÊSIOS l
01 -
Pé ac.on.do com a Pa£avia de. Peai, quem e ".óanío"?
02 -
Que. duaÀ pa&iviaò expt.ea.aam a eóóênc-óa do evange£/to?
03 -
Como Peuó £o<i ieve£ado a. not> como "Pai."?
04 -
Que. duaó pa£aviaó expieóóam a ên^aóe cio l/e£ho Teó-tamen-to?
05 -
Poi que. nÓ4 podemo-ó abençoai a Peuó?
06 -
Como Sa&wãó í em deóvxlado a ci/íação do 4 eu piopóó-cto otáginat?
07 -
Quem é o dóó^tibu/tdoí doo bènção-ó maíe/i/úu4?
03 -
Como ao bênçãoó ma£eK.a£á podem 4ei boaó paia. néó?
09 -
Como Peão ncó abençoa?
íO -
Von. que. ao bençãoá que ptovêm de oat^taA ^o»tíeó não 4ão veA.dadex>ui6
"benção^"?
T? - Pé onde procedem ao bênçãos
72 - Como Peão pretende defioíaA. o4 ptx^natpadoA e po^eiíadeó que
- ooOoo -
-2-
PERGUNTAS PARA REVISÃO (pgs, 9 - 16>
'S - Poi que 04 &ãbJLoò deAte. mundo ou acham que. a vetcíadeóta òabzdoiÁja. não
e.>uAte. ou que. pelo meno4 não pode 4et conhecida?
19 - Poi que nÓ4 ainda não podemoA dlczet "agota" como Paafco dizia?
20 - Vê ttâ& de^Ku.çõe6. do mx^-tétx.0 de Peai.
27 - Peácteva o cx.c£o ctcnântcco da vontade de Pea&.
2 2 - 0 que Algnlfilca a palavra "d^ópenóação"?
23 - Quan-taó dl&pe.n&açõeà ha na BZb&ía (do ponto de vl&ta doo attancaó)?
24 -• Quando e a "dúpeftáação da ple.YUtu.de. do& tempo*"?
2 5 - 0 que Paulo queria dez et quando a£t/unava que "o4 ^^nò do4 -òécaCoV-tt-
n/iaf« chagado 4obte a lg>ie.ja ptúmitiva?
26 - Qaa-có ião OA o^cto Zten4 que teAumem 04 aconíeounenío* deita dcópenáação
da píenx^ude do4 tempo*?
27 - Quando a "plenitude, do* tempo*" começou e quando tesuiúna/iâ?
2B - Qual e o ptiopô*4to eíetno de Pea6 que e*^ã áendo neatuado nz&ta dcò-
penóaçao da p£entíude do* tempo* aítav/éi deiíeó o^Co
29 - -No g-tego qua£ é o ix.gn>t^cado titeAal de* ta* oito palavra*: "de
convetg>t/L em Ctcóío -toda* ao coaóaó"?
30 - Pot que a Bíblia *empn.e. u*a a expteòAÕo "OA ceaò e a teAAa."?
* -
3 í - Qua£ )Jo< a ó-uiatcdade de Peão em CAXJW. toda& a* col&a*?
32 - Vou que na um quacko ^ão de^anonadot no vet4Ícu£o 2 de Geneó-tA J?
33 - Quaí. e o tema do* *e,te. d4.a* de. Gêneó^có I f
34 - Quaiò 4oo 04 5ete 4epataçõe4?
35 - Po t que a £uz é mocó ,ÓMpot£an£e que o *ol?
-3-
36 - Qual o possXveJí. significado esp-UvutuaJL da se,paAação ení/ie as aguai» de.-
balx.0 do úlHmame.nto e as de. ema? , \ .-
37 - Pot que. a^ltmamos que. havia uma se.paAac.ao e,ntA.e. a alma e o espÍAlto no
do Éden f
38 - POA que. Peão jjez todoó eó-íoá se.paAacões?
3 9 - 0 que ac.onte.ceAa com todas 04 coisas no
40 - Pot que não podemos a^ÁAmoA (como o espÂAltÂsmo] que. a alma e
ainda que. estávamos em Oústo antes da fundação do mundo?
41 - Quando começou o pt.oce4.ao de sujeÀtaA tudo aos pês de. CAlsto?
42 - Quando teAmlnoAo. este. pAocesso?
4 3 - 0 que. aconte.ceAã duAante. o mÁJtê.nÁ.o?
44 - Vou que. naveiã uma áepcwaçãc fanai?
- ooOoo -
01 - Qual e a heAanca de
02 - Qua£ ê a keAança do povo de Peuó?
03 - Qaa-có ião o-á ^t^.êó aòoá da palavia "heAanca" no Vethc Testamento?
04 -Qual a di.ue.sie.nca enfie a heAanca de. hb*aaot lAaque. e Jacõ e a do povo
de
05 - Poi que podemos a^^tinaA que a teAAa e. OuAto?
06 - Poi çue Je^uó piec-còou motiAeA. pana a noua aLLanca e.ntnafi em v<Lgo>i?
07 - Po A. que. fai. neceó4ÓAx.o Jeóaá &eA VeuÁ- homem pana. tn.beAoA. tanto a no-á-ia
heAanca como a de Peoá?
Oê - Como Jeóuó pode tLbeAOA. a heAanca peJLa &ua moAte. e ao meámo tempo
o ke.ideÀAd?
09 - Como YÍÓÒ podemos ^ecebeA. a
10 - Qual a chave, da A.e,velacao de. EjJ&á^o-á / ?
17 - O que e o "concelho da &ua vontade."? QuaÍA &ão ao òenção4
12 - Qua£ e a netança de CAÂAto? Qual e. a heAanca. de. Peai?
13 - Que e a u-tda eíe^na? Po/t que a vida eíetna nunca 4eAa monótona ou *o-
í'> - POA que. a CAUZ é neceó-óÕt/ía paAa haveA a veAjdadeÀAa gloAla? (Expteá^e
í>e.u& pAÔpA4.oò pe.nAame.nto A)
22 • O que eAa a glÓA^a que o F'Mio tenha com o Pai antes da fundação do
mundo ?
23 - Pci que a CAUZ e um ml&téAlo pata o& podeA.es deste, mundo?
24 -PoA que a mulheA. e a glÕAla do homem e a IgAeja é a glÓAla de.
.4-
25 - POA que. a. lei. não p/LOduzia a glókia de. Peuó no homem?
26 - Como podemos óeA t/ian46o*mado& de. gtotáa em g£5>ú.a ogoAa?
27 - Quo£ a dt^eAença en£te a gtÕiÃa da tei. e a gtoiia de. OiÁAto?
28 - POA que. CfiÃ*to em no* e. a eópeAanca
t * *£ da
•^ aXÃtiÃja?
•
29 - Qua£ a tígação entóe imagem e g£âA>ta?
. W ;
30 - POA. que a 4ubm/có.&ão p-toduz g£ÕA>ca? ;
- ooOoo -
-5-
14 - Que. t*.po de. wúttó.té^u.o *e4poA£ee/iã quando o veAdadèÂ/io evangelho
leó&wÁado?
15 - Quat a tígaçao e.n&ie. a p/iome-tóa que. Peoò $e.z a AbAoõo e o evonge£fio de.
22 - Quat a dL Detença bãó-cca e.nti& a e.vangeJth.0 e. toda* a& outMÁ &onmat> que.
Ve,uò
23 - Como podemos -áe/i teAte.munhai> VÍ.VOA do e.vangeJtko?
24 - POA. que o evangelho noje, con<s>úíe pAx,ncx,pa£meníe de doa<vujaa mo-tía?
25 - PO/L que o euange£ho não eAa apenai uma dout/úna pa/ia 04
26 - O que pt.ecxcóamo.0 no j e pa/ia podetmo^ man^eá^Éat ao mundo o
euange£no do
- ooOoo - . ' • . .
-6-
79 - QuaC a tigação enfie. o EApZnÁtô da. prome**a e a. re**urrex,ção? (Mo*ire
vorx.0* oópecto* deAta.tigac.ao)
20 - Quat é" o no** o deÂtino e como cnegorewo* tá.?
27 - Por. que. o povo de__Peu* 4 em a -terra não *a£t*óaz o co/iaçao cie Peu* nem
cumpre o 4 eu ' ;
2 S - Po^ que ^lendeA gtôiia ao FÁtko é o me4mo que -^.endet gfõiia ao Pac?
29 - Po^ que ao man-c^e^íaç.õíeá e doítò do E^pZt^to na -igsiija koje. não &>tão
^ão úte-có como podeAxam
30 - Mo&tsuí. a -Legação entA.e a íe/t^a, o -relacionamento pe/t^e^to e o
- ooOoo -
-7-
73 - Vê. que. tneA co-cóoó o E&puJjo convence, o mundo?
14-0 que. o £ato de. Jeóoó -Ui pafia. o Pai tem a. ue-t com o E&pLnJjto convence*.
o mundo da
IS - Como o EòpAAÁto convence, o mundo do juZzo?
H ~ Como 4abemo4 que. 4omo4 &<LlhoA do4 p/io^eíaò?
77 - Qual a Legação que. 04 piofietoA fazem en#ie o E4pZt/6£o e a
H •- ?ofi que. Eze.quA.eA. fiala àobfie. a teMa. logo deporá de úalasi 4obie o E&pL-
HJuto no colação (Ez 36:24-2B}?
79 - Qual o pn.opoí><ita do deAHamame.nto do E&pbvuto cegando o pto^eía Joe£?
20 - QuaÀA 4ao os duaó pasiteá de. E£ít><Lo& 1?
21 - QUOÂA ^ão ao titeA dívÁAÕeA da ptUmeÁna
22 - QuaÃA 4õo 04 Á.Yu.cJLot>, meÃ.oA e jj/cnó doo
23 - í^ua£ e o ie.&Jião que. e.ncon&imoí> no &4m de
24 - QIULÍ& &ào 04 ttêó ponto* de v^óà-ta no-á qua-óá e£aô deócAeuem o p*opÕó>t-
to de Pettó na no44o Áatvacão?
25 - (^aa£ e o penliot da no44o neAança?
26 - Qual e. o pe.nh.on. da keAanca de. Peão f
27 - (^ao£ e o ptLOpÓAsuto da no44o redenção?
2 S - Pci que Peu4 não 4 e /cníeAe44o em apenoá -tecapeAOA. o homem do4
da queda?
29 - P o K que. 4omo4 ^mpo-ttonteà pota Peaòf
30 - Pot que a ensaie da ma/toix^i icíoó ^Qfie.jO& hoje. não e4-tá de acordo com
poó4agen4 em E(Jé4-co4 J?
37 - Qua£ a ma-co^ nece44-cdode do povo de Peaá ho/e? Po-t
- ooOoo -
7 7 - POA. que 04 o£no4 do no44o conacão 4Õo moc4 ^wpoAAiníe4 que 04 o£no4 da
no44a meníe?
72 - Qua£ a d^áetença en£te a ije e o amo^ no veAáZculo 15?
73 - Que vuAtude Pau£o o/iava pana lPeu4 concede/t ao4 e^e4x.o
74 - Relacione oó ^têó v-ótíude4 í^e, eópe^ança e amo^-J com o ;tempo (pa44a-
do, p^eòeníe e
-8-
75 - Vou que o cânon e a mcu.cn doa fiei?
16 - Vou que. a eàpeAança é -tão .unpo Atonte?
17 - Vou que. a eòpetança e. a $• um && nð ex/óátMão ma/06?
l B - POA. que. o povo de. Peão não tem eápeAonça?
7 9 - 0 que e a n^Aa e-ápeAonça?
2 0 - 0 que e a "no^áa" heAanca (v 14) f
27 - O que e a ".áua" heAanca (u. I S ) ?
22 - POA. que no ^xón 4e toA.nam uma co-cóa .óõ?
23 - POA. que pA.ec-c6amo.ó do eáp^Axlto de A.eue£acão pata teAmoA e^pe/tonça?
24 - POA. que é miúto xúnpoAtante buócaAmo-ó A.eve£acão da no-6-ia neAança ago/ia
e não mxá con^tentaA. apenaò com a -óa£vação?
25 - POA. que pA.ecxCóamo4 e^pe/iança pata
26 - Qua£ a /te£ação en£te E&pÀMJLto e
27 - Que £cpo de yuó^cça o E^pZ/w^to no4 j$az agua/tdaA. com j$ome e ajtóxedade?
2í - Pci que a j$é que alcança eóta juóíxlça não ope-ta -iem o cânon?
29 - POA. que o E&pZnlto p/toduz e^pe^ança em nÓ4?
30 - Poi que a eópeAança e nece4.áát/áx pa/ia a ){é aCcançaA. 4ea ob/e^tóvo?
37 - fe6cA.eva o pioceá.òo que começa com o Eápl/t-t£o e -te>urU.na com a j'a&£Cca
de t?euó em nóV (6£. 5:5,6).
32 - Segundo Romano^ 7 5 : 7 3 de onde procede o EápZ^cto Santo?
33 - POA. que a ^aLta de e^peAança pA.oduz ^a£ta de amoA. tombem?
34 - Como o capacete da eápeAança no& pn.ote.ge. contta 04 ataque4 de Satanãó
em no44aò menteá?
35 - Como -coto a^eta o no-ô^o amoA. e a no^^a ^é?
3 6 - 0 que E(Jéòxto4 2 : 7 2 dxlz ^ob^e a peò^oa que não tem
- ooOoo -
Q J •-' Quacó -òão 04 tA.eá CO-ÍAOÓ que PaaCo pede a Peuò paAxt ,áeA.em A.eve£adaá
aoi
02 - Qua£ a -tcgaçàc entte 00 duaó pAxjnexAa6?
03 - Quaê a 4eqaencx.a daó tA.êò?
04 - O que unpe.de. o pó deA de. Peuó de agxA em nÕ-ó?
05 - POA. que não ê .óu£{.ocente apenaò expeAxjwentaA. o podeA. de Peuó? O que e
neceó4ÓAx.o a€em da expeAxencxla do podeA:?
06 - POA. que a expA-eó-áão "pata com o* que. cA.emo4" (v. 79) é tão
07 - Onde. Ou-áto ^e encontra aá-áentado agoAa apÓ4 4ua A.eóAUAAe-cção?
O B - Como e£e chegou £á?
09 - Quax-4 ai quatA.0 poêouAAó que Pau£o uòou paAo de4CA.eueA. 04 podeAeò que
goueAnam e4te mundo?
10 - POA. que nada pode no-á ^epa/toA. do amoA. de Peão?
77 - Quocó 4ão oò tA.£ó poÁ^cçõe^ geogAÓ^-t-coó Õó quo-ú E)$é4x.o4 3:70 ie A.e^eA.e?
72 - <2ua£ e a função do -ígA.e/o segundo e^ite ueA4Ícu£.o?
73 - Neito £uta contto ao poteátadeó o 1 que Jeáuó ^ez e o qae e^e deixou pa-
AO a
-9-
7 4 - Como podmoA Inicia*, teta tat&fia?
75 - Qual deve .óeA a nob&a. motivação nteta gue.tAa?
H - Sn 04 ptÃnc-ipadoA e pottetadte ^otam cAiadoé pofi CtÂAto e pana Oiiòto,
pá t. que %ão í.núnigo& de£e agaia?
77 - Como CsúAto tsuunfau Aobtie. a& pottetadte?
IS - Pon. que. Pauto e Pedto nunca oiom uma palavia &Ó patia de^»uA te&te do-
nu.nA.oA
79 - Qual a detença ptúncJLpat e.ntA.e. o goveAno dtete. mundo atuuat e o go-
ve.Jtno do mundo ví.ndousw?
20 - Quaú> 4 ao ao &ite co/ciaó pfiA.ncA.paAA que. o podeA. de Peão £ez com
27 - Po>t qae Ovu>to ptec/cáa da ^gteja pata 4e/t £udo em íodo4 e dornóiat to-
da* a&
22 - Onde o A.e^no de Peão ptec-tóa começat? Po/t quê?
23 - Qaa£ a dc^eAença entte a ft&l>zcão de, Ctí&to com a -újie/a e áaa
com o fiteto do
24 - Qu&m VOA. enc/ieA tudo em todoà? Como?
25 - Como a -újie/a é capacitada agoia pata contAÀ.buÀA com tete. piocteAo de
todat> ao co/cóaò debaixo doa pé4 de
26 - Pon. que Ciíòto e a >cgA.e/a -têm que 4CA unidoA pata o e^teAno p>iopÓ&<ito de
Peuó ieA cumprido? (Pê uma /twpo^ta otú.g<inal pata teta peAgunta]
- ooOoo -
-10-
UM E ST U D
ICROSCOPICO
DE E FES l OS
PARTE 2: CAPITULO 2
V.l: "Ele vos deu vida3 estando vós mortos nos vossos delitos e pecados...1'
-l-
justiça própria, e os incrédulos com seus pecados, imundícia e trevas. Os
cristãos, como os judeus, parecem estar mais perto de Deus porque têm a Bí-
blia e conhecem a Palavra de Deus; no entanto não praticam a justiça e a
santidade. O mundo espera pela palavra viva mas o povo de Deus sõ tem dou-
trina e teoria. Tanto o mundo quanto a igreja estão em problema e precisam
de uma solução.
Romanos e Efesios têm este mesmo tema - a reconciliação dos dois povos
em Cristo._ O povo que_ tem a < lei está em problema e o povo que não a tem
também está. E a solução é a graça de Deus em Cristo que faz com que ambos
sejam reconciliados com Deus, terminando com a separação e inimizade que
existem entre eles. Nunca achei que o assunto de judeus e gentios fosse tão
importante no livro de Efesios, mas agora estou percebendo como é fundamen-
tal para o entendimento da graça de Deus.
Rm 2:9,10,27-29; 3:29-31. Segundo RoaSanos 2:29, judeu é aquele que cum-
pre a lei no Espirito. E preciso estabelecer a lei de Deus e não se esque-
cer dela (Rm 3:31). Mas para estabelecê-la, precisamos entender o problema
dos judeus e gentios. Hoje, como naquele tempo, encontramos os dois lados
da questão, mas ambos estão errados e precisam de solução. Um lado enfatiza
o legalismo enquanto o outro prega a graça barata. Salvação não ê crer que
Deus nos perdoa e depois viver fazendo a própria vontade. Também não é or-
gulhar-se em conhecer e pregar a lei, tentando cumpri-la com os próprios
esforços. Salvação é cumprir a lei pela graça de Deus. Os judeus represen-
tam a lei e os gentios a graça. 6 necessária a união destes dois fatores, a
lei e a graça, a santidade e a liberdade, para ter o poder de Deus. Santi-
dade sem liberdade produz legalismo e liberdade sem santidade produz liber-
tinagem. Por isso, o assunto de judeus e gentios é tão importante no capi-
tulo dois, pois representa a união da lei e da graça na base certa — graça
para cumprir a lei e não para ficar livre dela.
Hoje estamos no meio de uma grande restauração da palavra de Deus. Ela
precisa ser restaurada em sua totalidade, do inicio ao fim. Para entrarmos
na verdadeira prática da justiça de Deus, que é o alvo da nova aliança,
precisamos da lei e da graça unidas na proporção certa. Á revelação desta
união há de ser a solução tanto para nós que estamos perto quanto para o
mundo que está longe.
Vemos, então, que Paulo sempre se refere ã necessidade de ambos os po-
vos quando prega a graça. Ele faz questão de mostrar que não só os gentios
(vós) mas os judeus (nós) também precisavam da graça.
Vv. 2,3: ''...nos quais andastes outrora3 segundo o curso deste mundot se-
gundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos
da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo
as inclinações da nossa oarnet fazendo a vontade da carne e dos pensamen-
tos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais."
-2-
A expressão "o curso deste mundo" usa o quarto sentido da palavra. Es-
te mundo é governado por um sistema, por um reino. Existem dois reinos c
dois espíritos — o reino de Deus e o reino de Satanás, o Espirito de Deus
e o espirito de Satanás. O reino das trevas é um sistema rebelde que tem um
rei — Satanás, "o príncipe da potestade do ar". Desde a queda do homem ele
dirige e administra este mundo dê acordo com a sua vontade numa determinada
direçao e com um determinado propósito, denominado por Paulo de "o curso
deste mundo". Todos que não seguem a Jesus estão seguindo a Satanás: não há
uma posição neutra. Não há três reinos - ou você está no reino de Deus, sob
sua autoridade, ou .você é súdito de Satanás e e levado pelo curso deste
mundo a fazer a vontade dele. Jesus afirmou em João 17 que os seus discípu-
los estavam no mundo mas não eram do mundo. É possível estar aqui no reino
de Satanás mas não ser sujeito a ele, através de ser transportado no espí-
rito para o reino de Deus.
As pessoas mais difíceis de serem alcançadas por Deus são as que são
naturalmente bondosas, justas e amáveis, mas não reconhecem o senhorio de
Jesus sobre as suas vidas. Elas acham que estão numa posição neutra - nem
pertencem ao domínio de Satanás nem ao reino de Deus. As vezes são muito
caridosas, não fumam, não bebem, cuidam da família e são honestas nos negó-
cios. Não seguem a Satanás abertamente e nem cometem pecados grosseiros mas
também não nasceram de novo nem seguem a Jesus. Estas pessoas estão engana-
das pela sua própria justiça a pensar que não estão servindo a Satanás,
quando na realidade quem não está no reino de Deus está seguindo o curso
deste mundo e servindo a vontade do seu príncipe. Deus quer pessoas quentes
ou frias mas abomina as mornas. Ele gosta de pessoas frias porque podem re-
conhecer sua situação e escolher uma solução. Ele gosta de pessoas quentes
porque estão do lado de Jesus. Mas a mornidão é algo que ele detesta.
Vamos agora fazer um diagrama do nosso ser para entender melhor como
Satanás nos domina e como Deus nos conquista para o seu reino.
Centro de Decisão
-3-
Este e um diagrama do nosso ser, dividido em três partes: espirito, al-
ma e corpo. O corpo tem contato com o mundo e com este sistema que nos cer-
ca. Dentro do corpo temos a alma com as emoções, o intelecto e a vontade.
No mais interior temos o espírito que foi criado por Deus para ser o nosso
meio de contato com ele. Deus & Espirito e ele criou o homem ã sua imagem
com^um espirito que pode se comunicar com ele. Depois da queda do homem Sa-
tanás tem dominado a humanidade através de apelar para as paixões e concu-
piscencias do corpo. O sistema do mundo entra pelo corpo e domina a alma,
sufocando o espírito que fica impedido de ter contato com Deus. Quando isto
acontece o espírito tem abertura para a operação de outros espíritos. Sem
união e comunhão com o Espírito de Deus o nosso espírito não tem força para
resistir aos espíritos maus e tornamo-nos escravos de Satanás. Paulo falou
"do espírito que agora atua nos filhos da desobediência". Quando somos de-
sobedientes pensamos que somos donos de nos mesmos e totalmente independen-
tes, mas na realidade estamos sendo dominados pelo espírito de Satanás.
Satanás i um espírito desobediente, ao mesmo tempo inteligente e louco,
que governa o mundo físico. Ele contamina o corpo e a alma através das coi-
sas materiais para sufocar o espírito e nos separar de Deus. Ele sabe que é
através do espirito que nos achegamos a Deus e por essa razão usa o corpo
ou a alma para sufocá-lo. Algumas pessoas são atacadas através do corpo e
outras através da alma. De qualquer forma o objetivo é alcançar o espírito.
O versículo 3 diz: "...fazendo a vontade da carne (o corpo) e dos pensamen-
tos (a alma)..." Muitas pessoas não bebem nem fumam e nem cometem pecados
contra o corpo, mas têm a mente cheia de orgulho e vaidade.
Satanás opera de fora para dentro enquanto que o Espírito de Deus age
de dentro para fora. Quando nos convertemos nosso espírito une com o Espí-
rito de Deus e nesse ponto inicia-se a batalha — o espírito de dentro lu-
tando contra o espírito de fora. A alma decide a qual espírito vai ceder.
Quando^cede ao que vem de dentro há louvor e fruto do Espírito; do contrá-
rio, há desobediência e egoísmo. Se este espírito de fora dominar totalmen-
te, a pessoa ficará endemoninhada. Se o espírito do mundo não obtém o con-
trole total, a. pessoa não está possessa por Satanás, mas está sendo gover-
nada por ele mais indiretamente.
Deus alcança o nosso espírito pela sua palavra que é sua própria pes-
soa. Quando a palavra de Deus chega ao nosso espírito é o próprio Deus que
está operando em nós. Da mesma forma como ele criou o universo através da
palavra, também vivifica o nosso espírito pela palavra. A palavra de Deus é
o seu Espírito. O seu Espírito está na sua palavra. Não há maneira de sepa-
rar o Espírito da palavra. A palavra e o Espírito constituem um só Deus. Ê
por esta razão que a palavra de Deus tem poder para unir nosso espírito no-
vamente com o Espírito de Deus.
-4-
nosso espirito não tem força suficiente para lutar contra o espírito que
age no mundo e nos ataca através do corpo e da alma. Mas a união do nosso
espirito com o Espírito de Deus dá-nos força suficiente para rejeitar as
influências de fora e santificar a alma e o corgo. Porem, há um problema.Se
a alma resistir ã operação do Espírito, este não poderá invadir o resto do
nosso ser. Infelizmente, esta é a situação da maioria dos cristãos hoje.
São convertidos mas não vitoriosos. São justificados mas não santificados.
O espírito nasceu de novo mas a alma não se quebrantou. A pessoa tem expe-
riência com Deus e é salva mas os resultados disto não aparecem ainda na
sua vida mental, emocional e física. Ela ainda anda segundo sua própria
vontade. O Espírito está dentro dela, porem preso pela alma que é uma espé-
cie de casca dura impedindo a sua açao.
Ê por este motivo que Satanás ainda tem poder para agir ate na igreja.
Assim como controla os filhos da desobediência, ele também controla os pró-
prios cristãos porque não deram ao Espírito do Senhor no seu interior plena
liberdade para transformar suas almas (mente, emoções e vontade). Qualquer
desobediência em nossa alma é um ponto de apoio para o inimigo, ou uma bre-
cha para o seu espírito nos dominar. A maioria de nos ainda vive em Romanos
7: "...porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse fa-
ço" (Rm 7:19). Notamos em nós a existência de duas mentes - a de Cristo e
a de Adão. Há uma guerra dentro de nós, pois queremos fazer a vontade de
Deus mas também queremos fazer a nossa vontade. Saímos de uma reunião de
gloriosa adoração em espírito e começamos a falar coisas que não convêm e a
julgar os nossos irmãos. Fazemos a própria vontade (que é a vontade de Sa-
tanás) mas queremos fazer a vontade de Deus. Por estarmos contaminados com
o espírito do mundo não temos o poder de Deus para trazer a conversão de
pecadores com convicção de pecado. Precisamos de uma conversão total do
nosso ser - um quebrantamento da nossa alma para permitir o pleno domínio
do Espírito sobre nossa vontade, mente e emoções e sobre todas as ações do
nosso corpo. Este quebrantamento não consiste apenas de um grande choro ou
de uma grande experiência emocional. Estas coisas podem ajudar mas o verda-
deiro quebrantamento é ver a vontade de Deus na prática e submeter-se a ela
em total obediência.
Assim como a maioria dos cristãos, apesar de ter seus espíritos unidos
com o Espírito Santo, não manifesta o domínio dele nas suas vidas devido ã
resistência da sua alma, a maioria dos incrédulos, embora estando sob o
governo de Satanás no corpo ou na alma, não manifesta o domínio absoluto do
inimigo em seus espíritos (não são endemoninhados). A pessoa endemoninhada
tem o espírito totalmente controlado por Satanás e não consegue mais con-
trolar sua alma ou corpo. Torna-se um robô manipulado por Satanás. Este é o
alvo final de Satanás mas é um processo e a maioria das pessoas não chega
neste extremo. A estratégia de Satanás é usar as paixões e desejos dos nos-
sos corpos para atingir nossas mentes através de televisão, livros, conver-
sas, etc. Mas o seu alvo verdadeiro é tomar conta do espírito. Mesmo quando
não são totalmente dominadas no espírito por ele, as pessoas que não foram
vivificadas pelo Espírito de Deus são seus súditos, debaixo do seu governo.
É apenas uma questão do grau de domínio. Só há dois reinos e quem não está
sob o governo de Deus está servindo a Satanás. Não existe uma posição neu-
tra.
Podemos resumir o que temos dito discriminando quatro grupos diferen-
tes: l - Pessoas totalmente santificadas pela fé em Cristo. O espírito
uniu-se com o Espírito Santo através de receber a palavra e crer nela. A
alma foi quebrantada e o Espírito domina totalmente a alma e o corpo.
2 - Pessoas endemoninhadas. Entregaram-se tanto as paixões do corpo que o
espírito e a alma enfraqueceram e os espíritos malignos entraram, dominando
a pessoa como se fosse umrobô. 3 - Pessoas que foram vivificadas no espíri-
to mas não se quebrantaram na alma. O espírito está preso. A alma e o corpo
fazem, muitas vezes, a vontade de Satanás, mas o espírito quer a vontade de
Deus. Estão sempre em guerra - o espírito de dentro lutando contra o espí-
rito de fora e a alma ainda indecisa, ora pendendo para um lado ora para o
outro. 4 - Pessoas que estão sob o domínio de Satanás no corpo e na alma
mas não são controladas por ele no espírito, pois não estão endemoninhadas.
Fazem a vontade de Satanás pensando que são livres, neutras e independentes.
—5 —
Não foram vivificadas por Deus no espírito e nem possessas por Satanás. Po-
dem até pensar que são cristãos e ter algum entendimento da palavra de
Deus na alma mas nunca foram atingidas no espírito. Não estão num territó-
rio neutro pois são controladas pelo espírito que atua nos filhos da deso-
bediência.
A nossa união com Cristo nos lugares celestiais acima das potestades
(Ef^l:20,21) nos dá a sua vitória total sobre as trevas e sobre a sua in-
fluencia em nós e nos outros. Temos em nós o mesmo poder que Cristo tem, e
por isto podemos dominar o reino de Satanás no mundo ao nosso redor, que
nos ataca através dos nossos corpos. Esta é a nossa herança - sentar-nos
nos lugares celestiais com Cristo. Não a possuimos na prática porque não a
entendemos. Nossa alma precisa entender que o nosso espírito está ligado
com o Espírito de Deus e descobrir as implicações disto. O espírito já está
convertido, mas a alma precisa ser salva.
-6-
vra de Deus não tocar em nosso espirito e revivificá-lo, mas isto não pode
acontecer sem a permissão da alma. O espírito não pode converter-se sem a
pessoa decidir se quer aceitar a palavra de Deus ou não. Por outro lado a
alma nunca pode decidir se o espírito não for tocado pela palavra. Sua ten-
dência natural é para o curso deste mundo e $e a luz de Deus não brilhar no
espírito, a alma não pode escolher a vontade de Deus. Num sentido a alma
está escravizada, mas quando o espírito e tocado ela tem que decidir, pois
do contrario não haverá salvação. A salvação é um mistério - depende de uma
íntima cooperação entre o Espírito de Deus e a decisão da alma. Depois que
a alma decide a favor de Deus o espírito é salvo, mas a alma ainda pode im-
pedir a expansão desta salvação e criar impedimentos para o espírito.Desde o
princípio ate o fim a nossa salvação depende da atuação do Espírito de Deus
e da cooperação da nossa vontade.
Nestes versículos (Ef 2:2,3), Paulo usa duas expressões para se referir
aos que andam na vontade da carne e dos pensamentos — "filhos da desobe-
diência" e "filhos da ira". Quando há desobediência na alma o inimigo está
livre para operar no espírito. Um espírito semelhante dá-lhe o direito de
operar ali. Por exemplo, a mentira vem do pai da mentira, e dá lugar para a
operação de Satanás na alma. Â mentira é o alimento que produz o desenvol-
vimento da vida satânica em nos. Se somos "filhos da desobediência" somos
também "filhos da ira" pois passamos a merecer o mesmo castigo que Satanás
mereceu pela sua desobediência. Os "filhos da ira" são os filhos de Sata-
nás que receberão o castigo da ira de Deus. Serão lançados no lago de fogo
que é preparado para Satanás e seus anjos.
01 . Pon. que. Pauto começa o capitulo 2 com um quadro tão negativo o, desani-
mado*.?
02. Pon. que. eJie. tnata do a&Áunto de. judeaá e ge.ntio& neó-te cap£ta£o?
03. Como podemo-ó ap&ócat a queÂtão de. /udeaá e ge.n£io& pana. a no&Áa. n.e.aLL~
dade atual?
04. Pofi que. a g/utça e a teÀ. ptec-úam & vi unidas na. maneita e na pn.opon.cao
05. Qual a mensagem báàica que. ptecióamo-á OUAUA paAa tznmo& condições de
OUVÍA ao boaá novaá da mio eAxcÓ-tdia de Peai?
06. Quacá 4ão o& qua&to í>e.ntLdo<t> da pa£avAA "mundo" e quat e. u&ado no
2?
07. O que. e o "cato o deóíe mando"?
08. Que. tipo de. peá-áoa e. mato di&cÁJi de. &QA alcançado po-t Peão? Po^ qul?
09. Pofi que. muÁ£a& vezeó -£emo.á dc^ca£dadeó na o/tação?
10. Como SatanÕó exerce 4ea domínio Aobie o mando?
11. Qaa£ a d^etença en£te a mane-óta de Peai opeAat e a de Sa&w5ó?
12. Pot qae o eápZA/tío do homem não tem i$o4.ca pata vencet aá .ói££uêncx.a6
que. vêm Aobtie. o -áea co-tpo e 4 aã aòna?
13. Po-t que. a aòna ê a cnaue da bata£na eníte Peão e Saíanáó?
14. Como Peão a£cança o no44o eòpZtòto?
15. Pon. que. matíaò peó^oaá mio igA.ej'aó hoje não 4 ao 4o£vaó?
16. POA. qae exxóóíe o fenómeno no/e de juÁti^ca.ç.ã.0 4 em iantc/J-ccação?
17. Po-t qae muitoà cAÁAtãoA &e.guem o CJUA&O do mando e ^azem * vontade, do
diabo?
J S. Qaa£ a di<Jetença entte ama peóáoa endemoninhada e a maiolia doo
do mando qae não .áegaem a Jeóaá?
-7-
79, Qy&U -óão oá qua&io c^w^ei diÚM.zntzA de.
20. Por que não devemos *eA .Atglcbu oa dogmático* neóíe e^udo de corpo,
alma. e
2 / . Se e4;£amo4 4eníado4 com Crió-ío no* -Êugareó ce£eò-ttaú muiío acima de
£odo principado e po-£eá-£ade, por que não .temo* eá-ta vitÕnia. em
uidaá diãriaá ?
22. Peócr.eva ai ^.êó &tapaá da no-á-áa -áa£vação.
23. Como AabejnoA qae no4.áa.<x£0ta ainda não &>tã. àalva?
24. Por que. a. salvação total sinalizada, na cruz não e realidade na no44a ex-
periência?
25. Qual o piopÕAito de Peuá pana. eó^eó último* dia* em relação a eóta
vação da a£ma?
26. Peócreva a d&licada] inteAaç.ão do &>pZfiito e da a£ma que acontece na
4a£uaçao e 4aniif$.icacao . '
27. Qua-05 .áão 00 daaó expA.eá-òÕw qae Pau£o aóa pa/ta te^e/uA ao^ ^ae andam
Cegando a uoníade da carne e do^ penóamento^ e por qae e£e aóa
l/u. 4-6: "Mzs Deus, sendo rico em nrise-H,oórd-ia3 por oausa do glande amor com
que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos3 nos deu vida junta-
mente oom Cristo3 — pela graça sois salvos3 e juntamente oom ele nos res-
suscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus..."
-8-
dissertação lógica com uma exclamação que antecipa o assunto que será tra-
tado depois.)
-9-
çao ê importante e o batismo no Espírito também, mas sem o ultimo dos três
acontecimentos algo ainda está faltando. Fomos incluídos em todos os três e
não podemos nos acomodar com menos do que isso. Se aceitamos os primeiros
dois por que não o último?
Sentar com Cristo nos lugares celestiais significa que todo nosso ser
esta sob o controle do Espirito. Se estivermos nesta posição teremos vitó-
ria, santificação e descanso em nossas vidas. Estes três passos serão mani-
festados em nós através da operação de Deus em nosso espírito. Ele trabalha
de dentro para fora, por isto não precisamos ver resultados visíveis para
crer. Precisamos crer nos fatos revelados na Palavra e esta vitória se ma-
nifestara. O espírito unido com Deus e descansado em Cristo vai dominar a
alma e o corpo, e a partir daí fará uma revolução no mundo conquistando-o
para Deus. Aquele que está em nós é maior do que o que esta no mundo. A
única maneira de vencer o mundo é através da vitória de Cristo, o novo ho-
mem, ser revelada em nosso espírito e manifestada de dentro para fora. Deus
não tem permitido que indivíduos isolados alcancem esta terceira fase em
nossos dias porque está formando um povo, um corpo coletivo. Durante a his-
tória da igreja houve muitas estrelas brilhantes, indivíduos com experiên-
cias pessoais destacadas, mas agora no fim haverá uma lua cheia manifestan-
do em plenitude a glória do Sol da justiça.
-10-
V. 7: "...para mós tarar nos sêaulos vindouros a suprema riqueza da sua. gra-
ça.) em bondade para oonoseOf em Cristo Jesus."
-11-
10. PÕA. que Pêuó não tm puAmítido que peAAooô AndivíducU* m WOAAOA díoó
uma expe/u-ine/ta p/iãttca de4£e
H. £uande> £ôm04 v^u/d^tcaetaó , A.&64U4 afeado* e aò-dentado-ò /un&wiert£e e0m
C^tàíô?
72. £ua£ ô m&tovt -impedimento pa/ia expeA^menta4mô.ò e4£e* t*,êó paó.óo.6 na
Vv. 8-10: "Porque pela^ graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de
vos j é dom áe Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos
feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de an-
temão preparou para que andássemos nelas."
Ao invés de nós produzirmos boas obras, Deus nos fez como a sua boa
obra em Cristo Jesus. Não podemos fazer boas obras para agradar a Deus, mas
a sua graça produz boas obras através de nós. Somos a obra de Deus e ele
preparou as boas obras que deveríamos praticar antes da fundação do mundo.
Não é só descansar e não fazer nada,mas é descansar para Deus operar as suas
boas obras através de nós. Assim receberemos glória mas não será a nossa -
será a glória de Deus pois tudo foi feito por ele. Deus não quer que traba-
lhemos com os nossos esforços e nem que fiquemos parados sem fazer nada. A
sua vontade é que andemos agora,, pela graça, nas boas obras que ele prepa-
rou para nós antes da fundação do mundo.
-12-
dante graça? Porque pela pregação da ressurreição a fé era produzida nos
corações e Jesus vivo, a graça em pessoa, aparecia no meio deles. Graça é a
vida de Jesus em ação e quando essa vida está fluindo o resultado é vida em
comunidade. Graça é poder divino para esvaziar-se de si mesmo como fez Je-
sus. A força motriz do mundo é egoísmo e o desejo de adquirir as coisas pa-
ra si. Em contraste, a força do reino de Deus é graça que e. o poder de dar.
Este poder foi vindicado pela ressurreição de Cristo pois quando ele deu a
maior dádiva possível, a sua vida, Deus provou pela ressurreição que a gra-
ça e muito mais poderosa do que o egoísmo. Se segurarmos a vida, havemos de
perdê-la; mas se a entregarmos,receberemos pela ressurreição uma vida que
nunca se pode perder. A ressurreição de Jesus trouxe poder e este poder
trouxe graça para viver em amor.
At 11:19-23. Barnabi chegou em Antioquia e viu "a graça de Deus". O
que ele viu? Os gentios convertidos pela pregação do evangelho. Ele viu Je-
sus vivo operando nas vidas daqueles que antes eram desprezados e que não
conheciam a Deus. Viu um povo que não era povo de Deus se tornando povo de
Deus pela fé. Os gentios receberam a palavra da ressurreição e a graça se
manifestou neles. Era tão visível que Barnabé pode ver esta graça neles
quando chegou lá. Ele exortou-os a perseverarem com firmeza de coração,
pois a graça não deve ser transitória, mas permanente.
At 13:43. Paulo e Barnabé pregaram o evangelho na sinagoga aos judeus e
gentios. Muitos se converteram e foram exortados a perseverarem na graça de
Deus, ou seja, no evangelho. Graça é uma coisa sólida e prática na vida da
igreja e não apenas uma doutrina paralela ã lei.
At 14:1-4. Aqui temos três grupos— judeus com justiça própria, gregos
com idolatria e os irmãos (discípulos de Jesus) com o poder de Deus. Apesar
da perseguição Paulo e Barnabé demoraram-se ali. O Senhor Jesus dava teste-
munho ã palavra da sua graça. A palavra da graça produz sinais e maravi-
lhas. Graça é poder no evangelho. Precisamos redescobrir esta palavra da
graça para ver sinais e prodígios, cura e libertação. O povo da cidade fi-
cou dividido — uns eram pelos judeus e as tradições e outros pelos apósto-
los e a graça. Quando a palavra da graça sair será preciso fazer uma esco-
lha — alguns ficarão com suas posições e tradições e outros com a aventura
da graça de Deus.
-13-
dos seus pecados. Se crermos na Palavra e recebermos o testemunho do Espí-
rito haverá purificação. A Palavra sem o Espírito não tem poder nenhum, an-
tes mata e divide.
"Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus..." (v.11).
Nesta passagem Pedro mostra como Deus nos salva pela graça. Há um processo,
uma sequência jia sua operação: Palavra, fé (v.7b), o Espírito Santo (v.8),
graça e salvação (v.11).
-14-
isto consideravam esta experiência viva como o sinal definitivo da salvação.
Em todos os avivamentos na história da igreja o mesmo tem acontecido no-
vamente. Às pessoas se esquecem das discussões e desentendimentos doutriná-
rios e enfatizam apenas a vida que vem pela graça de Deus. Quando o aviva-
mento começa a se esfriar, surgem os seminários e escolas bíblicas para co-
dificar em forma de doutrina os novos aspectos da verdade que foram revela-
dos pelo Espirito naquele determinado avivamento.
-15-
graça como uma verdade teórica e doutrinaria, mas sem vida. Temos muito co-
nhecimento, esforço humano e justiça própria, mas pouca força para obedecer
a lei e praticar obras de justiça.
Precisamos reconhecer que não temos graça em ação no nosso meio da ma-
neira que^ os cristãos em Atos a tinham. Quando sentirmos a necessidade da
restauração da "palavra da sua graça", a buscaremos com ansiedade e fé. Es-
ta palavra restaurada vai produzir novamente os ministérios fundamentais
que aperfeiçoarão a igreja para anunciar a vinda de Jesus com a palavra
profética. O primeiro passo é reconhecer que não temos esta graça a ponto
de sentirmos falta dela. Ha uma. lei na ciência que diz que não há nenhum
vácuo natural. Isso é porque a natureza reage contra o vácuo. O homem usa
esse principio em muitas máquinas e bombas. Cria-se um vácuo e depois apro-
veita-se da lei natural para encher rapidamente o recipiente. Semelhante^
mente, quando entendermos que nos falta a coisa principal — a graça, que é
Jesus vivo — será criado em nós um vácuo que nos levará a gemer no Espíri-
to para que sejamos cheios desta vida. Sem este vácuo, porém, não sentimos
necessidade de ser preenchidos porque já existem outros elementos em nós —
justiça própria e estruturas humanas. Quando há vácuo, a água do Espírito
entra e traz a vida de Jesus em ação — a graça de Deus.
Jo 1:16. "Graça sobre graça",, Da plenitude de Jesus recebemos graça e
mais graça — progressivamente até chegar à plenitude, como corpo. Nenhum
indivíduo vai receber toda a plenitude, mas a igreja como um todo("todos
nos") e_ que entrará na plenitude da graça. Este versículo mostra-nos que a
graça não vem de uma vez — é um processo — nem para o indivíduo — é para
toda a igreja.
01, ?on que. Peuó não queA a& YIO&&OÁ boat> obxa4?
02. Qual a vontade, de. Peai paAa não em x.e£acão 5. giaca e. ãt> boa* obtoi?
05. ?on que. a pregação da leA&unAeÁcão produzia abundante, giaca na igie.ja
de. Atoe?
04. Qual a di{eAe.nca principal e.ntAe. a ^oiça motriz do mundo e. a do noA.no
de. Peão?
05. ?ofi que. podemo* _aÚ4Ama>i que. a gtuica, como o podeA de. dou, e. muito moei
que o egolimo e. a ambição do mundo?
06. Vou que. Lucaò diz que. BaAnabe. viu a "gtiaça de. Peai" quando chegou em
Antioquia? Vou que. eJie. uòou jut>tame.nte. eáte. teAmo paAa cíeic/ieve/z. o que.
BaAnabé. viu?
07. O que. Aigni^ica a exptei^ão "a palavia da *ua giaca"?
OS. O que. ot> apÕAtoloà queriam dizeA quando e.x.oltavam o& dibcZpuloA a
Ae.veAaAe.m na giaca?
—16 —
09. Como a. fé pusú.$<ic.a o colação?
W. Peicteva o p>ioceá.á0 da .áa£vação pe£a giaça.
H. O que 4-tgnxt.^cca a expt.e4.aao "o evangelho da g-taça"?
12. Qua£ eta a ên<Jaóe p^u,nccpa£ da /cg/ie/a ptxmcttva?
J 3. Qua£ a d-c^et-ença en#ie giaça e vetdade?
74. Se a £eí e a vetdade e a g-taça também, poi que a £e/t e dx.jje>ieníe da
giaça?
J 5. Po-* que a £&c e neceó^ã^ca?
76. O que Jeáuá no* ttouxe. que não eótaua /cnc£ucdo na £e<c?
17. Pot que podemos a.fai>mcUL que o& cAÁ£tão& hoje. 4ão faern .6 eme£nan£eá ao*
judeuó aníei da pt/óme-cta vx,nda de Jeáuá?
J S. Po^. que não podemos cíízet que a doivtsu.no. do Novo Teá-tamento ê &u.p<uiÁ.ofi
a do t/eêho?
J9. POA. que não pt.ea-cáamo.6 ^.e^. o Novo Teótamenío pa/ta -tecebeAinoA a gAa.ça de
Peaá?
20. Qua£ o ptxjne-c/io pa44o que pA.ec-6óa AÇA tomado hoje. diante, da no-á-ia 4-c-
tuação atuat?
2.1. PO/L que não .áen£òno.á ainda a noà&a neceá-á-úíade deáeópeAadoAa da g/taça
de Peuó?
22. O que podemos entendem íobfie. a QHO.ÇO. em João 1:16?
A GRAÇA EM ROMANOS 5
&iaça —ttiíttoMoei
Trataremos agora do tema principal deste capítulo. Â expressão "muito
mais" é repetida quatro vezes e pode ser subentendida várias outras vezes.
Paulo, pela inspiração do Espírito, esta querendo enfatizar o "muito mais"
da graça de Deus.
Rm 5:9: "Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue,
seremos por ele salvos da ira." Se pela morte de Cristo fomos reconciliados
(v. 8) muito mais pela sua vida seremos salvos. Pela sua morte ele nos jus-
tificou, mas pela sua vida ressurreta ele nos salva. A salvação Í mais am-
pla do que a justificação. À salvação fala do processo completo, incluindo
do início _ao fim da caminhada, até alcançar o alvo - santificação total e
glorificação do corpo.
Rm 5:10: "Porque se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus
mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando jã reconciliados, sere-
mos salvos pela sua vida..." Este versículo afirma a mesma coisa que vimos
no versículo 9, mas de uma forma mais ampliada. Se quando inimigos, fomos
reconciliados pela sua morte, muito mais como amigos seremos salvos pela
sua vida. Muitas pessoas crêem na morte de Cristo e no seu perdão, mas não
tem fé nem força para se santificarem e têm dúvidas se vão conseguir perse-
verar até o_ fim. É isto que Paulo está explicando: "Se a morte de Cristo
trouxe perdão para nós, muito mais a graça (que é a sua vida), pode comple-
tar a obra em nós. Um Cristo morto não pode fazer muita coisa, mas o Cristo
-17-
ressuscitado tem^ um ministério eterno, que opera e atua pelo Espírito para
levar-nos ã vitória. Paulo estava tão cheio da revelação da graça que fa-
lou "muito mais". A cruz e maravilhosa, mas Jesus vivo ê muito mais. Graças
a Deus pela morte, mas muito mais pela vida.
O perdão da cruz não é para pecar e ser perdoado, pecar de novo e ser
perdoado... Isto e cansativo para nos e para Deus. Fomos perdoados (recon-
ciliados)^ para começar a andar no Espírito, glorificando a Deus até chegar
ã^perfeição pela vida de Jesus. Se já recebemos a justificação através da
fé na morte de Jesus, não deve ser difícil crer que a vida de Jesus tem po-
der para completar a obra em nós. Se sua morte pôde nos trazer perfeita paz
através da justificação, quanto mais a sua vida ressurreta pode nos santi-
ficar e nos glorificar. Se já recebemos a reconciliação não temos nenhum
motivo para duvidar que Deus há de terminar sua obra em nós, pois a graça
é muito mais forte.
O* Vo<i& Homens da
Rm 5:12. Existem apenas dois homens na história do mundo: Adão - o pri-
meiro homem; Cristo - o segundo homem. O restante da humanidade ou pertence
a linhagem de Adão ou a de Jesus Cristo. O problema é que os homens gostam
de estar com um pé em Adão (o velho homem) e outro em Cristo (o novo homem).
Mas o velho e o novo homem não combinam e a Palavra de Deus diz que temos
que estar com os dois pés ou em Adão ou em Cristo.
Rm 5:13. A lei veio para revelar o pecado. Antes da lei havia pecado no
mundo mas a lei tornou-o muito mais evidente.
Rm 5:14. Antes de Cristo todos estavam em Adão e no pecado. Mas entre
Adão e Moisés milhares de homens pecaram sem lei e por isso seus pecados
não foram levados em conta. Contudo, até sobre esses reinou a morte. Adão
(o primeiro homem) é figura de Cristo (o segundo homem). O primeiro homem
pecou. Deus ordenou: "Não coma isto" e ele comeu. Mas o segundo homem não
pecou. Todos que são filhos do primeiro homem são escravos do pecado, mesmo
não pecando da mesma maneira que Adão. São pecadores por natureza em pri-
meiro lugar e por causa dos próprios pecados apenas em segundo lugar. Por
isto todos eram sujeitos à morte mesmo na ausência da lei. Quando, porém,
veio a lei através de Moisés, o pecado que já existia nos descendentes de
Adão ficou patente aos seus próprios olhos e a razão da maldição e da morte
ficou muito mais clara.
-18-
Por isso ele usa a expressão "não é assim", tanto no v.15 como no v.16.
Sempre que Paulo fala sobre a graça ele não consegue ficar só nisto -
ele tem que acrescentar adjetivos e frases explicativas. A graça é tão tre-
menda que não pode ser expressa em apenas uma simples palavra. Aqui diz:
"...a graça de Deus, e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo..." O
que é a graça de Deus? É o dom de um só homem, Jesus Cristo, seu Filho, que
Deus deu ao mundo gratuitamente. O dom é um homem e ê dado pela graça de
Deus. Jesus é a graça. A sua vida é muito mais forte e abundante nos seus
resultados do que o pecado e a morte de Adão, o primeiro homem. Tanto o pe-
cado como a graça podem afetar a todos e neste sentido são forças parale-
las. A diferença consiste na qualidade do efeito produzido. O pecado traz
doença e morte - consiste num processo de esvaziamento e enfraquecimento
até finalmente destruir. A vida, porém, é um processo contrário. Ao invés
de enfraquecer e destruir, cresce, renova e abunda, tornando-se cada vez
mais forte. Não só afeta a muitos como multiplica, cresce e abunda dentro
de cada um destes muitos. Por isto, a graça ê muito mais que o pecado e não
é assim como a ofensa.
Rm 5:16: "O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pe-
cou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a
graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação." Aqui ele mostra
de outro ângulo a diferença entre a graça e o pecado. O esquema abaixo nos
ajudará a entender melhor esse contraste entre a graça e o pecado.
Morte
O pecado de Adão afetou o mundo todo. Ele transgrediu a lei quando co-
meu do fruto. Através de um pecado Adão levou toda a humanidade ã morte.
Cristo veio e começou do lado mais difícil enfrentando uma situação onde
todos estavam empeçado: "...a graça transcorre de muitas ofensas..."(v.16) .
Ele atacou todos os pecados, vencendo-os de uma vez e produzindo justiça
pela graça. A graça teve um efeito muito mais forte que a ofensa de Adão. À
condenação veio sobre muitos a partir de uma só ofensa, mas o dom gratuito
veio de muitas ofensas para a justificação. À graça é muito mais que o pe-
cado em dois sentidos: abunda, multiplica e vivifica ao passo que o pecado
enfraquece, mata e destrói. Além disto é superior porque veio numa situação
muito mais difícil, de muitos pecados, enquanto o pecado começou com apenas
um homem. Se a força da graça fosse apenas igual ã do pecado Deus teria de
destruir toda a humanidade e começar uma nova raça com Jesus. Assim como
Adão começou uma raça pecaminosa através de um pecado, Jesus poderia come-
çar uma raça santa através de um ato de justiça. Mas a graça é muito mais
forte e por isto através dela Deus não só começou uma raça justa mas apagou
todas as transgressões da velha raça, sem destruí-la. A graça pôde vencer o
pecado.
Rm 5:17: "Se pela ofensa de um, e por meio de um só, reinou a morte,
muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça, reina-
rão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo." Note como Paulo não
consegue falar simplesmente "graça". Ele diz: "...a abundância da graça e o
dom da justiça..." O que é a graça? É o dom da justiça, a vida de Jesus,
que Deus nos concede de graça, sem nenhum merecimento próprio. Precisamos
de uma lavagem cerebral pela Palavra pois não entendemos o "muito mais" da
graça. Achamos que o pecado é forte e que a graça também é, mas são mais ou
menos iguais. Achamos que precisamos lutar para ser justos. Não entendemos
que toda justiça que alcançamos com nossos esforços não é justiça. A única
justiça verdadeira vem como dom de Deus que recebemos pela sua graça e não
-19-
pode ser^separada da vida deste homem, Jesus Cristo. Sem Jesus não há jus-
tiça e não ha graça. Somente nele podemos receber de graça o dom da justiça
e assim reinar em vida.
Vv. 18-19: "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos
os homens para condenação, assim também por um sõ ato de justiça veio a
graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como
pela desobediência de^um só homem muitos se tornaram pecadores, assim tom-
bem por meio da obediência de um só muitos se tornarão justos." Sem enten-
der o "muito mais" da graça nos w.15-17 não conseguiremos entender o "as-
sim como" dos w.18-19. Antes de vermos a comparação entre as duas linha-
gens iniciadas pelos dois homens, precisamos compreender ia superioridade da
graça sobre o pecado. Temos que ver a vitória da graça sobre todos os peca-
dos da velha raça antes de ver o inicio da nova raça. Depois de dedicar
três versículos ao "muito mais" Paulo está pronto para uma comparação mais
lógica e compreensível entre a ofensa e o ato de justiça.
Qual foi a ofensa que trouxe o juízo e a condenação sobre todos os ho-
mens? Foi a desobediência de Adão. Ele disse: "Não a tua vontade mas a mi-
nha". O que foi^o ato de justiça que trouxe a graça, a justificação e a vi-
da? Foi a obediência de Cristo. Ele disse: "Não a minha vontade mas a tua".
Uma só ofensa produziu juízo e condenação e um só ato de justiça produziu
graça, justificação e. vida. É interessante notar que a graça não leva dire-
tamente para a vida - primeiro leva-nos à justiça e então esta nos leva ã
vida. O pecado produz juízo e este sempre produz condenação pois todos so-
mos pecadores. O ato de justiça traz graça pois não seremos julgados mais
pelo que somos ou fizemos mas pela justiça de Cristo que nos é imputada
gratuitamente. A consequência disto é vida.
Esse paralelo é muito mais fácil para entender do que o "muito mais"
dos versículos anteriores. Assim como Adão levou todos os seus descendentes
ã morte através do pecado (desobediência à lei), Cristo levou todos os seus
descendentes ã vida através da justiça (cumprimento da lei) . Se não enten-
dermos, porém, o "muito mais" primeiro, não teremos vitória. Temos de en-
tender como se sai de Adão e se entra em Cristo, pois sem esta revelagao
tentaremos alcançar graça, justiça e vida enquanto ainda estamos em Adão.
Isto não funciona. Quando vemos a superioridade e sobreexcelência da graça,
enxergamos a vitória de Cristo no lado difícil onde o pecado abundava. Des-
ta forma, podemos ver como fomos retirados da linhagem de Adão, libertos do
pecado e liberados para a graga, justiça e vida. Precisamos do "muito mais"
para sairmos da nossa situação desesperadora de morte e perdição, e depois
então o "assim como" pode começar a funcionar. Uma vez libertos de Adão, a
graça e a justiça podem operar em nós da mesma forma que a lei e o pecado
operavam ante s.
Rm 5:20: "Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou
-20-
o pecado, eupevabundau a graça..." Paulo havia se acalmado sobre o "muito
mais" por dois versículos enquanto explicava o "assim como",mas a atração
foi irresistível e voltou a mostrar a superabundância da graça.
Rm 5:21: '!.. .a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim tom-
bem reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo
nosso Senhor." Estes últimos dois versículos resumem o assunto todo. A lei
fez o pecado abundar, mas a graça superabundou e venceu. Com que propósito?
Para trazer o paralelo, "...a fim de que, como o pecado.. .assim também a
graça..." O "muito mais" da graça venceu o pecado que fora realçado pela
lei e tornou possível o "assim como" que traz graça, justiça e vida. Paulo
volta a usar a palavra "reinar" que usara já nos versículos 14 e 17 para
mostrar que tanto a graça como o pecado dominam, governam e reinam sobre o
homem. Se o pecado domina, a graça domina muito mais. Aleluia!
Pela terceira vez, noteique Paulo não consegue falar simplesmente "gra-
ça". Aqui disse: ".*.a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Je-
sus Cristo nosso' Senhor." 'Assim como afirmou que o pecado reinou pela mor-
te, ele poderia ter dito que a graça reinou pela vida. Mas ele estava tão
cheio da superioridade da graça que não pôde se limitar a isto.
A graça tem que produzir justiça senão não é graça verdadeira. A graça
traz justiça, a justiça traz vida e a vida é Jesus Cristo, nosso Senhor.
Todos esses quatro fatores são inseparáveis: graça, justiça, vida e Jesus
Cristo. Não podemos receber um sem receber o outro - formam um só pacote.
Em certo sentido podemos dizer que o propósito de Deus pode ser resumi-
do em quatro homens: Adão, Moisés, Jesus e Paulo. Os dois homens principais
são Adão e Jesus. Moisés ajudou o pecado de Adão abundar e Paulo fez a gra-
ça de Jesus superabundar. Moisés fez o pecado de Adão tornar-se forte
(através da lei) e Paulo mostrou que a graça de Jesus é muito mais forte
(através da revelação do evangelho).
-21-
há absolutamente nada que podemos fazer para merece-lo.
Graça nos traz paz e quando temos graça e paz, temos a verdade.
Graça é uma essência escondida no coração de Deus antes dos tempos
eternos. Só podia ser revelada através de Jesus Cristo. É o meio pelo qual
podemos receber da plenitude de Deus. Por isto precisamos de revelação des-
tas coisas que temos ouvido. Paulo tinha a revelação dessa graça. Mas Deus
quer nos dar muito mais agora.
Graça é a vida e virtude de Jesus operando em nossas vidas através do
Espirito Santo. Superabunda em nós sobre a abundância de pecado, dando-nos
o dom de justiça para a vida eterna gratuitamente a fim de mostrarmos por
toda a eternidade o louvor da glória da sua graça.
Graça & o poder de Deus para viver a vida de Deus e praticar as suas
obras. Ê dada de graça e recebida através da fé e humildade, ao entendermos
que nada podemos fazer para agradar a Deus. Assim nos lançamos inteiramente
na dependência de Deus que pode operar tudo em todos.
Assim como Israel tentou obedecer a lei com esforços humanos, a igreja
tem buscado justiça por atos religiosos. Por isto a graça revelada em Cris-
to foi escondida de novo e precisa ser revelada antes da segunda vinda de
Cristo para preparar uma igreja gloriosa para Jesus. Por isso precisamos
esperar inteiramente na graça a ser revelada nestes últimos dias.
A pregação da graça por homens com revelação de Jesus é graça em açao.
Graça é o poder para viver em amor e é ela que nos traz a santificação.
Graça é poder que o Espirito Santo nos traz para cumprirmos o eterno
propósito de Deus. Quando estivermos vivendo na prática a revelação da
abundância da graça teremos apóstolos e profetas em nosso meio para o aper-
feiçoamento da igreja.
^Graça é a entrada no descanso de Deus, pois ela cumpre a lei. Foi dada
a nós por um só ato de justiça de Cristo. Os resultados da graça são:
1. Arrep end imento
2. Justiça de Deus
3. Poder de dar aos outros
4. Libertação do ego
5. Vida em comunidade
6. Expressão da vida de Jesus em açao
7. Evangelismo e testemunho aos que ainda estão debaixo da lei e do pe-
cado .
Por ser um dom gratuito, a graça só pode ser alcançada sem esforço al-
gum de merecê-lo. Satanás quer nos derrotar fazendo nos esforçar e assim
perder a graça de Deus. Nada precisamos fazer para ganhá-la, porém a per-
demos se tentamos merecê-la por nossos esforços.
-22-
Graça e a introdução, ou entrada franca na nova raça que Jesus começou.
Estando nele somos juntamente com ele pela graça vivificados, ressuscitados
e assentados nos lugares celestiais.
-23-
GRAÇA
[BFJ^TÍ
Es sencia do cora - çao de Deus,
da-de para cumprir a lei •' Não é produ-to dos nossos es-f or-ços mas vem pe-
íi \f
Io dês-cansojD descanso em Deus. (F-Óie) Grã - ca é o po-der de
-1.
O tema principal da segunda parte é paz. Nos w.13-17 Paulo fala sobre
paz quatro vezes e sobre reconciliação uma vez (v.16). Reconciliar signifi-
ca trazer paz para uma situação de inimizade e guerra. Jesus não só traz
paz ou tem paz — ele é a paz (v.14). A nossa salvação é uma pessoa, não u-
ma doutrina. Certa vez eu estava meditando sobre o céu e tive uma revelação
que Jesus i o céu! É difícil nossa mente acostumada com espaços e dimensões
entender isso — sõ podemos entendê-lo pelo Espirito. Não precisamos procu-
rar coisas ou estados de mente, mas devemos achar a pessoa de Cristo, onde
encontramos tudo.
-25-
Jesus não falou sobre a graça em seu ministério na terra — pelo con-
trário, deu mandamentos mais difíceis que a lei. Varias vezes falou: "Ouvis-
tes o que foi dito pelos antigos.. .eu, porem, vos jiigo..." (Mt 5:21,32,
38,39...). Mas Jesus era a graça, a paz e a libertação em pessoa. Seus man-
damentos são mais difíceis mas a graça e muito mais poderosa para^cumprír a
lei do que a própria lei. Portanto, a graça traz paz, reconciliação, justi-
ficação e cumprimento da lei. Graça barata que não faz cumprir a lei e gra-
ça que não traz paz. Se conseguíssemos justiça sem a graça (apenas por^nos-
sos esforços), poderíamos também alcançar paz sem a graça — mas isto é^im-
possível. A única maneira para se alcançar a justiça é pela graça, e a úni-
ca- maneira para se alcançar a paz é pela justiça.
-26-
ate então existia. Os judeus perderam seu lugar privilegiado, pois neste
novo grupo a circuncisão na carne, o fato de ser descendente natural de
Abraão, e o conhecimento da lei,, não davam direito de ser membro. Os gen-
tios, ao ouvir o evangelho e crer nele, deixavam de ser gentios e passavam
a ser membros deste novo povo. A distinção anterior foi abolida por Cristo
através do levantamento da igreja e agora tanto judeu como gentio podiam
fazer parte do povo de Deus. Os judeus podiam entrar porém não baseados na
sua linhagem natural. Os gentios podiam entrar, não com graça barata, porém
com poder para cumprir a lei.
Sem entender sobre judeus e gentios não podemos entender sobre a lei e
a graça. Deus usou os judeus para revelar a lei e a inutilidade da justiça
humana. Ele esta usando os gentios para revelar a graça que e dada aos ho-
mens pela sua misericórdia, sem nenhum merecimento próprio. Mas uma coisa
esta faltando hoje. É a restauração da lei para que ela seja cumprida pela
graça. Antes havia lei sem graça. Agora temos graça sem lei, mas Deus quer
a graça que cumpre a lei. Não podemos entender a graça sem primeiro enten-
der a lei.Para entrar na graça temos que desmascarar nossa justiça própria,
orgulho espiritual, espirito partidário e comodismo religioso.
-27-
Hoje temos dois povos novamente — crentes e incrédulos. Nos, os cren-
tes, somos como os judeus de antigamente; confiamos na nossa Bíblia, no
nosso batismo, e nas nossas praticas; ficamos satisfeitos com o nosso co-
nhecimento e superioridade.Os crentes têm a Bíblia,que é a lei, e os incré-
dulos são os gentios que não conhecem a lei. Precisamos de uma nova reforma
que faça surgir um novo povo, riem crente nem incrédulo — o verdadeiro Is-
rael, um terceiro grupo com a revelação da graça de Deus.
No tempo da lei e durante a história da igreja houve muitos homens que
receberam a revelação de Cristo (Enoque, Abraão, Moisés, Davi...Lutero,
João Wesley, Carlos Finney...). Más hoje Deus não quer indivíduos apenas —
ele quer formar um povo unido, uma companhia profética com a palavra viva
de Deus.
A barreira entre os dois povos deve se acabar, não para misturar os
dois grupos num tipo de ecumenismo, mas para levantar um novo povo, a igre-
ja de Jesus. Os judeus e gentios eram separados, mas Deus os uniu em Cris-
to. Tirou a barreira entre os dois para entrarem num terceiroc Assim também
os crentes e incrédulos precisam entrar juntos na realidade de Cristo e es-
quecer-se da distinção que antes havia entre si. Todos os dois precisam se
acordar e aceitar Cristo — sua palavra viva. Muitos crentes hoje já têm
Cristo (o que não podemos negar) mas eles o têm da mesma maneira que os ju-
deus tinham a lei de Moisés. Não e algo que funciona, que modifica a vida
nem que leva vida aos outros. Como muitos judeus conheciam a Deus, hoje
muitos crentes o conhecem, contudo o propósito de Deus não está se cumprin-
do na terra. A igreja está dividida porque não tem a revelação da graça que
a unira e restaurará o seu verdadeiro centro — Jesus vivo.
Assim como os gentios receberam mais facilmente a graça de Deus, talvez
agora os judeus vão entrar na revelação mais rápido do que nós que estamos
acostumados com o conceito teórico da graça. Os judeus rejeitaram a graça
no tempo de Jesus e dos apóstolos porque ficaram orgulhosos com seu conhe-
cimento da lei e pensaram que não precisavam da graça. Por causa disso,
Deus os rejeitou e entrou o tempo dos gentios (Rm 11:11-15). Agora, quando
Deus está para enxertá-los na oliveira novamente e o tempo dos gentios está
se findando (Rm 11:23,24,25), corremos o mesmo perigo de confiar no nosso
entendimento mental da graça e do evangelho e rejeitar a substância e rea-
lidade da graça prometida para estes últimos dias (l Pé 1:5,13).
Eu sempre penso que quando a palavra viva sair, os incrédulos vão acei-
tá-la primeiro que os crentes, pois estes acham que não precisam dela. Jo-
ão Batista pregou batismo aos judeus, sendo que batismo era a cerimónia u-
sada para os prosélitos gentios se tornarem judeus. Introduziu algo novo e
revolucionário quando começou a batizar judeuse Isto era o mesmo que pregar
que os crentes hoje devem se converter. Quem não gostava disso eram os li-
deres religiosos, pois o povo era formado pelos seus ensinamentos. E quem
não vai gostar da palavra restaurada hoje? Os próprios líderes responsáveis
pela obra de Deus. Mas os que tiverem quebrantamento e disposição para per-
der posições e cargos vão entrar nesse novo rio de vida. A palavra viva vai
sair e sacudir todo o sistema religioso„ Só vai aceitá-la quem tiver o co-
ração quebrantado, livre de tradições, costumes e formalismos. Ã medida que
reconhecemos que não temos essa revelação e a buscarmos, seremos quebran-
tados e preparados para não rejeitar a restauração da palavra de Deus. Por-
tanto, a revelação da graça depende de quebrantamento e humildade — da li-
bertação da nossa justiça própria para aceitar a misericórdia de Deus.
Vamos ver alguns versículos sobre a circuncisão.
Cl 2:11,12. Os judeus recebiam o sinal da circuncisão — sinal da ali-
ança entre Deus e Abraão, sinal que faziam parte do povo de Deus. Mas na
nova aliança o batismo tomou o lugar da circuncisão. No batismo somos se-
pultados com Cristo e também ressuscitados pela fé no poder de Deus. O ba-
tismo deve incluir sepultamento e ressurreição. Quem é batizado sem receber
o poder de Deus, é só meio batizado. A circuncisão da nova aliança e no Es-
pírito e não na carne; não é só sepultamento mas também ressurreição pelo
poder de Deus.
-28-
Rm 2:28,29. Paulo teve muitas dificuldades com os judeus que não enten-
diam que uma nova raça, circuncidada no Espírito, estava surgindo, e que
não havia mais necessidade dos gentios se circuncidarem. Eles não entendiam
que o batismo toraava o lugar da circuncisão. Nos somos judeus, israelitas,
povo de Deus, se somos circuncidados no Espírito, fi muito importante enten-
der que Deus só tem um povo, Israel, que no início era povo de Deus na car-
ne, ^tnas agora e um povo no Espírito. Esta ê uma chave para entender toda a
Bíblia. Não há base bíblica para a doutrina dispensacionalista que separa o
propósito de Deus para a igreja do seu propósito para Israel. Deus vai unir
os judeus (Israel natural) com os gentios, circuncidando-os no Espírito, e
formando jum só povo (a igreja, Israel espiritual) que reinara na terra com
Jesus (Efesios 2 e Romanos 11).
(Se vooe quiser estudar mais sobre esta nova visão do batismo peça os
nossos estudos espeo-tfiaos sobre este assunto.)
11. Quat ÀÔ<Í o ptiopÕ&Zto d,ç Vmt> eu; doA. a teÀ. ao&
12. Po^i que. eAte, pfiopõúito ^,0-i faut&iado?
13. Po-t que. ainda tzmoí> o .m&òmo pfiobiçjnia de. jude.u e. ge.ntío hoje.?
14. Pofi que. amboA o& grupou px.<LcÀÂ,(M\ gsiaç.a de. Peão?
15. Como OuJito duman.c.kou a dtí>i.Lnção entte jude.u e. ge.ntio?
16. Quat a noá&a' neceó4xldí7.de hoje. em te-tação ã £ei e a
-29-
17. Quai* tão o* tuna* giincipait> de Enteio* e como co-t/ieó ponde/n
do mini&tvtio de
18. Qua£ a palavna chave, do veA&Zcuto H (E^lòio* 2 ) ?
79. Pot que. Pauto pnocuna mo*tAan que. tanto /udeoi quanto gtntio* utão na
co/me?
20. Qual e a banneina que. divide, a humanidade, hoje, e, como ela poderá *eA
nemovida?
21. Pon que. o* cni&tão* hoje. podem *eA companado* com o* Rodeai do tempo da
pnimeÂAa vinda?
22. Qual *eAa o neAultado da neátaunação da palavna e. da veAdadeina ne.veJLa-
cao da giaca?
23. POA. que. o-ô jude.ui> x.e.jeita>uw o zvangeZho no tempo de. JeAuÁ e. dob apÕÁ-
24. Vou que. oJteA poderão, tatvíz., tesi MOÍA facilidade, que. o& ge.ntio& hoje.
pana fie.ce.besi a >ie.veJLacão da giaca?
25. Poi que. 04 inoúLduloA vão teA maio fiacitidade. que. o-ó cAenteó pata fLe.ce."
beA u ta ie.ve£acão?
26. POA. que. 04 lldeAeA AeJtigio&oÁ não gostavam da pregação de João Batuta?
27. Como podemos no& pne.pa>iati agofia pana ne.ce.beA eAta ne.veÂjacão quando vieA?
2S. Que. ê. a cincuncibão da nova aliança e. que. doi& pa44o4 4ão incluído* ne-
29. POA. que. muito* jude.ut> cni*.tão* queAiam que. o* gentio* *e. cincuncida*-
*em?
30. Pon que. Pauto o* combatia com todo andon?
31. Quai e o p£ano eteAno de. Ve.u* pana a ^onmacão do * eu povo?
32. Mo*tne. como o bati*mo na nova aliança completa o *entido pne.^igunado
peÃa cincunci*ão.
33. Pon que. o bati*mo hoje. tem-*e. tonnado como a dncunci*ão no tempo
de.
-30-
a palavra de Deus enviada ao seu povo de tempos em tempos. Não são várias
promessas, mas a mesma promessa renovada varias vezes. Os gentios estavam
fora, estranhos as alianças da promessa e por isso não tinham esperança.
Não eram filhos de Abraão e por isto não tinham direito às promessas feitas
a ele. Sem a Palavra de Deus não temos esperança. O mundo não tem esperança
e quando tem é uma esperança falsa e sem base. Por exemplo, os egípcios ti-
nham uma esperança distorcida da vida alem da morte. Quando os faraós mor-
riam, eram embalsamados e sepultados nas pirâmides com todos os seus perten-
ces e familiares, pois criam que na outra vida essas coisas ainda seriam
necessárias. Tinham uma esperança falsa e sem fundamento. Se quisermos uma
esperança verdadeira temos que nos basear unicamente na Palavra de Deus,
nas "alianças da promessa".
3. S w Peoó no mando.
Estar sem Deus no mundo e. estar sob o governo de Satanás. Paulo pintou
um quadro bem preto da situação dos gentios antes de conhecerem a verdade.
Fora da comunidade de Israel por estarem sem Cristo. Não tendo esperan-
ça porque não conheciam nem eram incluídos nas alianças da promessa. Sem
Deus no mundo porque estavam dominados por Satanás.
V. 13: "Mas agora em Cristo Jesus, vós,, que antes estáveis longe, fostes
aproximados pelo sangue de Cristo."
Vv. 14,15,16: "Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo
derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na
sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois
criasse em si mesmo um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em
um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimiza-
de."
-31-
am. Havia, então, duas separações; entre judeus e gentios e entre sacerdo-
tes e judeus. Mas esta separação no templo era apenas uma figura ou demons-
tração da separação espiritual que havia entre os dois povos. O fato dos
gentios serem proibidos de entrar onde os judeus entravam significava que
eles estavam separados de Deus e não tinham direito de entrar na sua pre-
sença,ao passo que os judeus, por serem descendência natural de Abraão, ti-
nham este privilégio.Isto criava uma barreira, uma inimizade, entre os dois
povos.
O contrário de paz é. inimizade. Cristo é a nossa paz (v.14) porque aca-
bou com a inimizade entre judeus e gentios, derrubando a parede de separa-
ção. Isto só aconteceu, entretanto, com a sua morte na cruz. Durante a sua
vida aqui na terra ele respeitou a distinção entre os dois povos (Mt 10:5,
6). Quando a mulher siro-fenleia clamou por sua filha endemoninhada, ele
disse: "Não fui enviado senão as ovelhas perdidas da casa de Israel...Não é
bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos" (Mt 15:24,26). Ele
veio como rei de Israel, filho de Davi. As palavras que foram escritas na
sua cruz diziam: "Este e Jesus, o Rei dos Judeus"(Mt 27:37). De preferên-
cia, ele ministrava só aos judeus. Alguns gentios conseguiram receber curas
dele, mas só através de muita insistência e fé pois ele não se dava a eles
com muita facilidade.
Jesus confirmou a separação que existia entre judeu e gentio como algo
real pois foi o próprio Deus que a tinha instituído. Quando Deus chamou
Abraão e os seus descendentes para fora do sistema do mundo e tratou-os de
uma maneira peculiar e diferente, estava criando uma separação entre eles
e o resto do mundo. Quando Jesus veio, porém, tanto judeus como gentios se
encontravam separados de Deus e necessitados de reconciliação. Os judeus
tinham a lei, a Palavra, as alianças e as promessas, mas rejeitaram o Mes-
sias por causa da sua justiça própria e orgulho. Os gentios não tinham nada
pois estavam sem Cristo, sem Deus, sem alianças e sem esperança. Assim os
dois povos estavam perdidos e Deus podia usar de misericórdia para com am-
bos.
DEtfS
lei
JUDEUS GENTIOS
(justiça própria) (ignorância)
-32-
vos de Deus, pois os judeus a tinham e não a obedeciam e os gentios nem a
conheciam. Isto não nos deve levar a desprezar a lei. A lei e boa e santa
(Rm 7:12). Precisa haver lei e precisa haver separação. Sem lei não ha gra-
ça. Sem lei ha libertinagem. A graça é uma coisa poderosa, solida, capaz de
fazer uma pessoa santa, porque confirma e cumpre a lei. Ela diz "amem" ã.
lei. Graça é Jesus ressurreto em nossa vida. É isto que falta ao povo de
Deus hoje. Os cristãos hoje rejeitam a lei e dizem: "Temos a Bíblia e temos
a graça". Entretanto, usam desta liberdade para fazer a própria vontade.
Mas isto não é graça pura, é graça barata, porque a verdadeira graça cumpre
a lei.
A lei continua, pois é eterna, mas as ordenanças que são os seus aspec-
tos exteriores, figurativos e simbólicos foram abolidas na cruz. Estas or-
denanças causavam inimizade entre judeus e gentios pois eram uma barreira
religiosa visível. Causavam inimizade com Deus porque eram usadas como des-
culpas para cobrir a desobediência ã lei. Já no Velho Testamento, quando
estas ordenanças ainda eram válidas, Davi e os profetas reconheciam que
eram apenas sombras e figuras, mas que a substância era outra. "Sacrifícios
e ofertas não quiseste..." (SI 40:6-8).
A graça não anula a lei e sim a cumpre. Não precisamos mais das orde-
nanças, preceitos, sacrifícios e demais rituais, porque na cruz Cristo cum-
priu plenamente toda a lei e pagou totalmente a nossa dívida. Satanás e
seus principados estão envergonhados pois perderam sua presa e não podem
mais nos dominar e nos levar ã morte. Agora podemos viver em novidade de
vida porque a vida do Cristo ressurreto está' em nós com todo poder, não só
para cumprir a lei mas para de longe ultrapassar as suas exigências.
-33-
reconciliados um com o outro e com Deus pela carne e sangue de Jesus cujo
corpo foi morto na cruz .
01. Qual a. condição pAindpat pana. fazeA paAte. da. comunA.da.de. de.
02. Õ que. A-igni^i-ca a, expteá.óão "aitançaó da pA.omeA.6a"?
03. Vou. que. o-á gentúxá eAam eAtAa.nkoA ãá "atiancaÁ da pAomeAAa"?
04. VOA que. o mundo não tem eópeAança?
05. Se a peó-áoa eá;tã &em Peão no mando, eá-íã &ob o goveA.no de. quem?
06. Quau aá expteá-óõeá de. Eúlt>i.o& 2 que. enfatizam a noA4a po-á-íção "em
Ctcóío Jeòuá", e em qua-á ve/tóZcu£o4 apatecem?
07. Como podemos .á et. -LncJLuLdoi, na. comunidade, de.
08. Qual eAa a "parede de Aepatacão" ení^ie judeuó e gentco^ que Oii&to
lubou?
09. Qaa£ eAa a atitude, de JeAaó pa^a com 04 genttoi durante o>&ea
na
10. Quem <im>tituiu a &e.pa/iacão e.nt/ie. jude.ut> e ge-ntio-ò?
11. Po A que. eAta Ae.pafiaq.ao não estava agradando a Peão quando Jeáaá veÁ.o a
ptám&úia uez?
12. ?oi que. Jeóaó ^eó peitou a /sepatação e não mini&tsiava ao4 ge.ntio-& duran-
te. a éua
J 3. Em que, do>á *e.ntido& podemos eníende/t a parede de áepatação que
deAAubou?
14. Õ que. Oiiàto nejaJLizou at/iav<Lt> da CAUZ?
15. Como a leÀ. Ae.pa>iava OA jude.uí* do& ge.ntioA e. ambo& de. Peu4?
1 6 . Poi que a £ex e únpotâante. e nece44átói?
17. Poi que a g^^iça apregoada pelo* c>tóó^ãoA noje não e gtaca genuína?
7í. Po^ que Peuó não goàta de. qu&lqueA. tipo de união?
19. ?ofi que. OúAto veÁo deMuhau a paAe.de. de, 6e.paAac.ao e.ntAe. /udeuó e gen-
4 e e£a {o<i ofiÍQÁ.nada peÀlo pAÕpAia Peui?
20. Que nova .áepa/tacão Cfuií>to -tn-cc-tou?
2J. POA. que a £e/c e contAÓAia a.nÕâ?
22. Como OúAto despojou OÁ p^cmi/cpadoA e poíeó^adeá na
23. Qu.e patíe da £ex. <$o^ abatida 'peZa CAUZ?
24. Vou que. eáta ponte, cau&ava 4,nmÁ.zade, entte /udeuó e gzntio*?
25. Poi que cauòava inimizade, com VZUÁ também?
26. Em que. í>e.ntido a gAaça no& tivAa do jugo da
Vv. 17,18: "Ej vCndo3 evangelizou paz a vós outros que estáveis longe3 e
paz também aos que estavam perto; porque ^ por elet ambos temos acesso ao
Pai em wn Es
-34-
...ambos temos acesso ao Pai em um Espírito". Agora fala sobre o Espí-
rito. A cruz matou Jesus e a inimizade mas a história não terminou neste
ponto. Depois da morte veio a ressurreição e o derramamento do Espírito. De-
pois de morta a inimizade, agora podemos nos relacionar com Deus através do
Espírito, que é o Espírito da ressurreição (Sm 8:11). Sem entender isto,
não podemos entender como Jesus podia matar a inimizade pela cruz e depois
ainda vir e evangelizar paz aos dois povos. Ele não só morreu e nos recon-
ciliou com Deus pela sua carne e sangue, apagando o nosso pecado — ele
ressuscitou e derramou o seu Espírito para que tivéssemos contínuo acesso ã
presença do Pai. O que morreu e o mesmo que veio e nos evangelizou paz. Is-
to foi possível através do Espírito da ressurreição (Rm 1:4; Cl 2:12).
-35-
o evangelho é a cruz. A cruz era um escândalo para os judeus (v.23), porque
esperavam o Messias, um rei que levantaria a nação de Israel para reinar
sobre todas as nações. Era loucura para os gentios pois estes enfatizavam
sabedoria e filosofia e não conseguiam compreende-la. Morte, beber sangue,
comer carne — estas coisas eram loucura para eles. Mas para os chamados, a
cruz é o poder de Deus e a sabedoria de Deus (v.24).
Rm 2:14,15. Os gentios embora não tendo lei, servem de lei para si mes-
mos. Este é um assunto profundo que não podemos estudar agora. Mas Paulo
está mostrando que a consciência condena ou aprova a lei de Deus, mesmo no
caso de quem não conhece a lei de Moisés. Desde o nascimento nossa consci-
ência testifica sobre a lei de Deus. Não é preciso ninguém ensinar que
roubar, mentir e matar são coisas erradas.
Rm 2:17-29. Ao ler esta pasisagem, quando chegamos no versículo 25 pode-
mos concluir que assim como circuncisão semaprãtica da lei fica sem valor,
batisiro sem a obediência à lei torna-se inválido e sem sentido.Hoje, às ve-
zes vemos pessoas que não são crentes exteriormente (não foram batizadas,
nem são membros de uma igreja), mas que cumprem a lei mais do que as que
são.
Rm 3:1-4. Paulo gastou o capitulo 2 para colocar judeus e gentios na
mesma posição e no fim parece que não há vantagem alguma em ser judeu. Por
isso ele pergunta no inicio do capitulo 3: "Qual é, pois, a vantagem do ju-
deu? ou qual a utilidade da circuncisão?" E a resposta no versículo 2 é:
"Muita,sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confi-
ados os oráculos de Deus (as Escrituras)". Paulo tem uma didãtica bem pecu-
liar.Depois de provar que o judeu não tem vantagem, ele mostra que tem. Ele
levanta o judeu e depois o abaixa de novo,levanta-o e o abaixa de novo,Ele
quer fechar as saídas para todo o mundo,para mostrar que todos são repreen-
siveis e condenados. "Que se conclui? Temos nós (judeus) qualquer vantagem?
-36-
Não, de forma nenhuma; pois jl temos demonstrado que todos, tanto judeus,
como gregos j estão debaixo do pecado..." (v.9).
Rm 3:9-20. Nos versículos 10-18 Paulo usa o Salmo 14 para provar que tu-
do que esse salmo diz, aos que estão debaixo da lei (os judeus) o diz, para
que se cale toda boca e todo o mundo fique sujeito ao juízo de Deus (v.19).
O salmo faz parte da lei, do Velho Testamento,e afirma para os que estãode-
baixo da lei que não ha um justo sequer, ninguém que entenda, ninguém que
faça o bem.O propósito disto é mostrar que "ninguém será justificado diante
dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do
pecado" (v.20).
Abraão é o pai dos gentios porque recebeu justiça antes de ser circunci-
dado (v.11); e os gentios são incircuncisos. Ele é o pai dos judeus porque
são circuncisos como ele também foi; contudo há uma condigao — é preciso ter
a mesma fé que Abraão tinha antes de se circuncidar. Ele não é pai dos que sõ
foram circuncidados na carne — para ser filho de Abraão e necessário em pri-
meiro lugar ter a fé de Abraão, quer seja gentio quer seja judeu,_quer seja
circunciso quer seja incircunciso. Assim também o batismo em si não salva,é
a fé que salva. Um exemplo famoso disto é o ladrão na cruz (Lc 23:39-43).
Deus julga segundo as circunstancias. O batismo não é necessário se for im-
possível. Mas aquele que cré deve ser batizado se for possível (Mc 16:16).
A primeira obra da fé é o batismo. Pessoas batizadas são salvas não porque se
batizaram,mas porque creram. E pessoas salvas sem o batismo (porque não ti-
veram oportunidade) são salvas porque creram. A fé vem antes do batismo e o
batismo é uma prova da nossa fé, um ato de obediência.
-37-
A circuncisão em si, porém, não era suficiente para formar a nação, o
povo escolhido de Deus. Pela desobediência à lei a circuncisão dos judeus
tinha se tornado incircuncisão (Rm 2:25,26). Circuncisão sem a prática da
lei é como ter um diploma sem ter feito o curso,é um sinal sem valor. Sem a
prática da lei não havia confirmação da circuncisão e nem podia fazer parte
da nação.Isto também pode ser aplicado ã nossa situação hoje. Assim como as
obras da lei confirmavam a circuncisão, as obras da fé confirmam o batismo.
Se não houver confirmação do batismo pelas obras da fé,a pessoa não está em
dia diante de Deus; está estagnada no batismo. E o batismo é apenas a pri-
meira obra da fé.Se formos olhar do ponto de vista de Tiago veremos que até
Abraão, se não tivesse obras,não teria sido justificado (Tg 2:21-24). Vimos
que batismo sem fé é apenas um ritual, mas por outro lado o batismo como
obra da fé tem uma importância tremenda.È através dele que fazemos parte da
nação, do corpo, da igreja (l Co 12:13; Gl 3:26-29).
Paulo está tratando esse assunto com muita seriedade: "Não se pode con-
fiar só no batismo (circuncisão). Batismo não salva e sim a fé". Más com isto,
ele não está anulando obatismo.É preciso crer,ser batizado e depois prosse-
guir produzindo obras da fé.As igrejas hoje enfrentam este problema. Muitas
pessoas confiam no batismo e tomara a ceia com aquela expressão de fingimento
no rosto, mas na realidade estão longe de Deus. Há pessoas que não tomam a
ceia (porque não são batizadas) e no entanto, estão muito mais sérias com
Deus do que pessoas batizadas que brincam, mentem e tomam a ceia assim mes-
mo.
(Se quiser estudar mais sobre a aeia peça os nossos estudos específicos
sobre o assunto.)
01. Como CtÃAto pode. e.vange£izaA paz deporto de. deAtAuÁA pe£a ctuz a. inimi-
zade.?
02. Vou que. a paz pAe.cÍAava &eA e.vangeLizada tanto pana. o-ò de. peAto como
pata 04 de. longe.? ; •
03. Pot que a. te£AutteÂ.cão de. Jeóuá e. ^undame.ntal paAa a no&j>a salvação?
04. Pot que. Paulo diz "psúmeÂAo do jude.u" no UVAO de. Romanos?
05. O que. bignifaica a e.x.pteA&ão "de. fé em fé"?
06. Vou que. o homem nunca queA come.cat com fé?
07. O que. e o conteúdo do e.vangeÂho e. pata que. AeAve.?
OB. Vou que. a cAuz £oi escândalo pata o& judeu* e. loucuta pata o-ó ge.ntio&?
09. ?ot que, podemos dizeA que. o e,vange£ho ê a ctuz?
10. Como a dinamite, da ctuz 4 e.
11. O que. Paulo queA ptovat com AeApeÂto aaá /orfeão e ge.ntioA no capZtuto 2
de. Romano-á?
12. Pot_que. o batú>mo hoje. pode, 4 e totnat inválido ã Aem&lhanca da ciACun-
ciAao no tempo de. Paulo?
-38-
13. Von. que. a didãtica de. Paulo padece contnjadútÓnÁa no capítulo 3 de. Roma-
nos? Qual o teu pn.opoi.Juta m £azeA
14. Vê. algum» e.x.emplo& de. como a leÂ. e. o*> pn.o^etaA testemunhariam Áobn.e. o
evangelho.
15. Qual a única maneÁna pana 4 e cumpnÀA a leÁ.?
16. Como podemos &abeA &e. a noààa fie. e. genuína?
17. Vou que. Pauto m^atiza que. Abraão ^o-t j uAtifacado anteA de. 4 vi cvicun-
cÁdado?
IS. Vou que. Abraão e pai. do4 ge.ntioà e. tombem doa
79. Vou que. em algum> caio4 o batú>mo não ê À.ndií>pe.n&ã\jeJL pata a salvação?
20. Von. que. de.vemoA í>vi batizado* A e. cnejnoÁ?
21. Vou que. a cin.cunclt>ão c£o4 jude,u& tinha 4 e toinado -c
22. O que. de.vmo& p^aticaA pana o noAAo bati&mo &eÁ
23. Vou que. o bati&mo como obna da ^é e tão únpotáante.?
24. Von. que. &o o £ato de. &eA batA.iz.ado não e ÁufccÁ&nte. pana tomanmoA a
ceÀ.a dignamente.?
25. Von. que._não podemoA con^an. no exteJú.on. (batl&mo, ceZa,e£c) e. ao meómo
tempo não podemos fccan. 4 em e£e?
-39-
•v
Abaixo temos um diagrama sobre as quatro leis:
A Lei de Deus
-40-
Vv.2-5. Assim como nos dias de Elias houve um remanescente de sete mil
homens que não adoraram a Baal, existe um remanescente de Israel natural
nesses dias.
Vv.6-12. Eles tropeçaram mas não para ficarem prostrados para sempre
(v.11). Os judeus não creram na justiça de Deus e por isto caíram. Rejei-
taram a^Cristo e foram rejeitados por Deus para que os gentios entrassem
nos propósitos de Deus. Mas a sua queda não foi permanente. Deus permitiu
porque queria alcançar os gentios, mas se a sua queda salvou os gentios
quanto mais a sua restauração (v.12). Isto não pode ser interpretado apenas
como algo espiritual, pois esta se referindo claramente a Israel natural.
Israel natural é o relógio de Deus. Tudo que acontece com ele no plano
natural tem um acontecimento paralelo no plano espiritual. Se seu restabe-
lecimento como nação trouxe bênçãos para o reino de Deus, como em 1948
(Avivamento Chuva Serôdia) e em 1967 (Movimento Carismático), quanto mais
a sua restauração espiritual não trará bênçãos maiores e mais abrangentes à
igrejal Os judeus vão trazer um entendimento da Bíblia e do Velho Testamen-
to tão profundo que vamos ficar envergonhados. A graça de Cristo virá abun-
dante sobre o seu povo — judeus e gentios formando um só Israel espiritu-
al.
V.26: "E assim todo o Israel será salvo..."Paulo não está dizendo que
todo judeu será salvo. Ele está afirmando que Israel espiritual só será
completo quando Deus enxertar novamente os judeus naturais. Temos visto a
entrada de muitos gentios mas ainda ê necessário a entrada de muitos ju-
deus.Não é todo o Israel natural que será salvo mas é todo o Israel de Daus
(Gl 6:16) — judeus e gentios que foram salvos pela graça de Cristo.
-41-
PERGUNTAS PARA REVISÃO
Cl 1:20: "...e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por
meio dele (Jesus) veoonoili.asse consigo mesmo (Deus) todas as cousast quer
sobre a terra, quer nos aêus." "Por meio dele" é a nossa f arnosa expresj
são — em Cristo, por Cristo, nele, no Amado, O propósito eterno de,Deus é
centralizar todas as coisas do céu e da terra em Cristo. Tudo foi feito no
inicio por Cristo e vai terminar em Cristo. A obra da cruz não só perdoou
nossos pecados, mas também reconciliou todas as coisas na terra e no céu.
-42-
de se sujeitar ã autoridade de Jesus Cristo. Colossenses 1:16 diz que tudo
(até os principados e potestades) foi criado por ele e para ele no céu e na
terra. Mas houve rebeldia no céu contra Deus e contra Cristo. O propósito
de Deus através da cruz foi reconciliar esta revolta e colocar tudo nova-
mente sob o seu governo. Em Mateus 28:18 Jesus disse que toda autoridade
lhe foi dada no céu e na terra. Ele falou isto antes de subir ao céu, de-
pois de morrer e ressuscitar. Pela obra da cruz, por sua morte e ressurrei-
ção, tudo foi reconciliado, mas até agora os domínios e principados ainda
não aceitaram o governo de Cristo. Mas eles ainda terão de aceitar. Fili-
penses 2:8-11 afirma isto: "...para que ao nome de Jesus se dobre todo joe-
lho, nos céus, na terra e debaixo da terra,e toda língua confesse que Jesus
Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai."
Fiz uma síntese com três estrofes da segunda metade de Efésios 2, usan-
do algumas frases chaves de Colossenses 1:20,22. Vamos estudar esta síntese
para terminar o nosso estudo de Efésios 2. No fim você verá uma música que
um irmão recebeu após as aulas que tivemos sobre esse assunto e que acompa-
nha a letra desta síntese. Temos começado a experimentar uma pequena amos-
tra do poder que há em estudar a Palavra em profundidade e depois declará-
la em música. Esperamos que você também experimente isto e seja mudado no
interior pela Palavra de Deus.
Em Cristo Jesus
Matando a inimizade da lei
Pelo sangue da sua cruz •
fio corpo da sua carne pela morte
Fazendo paz entre os dois povos pelo novo homem
Reconciliando em Deus todas as coisas
Por Cristo os dois tem acesso ao Pai em um Espirito
1. Sem Cristo. Isto é o mesmo que estar sem a Palavra e sem esperança.
Cristo é a Palavra e a nossa esperança. O próprio versículo 12 de Efésios 2
fala: "estranhos as alianças da promessa, não tendo esperança". Estar sem
Cristo é estar sem aquele por quem e para quem todas as coisas foram cria-
das. Ê estar na mesma posição de Satanás e seus anjos que estão sem Cristo.
. -43-
çao necessária, mas se não tiver alguém que lhe transmita amor, pode até
morrer. Para o bebe crescer sadio e feliz, além de comida na hora certa,
precisa de alguém que o abrace, converse com ele e lhe transmita carinho.
Do contrário ele vai definhar até morrer, porque não tem amor. O mundo está
morrendo por falta de amor. Este é o quadro daqueles que estão sem Cristo,
separados do povo de Deus, sem Deus no mundo.
-44-
mude para você escapar do inferno? Eu prefiro ir para o inferno a. sujar a
lei de Deus. É melhor Deus ser santo e sua lei ser inalterável do que mu-
dá-la para eu escapar. A santidade de Deus deve estar acima dos nossos in-
teresses pessoais.
Nosso problema hoje é que a lei de Deus não está sendo pregada. Por is-
so temos tantas conversões não genuínas, sem o verdadeiro arrependimento.
A pregação do evangelho hoje é: "Aceita Cristo, ele i maravilhoso I" As pes-
soas continuam vivendo da mesma maneira que antes, basicamente; apenas
acrescentam uma coisa no ciu — a salvação. O evangelho hoje está muito su-
perficial e sem propósito. Cantamos as mesmas músicas do mundo apenas mu-
dando a letra, escrevemos "Jesus" nas nossas camisetas e nos envelopes das
nossas cartas, fazemos conferências e retiros, dançamos, cantamos e nos
alegramos; mas nas nossas vidas diárias não estamos cumprindo a lei de
Deus. O povo de Deus está cheio de contendas, ambições, ciúmes, invejas,
mentiras, avareza e infidelidade. E no meio desta situação infeliz, a única
esperança apresentada ã maioria do povo de Deus e de ser arrebatado a qual-
quer momento para o céu a fim de fugir dos problemas na terral Precisamos
pregar mais sobre a lei de Deus, pois ela revela a sua natureza, a sua san-
tidade, e pode nos despertar do nosso comodismo, condenando-nos e levando-
nos ao arrependimento que é a porta para a verdadeira graça.Deus não mudou.
Ele ainda é o mesmo Deus que disse: "Sede santos, porque eu sou santo"
(Lv 11:44,45; l Pé 1:16).
Sangue, corpo, carne e morte nos lembram a cruz. A cruz é uma coisa
feia, repulsiva e desagradável. É um instrumento de tortura que mata aos
poucos. Mas foi através dela que Deus matou a inimizade da lei e nos trouxe
a paz. Agora não temos mais problemas com a lei. Somos amigos dela pois a
inimiz-ade que tínhamos já morreu. Temos perfeita liberdade pois a barreira
de separação entre nós e Deus foi removida. Temos liberdade para obedecer
e não para pecar. Esta obediência não e. pela força da carne porque a carne
foi morta na cruz. Temos que entender isto muito mais. Se tivermos uma re-
velação da obra da cruz seremos totalmente libertos do pecado e da lei ô
teremos perfeita santidade. Foi necessária a morte de Cristo na cruz, sepa-
rando o seu sangue da sua carne, para a inimizade da lei ser destruída.
Cristo não podia fazer isto através da sua vida. Ele teve que morrer e seu
corpo teve que ser partido para que esta obra se realizasse(Lc 22:14-20;
Jo 12:23,24; Mt 27:50,51; Hb 10:19,20).
-45-
estaremos testificando da obra total feita na cruz e da paz completa que
temos em Jesus, independente de qualquer esforço nosso. Por falta desta re-
velação não temos perfeita paz, ainda sentimos condenação e a inimizade da
lei nos afeta. Não entendemos ainda que a nossa paz não se baseia em nenhu-
ma obra ou sentimento nosso mas unicamente na carne e no sangue do corpo
de Cristo que foi partido na cruz. Quando esta doutrina for restaurada e
pregada com poder, então poderemos tomar da ceia num novo nível. A paz da
nova aliança serã uma realidade em nossos corações e não será mais apenas
uma teoria.
PERGUNTAS P Á R A REI/ISÃ0
14. Que. aí>pe,cto da doutrina apostólica prccÁ^a &er restaurado para podermos
tomar a ceÁ.a no nível da nova aliança e. com ot> de.vi.do& resultado A?
6. Fazendo Paz entre os Dois Povos pelo Novo Homem. Lc 24:36; Jo 20:19,
21,26. Os discípulos estavam em confusão, duvida e medo e Jesus vivo e res-
surreto apareceu no meio deles e disse: "Paz seja convosco". Satanás não
-46-
traz paz para ninguém, pelo contrário tira a nossa paz. Como ele faz isto?
Acusando-nos dos nossos pecados e apelando para a lei de Deus para conseguir
nossa condenação e morte como castigo. Como, então, podemos ser libertos
desta situação? Cristo, pela morte na cruz, derrotou Satanás que tinha o
poder da morte (Hb 2:14,15), e assim ganhou a paz para nos. Por isto, quan-
do ele ressuscitou, sua mensagem principal para os discípulos era: "Paz".
Pela cruz ele ganhou a paz e pela ressurreição ele anunciou a paz
(Ef 2:13,14,15,17).
Geralmente pensamos que temos que nos santificar para alcançar a paz.
Quando pecamos achamos que temos que sentir condenação e fazer muita peni-
tência e obras justas para no fim merecer a paz com Deus. Isto está errado.
A obra da santificação não termina com paz, começa com paz'. A pessoa que se
sente acusada e condenada nunca terá força para se santificar. Ela precisa
de paz e segurança para prosseguir em fé e alcançar a santificação. Temos
que crer na obra consumada da cruz e apropriar-nos da paz que o Cristo res-
surreto comunica para só então alcançar a perfeição.
Paz e santificação vêm juntas porque ambas vêm da cruz. Não podemos
conseguir nem uma nem a outra através dos nossos esforços, nem podemos ter
uma sem a outra. É impossível se santificar sem paz mas também é impossível
manter a paz sem estar no processo de santificação.
-47-
nagem e o legalismo e entre os dois e Deus. Mas em Cristo não existe um po-
vo com a lei e outro sem, pois ambos são um no novo homem e vivem através
.da "lei do espirito da vida em Cristo Jesus".
8. Por Cristo os dois tem acesso ao Pai em wn Espírito. Esta frase ti-
rada de Efésios 2:18 declara a trindade — Cristo, o Pai e o Espirito. Por
Cristo (mais uma vez Paulo enfatiza que Cristo é a única porta, o único
meio para se apossar das bênçãos espirituais) os dois povos — judeus e
gentios - têm acesso ao Pai em um Espírito. A porta está aberta. Não preci-
sa de nenhum outro intermediário, a não-ser-Cristo. Não é necessário pedir
permissão de nenhuma secretária nem guarda»-É .chegar e entrar porque o Pai
está a espera. Ele & o rei do universo, a maior autoridade existente, e no
entanto podemos ter toda liberdade pasa entrar•na sua presença. Mas há uma
condição importantíssima — o Espírito. O Espírito é a chave para ter aces-
so a Deus. Só há acesso pelo Espirito.
Como temos acesso ao Pai em um Espírito? Este é um assunto misterioso e
deve ser tratado com muita reverencia. Jesus, o Filho de Deus, desceu do
céu e nasceu de uma mulher tornando-se homem-Deus. Ele era uma pessoa com
duas naturezas — divina e humana. Tinha o espírito de homem que recebeu de
sua mãe e o Espírito de Deus que recebeu de seu Pai. Durante toda a sua vi-
da terrena podemos ver as evidências destas duas naturezas. Como homem, ti-
nha fome, sede, cansaço, angústia e separação de Deus (ele tinha que orar
para ter contato com Deus assim como nós). Como Deus, tinha vitória sobre o
pecado, autoridade sobre espíritos malignos e doenças, e perfeita revelação
da verdade (ele era a verdade em pessoa, e Verbo da vida).
Quando morreu levou sobre si não somente os pecados da humanidade mas a
própria humanidade. Ele é chamado o último Adão porque com a sua cruz matou
toda a raça adâmica. Deus incluiu nele todos os descendentes de Adão e fez
cair sobre ele toda a sua ira. Por isto diz que pelo seu corpo partido, o
seu sangue e a sua carne, a inimizade foi desfeita e o velho homem morto.
Mas o sepulcro não pôde contê-lo pois não tinha pecado e ele ressuscitou
como o novo homem, iniciador de uma nova raça.
-48-
Este novo homem tem um espirito que não e sõ espirito de homem e nem só
Espirito de Deus mas é o Espirito de Cristo - o Espirito do Deus-homem. Mas
ele não podia derramar este Espirito sobre os homens antes de subir ao Pai
e sentar-se "ã sua destra. Depois de ressuscitado, apareceu aos apóstolos
por quarenta dias, passou por portas fechadas, aparecia e desaparecia, mas
não podia transmitir o Espirito porque ainda não fora glorificado ao lado
do seu Pai.
Assim como o cachorro não pode receber o espírito do homem, o homem não
podia receber o Espirito de Deus. Por isto era necessário que Deus enviasse
seu Filho como homem (sem pecado) e que este morresse, ressuscitasse e su-
bisse novamente para unir seu espirito de homem perfeito com o Espírito de
Deus. SÓ então ele podia derramar este Espírito de Deus-homem sobre os ho-
mens. Se ele pudesse dar o Espírito aos homens antes de se unir novamente
com o Pai, isto mostraria uma independência do Pai. João 17 mostra que ele
tinha de ser unido com o Pai para levar os discípulos a esta mesma união.
Do contrário, existiriam dois grupos — Deus e seus anjos no céu e Jesus
e seus discípulos na terra. Antes Jesus e o Pai sempre eram um em Espírito.
Jesus mesmo falou: "Eu e o Pai somos um" (João 10:31). Mas ele estava se
referindo à unidade no Espírito. Mesmo sendo um, Jesus precisava orar ao
Pai porque de certa forma o seu corpo humano o separava de Deus. Por isto
havia necessidade dele voltar ao Pai para unir esse corpo humano com Deus e
poder assim derramar o Espírito de Deus para habitar em outros corpos huma-
nos. A essência da fé cristã I que Deus se fez carne, e que seu Espírito
nos foi dado para unir-nos com ele. Deus se fez humano para que o homem se
tornasse divino. Jesus foi separado do Pai para habitar entre nós e foi ne-
cessário unir-se novamente a ele com a mesma união que tinha antes da fun-
dação do mundo. A única diferença era que agora Jesus era homem. O homem
foi introduzido na divindade e o Espírito deste homem, o novo homem, o ho-
-49-
com Deus e uns com os outros pelo Espirito seremos edificados juntos como a
casa permanente de Deus.
-50-
Vv. 19-22: "Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos
dos santos, e sois da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos
apóstolos e profetas, senão ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular, no
qual todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor,
no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de
Deus no Espirito. "
APÓSTOLOS E PROFETAS
-51-
apóstolos do Novo Testamento e profetas do Velho ou pode ser ambos do Novo,
mas nas outras passagens é evidente que existem os dois ministérios na
igreja do Novo Testamento.
-52-
Nas igrejas do Novo Testamento os profetas eram o ministério mais des-
tacado no nível local (l Co 14:29-33). Os apóstolos não se fixavam numa
igreja mas cuidavam da obra extra-local. As reuniões naquela época eram bem
diferentes das nossas hoje. O centro era a palavra viva de Deus recebida
através dos profetas e não os sermões preparados por um pastor formado em
um seminário. A igreja por ter o fundamento certo era sadia e cada membro
tinha maturidade suficiente para esperar no Senhor e contribuir com algo de
Deus. O Espirito Santo era quem dirigia o culto. Hoje quem dirige o culto é
o pastor. Ele faz tudo: prega um sermão bem elaborado, ora, dirige os cân-
ticos e termina o programa na hora certa. Tudo é tão bem organizado que nem
precisa da presença espontânea do Espirito Santo. Mas quando a palavra viva
de Deus for restaurada haverá profetas em cada igreja e apóstolos serão en-
viados para levantar outras igrejas e edificar e orientar as que já existi-
rem. Haverá pastores também mas não enfatizarão a pregação da palavra nem a
direção dos cultos pois se dedicarão mais ao seu ministério de cuidar das
ovelhas. Precisa haver uma mudança drástica de mentalidade. Há muitos sécu-
los o pensamento dominante é que o pastor dirige tudo:visita, prega e evan-
geliza. Mas a palavra viva que alimenta as igrejas virá através dos após-
tolos e profetas.
Há uma distinção entre Jesus e os demais profetas. Deus falava aos pro-
fetas muitas vezes e de muitas maneiras. Eles não tinham uma visão ampla e
suficiente para ser encarnada nas pessoas. Não transmitiam ao povo a força!
para cumprir a lei. Com esta visão parcial, apenas preparavam o caminho pá-*
rã a mensagem completa. Jesus é a palavra total de Deus que pode ser encar-
nada em nós pelo Espirito. Todos que foram enviados com essa palavra eram
apóstolos. Ê por causa dessa diferença fundamental na mensagem que os mi-
nistérios proféticos mais importantes do Novo Testamento são chamados
"apóstolos". Há profetas também na igreja do Novo Testamento mas estes vêm
em segundo lugar. Em primeiro lugar estão os apóstolos, que nada mais são
do que profetas enviados pelo Filho com a mensagem completa^ capaz de se
encarnar nas pessoas que a ouvem. Os apóstolos são mensageiros da revelação
de Deus, Jesus, o mistério oculto que foi revelado "agora" (no tempo dos
apóstolos) aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito (Ef 3:5). À
doutrina apostólica é esta palavra viva que revela Cristo e o encarna em
nos pelo Espírito. Não é apenas a revelação da vontade de Deus (como a lei
anunciada pelos profetas do Velho Testamento) mas é também a revelação da
graça de Deus em nós para obedecer a esta vontade (o evangelho anunciado
pelos apóstolos do Novo Testamento). Precisamos da restauração da palavra
viva em nossos dias, pois isto levantará apóstolos novamente, para anunciar
e implantar esta palavra completa de maneira prática nas pessoas, formando
-53-
assim a casa de Deus. Quando os ministérios atuais se unirem para ministrar
juntos a Deus, haverá uma explosão. Em Antioquia cinco homens (profetas e
mestres) se uniram para servir ao Senhor (não à igreja), em jejum e oração,
e isto resultou em dois apóstolos (At 13:1-4).
-54-
Testamento) falavam dele. A única diferença ê que os profetas o anunciavam
olhando para o futuro pois ele ainda não viera, enquanto os apóstolos o
anunciavam como uma realidade presente pois ele já tinha vindo. Ele é o as-
sunto de toda a Bíblia, do Velho Testamento e do Novo Testamento, dos pro-
fetas e dos apóstolos.
Moisés Paulo
VT NT
Profeta Apóstolo
Promulgador da Lei Promulgador do Evangelho
-55-
77, Que &ã.o o* apÓAtotoA do Novo
H. Quat a tit (J elenco. pfu.ncA.pat eittte a doufru.na apo&tótLc.a e. a £eí do fe£/io
l Sm 9:9. O profeta era chamado vidente, porque via a palavra numa vi-
são. Ele era realmente um homem de visão. Quantas vezes nos profetas (Isa-
ías, Jeremias, Ageu, etc,) podemos notar que recebiam a palavra do Senhor
através de visões!
l Rs 17:1,2. Que autoridade tinha o profeta Elias! "Tão certo como vive
o Senhor, o Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva
haverá nestes anos segundo a minha palavra." Ele entra na cena sem nenhuma
apresentação e afirma estar continuamente na presença de Deus. Segundo a
sua palavra não choveria, porque a sua palavra e a de Deus eram uma só. Não
é brincadeira ser profeta!
-56-
de seus filhos e todos os dias envia seus profetas para chamá-los de volta.
Ele tem a mesma expectativa que nos quando esperamos uma carta importante e
todos os dias a procuramos no correio e não a encontramos.
Malaquias 4:6 fala sobre converter o coração dos pais aos filhos e o
coração dos filhos aos pais. Isto não aconteceu no ministério de Elias e
nem no de João Batista. Certamente esta profecia será cumprida só no minis-
tério profético dos últimos dias. Elias vai restaurar a família — a célula
básica da igreja e da sociedade.
-57-
mas vem por uma visão no Espirito. Quando falamos do que'vemos no Espirito
estamos falando a palavra profética. Esta palavra vai tocar em outras vidas
e produzir um efeito real — ela não cairá por terra. Não temos esta pala-
vra ainda. O reconhecimento disto vai produzir'em nós dores de parto e ge-
midos no Espirito para ouvir de Deus e trazer a palavra profética que vai
restaurar os ministérios que por sua vez restaurarão a casa de Deus.
J^óuA Env4.a. 04 Po z e
Mt 10:1-8. Esta passagem é a primeira referência a apóstolos no Novo
Testamento. Primeiro eram doze discípulos e após receberem poder e uma co-
missão foram chamados apóstolos (w.l,2). "A estes doze enviou Jesus..."
(v.5). O sentido da palavra apóstolo é enviado. Eles foram enviados com po-
der e autoridade (v.l) exclusivamente às ovelhas perdidas da casa de Israel
(w.5,6). Não podiam pregar aos gentios (os povos que não faziam parte de
Israel) e nem aos samaritanos (um poVo que era misturado com os judeus —
metade gentio e metade judeu). Eram doze apóstolos e foram enviados as doze
tribos. Tinham uma comissão especifica dividida em quatro itens: a. Ir só
para a casa de Israel; b. Pregar que está próximo o reino de Deus(v.7);
c. Curar enfermos, expulsar demónios e fazer outros sinais e milagres (v.8);
d. Não ter salário, não cobrar nada de ninguém, nãp levar provisão para o
caminho, mas depender da hospitalidade do povo (w.8-10). Foram enviados
a um povo especifico, com uma mensagem especifica, sinais específicos pa-
ra confirmar a mensagem e condições especificas para ò sustento do ministé-
rio. O apóstolo não pode fazer a sua vontade. È enviado para fazer aquilo
que o seu Senhor mandar e da maneira que ele mandar.
Á mensagem dos apóstolos só podia ser anunciada por eles pois diziam:
"Está próximo o reino dos céus". O Senhor lhes deu esta mensagem. Se o Se-
nhor não nos enviar não podemos pregar a mesma mensagem.Quando os apóstolos
se levantarem novamente em nossos dias, eles poderão anunciar esta palavra,
pois será verdade e terá a confirmação de sinais.
-58-
gem de Jesus e nem os sinais que a confirmam se não gastar tempo para estar
com ele e conhece-lo. E ninguém pode gozar deste privilegio se Jesus não o
escolher e chamar para isto. Os dois últimos passos parecem mais atraentes
porque achamos difícil passar tempo com Jesus sem estar ocupados com alguma
obra ou projeto. Mas depende do nosso conceito do que Í estar com Jesus.
Estar com ele não é só ficar trancado num quarto em oração e jejum. Sem a
sua presença estas coisas não adiantam nada. Ê difícil ficar esperando para
encontrá-lo, mas uma vez que ele chega, o difícil é sair da sua presença! Uma
vez que realmente o conhecemos, consideramos o privilégio de estar com ele
o maior de todos.
Lc 6:12-19. Esta passagem é a única que mostra que Jesus orou uma noite
inteira antes de escolher os doze. Ele precisava de oração para esta deci-
são — e ainda assim escolheu Judas. Por quê? Para cumprir as Escrituras e
o propósito de Deus (At 1:16; Jo 6:64).
Ê interessante notar que Mateus usa a palavra "apóstolos" apenas uma
vez e Marcos também, enquanto Lucas a usa seis vezes. João não usa esta pa-
lavra nenhuma vez no seu evangelho mas usa muito o verbo "enviar". Aliás,
ele não gosta de usar substantivos e sim verbos. Por exemplo, ele não usa
a palavra "fé" nenhuma vez no seu evangelho ao passo que é difícil encon-
trar um capítulo que não tenha o verbo "crer" várias vezes. Isto mostra a
sua ênfase. Ele não gostava de doutrina e sim de açao. Paulo é quem gostava
mais de doutrina e por isto usava substantivos.
Cada uma das listas dos nomes dos doze apóstolos nos quatro evangelhos
é diferente das outras. Deus queria dar muita dor de cabeça e complicação
para os teólogos! Outro exemplo deste tipo de humor divino está em Mateus
10:10 e Marcos 6:8. Afinal de contas, era para levar bordão ou não?
-59-
do Espirito Santo que foi derramado depois da sua glorificação. O Espírito
ordena apóstolos porque Jesus opera do céu através do seu Espirito na ter-
ra.
V.11. Alguns acham que este versículo fala de quatro ministérios porque
consideram pastores e mestres como um só ministério. Não há problema pensar
assim porque Deus não é rígido e inflexível. Eu gosto de pensar que são
cinco porque acho que há diferença entre o 'ministério de pastor e mestre.
Alguns pastores são mestres mas há muitos mestres que não são pastores e
muitos pastores que não são mestres.
V.12.. Os cinco ministérios são para aperfeiçoar os santos para que es-
tes entrem nos seus respectivos ministérios e exerçam as suas funções. To-
dos os membros do corpo têm ministérios e funções e devem desempenhá-los
para a edificação do corpo, "até que todos cheguem à unidade da fé..."
(v.13). Cada expressão deste versículo 13 significa a mesma coisa — unida-
de da fé, pleno conhecimento do Filho de Deus, perfeita varpnilidade, a me-
dida da estatura da plenitude de Cristo. Todas são sinónimos e estão falan-
do sobre Jesus Cristo e o seu corpo.
Por que Paulo sempre menciona apóstolos em primeiro lugar? Porque eles
são o fundamento. Hoje os pastores vêm em primeiro lugar na instituição hu-
mana. Mas já vimos que o padrão bíblico é que o profeta seja o ministério
mais importante na igreja local e o apóstolo na igreja extra-local. O pro-
feta e o homem chave que recebe a palavra viva para a congregação e o após-
tolo e o homem que une todas as igrejas locais através do seu ministério.
Hoje os bispos ou superintendentes (dependendo da denominação) é que ligam as
igrejas numa só organização. Mas só há união denominacíonal; não há união
entre todas as igrejas porque não temos apóstolos. O plano de Deus é que os
apóstolos unam todas as igrejas numa só fé, num só corpo, num só Espírito,
e que na localidade os profetas recebam a palavra viva para a igreja.
O apóstolo é um homem enviado por Jesus para unificar a doutrina, e le-
var todo o povo de Deus a pensar a mesma coisa, a ter a mente de Cristo.
Ele não pertence a uma igreja local, pois seu ministério ê em prol da igre-
ja universal. Quando chega numa igreja, ele respeita o que Deus está falan-
do através do profeta,embora como apóstolo (um profeta extra-local) sua vi-
são seja mais ampla. Ele pode levar a igreja a uma visão maior porque tem
realizado a obra de Deus numa dimensão maior. Ele tem autoridade para falar
ao profeta: "Sua doutrina é muito importante, mas você está enfatizando-a
demais, e isto está causando divisão com outras igrejas." Por conhecer
Jesus intimamente e andar com ele, o apóstolo será enviado para curar as
discrepancias do povo de Deus, e introduzir-lhes a doutrina pura.
Não vai ser difícil aceitar ou discernir a autoridade apostólica, por-
que será espiritual e não por imposição humana.A palavra do apóstolo trans-
mitirá o espírito de Cristo ã igreja e isto trará amor e união. É impossí-
vel, então, que ele mesmo seja uma estrela errante, independente e insub-
misso. Se sua palavra traz união e submissão a outros, é evidente que ele
mesmo terá estas qualidades em sua vida. Ele será unido ao corpo de Cristo
e submisso a outros apóstolos. Por ser o fundamento da igreja, seu ministé-
rio será itinerante e o próprio fato dele ser apóstolo implicará numa comu-
nhão tão viva com Jesus que será reconhecido por onde passar. Pode aconte-
cer que os presbíteros de uma determinada localidade não reconheçam o seu
ministério; neste caso ele não será apóstolo para aquela igreja, porém ela
terá de arcar com as consequências. Mas o apóstolo terá tanto de Jesus na
sua vida que as pessoas verão Jesus nele e se submeterão com confiança ao
seu ministério. Paulo tinha tanta certeza da glória de Cristo em sua vida
que falou: "Sede meus imitadores como eu sou de Cristo" (l Co 4:16; 11:1).
O apóstolo poderá trabalhar com uma igreja já estabelecida ou poderá
evangelizar incrédulos e formar uma nova igreja. Como pai espiritual desta
igreja, reconhecerá os presbíteros e outros ministérios que surgirem. Ele
terá função tanto de restaurar como de fundar igrejas. Mas nunca se limita-
rá a cuidados permanentes com uma só igreja, pois seu ministério é com a
igreja universal, edificando a casa de Deus e unindo as igrejas entre si.
-60-
O alvo do seu ministério ê que o propósito de Deus se cumpra — a formação
de um povo separado do mundo, e o levantamento da casa de Deus para aben-
çoar todas as famílias da terra.
Uma coisa precisa ficar bem clara: antes da volta de Cristo a igreja
precisa ser aperfeiçoada (Ef 5:27). Por isso é necessário que nesses dias
haja a restauração do ministério apostólico. Que o estudo deste assunto
produza nas nossas vidas um peso no Espírito para gemer por esta restaura-
ção. Os apóstolos serão homens chamados primeiramente para estarem com Je-
sus, e depois para serem enviados com uma palavra viva a ser implantada em
nós pelo Espírito, aperfeiçoando os santos e consequentemente a igreja.
-61-
79. Vê. quem paAt.e. a lnA.C4jatA.va. pasia a encolha, de. apóstolos?
20. Vou que. nõí temos mocó atsiacao peto nún^teAlo de. pne.ga/i e opeAaA mtla-
gieA do que. m passa* tempo com Jeóoóf
21. Qual esia a me.nAa.gejn do* doze. apóstolos?
22. Vou que. os apóstolos -ungiam os en^eA/Mo.á cem õ£eo?
23. Como JeAuò soube. zscolheA. os doze.?
24. Quais tão as ;£iêá eíapaó da comissão
25. Como o OU&to _e.x.attado conce.de. e-ó Aua.
26. OUSÚA CK> fiuncoe* do^ a.pó&taioí> JL e. como 04 paAtafiu e.
te.nde.nteA ^de. hoje. têm &ub&t>ut(jã.do o& miYUAtO.tu.ci> ?
27. Como o apó&toío age na -cgi.e.j'a tocai?
28. Como o apá&tolo pode. un4.ui.casi a i.gJie.ja?
29. Como o apostolo teÂÓ. autoridade, pana e.x.eAceJi o Ae.u mi.nÁAtéAÁ.o na*
30. Qual o alvo do miníAfítio apostólico e. como o apostolo O.QVW. paAa al-
cançai ute. objztivo?
3 7 . Poi que. a ILòta de. minÁÂféstsioÀ em 7 CotántioA J 2 e. diúesie.nte. da Luta
em E^éáxço.0 4?
32. Se. o apaòtolo tem podesi pasw. opeAasi mílagtieA, ^alan. em LTnguaA e. e.x.pul-
&an dmôniob, pon que Paulo acte-ócenía eóíeó mini&tésú.o& na &ua
em l Cofu.ntio-0 12?
33. Que. leAultado prático deve á et produzido em noA^aò vida* atsuivéA
estudo &obn.e. apóstolos?
MINISTÉRIO PODEROSO
Hoje oEspíríto San-to quer enviar outros homens quer enviar outroshomens,
Ministério po-de - roso .há de sur-gir, Com uma pala-vra vi-Vâ fa-
'
• 2.
-i
da-de o a-posto-lo vi -rã, Pois ele deixou o mun-do para com Jesus es-
}•
Homens prã com e lejinir Em per feita comunhão E su-a casa constru-ir
tr
sua casa construir.
O ESPIRITO DO APOSTOLO,
Rm 1:1. Antes de ser apóstolo e. necessário ser servo. Que outra defini-
ção de apóstolo encontramos neste versículo? Alguém que seja "separado para
o evangelho de Deus".
-63-
O mundo está cansado de teorias, teologia, seminários, igrejas. O mundo
quer ver fé em realidade, amor, comunhão, amizade e confiança. Um verdadei-
ro relacionamento vertical e horizontal vai falar muito mais que qualquer
folheto ou pregação. O apostolo é uma pessoa que tem o coração de Jesus.
Ele não vai transmitir teologia, mas o conhecimento de Jesus. Seu apostola-
do e baseado no seu relacionamento com Deus através de Jesus Cristo. Por
isso ele se tornará a chave para entrar na família de Deus. Ele vai abrir
esse relacionamento que tem com Deus para outros, levando muitos à obediên-
cia da fé.
Quando a palavra é pregada sem vida não gera força para cumpri-la. Um
exemplo disto é a lei.A lei era a palavra de Deus mas o povo não tinha for-
ça para obedecer-lhe. Mas a palavra do evangelho, que é o próprio Cristo
vivo, uma pessoa, não é assim. Este (Cristo) não sõ nos mostra o que preci-
sa ser feito mas também nos transmite o poder para fazê-lo. A palavra é Je-
sus e Jesus é vida. A própria palavra do evangelho tem poder de se fazer
cumprir. Paulo disse "obediência da fé" porque ele transmitia fé na palavra
que pregava; o que cabia aos seus ouvintes (os gentios — os romanos) era
só obedecer. Esta obediência não é difícil pois o relacionamento vivo com
Jesus (fé) nos transmite o poder e a vontade de fazer o que agrada a ele.
Achamos a palavra "obediência" tão dura porque estamos acostumados com as
tentativas de fazer a vontade de Deus sem fé — não cremos que a sua vonta-
de e boa mas queremos segui-la como por uma obrigação. Porém, quando rece-
bemos fé, a obediência se torna tão fácil que é quase uma ação expontânea.
A palavra do evangelho é diferesnte da palavra da lei porque já vem com fé.
A fé já está no evangelho, a nossa parte é apenas corresponder e nos abrir
a ele - obedecer-lhe.
-64-
pelo menos mencionar a ressurreição. Ele sabia que Jesus tinha ressuscitado
pois tinha ouvido a sua voz no caminho para Damasco.
O evangelho de Paulo foi uma revelação de Jesus Cristo que ele recebeu
de Deus. Seu apostolado não veio da parte dos homens (v.l), mas diretamen-
te de Deus (w.11,12). Deus o separou e o chamou desde o ventre da sua mãe
e pela sua graça revelou seu Filho nele (w.15-17). Mais uma vez ele menci-
ona que seu apostolado I pela graça de Deus.
No versículo 17 Paulo diz que quando recebeu esta revelação, teve tanta
convicção que era de Deus que hão se preocupou em consultar homens. Ele não
foi para uma escola bíblica ou para um seminário, mas partiu para o deserto
(Arábia) a fim de ficar sozinho com Deus e entender mais sobre esta revela-
ção. Mais tarde foi encontrar-se com os outros apóstolos, mas primeiro ele
teve um encontro pessoal com Deus.
A maioria das pessoas que vão para seminários sai de lá com a cabeça
cheia de teorias e ideias. Suas pregações são sermões teóricos e sem vida.
Não têm autoridade porque não têm o verdadeiro conhecimento de Deus, e não
receberam a revelação do evangelho diretamente de Deus. A autoridade do mi-
nistério vem através de um encontro vivo com Deus. O apóstolo tem a reve-
lação de Jesus e por isto tem autoridade. Seminários e escolas bíblicas não
transmitem autoridade, trazem apenas conhecimento.
^ . ,^-r •- -• ' - '•
A autoridade do apóstolo é a sua comunhão com Jesus, ou seja, sua fé
nele; porque já vimos que fé é comunhão com Deus através de Jesus. Até para
disciplinar crianças é preciso ter fé. A base da autoridade é a fé. A cri-
ança sabe quando uma pessoa tem autoridade. Ela vê Deus naquela pessoa e
sabe que está na hora de obedecer. Fé é autoridade que vem de Deus. O após-
tolo é pai e como pai precisa ter autoridade; mas para ter autoridade pre-
cisa estar com Deus. Por isso ele pode chegar no meio de pessoas doentes,
endemoninhadas ou fracas espiritualmente e trazer a autoridade de Deus so-
bre aquelas vidas, libertando-as e resolvendo seus problemas. Jesus fez is-
to e está nos chamando para agir da mesma forma. Pedro, quando encontrou o
coxo ã porta do templo, teve ousadia para dizer: "Não possuo nem prata nem
ouro, mas o que tenho, isso te dou; em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
anda!" (At 3:6). Ele tinha o nome e a autoridade de Jesus porque tinha uma
revelação viva e pessoal dele.
-65-
sus pessoalmente e também porque eram testemunhas oculares da ressurreição.
Paulo, porém, está dizendo que ele recebeu pelo Espírito a mesma mensagem
que eles ouviram de Jesus pessoalmente. Na verdade Paulo recebeu uma reve-
lação bem mais clara do que a dos doze.Deus tinha um plano especial em usar
os doze como testemunhas oculares mas depois isto não se tornou uma condi-
ção para alguém ser apóstolo. Paulo tinha toda razão de falar com tanta au-
toridade devido à grandeza da sua revelação, e por ter sofrido mais do que
qualquer outro pela causa do evangelho. Num sentido ele é mais importante
que os doze. Estes tinham o apostolado para os judeus, um grupo pequeno mas
fundamental no plano de Deus, e eram testemunhas oculares da ressurreição.
Mas Paulo tinha o apostolado para os gentios, o resto do mundo inteiro. Se
não fosse ele, o tempo dos gentios não teria vindo e a promessa a Abraão de
abençoar todas as nações não teria se cumprido. Paulo tinha tanta convicção
de sua revelação que mesmo que os outros o combatessem, ele ficaria firme
na sua posição. Neste caso, porém, isto não foi necessário porque os outros
confirmaram a sua posição.
Vv. 10,11. Sem conhecer a Cristo e o poder da sua ressurreição não po-
demos participar dos seus sofrimentos e nos conformar com sua morte, e nem
experimentar na realidade física a ressurreição dentre os mortos. O proces-
so começa e termina com a ressurreição. Para conhecer a Cristo é necessário
perder o mundo. Depois de conhecer a Cristo precisamos conhecer o poder da
sua ressurreição e com este poder podemos entrar na comunhão dos seus sofri-
mentos e nos conformar com ele na sua morte.Finalmente, então, experimenta-
remos a ressurreição do nosso corpo. Começa com o poder do Espírito da res-
surreição para poder sofrer e se conformar ã imagem de Cristo,e finalmente
ser ressuscitado no corpo. Sem conhecer a ressurreição de Cristo não temos
capacidade de sofrer por ele. O apóstolo Pedro foi um exemplo disto. Ele
disse que tinha coragem de morrer por Jesus (Jo 13:37,38) mas negou-o três
vezes. Mas depois que recebeu o Espírito da ressurreição tornou-se uma tes-
temunha ousada, e finalmente (de acordo com a tradição) foi crucificado
também. O apóstolo, então, é um homem que se conforma com a morte de Cristo
pelo poder da sua ressurreição para de algum modo alcançar a ressurreição
dentre os mortos.
Não devemos nos preocupar em ser apóstolos ou descobrir quem é apóstolo
hoje. Devemos, isto sim, procurar o espírito do apóstolo que é descrito
nestas passagens. O objetivo de Paulo deve ser o nosso também — conhecer a
Cristo, o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos...
| Vv. 12-14. Deus nos buscou, por isso nós o buscamos. Paulo foi alcança-
do por Jesus e prossegue para alcançar aquele que o alcançou. Isto é namo-
ro, amor(v,12). Nestes versículos vemos novamente o espírito do apóstolo —
Paulo está correndo e prosseguindo, olhando para as coisas celestiais e se
esquecendo das terrenas. O alvo é tão glorioso que ele nem se importa com
os obstáculos ou com o preço. Ele é totalmente conquistado por Jesus e dei-
xa tudo de lado com a esperança de alcançar este Jesus que o conquistou.
-66-
1 Co 15:9,10. Mais uma vez vemos que Paulo considera a graça de Deus a
chave do seu apostolado. Ele era o menor dos apóstolos, mas trabalhou mais
que todos os outros pela graça de Deus.
Por que o apóstolo lança o fundamento? Porque ele pode transmitir a re-
velação de Jesus a outras pessoas e assim edificar a casa. O fundamento ê
Jesus e o apóstolo lança este fundamento nas vidas das pessoas. Ele é o
fundamento porque tem a revelação, e lança o fundamento porque pode trans-
mitir a revelação a outros.
11. Bem Ajustado Cresce para Templo Santo. V.21. A expressão "bem ajus-
tado" é muito importante.Significa que cada tijolo está entrosado com o ou-
tro e não existe nenhum membro fora de lugar. A parede não pode ter nenhum
buraco ou parte que seja torta ou fraca. Mas esse ajustamento depende dos
ministérios fundamentais — apóstolos e profetas. Sem o fundamento a cons-
trução não tem firmeza e pode cair a qualquer momento. Os apóstolos e pro-
fetas proporcionam ajustamento e crescimento perfeitos ã casa de Deus.
V.22. Paulo tornou a falar "vós", voltando novamente a se referir aos
gentios. Os gentios estão sendo edificados juntamente com quem? Com os ju-
deus. Somos concidadãos com os judeus na nova família de Deus. Ele terminou
-67-
o capitulo com a mesma ênfase inicial.
-68-
21. PO/L que. Paulo subiu a JeAusalém quatonze. anos depO<có de. -te/t /iece6>tdo a
/teveéação de. Jesus?
22. Quanto a ie.velação, quais são aá duaó condições pa/ia alguém sesi aposto-
lo?
23. Po/l que o povo tinha tanta estima pelo* doze. apóstolos?
24. Po/i que. Paulo, em cexto se.nti.do, pode. se*. c.onsideAado supesiioi a eles?
25. Õ que. e o espinito do apóstolo?
26. PO/L que. é. neceá-óãtto conhece/i o pode* da >LeÁSuviei.ção de OLCÒÍO awíeá
de -4 e conjJo/imíW. com 04 4eaá
27. Qaa£ o p/LOceó^o deóc^cto em F^tcpenóei 3:10,11 que. começa com a pe/tda
de -todíw a& COÍAOÒ e texmina com a /Le44uA^.e^.ção do co/tpoí
2S. í? que e o eApúiLto do apóstolo expA.eóiado em Ecttpexiieá 3:12-14?
29. í? que Pau£o conó^tde/Laua como a c/iaue do 4 eu apostolado?
30. Po/i que. não devemo-6 nos preocupo/L em seA apóstolos ou em deócofa/tc/i quem
é apostolo?
31. Com o que. devemos nos p/ieocupo/i?
32. PO/L que o apostolo é o ^undame-nto e lança o ^undomenío da caáa de Peuó?
33. PO/L que não ha mane/t/ia de s e edc^ca/i a ve/idade-t/ia igie.ja de. Véus sem
apóstolos ?
34. O que. significa a exp/ieá-òão "bem ajustado"?
35. Qual e a o/idem ce/i£a da coná^iução da caóa de Véus?
- ooOoo -
JOHN WALKER
CAIXA POSTAL 65
76710 RUBIATABA, GOIÃS
FONE (062) 725-1282
SlNTESE DE EFÉSIOS 2
JJ fl J*
W J
J
Em Cristo Je - sus Em
Deus no mundo, Sem mundo.
a ii N P
da sua cruz, No corpo da su-a car-ne pe-la morte.
tó
Trazen-do paz, paz, entre_ps dois povos, pelo no - vo ho - mem,
l
Jj
Reconci-liando em Deus todas as coisas por Cristo os dois tem a-
A K
-V-d
sobre o fundamento dos apóstolos! e profetas a pé- dra principal Cristo Je-
V^l: Por esta causa eu, Paulo, o prisioneiro de Cristo Jesus, par ornar de
•008, gentios.
Paulo sempre liga o seu ministério à graça de Deus. Ele o recebeu pela
graça, a vida de Jesus em ação. Ele sempre dá testemunho que tudo foi pela
graça.Por isso seu ministério foi um dos mais poderosos que o mundo jã viu.
"Dispensaçao da graça de Deus". Dispensação vem da palavra grega
"oikonomia" que é a origem da nossa palavra "economia". Significa designa-
ção, comissão, administração, um favor especial concedido por Deus para de-
terminada época. Deus deu a Paulo uma administração especial de graça para
ser ministrada aos gentios.
Ê importante conhecer exatamente o que Deus quer. para cada um de nos.
Paulo não fez uma oração vaga para que a vontade ampla de Deus fosse reali-
zada. Ele orou de acordo com a revelação^clara e especifica de Deus para
sua vida — transmitir a revelação do mistério aos gentios.
Vv.3,4: ... pois segundo uma revelação me foi dado conhecer o mistério
conforme escrevi há pouco, resumidamente^, ^pelo qual, quando lerdes, podeis
compreender o meu discernimento no mistério de Cnsto,..
-l-
de Efcsios estudamos os versículos 9 e 10,e vimos que o mistério da vontade
de Deus e^ fazer convergir em Cristo todas as coisas do céu e da terra, na
dispensaçao da plenitude dos tempos.
importante.
Pauio teve uma revelação «ai. a*pla do ?ropÓ.ito de D.U. «'
«as os apóstolos_4os último, "«vão ter mar s « « « ° hole exi-
A
presbiterianos, metodistas, pentecostais, etc.
SK-5 ° "
n°
visão do propósito de Deus que Paulo.
Porém, isto não significa^ vamosf
com um ministério tão sinSula^^° a Moisés um profeta singular do
Testamento que só pode ser comparado a «>" • J Jesus era a «raça
lho Testamento. Moisés promulgou a le j e J*"LJ ?aça. 0 cânon do Velho
de Deus mas Paulo foi q«».£on«loS^ *£*££ S.S2nto depende em grande
Testamento depende de Moisés e o cânon do Novo lês £l £ t. a ponto de
parte de Paulo. Seu ministério era ^^í"^.!*!-!^ WB afirmou "meu
não precisar dos outros apóstolos para complementa 10, P
evangelho" XG1 2:1-9; Fm 16:25;.
Os de hoje.«rlo
- *—
-3-
hoje recebera uma dispensaçao especial como Paulo recebeu.
Geralmente classificamos os apóstolos em três grupos — Jesus, os doze,
e os demais. O Pai enviou Jesus. Jesus enviou os doze. E o Espírito^envíou
Paulo e os demais. Outro motivo da singularidade de Paulo 6. que ele é mode-
lo, precursor de todos os outros apóstolos enviados pelo Espírito. Ele re-
cebeu a revelação pelo Espirito, abrindo caminho e dando exemplo^para os
..outros apóstolos que viriam depois. Hoje o Espírito Santo enviara outros
homens, mas estes vão sentir necessidade uns dos outros.
01. Pon que. Pauto não começou *u& o fiação no ven*Zculo í ao -inve* do veA*<L-
cuto 14?
02. Pon que. a pnÁAao de. Pauto &*. mpontante. pana a <igne.ja?
03. O que. eAa a "dUpe.n*acÕo da gnaça" que. Paulo ne.ce.beu?
04. O que. e. "o mi*£vú.o da vontade, de. Vzu*" segundo Erf 1:9,10?
05. Qual l a detença e.ntne. a " di*pe.n*acao da ple,nitude. do* tempo*" e. a
" di*pe.n*acão da gnaça"?
06. Qual SÃO. a função pfu.ncA.pat do nú,ni& tento de. Paulo?
07. Como zle. con*e.guia £azeA À*to?
08. Como Veu& de* envolve. * eu plano pana o univeAAo?
09. Õ que. l a salvação pne.panada pana neveJjan-*e. no último tempo?
10. Como a gnaca de. Ve.u* 5 liberada pana o homem?
11. Poijue. podemo* a^irnoJi que. hoje. não temo* a M.v&lacão do mí&t&Uo como
na época de. Paulo?
12. Qual& *ao a* duo* maneÀAa* em que. o "mí&tíúo" l leJacÁonado com "gnaca"?
13. Como Paulo con*e.guiu comp/ieende/t. o mi*tvú.o?
14. Qual a detença pnA.ncA.pat cntne. o mÁjnU^ínlo de. Pauto e. o* mÚMAte,-
nÁ.o* atuaí*?
15. Quz tipo de njLveJjacão do mUtlnío tem havido dunante. a hÂAtÁnía da
újn&ja?
16. Em que. -òenttdo a compne.e.n*ão de. Paulo do mtetvúo uWiapa**ou a do* do-
ze.?
17. Pon que. o* apó*tolo* do* uUÁino* dia* pn.e.cL&anao tvi uma compreensão do
mi*teAÁo maion. que. a do pnÕpnJLo apo*toto Pauto?
1&. Em que *e.ntldo podesiâ *eA maion que. a ne.ve£acão de. Paulo?
19. Pon que. podejno* a^inman que. nunca maU *ung<inã um apõ*tolo companavtt a
Paulo?
20. Como o* apo*tolo* hoje. poderio alcançan uma vUãa rnaít» ampla do plano
de Peaá que Paulo?
-4-
Cl 1:27. O mistério é "Cristo em nos, a esperança da gloria". Para en-
tender o mistério de Crisco em nos temos de entender que Cristo é o Espiri-
to, e pelo Espirito Cristo está em nos e nos estamos em Cristo. Por isso
temos a esperança da gloria. .
Ef 6:19. O evangelho é o mistério- Não se polé pregar o evangelho sem
revelação pois o evangelho é Cristo. A conversão das pessoas 5 proporcional
ã revelação que recebem.
Rm 16:25,26. A pregação de Jesus Cristo é uma^revelação do mistério.
Note que em cada passagem sobre a revelação do mistério hã^um "agora". Hoje
temos que ter um outro "agora", uma nova revelação do mistério.
O mistério era mistério porque ficou oculto por tantos séculos^ Foi
oculto em todo o Velho Testamento, porém naqueles dias foi revelado não só
a Paulo mas aos apóstolos e profetas.
Este versículo é paralelo a Efesios 2:20. Em Efesios 2:20 os apóstolos
e profetas são fundamentos da casa de Deus e em Efesios 3:5 eles são os
despenseiros da revelação do mistério. O mistério e Cristo, o fundamento da
casa de Deus (l Co 3:10,11). Os apóstolos e profetas são fundamentos porque
tem a revelação do mistério de Cristo. São fundamentos porque lançam o fun-
damento (Cristo).
"Como agora foi-revelado... no Espírito". O mistério não e revelado
por estudo, leitura ou curso mas pelo Espírito, em qualquer lugar que esti-
vermos. Note a palavra "agora". Este "agora" significa a época dos aposto-
los. Por terem a revelação naquela época tiveram uma igreja gloriosa. Se
quisermos uma igreja gloriosa nesta época o "agora" tenrque voltar a ser
realidade agora.Com o desaparecimento^dos apóstolos a revelação desapareceu
na história da igreja e hoje o mistério esta oculto assim como e st ava no
Velho-Testamento.Apóstolos com a revelação do mistério são essenciais ho3e.
Temos muitos materiais de construção, em maior quantidade do que em qual-
-5-
quer época anterior na historia da igreja» mas não ueiuos a planta nem
o arquíteto, pára pôr todas as coisas nos seus devidos lugares.
Mais uma vez Paulo declara que recebeu seu ministério pela graça e não
por merecimento próprio. Para dar ênfase a isto ele usou termos redundantes
— dom e graça. "A força operante do seu poder" é a graça de^Deus. Graça não
é teoria mas pratica,ação. (Veja a apostila do capítulo 2 páginas 21 e 22.)
Vv.8-10: A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pre-
gar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas â& Cristo, e manifes-
tar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos oculto em Deus,
que criou todas as cousas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de
Deus ee torne conhecida agora dos principados e potestades nos lugares ce-
lestiais...
-6-
2 Co 11:5: "Porque suponho em nada ter sido'inferior a esses tais após-
tolos." 2 Co 12:11: "... porquanto era nada fui inferior a esses tais após-
tolos, ainda que nada sou." Paulo tem capacidade para falar,de conformidade
com a situação — quente ou frio.
Quando a graça de Deus se revela, sentimo-nos como o menor dos menores,
e o poder de Deus pode operar em nos. Hoje sentimos qi^e. somos alguma coisa,
porem nada conseguimos fazer. Mas quando conhecermos à g£aça de Deus vamos
nos sentir mais dependentes de Deus e menos confiantes eraiios mesmos, e is-
to, resultará em muito mais trabalho.
Ha duas frases paralelas nos versículos 8 e 9. São elas: "anunciar aos
gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo'1"^ "demonstrar a todos qual se-
ja a dispensação do mistério" (tradução corrigida). A palavra "todos" da
segunda frase se refere aos "gentios" da primeira frase. "Todos" significa
todos os P.OVOS,todas as nações que têm ouvidos; para ouvir. Na prime,ira fra-
se "as riquezas inescrutáveis de Cristo" são o mistério, e a segunda frase
fala sobre a "dispensação do mistério".
A DISPENSAÇÃO DO,MISTÉRIO
O plano de Deus é contido em sete dias de-mil anos. Deus e uma pessoa
metódica, e tem seu plano organizado em sete épocas de mil anos» Isto não
significa que nada aconteceu antes destes sete mil anos'e nem acontecerá
depois. Deus sabe que nossas mentes são limitadas, por isso por sua miseri-
córdia organizou o tempo para nós, marcando os anos, meses, dias, horas,
etc., para entendermos o seu plano.
-7-
que aqueles procuravam. Os apóstolos tiveram ó privilegio de receber a re-
velação do mistério oculto que os profetas anunciaram sem entender (Mt
13511,16,17). .
Quando lemos o livro de Atos sentimos algo diferente porque eles tinham
o mistério revelado. Se queremos outra igreja poderosa antes da vinda de
Cristo, terá de haver uma nova revelação do mistério, um outro agora. O
primeiro agora foi logo após a vinda de Jesus, e o outro agora será logo
antes da sua volta. Um outro agora'produzira os ministérios de apóstolos,
profetas, evangelistas, pastores e mestres, quê aperfeiçoarão a igreja para
a volta de Jesus,
__ Dizer que é neceissãrio um novo "agora" é o mesmo que dizer que é neces-
sário uma restauração da palavra. No dia de Pentecoste quando o Espirito
foi derramado j>s apóstolos se levantaram-e começaram a citar as Escrituras
— Salmos, Isaías, Joel, Oséias* étcv -Seus olhos espirituais foram abertos
para entender as Escrituras e descobrir as coisas que estavam ocultas.
»i ' .v - , ;
Porem, o mistério revelado, o primeiro agora, não permaneceu e iniciou-
se um período de apostasia. No grego "apostasia" significa afastar-se, sair
do centro. A igreja primitiva se afastou da-doutrina dos apóstolos, saiu do
verdadeiro centro da igreja que é Cristo vivo.; A apostasia representa outro
período de silêncio semelhante ao período dos profetas do Velho Testamento.
E resultado do desaparecimento dos apóstolos com a revelação do mistério.
Num sentido, nesses dias estamos fazendo papel de profeta porque esta-
mos anunciando o mistério oculto novamente; isto é, se entendemos gue não
temos a revelação deste mistério, então somos profetas e a revelação está
mais próxima. Mas se pensamos que jã temos o que i necessário e basta agora
prosseguir, estudando a Bíblia, ganhando almas, ensinando esta palavra e
esperando a volta de Cristo — então somos como os fariseus, guias cegos de
outros^cegos. Se entendemos que não temos o mistério revelado, ele já não
esta tão oculto pois estamos começando a entender a sua verdadeira nature-
za.. Ê como se tivéssemos um gosto de revelação, mas ainda há um véu impe-
dindo uma compreensão maipr. Ê necessário um pouco de revelação para enten-
der que não temos o mistério revelado.
Nos versículos 9 e 10 que falam sobre o "agora" não há nenhuma indica-
ção de que haveria uma interrupção da revelação. Paulo não falou nada sobre
um intervalo entre o primeiro e segundo "agora". Mas dentro de mim surgiu
uma pergunta: "Se o "agora" foi tão importante para Paulo, por que, então,
não temos o mistério revelado hoje? O que aconteceu que nos fez distanciar
desta revelação?"
Apesar de Paulo não ter feito nenhuma alusão nessa passagem ao período
de apostasia que estava para vir, podemos concluir através de outras passa-
gens que foi isto que aconteceu, e que agora há necessidade de voltarmos
para esta revelação. -Vamos, então, examinar várias escrituras sobre á apos-
tasia. ,.:.-. ;;, ,• ' • _ • _ •' /"' '
2 Ts 2:1-4: "... porque isto (a vi.iida de Jesus, o dia do Senhor) não
acontecerá sem que primeiro venha a 'apostasia, e seja revelado o homem^da
iniqUidade..." Nesta declaração importante sobre a -apostasia Paulo^explicâ
que depois da revelaçãp do mistério haveria um período de escuridão com a
manifestação do homem do pecado.' Alguns tessalonicenses ficaram tão entu-
siasmados com a segunda vinda que pararam de trabalhai e começaram a andar
desordenadamente (2 Ts 3:6-12}. Paulo, então, escreveu-lhes exortando:
"Vocês devem trabalhar e andar corretamente, 'pois antes da vinda de Cristo
haverá um período de apostasia".
Essas escrituras foram parcialmente cumpridas na pessoa do papa romano.
Ele se assentou no santuário como Deus, e deu a si mesmo •nomes blasfemos —
vigário de Cristo, vigário de Deus, pcupante na terra do lugar do-Deus Oni-
potente. À igreja romana com suas filhas protestantes representam a aposta-
sia porque não têm a revelação do mistério. Elas consideram a igreja uma
instituição humana e misturam a palavra de Deus com filosofia e raciocínio
-8-
. • ~ „ i orei a tornou-se uma organização
humanos. Ao invés de um organismo vivo a igreja torno
sem liberdade para o Espírito atuar.
p
doutrina apostólica. As heresias mencionadas nes t^pas g
tas religiSes,mas especialmente podem ser identificadas na gr j
Católica.
u
2 Tm 3:1-5. Temos aqui ^uma profecia da igreja falsa que se levantaria
logo depois da época dos apóstolos.
2 Tm 4:3-4. A igreja falsa está cheia de fábulas e superstições.
sr .í
apostasia.
-9-
Ef 6:12. Ha um grande exército rebelde nas regiões celestes que esta
contra o plano de Deus. Estão entre nos e Deus.
Ap 12:7-12. Aquietemos um quadro da batalha entre as forcas das trevas
e a igreja. Miguel ê o anjo que representa o povo de Deus lutando contra
Satanás. O diabo, a antiga serpente, que acusa os filhos de Deus dia e noi-
te vai ser vencido pela igreja gloriosa, pois esta vai travar batalha con-
tra os principados e potestades.
O alvo da batalha são as forças espirituais porque são estas que impe-
dem o poder de Deus para libertar as pessoas. O eterno propósito de Deus é
envergonhar Satanás pela igreja. A primeira mulher foi veículo do pecado,
mas a ultima mulher, a igreja, vai derrotar Satanás.
Então, a progressão para o cumprimento do propósito eterno de Deus B a
seguinte: 1. Restauração da palavra; 2. Apóstolos para anunciar a palavra ã.
igreja; 3. A igreja torna-se poderosa para manifestar a sabedoria de Deus
as forças das trevas; 4. Finalmente, Cristo vai ser entronizado e o plano
de Deus cumprido.
E necessário um outro agora., pois houve um agora, e depois a apostasia.
Como Cristo pode voltar se os principados ainda ocupam seus tronos? O mesmo
agora que houve na época de Paulo tem que voltar a ser realidade hoje para
trazer a volta de Jesus. Tem que haver guerra contra as potestades pela
igreja através de um outro agora. •
Acesso com confiança é céu aberto,passagem livre entre nós e Deus. Nos-
sa fé em Cristo é acesso com confiança. Fé produz ousadia e comunhão.
V. 13: Portanto vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por VÓst
pois nisso está a vossa glória.
Este e um toque paulino que aparece várias vezes em suas cartas. Suas
tribulações redundavam em glória para a igreja, por isto ele tinha regozijo
nelas.
-10-
.«ta. «. • *«*****- a si mesmo o menor do -ntos jece b.» «a
comissão ouTncargo especial que tornou ^u mn^terxo singuia e
ria. Recebeu pela graça uma ^spensaçao especxal de Deus para^ ^ ^ ^
anunciar o mistério de uma «*»«•«•" SíJSrio 5 a mesma p feita
tros apóstolos. Jle viu no Espirito que o ^"rio e a deP
-.. .-U- e os
pados e potestades envergonhados.
Com o desaparecimento d o s a g o
novamente, e a apostasia veio^sobre a ^1*'™**° produzira apóstolos e
Precisamos de uma nova revelação, ™ '^EVS.SSo não hl ministé-
profetas para restaurar a igreja. Sem revelaão ao «u.
rios fundamentais.
O mistério ..ti oculto porque o lu— «t -
humana, com a teologia e ?o^e?in^nt° ^^/EspírUÓ vSo^produzir Jesus
homens com a revelação do mistério de Deus pelo Espirito vão Pr
vivo em ação como na igreja primitiva.
„.
rotar os principados e potestades.
cidade.
O mistério é-a união de Cristo com a igreja, pois ambos tornam-se um e
manifestam a plenitude de Deus. O mistério de Deus e Cristo em nós, a espe-
rança da comunhão °cpm a trindade, manifestando assim a natureza do Pai, c
seu éoderio e a sua glória. Portanto, o mistério ê a trindade em nós pois o
Pai Inão faz nada sem o Filho e o Espirito Santo. O mistério é o amor de
•-v-.-- — ~«4.Q,,Q nftuif.n antes da fundação do mundo e que Deus manifestou a
~ • " - - _ _ ! _
-11-
tarmos enraizados em Cristo Jesus, produzindo assim o amor qua £ o alicerce
da verdadeira comunhão que trará a gloria de Deus na terra.
O mistério e a multiforme sabedoria de Deus que ainda não está sendo
conhecida por falta de revelação. O mistério ê o evangelho de Jesus Cristo
— sua morte,^sepultamento e ressurreicao.fi algo muito simples que por fal-
ta de revelação se torna complicado.
1 O mistério é fazer convergir em Cristo todas as coisas.
O mistério e o eterno propósito de Deus para o homem. Ê a razão pela
qual ele foi criado, mas só é cumprido pela igreja nos últimos dias.
Vivemos em tempo de apostasia porque o mistério se tornou oculto nova-
mente. Mas podemos ter esperança porque Deus prometeu derramar sua graça
como nunca antes nos últimos dias.
^Precisamos de uma explosão da graça de Deus para derrotar toda oposição
satânica. Assim Cristo pela igreja vai sujeitar todas as coisas e cumprir o
plano de Deus. Então a igreja manifestara todas as incontáveis facetas da
sabedoria e dos tesouros de Cristo e realizara toda sua vontade na terra e
no universo.
01. MoAtAe. como todoA OA de.uinic.oeA do miAteAio no &ún eAtão Boiando de, uma
coiAa 40.
02. QUOÁA Aão 04 A&te. aApe,ctoA do mi&teAio?
03. POA que. a palavAa "agoAa" e. too impoAtante. em AeZação ao miAteAio?
04. Como o mi&t&iio e. Ae.ve£ado?
05. Vou que. 04 apÕAtoloA e. pAo^etaA 4Õo 04 ^undame.ntoA da. CÔA a de. Ve.uA?
06. Po*, que. pAe,cÀAamoA ufLge.ntejme.nte, de. apÕAtoloA hoje.?
07. Como 04 apÕ4^to£o4 podem 4eA levantados?
OS. POA que. podemOA a^iAmoA que. Pauto £oi o in&tAume,nto que. Ve.u& UAOU pana,
cjumptáA a, úl&Lma paAte. da Aua pfiomeA&a a Abttaão?
09. Qual a condição principal pana, a g^aça de. Ve.ut> ^luiA a&taveA de, nÔA?
10. Qual a ptiova de, que. a gAaça de, Ve.u& eAta. opeAando em nÕ4f
17. O que. í. a "dÍApe.nAação do miAteAio"?
12. Quando o miAteAio eAte.ve. ocutto e. quando £oi ie.ve£ado?
13. Qual a dt^ença pAincÁpal e.nthe. ominit>téAÍo doA pAo^e^aA do VeJho TeA-
tame.nto e. doA apõ&toloA do Wovo TeAtatne.nto?
14. O que. e nece44Õ/úo paAa que. a igA&ja hoje. 4e toAne, fcAte. e. gloAioAa?
15. O que. eAa a "apoAtoAia"?
U. Que..atitude, em AeAação ao miAteAio podei, no4 tóAnaA QuLaA o.<ZgoA de. ou-
tAOÁ c.e.goA?
17. Que. atitude, pode, noA tAOM^oAmoA em pAo^&taA?
H. POA que. a igAe.ja Aomana e. AUOA tUhoA ptoteAtanteA Azp>ieAe.ntam a apoA-
taóia. p/tedótó noA EACAituAoi,?
19. Como 04 apÕ4^o^o4 Aabiam que. a apo&taAÁa. viAia?
20. Qua4A ACLO 04 AintomoA hoje, que, mo&tAW que. ainda não tdZmoA totaimínte.
da eAou>tidão da apoAtaAia-
21. POA que. podejnoA teA w pelanca que, o mUtÓAio AeAÕ.Ae.ve£ado novamente.?
22. POA que, não e, ne,c.eAAÕA<A a pAeÀençjí $AÍC& de. JeAUA paAa. haveA um outAo
"agoAa,"?
-12-
23. Po* que a Aaótau/tação da -tg/te/a e a ptiLoiidade. de Peuó hoje?
24. £ua£5 a àeqliênc^a de ação em E^éó-coi 3:3-J O?
25. Po>i que 04 À.YÚJIM.QO& ptiÁncÁpaú da. <ia.ie.ja. ião o-ó p^inc/cpado-ò e
deó?
26. Qua£ e a p/iog^ieáòão pa/ia o cump/ujnento do p£ano eterno de Peuò?
27. Po>t que Cu4*o não pode uotta/t aníeó de hauéA. tun oat^to ago/ia?
2S. Como a -ta/ie/a poderá amp^Ui o pA-opoó^óto etetno de Peuó?
29. Q.ua£ o A.eóattado da ^é em CnLt>io1
30. Quando o »vÚJtéVu.o ^o^. Aeve£ado pe£a pA^me*Aa yez?
37. Quo£ (JoÁ o 'kouu*xi«vv.w.
32. Que e>ia a dcápenáação eópeeúi£ da g/iaça de Peuó concedida, a Pau£o?
33. 0_ que acontecia naó ge64oaó que -tecektam a, Aeve&tção do míó.tê/M.o atm-
uêó da pregação apoí^o^tca?
34. PO/L que não ^temoá apó-4^o£o4 e p/io^eta* hoje?
35. PO/L que o evangelho de hoje não p/toduz 04 meímoi A.e4uttado4 que ptodu-
z^a no4 ,dcaó de Ato4?
36. O que é capaz de £aze/i o mci^Cé^ío A.eue£ado?
37. Como a u/cda afaundaw-te que eá^ã em CtíA-to pode 4eA. novamente colocada à
d^6po4/cção da -cg/teja e do mundo neó-teá dtaá?
38. () que e o mcó^éXío? (Pê cinco* A.eápo4ía6 dc^eA.ej«te6, J
-X3-
SEGUNDA PARTE: PAULO ORA NOVAMENTE (W. 14-21)
Vv. 14,15: Por^ esta. causa me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o
nane toda família, tanto no céu como sobre a terra,.,
Paulo começa a orar e no versículo 15 ele para para falar sobre a pes-
soa a quem esta orando — o Pai. Este versículo explica a origem de toda
paternidade. Derek Prince escrevem sobre isto no livreto "Paternidade". Co-
mo não posso expressar melhor que o autor sobre o assunto vamos ler ô tre-
cho do livreto que fala sobre este versículo:
"O apostolo Paulo está escrevendo uma carta, e começa esta passagem por
uma oração. Não vamos tratar sobre o assunto da oração, mas a respeito da
pessoa a quem ela se dirige. A palavra traduzida no versículo 15 como
"família" poderia também ser "paternidade". No original a palavra grega é
"pátria", uma derivação direta da palavra "páter" que significa "pai". Por-
tanto o versículo seria assim: '". ..o Pai, do qual toda paternidade nos céus
e na terra toma o nome". Desta maneira estamos descobrindo que <o fator ori-
ginador da família é o pai.
"Estes versículos contém uma revelação tremenda. A paternidade de Deus e
eterna. Não só Deus é o Pai de Jesus Cristo, mas toda paternidade é deriva-
da e estabelecida a partir do ofício do Pai na divindade. O ofício de um
pai recebe com isto um significado tremendamente importante. A função de um
pai deriva sua santidade, autoridade e importância do fato dela ser uma
projeção aqui na terra da paternidade divina e eterna de Deus no céu.
"Eu pensava que Deus só se tornava Pai quando eu me tornava_seu filho^
Isto não esta correto. Deus i Pai eternamente. Antes da criação, Deus já
era Pai. Ele e o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo. O relacionamento de Pai
para Filho dentro da divindade é eterno. Antes que qualquer coisa fosse
criada, Deus eternamente era Pai, e Cristo era eternamente seu Filho.
"Desta forma, todo pai, dentro da criação, recebe seu nome a partir da
paternidade eterna de Deus. Este fato concede importância e santidade enor-
mes ao ofício de pai. Ê na realidade uma projeção da própria natureza de
Deus para dentro da experiência humana, aqui na terra e no tempo.
"Em João 14:2 Jesus diz: "Na casa de meu Pai ha muitas moradas". Deus é
um Pai. Ele possui uma casa! Se estudarmos a palavra "casa" nas Escrituras,
iremos notar que seu uso não está ligado a um edifício material. "Casa" na
Bíblia quase sempre refere a uma família em primeiro lugar, e ao edifício
por ela ocupado apenas de maneira secundária.
"Portanto, quando Jesus fala da "casa de meu Pai", ele está dizendo que
Deus tem uma família celeste. Assim, há uma família no céu, Deus e eterna-
mente um Pai, e a vida e estrutura da família tem sua origem na eternidade.
É um retrato aqui na terra do relacionamento de Pai"para Filho dentro da
divindade. Vemos que vida no lar significa muito mais que o mero fato de
algumas pessoas morarem juntas debaixo do mesmo teto. É uma realidade liga-
da à natureza da própria divindade.
-14-
"Dizendo isto de outra maneirajdesde a eternidade ba duas coisas sempre
to "Paternidade".)
-
As ultimas palavras do Velho Testamento são sobre a restauração da fa-
rjaíiS-P^-.i °rr
ieçao dessa família divina. «"«
-
o e o descer como
rã a casa do Pai.
^^
nologia educação, • «" ern mantém erectas com profes-
ss.
só para restaurá-la.
esta de Paulo.
ÍST--ÍS: V
V 16- vara que segundo a riqueza da sua gloria, vos conceda que sejais
^ + **» *ri*°™ homem ™t*nor...
-15-
A glória vem da graça,a graça tem riquezas e a gloria tem riquezas e
•es
vamos louvar a sua gloria por causa disso. Por isto as nossas petiçoe. __se-
rão respondidas — segundo essas riquezas. (Veja paginas 9,11 e 12 da apos-
tila de Efêsios 1.)
O HOMEM INTERIOR
Paulo orou para que fôssemos fortalecidos com poder_ pelo Espírito no
homem interior. A palavra grega para poder é dinamite; então o Espirito San-
to e dinamite, Í Jesus explodindo no nosso homem interior. É o homem inte-
rior que precisa da dinamite pois ele controla o resto do nosso ser.
homem interior
homem exterior
2 Co 4:16: "Por isso não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nos-
so homem exterior se corrompa, contudo o nosso homem interior sejrenova de
dia em dia." Este versículo é um exemplo nas Escrituras de que não podemos
ser rígidos ao definir as partes do ser do homem. Temos aqui o homem exte-
rior e o homem interior. Contrariando o diagrama de Watchman Nee, o homem
exterior neste caso pode ser o corpo (note que o versículo 10 fala_ levan-
do sempre no corpo o morrer de Jesus") pois o corpo se corrompe e não a al-
ma; e o homem interior pode ser a alma ou o espírito ou os dois. Portanto,
nem sempre as Escrituras se referem ao homem interior como sendo só o espi-
rito; as vezes inclui a alma também.
Embora não achemos esta expressão na Bíblia, Watchman Nee chama a alma
homem exterior. Ele tem uma posição bem drástica sobre a anatomia espiri-
tual do homem, ao ponto de separar rigidamente a alma do espirito. Esta po-
sição rígida perpetuou em seus seguidores um certo receio ao batismo no Es-
pírito. Consideram-no uma experiência emocional e falsa proveniente da alma.
Minha intenção não e criticar gratuitamente Watchman Nee. Estou querendo
mostrar os dois lados do assunto para que possamos ter comunhão e achar um
equilíbrio. Watchman Nee tem um método muito bom de delinear as coisas,Afa-
zendo-as pretas ou brancas; mas nesse assunto sobre o homem interior não e
muito fácil fazer uma separação rígida entre a alma e o espirito.
-16-
Na minha opinião o gráfico ao lado
expressa melhor o ser do homem. A alma
e a intersecção do fôlego da vida (es-
pírito) e o pó da terra (corpo) (Gn
2:7). É o campo de batalha, aparte
que decide quem vai dominar. Se a alma
S dominada pelo corpo faz parte do ho-
mem exterior; se é dominada pelo espi-
rito faz parte do homem interior.
Hb 4:12: "Porque a palavra de
Deus e viva e eficaz, e mais cortante _enetra ate ao ponto de dividir
do que qualquer espada de dois gumes, e p dÍ8cernir 08 pen8amentos e
alma e espírito, juntas>e medulas, et apta p espírito, fi toda uma
AíviAr a a m "^J^ -at- oculta. A
propósitos do do coração.
coração." É
É difícil dividir açaima
^«i1.^ £d2MV« a palavra esta oculta.
área nebulosa.
^ « ^i _ Por causa do domínio da alma^e que p ^
separação entre alma e espírito vai liberar o espirito
-18-
21. Onde. eó-íá a m&to/t dl&Lcutdade. do homem?
22. Como a. nova. atcança -Co-tna po.á.á2ve£. o te-óio de Peão?
23. Qua£ a díXetença en#ie o plano de. Peuá e o de Satanãó em /te&ição ao do-
mínio do homem?
24. Q.ua£ o ^ato ptúncÃp&t que, ptec-cáamo* temb/ian Aob/te o hcmej/n -tn-te/t/toi?
25. Poi que Pau£o o^ui 4ob^e a. aíaacão do Eájat/t-cío no homem
V. 17: ... g assim habite Cristo nos vossos corações3 pela fêt esteando
arraigados e alicerçados em amor ...
À ESSÊNCIA DA FE
-19-
"Fe é o dom de Deus que produz em nos comunhão com Deus em Cristo. Ela
não pode ser criada nem mantida por esforços humanos. Quando o Espirito de
Deus nos governa diretamente, nos amamos uns aos outros e fazemos a obra_de
Deus pela nossa obediência a ele. Fe é apenas um outro nome para comunhão,
a koinonia com Deus. Neste relacionamento o poder de Deus opera através de
nós...Somente quando tomamos a nossa comunhão com Cristo como o centro da
nossa fé crista, e que todos os cristãos reconhecerão a suajanidade^..Pri-
meiramente, a fé, como ela é apresentada pelas Escrituras, não é a fé nesta
ou naquela doutrina, mas fé na pessoa do Cristo crucificado e ressuscitado.
E tal fé no Senhor Jesus nada mais i que esta comunhão com ele, pelo Espi-
rito que habita no crente. Não é apenas uma convicção mas um relacionamento
estabelecido."
Portanto, fé não ê uma convicção mental sobre uma doutrina e nem^sobre
a Bíblia, é ter um relacionamento com Deus pelo Espírito. Fé e comunhão com
Deus. E o Espirito Santo operando através de nos e liberando o poder de
Deus. E o poder de Deus é o amor de Deus.
Uma vez li a história de um homem que por muitos anos ficou enclausura-
do numa cela de prisão escura, sem ninguém com quem conversar. Naturalmente
deveria ter se enlouquecido, mas pela graça de Deus ele descobriu o amor de
Deus. Aquela cela escura se tornou para ele o próprio céu. Foi a contragos-
to que saiu dali transferido para o hospital da prisão. No hospital começou
a orar pelos enfermos e ao orar ele irradiava o amor de Deus descoberto na-
quela cela da prisão. Suas curas ficaram tão famosas que foi liberto para
transmitir o amor de Deus lã fora. O amor de Deus é o poder de Deus no qual
entramos pela fé.
Fé é o poder de Deus. Fé traz o Espirito de Deus que é Cristo operando
seu^amor através de nós. Isto é fé viva e não apenas algo mental. O mundo
esta cheio de pessoas que dizem ter fé e nada acontece. Mas fé verdadeira é
o poder de Deus em ação, pois estamos crendo numa pessoa que morreu e res-
suscitou — Jesus Cristo de Nazaré. Fé é uma pessoa em ação dentro de nós.
Vv.18.,19: ... a fim de poderdes compreender, oom todos os. santos, qual é a
largura, è o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor
de Cristo que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a
plenitude de Deus.
-20-
Novamente temos três frases paralelas nesta oração:
1. Compreender com todos os santos as dimensões do amor de Deus (v.18).
2. Conhecer o amor de Cristo que excede todo entendimento (v.l9).
3. Para sermos cheios ate toda a plenitude de Deus (v.19).
Compreender o amor de Deus é conhecer o amor de Cristo que excede todo
entendimento. E conhecer o amor de Cristo é ser cheio da plenitude de Deus.
altura
(os céus)
largura
(judeus) comprimento
(gentios)
profundidade
(o inferno)
V. 20: Ora, aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo
quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nos...
-21-
devem nos encorajar a orar. Se você se sentir sem assunto em seu tempo de
oração, não se preocupe. De lugar ao Espirito para orar em você pois ele
sempre tem assunto. Cinco minutos de oração no Espirito valem muito mais do
que uma hora de nossa oração. Deus e uma pessoa dinâmica que quer operar
muito alem de nossa força, religiosidade e oração.
Novamente temos a trindade nesta oração:Pai (Aquele),Espírito (poder),
e Cristo Jesus (v.21). Paulo começou e terminou sua oração com a trindade.
V.21: ...a ele seja a gloria, na -igreja em Cristo Jesus, por todas aã gera-
ções, para todo o sempre. Amém.
Algumas traduções falam "na igreja e em Cristo Jesus", mas o "e" não
está no original. A gloria (a comunhão entre o Pai e o Filho pelo Espírito)
está na igreja em Cristo Jesus. Se Cristo não está na igreja, de que adian-
ta ficar nela? Se a igreja não está em Cristo, a igreja não existe.^Portan-
to, estar na igreja é estar em Cristo; do contrário, não há propósito em
estar na igreja sem estar em Cristo.
A igreja & eterna — por todas as gerações,para todo o sempre. Deus vai
glorificar Cristo eternamente na igreja. Ela e o instrumento de Deus para
cumprir o seu eterno propósito e introduzir o reino de Deus na terra. Há
movimentos afirmando que o reino de Deus já chegou e a igreja acabou. Mas
neste contexto a igreja ê o reino de Deus* A última cena do Apocalipse é
uma cidade descendo dos céus para a terra. E isto se chama igreja ou reino,
tanto faz. Jesus falou muito sobre o reino e só duas.vezes sobre a igreja.
Mas Paulo enfatizou a igreja porque teve uma revelaçãojio mistério do corpo
de Cristo. Então no fim da jornada, por todas as gerações, para todo o sem-
pre a glória de Cristo vai estar na igreja.
01. Compafie. a& ttât, &&k><Lt> panaJLe&aA doA veJU>Zculo& 16 e 17 moA&uwdo como
tm 6e.ntido xtdéVtttco.
02. O que. a. expteá.áão "awaigada e. atice/içado" no& ^ala 4ofa/ie a natureza da
-22-
EFÉSIOS 1:1-16
PRISIONEIRO
Paulo j ã havia mencionado esta palavra em Efésios 3:1: "Por esta causa
eu, Paulo, o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios..." Ago-
ra, no início do capitulo 4 ele escreveu "eu, o prisioneiro no Senhor".Pau-
lo usou esta palavra "prisioneiro" porque quando escreveu a carta de Efé-
sios realmente estava preso em Roma.A historia de sua prisão está registra-
da no livro de Atos. Decidido a ir para Jerusalém, em cada cidade que pas-
sava era profetizada a sua prisão. Mas ele disse: "Que fazeis chorando e
quebrantandp-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até
para morrer em Jerusalém, pelo nome do Senhor Jesus" (At 21:13). Preso em
Jerusalém apelou a César, Imperador de Roma, pois como cidadão romano ti-
nha direito de ser julgado pelas autoridades romanas. Sua prisão em Roma
teve como resultado um dos melhores livros da Bíblia — o livro de Efésios,
considerado talvez o cume da revelação da palavra de Deus.
O plano de Paulo era ir para Roma pregar o evangelho e depois partir pa-
ra a Espanha. Isto teria sido muito bom para os espanhóis, porém os cami-
nhos de Deus eram diferentes. Preso em Roma ele pregou ao mundo inteiro
através de suas cartas. Lá escreveu os livros de Efésios, Colossenses, Fi-
lipenses e Filemom, que têm abalado o mundo(ver página 63). Deus não é li-
mitado. Ele usou as cadeias de Paulo para abençoar os crentes daquela época
e de todas as épocas subseqdentes.
Naturalmente Paulo era prisioneiro porque estava na prisão,mas note que
ele encarava isto numa outra perspectiva.Paulo não falou "eu, o prisioneiro
de César", mas "eu^ o prisioneiro de Cristo Jesus ou no Senhor". Suas ca-
deias eram cadeias do Senhor, porque mesmo não sendo livre para viajar era
livre para receber revelações tão úteis para nós hoje. Paulo foi preso pe-
los homens para ser prisioneiro de Cristo em nosso favor.
Duas outras epístolas de Paulo mencionam o fato dele ser um prisioneiro.
2 Tm 1:8: "Portanto não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor,
nem de mim, que sou prisioneiro seu..."(Tradução Corrigida).De quem Paulo
era prisioneiro? Do Senhor.
Fm 1:9: "... sendo o que sou, Paulo, o velho e, agora, até prisioneiro
de (foisto Jesus." Apesar de ser prisioneiro de César e do governo romano
Paulo nunca escreveu isto em suas cartas. Não se considerava prisioneiro do
homem, mas de Cristo. Será que diante de circunstâncias difíceis nos nos
consideramos prisioneiros delas ou de Cristo? Se verdadeiramente podemos
falar que somos prisioneiros de Deus, então temos tido vitória sobre as
circunstâncias. Paulo como um servo exemplar de Deus, até morrer, mesmo en-
frentando situações dificílimas, considerou-se prisioneiro do Senhor. E a
prova disto foi a liberdade que teve para escrever a Palavra do Senhor.
-l-
ANDEIS
Para entender porque Paulo falou sobre "andar" vamos estudar um esquema
geral do livro de Efésios elaborado por Watchinan Nee. Este precioso irmão
também foi prisioneiro do Senhor durante vinte anos. Ainda jovem, com pouco
mais de vinte anos, era um grande homem de Deus na China, mas foi na prisão
que seu ministério floresceu. Antes de ser preso teve oportunidade de sair
do país alguns anos depois que os comunistas assumiram o poder, mas não
sentiu que era a vontade de Deus. Logo depois foi preso e enquanto estava
na prisão as anotações de suas mensagens foram organizadas e publicadas.
Seu ministério cresceu mundialmente através destes livros e até hoje ou-
tros livros continuam a ser publicados. O esquema a seguir foi extraído do
seu livro "Sentar, Andar e Permanecer em Pé". (O título em inglês é "Sit,
Walfc and Stand".)
UM ESQUEMA DE EFtSIOS
7. Porção U&ntau}
Ef 2:4-6. Tudo que Cristo fez no fim do seu ministério precisamos fazer
no início* No fim do seu ministério Cristo se sentou e no inicio do nosso
-2-
ministério precisamos ncr; sentar. Começamos no ponto onde ele terminou.
Vemos nestes versículos que juntamente com Cristo Deus nos vivificou,
ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais. Por que podemos nos
sentar com Cristo nestes lugares celestiais? Porque ele já fez tudo — ele
já sentou-se. Lembre-se que a expressão chave de Efésios é "em Cristo". Se
estamos nele e ele já sentou-se, precisamos nos sentar com ele. Do contrá-
rio não estamos nele, e se não estamos nele estamos fora de Cristo. Estar
sentado em Cristo é como colocar uma folha de papel dentro de um livro. Tu-
do que acontece com o livro acontece com o papel. Portanto, se Cristo se
sentou no fim do seu ministério, precisamos nos sentar também, pois estamos
em Cristo.
Esta posição de sentar representa o descanso de todas as nossas obras e
o reconhecimento da obra completa de Cristo. Ele fez toda a obra e sen-
tou-se. Agora só nos resta nos sentar e reconhecer a obra que já foi feita.
Cristo fez todo o serviço: enfrentou o pecado por nós, nos redimiu e santi-
ficou, cumpriu a lei, venceu Satanás e nos livrou da morte. A única coisa
que precisamos é estar nele. Se ele está descansando temos de descansar,re-
conhecer sua obra, e entrar no território que ele já conquistou. Se não nos
sentamos estamos desprezando a obra de Cristo e não podemos andar. Muitos
de nós andamos e andamos, e não entendemos porque não chegamos a lugar ne-
nhum. Mas se nos sentarmos em Cristo, descansando e reconhecendo sua obra
consumada de uma vez para sempre, teremos força para andar.
2. \)Láa. (anda*.)
Andar representa nossa vida no mundo. Andamos no mundo através de sen-
tar-nos nas regiões celestes. Sentamo-nos no céu para andar na terra. Sem
nos sentarmos nos céus em Cristo não podemos andar na terra. Mas há mais
alguém que anda na terra — Satanás. No livro de Jó Deus lhe perguntou de
onde vinha e ele respondeu: "De rodear a terra, e passear por ela"(Jõ 1:7).
No entanto, Satanás não se senta. Desde que caiu de sua posição original
começou a andar. Você já percebeu que uma pessoa com muitos problemas não
consegue ficar parada? Ela não dorme, não descansa e nem se senta. Fica an-
dando de um lado para outro.Mas a pessoa que está em comunhão com Deus go-
za descanso, e por isso tem força para andar. Recebemos força para andar
a,través de descansar. Watchman Nee exemplifica isto usando a ilustração de
um homem dirigindo um carro. Não se pode dirigir um carro em pé. É preciso
sentar-se para fazê-lo andar.Outra maneira de exemplificar isto é um para-
lítico nuina cadeira de rodas — ele está sentado e andando. Se levantarmos
do nosso descanso em Cristo vamos tropeçar e cair. Temos que ficar sentados
em Cristo para andarmos em Cristo,
Vamos ver os versículos sobre "andar" em Efésios. Cinco vezes Paulo
exortou os efésios sobre "andar", depois de passar os três primeiros capítu-
los falando sobre "sentar".
Ef 4:1: MRogo^vos... que andeis de modo digno da vocação..."
Ef 4:17: "...que não mais andeis como também andam os gentios..." Este
versículo é o reinicio do assunto sobre "andar" depois de um grande desvio
que Paulo fez no capitulo quatro. Ele deixou o aspecto prático dos versícu-
los 1-3 e nos versículos 4-16 desviou o assunto para doutrina novamente,fa-
lando sobre corpo e Espírito, ministérios e o corpo de Cristo. Graças a
Deus por esse desvio que produziu uma das passagens mais importantes na Bí-
blia sobre os ministérios.
Ef 5:2: "... e andai em amor..."
Ef 5:8: "... andai como filhos da luz..."
Ef 5:15: "... vede prudentemente como andais..."
Portanto, estes versículos nos exortam a andar, mas baseados na nossa
posição em Cristo — descansando de nossas obras para fazer a obra do Espl-
-3-
rito, produzindo o fruto do Espirito. Nossa vitoria está em Jesus Cristo —
andando na terra mas sentados nos céus. Quando alguém estiver sentado em
Cristo o mundo vai correr para sua porta a fim de saber o que esta aconte-
cendo. Carlos Finney foi um exemplo vivo disto. Quando se converteu e foi
batizado no Espirito, estava tão cheio de Jesus que o primeiro homem com
quem falou se converteu. Ele realmente sentou-se e andou em Cristo. Deus
quer isto para cada um de nós.
3. m
Permanecer em pé representa nossa atitude para com o inimigo. Quatro
vezes em Efésios Paulo exortou sobre isso.
Ef 6:11: "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar
firmes contra as ciladas do diabo..."
-4-
no Espírito, usando-nos como instrumentos de Deus para entrar na brecha a
fim de aniquilar a força do inimigo. Nestes dias Deus quer levantar inter-
cessores que militem contra Satanás no Espírito através de declarar esta
posição de vitória. Cinco minutos de oração no Espírito é muito mais eficaz
que cinco dias de oração com nossa força. Jesus jã fez a obra mas a igreja
é chamada para expressar esta obra consumada. Ele quer que entremos nesta
posição com ele para compartilhar seu poder e amor conosco.
Concluindo, então, se nosso andar não estiver certo é porque nosso sen-
tar também não esta. Más se nos sentarmos certo conseqlientemente andaremos
certo» Somente desta maneira podemos ficar firmes contra o inimigo.
01. Vou que. a pti&ão de. Pauto em Roma fai muito importante. pata a igizja?
02. Com que. atitude. Paulo encartava &uat> pti&õeá e, pó*, que. Peuá não poderia
te.-to u&ado tão ÁÍngútame.nte, pata eíc^evet a tua Palavta 4 e não
atitude.?
03. Quaií> &ao ao ttà& poA4.cõeA bã&icaà da vida ctiAtã. deAcAitat no livro de.
04. Sem olhat no esquema da apostila procure. você. me4mo ao menções -áob-te
"Áe.ntat" (ou "a(>Ae.ntat") , "andai" .(ou " andeÂA" , "andai" ou "andais"} e.
"peAmane.ceA ^itme." (ou " rui&tit", " eAtai úirmeá" , ou "fccat
iivio de.
05. Von. que. Pauto g e^ialme.nte: inicia AUM e.pZÁtola& com douttiina e. termina
com prática?
06. Pon. que. doutrina &em ie.vetacâo não tm muito pswveÁto?
07. Pon. que. Cti&to 40 4 e. orientou no á-óu do &QJJL mi.ni&fítio e a igsie.ja tem
que. &e. àentat no inicio do
O B. Pon. que. uma pmoa que, não "te, af>&í,ntan eátã n&gando a &ua posição "em
Rm 9:11. Antes dos gémeos nascerem, Deus escolheu Jacó para ser santo e
rejeitou a Esaú. Nos não gostamos disto, achamos que não é justo. Mas quem
somos nós para julgar Deus(vv.20-24)? Ele preparou vasos de ira para a per-
dição e vasos de misericórdia para dar a conhecer as riquezas da sua glória.
Nossa mente não consegue entender estas coisas, mas precisamos deixar a pa-
lavra penetrar em nós.
Rm 11:29. Os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento, irrevogá-
veis e irretratáveis. Ele falou: "Jacó, mesmo você sendo fingido e mentiro-
so, eu chamei voe? e não me arrependo!"
Alguns pensam que é preciso abandonar tudo quando são chamados. Se estão
estudando ou trabalhando devem negligenciar estas atividades para evangeli-
zar e orar mais. É necessário agir com discernimento pois talvez Deusquei-'
rã usar a pessoa do modo em que foi chamada. Talvez a situação em si não
vai mudar, mas o mais importante é que os alvos sejam transformados. Paulo
-6-
esta dizendo que o escravo não deve pensar que a coisa mais importante e
ser liberto. Se Deus não o libertou deve continuar como escravo (w. 21,22]K
Ele mesmo, quando estava na prisão, não ficava pensando: "Puxa vidal Não
aguento mais ficar aqui, tenho que ser livre para evangelizar a Espanha!
Preciso urgentemente de um advogado"., Antes, considerou-se prisioneiro de
Jesus Cristo e aproveitou o tempo para escrever suas preciosas cartas. Por
outro lado, se o escravo se tornasse livre não precisava recusar a liberda-
de pensando que a escravidão o tornaria mais santo» Se Paulo fosse liberto
da prisão é claro que ele aproveitaria esta liberdadejpara a glõria_ de
Deus» Deus não nos ordena a procurar escravidão, prisão ou perseguição. O
importante não i o fato de sermos escravos ou não, mas se estamos ignorando
os alvos do mundo e prosseguindo para os alvos do reino de Deus.
0 problema da maioria dos novos convertidos(e dos velhos também) é que
quer continuar vivendo da mesma maneira sem mudar os seus alvos. Continua
com os mesmos objetivos de antes e o tempo que sobra dá para Deus.No entan-
to, depois que somos chamados precisa ocorrer uma mudança radical em nossos
objetivoso Temos de viver no mundo como se não fôssemos dele(w.29-31). O
chamamento vem de Deus e l a prova de que fomos escolhidos. Precisamos en-
tender sobre nossa vocação,crer e descansar nela, e prosseguir pela fé para
o alvo de Deus.
Cl 3:15. Por que Paulo fala que fomos chamados ã paz em um só corpo?
Porque só alcançamos a paz de Cristo em um corpo. Não é possível ter paz
com dois ou três corpos, pois neste caso há divisão e controvérsia. Por
outro lado, é impossível estar em um corpo e não ter paz.
-7-
l Ts 5:23,24.Não ha necessidade de nossos esforços. O Deus que nos cha-
mou e fiel para cumprir este chamamento em nos. Isto é a graça de Deus.
2_Ts 1^11,12 (Tradução Corrigida). Paulo ora para sermos dignos danossa
vocação. Há um equilíbrio aqui. Deus tem "desejo de bondade" para conosco,
isto é, ele quer fazer-nos o bem; e nós temos de ter "obra de fé". A bonda-
de vem de Deus e a fé_opera em rios, mas tudo é feito pelo poder de Deus. Fe
e resultado da operação do Espirito Santo mas ê expressada através de nós.
Paulo orou: "... para que o nosso Deus vos torne dignos de sua vocação
e ownpTa. .." Então nossa vocação é Deus cumprir com poder a sua boa vontade
em nos através da fé. É a mesma coisa que dizer:"Deus chama e e. fiel para
cumprir este chamamento".
1 Tm 6:12. Outra coisa que devemos notar é que fornos chamados pelo evan-
gelho. Somos chamados para a vida eterna. Aqui Paulo esta enfatizando o la-
do humano — a peleja, o combate, a confissão.
-8-
l Pé 2:9. Somos a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, que
está chamada das trevas para a luz, para anunciar as grandezas de Deus.
Anunciar as virtudes de Deus faz parte do chamamento.
l Pé 2:20,21» Agora temos uma música em tom menor — fomos chamados pa-
ra o sofrimento, para andar nas pisadas de Cristo.
l Pé 3:8,9. Fomos chamados para bendizer o* que nos estão maldizendo e
assim receber bênção por herança.
1 Pé 5:100 Deus nos chamou em Cristo ã sua eterna glória mas vamos en-
trar nela depois de sofrermos por um pouco.
2 Pé 1:2-4 (Tradução Corrigida).Somos chamados por sua glória e virtude.
2 Pé 1:100 Pedro está enfatizando também o lado humano da vocação —
ser diligente para tornar firme a nossa vocação. Note que vocação e eleição
são idênticos.
Jd Io Os chamados são amados por Deus e guardados em Cristo.
Para sermos chamadas i preciso alguém falar, e esse alguém è Deus. Para
Deus chamar ele precisa falar, e ele fala através da sua palavra. Como ele
fala pela sua palavra? Através da revelação do Espirito Santo. Podemos ter
a Bíblia e não estar ouvindo a palavra de Deus. Ha muitos falsos profetas
que usam a Bíblia mas não têm a palavra de Deus. Então Deus chama pelos
seus ministros que falam a sua palavra pelo Espirito Santo.
A vocação não é uma teoria ou ideologia, mas é uma voz chamando, falan-
do, algo pessoal e vivo. E Deus faz isto pelo seu Espirito usando sua Pala-
vra.. Não somos alcançados por mera teoria, mas através de um relacionamento
pessoal com alguém. Sem Deus sentimos frio e solidão no mundo. Precisamos
de um lar, uma família. E Deus é essa pessoa com quem podemos manter um re-
lacionamento íntimo — ele nos chama para sua casa e família.
-9-
Portanto, Deus chama através do Espirito Santo que é a sua própria pes-
soa em açao, falando a sua palavra. O chamamento e um processo pessoal —
Deus conclamando-nos para ele, com uma palavra definida, especifica, atra-
vés da instrument.alidade^do Espírito Santo. Fomos feitos para Deus e nossos
corações não repousam até achar nosso Criador. Nunca seremos realizados ate
encontrarmos a pessoa para quem fomos criados.
-10-
Saulo, Saulo,' Por que você me persegue,
ti duro recalcitrar± pois , foi da vontade do Pai, te escolher
e separar.
Meu nome levará a todas as nações
E então compreenderá a sublimidade desta vocação.
Então foi mudado de perseguidor a vaso escolhido
, Para revelar a todas -os nações o mistério escondido
, Com autoridade, e revelação ,ele nos declarou
Que estamos sentados nos lugares altos em nosso Senhor.
Estamos chegando na parte final da grande corrida.
Quando todas -as coisas se convergirão em Cristo Jesus.
Estamos rodeados de uma grande nuvem de testemunhas
Juntos com Jesus que é o dono da igreja, eles gritam assim:
Igreja, Igreja! Sede corajosos, calçai os vossos pés,
•Tomai toda amiàdura, crescei no amor e aumentai vossa fé,
Pois grande "e o prémio da vossa vocação,
Estamos aguardando para gozarmos grande comunhão.
Em primeiro lugar, fomos chamados pela graça de Deus, antes dos tempos
eternos, por causa do propósito e predeterminação soberana de Deus. A ini-
ciativa partiu de Deus e não de nos.
*
Em quarto lugar,fomos chamados para uma terra, para uma herança eterna,
para o seu reino e glória, para alcançar o alvo ou prémio da nossa vocação.
-11-
Nosso chamamento e o alvo e o caminho. Deus nos chamou para levantar a
sua casa. A casa de Deus é feita através de comunhão e para ter comunhão.
O fato de sermos chamados sem merecimento não significa que podemos en-
carar o chamamento com leviandade. Pelo contrario, ele implica em deveres e
obrigações da nossa parte tais coimo: ser diligentes ,e firmes com nossa vo-
cação, corresponder a ela com fé e obediência, ser santo como o autor da
nossa vocação, crer e viver agora a vida eterna em virtude, amor, liberda-
de, santidade e paz, bendizer mesmo diante do sofrimento, resplandecer nas
trevas a luz de Cr isto, combater o bom combate da fé e confessar Jesus Cris-
to perante os homens.
Jesus sofreu e nós fomos chamados para sofrer com ele e nele. Esta es-
pécie de sofrimento traz a glória de Deus a este mundo. É através do sofri-
mento que levamos o peso de Deus pelo mundo. Se entendêssemos isto nos ale-
graríamos no sofrimento.
Cada um de nós recebeu um chamado. Abraão, por exemplo, foi chamado pa-
ra sair de sua terra de origem e ir peregrinar para alcançar a terra prome-
tida. Outros exemplos:
E todos nós fomos chamados ã comunhão de Jesus Cristo, para ser luz
no mundo.
A igreja consiste de todos os chamados por Deus que estão correndo jun-
tos para alcançar a promessa que Deus fez ao chamá-los.
PERGUNTAS PARA
01. Pana que. piopó&<Uto Veuà noí> chama?
02, O chamamunto de. Ve.uA de.pe.nde. de. alguma qualidade. no&&a? ?on quê.?
-12-
03. PoA que podemos dízeA que, já fiomoA Aanti^icadoA e ao meámo tempo que.
ainda pAe.cÍAamoA AZA AantifaicadoA?.
04. O que. deve ac.onte.c.eA. em no-á4aó vidão como Aeóu&tado do chamamento de.
Peão?
05. POA que o chamamento de, Peai não implica ne.cUAaAi.ame.nte. num envo-êutmen-
to totat em atividadíA'"eÂpiAÍtuaÍA" domo evangelização, oAaçao, Aemi-
nÕA/co, pAe.gac.ao, etc. ?
06. Qua£ deve -6eA.ano2.aa atitude, em AeJLacão a pAovaçõeó, pAcóõei, e outto4
impe.dime.ntoA ã noAAa li.be.Adade. e con^oAto?
07. PoA que a matOAta do4 cAenteó ainda não eòtã vivendo de. acoAdo com o
chamamento de Peão?
OS. POA que "chamaA" e ".óepaAaA" 4 ao ttAmoA poAolel-pA?
09. PoA que a vocação implica numa coAAida, numa luta?
10. POA que não podemos Ae/e-ctaA o chamamento de. Peão pata a 4an£t.£tcaçã0
adegando que não conáeguímo4 a^cançoA. x^óto?
Í J . Qua£ a Ligação e.ntAe. "Aalvacão", e "chamamento"?
í 2. PoA. que e únpoAtànte. entendem que a vocação de Peuá inclui o pioceó-áo
e o a£vo?
J3. Qua£ -a ligação e.ntA.e. "chamamento" e "pA.omea.aa"?
14. POA. que uma peó-óoa pode ^eA chamada e não .óeA. eáco£hida?
15. Quem e que. no A chama? Como e£e no4 chama? Pata o quê e£.e no-6 chama?
16. Po A que. AO a PalavAa e^cAita não z Au&icie.nte. pata noA chamai?
77. Cite. AeÁÁ pontoA bÕAicoA AobAe. a noAAa vocação e pAocuAe. uma A.e.^eA.ê.ncia
paAa pAovaA cada um. (i/eja a pAÍ.meÂAa paAte. do AUumo daA Aedaçõeó.)
I S . Po A que. não podemoA ASA chamadoA Aem Ae.ce.beA. uma Ae.ve2acão da glÓAia de.
Peuó ? .
19. POA que o chamado de Peuó não depende de no^^aó cuAcunótãnciaó natuAxtóó?
20. CxJte 04 tA&> oApe.ctoA do no A AO chamamento e mo^t^te como todo4 coopeAam
pata que a£cancemo4 o obj&tivo pata o qua£ ^omo4 chamados.
21. POA que meómo apeAoA donoAAo chamamento AeAtão a£to e aparentemente XJM-
po44x,ve£ de atingiA, podmoA ducanAaA e teA ab^otuta certeza que e£e
4e-tã cumprido?
22. COMO podemoA de-^iniA- a igAe.ja neóte contexto de vocação?
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Pa-ra seu rei-no e glória, Para a vi-da e - ter-na,
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Pa -rã ser Je- s u s na ter-ra. 2. Fiel é o Deus que
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chamou
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pra c u m ^ - p r i r "com pó - der
"V ' ~~
E s - t e seu cha-
J
dig-no de su - a vo - ca - c ã o . Em 3. Pelo Es
j ^—_
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-»—*
vês da P a - Ia - o chá- m a — d o de D e u s r e s - s o - a
^ •>
*È
Pa - rã perfei - çao em u. —ni - da - de Na mesma comu-
>. - l . . ^p
. á ._ ..jL é-.--^
Filho revê - lando a glo-ría do Se - nhor. Em
., . (Volto.*..ao Cofio)
-14-
ANDAR "DIGNO"
Vv. 2,3: .,. aom toda humildade.e mansidão, com longanimidade, suportando-
vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a
unidade do Espirito no vinculo da paz.
LEI GRAÇA
-15-
Mas se Deus chama, não só para exigir obediência, mas usa o mesmo Espi-
rito . ,xe íòi o agente do chamado ;~sra cumprir o cii.ins.io em nos, en-
tão isto e o processo da graça de Deus — é andar no mesmo Espírito que nos
chamou, produzindo o fruto do Espirito, ou seja, praticando a Palavra de
Deus,
E muito importante saber que Deus chama. Chamar implica que uma pessoa
está falando, e esta pessoa e Deus que nos chama pela sua Palavra. E sua
Palavra diz que ele mandou seu Filho para morrer,ressuscitar, subir ao céu,
e enviar seu Espírito para habitar no homem. O mesmo Espírito pelo qual
Deus nos fala é colocado dentro de nós por meio de Jesus Cristo para reali-
zar o chamamento em nós. Então esta é uma vocação viva, vibrante e firme —
Deus fala e ele mesmo cumpre.
-16-
Note que o versículo 3 fala "esforçando-vos". Isto não significa agir
com esforço próprio, mas esforçar para continuar no Espirito — andando no
Espírito e produzindo seus frutos. Os versículos 2 e 3 são uma exortação
dada pelo Espírito e por isso temos que recebe-la no mesmo Espírito. Não
adianta tentar fazer uma nova resolução para cumprir a Palavra de Deus. "De
agora em diante serei humilde e manso a todo momento." Logo falharemos e
ficaremos decepcionados conosco mesmo. Mas se ouvirmos esta exortação no
Espírito e procurarmos diligentemente andar no Espírito, teremos força para
,obedeeer a Palavra.
E preciso ter fé na Palavra, e a fé só vem depois do fracasso de nossas
forças. Graças a Deus pela lei que nos leva ao desespero por não conseguir-
mos cumpri-la. Neste momento deixamos Deus operar e misteriosamente nossa
fé nele começa a crescer. As vezes alguém busca uma cura por anos a fio e
nada acontece. De repente fica totalmente desesperado e recebe fé para ser
curado.
HUMILDADE
-17-
a figura do rei de Babilónia para falar sobre a queda de Lúcifer. Os reis
da terra representam as potestades espirituais. Nesta passagem temos o re-
sumo da carreira de Satanás que breve será cumprida. Por causa do orgulho
ele quis subir o mais aito-possível para ser semelhante ao Altíssimo. V.15r
Contudo serás precipitado par a o reino dos mortos,no mais profundo abismo."
Satanás incita o mesmo desejo em nós para subir. O homem sempre quer
subir e adquirir fama. As vezes 'uma mãe prepara a filha desde criança para
ser uma artista famosa; e no auge de sua carreira ela morre com excesso de
drogas ou coisa semelhante, e vai para o inferno. A história de Satanás —
sua subida e queda — está sempre se repetindo entre os homens.
-18-
O amor e o vínculo da perfeição e a paz ê o vínculo da unidade. Efésios
fala sobre paz em relação ã unidade do Espírito. Colossenses fala sobre paz
em relação ã unidade do corpo — "... a paz de Cristo... â qual também fos-
tes chamados em um só corpo..." (v.15). A paz é o vínculo, ou seja, o elo
que liga os que estão no Espírito. À unidade produz paz e paz produz unida-
de. E impossível ter paz sem unidade do Espírito e é impossível ter unidade
do Espírito sem paz.
EfEsios 4:3 diz que devemos nos esforçar dí Ingentemente para preservar a
unidade do Espíritp.No grego fala:"Usando de diligencia para guardar a uni-
dade do Espírito". Não precisamos procurar a unidade do Espírito mas pre-
servá-la, guarda-la, porque a unidade I um fato do Espírito. Se vamos guar-
dar alguma coisa, é porque já a temos. Se temos o Espírito, temos unidade,
porque o Espírito não esta dividido — ele é unido. Se entendermos isto va-
mos preservar a unidade que o Espírito já tem em si mesmo.
-19-
temos Q Espírito (Jevemos guardar a unidade dele. Geralmente não conseguimos
entender isto. Para nos é mais fácil entender unidade na base do que cremos
ou não. Sabemos que cada um tem o Espírito, mas não entendemos que é o mes-
mo Espírito.Portanto, se deixarmos de olhar para a doutrina em si, e olhar-
mos para o Espírito de CrisÇo etn cada vida, veremos que já temos unidade e
por isso devemos preservá-la. O Espírito em si tem o potencial de unidade,
mas enquanto não o reconhecermos em cada pessoa não teremos a unidade em rea-
lidade. Para ter unidade do Espirito precisamos reconhecer que o Espírito
que habita em nos é o mesmo que habita em nosso irmão. Isto faz com que as
outras coisas se tornem insignificantes.
-20-
75. Vou que. Pauta ,co£oca hmttda.de. como o ptumeÂmo tequiAÍto paxá anda*.
digqo da vocação?
16. Qual e. o leAumo çla cavieÀÂa de. Satanâò?
17. Qual e. o JiejtMó da 'cÀAsi&itta de. Je*u&?
18. Como nÕt podeA-emoÁ Ae,guÂt o exemplo de.
19. Vou que. não pie.cÂ4mo& buscou. a unidade, do
20. Po/i que. não podemos comaçaA a notta vocação com a unidade, da
21. Como Peiu que*, que. alcanc.emo4 a unidade, da
22, Po*, que. a unidade, do toipo de. ChÀÁto é. praticamente, o último item no
de. Veta?
23. Vou que. múJbob movimento* de. "leAtausiação" têm úsiaca&Aado? (Vê. a
rieAte. c.onte.vtô de. unidade, do t&pbiLto e. unidade, do cotpo. )
24. Vou que. a humildade, é eÂ4ential pana Qwvidan. a unidade, do
25» Po/i que. temo* tanta di£i.c,uldade, em guando* a unidade, do
26. Qual a única maneÁJia que. o co/tpo de. C^i&to podestá apate.c.eA unido e,
na
-21-
, j
SEGUNDA PARTE: O DESVIO SOBRE O CORPO (W. 4-16)
-22-
luzes acesas, a mesa do jantar pronta, e todos felizes ao redor da mesa
porque para sempre terão o Pai junto com eles.
1) DEUS É A PALAVRA.
-23-
pois o corpo e de Jesus Cristo e Jesus é Deus. O corpo é a manifestação do
Deus invisível no mundo visível. Deus sempre quis manifestar a sua glória,
e ele a manifesta através do corpo. Portanto, este corpo de Cristo que tem
o Espírito de Cristo manifesta a plenitude de Deus no mundo. Cristo habi-
tando no corpo leva o corpo a manifestar Deus. A importância disto levou
Paulo a afirmar que existe somente um corpo e um Espírito. Um sem o outro é
muito perigoso — dá lugar a espíritos enganadores. Mas há um sõ Espírito
de Deus para morar num só corpo, e esta é a nossa vocação. A esperança da
nossa vocação I morar na casa de Deus — em um Espírito e um corpo, na es-
tatura do homem perfeito que é Cristo. Somos chamados para participar da
divindade, sendo participantes deste corpo.
BATISMO NO CORPO
-24-
mente nos levara & união no corpo. Á união verdadeira é baseada em algo so-
lido — no Espírito e no corpo de Jesus.
-25-
CU".LO e exaltação.Renome e um grande ministério não mais nos atrairão, por-
que entenderemos que é necessário sermos quebrantados e diiúinuidos para que
Cristo seja glorificado. Este espírito de humildade e quebrantamento trará
a presença de Jesus e formará o corpo, porque este e o Espírito de Jesus.
Ninguém tem condições de avaliar se uma pessoa orgulhosa tem ou não o
Espírito de Deus, mas e possível discernir algo anormal. Tenho presenciado
grandes ministérios de curas e campanhas maravilhosas que abalaram minha
vida. Mas depois comecei a ver muitas coisas perigosas e nada edificantes —
diiiheiro, fama, estadia no melhor hotel da cidade, o retrato da pessoa em
cada página de sua revista,etc. Isto me trouxe tristeza porque não vi o es-
pírito de Jesus e nem a unidade do corpo. Quando o mover do Espírito produ-
zir não apenas sinais e milagres mas humildade e submissão aos tratamentos
de Deus, então o corpo de Cristo aparecerá. O que vai formar Jesus na terra
e o espírito de humildade, que é fruto do Espírito. Por isso os quatro pri-
meiros versículos de Efésios 4 são essenciais no assunto da formação do
corpo e dos ministérios, pois descrevem o espírito quebrantado e humilde
que perdoa e suporta os irmãos em amor. Antes eu começava .T.S-:IK; T .só-.r:
os ministérios a partir do versículo 11, mas Deus me revelou que não adi.ir-
ta falar sobre apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres sem
primeiro entender estes quatro versículos. Os ministérios que edificarão o
corpo de Cristo terão o Espírito de Jesus que é humilde e quebrantado. A
operação do Espírito de Deus automaticamente formará o corpo de Cristo. Mas
como ele opera? Pela Palavra, e a Palavra nos exorta a humilhar e quebran-
tar. Vimos que Jesus desceu e Satanás quis subir. O corpo de Cristo será
formado pelo Espírito de Cristo que e humilde. O apóstolo ou profeta verda-
deiro terá o Espírito de Jesus que nunca quer elória para si. E Deus é
fiel para fazer esta obra, pois Jesus se tornou Espírito e esse Espírito
habitando em nós é totalmente capaz de produzir humildade e quebrantamento
em nós,
-26-
pois todos nós somos como crianças neste mundo. Portanto, podemos ser em-
baixadores da paz que o mundo não dá e nem tira.
A cada passo de nossa vida vamos ter uma escolha — humilhar, submeter
aos tratamentos de Deus ou rejeitá-los. Porém, se entendermos o propósito
da operação de Deus vamos nos animar e o poder de Deus crescerá em nós. As-
sim teremos mais e mais paz para transmitir ao mundo, e cumpriremos o pro-
pósito do reino de Deus que é transmitir paz. No entanto, a cada tratamento
de Deus temos que optar ou pelo nosso direito ou por procurar a paz. Um ho-
mem de Deus, fundador da JOCUM(Jovens com uma Missão), descobriu um princí-
pio fundamental — nós não temos direitos, não temos nada para defender. Pre-
cisamos ter fé que Jesus pode operar isto em nossa vida, pois faz parte do
Espírito do homem-Deus que habita em nós. Muitas vezes pensamos que nossas
justificativas vão defender a obra de Deus, mas estamos simplesmente defen-
dendo a nossa posição.Isto não edifica ninguém e não traz paz para nós ou
para outros.
Uma coisa precisa ficar bem clara: A operação do Espírito de Deus sem-
pre produz esperança, mas o espírito do inimigo tira nossa paz e esperança.
As vezes os tratamentos de Deus são duros, mas nos edificam interiormente e
nos deixam quase alegres. O método de Satanás é fazer com que nos defenda-
mos para perdermos a paz. E muitas pessoas espirituais caem nesta armadilha
do inimigo. Mas o método de Deus nos dá esperança e paz para compartilhar
com outros.
PERGUNTAS
-27-
O CORPO DE CRISTO E O MUNDO
Vv, 4,5: "A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens. A luz res-
plandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela." Temos aqui
luz e trevas novamente. As trevas foram vencidas pela luz e por isso houve
.separação. No entanto, a luz aparece aqui de uma maneira diferente. Nele
(na Palavra) estava a vida, e a vida era a luz.
Hb 1:2,3: "... nestes últimos dias nos falou pelo Filho... pelo qual
também fez o universo... sustentando todas as cousas pela palavra do seu
poder..." Deus aviou todas as .;;. " sãs p; Io.: i..'.hr>,e sustenta tudo por ele tam-
bém. Ele é a palavra da vida, a luz que prevaleceu contra as trevas.
•''... o visível veio a existir das cousas que não aparecem." O visível
(o mundo) foi feito pelo invisível (Deus). Estamos estudando estas coisas
para entender porque Deus fez algo visível e descobrir o que é esta coisa
visível. Os filósofos antigos e muitos modernos crêem no panteísmo
("pan" — tudo, "teísmo" — Deus) -- Deus e a criação são idênticos, o mundo
é Deus. Além disso eles e talvez inconscientemente a maioria dos habitantes
da terra pensam que o mundo e eterno; salvo algumas mudanças tudo permane-
cerá para sempre. Para os panteístas o mundo não pode acabar porque é Deus
e por isso cultuam a criação. Mas a Palavra de Deus diverge totalmente des-
ta filosofia.A Bíblia mostra que Deus aviou o mundo — ele não é o mundo —
e que ele fez isto através da sua Palavra que é ele mesmo. Só através desta
Palavra, Cristo, o Filho de Deus, podemos ver Deus na criação, pois ele é o
meio pelo qual todas as coisas foram criadas.
2 Pé 3:5-7. Pedro confirma que os céus e a terra foram criados pela Pa-
lavra, são preservados (entesourados) pela Palavra e serão destruídos pela
mesma Palavra.
-28-
princípio pelas coisas visíveis criadas por ele. O mundo não é Deus mas po-
de manífestá-lo.
Rm 11:36: "Porque dele e por meio dele e para ele são todas as cousas."
Tudo veio de Deus, ç. sustentado por Deus e existe '-ara Deus.
-29-
V.10: "Ele ê o cabeça de todo principado e potestade." Alem de ser o
cabeça da igreja, Cristo é o cabeça de todo principado e potestade. Isto
significa que sua autoridade não é somente sobre a igreja mas sobre todas
as coisas. Precisamos crer na Palavra de Deus e receber esta autoridade pa-
ra dominar todos os espíritos imundos. A sua autoridade é nossa pois faze-
mos parte do seu corpo.
Ef 1:22,23: "E pôs todas as cousas debaixo dos seus pis..." "Seus pés1
se referem ao corpo de Cristo(a igreja), pois todo corpo tem pés. A igreja
e o corpo de Cristo e debaixo dos seus pés todas as coisas serão sujeitas^
E todas as coisas estando sujeitas a igreja, estão sujeitas a Cristo que ê
o seu cabeça que por sua vez sujeitará tudo a Deus. No fim tudo voltará pa-
ra Deus.
DEUS (invisível)
CRISTO (invisível)
A IGREJA (visível)
(o oorpo de Cristo)
-30-
um enriquecimento e multiplicação da sua comunhão e da sua família e para
isto marcou um casamento. O Criador irá casar-se com a criação e assim pro-
duzirá algo novo,uma nova dimensão de comunhão,que até então nunca existiu.
Ele quer usar a Palavra(que ê ele mesmo) para chamar pessoas do mundo (que
não são ele, são criação dele) e assim formar um corpo visível cheio do seu
Espírito invisível. É por isto que ele enviou Jesus, a Palavra que criou o
mundo, não para destruir o mundo, mas para levantar um corpo que será o
instrumento para lhe sujeitar o mundo, devolver tudo a ele e começar umano-
va era.
Não se pode ter o Espírito de Deus separado do corpo. Os espíritos en-
ganadores não tem corpo •— entram e saem de outros corpos. Mas o Espírito
de Deus tem corpo — o corpo de Cristo. Por isso Paulo nos exorta a guardar
diligentemente a unidade do Espírito e logo a seguir nos lembra que ha um
sõ corpo e um só Espírito. Por que precisamos do Espírito de Cristo? Porque
quando o recebemos,automaticamente formamos o corpo de Cristo, pois o Espí-
rito está no corpo. O Espírito de Cristo quer formar o corpo porque Cristo
tinha um corpo — ele nasceu no corpo, morreu no corpo, ressuscitou no cor-
po, derramou seu Espírito nos corpos dos homens, voltará dos céus no cor-
po e ressuscitará os nossos corpos no último dia. Portanto, o objetivo do
Espírito entrar no homem não é apenas para nos santificar individualmente e
no final levar-nos a uma existência eterna no céu. O Espírito vem para nos
santificar no corpo, nos unir em um corpo com nossos irmãos e preparar-nos
para o dia do casamento quando seremos um só corpo com Cristo.
É responsabilidade da igreja se o Filho ainda não sujeitou todas as
coisas ao Pai, e por isso Deus ainda não é tudo em todos. Depois que a
igreja se sujeitar a Cristo inteiramente,ele voltará para receber sua noi-
va perfeita e gloriosa. Então virá o processo do milénio — a igreja unida
com Cristo sujeitará todas as coisas a ele. Terminado este processo Cristo
sujeitará tudo ao Pai e tem início as aventuras da vida eterna sobre as
quais não sabemos nada a respeito.
A única coisa visível que tem futuro é o corpo de Cristo. Através dele
todas as coisas serão sujeitas a Cristo,^tanto no céu como na terra e em-
baixo da terra. Cristo e seu corpo dominarão sobre todas as coisas na cria-
ção. O futuro do homem e do mundo depende do corpo de Cristo.
A ligação entre o visível e o invisível é muito importante — um não
existe sem o outro. Jesus se tornou Espírito mas sõ habita no homem que cré
que ele veio em carne. O Espírito invisível só faz morada naquele que crê
na sua vinda visível. Enfatizando só o visível nos tornamos materialistas,
idólatras e abertos para operação de outros espíritos. Enfatizando só o in-
visível perdemos a solidez da palavra e nos tornamos místicos. E desta for-
ma também há abertura para operação de espíritos estranhos. Por isso ao
falar sobre a unidade do Espíritojio versículo^S, Paulo fez questão de
afirmar no versículo 4 que há um sõ oovpo e um sõ Espírito. Ele não falou
"há um sõ Espírito e um sõ corpo", mas "há um sõ corpo e um sõ Espírito11. O
corpo vem em primeiro lugar para enfatizar que Espírito sem corpo é here-
sia. Às vezes, o movimento pentecostal entra em heresia, fanatismo e imora-
lidade porque enfatiza demais o Espírito sem se importar com o corpo. Deus
se importou tanto com o Espírito no corpo que seu próprio Filho veio em car-
ne para manifestar sua natureza num corpo humano. E depois de vencer a mor-
te, o último problema do corpo, ele subiu a destra de Deus para unir seu Es-
pírito de homem com o Espírito do Pai. E ao derramar este Espírito de homem-
Deus sobre os homens, Deus se tornou visível novamente através do seu corpo
na terra. Este é o assunto do livro de Efésios — o corpo de Cristo mani-
festando Deus no mundo.
-31- -v. •
03, Qual a chave. paAa e-ntínaz-tma* a tigacâo en-fie Peoó ínviàZveJL e o mundo
v<ti>Zy<it'( ?on que,?
04. Pct que. a adoração de. COÍÁOÁ vi&ZveÁA abie. o komm ã operação de demo-
05. Qual a di{,e,ie,nca en-fie a maneÂia. que. C>út>to maniata. Peo<s e a
que a c-u.ac.ao o maniata?
06, Q.ual a função do cohpo de CiÁ&to no ie.lacAoname.nta en#ie o Peão -t
veZ e o mundo vií,lve.l?
07 . Se C-Ú4.ÍO é a lÃgação en#ie Peão e o mando, poi que. a /újie/a tombem é
necei-áãVéa pa/ia -çá^to?
0£. Como Pea4 plane.ja AujeÁtat novamente, a &i meámo toda* at> co-óáaó cuia-
daá?
09. PO/L que o E^pZ^cto pieacáa de am cotpa?
/ O . Po-t. que Peão csiiou o mundo? õ que. e.le. e^tá e^pe^ando ac.onte.coA pana
teAminan. .ó eu ptiopõ&ito com o mundo?
1 1 . MoAttie. a& ligações e.ntte. o EÁpZtito e o co/ipo na vida de Je4aó e na vi-
da da ^g/ie/a.
72. POA. que. todaí, aí> co-úaó ainda não eAtão AujeÂta* a Peão ape^at de.
j ã íe-^ consumado a obua na CMLZ?
73. Qual e a única coi&a vibZve.1 que. tem £utufio? Pot que.?
14. õ que. aconte.ce. quando 4e e.n£atiza 40 o v.cáZve£? t quando 4e en^at
o invi^Zv^l?
75. Como a pe^^oa pode 4aòe/L -áe recebeu o EApÍAito Santo e não oaíto
A^cíod Jo 4 : 2 ) ?
7 ó. Qual o at>í>unto principal do livuo de.
-32-
V.13, Parafraseando este versículo, não ha distinção entre americanos e
brasileiros, pobres e ricos, cultos e incultos. Todos nos fomos batizados
em um só corpo e nos foi dado beber àeion só Espirito, Batismo significa
imersão.Ser imergido no Espirito significa que ele nos envolve exteriormen-
te, e beber o Espirito significa que o recebemos interiormente. Este versí-
culo nos da um quadro do Espírito nos envolvendo por fora e nos enchendo
por dentro.
0 corpo é um porque há um só Espírito. O Espírito recusa-se a agir em
dois ou mais corpos. Se fomos batizados em um só Espírito formamos um só
corpo. O motivo porque temos tantas profecias falsas e heresias é a falta
de proteçao do Espírito pelo corpo. Sem a proteçao do corpo, espíritos en-
ganadores tem liberdade para atuar, mas protegido pelo corpo, o Espírito
tem condições de falar a palavra pura de Deus. Isto e a nossa herança e es-
perança — ter um só corpo e um só Espírito, Paulo falou que há Um sÓ corpo,
um só Espírito e uma só esperança. E esperança porque ainda não alcança-
mos isto, mas com paciência aguardamos o cumprimento desta promessa — o
corpo e o Espírito trazendo a palavra viva(Jesus) ao mundo e o governo de
Deus na terra. Se isto é a nossa esperança não podemos aceitar outra coisa.
-33-
orgulho e doutrina neo-testamentaria, e começam a pregar que são o corpo de
Cristo. Isto naq traz resultado. O corpo de Cristo é ligado com Jesus e seu
espirito e manso e quebrantado. Com este espirito é possível ter muito mais
revelação verdadeira sobre o corpo de Cristo dentro da denominação do que
fora da denominação com orgulho e exaltação espirituais.
Ef 1:22^23. "Todas as coisas" são toda a criação. Toda criação será su-
jeita aos pés de Cristo que ã a igreja — o seu corpo. Isto estoura a mente J
Deus criou o mundo através de Cristo para sujeitá-lo a Cristo através do
seu corpo, a igreja. Sujeitar significa governar totalmente, não haverá ou-
tra autoridade nem principado ou potestade — Jesus Cristo dominará acima
de todo nome, tudo convergirá nele. Os poderes malignos vão se enfraquecer
e^sujeitar-se ao governo de Cristo. Todo joelho se dobrará e toda língua nos
céus, na terra, e debaixo da terra, confessará o senhorio de Jesus.Isto se-
rá o inferno para a,queles que não confessarem Jesus como Senhor agora.
Ef 4:4. Este é o versículo base de onde partimos para todo este estudo
sobre o corpo. Paulo desviou do assunto sobre a prática da vida crista para
falar sobre o corpo e nos tivemos; que fazer o mesmo.
-34-.-.'. •
PERGUNTAS PARA KEVISKO
01. Como pademoA x.eÂum<Ui at> &(&> sie.ve£aç.õeA psu.ncu.paLi> de. Pauto em uma AO?
02. Poft que. Jeiu4 não falava Aobte. a g/iaça e o cotpo de. CsúAto?
03. Com que. objectivo Véu* tie.ve£ou &t>tat> co-óóoó a Pauto?
04. Como noÁ towiamoA o coipo de Cií&to segundo 7 Cotântioé 7 0 : 7 6 , 7 7 ?
05. Po*, que. não ha c-túme, -mve/a ou contenda en£te OÁ membro* do costpo na-
tural?
06. Em que. Ae.ntA.do podemoé dtzet. que. a lg^ce.ja é Ctvti>ta'(
07. O que. iaz o coipo de CsúAto &eA um 40?
OS. Pofi que. há tanta* p/io^ec-óaá ^atóaó e neteá-caò na lgfie.ja hoje.?
09. Qual é. a eápetança^da no44a vocação? Pon. que.?
10. Quando 4 e con4umatã a peA^e^itajinlão do coi.po( enfie 4-t e com o cabeça)?
77. Quem e o agente dePeu4 que. eAta agindo na tesna pata que. <it>to aconteça?
72. Pói^ que. podemos aúiAman. que. o nÓAÀo e.nte.ndMne.nto atuai Aobie. o bati&mo
13. O que. piec-cáa aconíeceA pata o bati&mo hoje. &eJi como e/ta no4 d^ai de A-
/^. PO/Í ^ue não adianta coplanmoÁ o padtiao de. AtoA?
75. POA. que. 40 o ^ata de. p^egat e jja£at Áobtie. o coA.po de CA/CÓÍO não adianta
nada?
76. Poi que Peu4 concedeu podcA ã x.gA.ej'a pa^a Aeattzat m-t&ujteá?
77. í^ çue e um mllagie.?
18. P 01 que. o& podeAeó doo tsie.va& e o-á demónios ainda atuam Livn.eme.ntje. no
mundo apeóat de Jeóuó teA. t^iiun^ado Aobie. e£e4 na CAUZ?
79. Que pa/Líe Pauxo -teve no comp/uuiento da p-tomeó4a de Peuó a Aò/iaão?
Vv. 4-6: #á somente um corpo e wm Espírito> aomo também fostes chamados nu-
ma só esperança da vossa vocação;há um só Senhor, uma só fe3 um só batismo;
um só Deus e Pai de todos3 o qual ê sobre toáos3 age por meio de todos e
está em todos.
Podemos ver Deus em vários aspectos nestes versículos. Alem dos aspec-
tos mencionados acima podemos observar que o versículo 4 fala sobre o Espí-
rito, o versículo 5 sobre o Senhor(Jesus) e o versículo 6 sobre o Pai. O
diagrama abaixo é uma tentativa de representar estes aspectos diferentes.
-35-
Já temos comentado bastante sobre as três coisas do versículo 4. Um só
corpo e um só Espírito são a nossa esperança. O corpo e o Espirito juntos
formam Jesus na terra. E isto é a nossa esperança porque não a atingimos
ainda, mas estamos caminhando nesta direçao.
Quando nossa esperança for realizada(um só corpo e um só Espirito for-
mando Jesus na terra) vamos ver não dois senhores, mas um só Senhor. Um só
corpo e um só Espírito(v.4) formam um só Senhor(v.5), e nossa relação com o
Senhor é através da fé, e fé leva ao batismo.
É "uma só fé" porque nosso contato com o Senhor Jesus é através da fé.
Sem fé Jesus se torna algo histórico, uma teoria ou doutrina. Mas o que é
fé? Eu descobri através do livro "União através de Comunhão" que fé não é
uma doutrina, é um relacionamento com Jesus. Não é uma coisa teórica e men-
tal, é uma confiança na pessoa que amamos e conhecemos. Fé é um dom de Deus
que produz em nós comunhão com ele» Ê um outro nome para comunhão. Fé é
contato vivo com Jesus. É um relacionamento intimo com Deus através de
Cristo pelo Espírito. A trindade toda está envolvida. A causa e efeito da
fé é conhecer a Deus através do Espirito para revelar Jesus — a Palavra, o
Verbo que se fez carne.
Paulo falou "um só Senhor, uma sõ fé, um só batismo" porque entramos em
contato com o Senhor Jesus pela fé e através da fé somos batizados, isto é,
identificados com ele. Batismo é resultado da nossa fé. Identificamos com
Cristo pela fé e pelo batismo.
Vamos ver dois versículos quei mostram a ligação intima entre batismo e
fé.
-36-
dos, por todos, e em todos. Mas no versículo 7 Paulo usou a expressão
"cada um" para contrastar com a palavra "todos" do versículo anterior. Ê
bom ter uma visão geral sobre "todos" mas também é preciso ter uma visão
particular de "cada um".
Graça é Jesus em ação pelo Espírito em nós. Não basta dizer a vida de
Jesus em nós, pois graça e o próprio Jesus em nós — a vida é Jesus. Não
temos a vida de Jesus, temos Jesus como vida. Dizendo "a vida de Jesus"
tem-se a impressão que temos um elemento de Jesus em nós,o que não é verda-
de. A graça é Jesus e isso significa que temos Jesus como vida — uma pes-
soa dentro de nós, A graça é Jesus em ação em nossas vidas.
Dom de Cristo. Graça e dom de Cristo são a mesma coisa. Graça é o dom
de Cristo.
 palavra "medida" é muito importante. Cada um não tem tudo, tem apenas
uma medida. Cada um tem uma parte no corpo. A graça foi dada a cada um con-
forme a medida do dom de Cristo. Se Cristo só opera na terra hoje através
do Espírito, então o dom de Cristo é o Espírito. Portanto, se o dom de
Cristo é a graça, uma medida da graça é igual a um dom do Espírito. Cristo
é a graça de Deus sem medida, mas graça por medida representa os dons do
Espírito. Há muitos dons do Espírito porque há muitas medidas.
Graça = Cristo
Graça por medida = dom do Espírito
Paulo está entrando no assunto dos ministérios — homens que são dons
dados por Deus para formar o corpo. Mas antes destes homens serem concedi-
dos ã. igreja, cada um precisa participar de uma medida de graça. O corpo
não será formado por um grande dilúvio do Espírito. O derramamento do Espí-
rito levanta os dons e o exercício dos dons levantará homens como dons para
edificar o corpo. Por exemplo, o dom de cura é uma medida da graça de Cris-
to, mas a prática deste dom do Espírito pode levantar um ministério de cura.
Então, depois de dizer que todos nós formamos um só corpo pelo Espírito
e todos temos um só Senhor, Paulo está dizendo que coda um tem uma medida
deste Deus maravilhoso. Cristo é um dom, mas não podemos recebê-lo de uma
vez. Ele precisa ser distribuído a nós através dos dons. Cada dom é uma me-
dida de Cristo em ação no seu corpo na terra. Depois de se tornar Espírito
ele precisou repartir suas maravilhas para cada pessoa por medidas. Cada um
tem uma medida das riquezas insondáveis de Cristo.
-37-
Os dons não são propriedade nossa, são transmissões de Cristo para edi-
ficar o corpo a fim de abençoar o mundo. Se pensarmos que os dons são nos-
sos, vamos ficar exaltados ou derrotados, alegres ou tristes, de acordo com
os resultados. Mas se reconhecermos que os dons são medidas da graça que é
Cristo, vamos depender inteiramente nele para fluir nos dons, e assim dar
toda glória a ele.
O entendimento de que cada um tem uma medida de Cristo e não a sua ple-
nitude produz uma atitude de reconhecimento e valorização dos dons dos ou-
tros. Ao invés de querermos sobressair com nosso dom vamos dizer: "Eu quero
ver meus irmãos operando^ nos dons. Aquela irmã podia dar seu testemunho
mais uma vez. Aquele irmão podia cantar aquela musica novamente". Precisa-
mos preservar a unidade do Espírito para ter os dons operando com riqueza e
variedade. O corpo de Cristo é vivo. Cada membro exercendo sua medida vai
trazer a plenitude de Cristo no corpo. Do contrário teremos uma igreja mor-
ta onde o pastor é o centro de tudo. Ele dirige os cânticos, faz os anún-
cios, ora, prega, batiza, levanta a oferta, e no final do culto o povo o
cumprimenta e diz: "Obrigado pastor, o culto foi uma bênção".
Portanto, Deus & sobre todos e em todos, mas ele precisa ser transmiti-
do através de dons ou medidas individuais.
Em 12:3: "... não pense de si mesmo, além do que convém, antes, pense
com moderação segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. .."Não
pensar de si mesmo além do que convém é não pensar que você tem tantos dons
que não precisa dos outros irmãos. Você não é o recipiente dos dons do Es-
pirito para abalar o mundo e fazer a obra de Deus sozinho. Você precisa de
outros.
A cada um Deus repartiu uma medida de fé. Agora temos a palavra "fé".
Temos acesso a graça de Deus pela fé(Em 5:1,2). Fé é a maneira para receber
graça, pois fé e comunhão com Deus pelo Espirito. Através da comunhão com
Deus, que é fé, recebemos graça. Precisamos vitalizar as doutrinas de graça
e fé. Graça é Jesus e fé é relacionamento com Jesus, então através do nosso
relacionamento com ele, recebemos Jesus. E tudo isto opera pelo Espírito.
_ Q 0_
— Jo—
As vezes Deus pode nos colocar em situações onde flexibilidade é muito
importante. Por exemplo j; o que fazer se alguém nos procura dizendo: "Ore
por mim porque quero ser curado," e não temos fé? Devemos rejeitar esta
pessoa? Pode acontecer da pessoa ter uma fé tão grande que cobre a parte
dela e a nossa. Conta-se que uma índia procurou um missionário presbiteria-
no aqui no Brasil com um filho completamente cego e pediu que orasse por
ele. O missionário quase desmaiou porque não cria em cura divina de espécie
alguma. A mulher, porém, era tão simples e insistente, que não viu como re-
cusar seu pedido. Então ele orou totalmente sem fé: "Deus, cura esta crian-
ça em nome de Jesus". E na mesma ora a criança foi curada. Àquela mulher
tinha uma medida de fé que cobria a parte dos dois.
Jo 3:34: "Pois o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não
dá o Espírito por medida." Este versículo contrasta o anterior. NÓS recebe-
mos graça sobre graça, partes da plenitude de Cristo, mas Jesus é a pleni-
tude. Ele não recebe o Espírito por medida — ele é o Espírito total. Algu-
mas pessoas usam este versículo para afirmar que o Espírito não precisa ser
dado a alguém por medida. Isto produz uma espécie de ambição para possuir
todos os dons do Espírito. Há homens que afirmam ter os nove dons do Espí-
rito e ensinam que quanto mais dons alguém possuir, melhor é. O resultado
disto é exaltação, heresias e muitos outros problemas. Ê importante enten-
der que Jesus tem todos os dons do Espírito, o Espírito total,mas cada um
de nós tem uma medida — graça sobre graça. Paulo nos exorta em Romanos a
pensar sobriamente sobre nossa função na igreja (Rm 12:3). Fazemos parte de
um corpo e precisamos das outras partes do corpo para receber as outras me-
didas.
-39-
l Co 12:11: "Mas um só e o mesmo Espirito realiza todas estas cousas,
distribuindo-as, como lhe apraz, a.oada wn* individualmente." Todos os dons
são distribuídos pelo Espirito como ele quer. Deus nos escolheu antes da
fundação do mundo para exercer uma função especifica no corpo, segundo nos-
sa personalidade^ cultura e formação. Isto não tira nossa liberdade de bus-
car com zelo os melhores dons pois até o nosso querer vem dele. Deus não é
uma maquina rígida ou inflexível. Ele é uma pessoa que pode ser tocada emo-
vida pelo relacionamento com outras pessoas a mudar as coisas. Não recebe-
mos dons porque nós queremos, pois é o Espirito que "concede como e 1e quer,"
mas se nosso querer o mover a querer também, podemos receber aquilo que bus-
camos.
Hb 2:4: "... dando Deus testemunho juntamente com eles (os apóstolos),
por sinais, prodígios e vários milagres, e por distribuições do Espirito
Santo segundo a sua vontade." As distribuições do Espírito Santo são os
dons do Espírito. Deus confirmou que Jesus era verdadeiramente seu Filho
pelos, milagres que fez.Depois confirmou a palavra dos apóstolos por sinais,
prodígios e milagres, e também por distribuições do Espírito Santo, Em Atos
os apóstolos impunham as mãos e as pessoas recebiam o Espírito. Isto é a
graça de Cristo operando em sua igreja, no seu corpo.
Nossa capacidade aumenta ã medida que damos mais controle de nossa vida
ao Espírito.Por exemplo, o fluir da água num cano aumenta ã medida que lim-
pamos o cano. Não podemos culpar a água de não fluir e sim o cano. A água
é o Espírito que vai fluir na proporção que dermos abertura a ele. Cada pes-
soa tem uma medida, mas quanto mais abertura ao Espírito, maior e mais pura
será sua medida.
-40-
23. Pé onde. gfioce.dem 04 don& do
24. POA que. e. Ámpotáante. e.nte.ndeA que. •do Jeáut, tem a. ple.nitu.de. do
25. Como nõ& podemoá teA. aceAÁo a toda ple.nitude. do EàpZtáto? (Como podemos
•áe/z.:bejne.6-Lciado& pe£ai> me.dLda& de. giaca que. não Aecebenio^ peAAaa£ine.nte.?)
26. Se. o Eàp&Uto dÁÁ&UJbuui 04 dona como Mie. apiaz, poi que. em l
12:31 Paulo no& e.x.oita a bu&caA com ze.to 0-6 meJttioneA don&?
27. Como o* ojpó&toJLoÁ "d,Lt>pe.ns>avam" a giaca de. Peão a OU&IOA?
2S. Como CsúAto pode. agÍA. na teAAa koje.?
29. POA, que. e eÂtado m^atízafi algufà don* (como psu>6e.cia e cusia, pon. exem-
plo) e e^que.ceA outnoAlcomo AeA.vÍAt cont/U-buiA, exe-tce^z.
30. Como a noMa medida de jje e de gtiaca pode. AeA. aume.ntada?
_V^.8; Por isso diz: Quando ele subiu às dltwcas^ levou cativo o
Concedeu dons aos homens."
-41-
l Por causa do pecado Deus precisava julgar o homem e a criação. Cris-
to Èomou sobre si este juízo.
Para terminar com toda a velha criação a fim de que a nova criação
pudesse ser produzida.
Para se tornar nossa comida. Ele precisou morrer para que pudéssemos
participar do seu corpo e sangue na ceia.
Através de sua morte Cristo destruiu Satanás e todo o mal(Hb 2; 14-15).
Sp é possíve.1 participar da morte de Cristo através do Espirito. Não e
possível entender sua morte pela mente ou pelas emoções, porque Cristo foi
oferecido pelo Espirito (Hb 9:14).
Ressurreição
Todas as coisas foram criadas por Cristo.
Cristo foi o último Adão que pôs fim ã raça humana, terminando toda a
vê lha criação. Ele também toi õ segundo homem que deu inicio ã nova cria-
ção (l Co 15:45,4;; '2 Co ò!l/J. --- ~~
A história de Cristo e a minha historia. Tudo que aconteceu com ele
aconTSceu comigo. Morri com cristo e ressuscitei com Cristo. A vida que te-
mos hoje é Cristo. " "
^Cristo ressuscitou para ser nossa vida.
-42-
nós para formar o cprpo por meio dos dons do Espírito e ministérios através
da ascensão. Witness Lee utiliza estes dois aspectos — Cristo em nos e Cris-
to sobre nós — para fazer distinção entre vida e poder. Cristo em nós pela
ressurreição^ nos vivifica individualmente como membros do corno — 'er-
ma nosso caráter. .Cristp sobre nós pela ascensão forma o corpo através dos
dons e ministérios. .
Rm 8:2. Antes tínhamos pecado e morte mas agora temos vida pelo Espiri- ^
to da vida em Cristo Jesus. A ênfase mais forte deste versículo é vida den-
tre os mortos. No início o novo convertido não é impressionado com a impor-
tância do corpo, mas com a vida que acabou de receber.
Dentro deste contexto,porém, ainda que seja válido fazer esta distinção
entre vida e poder, ninguém deve se contentar em ter o primeiro sem o se-
gundo. O fim da história não é receber vida para escapar do inferno — isto
é só o começo. Cada um deve ter vida e também poder, dons, medidas de fé,
para edificar o templo de Deus.
É difícil entender como Jesus podia dar seu Espírito para ser vida em
nós sem subir ao alto e derramar o Espírito. Witness Lee usa o versículo de
João 20:22 para explicar isso. Jesus depois da sua ressurreição soprou so-
bre os discípulos para receberem o Espírito Santo.O fôlego de^ Uristo trans-
mitiu vida. Mas depois ele subiu ao Pai e derramou o Espírito sobre eles
para formar o corpo através dos dons.
Esta é uma explicação interessante e pode'ser válida. É difícil, porém,
acreditar que esta ação de Cristo foi mais do que uma figura ou símbolo
para os discípulos entenderem o que estava acontecendo no dia de Pentecoste
quando o Espírito realmente desceu. Não há prova de que os discípulos tive-
ram uma vida interior diferente após este acontecimento. Mas podemos ter
certeza de que depois de Pentecoste eles foram transformados tanto interior-
mente como exteriormente.
De acordo com a Palavra(como vimos em algumas passagens acima) recebe-
mos vida pela ressurreição e não pela ascensão. Esta vida vem pela nossa
identificação com a morte e ressurreição de Cristo e não por uma evidência
-43-
histórica. A ressurreição l um fato eterno — na sua morte nós morremos, na
sua ressurreição nos ressuscitamos.
01. Poi que. Pauto começa a ^atai Aobie. a aAce.nAão de. CiiAto em EfizA-ioA 4: B?
Que. Ligação há e.ntíe. e.AAe. aAAunto e. o aAAunto do ve.u>Z.cuto anteiioi?
02. Com que. ^natidade. o CliAto gtoii&cado concede donA aoA nomeiti?
03. QuaiA OA duaA COÁAOA que Je.AÍu> £e.z ao Aubi.1 OA attuiaA?
04. Quat a co-iba maÍA importante, que. aconteceu na encarnação?
05. õ que. ÍAto tem a ve.1 conoàco hoje.?
06. QuaiA ao quatsio pa&AoA p/tótcx-pítcó de. CxÁAto?
07. ?ofi que. C^L&to pie.cA.Aav a moWA?
OB. Quat o AlgnÁfacado da ie.AAuMje.Á.ç.ão de. CtúAto paia no*?
09. Ve.Acie.va o pioce.AAo_ do ie.tac-ioname.nto e.ntie. Peai e. a Aua ciLacão.
70. Quat a dí^eA.e.nç,a bãó^cca e,ntie. o A-Lgn^i.cado da leAÁuiieÁção e. o da aó-
cen^ão de. Ciú>to?
11. Quat a di.^eie.nca e.ntie. be.be.1 do EàpZiito e. òeA batizado no E&pZi<ito?
12. Poi que. e. _e.iiado e.n^atizai &õ a v-ida do EApZlito que. ie.ce.be.moA puta.
13. Poi que. e. e.nado enfatizai AO o pode.1 do E&p&ito que. i&ce.bemõA pe£a
14. Como Ae. e.x.ptica o ^ato doA dtácZputoA apaie.nteme.yvte. ie.ce.be.iem tanto a
v-ida como o Qode.1 do EApZiito apÕA a aAce.nAão?
15. Poi que. não e. bom divúiii eAteá do-iA OApe.ctoA do EAp^ito com muita iL-
g-ide.z naA noAAOA e.x.p&iiê.ncÃaA hoje.?
16. Poi outio todo, poi que. e. bom e.nte.nde.1 a cUAtlnção ou dc^e^ença e.ntie. oA
doía?
-4A-
OITO PASSOS DE 'CRISTO E O SEU CORPO
Abaixo segue um diagrama que além de revisar os quatro passos dados por
Wj.tness Lee acrescenta outros quatro.
O primeiro passo de Witness Lee é a encarnação, mas para fazer este di-
agrama re$olvj, começar com a união entre o Pai e o Filho desde a eternida-
de. Todo o capitulo de João 17 trata deste assunto. O Filho tinha glória
(comunhão, união) com o Pai antes que houvesse mundo (v. 5), e o desejo de
ambos^é que entremos nesta mesma comunhão pelo Espírito (w. 22-24) que nada
mais é que esta união. do Filho com o Pai. (Veja o lívreto "Espaço para Deus"
paginas 16 e 17. )
Na encarnação Jesus abriu mão desta união para se tornar homem. Deixou
a glóría(a união que tinha com o Pai) para unir com o homem na terra.
Depois de se mostrar vivo e ressurreto ele continuou sua viagem que foi
a mais longa da história do homem — desde os lugares mais baixos da terra
até muito acima de todos os céus. A ascensão tem dois aspectos. Primeiro,
ela é a consumação de todos os passos de Cristo. Sua encarnação^ crucifica-
ção e ressurreição culminaram com a ascensão. Desta forma ele pode derramar
o Espírito que nos permite identificar com todos os passos pelos quais pas-
sou — sua morte, sepultamento, ressurreição e inclusive a ascensão — pois
Efésios 2:6 diz que Deus nos fez assentar nos lugares celestiais em Cris^
to Jesus. Em segundo lugar, ela representa um passo em si mesma como os ou-
tros três passos representam. Representa o senhorio e domínio de Cristo so-
bre todas as autoridades e potestades. Quando se sentou a direita do Pai
recebeu um nome sobre todo nome. Sem a exaltação de Cristo não teríamos au- .
toridade, porque ele não poder i aj derramar o Esp_irito e qs dons para formar í
cv corpo que reinara com ele e subjugara os domínios espirituais^ .Os dons
"são a representação da autoridade de Cristo na terra para sujeitar os ini-
migos.
-45-
l Pedro 3; 21.22 mostra este segundo aspecto da ascensão^ Jjo versículo
21 -'"vemos ainda sobre a ressurreição que nos dá boa consciência para ^com
TTéus, ou seja, vida dentre os mortos. E o versículo 22 diz que Cristo—de_-
pois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados an-
" I U S . H potestades, e poderes". Na ascensão ele recebeu autoridade sobre as
potestades e poderes.
Mas graças a Deus Jesus, não parou na ascensão, senão estaríamos perdi-
dos. Pelo Espírito desceu dois céus novamente e distribuiu dons aos homens.
Isto e a formação do corpo na terra pelo Espírito derramado da destra do
Pai. .
O sétimo passo é a glorificação do corpo nos ares. A noiva preparada e
gloriosa vai subir para se casar com Jesus nos ares e depois descer para
morar na Nova Jerusalém. A Bíblia descreve a Nova Jerusalém descendo do céu
ataviada como noiva adornada para seu noivo a fim de repousar na terra^Nes-
te ponto chegamos ao oitavo passo - a sujeição da terra ou a implantação do
reino. A igreja juntamente com Cristo restaurará toda a criação.
/•
\Vv. 9,10: Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até cus
J regiões inferiores da terra? Aquele fque desceu é tombem o mesmo que sub^u
} acima de todos os aéus, para encher todas as cousas.
Is 57:15. Deus habita no alto lugar, mas também no coração dos contri-
tos ~7~humTdes. Por ser alto e habitar nó lugar alto ele poderia escolher
pessoas semelhantes a ele e desprezar os humildes. Mas isto não e a nature-
za de Deus.Ele saiu da sua habitação nas alturas para habitar com os humil-
des e conceder-lhes graça para subir e entrar no mesmo lugar onde ele esta.
O caminho para o alto lugar é através da humildade - descer ao invés de su-
bir. ;
-46-
CRISTO NO INFERNO
Por que Cristo pregou aos espíritos quê morreram no tempo de Noé? Para
lhes dar uma outra chance de salvação? ,NaoJ Os universalistas crêem nisto
porque acham que todos vão ser salvos. Mas Cristo pregou aos espíritos para
confirmar a palavra de Deus(que é o próprio Jesus) que já Noé havia pregado,
a fim de selar a condenação deles. Estas pessoas foram perdidas e ficaram
perdidas, mas Jesus foi testemunha da salvação que perderam. Ele foi lá pa-
ra dizer:"Vocês ouviram apalavra de Deus através de Noé e não quiseram acre-
ditar. Vim aqui para provar e confirmar a pregação dele". Hebreus 11:7 diz
que Noé pregou para condenação. Sua fé condenou o mundo, e Cristo confirmou
isto. Noé e a arca eram uma figura de Jesus. Quem não quis entrar na arca
não quis entrar em Cristo.
O que Jesus fez no corpo foi tão importante, que foi preciso mostrar
aos mortos, que agora estavam no espírito, para haver um testemunho. Jesus
foi no espírito mostrar aos que já não estavam mais na carne, o que ele fez
na carne. Isto é um escândalo de particularidade — até os mortos precisa-
vam entender tudo que Deus fez em Cristo na terra.
Efésios 4:9,10 não explica muito o que Jesus- fez lã embaixo mas escla-
rece o motivo porque ele desceu até o lugar mais baixo possível e subiu
até o lugar mais alto possível — para encher todas as coisas(v.10). Para
encher todas as coisas ele teve de descer e ser vitorioso sobre todas as
esferas e níveis, e depois subir levando cativo todas as coisas — a morte,
as potestades e poderes. Depois que subiu ele concedeu dons aos homens,' is-
to é,o mesmo Espírito de Cristo que encheu todas as coisas foi dado ã igre-
ja para que pudesse exercer a mesma autoridade — expulsando demónios, cu-
rando enfermos, profetizando, etc. . .
-47-
04. Vou que. e.le. não &oi ditieta do4 £uqoAe4 mót4 6o^xo4 da teAJia pata o Pa-t?
POA. que a te44uA&e>tção e a a^cenião não fatiam uma expeA-taneta 40?
05. ÇUCÚA 4ão o4 do-có a4pec£o4 da O4cen4ão? *
06. O que Je4u4 ^z depo-ú.da a4cen4ão?
07. Em qua£ de44e4 o-tío pa44o4 no4 encon.ta.amo4 oMalmínte. e quut4 atnda vão
08. O que Je4uó ptee<.4ava ^azet. outte4 de 4ubx>. ã deAtna de Peu4 pata deAna-
mat 04 don4 do E^pZiito?
09. Mo4^te o confiante. en-t*e a4 hÀÁtôfiiiU de Sa&wÓá e Cfrú>to.
10. Qual fioi o ti&Áultado da expiação de OúAto? E da queda de Satanás?
11. Qual o c.aminho pata o £ugaA aJLto onde Peu4 habita?
12. Po-t que OiÍAto £oi exaltado poi Peu4 4o6/te iodo nome que pode 4eA nome-
ado tantofl.e.Ate.4ecu|.o como no v-indoitio?
13. Vou que. Eáe4^.o4 4 começa com num^Cdade?
14. ?on. que. Ovl&to ^OÁ. v-ivi.6-ic.ado ante-& de, Í><LH ^e44u4citado?
15. QuaiA 04 do^ mo£t.uq4 po^tque Cfii&to p^eaou ao4 e4p£tX£o4 da4 pe44oa4
que moAA.eA.am anie4 da 4ua vinda?
16. Como uta p/tegajão de CxÃáto ao4 mo^o4 A.e44atta a imvotáãncia da 4ua
u-tda num__coAgo ^4-cco na te.HAa?
17. Vou que. e inútil otati pe.ioA mo^,to4?
7á. Qua£ é o motivo dado em E^é4^o4 4' poA Je4u4 ieA descido ao lugaSL maià
baixo po44Íue£ e Aubido ao tuciasi mai£ .alto po&tâvzl?
19. Vou que. e£e podca concedei O4^don4 depox.4 d'e
Ha uma relação bem definida entre dons e fruto porque não é por acaso
que temos nove dons em l Coríntíos 12 e nove frutos em Gaiatas 5. Não que
devamos limita-los a nove. mas parece que o Espírito Santo dirigiu mencio-
nar nove de cada um para mostrar a relação entre os dois.
-48-
_carãter (Rm 8;J9)^ Ser conformado à imagem de Cristo e possuirão seu carã-
e rsto e~algo permanente. Mas os dons são os instrumentos~p'ara to'dõ~o
corpo entrar na natureza de JeSús. São um ministério ou^servíço
^ara entrarmos no cariter permanente de Cristo. Devem edificar o corpo para
permanecer na natureza de Jesus. Por isto os dons são temporários e o fru-
to permanente, porque quando alcançarmos o que e permanente o temporário se
tornará desnecessário, l Corlntios 13 mostra claramente que quando vir o
que é perfeito(o amor, o fruto do Espirito, o caràter de Cristo) o que é em
parte(os dons) desaparecerá.
Os dons devem produzir o fruto e o fruto deve produzir os dons, pois há
uma'interação entre eles. Os dons e o fruto vem do Espírito no corpo, ma s
não se sabe qual vem primeiro. No entanto, por serem ..instantâneos, geral-
mente os dons vêm primeiro. Muitas pessoas são Batizada« no Espirito e na
mesma hora falam em línguas, profetizam, ou tem visões. Não & preciso ser
um crente maduro para atuar nos dons, mas eles devem produzir mais união,
amor e edificação no corpo, para haver dons mais puros e fruto mais forte.
Por exemplo, um dom do Espirito pode liBertar alguém-de um vicio ou há-
bito errado, e assim ela começará a produzir fruto em sua vida. Uma palavra
de sabedoria pode resolver os proBlemas de uma pessoa-e-li&erá-la a viver
uma vida santa. Através do dom de cura alguém pode ser-curado, e depois de-
dicar sua vida ao ministério e produzir muito fruto e operar nos dons.
A interação de dons e fruto e essencial no evangelísmo, Muitas vezes
evangelizamos anos e anos num determinado lugar e nada:acontece. Uma coisa
pode estar faltando: sinais e maravilhas. Uma manifestação poderosa do Es-
plrito(uma cura por exemplo) pode atrair uma cidade toda para ouvir o evan-
gelho* Isto acontecia muito no livro de Atos. Pedro curou paralíticos e
ressuscitou mortos(At 3:1-26; 9:32-43). Paulo curou um aleijado de nascença
e deixou cego um mágico(At 14:8-11;13:8-12). Por causa dos sinais, multi-
dões afluíam para ouvir a pregação deles, e havia um grande número de con-
versões. O povo respeitava os apóstolos e a palavra deles"tinha autoridade
porque era confirmada pelas manifestações do Espirito. Qs dons e o fruto
^funcionando juntos são a melhor campanha puBlicitaria para um evangelismo
eficiente.
Porém, se um começa a funcionar sem o outro, logo surgem proBlemas gra-
ves. Os dons sem o fruto dão abertura E operação de espíritos estranhos,que
causam heresias, divisões, exaltação do homem, imoralidade, etc. Existem
igrejas que são cheias do poder do Espirito, cheias de profecias e maravi-
lhas, mas lã dentro todo mundo sabe que há írregularidades acontecendo.
Certa vez conheci uma irmã preciosa nó movimento pentecostal que realizava
campanhas de avivamento e cura.Fiquei impressionado ao vê-la pregando, pro-
fetizando e curando enfermos. Porem, quando fui ã sua casa percebi que algo
estava errado ao ver o tratamento dela com os filhos, e falta de vida espi-
ritual neles. Foi então que percebi que os dons sem o fruto são insuficien-
tes. Por outro lado, o fruto sem os dons produz uma santidade sem vida, sem
ação. A igreja pode estar toda certinha e sem proBlemas, mas não tem vida.
A pessoa pode parecer muito consagrada mas não tem poder para reproduzir a
vida de Cristo em outros. Portanto, precisamos ter os dons no contexto do
fruto para que o corpo cresça em amor, vida, unidade, e santificação.
No dia de Pentecoste o Espirito desceu e derramou dons sobre a igreja,
e logo começaram a praticar a vida de Jesus e a viver em comunidade. Este e
um exemplo que mostra os dons iniciando à obra de santificação^ 0~""processo
de santitícaçao ealgo sobrenatural Que depende do poder de Deus e não dos
nossos esforços. A ênfase no fruto sem os dons produz justiça própria e uma
santidade natural. A graça que vence o pecado ê o poder sobrenatural de Je-
sus em nós, e isto vem pelos dons. Mas a nossa tendência carnal é sempre
pegar o que Deus fez e fazer: de conta que é nosso. Por isso Deus envia pro-
vas e tribulações para anular nossa vida natural, para que Cristo aja em
nós através dos dons, e o resultado seja só a vida abundante de Cristo — o
fruto do Espirito em nós.
Outra coisa que devemos notar é que os dons do Espirito e os dons de
ministério muitas vezes são confundidos. Por exemplo, o dom de profecia -é
-49-
um dom do Espírito e o ministério de profeta é um dom de Cristo ã igreja. A
própria pessoa do profeta é um dom. Ele opera no dom de profecia mas sua
vida tem que ser provada pelos frutos. Em outras palavras, o ministério e
uma pessoa provada que tem fruto do Espirito. Vemos, então, a ligação en-
tre dom e fruto na própria pessoa, no próprio ministério. Que adianta ter
um dom sem ter uma pessoa adequada, preparada para exerce-Io2 Muitos minis-
térios poderosos(de cura, por exemplo) foram desqualificados por falta des-
te equilíbrio entre dons e fruto, Não perseveraram humildes(fruto) e entra-
ram em orgulho e exaltação própria. Então, os dons têm de operar na vida
das pessoas para produzir fruto e carater j^fim de que elas sê ForaglD^"!!!!?
jjiisterios, dons para a igreja..
l Co 12:8-11, Temos aqui nove dons do Espirito que podem ser divididos
em três classes: .,
Dons de revelação; palavra de sabedoria, palavra de conhecimento e dis-
cernimento de espíritos. Estes dons são relativamente quietos, interiores.
Ha muitos livros sobre este assunto. Poderíamos gastar muito tempo es-
tudando as manifestações dos dons através da Bíblia, mas não vamos fazê-lo
agora. Por exemplo, Elias e Eliseu operaram nos dons de sabedoria, conheci-
mento, cura, profecia e milagres. Só não falaram em línguas porque elas não
aparecem no Velho Testamento. Outra grande figura do Velho Testamento,Moi-
sés, também exerceu dons do Espirito. Jesus operou nos dons. Ele tinha to-
dos os dons do Espirito. Quando os discípulos lhe perguntaram sobre onde
tomariam a ceia, ele disse: "Ao entrardes na cidade encontrareis um homem
com um cântaro de água; segui-o até ã casa em que ele entrar..."(Lc 22:10).
Que dom é este? Dom de conhecimento. Antes de acontecer ele sabia que o ho-
mem entraria numa casa com um jarro de água na cabeça.Depois disse aos dis-
cípulos: "Ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobilado; ali fazei, os pre-
parativos" (v. 12). Aqui ele usou a palavra de sabedoria. A palavra de conhe-
cimento revela as coisas que são desconhecidas(que aconteceram, estão acon-
tecendo, ou ainda acontecerão). A palavra de sabedoria revela o que deve
-50-
ser feito, como devemos agir em determinadas situações.
Tenho pensado muito por que Paulo colocou o dom de discernir espíritos
entre profecia e variedade de línguas (l Co 12:10). Minha conclusão ê* que
precisa discernir os espíritos para julgar a profecia, se ela é de Deus, do
homem, ou do maligno.
l Co 12:28. Neste versículo temos uma mistura entre dons do Espírito
(milagres, curas, socorros, governos, variedade de línguas) e dons de_míj
nisterio(apóstolos, profetas, mestres). Isto mostra que o Espírito não é
muito rígido na distinção entre os dois.
Paulo fez um sanduíche maravilhoso' com os capítulos 12-14 de l Corín-
tios; capítulo 12 — sobre dons; capítulo 13 — sobre fruto; capítulo 14 —
sobre dons. No capítulo 13 ele compara o amor com quase todos os dons dó
Espírito, e termina dizendo que no final estes vão passar e o amor vai per-
manecer. No capítulo 14 ele vplta a falar sobre os dons para orientar sobre
o uso de línguas e profecia na igreja.
l Co 12:31; 14:1. Sem o amor(fruto do Espírito) nenhum dos dons tem va-
lor mas não podemos buscar só o amor. Temos que "procurar com zelo" os dons
e "seguir" o amor também. É através dos dons(parciais, l Coríntios 13:9)
que vamos chegar ao amor(que é perfeito, l Coríntios 13:10). Se não passar-
mos pela fase de meninos nunca chegaremos a ser homens (l Coríntios 13:11).
Ao falar sobre os dons em iCoríntios 12 Paulo sentiu uma forte necessidade
de enfatizar o amor em l Coríntios 13. Ao terminar de falar sobre o amor,
porém,ele sentiu necessidade de voltar a falar sobre os dons(l Coríntios 14).
Isto mostra que não se pode desprezar nenhum dos dois mas temos que crescer
neles em equilíbrio.
Gl 5*22,23. A palavra fruto esta no singular porque o amor é o primeiro
fruto e inclui tudo. Em l Coríntios 13, a passagem clímax sobre fruto do
Espírito, Paulo mostra como tudo depende do amor. Não se podef ter gozo sem
amor, bondade sem amor, longanimidade sem amor, etc. Aqui temos também no-
ve frutos para comparar com os nove dons de l Coríntios 12.
JR.omanos 12_. Depois de tratar sobre doutrina nos capítulos 1-11, Paulo
inicia a parte prática do livro de Romanos neste capítulo 12. Então este
capítulo é semelhante a Efésios 4 e 5 que também tratam do andar no Espíri-
to, a prática da igreja. Geralmente as epístolas de Paulo possuem a mesma
estrutura de Efésios — primeiro doutrina e depois a prática.
Note como Romanos J.2 tem um esquema semelhante a Efésios 4 e l Corín-
tios 12-14. Q, início do capítulo fala sobre andar no Espírito — produzir o
carater de Cr£sto(w.l-2). Os versículos J-a talam soore os membros do cor-
po e os dons do Espirito. E do versículo 9 em diante volta a falar sobre
f,ruto, exortando sobr« uma vida de santidade e a prática do amor não fingi-
do.
Em l Coríntjíos 12-14 Paulo fez um sanduíche com o fruto no meio e agora
em Romanos 12 assim cpmo em Efésios 4 acontece o contrário — os dons são o
recheio e o fruto o pãdé Tudo isto mostra que os dons têm que operar junto
com o fruto para edificar d corpo. O propósito do corpo de Cristo é manifes-
tar a natureza santa de Deus e a vida de Cristo na terra através da opera-
~gao conjunta dos dons e fruto do Espírito. Não se pode ter santidade sem
poder (fruto sem dons) e nem poder sem santidade (dons tje.ni fruto) .
Pqrtanto, os dons vem sempre no contexto de humildade(fruto). Os dons
são dados para'produzir fruto. Se isto_ não acontece há perigo de entrar em
outro espírito, em orgulho e exaltação. Por isso Paulo exorta em Romanos
12:3 a não pensarmos que somos indispensáveis ã igreja(o homem de Deus para
esta hora!); antes, devemos ter sobriedade e agir conforme a medida da fé
que Deus repartiu a cada um. Cada membro do corpo tem um dom diferente que
deve ser exercido com humildade e quebrantamento.
Vv. 6-8. Temos aqui uma lista de dons bem diferente de l Coríntios 12:
profecia, ministério(servir), ensinar, exortar, repartir, presidir, e exer-
-51-
cer misericórdia. Isto mostra que não é preciso limitar os dons a nove e
nem fazer uma distinção rígida entre dons do Espírito e dons de ministério,
porque mais uma vez vemos os dois misturados. Portanto, em Romanos 12 exis-
tem dons do Espírito que não se encontram em l Coríntios 12, e dons de^mi-
nistêrio que não se encontram em Efésios 4:ll(onde vemos cinco ministérios)
e nem em l Coríntios 12:28.Podemos ver,então, que não precisamos ficar pre-
sos num esquema rígido.O Espírito Santo é. flexível e livre na sua operação.
^Em Romanos 12:6-8 encontramos a diversidade de dons, ministérios e ope-
rações mencionada em l Coríntios 12:4-6. Podemos profetizar, dar dinheiro,
visitar os doentes, ser professor numa escola, curar os enfermos, liderar,
etc. Cada um tem de saber seu papel no corpo e agir com responsabilidade
no seu dom. Deus criou cada pessoa para fazer uma coisa específica no corpo
que ninguém mais pode fazer. Esta coisa específica é diferente de dar o di-
zimo, freqlientar as reuniões, louvar a Deus juntos, e ler a Bíblia — que
são coisas importantes mas que todos devem fazer. É algo^que nascemos para
fazer a fim de glorificar a Deus de uma maneira que ninguém mais sabe. E se
não descobrirmos e. valorizarmos isto entristeceremos o coração de Deus.
Você sabia que cada floco de neve é totalmente diferente dos outros, e
que^cada impressão dTgital—é única no mundo 'l Da mesma torma cada um de nos
íoí' feriado para fazer uma obrã~especifica a fim de glorificar a ueus. t^or
isso ninguém deve se achar inferior no corpo, porque assim estará despre-
zando a obra de Deus em sua vida. Você não pertence mais a si mesmo, e pro-
priedade de Deus e deve valorizar isso e procurar fazer com alegria o que
Deus lhe deu para fazer. Mesmo que seja algo difícil, ele lhe dará forçada
alegria para realizá-lo. A revelação destas coisas evitará de ficarmos imi-
tando ou comparando nossos dons com os de outros. Muitas vezes não contri-
buímos numa reunião grande porque achamos que existe outro irmão que age
melhor naquele dom. Outras vezes nos frustramos porque tentamos praticar um
dom que não é o nosso, só para imitar alguém. Temos, então, de descobrir e
valorizar nosso dom, e agir com liberdade do Espírito para que a riqueza
multiforme de Cristo se manifeste no corpo. Que Deus nos ajude a ser fiéis
e a operar nos dons com diversidade e humildade.
01. Qual o alvo do, Ve.u& pasia a Igie-ja m delação ao* dono e o fruto do E*-
pltuto? E o de. Satanás?
02. Qual a di6e.ie.nca e.nPtn dons_e. fruto m telação ao tempo ga*to pana *e.u
deAe.nvolv-ane.nto e manifestação?
03. Qual do* dói.* *ão p&fwan&nteÁ? Vou quê?
04. Qual a Canção principal do* don* e poi que. *ão tempo fiãnio*?
05. Vou que. o* don* muita* ve.z&* uêm phÁjneÀAo na expet-têncxa do cAÁAtão? .
06. Vou que. não pod&mo* ie.jeÃtaA. como ^alía uma pfto^e.cia *implc*me.nte. por-
que, fioi. e.ntte.gue. pon uma. p&t>6oa que. tm muÁtoA de.£eÁJ:oJ> de. caAÕteA?
07. Como ot> dono podm pioduzJJt o &tiuto? (VÍ e.xemploA oiÂ.g<inaÀA)
0&. Vou qun oàdom â o fruto do EipZtòto pie.cÂAam úaxcÂ.onaA. junto* paAa. ka-
veA um ívangatíÂmâ e.^cÂ.e.nte.? •
09. õ que. ac.onte.c.e. quando a -cg^ie/a 40 e.n^atiza o* dono? E quando dn^atiza
éÓ o fruto?
10, Qual a e^t^atíg^a de. Ve.u4 pena a no-ó-òa vítõiia. t>obfi<i o pecado?
H. Quat a di^eAe.nç.a e.n&ie. um dom do Eàplsúto e. um dom de. nú.nlt>téAÁ.o?
12. Vo>i que. £>eaá goàta de. unidade, com va>ú.é.dade.?
13. Como é pa.oduz4.do um wLnlbfíuLo, um dom de. CJiÁAto pata a Á.Qfie.ja?
14. Q.tHtiò ao ttóA cloAbeA naí> quaÂA podem AeA bubdiv<idÂ.do& 04 naue dona
me.ncÁ.onadoA m 1 CotântioA .11?
15. õ que. o sanduíche, de. Paulo de. 1 Cotu.ntA.oi, 12-14 mottna &obn.e. a fietaçao
e.ntn.0, dono <L fruto?
16. ?aft que. aúÁAmamoA que. o amofi .incidi oí> fruto* do E&pZnito?
17. Como o* AanduZckeá de. E^ãó-cai 4 e. Romano* 12 *ão di^eAe.nte* de. 1 Cosu.n-
tio* 12-14?
18. Como G conpo de. CnÂAto podeAa maniueAtasiple.name.nte. a natute.za de.
na
-52-
79. Posi que. não de.vejmo* únútciA. o& don& de. OU&IOA ou compo/tat o HOAAO dom
com o de. OU&LOA?
ÍO, Po-t que, a. deAc.obeAta n exe^clc-co do YIO&&O dom e. eÂÁzndiat paAa. quz todo
o coipo c.he.Que. 5 --•*•"-•'-'--'-''
( Vv. 11-13: E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas,
\ para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vistas ao
J aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edifi-
4. cação do corpo âe Cristo,. até que todos cheguemos à unidade da f é e do ple-
\ conhecimento do Filho de Deus, â perfeita varonilidade, à medida da es-
I batura da plenitude de Cristo... ^
\
Estes três versículos são o alvo do ministério e os próximos três
(w. 14-16) são o processo para chegar a este alvõl
No versículo 11 temos os cinco ministérios(apóstolos, profetas, evange-
listas, pasfores e mestres), que são homens que receberam dons do Espirito
(medidas da graça de Cristo), e através de desenvolvê-los juntamente com o
seu caráter se tornaram dons, ministérios para edificar a igreja.
V.12 (Tradução Corrigida). Para um fluir melhor vamos ler este versícu-
lo sem as vírgulas. Vemos nele o alvo dos cinco ministérios: "O aperfeiçoa-
mento d,os santos para a obra do ministério para edificação do corpo". Os
santosjião são aperfeiçoados pára se sentirem alegres por irem para o céu.An-
tes, são aperfeiçoados para uma obra ou serviço — a edificação do corpo.
Não são três alvos(aperfeiçoamento, ministério, e corpo de Cristo) mas um
só: o aperfeiçoamento dos santos e para a obra do ministério, que por sua
*vez é para edificar o.porpo. O alvo é a edificação do corpo e o meio são
os santos no ministério —' cada um tem um ministério. Então o ministério de
edificação do corpo não é só para os apóstolos, profetas, evangelistas,
pastores e mestres, "mas para todos os santos, Neste contexto os cinco mi-
nistérios são os meios que preparam os santos(todos os membros do corpo)
para desempenhar seu serviço ou ministério a fim de edificar o corpo. Por-
tanto, para cada membro aprender a desempenhar seu ministério não é preciso
se,r trginado num seminário, instituto bíblico ou faculdade de teologia. São
necessários os cinco ministérios.
i Podemosfazer uma analogia interessante entre a nossa mão e os cinco
ImiuistiríosT^nada mtntSCéno corresponde a Hm JeJu Jg mãol '
Dedo polegar — apóstolo. Atinge todos os outros ministérios assim como
o dedo polegar atinge; todos os outros dedos. O apóstolo é profeta, evange-
lista, pastor, e mestre. Uma boa definição para um apostolo seria: Um homem
com missão de evangelista, mensagem de profeta, jom de mestre, e coração de
pastor. " '
Dedo índex — profeta. Aponta a vontade de Deus.
Dedo méd;.o — evangelista» Ê" o dedo mais comprido. Da mesma forma o
evangelista alcança o maior número dê pessoas. É um ministério que aparece
em todo lugar.
Dedo anular -* pastor. É o dedo da aliança. O pastor ama a igreja e a^
prepara para o casamento. Trata das coisas da casa de Deus^
Dedo auricular — mestre. E o dedo usado para limpar o ouvido. O mestre
limpa o ouvido do povo para ouvir e entender a palavra de Deus. ^ ^ " ~
Assim como a mão lava todo membro do corpo natural, os cinco ministé-
rios^TãvãnTjítrãveFj^ Desta
formatodosião aperfeiçoados no seu ministério respectivo para edificar o
corpo de Cristo.
V. 13. Neste versículo vemos o alvo completo, o quadro perfeito do pró-
#^
-53-
posíto de Deus com a igreja. As sieguintes expressões — unidade da fes ple-
no conhecimento do Filho de Deuss perfeita varonilidade(ou homemjperf eito)3
e medida da estatura da plenitude de Cristo — são todas expressões parale-
las. Estão falando a mesma coisa em outras^nfl1 avra*-~ Quando chegamos a uni-
dade da fé chegamos ao pleno conhecimento dcTFilho de Deus. Quando chegamos
ao pleno conhecimento do Filho de Deus chegamos ao honem perfeito, e assim
por diante.
"...até que todos cheguemos ã unidade _da fé... " Vimos no versículo 3
flue o^ caminho pyid chegar a unidade da té é guardando a unidade do Espiri-
to. Não adianta querer chegar à unidade da fé discutindo e fazendo confe-
rências sobre o assunto. O Espirito é o Espírito da verdade e a verdade e a
base da nossa fé. Para alcançar a unidade da fé precisamos guardar a unida-
de do Espirito da verdade. Ao invés de escolas e conferências precisamos
enfrentar as patrolas da escola da vida que produzem em nós o fruto do Es-
pirito e assim caminhar na unidade do Espírito.
"...pleno conhecimento do Filho de Deus..." O ponto desvista de Deus
sobre "conhecer" ê diferente do nosso. Para nos conhecimento é algo fora de
nos — estudar, ler, ser treinado até saber uma coisa. Mas na Bíblia guando
o homem conhece sua esposa um filho é gerado! Não é um processo mental mas
uiílil união íncímae real que produz uma nova vida. Conhecer Jesus, então, e
fazer parte dele, unir com ele. Conhecer a verdade de Deus ê participar da
verdade, tê-la dentro de nos ou estar dentro dela. Por isso, para conhecer
Jesus participamos do seu corpo e sangue na ceia. E através de conhece-lo
Cdestajnaneira) nos tornamos no "homem perfeito" (Cristo). E ser homem per-
feito é alcançar "a medida da estatura da plenitude de Cristo" — a maturi-
dade. E aqui o ciclo se Completa porque chegar k maturidade e o mesmo quê
chegaria unigãSe da ±é — a igreja unida em comtiflháo com Deus e com os ir-
mãos, tJristo em sua plenitude incluindo a cabeça e o corpo, a igreja glo-
riosa, a casa de Deus. Este é o alvo dos cinco ministérios.
Entretanto, não se pode ser inflexível, pois antes da segunda vinda te-
remos um prazo curÇo para gozar uma amostra ou penhor desta unidade da fé.
Tudo que Deus fez tem vida e movimento. Unidade da fé, pleno conhecimento,
homem perfeito, medida total, não descrevem algo rígido ou estático como
uma fotografia, mas algo em movimento como uma fita de cinema. Por exemplo,
temos que entender a expressão "pleno conhecimento" como algo progressivo e
em constante movimento, porque durante toda a eternidade continuaremos a
conhecer o Deus infinito. Será uma aventura sem fim, pois nunca chegaremos
a um ponto final no conhecimento de Deus. Observe que o verdadeiro mundo
esta movendo — as árvores balançam e batem palmas, as ondas do mar cantam,
as flores conversam entre si, os morros pulam e rompem em cânticos. Deus
criou o mundo em movimento, tudo envolve música e dança, flores e cores.
Satanás foi quem prostituiu o mundo e agora a criação geme ã espera de li-
bertação (Rm 8?20-22). Mas quando chegarmos ao estado de homem perfeito, a
criação será liberta para cantar, dançar e glorificar a Deus. A unidade da
fé, então, é uma coisa dinâmica com ciclos e progressos. Deus não gosta de
monotonia, ele está sempre progredindo e desenvolvendo seu plano. Da mesma
forma a edificação da igreja, do homem perfeito, o desenvolvimento do pleno
conhecimento de Deus, é algo dinâmico e progressivo.
De acordo com a Palavra de Deus esta medida total,o homem perfeito, se-
rá alcançado durante os últimos três anos e meio. Assim como Jesus, o homem
-54-
perfeito, exerceu seu ministério durante três anos e meio na terra, assim
também a igreja, como homem perfeito, terá um período semelhante de tempo
para manifestar a graça de Deus as potestades. Cristo se manifestou como
homem humilde, desafiando as potestades, e no fim a igreja se manifestará
como igreja gloriosa, a noiva de Cristo, para demonstrar a multiforme sabe-
doria de Deus aos principados e domínios nos lugares celestiais(Ef 3:9,10).
Este período de três anos e meio será o clímax de Satanás e o clímax da
igreja, e ambas as forças se confrontarão mas Satanás será derrotado. (Se
quiser estudar sobre os últimos três anos e meio peça a apostila "Visão
Profética".)
Para o alvo do versículo 13 ser alcançado precisamos dos cinco ministé-
rios do versículo 11 para aperfeiçoar e edificar a igreja. A restauração da
igreja depende da restauração dos ministérios. E como estes serão restaura-
dos? Através da restauração da palavra, pois todos eles lidam com a pala-
vra.
A RESTAURAÇÃO DA PALAVRA
APijSTOLOS—• • APÓSTOLOS
1000 anos
Deus estabeleceu na igreja primeiramente apóstolos (l Co 12:28). Os doze
foram levantados pela presença viva e pessoal de Jesus. Paulo e os demais
se levantaram depois da morte de Jesus. Os doze frequentaram a escola de
Cristo durante três anos aproximadamente. Mas só depois que receberam o Es-
pírito Santo é que se levantaram com a palavra viva, o evangelho puro. Ve-
mos em Atos vários exemplos da palavra viva fluindo de Pedro e Paulo. Com
suas próprias línguas, inspirados pelo Espírito Santo, citando versículos
do Velho Testamento, produziram o Novo Testamento. Pedro não pensou que es-
tava fazendo o livro de Atos quando pregou no dia de Pentecoste ou quando
disse ao coxo da porta Formosa: "Ouro e prata não tenho mas em nome de Je-
sus Cristo, o Nazareno, anda" (At 3:6). Então a palavra viva que saiu da
boca de Jesus e dos apóstolos foi registrada para produzir a palavra es-
crita do Novo Testamento.
Com o desaparecimento dos apóstolos e da presença anti-séptica do Espí-
rito Santo veio a apostasia. A igreja passou por mil anos de escuridão sem
apóstolos, palavra viva e nem palavra escrita. A Bíblia só não desapareceu
porque foi guardada nos mosteiros, mas em língua ininteligível ao povo — o
latim. Este foi um período onde a superstição e a idolatria prevaleceram na
igreja.
Por volta de 1300 surgiram homens como John Wyclif f (Inglaterra) e John
Huss(Tchecosldváquia) que se preocuparam em restaurar a Palavra escrita pa-
ra o povo. O primeiro traduziu a Bíblia para o inglês e o segundo foi quei-
mado por afirmar que a autoridade da Bíblia está acima da autoridade da
igreja e por transmitir a Palavra de Deus ao povo. Todo este processo teve
seu clímax com a Reforma de Lutero em 1500. A partir daí a Bíblia começou a
-55-
ser traduzida e impressa em diversas línguas, permitindo assim o acesso do
povo ã Palavra escrita.
-56-
PERGUNTAS PÁRA REI/ISÃ0
01. Qual. o alvo da* cinco miniòt&u.o& e como alcanço/ião e4te atvo?
02. Como toddÁ 04 ctenteó poderão de4cob/uA 4uaá ^unçÕeA e começa a
CO/L o co/ipo? . . •
03. Pat que a eAtfiutuAa da maioria doa igx.e.jaí> Ho/e não peJunite, a edifica-
ç ã o d o coipo? • • . . , :
04. Como podemo4 compa/ufz. no44a mão com 04 cinco mini&teAÀ.oé?
05. Ccte quafio expA.e44Õe4 que. Pau£o uA o u pasta. expte^a*. o quadro pet^eito
do pswpÕAito de. Peão pata a igJie,ja.
06. Como podet.emo4 aJLc.anc.aA. a unidade, da $,? Poti quê.?
07. Como o ponto de. v-i&ta de. Peuá 4obie "conhecimento" di^eAe. do no4-òo?
OS, Como chigasiemoà ao pte.no conhecimento do f^itko de. Peão?
09. : Quando & via pie.nwe.nte. cump^Ldo o ptiQpÕ&itQ de. Peão pa/ia a /tgte/a;?
10. õ; que. pizcÀAomoA aptiendeA. a ^azvi agoia? ^ ; '' i
11. 'Po*, que. Peão não tem como pfú.ofú,dade. ie.vaA toda <igtie.ja a c.on.c.ofudaA AO-
Ò4e' ao 'doutrina* c.eAtaA? _ .' ; '
72. Poi'que não cíeuemoi penócw. que "a unidade, da £é." e "o p£eno conhecxwien-
-to" e "o nomem peA^eÀto" e.x.pie£Aam algo que. 4o podeJiã éeA. expe/t/ónentado
no xjn?
73. O que. Peai quet ijaze^. at^auéó da igie.ja no& últúnoÁ fite ano* e meio?
14. Como a igtie.ja AeAã sieAtauttAda? ^ . .
15. Como 04 mini&£ínioí> AeAão •ne^taufia.doé? Von. quí?
16. Como a palavra viva pkoduziu a patavna eóc^cía?
77. Como a igie.ja começou a úain dot> mit ano& de. apoAtaAia?
18. Mo pA.oce64o de neAtauAação o que. veÂ.o de.poi& da JieAtautiaç.ão da Patavna
79. A£ua£mente onde entorno* no p-^ocei^o de
20. Pofi que. não tewoA apÕ&totoí> epA.o^eíaó hoje. como havia no tivtio de. Atoa?
27. Quaiò 4 ao ao ttài> teAtemunkai>?
22. O que. acontece quando &e. enfatiza apenaó uma teòtemunna?
23. PO/L que uma doo ne.ceAAÍdade mai& utge.nte koje. é a/ieátau/uição do teóte-
munno do Sangue?
24. Mo^tA.e como líã um p.tóceá.áo ^.nweAóo na /teótau^iação em legação ao p/toceó-
4o que. kouve. na p/tóiexAa ($aòe da igie.ja. __
25. Em que &e.ntido o pejúodo em que uivemo-á é AejmeÂhante. ao tempo em que 04
doze andaram com Jeóuó?
APÕSTOLOS E PROFETAS
-57-
profeta e profetizar, ser o porta-voz de Deus. Ele fala no lugar de Deus na
terra. O ministério do apostolo não ,'è apôs to lar (não existe esta função
apostólica) - ele também profeti:?a,f>ois é nada mais que um profeta com uma
comissão, é enviado com uma mi 9 são específica. Q título do profeta se refe-
re a sua função. Más o título do apôs to lp se refere ã sua missqo^ou 'eornseao.
(Apostolo no grego significa " "envíaidd'-.) "Fórt^ato, tanto^o apostolo como o
profeta tem o ministério de profetizar, mas o apóstolo é chamado apostolo
porque é um profeta enviado para uma determinada missão. Em resumo, o apos-
tolo é um profeta enviado. Precisamos de profetas para faiar a palavra de
Deus. Mas quando são enviados para levar esta palavra numa missão especi.fi.-
ca, são apóstolos.
Todo apóstplo é profeta, mas nem todo profeta é apóstolo. O profeta de-
clara apalavradeDeus mas não e enviado para levantaria obra de Deus em de-
terminado lugar. Porém, pode trabalhar junto com o apostolo, porque a Pala-
vra de Deus fala "apóstolos e profetas". Ambos os ministérios se complemen-
tam, pois o apóstolo é pratico e o profeta é místico. Um homem pratico esta
sempre mais envolvido com a obra e pode se esquecer de buscar revelação ç
discernimento espiritual. Um homem místico esta sempre mais envp^vfdp cop
revelação e pode se esquecer das coisas práticas. Um tem a cabeça nas nu-
vens e o outro os pés no chão. Os dois juntos são o alicerce da igreja por-
que são homens de visão e ação. Então, apóstolos e profetas precisam traba-
lhar juntos.
Por que não houve "profetas enviados" ou apóstolos no Velho Testamento?
Porque Deus estava tratando com um povo apenas, e não havia necessidade £ç
enviar pessoas como apóstolos. Israel era um país muito pequeno, bastava ao
profeta abrir a boca e declarar a palavra de Deus. Mas quando Jesus (o pr^-
meiro apóstolo - Hb 3:1) veio, os apóstolos foram comissionados a levar a
palavra ao mundo inteiro. Um outro fator a ser considerado e que os aposto-
los têm uma palavra mais completa do que a palavra dos profetas do Vejho
Testamento (Hb 1:1,2). Os apóstolos não falam em figuras como os profetas
falavam, mas claramente mostrando a realidade das coisas.
Os apóstolos vêm em primeiro lugard Co 12:28) porque são o ministério
principal da igreja universal. Os profetas vem em segundo lugar porque são
a origem dos apóstolos (todo apóstolo é profeta) e são a complementacap dos
ótolos Além
apóstolos. A unão mais destacaa
disso é a função destacada da a ipreja_local.
i p r e j _ . O minis-
tério principal da igreja local não é o pastor, pois este não tem a palavra
viva para a congregarão. Sem o ministério do profeta para receber •?*£«"£
viva, a igreja se torna uma mera organização. (Se quiser estudar *£?$>»
apóstolos e profetas peça o 2ivro "Primeiramente Aposto*^ , os livreto? ^0
Ministério do Apóstolo" e "Profetas e Profecia I -V, e a folha O que e a I-
greja?".)
Vamos fazer alguns Esquemas para entender mais sobre os ministérios e o
seu funçipnamentp no corpo.
19 APÓSTOLOS A PALAVRA
29 PROFETAS P ASTOR
VIVA
39 MESTRES
GOVERNOS, ETC, A
-58-
pastores e mestres. Não sabemos porqne o Espirito dirigiu^, aa^a^^ ^ ^
co ministérios em Eféaos: 4 e a J^^/SIL mencionados por serem mais
talvez os três ministérios de l Cofint^°V importante e que estes três pro-
envolvidos com a palavra. Seja como ror, o F produzem a palavra viva,
duzem a palavra viva para a ^«^Ka o"£í com esta palavra. Os mi-
o evangelista a espalha e o pastor aiimen F duzir muitOs dons e muitos
nistérios fundamentais com a P^avra ^va vão p _^
ministérios, isto é, cada membro do corpo operando * rílBÍt:iva
. t. • ' ' i, m diferente do quadro da igreja primitiva.
Q quadro da igreja hoje e bem diferente Q H Interessante que com a
PAI
4
FILHO
- *
APÓSTOLOS
MINISTRAR
IGREJA
AO
SENHOR
V /.
DONS MINISTÉRIOS
será formada.
-59-
At^13;1-4; Havia na igreja de Antioquia(localidade) profetas e mes-
tres ^ministérios)... servindo eles ao Senhor(ministério ao Senhor)... disse
aspeito Santo(palavra viva fluindo) .-Separai-me agora a Barnabé e a Sau-
10 ...enviados(apóstolos), pois,pelo Espírito Santo..." O plano de Deus é
q sste processo de Anfcioquia" seja praticado na igreja local. Por muito
pensei que para esperar no Senhor era preciso reunir ministérios de
lugares. Mas através desta passagem e de outros fatores entendi que
ministério ao Senhor deve ser praticado na localidade. E quando a palavra
omeçar a. sair não ficará presa só naquela localidade.Vai fluir para outros
ugares, pois o mundo está sedento por ouvi-la. (Se quiser estudar mais so-
re ministério ao Senhor estude a última parte do livro "Primeiramente Após-
tolos e o livreto "Ministério ao Senhor".)
APÓSTOLOS ;KJÍ.
IGREJA
VIDA
DO
J
IGREJA BR.
OBRA
EXPANSÃO
DO
CORPO
L MINISTÉRIOS
SERVIÇO DO COUPO
CORPO
Então, a igreja tem que ter uma obra, mas para isso é preciso esperar
no Senhor, e para esperar no Senhor tem que ter ministérios treinados na
igreja local. A diferença entre a igreja e a obra é que a igreja se envolve
com a vida do corpo, e a obra se preocupa em espalhar a palavra para outros
lugares. Mas essa palavra tem que ser produzida na igreja local comminis-
térios esperando no Senhor.
-60-
Ef 4:11-13. Agora podemos ler esta passagem com mais entendimento.Estes
versículos, então, são o alvo dos cinco ministérios.Os cinco ministérios
liberam os santos para entrar nos dons, e os dxms operando em conjunto com
o fruto do Espírito vão produzir mais ministérios para edificar o corpo.
O corpo será edificado até que todos cheguem ã unidade da fé, ao pleno co-
nhecimento do Filho de Deus, ao homem perfeito, a medida da estatura da
plenitude de Cristo. Como já vimos, estas frases são paralelas e são o clí-
max do alvo — não há nada além disto para ser apresentado.
Estes versículos descrevem o processo para chegar ao alvo que vimos nos
versículos anterlÕrêS":—No iníõiô somos—como meninos {.no- gitígu nenés) mas
não devemos permanecer assim. Algumas traduções usam a palavra "inconstan-
te" para qualificar "meninos",no entanto não é a palavra adequada. Em Tia-
go 1:6 achamos o sentido correto da palavra grega usada em Efésios 4:14:
"... pois o que duvida é semelhante i onda do mar, impelida e agitada pelo
vento". O sentido literal em Efésios 4:14 seria: "... para que não sejamos
mais como meninos agitados pelas ondas do mar, e levados ao redor por todo
vento de doutrina". Paulo fez uma analogia com dois fenómenos da natureza:
as ondas do mar e o vento. Você já observou alguns meninos brincando na
praia? Eles vão e voltam impelidos pela força das ondas. Mesmo que caiam e
encham suas bocas de areia, levantam-se prontos para enfrentar outra onda.
Ou, então, já viu as folhas sendo carregadas pelo vento? Estão sempre se
deslocando de um lugar para outro na díreção que o vento sopra. Hoje em dia
há muitas doutrinas esquisitas e muitas heresias sendo pregadas. Paulo está
nos exortando a não agir como meninos, envolvendo-nos com qualquer movimen-
to e seita falsos que aparecem.
"... pela artimanha dos homens, pela astúcia como que induzem ao erro."
Paulo, como sempre, usou várias palavras para falar sobre o perigo de enga-
no. Satanás atinge seus objetivos através de falsificação e astúcia e não
através de uma coisa abertamente errada. Ele usa as coisas de Deus, até a
Palavra,para enganar e desviar as pessoas. No processo de atingir o alvo de
Deus temos que vigiar contra suas maquinações.
O versículo 14 mostra, então, o aspecto negativo do processo. Não deve-
mos ser como meninos jogados pelas ondas do mar, levados por todo vento de
doutrina, e induzidos ao erro pelo engano dos homens. E nos próximos dois
versículos vemos o aspecto positivo.
V. 15. Ao invés de agirmos com imaturidade e sermos enganados pelos ho-
mens devemos seguir a verdade em amor. Seguir a verdade não é sõ contemplá-
la ou usá-la para matar os outros. Muitos se aproximam de outras pessoas co-
mo se fossem os donos da verdade e dizem: "Você cré nisto? Não? Então você
não sabe nada". A verdade usada desta maneira é um instrumento de morte. Há
um ditado :que diz: "É melhor falar uma coisa errada com um espirito certo do
que falar a verdade com o espirito errado". A pessoa com espirito certo tem
humildade e abertura para ser corrigida, mas nem adianta discutir comapes-
soa com espirito errado porque acha que já tem a verdade.
"... seguindo a verdade em amor..." o equilíbrio entre verdade e amor e
muito importante.Um sem o outro não funciona. Amor sem verdade produz aque-
la atitude que diz: "Temos de ter amor por nosso irmão e não julgá-lo. Mesmo
que ele esteja em pecado e imoralidade temos de aceitá-lo e não falar nada".
Isto é amor falso e não edifica ninguém. Por outro lado, a verdade sem amor
diz: "Fulano errou e deve ser cortado de nossa comunhão. Não ha mais perdão
para ele." As duas atitudes .são erradas, precisamos da verdade que as vezes
fere e do amor que cura. A verdade deve ser dita com amor, e o amor deve
ser praticado baseado na verdade.
-61-
"... seguindo a verdade em amor cresçamos..." As palavras "seguindo e
"cresçamos" dão a entender que "verdade em amor" i um processo continuo.
Nunca podemos dizer que já alcançamos a verdade completa, porque estamos
sempre prosseguindo, procurando-a maiís e mais. Se quisermos conhecer a ver-
dade não poderemos ficar sentados contemplando-^ ou estudando livros. Temos
que nos levantar e segui-la cada dia em nossas^ decisões e açoes e como já
foi falado, temos que busc£-la não com inteligência mas com amor.
"...cresçamos em tudo naquele que é o aabeça, Crissto..." Todo nosso
crescimento tem que ser em Cristo - totalmente nele. Não podemos crescer
fora dele. No versículo 15 temos a cabeça e no versículo^16 temos o corpo.
A cabeça e o corpo formam o homem perfeito. O homem perfeito e Cristo casa-
do com seu corpo.
V.16. Paulo se expressou de uma maneira maravilhosa nesse versículo,
usando várias palavras para descrever o processo milagroso do crescimento
e aperfeiçoamento do corpo de Cristo. O corpo inteiro deve estar bem ajus-
tado (toda junta no lugar certo) e ligado (com ligamentos, em aliança uns
com os outros), pelo auxilio de toda junta (o meio para ajustar_o corpo)...
segundo a justa cooperação de cada parte..." Isto i uma exortação. Será que
você está funcionando de maneira justa?Esta justa cooperação e semelhante ao
funcionamento de um carro.É preciso saber quando deve usar os freios, quan-
do está faltando Óleo ou água, quando o motor está quente demais, etc. Um
bom mecânico só de ouvir o barulho do motor do carro sabe na hora se ele
tem problemas ou se está bem ajustado,com tudo no seu devido lugar. Da mes-
ma forma, cada membro do corpo tem que operar de maneira justa na sua fun-
ção. Muitas vezes, reuniões pesadas e oprimidas podem se transformar em re-
uniões abençoadas porque duas ou mais pessoas resolvem agir no seu dom.
Justamente aquelas pessoas estavam faltando para produzir o mover de Deus.
-62-
12. Que. elo deAte. ciclo eAtã quz.bia.do hoje. impedindo o levantamento de.
toloà e. inteAAomptndo o uuncA.onatne.nto dinâmico do cicto?
13. Qual o papel ptiimotidial doe miniAtÍAio* le.vantadot> poi Ve.ui> em qualquer.
14. Poti que._geAalme.nte. não cumpiem eÂte. papeZ?
15. Quaúi Á ao o& &intoma& da fiatta da palavia viva numa igie.ja?
16. PfcócAeua o "piocçAéo de. Mtioquia" que. produziu doÁÁ apÕ* to Io* (Paulo e.
Bcw.no.6e) .
17. VeÂCAe.va 00 -fieó aApe.ctoA diòtintoA do f,uncioname.nto da igie.ja que. Ae.
e.ncon&uw no esquema núm&io 3.
18. õ que. E eAAe.ncial pafia kaveA a e.xpaní>ão do coipo? Pon que.?
19. Qual a di£eAe.nca principal eaíte a igie.ja e. a ob-tcif
10. Como deve. &ÇA produzida a patavfia viva ntLceA&ánia tanto pato. a vida da
ÍQfie.Ja como paAa *ua e.x.pant>ao?
21. Quait> 4ao 04 p&nigoÁ que. coviemoA no ptioceÁ&o de. alcançou o alvo de.
Peoá paAa a igsie.ja?
22. O que.Paulo_noA e.wita a fiazeA pata AexmoA bem &u.ce.dido& neAte. p^toceá^o?
23. POA. que. não podemos Ae.guíA &ô a veAdade. e. também não podemos &e.QUÁA &ó
o amoi?
24. Como podeAe.moà cke.gaJi a conhe.ceA a veAdade,?
25. O que. e. ne.ceÂ*ãAÍo pana o coipo e-di^icoA. a &i me^mo em amoi?
Ninguém sabe os fatos exatos, por isso usamos apenas dados aproximados.
Paulo viveu mais ou menos trinta anos entre sua conversão e sua morte. Ele
se cçnverteu com quase trinta anos de idade e morreu com sessenta anos
(aproximadamente). Depois da sua conversão Paulo teve um período de prepa-
ração, de uns dez anos* quando ficou em Damasco, Arábia, Tarso e Antioquia.
-63-
Depois entrou num ministério ativo, viajando durante mais ou_ menos quinze
anos. E os últimos seis a oito. anos foi o período de prisão incluindo um
período de liberdade no meio, O primeiro encarceramento foi na cidade roma-
na de Cesareia onde ele ficou doiís anos. De lã ele foi enviado a Roma e foi
solto depois de um tempo de prisão lã.Depois de uns quatro anos de liberda-
de foi preso novamente e morto por Nero, um dos imperadores mais^crueis de
Roma. Parece que foi no período dei prisão em Cesareia que Lucas pode confe-
rir com Paulo e outros e assim conhecer os fatos necessários para escrever
o evangelho de Lucas.
01. QUCÚA í»ão ot> qua&io pe.x2.odoe m que. Paulo ucAe.ve.u t>uat>
quaiá úoifw eAcfiitai, w cada pe.fu.odo (t pana. AabeA. de. cot.')
02. Em que aspecto Gaiata* a Romano* tão <òeme£hanteA?
03. Vou que. a ale.Qiia e.*psieAAa m ?Hipe.ni>eA não podia &2A uma ale.g>ú.a. na-
tunal ou caAnal?
04. Com que, idade., apJioúmadame.nte., Pauto .ó e. canveAte.u?
05. Quanto* ano$ 4 e po^banam e.n&ie. úua conveA&ao e. & e.u miniáteAio atcvo?
06. Quanto tmpo duAou Ae.u mLnL^tê.fú.0 ativo? . _
07. Quanto Atempo duAou o último peslodo de. Aua vida (o tmpo de. ptiií>a.o com
um pe.táodo de. libeAdafa no meÁol?
OB. Onde. Luc-Oò e4c.ie.ve.u. o *e.u e.vangeJLko (ptwvaveÂjne.nte.}?
09. Quaú> tão^a* tsiib fKiveJLaçãeA pfiincipaiA de. Paulo?
10. O que. você. acha que. tejfiia aconte.ci.do com a igie,ja 4 e não ^o^&e. Paulo e.
11. E*c/Le.va uma ie.dacão expA.aó4antío aquilo que. você. achou maú> impontante.
apostila, e. e.nvi.e.-noA.
-ooOoo-
JOHN WALKER
CAIXA POSTAL 65
76710 RUBI AT ABA, GOlAS
FONE (062) 725-1282
UM E ST U
MICROSCÓPICO
DE EFES l O S
V. 17: Isto, portanto, digo, e no Senhor testifiootque não mais ondeie oomo
tanbém andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos...
"E no Senhor testifico." Paulo falou assim porque tinha autoridade vin-
da do Senhor. Suas palavras se tornaram a palavra de Deus.
"Não mais andeis como também andam os gentios." Os efésios não eram
mais gentios porque agora faziam parte do corpo de Cristo e por isto não
deviam mais andar como os gentios. Em Efésios 2:12 vimos a situação deles
antes de fazerem parte do Israel de Deus. Estavam sem Cristo, separados da
comunidade de Israel, estranhos as alianças da promessa, sem esperança e
-l-
sem Deus no mundo. Mas agora circuncidados no Espirito e aproximados a
Deus pelo .sangue de Cristo fa?iam parte da comunidade de Israel.
"Na vaidade dos seus próprios pensamentos." Outra maneira de falar isto
seria vaidade na mente. Com esta frase Paulo cosieça a descrever o modo.de
andar dos gentios. EJ.es têm vaidade na mente. Isto significa pensar que é
alguma coisa sem ser. Para provar isto aos outros e a si mesmo a pessoa usa
uma mascara queesconde ar4ãlidad<i.Por exemplo, a pessoa feia que quer ser
bonita utiliza recursos artificiais para disfarçar seus defeitos. Vaidade
pode ser também dar substância a uma coisa que não tem. Há pessoas que dão
tanta importância a títulos que toda vez que ouvem seus nomes precedidos de
um "doutor", "reverendo", ou "pastor", ficam renovados na sua vaidade.
Jo 1:4: "A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens." A vida de
Deus é Jesus — a luz dos homens!. Ser separado da vida de Deus é ser sepa-
rado de Jesus. Como? Pela ignorância e dureza de coração. Mais uma vez Pau-
lo usou termos equivalentes. Ignorância equivale ã vaidade e ao entenebre-
cimento do entendimento. Ê a terceira palavra que expressa o contraste ã
verdade.
"Dureza dos seus corações." Paulo .começou com a mente e depois foi para
o coração onde se processa a ,separação da vida. Dureza de coração produz
ignorância.Ninguém e ignorante por falta de estudo ou conhecimento mas pela
dureza de coração.
Sem a vida de Deus no coração o homem não tem a verdadeira luz na mente.
Ha homens cheios de conhecimento e sabedoria humanos mas que são capazes de
deixar um bebé morrer â míngua no hospital. Gostamos de falar das atrocida-
des que Hitler,Stalin e outros cometeram,mas cientistas e médicos hoje fa-
zem coisas semelhantes (em menor escala). O mundo está dominado por homens
com muito conhecimento mas .sem a verdadeira luz na mente.'Suas mentes estão
entenebrecidas e seus corações endurecidos,
-2-
V. 19: ...os quais j tendo-se tornado insensíveis,se entregaram â dissolução
para, oom avidez, cometerem toda sorte de -impureza.
Vv. 20,21: Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que de fato o
tendes ouvido, e nele fostes insttwdos, segundo'è a verdade em Jesus...
-ã-
segundo a verdade em Jesus, que e" esta verdade? 6 a verdade que Jesus i a
vida que^dá luz aos homens.Não e a verdade sobre Jesus mas a verdade em Je-
sus (o próprio Jesus dentro de nós e nós dentro dele). Isto é a nova ali-
ança e tira a lacuna entre nós e Deus. Ha muitos pregadores cuja pregação
deixa um espaço entre nós e o objeto de conhecimento(Jesus), pois falam de
Jesus sem estarem em Jesus. Poriam, aprender a Cristo segundo a verdade em
Jesus é tê-lo fdentro de nós, instruindo-nos e fazendo-nos entrar na vida
eterna.
PERGUNTAS PÁR4
O h Em que. ve**Zcuto de. EÁC*ÍO* Pauto pa**a do a**unto de. "*e.nta*" pasta o
de. "anda*"?
02. Qíiat a diúe.*e.nca erWfae, a* e.núa*&* do* ve**Zcuto* 1 e. 17 de. Enteio* 4?
03. Sob*e. o quê. Pauto estava faiando na. pa**age.m que. fiica e.nt*e. eáte* dói*
ve**Zcuto* ? •
04. Po* que. Pauto não con*ide*ava o* e.6<L*io* como ge.ntio*?
05. O que. *igni£ica anda* na vaidade, do* pn.Õpsu.o& pe.n*ame.ntp*?
06. P01 que. Ve.u* não <&e. agrada de, muita* coi*a* boa* e. *eJtigio*a* que. &aze,-
mo*?
07. Po* quajo* ge.ntio* *ão *e.pa*ado* da vida de. Ve.u*?
OS. Quait, *ao a* t*è* e.x.p*eA*õeA pasiatetaA que. Pauto u&ou no* ve*í>Zc.utoA 17
e n?
09. O que. cau&a ignorância ou e.ntene.b*e.cime.nto na mznte.?
10. Po* que. o fiato da peAAoa te* muito conhe.cime.nto ou intetigència não
Aignifiica que. eta tem a ve*da.dei*a tuz na me.nte.?
11. Quat é. a única fionte. da ve.*da:de>í*a tuz?
12. Po* que. tanga* di*cu**õe com inc*é.duto* a *e*.peÀto do e.vangetko não
adiantam?
13. V&*c*e.va o p*oc&**o que, começa com o e.ndu*e.cime,nto do co*acão e. te*mina
com o in£&*no.
14.- Como podemo* *e* tibe*to* deA*e. p*oce**o te**Zvet?
15. Quat o *ignif,icado da patav*a. "avide.z"?
16. Como podemo* ap*e.nde* a C*ii,to?
17. Quat, a di£e*e.nca e.nt*e. *<i* in*t*uZdo sobre C*i*to e. * e* in*t*uZdo em
C*i*'to?
18. Po* que. muita* p*e.gacõeA hoje não t*an*mitem. &o*ca pa*a o povo de. Peai
dei.x.a* de. anda* como o* ge.ntio*?
Vv. 22-24: .„. no sentido de que, quanto ao trato passado3 DOS despojeis do
velho homem, que se corrompe segundo as aoncupiseênoias do engano3 e vos
renoveis no espírito do vosso entendimento3 e vos revistais do novo homem3
criado segundo Deus3 em justiça ô retidão procedentes da v&rdade.
-4-
do controlada pelo Espírito a paixão e uma coisa importante e boa. É muito
bom ter paixão pelo reino de Deus, pelas almas, etc.
"Trato passado" (ou procedimento anterior) i o modo de andar do velho
homem — cheio de mundanismo, dominado pelas paixões carnais, com a mente
obscurecida e o coração endurecido.
"As concupiscencias do engano." O velho homem se corrompe pelas concu-
piscencias do engano. Concupiscencias são desejos fortes por bens ou gozos
materiais, ou avidez por sexo e coisas ilícitas. Elas destroem a própria
pessoa e a levam a prejudicar outras. São enganosas porque nos fazem dese-
jar coisas que parecem boas mas não são. Por causa delas o velho homem se
desintegra até ã morte.
V. 23: "... a vos renovar no espírito da vossa mente..." (Versão da Im-
prensa Bíblica Brasileira). Este versículo é muito importante porque nos dá
uma noção da fisiologia (função) e anatomia(estrutura) do homem interior.
(Veja mais sobre o homem interior na terceira apostila de Efesios, pgs. 16,
17 e 18.) O gráfico abaixo nos ajudará a entender melhor sobre isto.
O ser do homem é composto por três par-
tes interligadas entre si. Não são três par-
men£e tes isoladas,mas cada parte afeta a outra. Á
alma é a intersecção do espírito com o corpo.
É um tipo de entroncamento rodoviário, o es-
pírito tem que passar pela alma para influ-
enciar o corpof e o corpo tem que. passar pe-
la alma para influenciar o espírito. Á alma
é o campo de batalha entre as forças de Deus
e as forças de Satanás.
Então, o que é p homem interior? As vezes a
Bíblia se refere ao homem interior como sendo o espirito e as vezes como
sendo a alm^ (Rm 7:22,23;'Ef 3:16,17). À palavra mais , usada na Bíblia para
o homem interior i "coração", pois o coração se refere tanto ã alma como ao
espírito. O homem exterior é o corpo e o homem-interior é o coração que in-
clui tanto a alma como ò espírito. Só a palavra viva, pode dividir a alma
do Espírito(Hb 4:12). Se tentarmos dividi-los usando qualquer outro método
ou sistema sempre acabaremos sendo enganados. '
No gráfico acima relacionei três coisas que temos estudado —(mente,
coração e paixões — com as três partes do ser do homem. Mas isto não quer
dizer que devemos identificar sempre a mente com o espírito, ou o coração
com a alma, pois o ser do homem é vivo e não algo estático. Muitas pessoas
afirmam categoricamente que a alma está na mente e o espírito no coração.
Porem, contrariando isto o versículo 23 -diz "renovar o espírito da vossa
mente", mostrando que. a mente pode funcionar'tanto na alma como no espíri-
to.
Rm 12:2. Este século é propriedade de Satanás.Se nos identificarmos com
este século, nossa mente será dominada por ele. Renovação da mente, então,
'é a não conformação com este século.
O espírito que atua neste século é. muito forte e facilmente somos leva-
dos a nos conformar com ele. Gostamos, por exemplo, de sempre seguir a moda
porque todo mundo está usando isto ou fazendo aquilo. Temos que ter cui-
dado porque as modas seguem p curso deste mundo,Elas vêm de lugares satâni-
cos como Hollywood e Paris. São criadas por pessoas que para ganhar dinhei-
ro incentivam o consumismo e a rotatividade.As modas mudam muito para esti-
mular a lascívia, a vaidade', e a superfluidade. Por exemplo, o comprimento
dos vestidos sobe e desce como um elevador, os modelos dos sapatos mudam em
poucos meses, e uma nova coqueluche surge de um dia para o outro. Por outro
lado,temos que ter cuidado para não nos tornarmos legalistas e extremistas.
Tenho visto pessoas com vestes brancas até o chão e Bíblia na mão porque
não querem se conformar com nada. Mas fazem isto com espírito religioso que
-5-
não agrada a Deus» O importante nisso tudo não,é a coisa em si mas o espi-
rito que está por trás do qbjeto que produz em nós aquela febre por adqui-
ri-lo, para não ficarmos por fora. Por isso é preciso coragem para não se-
guir a multidão e dizer: "Não tenho isto e nem quero, pois não quero me
conformar com este século". No entanto,, devemos sempre entender o que se
passa em nosso espírito para que mostremos Jesus em nossas atitudes e não
apenas um espírito religioso.
Ef 2:2a Ha um espírito que opera nos filhos da desobediência. Romanos
12:2 fala sobre a mente,esta passagem fala sqbije o espírito, e Efésios 4:23
sobre o espírito da mente. Então há uma ligação entre espírito e mente. A
mente do gentio e dominada pelo espírito de Satanás. Por isso Paulo nos
exorta a renovar o espírito da nossa mente e a não seguir o curso deste
mundo. Mas infelizmente a maioria dos cristãos tem renovado o espírito do
mundo^ em suas mentes. A televisão, por exemplo, é uma das.,maiores armas de
Satanás para contaminar a igreja com pensamentos e conceitos totalmente con-
trários ã Palavra de Deus. Sentados diante dela assimilamos passivamente o
espirito . de$te mundo que está por trás de suas programações. E tão logo
saímos dali praticamos na vida diária o que nossa mente assimilou.
V.24: "... e a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado
em verdadeira justiça e santidade." (Versão da Imprensa Bíblica Brasileira)
"Que segundo Deus foi criado." O novo homem(Jesus) foi criado na imagem
de Deus, pois o primeiro homem (Adão) caiu desta imagem original. A expres-
são "segundo Deus" significa, então, ã imagem de Deus.
"Verdadeira justiça'e santidade." Algumas traduções aplicam a verdade
só para santidade, mas' tanto a justiça como' a santidade têm que ser verda-
deiras. Isto implica que ha falsa justiça e falsa santidade. A falsa vem do
velho homem (aparência exterior) e a verdadeira vem do novo homem (realida-
de interior). A justiça e santidade falsas se manifestam em forma de lega-
lismo, religiosidade, justiça própria.
Porém, qual a diferença entre justiça e santidade? Justiça é minha po-
sição diante de Deus (mais objetiva). Santidade é o que realmente possuo
diante da minha prática real (mais subjetiva). Mas ambas são aspectos da
mesma coisa.
Outra maneira de explicar esta diferença é dizer que justiça são atos
exteriores, e santidade é um estado interior. Desta forma justificação e
perdão de nossos atos e santificação é purificação do nosso interior. Li um
diálogo numa novela sobre escravos que exemplifica i,sto. Uma menina pergun-
tou a um escravo: "Você não pode ir para b céu se 'fizer isto, pode?" Ao que
ele respondeu: "Eu não tenho interesse no que Deus fará comigo se eu prati-
-6-
car algo errado, mas no que irá acontecer no meu interior". Em outras pala-
vras,a menina estava preocupada com justificação e o escravo com santifica-
ção.
01. O que. e a veA.do.de. emJeóuá que. no& LLbeAta do pecado e le.va ã santidade.?
02. Vou que. noMoà ei^o^jo^ nunca noí> le.vaAao a AantLda.de.?
03o O que. AÕ.O "concupii>ce.ncLat>"?
04, O que. é. "faUiologia"? E "anatomLa"?
05, Que. ponte, do -á et. do homem faaz a ligação e.nfie. o eApZtáto e. o conpol
06. Vou que. e. dL^lcLl dLt>tLv\.QuÁA. e.níAe. a alma e. o eAp&iLto?
07. Quando a BZbtLa aóa a patavMi "colação", a que. pa/ite. do komejn
OS. O que. é. a ie.no vação da me.nte.?
09. Poi que. noàAoò manter pie.cú>am &eA ie,novadafi con&tantejne.nte.?
10. Que. atLtude. de.ve.mo* teA pasia com a& modat> do mundo? QuaiLA 4ão o& do<Lt>
e.y&imoj» que. pie-cLAomoA e.v£tan?
11. CLte. vãsiLaA maneÁAaA que. a& peó^oaó, Á.nclut><Lve. o* cAÍÁtiio4, <ie.navam
4uo6 me.nteA com o eAp&iLto do mundo?
12. ?on que. dcvemoA OMVL e. leA a BlbtLa todo dia?
13. Como podmoí, e.nte.ndeA a Palavra de. Peão?
14. Como a me.nte. e. o colação pie.cÃAam coopeAo*. pata naveA conveA&ãò?
15. O que. &ao ju&'tLca e., AantLdade. úatí>ai>?
16. Como pode.moA teA veAdadeÁAa juttLca e. ^antLdade.?
17. Qual a dL£eAe.nca e.ntne. jubtLca e. AantLdade.?
H. Qual e. a anatomia do veZho e. do novo komm? Há dL^eAe.nca de. anatomLa
e.ntAe. eÂ.eá?
19. Qual <i a dL£eAe.nca e.ntsie. a Biologia do ve£ko homem e. a do novo homem?
20. õ que. o ^uncLoname.ntQ- do novo komm produz?
21. PaAa onde. o ve£ho home.m ine.vÁtave^me.nte. caminha?
-7-
V. 25: Por isso, deixando a, mentira, f ale aada im a verdade com o seu próximo,
porque somos membros uns dos outros.
1. Mentira. O velho homem mente, e o novo não. Paulo está citando Zaca-
rias 8:16 — "... falai verdade cada um com o seu próximo..." Se mentimos
pára um irmão prejudicamos a nos mesmos, porque somos membros uns dos ou-
tros, fazemos'parte , da mesma família, do mesmo corpo,. É como se a mão di-
reita batesse na esquerda, ferindo o próprio corpo.
Vv. 26,27: Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o-lsol sobre a vossa ira,
nem deis lugar ao diabo.
Raiva é uma coisa espontânea e momentânea, mas ira é algo guardado que
queima no interior. Ouvi sobre um homem que ao se desentender com alguém
num posto de gasolina, entrou no carro, foi pata casa trocar seu terno por
uma roupa velha, e voltou para o posto onde começou 'a bater na pessoa com
ira. Sua raiva se transformara em ira. E quando damos lugar ã ira o diabo
entra mesmo. Muitos criminosos ao serem interrogados acerca de seus crimes
dizem: "Não sei o que aconteceu. De repente deu um branco em minha mente e
eu fiz isto na hora da raiva". 'Muitas vezes essas pessoas têm uma ira acu-
mulada contra alguém e o diabo aproveita determinada ocasião para levá-las
a cometer o crime. Portanto, sé não consertarmos a raiva no mesmo dia, ela
vai crescer e se tornar em ira.
Porém, é possível ficar com raiva e não pecar. Não precisamos ficar
condenados se sentimos raiva, pois ela faz parte da natureza de Deus
(Êx 32:9-14; Dt 9:8, 19-22). O próprio Jesus ficou enraivecido contra os
cambistas no'templo(Jo 2:14-16) e contra os'fariseus' (Mt ,23:l-39;Mc'3:5).
Na disciplina dos filhos um pouco de raiva ,faz até bem. Se o pai disciplina
o filho com raiva por causa de algo muito errado, o filho sente um senso de
justiça. E depois sente segurança quando a raiva passa e o pai brinca com
ele novamente. Ele pensa: "Apanhei porque mereci, mas agora tudo acabou,po-
-8-
car algo erraáo, mas no que ira acontecer no meu interior". Em outras pala-
vras,a menina estava preocupada com justificação e o escravo com santifica-
ção.
01, O que, e a veAdade. emJeáu* que. no A LibeAta do pecado e. £eva ã" santidade.?
02. Pofi que. noí>í>o& eA^oticob nunca no* le.vaAÕ.0 ã 4 antidade.?
03* õ que, *ão "concupi(>ce.ncia!>"?
04, Õ que, é" "^i&iologia"? E "anatomia"?
05, Que. ponte. do &_eA do homem £a.z a tigacão enfie o etyuAito e. o coipo?
06. POA que. e. áL^LoÀJL díAtinguíA. tn&ie. a alma e. o ZApViíto'?
07. Quando a &u>£út u&a a patavha. "colação", a que. ponte, do homem eó-tã 4e
OS. O que, e a ne.no\>acão da me.nte?
09. ?ofL que. noà&OÁ menteó p^ec^òam -áet fie.novadafi conóíaníemeníe?
J O, Que. atitude. de.vmo& teA paha com OÁ moda* do mundo? Q,uaÁ& &CLO o&
e.xtsimo& que. pAe.cl&amoA evita*.?
11. Cite. vásiíoA maneÃAoA jque. 00 peó^oaó, *Lnc£ut><ive. 04 cAi&tãoA, ie.no vam
&uai, me.nteA com o eApZsúto do mundo?
72o ?ofi que. de.ve.mot> oMJi e. leA a BZbtia todp dia?
13. Como podemoí, e.nte.ndeA a Patavia de. Peão?
14. Como a mectte e o colação pteocáam coopeAaA pasta haveA conveA&ão?
/5o Õ que. *ao jui>'tíca e. santidade. ^aJUaí>?
16 o Como podemos teA veAdadeÁAa / ao tica e. 4 antLdade.?
11. Quat a dí£eAe.nca e.ntAe. ju&tica. e, santidade.?
15. Qual e a anatomia do veZko e. do novo homem? Há di^eAe-nca de. anatomia
79. Quat e. a di£eAe.nca e.ntAe. a ^.i&iologia do veÂ.ho homem e. a do novo homem?
20. õ que. o Uunc4.oname.nto do novo homem produz?
21, PaAa onde. o ve£ho home.m 4.ne.v.ítave£me.nte. caminha?
-7-
demos rir e brincar juntos". Mas a disciplina'envolve justiça. Se o pai es-
ta sempre ir,ado com o filho, batendo nele por qualquer coisa, sem um motivo
justo, ele está estragando o futuro da criança. Ela crescera complexada e
traumatizada, podendo ate se tornar um ladrão ou assassino. Por outro lado,
há pais que nunca batem (porque o medico ou a televisão proíbe) mas estão
sempre irados com os filhos. Diante de suas artes e malcriações chegam a
ranger os dentes para controlar sua vontade de castigá-los. Tem medo de ba-
ter, porém transmitem tanta ira que a criança pensa que o mundo está contra
ela, e quando cre!scer Vai dar um jeito de sair dali. Se podemos disciplinar
sem raiva tanto melhor, mas as vezes um pouco de raiva é necessário.
V. ^28: Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as
próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.
3. Furto. O que rouba, geralmente não trabalha. Ele dorme de dia e sai
à noite para roubar. Devemos trabalhar para sustentar a nós mesmos e ajudar
outros. O próprio Paulo fez isto. Quando necessário trabalhava para susten-
tar seu ministério e sua equipe de viagem (At 18:1-3; 20:33-35).
Vv* 29,30: Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente
a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita
graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes
selados para o dia da redenção.
4. Palavra torpe. Palavra torpe pode ser uma palavra suja ou obsdena e
também uma palavra que magoa e ofende alguém. Em ambos os casos não traz
nenhuma edificação. Antes de falar temos que pensar que efeito nossas pala-
vras produzirão aos que ouvem. Ate na hora de brincar precisamos* discernir
o propósito de nossas brincadeiras — transmitir graça ou derrotar nosso
próximo de maneira "agradável". Tiago 3 nos oferece bons conselhos sobre
como agir com nossa língua. Devemos ser tardios para falar, isto é, pensar
bem antes de abrir a boca. Há pessoas que só falam coisas que derrotam ou
atrapalham. Quando abrem a boca o ambiente muda. na hora — todo mundo fica
triste ou com raiva. Precisamos, então, usar nossas palavras para construir
e edificar para Deus.
"E assim transmita graça aos que ouvem." Provérbios 15:4 diz que uma
língua suave é árvore de vida. Tenho visto pessoas que nunca falam nada pa-
ra ferir, contrariar ou discutir com alguém. Quando falam, ministram graça.
Podemos sentir o Espirito de Deus em suas palavras, pois falam coisas cer-
tas na hora certa. Se deixarmos sair de nossa boca palavras que não trans-
mitem graça vamos entristecer o Espírito Santo de Deus(v.30).
"No qual fostes selados para o dia da redenção." Paulo está repetindo
uma frase de Efésios 1:Í3,14 — "fostes selados com o Espírito Santo da
promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de
Deus..." (Versão da Imprensa Bíblica Brasileira). O dia da redenção e o dia
da glorificação do nosso corpo.Se entristecemos o Espírito Santo com nossas
palavras estamos o impedindo de fazer a obra de aperfeiçoamento em nós, e
atrasando nossa redenção ou glorificação. Ser selado pelo Espírito é ser
fechado para as coisas do mundo e entregar-se a Deus para que apeffeiçoe o
nosso interior até o dia da glprific'ação do nosso corpo.E esse processo de
aperfeiçoamento exige que entreguemos nossa língua ao controle do Espírito
Santo.
-9-
cem pecados violentos. Malícia é um Sentimento mais frio e perigoso. Amar-
gura e algo mais profundo — a pessoa não.'fala è nem mostra nada. Gritaria,
cólera, ira e blasfémia são sentimentos mais- quentes.Porém,quente ou frio,
tudo é manifestação da carne. Devemos* f içar, longe destas 'coisas, pois fa-
zem parte do velho homem.
V. 32: Antes sede uns para oom os outros benignos, compassivos, perdoando-
vos uns aos outros, aomo também Deus em Cristo vos perdoou.
"Como também Deus vos perdoou em Cristo." Deus não nos perdoou porque
somos bons, mas porque estamos em Cristo. Podemos perdoar porque Cristo nos
perdoou. Se não perdoarmos uns aos outros Deus não nos perdoara. Mas a for-
ça para perdoar vem do fato de esitarmos em Cristo.
"Como filhos amados." Temos aqui outra chave muito importante.Como fi-
lhos amados podemos ter um relacionamento de amor, de confiança e discipli-
na com Deus que nos levará a ser perfeitos e santos como ele é'. A família
natural reflete este princípio.O filho está sempre imitando o pai -trabalhar
!e a filha a mãe cozinhar. Então, se nbs .sentirmos filhos amados dê Deus não
nos será difícil imitá-lo.
-10--
V. 2: .. a e andai, em amor, oomo também Cristo vos amou, e se entregou a si
mesmo por nós3 oomo oferta e sacrifício a Deus em aroma suave.
\i emamor,como tambémCristovos amou." Ha um contraste entre es-
Uma coisa que nos impede de amar uns aos, outros éj a falta de fé no amor
de Deus por nós. Isto nos deixa inseguros e'nos leva a gastar nossas forças
defendendo nossos direitos e posições. "Vcjcê está] errado. Você não vê que
eu sou alguma coisa e que não pode me tratar assim? ' Porém, se crermos que
o amor de Deus é igual e sem.limite para todos, vamos parar de nos defender
e começar a amar também.
"Mas." Com este "mas" do versículo 3 Paulo contrasta o amor carnal com
o amor de Deus mencionado nos dois versículos anteriores. Após falar sobre
o amor de Deus ele diz: "Mas cuidado com o amor carnal que tem perigos e
enganos".
Os pecados mencionados no versículo 3 (prostituição e cobiça) poderiam
ser os próximos itens (6 e 7) na lista dos problemas do velho homem. São
diferentes dos pecados do item 5 no sentido de que aqueles eram pecados
mais violentos e estes são pecados sexuais. Violência e sexo retratam nosso
mundo cotídíano.A televisão e o cinema, por exemplo, oferecem duas atrações
principais — violência e sexo.
. O amor carnal é um pecado muito enganoso, mas fundamental pois fez parte
do primeiro pecado — Adão amou mais ã sua mulher do que a Deus.
"Cobiça." No grego é a mesma palavra usada para "avidez". Aparece três
vezes no livro de Efésios. Já a vimos em Efésios 4:19, mas em Efésios 5:3
é traduzida como "cobiça" e em Efésios 5:5, como "avareza" ou "idolatria".
Avidez começa com um forte desejo por coisas materiais e termina com peca-
dos sexuais. A pessoa se torna idólatra porque prefere a criatura ao invés
do Criador. Tais pessoas não têm herança no reino de Cristo nem de Deus.
-11-
Então ninguém precisa pensar que se não puder entrar no reino de Cristo vai
entrar no reino de Deus, porque são o meamo reino.
"Nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos." Note que Paulo
chamou os efésios de santos. Ao invés de agir com legalismo' e dizer: "Vocês
não são santos porque cometem prostituição e outros pecados", ele falou:
"Por favor, porque vocês são santos não façam mais isto e nem sé nomeie es-
tas coisas entre vocês".
"Nem baixeza, nem conversa tola, nem gracejos indecentes... mas antes
agões^de graças" (Versão da Imprensa Bíblica Brasileira). Estas três coisas
não são citadas em nenhum outro lugar do Novo Testamento. São três coisas
parecidas — todas se referem a conversas sujas. É melhor ficar calado do
que falar coisas inconvenientes, e melhor ainda é dar ações de graças.
V. 6: Ninguém vos engane oom palavras vãsjporque por estas cousas vem a ira
de Deus sobre os filhos da desobediência.
01. Poi que. uma e.xoitacão pana. a santidade. &Ó &esá pioveÁto&a. 4e enten-
de/uno4 a di.6e.ie.nca entte o veÀlho e o novo homem?
02. õ que. o fiato do. &&wo& membiok un& do4 outioà tem a. v&i com a. e.witação
paia não me.ntii?
03. Poi que. a me.ntíia é. o p-ioi do& pecado-ó?
04. Que. e um do-ó maÂ.on.iLí> deóa^óxó na citação do4 &itho&?
05. Quat a di^eAe.nca ç.n&ie. laiva e tia?
06o Õ que. ac.onte.c.e. quando peAmttimoA iia. acumutai em nÕ4?
07, P01 que. não e nece44aA^,awiente pe.cJado fccaA com JLOÍV&?
OS, Poi que. MuLva é. <zó uezei ne.c.&í>AÕsú.a na dú>cÁptina dn. ^ÁJ,ko&1
09. Vou. que. sie-piím-íA a táiva paUM. não bateA no* ^itho& pode. pte/uctccoA 04
faclnoA AeAA.ame.nte.?
/ O » Quat cíeue 4eA a ba&e. ciavuu.ua pa>ia que. não &e.ja pecatío?
H. Quat o com>eÂ.ko de. Pauto pata 04 -fttckõeá que. & e. zonveAtem?
12. Quat deue ÀeA o pnopõíxUjo de. todaò ao no^aá patawuu?
13. O que. ac.onte.ce, quando ^atomo* pataviat> toupoÀ, que. não tdifaçam nem
tsian&nútw gtaça aoé que. ouvejni?
14. Como o EàpÍAÍto Santo eAtã no& pie.paha.ndo pana o dia da -tedewçãof
15. Cite, noue pt-òblemaá do ve£ho homem que. Pauto menciona neAta paó^agem.
76o Como podemos peJidoan ano ao4 owúio&l ' *
17. Poi que. o& e.vang<ític.ÒA 'tm'mè.âo da exp^.eá4ão "ímitadoieA de Peaó'(?
18. Cite. atgimaÁ quatídadeA de. Ve.i\Á que. ite. queA que. 4m£emo&.
19. Qualò &ao o& do-cá ex^iemo^ nu te. ao A unto?
20. Quat a chave, pana Ae/uno* AMLta.dox.eA de. Peão?
21. Quat a dL^eAe-nça e.n&ie. o tipo de amo*. e.xÁ.gí,do de-nÓó na vztna. atLanca e
na nova atianca? \
22. Poi que. o mandamento da nova aLLanca e.muito maÂA Çãcit de &eA cumprido?.
23. Quat a chave, paia amatimob ano ao-6 outio& como OúAto no4 amou?
24. Como Jeóaó recebeu amoi pe£o mando? ,
25. £aa£ o glande. empe.citko paia amaunoA, un& ao4 outioà?
-12-
26. QuaiA -òã.0 CLÁ dueto cuttaçõeá pfu.ncA.pcUA do cxnema e da.
27. PO/L que a peá-áoa que £em avareza, au-cdez ou cobiça pode -áet cJvwada de.
Vv. 7,8: Portanto não sejais participantes aom eles.Pois outrora éreis tre-
vast porém agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz..t
"Não sejais participantes com eles." "Com eles" se refere aos ímpios,
os filhos da desobediência.Não devemos participar do espírito de rebeldia e
desobediência que há no mundo, pois este é o espírito de Satanás.
"Outrora éreis trevas, porem agora sois luz no Senhor." Note que Paulo
não fala: "Outrora andáveis nas trevas e agora andais na luz". Antes, ele
identifica os efesios com dois substantivos — trevas e luz. Mais uma vez
Paulo exorta de uma maneira positiva. Ele fala: "Vocês são luz, então andem
como filhos-da luz".
"Fruto da luz" versus "obras infrutíferas das trevas". A luz tem fruto
e as trevas têm obras'infrutíferas. Fruto é um resultado natural, espontâ-
neo dos filhos.da luz, e obra e produto de nosso esforço humano. (Gaiatas 5
também fala "obras da carne" e "fruto do Espírito".)Algumas traduções falam
"fruto, do Espírito" rio versículo 9, mas de acordo com o original grego a
expressão certa é "fruto da luz".O fruto da luz consiste em toda a bondade,
justiça e verdade (verdadeira justiça e santidade).
"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas;antes, porém,
reprovai-as." No grego "cúmplice" é a palavra "koinonia" que usamos para
comunhão. "Koinonia" tem vários sentidos: comunicar, associar, participar,
etc. Não podemos, então, ter comunhão com as obras das trevas. Antes, de-
vemos condená-las, tomar posição contra elas. Não precisamos rir de uma pi-
ada suja e nem ficar indiferentes diante de coisas erradas. É difícil ser
diferente, mas andando na luz vamos reprovar as obras das trevas com nossas
palavras e açoes.
-13-
Vv. 12-14: Porque o que eles fazem em oculto, o só referi? é vergonha. Mas
todas as cousas,^ quando ^reprovadas pela luz, se tornem manifestas; porque
tudo que se manifesta é luz» Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, le-
vanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminava.
Jo 3:19-21. Paulo diz "que todas as cousas, quando reprovadas pela luz,
se tornam^manifestas" e João diz "que todo aquele que faz o mal, aborrece a
luz, ^e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas"
(Versão da Imprensa Bíblica Brasileira). Então, a luz manifesta, revela to-
das as coisas erradas, e conseqllentemente ela condena. Por isto os que pra-
ticam as obras das trevas não gostam da luz,
"Pelo que diz." Ao falar isto Paulo está anunciando que vai citar uma
escritura para terminar o assunto. O texto que mais se aproxima do versícu-
lo 14 é Isaias 60:1: "Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a
glória do Senhor nasce sobre ti". Paulo teve muita liberdade para colocar
este versículo nos termos da nova aliança. Parafraseando ele disse: "Já que
vocês são santos, levantem-se da morte e comecem a viver na luz. Jesus.res-
suscitou e vocês devem ressuscitar também". Outra passagem semelhante a
Efésios 5:14 é Romanos 13:11,Í2: "... já é hora de vos despertardes dó so-
no... Vai alta a noite e vemj chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das
trevas, e revistamo-nos das armas da luz".
ANDAR SÃBIO
V. 15: Portanto, vede prudentemente eomo andais, não como néscios, e, sim,
oomo sábios...
Vv, 16-21: .... remindo o tempo, porque, os dias são maus. Por esta razão não
vos torneis insensatos, mas procurai compreender qua.1 CL vontade do- Senhor.
E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do
Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao
Senhor, com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a
nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-*vos uns
aos outros no temor de Cristo o
-14-
Io Remir o tempo. Remir p tempo e comprar o tempo, da mesma forma como
fomos comprados de volta pelo sangue de Jesus. Outra ,tradução fala "usando
bem cada oportunidade". O tempo é algo precioso que Deus nos deu e precisa-
mos aprender a usa-lo bem.Na criação de meus filhos fiz questão de observar
se não estavam gastando tempo ã toa. Logo que possível tinham um horário
certo para tudo — brincar, ler um livro, estudar, trabalhar, dormir, co-
mer, etc. Nunca gostei daquele espírito que as crianças naturalmente têm
de ficar gritando e rolando pelo chão quando não'tem nada para fazer. Ensi-
nei também que se é hora de fazer determinada coisa tem que fazer só aquilo
e Jnão se -envolver com outra coisa. Se é hora de trabalhar deve trabalhar,
se, ê hora de brincar pode brincar mesmo, mas nada de ficar brincando na ho-
ra de trabalhar. Uma pessoa que aprende a organizar bem seu1 tempo sempre
prospera na vida.
Paulo falou que era, necessário remir o tempo porque os dias eram maus.
Se eram maus naquele tempo quanto mais agora. Os dias são maus e vão piorar
mais ainda, por isso devemos andar como sábios remindo o tempo.
i:5: "Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aprovei-
Cl 4:
tai as oportunidades." Esta passagem é paralela a Efésios 4:16. "Portar-se
com sabedoria" significa "andar como sábios". E isto inclui estar atento
para não perder nenhuma oportunidade de manifestar aos incrédulos em pala-
vra e ação a nova vida que temos em Jesus.
2. Entender a vontade de Deus. Deus tem um plano, uma vontade para cada
vida. Devemos procurar entender esse plano e como melhor nos encaixar nele.
Rm 12:2: "... para que experimenteis qual seja a boa, agradável e per-
feita vontade de Deus". Existem coisas em nossa vida que não são a vontade
perfeita de Deus. Há dois tipos de vdntade: a vontade perfeita e a vontade
permissiva.Esta última é quando insistimos tanto com Deus sobre determinada
coisa que ele acaba permitindo que aconteça. Mas muitas vezes sua vontade
permissiva nos leva a dar voltas ao redor da montanha sem alcançar opropósi-
tp de Deus. Por isso, e importante entender a vontade de Deus para que não
nos tornemos insensatos. (Se quiser estudar mais sobre este assunto peça os
íivretos "Como Achar A Vontade De Deus" e "Visão".)
Cl 1:9', 10: ''... que sejais cheios do conhecimento da sua vontade... pa-
ra que possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo..."
(Versão da Imprensa Bíblica Brasileira). Se queremos andar de maneira dig-
na e agradar ao Senhor em tudo, devemos ser cheios do conhecimento da von-
tade de Deus.
3. Não emb)>iagar-se com vinho mas encher-se do Espírito. Este item
equilibra o item anterior. Entender a; vontade de Deus é uma coisa mais sé-
ria e calma — é preciso ter comunhão com Deus, orar e ler a Bíblia. Porém,
não 'é necessário ficar1 tão sério o tempo todo. Podemos nos embriagar do
Espírito e nas reuniões ("falando.entre vós") louvar a Deus com salmos,hi-
nos e cânticos espirituais. O mundo, por exemplo, se embriaga para esque-
cer os problemas e ficar alegre. Numa festa todos riem, gritam, dançam e
cantam. Nos também podemos nos embriagar do Espírito e extravazar nossa
alma para que o Espírito restaure e limpe nosso interior, tirando todas as
trevas e teias de aranha.
Por que ele diz "saímos,-hinos e cânticos espirituais"? Porque o Espí-
rito quer mover em nosso meio de muitas formas. Ãa vezes podemos cantar
salmos como Davi e outros fizeram. Mas não podemos ficar só nisto senão vi-
ra um costume, uma tradição. Existem igrejas que só cantam no livro de Sal-
mos. No entanto; há lugar para hinos também. Um hino antigo canfado na hora
certa eleva nosso espírito .a Deus. E ainda podemos ter cânticos espiritu-
ais. São cânticos espontâneos que o Espírito inspira quando entramos em lou-
vor. Portanto, o Espírito S.anto é vivo e criativo, e .quer se expressar atra-
vés de nós de forma criativa. .
i ! i
Cl 3:lê. Este versículo também mostra os dois lados da moeda. Vamos mu-
-151-
dar um pouco a sua ordem para entendê-lo melhor. "A palavra de Cristo habi-
te em vos ricamente, ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros em toda a
sabedoria; louvando a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com
gratidão em vossos corações ".(Vê r s ao ;da Imprensa Bíblica Brasileira). A pri-
meira parte do versículo ê mais séria pois se refere ã busca da Pal'avra pa-
ra entender a vontade de Deus. Mas a segunda parte é mais alegre e descon-
traída pois se refere ao mover do Espírito em nosso meio. Portanto, os dois
aspectos são necessários para servirmos a Deus.
4. Dar graças por tudo sempre. Cheios do Espírito vamos dar graças ao
nosso Deus e Pai- em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo envolveu a
trindade para falar sobre dar graças. Isto foi algo prático em sua vida.
Quando ele e Silas foram açoitados e lançados no cárcere com os pês presos
num tronco, eles não murmuraram que tudo tinha dado errado. Mas deram gra-
ças a Deus pela situação. E os anjos gostaram tanto dos seus louvores que
vieram libertar-lhes da prisão (At 16:23-26).
-16-
OS DEVERES DOS DIVERSOS COMPONENTES DA FAMÍLIA E DA SOCIEDADE
O último item para um andar sábio é sujeitar-se uns aos outros no temor
de Cristo (v.21). Neste contexto, no resto do capítulo 5 e nos nove primei-
ros versículos do capítulo 6 Paulo vai falar sobre os deveres de cada ele-
mentq da família e da sociedade - mulheres e maridos, filhos e pais, ser-
vos e senhores.
Õ MISTÉRIO W CASAMENTO
-17-
V. 24: Como, porém, a igreja esta, sujeita a Cristo, as sim também as mulheres
sejam em tudo submissas a seus maridos,
V. 25: Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a
si mesmo se entregou por
'"Como também Cristo," Esta expressão aparece várias vezes nesta passa-
gem (w. 23,25,29). Paulo está sempre fazendo um paralelo entre o casamento
natural e o casamento espiritual. O marido' deve amar sua esposa como também
Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Este é um amor que
exige renúncia.Cri sto amou tanto a igreja que morreu por ela. Da mesma for-
ma o marido deve' amar sua esposa dando sua vida por ela. Para nós é impos-
sível amar assim, mas se fizermos "como Cristo" ou "como ao Senhor" conse-
guiremos» . .
Vv. 26,27: ..,para que a' santificasse, tendo-a purificado por meio da lava-
gem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito,
'-•*' . •
. * ' .• e
í -18-
participar dele (w. 15,16). Somos santificados pela verdade, pela palavra
(v. 17).
Jo 17:19: "E a favor deles eu me sant-ifi-oo a min mesmo, para que eles
também sejam santificados na Verdade." Como Jesus santi'ficou-se a si mesmo?
Cumprindo a vontade do Pai através de dar sua vida voluntariamente na cruz.
Jesus "criou" a palavra' de Deus pela sua obediência ao Pai. E esta palavra
é â verdade na'qual somos santificados (v.17). Então o que é a verdade? É o
fato de Deus ter se tornado homem para morrei por nós. Ele não só nos amou
lá do céu mas veio para ver nossa situação e se identificar com nossa mi-
séria. Não só falou à verdade: mas a cumpriu pela obediência ao Pai, tornan-
do-se assim a verdade em ação que nos santifica. Para nos santificar Jesus
deu sua vida na cruz, e deppis ressuscitou e derramou seu Espírito que é
santo e nos faz santos. Ele se santificou para santificar a igreja. Em ou-
tras palavras, sua santificação santifica a igreja. l
. , . • ' • «. '
Hb 10:9,10: "Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade... Nessa
vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta pelo corpo de Je-
sus Cristo, uma vez por todas." Jesus cumpriu a vontade do Pai oferecendo
seu corpo na cruz uma vez por todas. E nessa vontade é que temos sido san-
tificados. Mais uma vez, então, vemos que Jesus se santificou para produzir
nossa santificação. Durante os anos a teologia tem ensinado que santifica-
ção consiste de ; um processo doloroso para unir nossa vontade com a vontade
de Deus o Mas is'to SÓ tem produzido esforço e condpnaçao. Este versículo
mostra que a santificação é uma obra sobrenatural pela palavra ou verdade —
a obra de Jesus Cristo feita uma vez por todas. O homem Jesus já uniu sua
vontade com a de Deus; ele cumpriu a vontade de Deus. Nossa vontade foi
aniquilada na cruz. Não precisamos mais repetir o processo pelo qual Jesus
passou. Pela fé podemos ter a vontade do novo homem que já passou por ^sse
processo de negar sua vontade.
Hb 10:14: "Porque com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos
estão sendo santificados." Este versículo mostra os dois aspectos da santi-
ficação. Por um lado, do ponto de vista de Deus, é um fato consumado — com
uma única oferta fomos aperfeiçoados para .sempre — mas por outro lado é
um processo — na medida que cremas no fato consumado estamos sendo santi-
ficados. Então pela oferta de Cristo una vez para sempre estamos sendo
progressivamente}, santificados.
-19-
Vv^ 28-30: Assim também os maridos devem amar as suas mulheres como a seus
próprios corpos. Quem ama a sua esposo, a si mesmo se ama. Porque ninguém
jamais odiou a sua, própria carne, antes a alimenta e dela cuidas corno tam-
bém Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo.
V. 31: Eis por que deixara o homem a seu pai e a sua mãe3 e se unirá à sua
mulher3 e se tornarão os dois uma. só carne.
Este versículo é uma citação de Génesis 2:24. Mostra o que acontece de-
pois do casamento. O homem e a mulher deixam seus antigos lares para formar
um novo lar. O mundo faz muitas piadas sobre sogras, mas isto é algo sério.
Ao se casar o homem não precisa mais da influencia da mãe, porque agora tem
uma outra mulher para cuidar dele.
Este versículo é chave para toda esta passagem sobre casamento. Grande
e o mistério do homem e da mulher se tornando uma só carne,_e produzindo
filhos que poderão ter vida eterna ou condenação eterna. É tão misterioso
que as crianças nem entendem. De repente sua mãe engordou tanto e um dia
voltou do hospital com um irmãozinho. Inventaram até uma história sobre ce-
gonha para explicar este mistério. Paulo diz, então, que este mistério é
grande, porém ele esta se referindo a Cristo e^sua igreja. Em outras pala-
vras, o casamento natural é uma figura do mistério de Cristo com sua igre-
ja. Casamento na terra é provisório mas o casamento de Cristo com a igreja
é permanente. Portanto, Paulo não escreveu todas essas coisas só para ter-
mos um casamento feliz, mas para mostrar uma verdade espiritual.
O mistério é um dos assuntos principais do livro de Efésios. Tem sete
aspectos e um deles se refere a Efésios 5:32. Vamos, então, relacionar os
sete aspectos do mistério:
-20-
ser o lar terreno. Se compreendermos essas coisas vamos ter uma nova menta-
lidade sobre o casamento. Veremos que não nos casamos só para ter um casa-
mento feliz, mas para manifestar na terra o casamento celestial.
01. Von. que. devemos e,ncanaA o casame.nto natuAat com glande. leópe-cto e. so-
02. Qual a chave, pana a mulheA conse.guin. seA submissa a se.u manido?
03. P o n. que, a cabeça e o "s alvado n. do conpo"?
04. Como o inanido pode. seA o "salvadon. do conpo" em se.u lan?
05. Qual a motivação positiva pana. que. a mulheA se. submeta. a Síu. marido?
06. Po A que. Paulo não e.wnta as mul.heA.eA pana amanem a Ae.ua moAidos?
07o Von. que. a submissão da mulheA não de.ve. de.pe.ndeA. do amo>i do marido e.
OS . Que. tipo de. amofi Pauto diz que. o mouiLdo deve teA, poi ÁUO.
09, Como podeAmo* teA eAte. amoi?
10. Como CsúAto Aanti&icou a -cg^e/a? Pata quê. a 4aRtt£tc,ou?
n. Que. baóe te,mo& paxá. oieA, que. a <igie.ja. éesia— -c-t/tep^eeni^ue-C,
-r £>a.n£a e
QJLonÁ.o&a ante da vinda de.
12. O que. ê"
13. Como Jeóuó AantL&icou-Ae. a &i meAmo?
14. O que. a Áanti^Lcação de£e. -tem a veA com a
15. Õ que. e. a veAdade. que. no-ò
16. Poi que. Jeóaó tinha que. moM,eA. pata que. rió& (JÔ44emo4 Áa.nti&icadoA na
veA-dade.?
17. P o n. que. o conceÀto comum .óobA.e santificação é eAAa.do?
IS. Como podemos ^ecebe^. a santificação?
19. QuaÃA são os do-có aspe.ctôS dá Santificação?
20. Von. que. estamos cooperando com Satanás quando eternos que. é <únpossZve£
se.nmos santos?
21 . POA. que. a ÍQ?ie.ja não pmicisa se. eAfaicaA. pana. se.
22. Como o manido O.QÁAÃ. no tan. se. tiveA. a meóma atitude, que. Clisto tem pau
com a
23. Von. que a patavna. te.m podeA. pana. santi&icaA a ign.e.ja?
24. Relacione os ve.nsZcutos 25-27 c'om a ptá.meÃsia e, se.gunda vinda de.
25. QuaZ a ^inatidade. do casame.nto?
26. Em que. sentido pnÀ.ncipaJL a maionÀ,a das ^amZtias natuMÚA não <teve£a o
de ie£ac£oMameiráo que. Cnisto tem com a -ígie/a?
27. Qual o propósito pnÀ.ncipat de. Pauto ao eAcne.veA, esta. passagem sobn.e.
casamento?
28. Qual deve se.n. o pn.opõs^to de. todo casamento natural?
29. Como a mulheA. teAa ^on.ca. pana. se. submeteA. e. o moAido paAa amoA?
-21-
FILHOS E PAIS
Vv. 1-3: Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto ê justo. Honra
a teu pai e a tua m%& (que é o primeiro mandamento oom promessa), para que
te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.
Os pais tim sua tarefa também. Não devem provocar seus filhos a ira.mas
-22-
antes criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor. Esta palavra
"disciplina" pode ser traduzida como "doutrina" ou "ensino". Então a função
dos pais não é só corrigir os filhos, mas doutrina-los desde o início sobre
o caminho de Deus.
Os pais provocam os filhos ã ira quando os disciplina para a vantagem
deles e não para o bem dos filhos.Por exemplo, se o pai grita para o filho:
"Saia daqui!", só porque esta nervoso e não quer ninguém por perto, o filho
se sente injustiçado na hora. A criança tem um senso de justiça muito gran-
de, e quando disciplinada injustamente sente-se insegura e cresce sabendo
que o mundo Í dirigido por condições injustas. Ela se tornará amargurada e
tratará seus irmãos e as pessoas ao seu redor do mesmo modo que os pais a
tratam.
Por outro lado, a criança aglienta muita disciplina quando sabe que a
merece. Quando a disciplina é justa a criança se torna alegre e segura por-
que toda criança gosta de firmeza e segurança. A criança que faz o que quer
se torna infeliz porque pensa que ninguém lhe da importância,não sente amor
e proteção. Ao me casar tomei posição de nunca deixar meus filhos fazerem
birra, ficarem gritando e rolando pelo chão. Graças a Deus isto nunca acon-
teceu. Nunca permiti que meus filhos olhassem para mim com ira e insolên-
cia. Eu olhava nos olhos deles e dizia: "Tire esta expressão do seu rosto,
você fez uma coisa errada e estou agindo certo ao discipliná-lo".Mas alemde
disciplinar tem o lado de mostrar amor e segurança»Muitas vezes eu exage-
rei ao disciplinar meus filhos, mas depois conversava com eles e pedia per-
dão por ter brigado ou ficado irado demais. Os pais e todos que são respon-
sáveis pela criança devem transmitir disciplina e doutrina, e também amor e
justiça.
Muitos pais deixam seus filhos irados porque não discernem suas reações
e sentimentos.Ordenam alguma coisa taxativamente, viram as costas e vão em-
bora sem discernir como a criança se sentiu com aquela ordem. Os pais não
devem aceitar rebeldia e insolência, mas devem se comunicar com os filhos e
explicar-lhes certas exigências. Se exigirem coisas injustas a criança vai
guardar amargura e deduzir: "Meus pais não se importam comigo, só pensam no
bem deles".Muitas vezes não é necessário explicar antes de disciplinar, mas
depois pode se sentar e conversar sobre aquilo com a criança.
Então, ira nos filhos é um sintoma de injustiça. Não estão em harmonia
com seu mundo. Precisam saber o que está acontecendo, e ser disciplinados
com justiça. Os filhos terão um conceito verdadeiro de Deus se os pais agi-
rem com justiça e verdade. O propósito da família natural é mostrar os
princípios da família divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Deus vai formar
uma sociedade alternativa, uma nova ordem, começando com os relacionamentos
no lar.
Passagem paralela — Cl 3:20,21.
SERVOS E SENHORES
Vv. 5-8: Quanto a vós outros , servos, obedecei, a- vossos senhores segundo a
carne oom temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo, não
servindo ã vis ta, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fa-
zendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor,
e não como a homens , certos de que oada um, se fizer alguma cousa boa, rece-
berá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, q-uev livre.
-23-
seus próprios planos e projetos. Note que Paulo ao escrever para os escra-
vos ensinou-lhes submissão e não fomentou uma revolução.
01. Pon que. oi> encanamento* de. Paulo Aobne oi> de.veM.eA do& diveAAOA compo-
nenteA da fiamítia e da &ocÁ.edade *ão eApe.cA.alme.nte. apsiapúadoA pana o&
YIO&&O& diaA?
02. A que. tenna o quinto mandament.0 te. siefieiia?
03. Vou que. o cumprimento do quint:o mandamento era eAAe.ncA.at pata o& failkoí>
de. l&nael tenem AeuA diaA prolongado* na tenna?
04. ?ofi que a pnomeAAa do quinto mandamento e a meAma pana quem guatda OA
mandamento*?
05. Po A. que. o* &ilko* de. lAftael não puderam peAmaneceA na teM,á?
06. Qual a eAtnatégi.a bÓA^ca de VeuA pana neAtabeleceAteudomínio"Aõbne
toda a tenAa?
07. ?on que o meAmo pAÍncZp<io de obediência aaá pau que eAa valido pana o
povo de VeuA na velka aliança Aenve pana nÕA gentioà hoje?
-24-
08, Qual a n.<L&pon&abÀJiLdade. do* pcu.ó paAa com o&
09, O que. AlgnífaLca "provocou, oó faithoA ã *.;&"?
10, O que. de. vê. -ó et a boóe de, toda dÍAcÂ.ptÂ.na de. cfLÍanca?
1h O que. aconte.ce. quando a criança ê" dÍAcíptínada AM. j ut>tame.nte.?
H, Pofi que, a ciianca que. não é ciló ctptínada é" -tn^e&cz?
73, ?oft que. JL dí&cLpLina A em Áe.níiÀ.bLtidade. aoA &e.ntun<Lnto& e. •te.açõeá da
csú.anca e. ptej udícÂ.at?
I 4 C Se. a ctiÃ.anca eAtã Ae.mpfLe. Âxada í amah.QUiM.da o que, podwoà deduz-ót éobfte.
0-6 paio ?
75o Qual a chave, pana 04 ÁeAvoÁ AeA.vlA.em com ate,gtiuL e. de. todo o colação
ao-ó .áeuá &e.nkoneA naturais,?
76 0 Vou que. a e.KOitacão de. Pauto jpafLa o& eá&LavoA cAt&£ão& piava que. a atu-
at atitude, de. de.le.nde.fL o& phop}LÍoí> dilecto* não í. etáAtã?
77. Poi que. oj> ctáÁtãoA Aewpx.e. tlm ptLobtemat, no& tLe£acÂ.onawe.ntoA e.ntne. &Â.
4 o b/te. ne.gõdo-0, dZvÃ,d<u <L e.irfípne.QOA?
18» Como eAtu pfLobte.maÁ AeJiíaw tieAotv<idot> &<i todo* &e.Qu£(>&&n 04
de. Pauto?
19, Como OÁ .òen/iote/ó cAÃAtão* de.ve.rn tratai &£&£> &<L>WQ&?
20. PO/L que. Pauto não e,n£atLza a mce^ÁÍdade. da emancipação do& é
• A ARMADURA DE DEUS
Ef 1:19: " O o . e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que
cremos, segundo a eficácia da força do seu poder." Aqui também temos três
palavras: poder duas vezes e força. Na tradução portuguesa deste versículo
temos apenas duas palavras (força e poder) para descrever o poder de Deus,
mas no grego além destas duas há uma terceira: "dinamite". "Suprema grandeza
do seu poder" traduzido literalmente seria: "suprema grandeza da sua
dinamite"^
Estas três palavras são as mesmas usadas em Efésios 6:10. Ser fortaleci-
do no Senhor e na força do seu poder é o mesmo que ficar cheio de dinamite.
Em Efésios l Paulo está orando para que os efésios tenham uma revelação da
grandeza desse poder que ressuscitou a Jesus e lhe deu um nome acima de to-
do nome, e em Efésios 6 ele está afirmando que depois de ter a revelação,
podemos praticar este poder.
-25-
Por que Paulo enfatiza tanto a necessidade de poder em nossa vida espi-
ritual? Porque estamos jiuma guerra e sem poder vamos perdê-lat Somos viti-
mas de Satanás quando não usamos este poder. E isto não deve acontecer por-
que em Cristo somos muito mais fortes que nosso inimigo, pois Cristo foi
exaltado acima de todo nome.
"Toda a armadura." No grego isto é uma palavra composta. Temos que pe-
gar a armadura inteira, não só uma parte ou uma peça de nossa preferência.
A^armadura é a força do poder de Deus. Se não nos revestimos dessa dinamite
não estamos preparados para a guerra. Não adianta falar sobre poder sem re-
vestir-se da armadura. Não adianta o soldado querer exercer força na bata-
lha se não tiver proteçao. Precisamos de toda a armadura pois ela nos traz
poder para resistir ao inimigo.
"Ciladas do diabo." Cilada é algo sutil. Significa engano, armadilha,
emboscada. Numa guerra os soldados armam ciladas e emboscadas para pegar o
adversário de surpresa, e na guerra espiritual Satanás age da mesma forma.
"Para poderdes ficar firmes." O objetivo de nos revestirmos de toda a
armadura S para podermos ficar firmes contra o inimigo. Paulo repetiu a ne-
cessidade de ficarmos firmes mais três vezes: V. 13 (resistir) , v. 13 (permane-
cer firmes ou inabaláveis), v.!4(estar firmes). Todas estas palavras têm a
mesma raiz grega com alguma variação. (\er: -apostila n9 4, pg. 4 - § 59)
Nossa guerra é defensiva, porque já estamos no nosso direito. Paulo não
falou: "Revesti-vos de toda a armadura de Deus para poderdes invadir o ter-
ritório do inimigo", mas: "Revê sti -vos. .. para poderdes ficar firmes contra
o inimigo". Guerreamos para defender a terra que Deus nos deu. Satanás é
como um ladrão que invade uma casa — o chefe, da casa precisa expulsar o
ladrão pois ele está fora do seu direito. Então, ficar firme em pé é defen-
der o direito de permanecer onde estamos. Por isto é necessário sentar-se
primeiro (ter revelação de nossa posição), para depois andar (praticar essa
revelação), e finalmente ficar firme na posição em Cristo.
A armadura protege toda parte do corpo, menos as costas. Por quê? Porque
temos que enfrentar o diabo de frente, não podemos fugir dele. A armadura
é o poder de Deus e este poder nos dá condições de resistir-lhe com firmeza
seir. lhe vir?rinos as costas — senão seremos vitimados por ele.
V. 12: . „ ,-ooTcue a. nossa luta não ê contra o sangue e a carnete sim3 contra
os principados e_ potestades3 contra os dominadores deste mundo tenebrosot
contra" as forces espirituais do ma13 nas regiões celestes.
' -26-
remos vitória, pois Satanás terá acesso ao nosso corpo para nos subjugar.
Porém, se ficarmos no corpo de Cristo esses poderes sem corpos não terão
poder sobre nós.
Note que a palavra "contra" é usada muitas vezes (uma vez no versículo
11 e cinco vezes no versículo 12), pois a batalha é contra o nosso inimigo.
"Regiões celestes." Os lugares celestiais tem três níveis principais:
1. O céu visível — atmosfera e estrelas;
2. Os lugares celestiais onde Satanás fica, sua sede;
3. O lugar onde Cristo está — a habitação de Deus.
01. Vou que. a oAdw do& ttât> pab&oÁ da. vida cAi&tã deACAitoA em t^eAioA e
de. suma importância?
02. Po* que. Pauto gá& ta. tanto eápaço com o assunto de. szntaA. e tão pouco
com o assunto de. gueAAa espiAituai?
03. Vou que. Pauto enfatiza tanto a. ne.c.essidade. de, pode/t em no-ó^a v-tda espi-
ritual?
04. Como podemos tecebeA pode.fi su&icÂ,e.nte. pata. uenceA o 'inimigo?
05. Que. conceito ou estimativa. Paulo ^az do podar de, Ve.ut>?
06. Vou que. pre.cisamos de. "toda. a. armadura de. Veut," pata ve.nc.eA o diabo?
07. Que. tipo de. estratégia o diabo ubá contra nÕó na gue.ina eApitátuat?
08. Vou que. a no&&a QU&MJO. é de.£e.ní>iva e. não ofensiva?
09. Vou que. não ha ne.nhumajpe.ca de. aninaduna paAa de.6e.nde.tL ao c.oAta&?
10. Com que. tipo de. adveAAcuúo temoà que. lutoA?
11. Como Jeáaá uenceu Satanãó?
12. Em que. po&ição p>ie.cÍÁamoA eátasi paAa t<2A. vitória &ob)i&. OÁ ataquem de.
Satanáá em no&&o& coipo*?
13. Quaiò 4ao o& tn.êá nZveÂA do* iugoAeA c.e.leAtiail>?
Paulo não disse simplesmente que nossa luta é contra Satanás; ele deu
quatro títulos aos poderes malignos: principados, potestades, dominadores
deste mundo e forças espirituais do mal. Vamos, então, ver várias escritu-
ras para entender as potestades melhor.
Cl 1:16-18. Vemos quatro termos aqui também: tronos, soberanias, prin-
cipados, e potestades. Todos estes principados foram criados originalmente
por Cristo e para Cristo, mas depois se revoltaram contra Deus e se torna-
ram maus. Cristo e . o cabeça do corpo, da igreja, que vence sobre estas for-
ças sem corpos.
Cl 2:9,10. Cristo e o cabeça de todo principado e potestade. Hoje eles
governam ilegalmente mas no fim Cristo, através do seu corpo, a igreja, vai
recuperar estas posições de autoridade. Nossa plenitude está em Cristo.
Cl 2:15. Note uma sequência nessas passagens. Vimos que as potestades
foram criadas por Cristo e ele é o cabeça delas. Agora vemos que ele entrou
em batalha contra elas e as derrotou na cruz, porque haviam se rebelado
contra Deus. A própria morte é uma potestade, mas Cristo venceu sobre ela e
assim tirou toda força dos principados rebeldes.
Ef 1:19-21. Passamos agora da cruz a ressurreição. Através da sua morte
e ressurreição Jesus subiu acima de toda potestade epoder—doenças, peca-
do, morte, desânimo,etc. Pelo nome de Jesus todo demónio tem que sair, por-
que Cristo tem autoridade.
-27-
_ Pp 2:5-11. Usar o nome de Jesus tem-se tornado umhábíto entre os cris-
tãos, mas precisamos entender o tremendo poder que há neste nome e o quanto
custou a Cristo alcançar este poder. Ele se dispôs a deixar sua posição de
igualdade com Deus para sofrer a ignominia da cruz. Por isso, Deus o exal-
tou, dando-lhe um nome sobre todo nome. Ele foi exaltado porque desceu ã
posição inferior, mais baixa posiílvel. Agora todo demónio, todo poder, tem
que se dobrar diante do nome de Cristo.
Hb 2:5-11. Quem vai dominar o mundo vindouro? Serão os anjos? Não I Ape-
sar de serem mais baixos que os anjos porque são sujeitos ã morte, no fim
os homens vão ter uma coroa de glória superior a eles.
Jesus tomou a forma de homem e nesta posição venceu sobre todas as po-
testades, através da morte do seu corpo (v.9). Os anjos não fizeram isso e
por isso são inferiores a Cristo.
Vvo 38,39. Paulo não deixou nada de fora. Ele incluiu tudo que nos dá
medo e insegurança. As potestades não podem nos separar do amor de Cristo.
Estamos em Cristo numa posição superior, pois ele j ã venceu sobre elas.
Ef 3:10,11.Os principados e potestades são uma coisa' séria, mas a igre-
ja é algo mais sério ainda. Ela vai lhes revelar a multiforme sabedoria de
Deus que é a palavra viva. Então, através da palavra viva a igreja vai do-
minar as potestades.
Ef 6:12. Agora este versículo tem mais sentido para nós. Sem entender o
propósito de Deus não há muito sentido em lutar contra as potestades. Cris-
to já derrotou Satanás na cruz, mas Deus quer usar a igreja para manifestar
esta vitória na terra. As potestades governam agora e são responsáveis pe-
las trevas atuais. Nosso chamamento é investir contra elas e exercer o do-
mínio de Deus sobre elas — mudar este controle.
O propósito de Deus em nos dar a armadura não é apenas para nos prote-
ger do inferno, mas para podermos cumprir seu plano de envergonhar as po-
testades. Devemos mós revestir de toda a armadura para podermos ficar fir-
mes neste propósito de lutar e vencer Satanás.
Estamos numa guerra contra seres sem corpos. Por isso pela segunda vez
Paulo nos ordena a tomar toda a armadura de Deus, porque nel~ ha proteçao
para todo o corpo, menos as costas pois não vamos fugir. ^,-^
"O dia mau."Isto não significa a "grande tribulação". O dia mau é qual-
quer dia quando o inimigo está nos atacando. Por enquanto parece que temos
mais dias maus que bons, mas graças a Deus que no dia do Senhor só haverá
dias bons» Porém, devemos nos alegrar pelos dias maus, pois só assim pode-
mos aprender certas coisas que de outra forma não aprenderíamos. Eles ser-
vem para nos refinar assim como o fogo refina o ouro. Alguém falou que so-
-28-
mente agora temos oportunidade para sofrer por Jesus, e é só através de so-
frimento que certas coisas podem ser operadas em nos para a eternidade.
"Depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis." Outra tradução
diz "havendo feito tudo, permanecer firmes". Então naó há opção para desis-
tir, correr ou 'fugir da batalha. Uma vez que tomamos a armadura e entramos
na guerra temos que ir até o fim.
AS PEÇAS DA ARMADURA
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Vamos estudar, então, cada peça da armadura.
1. O Cinto da Verdade (v. 14)
Is lis5: "A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cin-
to dos seus rins," Lombos^ e rins são a região da cintura. Em Isaías temos
justiça nos lombos e em Efésios no coração. • • '
SI 51:6: "Eis que te comprazes na verdade no Intimo, e no recôndito me
fazes conhecer a sabedoria." É preciso ter a verdade no íntimo, no recôndi-
to ou secreto da alma.
Temos que optar por uma dessas justiças. Se temos a justiça de Deus em
nós, nosso coração tem proteção contra o inimigo. No entanto, a couraça da
* *
-30-
justiça humana é furada, e Satanás aproveita suas brechas para nos atacar
com condenação, orgulho e justiça^própría. No final de tudo, nossa couraça
é comunhão com Deus, pois isto é fé verdadeira que produz amor.
Efésios 4:24 diz que o novo homem foi criado segundo Deus em verdadeira
justiça e santidade (Versão da Imprensa Bíblica Brasileira). Então,se a ar-
madura de Deus começa com verdade e justiça, logo vestir-se do novo homem ê
estar protegido e armado para a guerra,
4. O Esondo da Fé (v.16)
O versículo 16 também é traduzido como "tomando sobretudo ou ao-ima de tudo
o escudo da fé". Isto significa que o escudo é a peça mais importante da
armadura. Por que? Porque ele protege o corpo todo; se ele falha é hora do
resto da armadura funcionar. Fé é algo que deve ser usado acima de tudo e
de forma constante para podermos apagar os dardos inflamados do maligno. E
fé não é apenas dizer "eu creio em Jesus"; é contato vivo e constante com
Deus.
O escudo é vima arma defensiva usada na mão esquerda, e na mão direita
fica a espada, uma arma ofensiva. Temos assim as -duas mãos ocupadas com
dois tipos de armas, uma defensiva e outra ofensiva. Mas na hora da batalha
as duas funcionam juntas.
-31-
A fé da couraça é uma fé passiva — o coração deve estar sempre confi-
ando na justiça de Deus. Mas a fé do escudo S uma fé atíva — ela funciona
ativamente quando os dardos do maligno vem. Esses dardos podem ser pensa-
mentos, doenças, problemas de relacionamento, etc. Os dois tipos de fé são
importantes, mas fé ativa é fé vencedora contra os dardos do inimigo. Por
exemplo,no meio da tempestade Jesus dormia tranquilamente nobarco(fé passiva)
mas ao ser despertado pelos discípulos apavorados, ele se levantou e repre-
endeu o mar (fé ativa).
5. O Capacete da Salvação (v.17)
2 Ts 5:8;Rm 8:24;Ef 2:12. De acordo com 2 Tessalonicenses 5:8 é o capa-
cete da esperança da salvação porque como diz Romanos 8:24 somos salvos pe-
la esperança. Sem esperança não temos salvação e nem temos Deus(Ef 2:12).
Mas tendo Cristo em nós temos a esperança da glória,ou da salvação(Cl 1:27).
Nossa cabeça é cheia de pensamentos que não nos dão descanso dia e noite.
Por isso ela precisa de proteção contra os ataques constantes de Satanás
nesta região. Se nossa mente é liberta, nosso espírito pode ter comunhão
com Deus e nosso coração pode ter fé. Sempre tive muitos pensamentos ruins,
mas quando recebi o Espírito Santo desctsbT?^ que podia derrotá-los falando
em línguas frequentemente. Falar em línguas não depende da mente, é o meu
espírito em contato com o Espírito de Deus. Desta forma desligo minha men-
te dos pensamentos naturais e entro em comunhão com Deus.
Portanto, Deus quer usar nossa mente, mas ela precisa ser santificada
pelo capacete da esperança da salvação. E o capacete é esperar Jesus e não
depender de nossa mente lógica.
-32-
06. Vou que_o ^oto de Pau£o dizeA. "couraça de fê e amo-t." em 7 Teó.óa£oiu.cen-
4eó, MÃO con£>tadcz a 4ua de^níção de coutaça como 4endo /uá-ttça em
EjJéó-coA 6:14?
07. O que e áe?
0S. Quacá .áão ao duaó equações que podemo-á ^azet pa^a dLt>tingUúA. enteie a
juÁtLç.a de Peuá e a ju&tLça humana?
09. Vou que a coutaça da /uó-ttça humana não AeAve. pata no& px.ote.geA contra
04 ataque* do inimigo?
10, Pon que. podemos dizeA que 4 e eátíveAmoÁ ie.v&>tido& do novo homem eòía-
mo4 cobetío.4 com ioda a oAmaduAa de Peuá?
71. POA. que a pregação do evangelho tombem ^az ponte. da. no&&a aAmaduna?
12. Po*, que. a pregação do evangelho e fieJtacÁ.onada com 04 peá?
í 3. PoA. que Pau£o dÍ44e "prepararão do evangelho da paz"?
74. Pê £>iêò moicuoA dtóeteníeá po-t que. devemos pie.gaA o e.vangeÂho.
75* Po i que o eicudo é a peça ma£á -cmpo-tíante da atmadusia?
16. Como ao duaá mão4 |{uncxonam na batalha confia o inimigo?
17. Qual a di^eAe.nç.a e.ntn& a fé da couAaça e a fé do eócudo?
5S. Po^ que o capaceíe da AaCuação não ^cxona 4em eópeAanca?
19. Qual a ligação en^ie a eópeAança da 4a£uação e a no44a mente?
20. £ua£ é a baòe da eópelanca? Como podemos Aecebê-£a?
27. Como a eópeAança no4 p>uxíege de penóomenío^ et/tado4?
Esperança — Filho
Amor — Espírito Santo
-33-
mentos hoje cheios de dons do Espirito que não funcionam na base do amor, e
por isto produzem tantos problemas e carnalidades. O que devemos fazer? Re-
jeitar os dons porque são perigosos? Não. Não é pelo fato da faca ser peri-
gosa que vamos rejeitar todas as facas. Devemos entender que o poder de
Deus opera pelo amor e orar pela restauração dos dons nesta base.
Portanto, temos em l Tessalonicenses 5:8 uma síntese da armadura de
Deus nestes três elementos de fé, esperança e amor. A armadura e o próprio
Deus e ele opera por estas três virtudes. Em Efesios 6 não fala sobre amor
mas fala sobre justiça. E a justiça vem da fé que opera pelo amor.
6. A Espada do Espírito (v.17)
Vimos que não basta ficar se defendendo com o escudo na mão esquerda;
tem que ter a espada na mão direita. A espada do Espírito é a palavra de
Deus, Mas não é a Bíblia em si. A Palavra de Deus tem de ser revelada pelo
Espírito para ser espada. Do contrário, torna-se uma coisa morta e perigo-
sa, porque^causa divisões e problemas. Ê a espada do Espírito — não do in-
telecto, não uma coisa material. Para a Palavra de Deus ser eficaz, assim
como foi escrita pelo Espírito precisa ser lida, interpretada e entendida
pelo Espírito.
Tanto o Espírito sem a Palavra como a Palavra sem o Espírito são peri-
gosos,, O primeiro produz fanatismo, espiritismo (Gl 1:8). E_o segundo pro-
duz intelectualismo, morte (2 Co 3:6). Mas os dois juntos são uma combina-
ção potente e importante (Jo 6:63). É como o pássaro que precisa das duas
asas para voar.
-34-
mós perdidos. Isto faz parte da nossa armadura. O próprio Jesus usou a pa-
lavra para se defender de Satanás na tentação.
Ap 19:15: "Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as
nações..." No final dos tempos Jesus vai ferir as nações com a palavra que
sai da sua boca.
5. Esperança da salvação :
6. Palavra viva :
05. Como podemos di&c&urUA. 4e um pod&i &obJie,natuA<Lt p-tovem de. Ve.uA ou. de.
oatta
06 „ POA. que. podímoÁ dlzeA que. a atmaduAa e. o ptiÕptáo Peuó?
07. O que. é. a empada?
OS. Pofi que. e. P<LKÁ.QO&O teA o E&pZtúto *vm a Pa£au/ta?
09. O que. acontece quando ternos a Pa&íuta ò em o E&pZúto?
70. O que. e. a pa£avia u-cua?
H. Como podemos conhecei Je^uó ho/e?
í 2. POA. que. não podemos a&iAmaA. que, "togo*" e. &ó uÁado paia 4 e te^et^t. ã
e "A/tema" ã pa£avM u^.ua e
13. Poi que a pa£aut.a deócAÍta em Hebieuá 4'r 1 2 não pode -áei entendida como
iendo a Patavia
14 c Q.ae ião OA doXò- gumeá da eópada que e a pa£auia de Peuó?
1 5o QuaÂ. a. única manzita. de. no-á fm.veÁtLfvn\o& de. to da a, aimaduia de Peuó koje.?
-35-
A LIGAÇÃO ENTRE ORAÇÃO E ARMADURA
Orar em "todo tempo" é orar sem cessar, sem parar — a qualquer momento
e lugar podemos estar praticando um tipo ou outro de oração.
Para orar em todo tempo no Espírito é preciso vigiar com "toda perseve-
rança". Nosso inimigo está ativo, por isso precisamos vigiar e perseverar.
Vigiar & discernir o que está acontecendo — o que é de Deus e o que não é.
Por exemplo, tem que tomar cuidado para orar fora da Palavra e entrar num
outro espírito. Perseverar é não desanimar. Georpe Mtlller orou cinqllenta
anos pela conversão de dois amigos, e isto só aconteceu depois de sua mor-
te. Trabalhei num jornal cristão onde orávamos todos os dias. Havia uma mu-
lher que todo dia fazia, a mesma oração, citando os mesmos versículos e fa-
lando as mesmas palavras. Ela-e eu discordávamos sobre as coisas do Espíri-
to, mas tinha admiração por sua forca e perseverança. Porém, precisamos uns
dos outros para vigiar e perseverar. Quando um começa a desanimar, outro
ajuda a perseverar.
-36-
V. 19: ... e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca,
a palavra, para com intrepidez fazer conhecido o mistério do evangelho...
Num fôlego só Paulo ligou oração com a palavra viva, depois passou para
oração por todos os santos e sem fazer pausa ainda pediu oração também por
ele, para que pudesse falar a palavra viva. Paulo foi um grande homem por-
que sentia grande necessidade de Deus. Quanto mais incapazes nos sentirmos,
maiores seremos diante de Deus; pois mais dependeremos dele. Paulo não dis-
se: "Graças a Deus, eu me qualifiquei como apóstolo e agora vou orar por
vocês" o Antes, pediu que os efésios orassem por ele. E para quê? Para ser
liberto da prisão e voltar para sua família? Não. Para pregar a palavra de
Deus e com intrepidez fazer conhecido o mistério do evangelho. Não e fãcil
pregar a palavra porque ela é um mistério. Dependemos cons t ant emente de re-
velação e de comunhão com Deus.
"No abrir da minha boca." Paulo queria abrir sua boca e ter a palavra
de Deus fluindo dela. Precisamos mais disso hoje do que de tanto estudo,
tantos versículos e referências. Precisamos nos levantar e falar com unção
a palavra de Deus,
V. 20: ... pelo qual (o evangelho) sou embaixador em cadeias, para que em
Cristo eu seja ousado para falar, como me cumpre faze-lo.
t
"Embaixador em cadeias" é uma expressão contraditória. Um embaixador
tem que ser livre para cumprir sua missão. Como Paulo podia ser um embaixa-
dor em cadeias? Em Cristo essas cadeias não ò limitavam porque podia ser
embaixador da palavra viva até na prisão. Lã ele testemunhou diante de reis
e aproveitou para escrever suas cartas que chegaram até nos. Como embaixa-
dor, mesmo estando em cadeias, ele cumpriu sua missão de transmitir a pala-
vra de Deus.
01. Vou que. ká uma tigação eápecxa£ enfie a ao pada do EágZt^to e ona.ca.o1
02. Pon. que. não devemos conó-tdetat. oração como &o,ndo a btáim. peça da aAma.-
03. P0'i que. o-tação e neceá.áã>tto pata atciut toda. a a^imadim? (£e 4ua
p/tía opinião)
04 . C que. A<lgnL&Lcja a expA.ea.aao "toda otação"?
05. Como podemos QWJI em "todo -tempo"?
06. O que. AJLgni&ica. "v-Lg-LaA"? E
07. Õ que. & -áúp&tca?
08. Pon. que. e 4.mpoxtante, OMA pon "todo* o* &a
09. Pon. que. Pauto .óen-tta rcecew^tdade doa o-taçoeá do-á
W. Como Pauto podia, .áet emba^xadoí de CttÁÁto meámo eóíando em cade/caá?
A nossa luta não é contra inimigos carnais mas contra forças espiri-
tuais muito mais fortes e astutas que nós. Por isto não podemos lutar^con-
tra elas de qualquer maneira ou com qualquer tipo de armadura. Ha vários
princípios importantes a serem observados na guerra espiritual:
1. Jesus já derrotou todas as potestades e todo nome que possa ser no-
meado neste século ou no vindouro. Por isto em Efésios Paulo não enfatiza a
guerra espiritual e sim a nossa posição era Cristo — estamos assentados com
ele muito acima de todo nome e poder, numa vitória plena, eterna e já con-
sumada. Do nosso ponto de vista, Paulo deveria ter gasto a maior parte da
-37-
epístola para nos exortar e dar estratégias sobre como acabar de vencer
nosso terrível inimigo <> Porém, ele quis que entendêssemos que a chave prin-
cipal para ter vitoria em nossa luta diária é compreender esta posição de
estar assentado com Cristo compartilhando sua vitoria consumada* Nossa luta
não é ofensiva e sim defensiva — devemos ficar firmes na posição em Cris-
to, não cedendo nunca para as dúvidas, mentiras e armadilhas do inimigo.
2. Não podemos nos armar contra o inimigo utilizando nossas próprias
forças ou recursos naturais — temos que nos fortalecer no Senhor e na
força ao seu poder, A armadura de Deus é o próprio Deus se colocando ã nos-
sa disposição na pessoa de Cristo, o novo homem. Revestindo-nos do novo ho-
mem temos acesso a força do poder de Deus e assim temos a armadura perfeita
para nos defender contra todos os ataques do inimigo.
30 Nossos inimigos não têm corpos, mas eles nos procuram derrotar atra-
vés das paixões e desejos do nosso corpo. Não teríamos condições de lutar
contra eles se Cristo jã não os tivesse derrotado no seu próprio corpo de
carne e sangue » Porque Cristo veio e venceu as paixões da carne não preci-
samos mais ser escravos delas. Satanás faz tudo para que não acreditemos
nisto, mas o homem Jesus jã condenou o pecado na carne. Por isto, através
do corpo de Cristo temos vitória contra esses inimigos sem corpos que pro-
curam agir através de nossos corpos. Se estamos no corpo de Cristo eles não
têm poder contra nós .
4, Temos de tomar toda a armadura e não somente algumas partes dela;To-
do o nosso corpo precisa ser protegido, menos as costas porque não vamos
fugir da luta» Cristo é a nossa armadura e ele não pode ser partido ou se-
parado» Tendo-o como nossa pessoa, o novo homem, temos toda a armadura em
funcionamento»
5 .Sem oração a armadura não funciona. Temos que tomar cada peça da ar-
madura "aom toda oração e súplica". Oração em todo tempo no Espírito é a
respiração da vida espiritual, é o que mantém a armadura em operação.
6. Se nossa proteçao contra esses inimigos sem corpos está no corpo de
Cristo, então esta é uma armadura coletiva. Ninguém consegue vesti-la sozi-
nho» Como indivíduos podemos ter algumas peças da armadura, mas no corpo de
Cristo temos toda a armadura ã disposição. Se tentarmos vencer o inimigo
sozinhos poderemos ganhar algumas batalhas, mas nunca ganharemos a guerra.
PERGUNTAS PÁR4
07. ?oi que. não d&vzmoA AubeÁtimVi n04404 i.nimigoA <L ne.m bataíliaA. contra
ntUÁ de. quaZque-t maneÂJta?
02 c Cxtíe ieAumidame.nt& 4exl4 ptáncZpioà úmpotóante a. 4etem ob&eAvado* na.
030 Pot que. Paulo e.n£atiza tanta a. porção e.xa£tada de. CtúAto wc4
e.<itej>tiaÁA e. a no^&a. porção neJLe,?
04, Como podamos tie.c.e.beA ÚOSLÇ.CL ÁU&ícÁ<inte. pato. vencem o podeA. do inimigo? _
05. Vou que. o ^ato de. ChÁAto teA. vtndo m c&tne é. a. ba&e. pata a w?44a
iú,a. Áobtie. o -inimigo koje.?
06o Como o cotipo de. Ctá&úo n04 dá. vitâsiía. ago^a. Aobte. 04 a&tqaeá e.m
404 coipo4? (Vt 4ua phóptiia. sieÂpoAta)
07. Po-t que. não pode.moA pe.g<ui patáe da a/tmaduta?
OS. libe. o <inve.Jii>o cí£44e4 4exLó pftA.ncZ.pioi> pana moà&wA. atgun& cío4 motivo*
pó*, que. muitas uezaá 4om04 de,t>iotadoA em M044O4
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os principados e potestades nas regiões celestes (Ef 3:10). Mas isto só vai
ser possível se nos fortalecermos ré vê s t indo -nos de toda a armadura de
Deus(Ef 6:12). Agora não é apenas uma questão de estar em Cristo como posi-
ção, t nem, de nos revestirmos de Cristo para o nosso andar no mundo(Ef 4:24)
mas de nos revestirmos dele para enfrentar a guerra espiritual e permanecer
firmes.
Paulo não fala muito detalhadamente sobre cada item da armadura, pois
na verdade são elementos que recebemos por revelação (no primeiro estágio de
sentar) e que aprendemos a aplicar na pratica (no segundo estágio de andar).
1. O oínto da verdade. Recebemos o evangelho, a palavra da verdade que
acaba com toda a mentira do diabo (Ef 1:13); aprendemos a verdade em Jesus
(Ef 4:21) e passamos a falar a verdade uns com os outros (Ef 4:25). Deus e
luz e não pode operar onde não há sinceridade e abertura.
2. A couraça da justiça. Recebemos a revelação de que não temos justiça
nenhuma, e que somos salvos não por nossas obras, mas pela graça por meio
ida fé (Ef 2:8,9). Depois aprendemos a nos revestir do novo homem em verda-
deira justiça, que são as obras que Deus preparou para nós (Ef 4:24;?.:10).
3. A preparação do evangelho da paz. A posição de sentar é passiva, ê
receber. Ouvimos o evangelho da nossa salvação e fomos aproximados a Deus
através de Cristo que é nossa paz. Toda condenação da lei foi desfeita pela
cruz, e toda separação e inimizade entre judeu e gentio (Ef 2:14-18). Agora
devemos usar este mesmo evangelho at í vãmente, como parte da nossa armadura.
4. O esaudo.da fé. Usamos a fé para receber a salvação (Ef 1:13;2:8), e
para ter acesso e ousadia continuamente na presença de Deus (Ef 3:12). O
resultado da fé é o Espirito Santo da promessa (Ef 1:13), ou seja Cristo
habitando nos nossos corações (Ef 3:17). Ê pela mesma fé no mesmo Senhor que
.fazemos parte do mesmo corpo e recebemos uma medida de graça para contribuir
para o aperfeiçoamento deste corpo (Ef 4:5,7,13). Agora precisamos usar es-
ta fé 4e maneira ativa para nos defender contra todos os dardos do inimigo.
É uma* fé especifica, não só a fé geral e constante de confiança em Jesus,
mas uma fé que precisa ser exercitada na hora da batalha e que é eficaz pa-
ra apagar os dardos inflamados do maligno.
5. O capacete da salvação. Salvação é uma obra completa, não só a ga-
rantia de ter vida eterna. Ouvimos o evangelho da salvação e cremos nele,
mas este evangelho é uma promessa (Ef 1:13). O que recebemos é vim penhor
(o Espírito), e então esta salvação depende da esperança. Quando estávamos
separados de Deus, não tínhamos esperança (Ef 2:12) e nossa mente estava
obscurecida (Ef 4:17,18). Recebemos uma esperança quando cremos e andamos
nesta esperança, ou nesta visão (Ef 1:18 e 4:1). De acordo com a visão ou
esperança que temos, será a nossa prática ou maneira de viver. E é esta
esperança que protege a nossa mente de negativismo, de depressão e outros
ataques de Satanás.
6. A espada do Espírito. Toda essa proteçao é para permitir que exerça-
mos o juízo de Deus contra seus inimigos sem nós mesmos sermos atingidos.
A espada é uma arma ofensiva. É a união da palavra e do Espírito. Foi esta
união que nos salvou (Ef 1:13,14). Foi esta união que desvendou o mistério
de Deus aos apóstolos e profetas(Ef 3:5,6). Agora será esta união que mani-
festará a sabedoria escondida de Deus e sujeitará a ele todas as coisas
(Ef 3:10; 1:10).
01. Vou que. o pnopÓ&ito eieA.no de Peoó ottavéá da. ^.g/te/a 4eA.ã friu&tsiado
não no& HJL\)<u*tJifmoí> de. toda a, asunaduna de. VÇ.UÁ?
02. Von. que. Pauto não £a£a muito detalhadame.nte. Áobne. cadaí-tm da. anmadusia.?
03. MOA&UL como a verdade é utada nout> áaáeá de. Ae.ntasi e andou ante* de.
apticada na anmadusia. como cinto.
-39-
04. Mo-0-fz.e como a juá-tíça aparece naó &&(>&> de ^eia&tt. e andoA anteò de
uáada como cou/iaça.
05c Awteá depAegoA. o euange£ho qua£deve tet á-cdo no<i.4a experiência com e£e?
06. Como a $í atua em no4AOó uídaá cAcitãá wai áaáeó de -óentflA. e anda* an-
teá de -áeA. uáada como eócudo?
07. Em que áeRtódo a jjé como escudo e dx^eAente da jje que no& Ádiva. ou. que
no* &iaz aceá^o ã pieáewça de Peão?
05. Como a eópeAança da Aàivação aparece MOO (Jaieó de Aetów. e andat. anteó
de ÁCA uáada como capacete pata YIO& p-toteget do debato ucò mo e dept.e6.aao?
09. Mo.á.tt.e aá d-tvet-óaá ^ançõeò da união da Pa£auta e do E-òpZtito de*c>útaò
no &GV/Z.O de E^éóZo^,
100 ^aa£ o pAopÓáXxto de toda p^oteção que a aAmadata noi ptopo^cu-ona? E
apenaá poAa no-6 p/totegeA do
Se nossa luta não é contra pessoas com corpo, então precisamos estar
revestidos da armadura de Deus em nossos corpos, e esse revestimento vem
através do contato vivo com Deus através de Jesus Cristo — a palavra viva
de Deus,
A armadura pode ser resumida nestas três virtudes: fé, esperança e amor.
Se temos fé, temos esperança, pois a fé produz esperança. Sem o amor de
Deus não podemos dizer que temos fé, pois fé é relacionamento com Deus. Te-
remos apenas uma doutrina sem vida. Portanto, estes três elementos funcio-
nando juntos são a proteçao para nossa luta diária.
Um soldado sozinho não pode vencer o exército do inimigo. Por isso, te-
mos que pertencer ao exército de Deus que é a igreja, o corpo de Cristo. No
corpo podemos nos revestir de toda a armadura de Deus que é constituída de
verdade, justiça, paz, fé, salvação, e a palavra de Deus. Enquanto essas
são as armas da nossa milícia, as armas do inimino são mentira, justiça
própria, confusão; incredulidade, desânimo, perdição, etc.
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Atentai bem ao que vou vos dizer Por onde andardes
Temos um grande inimigo Proclamai vossa esperança
Que possui um certo poder Calçado em vossos pés
Ele naó tem um corpo Levai o evangelho da paz
Que nos faça acreditar E assim estareis protegidos
Mas e uma força espiritual Contra toda armadilha de
Que quer nos derrotar Satanás
Não temais, ficai em pé sem vacilar Embraçai o escudo da fé
Pois Jesus do céu desceu Com o qual apagareis
Tomou a forma de homem Os dardos inflamados do
E numa cruz ele morreu inimigo
Jesus ressuscitou e ao Pai subiu Firmes sempre firmes
em glória E do reino de Deus
Derramando o seu Espirito Tornando-vos dignos
Que nos traz completa vitoria
Tomai também o capacete da salvação
Cingi-vos com a verdade Sempre esperando Jesus
Ou mesmo com a sinceridade Vossa mente terá proteção
Buscai a fé e o amor Tomai a espada do Espírito
E tereis justiça no coração Que é a palavra viva de Deus
E estareis assim revestidos Com toda oração e súplica
Com uma grande proteção Por todos os santos de Deus
CONCLUSÃO
Vv. 21,22: E para que saibais tombem-a meu respeito, e o que faço, de tudo
vos informará TÍquioo, o irmão amado, e fiel ministro do Senhor. Foi para
isso que eu vo-lo enviei, para que saibais a nosso respeito e ele console
os vossos corações.
Tíquico é o mensageiro que levou esta epístola de Roma a Êfeso. Assim
ele pode levar notícias pessoais de Paulo para confortar e animar os efé-
sios.
Vv. 23,24: Paz seja oom os irmãos, e amor oom'fé, da parte de Deus Pai e do
Senhor Jesus Cristo. A graça seja som todos os que amam sinceramente a
nosso Senhor Jesus Cristo,
"Amor com fé." Amor e fé vão juntos. Amor_cria fé, e vice-versa. Amor
vem de Deus e fé é nosso contato com Deus. Um não funciona sem o outro.
Temos "paz" no versículo 23 e "graça" no versículo 24. Então temos gra-
ça e paz no início da epístola e paz e graça no fim. Paulo considerava es-
tas coisas indispensáveis a todo discípulo.
A trindade está presente no versículo 23 — "Deus Pai^e Senhor Jesus
Cristo", e o Espírito está implícito porque traz amor com fé.
A graça vai estar com aqueles que amam ao Senhor com sinceridade, isto
é, sem motivos falsos, sem segundas intenções.
JOHN WALKER
CAIXA POSTAL, 65
76710 Rubiataba, GOIÃS
FONE (062) 725-1282