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Modulo de Didáctica de

Educação e Expressão Musical


Curso de Licenciatura em Ensino Básico

Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico

Universidade Pedagógica
Rua João Carlos Raposo Beirão nº 135, Maputo
Telefone: (+258) 21-320860/2 ou 21 – 306720
Fax: (+258) 21-322113

Centro de Educação Aberta e à Distancia


Programa de Formação à Distância
Av. de Moçambique, Condomínio Vila Olímpica, bloco 22 edifício 4, R/C, Zimpeto
Telefone: (+258) 84 20 26 759 /84 900 18 04
e-mail: cead@up.ac.mz / up.cead@gmail.com
Ficha técnica

Autoria: Amílcar Paulo Jotamo

Revisão da Engenharia de EAD e Desenho Instrucional: Augusta Filimone Guilima

Edição Linguistica: Salomao Massingue

Edição técnica/Maquetização: Valdinácio F. Paulo

Imagem base da Capa: Gaël Epiney

Primeira Edição © 2018

Impresso e Encadernado por

© Todos os direitos reservados. Não pode ser publicado ou reproduzido em nenhuma forma ou meio – mecânico ou
eletrónico- sem a permissão da Universidade Pedagógica.
Índice

Visão Geral do Módulo de Didáctica Educação e Expressão Musical 1

Unidade 1: A Importância da Educação Musical no Ensino Básico 1

Lição n° 1 4
Objectivo da disciplina de educação musical no ensino básico........................................ 4

Lição n° 2 12
A importância da disciplina de expressão musical no ensino básico ............................. 12

Lição n° 3 21
Breve resenha histórica do surgimento da música ocidental .......................................... 21

Lição n° 4 29
Objecto de estudo da música e teoria musical. ............................................................... 29

Lição n° 5 46
Propriedades e qualidades do som .................................................................................. 46

Lição n° 6 57
O compasso musical ....................................................................................................... 57

Unidade 2: Formas de andamento musical 73

Lição n° 1 75
Andamentos musicais ..................................................................................................... 75

Lição n° 2 81
Noções de regência musical ............................................................................................ 81

Unidade 3: Valores Musicais 87

Lição n° 1 89
Valores musicais ............................................................................................................. 89
Lição n° 2 95
Valores quebrados........................................................................................................... 95

Lição n° 3 102
Escalas e tonalidades .................................................................................................... 102

Unidade 4: Escala Diatónica do Modo Maior 107

Lição n° 1 109
Caracterítica da escala diatónica do Modo Maior ........................................................ 109

Lição n° 2 115
Escala diatónica de sol Maior ....................................................................................... 115

Lição n° 3 123
Escalas Maiores ............................................................................................................ 123

Unidade 5: Intervalo 133

Lição n° 1 135
Intervalo ........................................................................................................................ 135

Lição n° 2 152
Acordes musicais .......................................................................................................... 152

Lição n° 3 160
Escrita musical, solfejo ritimico e melódico ................................................................. 160

Lição n° 4 166
Escrita de trechos musicais ........................................................................................... 166

Unidade 6: A Saúde Vocal 171

Lição n° 1 173
Saúde vocal ................................................................................................................... 173

Lição n° 2 181
Tom natural ................................................................................................................... 181
Unidade 7: Coro escolar 187

Lição n° 1 189
Formação do grupo coral na sala de aulas .................................................................... 189

Unidade 8: A Expressão Musical 197

Lição n° 1 199
A importancia da pronúncia vocal ................................................................................ 199

Lição n° 2 205
Técnicas e emétodos de ensino de uma canção nova ................................................... 205

Lição n° 3 211
Procedimentos de ensino de uma canção nova ............................................................. 211

Lição n° 4 217
Colocação da voz .......................................................................................................... 217

Lição n° 5 223
A afinação e o ritimo da palavra ................................................................................... 223

Referências bibliográficas 233

Anexos 237
Visão Geral do Módulo de Didáctica Educação
e Expressão Musical
O Ministério da Educação tem vindo a realizar esforços para garantir
a qualidade da educação em Moçambique. Neste âmbito o novo
currículo de ensino básico, trouxe consigo novas disciplinas dentre
as quais a disciplina de expressão musical.

Um dos objectivos do novo currículo é formar cidadãos capazes de


contribuir para a melhoria da sua vida, da vida da sua família, da
comunidade e do país, tomando por base os saberes locais da
comunidade onde a escola está inserida. Para tal, os programas
prevêem uma margem de tempo que permite a acomodação do
currículo local.

A disciplina de educação musical no ensino básico, vem


complementar a formação integral e completa da pessoa humana, na
prática da canção, no manuseamento de instrumentos musicais, e na
vivência musical, por parte dos professores e alunos, pois a
disciplina da educação musical exige regras e métodos específicos.

O presente módulo está centrado na disciplina de educação musical


e pretende abordar aspectos relacionados com a teoria da música, os
processos de leccionação da educação musical, a prática docente e a
contribuição desta disciplina no processo de ensino e aprendizagem
e na formação integral do aluno no ensino básico.

A disciplina de Didáctica de Educação e Expressão Musical tem


como objectivo fornecer ao estimado estudante ferramentas para
trabalhar com a disciplina de Educação musical no ensino básico.
Visa dotar de conhecimentos concernentes a musicais partindo do

1
fenómeno musical, sua origem, evolução histórica e teoria geral da
música. Contudo pretende-se que o estimado estudante possua e
domine os conhecimentos da educação musical no ensino básico e
educação de infância.

Caro estudante, o presente módulo irá ajuda-lo no seu dia-a-dia a


compreender os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação
com o processo de ensino e aprendizagem. Vai ajudar ao caro
estudante a desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte
musical sobre tudo explicar a importância para o desenvolvimento
intelectual da criança na infância e no ensino básico.

Quanto ao módulo, o caro estudante encontrará várias matérias que


lhe possibilitarão trabalhar e dominar os conteúdos dos manuaias de
educação musical no ensino básico.

Quanto as lições que aparecem no módulo, o caro estudante


encotrará a introdução os objectivos específicos, as terminologias
dos conceitos mais usados na lição. Por outro lado encotrará dentro
de cada lição o resumo dos objectivos, o sumário e por fim a auto-
avaliação da resctiva licção. Deste manual consta ainda a
bibliografia que auxiliará na reflexão dos conteúdos aqui abordados
com vista a sua auto-aprendizagem.

Sendo assim desejamos ao carro estudante bom proveito das


matérias aqui apresentadas.

Objectivos do Módulo
No fim do módulo de Didáctica de Educação e Expressão Musical
o estudante será capaz de:

 Explicar o surgimento da música;


 Compreender a breve história da música;
 Identificar os compassos musicais;
 Aplicar as noções de regência;

2
 Indicar a estrutura do coro escolar;
 Dominar os conteúdos da teoria musical;
 Identificar as técnicas de ensino de educação musical no
ensino básico;
 Explicar os métodos de ensino em educação musical no
ensino básico;
 Explicar os procedimentos do ensino de uma canção no
ensino básico;
 Indicar a importância da boa colocação da voz;

A quem se destina o Módulo


Este Módulo foi concebido para todos aqueles que tenham concluído
a 12ª classe do ensino secundário geral (ESG) ou equivalente e se
tenham inscrito no Curso à Distância fornecido pela Universidade
Pedagógica

Como está estruturado este módulo?


Quanto aos conteúdos da cadeira de Didáctica de Educação e
Expressão Musical, estes estão arrolados em 18 unidades e 25 lições.

Unidade Lições Tempo


previsto

1 ͣObjectivos da disciplina de educação


musical no ensino básico

2 ͣ Importância da disciplina de expressão


23h
musical no ensino básico.
I. Importância da
3 ͣ Breve resenha histórica do surgimento da
educação musical
música ocidental.
no ensino básico.

3
4 ͣ Objecto de estudo da música e teoria
musical.

5 ͣ Propriedade e qualidades do som.

6 ͣ O compasso musical

II. Formas de 1 ͣ Andamentos musicais e formas de


andamentos andamentos musicais 4h
muscais

1 ͣ Valores musicais
III. Valores
2 ͣ Valores quwebrados 6h
musicais
3 ͣ Escalas e tonalidades

1 ͣ Características da escala diatónica do Modo


IV. Escala Maior
diatónica do 15h
2 ͣ Escala diatónica de Sol Maior.
Modo Maior
3 ͣ Escalas Maiores.

1 ͣ Intervalo.

V. Intervalo 2 ͣ Acordes musicais.


18 h
3 ͣ Escrita musical, solfejo ritimico e melódico.

4 ͣ Escrita de trechos musicais.

1 ͣ Importância da saúde vocal.


VI. A saúde vocal 6h
2 ͣ Noção de tom natural.

VII. O coro 1 ͣ Formação do coro escolar


2h
escolar

4
1 ͣ A importância da pronúncia vocal.

VIII. A expressão 2 ͣ Técnicas e métodos de ensino de uma


musical canção nova.

3 ͣ Procedimentos de ensino de uma canção 15 h


nova.

4 ͣ Colocação da voz.

5 ͣ A afinação e o ritimo da palavra

Habilidades de estudo
Caro Estudante!

Para frequentar com sucesso este módulo terá que buscar através de
uma leitura cuidadosa das fontes de consulta a maior parte da
informação ligada ao assunto abordado.

Antes de resolver qualquer tarefa ou problema, o estudante deve


certificar-se de ter compreendido a questão colocada;

É importante questionar se as informações colhidas na literatura são


relevantes para a abordagem do assunto ou resolução de problemas;

Sempre que possível, deve fazer uma sistematização das ideias


apresentadas no texto.

Desejamos-lhe muitos sucessos!

Precisa de apoio?
Dúvidas e problemas são comuns ao longo de qualquer estudo. Em
caso de dúvida tente consultar as obras indicadas na bibliografia e
disponíveis nos centros de ensino a distância (EAD) mais próximos.
Se tiver dúvidas na resolução de algum exercício, procure estudar os

5
exemplos semelhantes apresentados no manual. Se a dúvida
persistir, consulte a orientação que aparece no fim dos exercícios. Se
a dúvida persistir, consulta o docente da cadeira mais próximo do
seu centro.

Sempre que julgar pertinente, pode consultar o tutor que está à sua
disposição na Universidade Pedagógica- UP- Lhanguene.

Não se esqueça de consultar também colegas da escola que tenham


feito o módulo de Didáctica de Educação e Expressão Musical,
vizinhos e até estudantes de universidades que vivam na sua zona e
tenham ou estejam a fazer cadeiras relacionadas com a Didáctica de
Educação e Expressão Musical.

Tarefas (auto-avaliação)
Ao longo deste módulo irá encontrar várias tarefas que acompanham
o seu estudo. Tente sempre solucioná-las. O estudante deve
promover o hábito de pesquisa e a capacidade de selecção de fontes
de informação, tanto na internet como em livros. Consulte manuais
disponíveis e referenciados na bibliografia para obter mais
informações acerca do conteúdo que esteja a estudar. Se usar livros
de outros autores ou parte deles na elaboração de algum trabalho
deverá citá-los e indicar estes livros na bibliografia. Não se esqueça
que usar um conteúdo, livro ou parte do livro em algum trabalho,
sem referenciá-lo é plágio e pode ser penalizado por isso. As citações
e referências são uma forma de reconhecimento e respeito pelo
pensamento de outros. Estamos cientes de que o estimado estudante
não gostaria de ver uma ideia sua ser usada sem que fosse
referenciado, não é?

Na medida de possível, procure alargar competências relacionadas


com o conhecimento científico, as quais exigem um

6
desenvolvimento de competências, como auto-controle da sua
aprendizagem.

As tarefas colocadas nas actividades de avaliação e de auto-


avaliação deverão ser realizadas num caderno à parte ou em folha de
formato A4.

O estudante deve produzir documentos sobre as tarefas realizadas


em suporte diverso, nomeadamente, usando as novas tecnologias e
enviá-los ao respectivo Departamento quer através da internet, quer
dos serviços de Correios de Moçambique.

Avaliação
O Manual de Didáctica de Educação e Expressão Musical terá dois
testes e um exame final que deverá ser feito no Centro de Recursos
mais próximo, ou em local a ser indicado pela administração do
curso. O calendário das avaliações será também apresentado
oportunamente.

A avaliação visa não só informar-nos sobre o seu desempenho nas


lições, mas também estimular-lhe a rever alguns aspectos e a seguir
em frente.

Durante o estudo deste módulo o estudante será avaliado com base


na realização de actividades e tarefas de auto-avaliação previstas em
cada Unidade, dois testes escritos e um exame.

Ícones de Actividades
Caro estudante, para lhe ajudar a orientar-se no estudo deste módulo
e facilmente foram usados marcadores de texto do tipo ícones. Os
ícones foram escolhidos pelo CEMEC (Centro de Estudos
Moçambicanos e Etnociência) da Universidade Pedagógica. Tomou-

7
se em consideração a diversidade cultural Moçambicana. Encontre,
a seguir, a lista de ícones, o que a figura representa e a descrição do
que cada um deles indica no módulo:

1. Exercício 2. Actividade 3. Auto-Avaliação

[peneira]
[colher de pau com
[enxada em actividade] alimento para provar]
4. Exemplo/estudo de 5. Debate 6. Trabalho em grupo
caso

[Jogo Ntxuva]
[fogueira] [mãos unidas]
7. Tome nota/Atenção 8. Objectivos 9. Leitura

[estrela cintilante] [livro aberto]


[batuque soando]
10. Reflexão 11. Tempo 12. Resumo

[sentados à volta da fogueira]

[sol]
[embondeiro]

8
13. Terminologia 14. Video/Plataforma 15. Comentários
Glossário

[Dicionário] [computador]
[Balão de fala]

1. Exercício (trabalho, exercitação) – A enxada relaciona-se com um


tipo de trabalho, indica que é preciso trabalhar e pôr em prática ou
aplicar o aprendido.
2. Actividade - A colher com o alimento para provar indica que é
momento de realizar uma actividade diferente da simples leitura, e
verificar como está a ocorrer a aprendizagem.
3. Auto-Avaliação – A peneira permite separar elementos, por isso
indica que existe uma proposta para verificação do que foi ou não
aprendido.
4. Exemplo/Estudo de caso – Indica que há um caso a ser resolvido
comparativamente ao jogo de Ntxuva em que cada jogo é um caso
diferente.
5. Debate – Indica a sugestão de se juntar a outros (presencialmente ou
usando a plataforma digital) para troca de experiências, para novas
aprendizagens, como é costume fazer-se à volta da fogueira.
6. Trabalho em grupo – Para a sua realização há necessidade de
entreajuda, que se apoiem uns aos outros
7. Tome nota/Atenção – Chamada de atenção
8. Objectivos – orientação para organização do seu estudo e daquilo
que deverá aprender a fazer ou a fazer melhor
9. Leitura adicional – O livro indica que é necessário obter
informações adicionais através de livros ou outras fontes.
10. Reflexão – O embondeiro é robusto e forte. Indica um momento para
fortalecer as suas ideias, para construir o seu saber.

9
11. Tempo – O sol indica o tempo aproximado que deve dedicar á
realização de uma tarefa ou actividade, estudo de uma unidade ou
lição.
12. Resumo – Representado por pessoas sentadas à volta da fogueira
como é costume fazer-se para se contar histórias. É o momento de
sumarizar ou resumir aquilo que foi tratado na lição ou na unidade.
13. Terminologia/Glossário – Representado por um livro de consulta,
indica que se apresenta a terminologia importante nessa lição ou
então que se apresenta um Glossário com os termos mais
importantes.
14. Vídeo/Plataforma – O computador indica que existe um vídeo para
ser visto ou que existe uma actividade a ser realizada na plataforma
digital de ensino e aprendizagem.
15. Balão com texto – Indica que existem comentários para lhe ajudar a
verificar as suas respostas às actividades, exercícios e questões de
auto-avaliação.

10
Conteúdos
A Importância da
Educação Musical no
Ensino Básico
Lição n° 1 4

UNIDADE
Objectivo da disciplina de educação musical no
ensino básico..................................................................... 4

1
Lição n° 2 12
A importância da disciplina de expressão
musical no ensino básico .............................................12

Lição n° 3 21
Breve resenha histórica do surgimento da
música ocidental .............................................................21

Lição n° 4 29
Objecto de estudo da música e teoria musical. 29

Lição n° 5 46
Propriedades e qualidades do som ....................... 46

Lição n° 6 57
O compasso musical .................................................... 57

Pág. 2 - 72

Unidade 1: A Importância da Educação Musical no Ensino Básico

1
Introdução
Caro estudante, seja bem-vindo a unidade I do presente módulo.
Sendo assim vamos iniciar o estudo desta primeira unidade da
disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta unidade vai ajudar ao caro estudante
a desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical.
Sendo assim o caro estudante vai compreender o objectivo da
disciplina de didáctica de educação e expressão musical no ensino
básico, importância da disciplina de didáctica de educação e
expressão musical para o ensino básico e uma breve resenha
histórica sobre o surgimento da música ocidental.

Por outro lado nesta primeira unidade o caro etudante irá estudar o
objecto de estudo da música e teoria da música, irá também estudar
as propriedades do som ( altura, duração, intensidade, timbre) e por
fim irá estudar os conteúdos relcionados com o compasso musical.

A unidade será composta por 6 lições.

A duração das seis lições da unidade será de 23 horas.

Objectivos da unidade
Ao completar esta unidade você será capaz de:
 Identificar os objectivos da disciplina de didáctica de educação
e expressão musical no ensino básico.
 Conhecer os objectivos da disciplina didáctica de educação e
expressão musical no ensino básico.
 Analisar os objectivos da disciplina de educação musical no
ensino básico.

2
 Conhecer a importância da disciplina de educação musical para
o ensino básico;
 Identificar o conceito e origem da música;
 Conhecer a teoria musical;
 Indicar o objecto de estudo da música;
 Conhecer a breve resenha histórica sobre o surgimento da
música e épocas históricas da música ocidental;
 Identificar os compassos musicais;
 Conhecer as propriedades e as qualidades do som.

3
Lição n° 1
Objectivo da disciplina de educação musical no ensino básico.

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a esta lição n° 1, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre os objectivos da disciplina
de educação musical no ensino básico.

Nesta lição você vai aprender os objectivos da disciplina de


educação musical.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição n° 1 do presente módulo


da unidade I, da disciplina de Didáctica de Educação e Expressão
musical. Esta unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a
compreender os fenómenos musicais em seu redor e sobretudo a
importância dos objectivos da disciplina de educação musical no
ensino básico e a sua relação com o processo de ensino e
aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a desenvolver
o sentimento emocional e o gosto pela arte musical.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar os objectivos da disciplina de didáctica de


educação e expressão musical no ensino básico.

Objectivos

4
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 5 horas para completar o estudo desta lição.

Tempo

Sons; música; comunicação; recreação; apreciação.

Terminologia

Objectivos da expressão musical no ensino básico


De acordo com INDE (2004), citando a Dra. Frances Rauscher,
psicóloga da Universidade de Wisconsin em Oshkosh, onde
completou um estudo em relação a Educação Musical conclui que
”Existe um vínculo causal entre a música e a inteligência, e sugere
que a capacidade de aprendizagem pode ser melhorada através da
prática, escuta musical e a partir de tenra idade”. Este estudo
conclui que lições de piano e prática de teclado elevam a aptidão do
aparelho cerebral para o raciocínio espácio-temporal e a capacidade
de visualizar e transformar os objectos no espaço e no tempo. Isto se
explica pelo facto de a música envolver rácios, fracções, proporções
e raciocínio no espaço e tempo ( Programa de educação musical no
Ensino básico)

Este aspecto vem reforçar e dar importância capital à necessidade da


existência da disciplina expressão musical no ensino básico.
Segundo estes autores e dada a relevante importância da disciplina
no ensino básico destacaram os seguintes objectivos gerais da
disciplina de didáctica de educação e expresão musical:

a) "Despertar a criança para o mundo dos sons”

Esse despertar deve ser feito de modo a fazer entender ao aluno que
o som está sempre presente, podendo o professor fazer uma aula

5
fora da sala de aulas, orientando que os seus alunos prestem atenção
aos sons das ruas, das aves, do simples pisar da areia e da pedra,
para em seguida falar dos elementos da música ( INDE, 2003:231).

b) “Generalizar o ensino da música”

É necessário generalizar o ensino da música tendo em conta que os


alunos constituem culturas diferentes. Não importa a língua,
condição social, raça, ou qualquer coisa que queira impôr-se de
maneira rigorosa ( idem).

c) “Contribuir para o desenvolvimento integral e


harmonioso da personalidade do aluno”

Ao atingir este objectivo pode-se moldar os comportamentos e


atitudes de forma a socializar e assumir o espírito de solidariedade,
tolerância e trabalho colectivo ( idem).

d) “Desenvolver a comunicação”

Através da música particulamente o canto, desenvolve-se a


comunicação, possibilitando boa articulação das palavras. Melhora
a linguagem oral ao descobrir novas palavras, podendo oferecer
vantagesn ao aluno ( idem).

 Um meio de entretenimento, transmissão e recepção de


mensagens.
 Um facilitador da pronúncia correcta das palabras, sílaba e
vogais a que a música se associa.

Capaz de gerar agrado, que cria melhor disposição para melhor


compreender, aceitar e responder as mensagens.

Como é que a música pode despertar a criança para o mundo dos


sons? Você tem alguma ideia sobre isso?

Pare. Pense e reflita um pouco sobre isso antes de avançar.


Actividade 1

6
 A música desperta a criança para o mundo dos sons na medida
em que os sons o aluno aprende as notas musicais a partir dos
manuais do próprio aluno. Pode também encontrar este
despertar na medida em que pratica o que aprende nos manuais.
Comentários da actividade
(se o caro estudante respondeu assim, a sua resposta não está
correcta).
 A música desperta a criança para o mundo dos sons na medida
em que os sons musicais agradam ao ouvido do aluno. Este
agradar faz com que se desperte o gosto e belo que é inerente
ao ser humano e com o pasar do tempo estas sencibililidades
vão se aprimorando através da educação musical. A partir dos
sons da natureza, e mais concretamente através das figuras
musicais, sons e tempos musicais. Aqui encontramos os
elementos enssenciais para despertar a criança para o mundo
dos sons. ( se o caro estudante respondeu desta maneira a sua
resposta está correcta).

a) “Contribuir para a recreação”

Tal como se sabe a música é o elo de ligação entre os povos. Onde


houver música há conforto da alma, por isso o professor deve usá-la
para a recreação, despertando interesse (ídem).

Segundo Chipanga, J., Siquisse, A., Sitoe, P., (2003:4) o profesor


de música debe preparar as suas aulas servindo-se de toda sua
imaginação e criatividade, mantedo-se aberto às sugestões dos
alunos que possam vir a enriquecer as propostas expressas no livro
do professor e dos alunos

b) “Criar no aluno hábito da prática e apreciação musical”

A música tem sentido quando praticada. Deve-se orientar o aluno


como fazer a prática, porque ele por si, pode tornar-se um grande
apreciador musical (INDE, 2003:231).

7
c) “Desenvolve a psicomotricidade”

O desenvolvimento da psicomotricidade é possível através da


canção. Sabemos que a canção é composta de melodia e poesia e,
para cantar, devemos conhecer a letra, ajudando a maturação
psíquica. Ao acompanhar a melodia, através da prática rítmica
beneficiamos a motricidade, desevolvendo também a escrita, a
leitura e a percepção das mensagens. A criança ao acompanhar a
canção com as palmas e dedos das mãos benrfeciamos a motricidade
fina. A criança ao acompanhar a canção andando, marchando ou
correndo, etaremos a benefiaciar motricidade grossa (idem).

d) "Contribui para a preservação do património cultural”

O aluno ao cantar canções com conteúdos nacionais, exaltando a


cultura nacional, em todas as províncias do país, estará preservando
o património cultural. O professor procurará espaço e tempo na sala
de aulas, para canções de ámbito nacional. Fazendo isso estaremos à
procura de uma identificação da personalidade do espaço
moçambicano, devendo-se orientar o aluno a buscar as raízes
culturais da música nacional, insentivando na valorização desses
estilos e géneros, apoiando a sua incorporação na produção de obras
musicais e culturais, investigando a cultura e buscando novos
elementos (idem).

A arte é meio de educar. Ao educar também preserva-se o património


cultural, valorizando o ponto de vista nacional, religioso, político e
social.

e) “Desenvolve o espírito de grupo, auto-confiança e de


liderança”

Entre uma criança que tem educação musical e outra que não tem,
podemos constatar diferenças entre elas. Na criança que tem
educação musical é fácil desenvolver o espírito de grupo, auto-

8
confiança e liderança, porque a música cria harmonia na pessoa e
torna-se seguar de si mesma. Desta, maneira influencia o
comportamento, na memória e na observação, beneficiando e
desenvolvendo as actividades humanas tais como: a sensualidade
auditiva, o dinamismo e vida física, vida afectiva e vida intelectual
(idem).

Como é que a música pode desenvolver a motricidade grossa e fina


no aluno? Você tem alguma ideia sobre isso?

Pare. Pense e reflita um pouco sobre isso antes de avançar.


Actividade 2

 A criança ao acompanhar a canção com as palmas e dedos das


mãos benefecia a motricidade fina. A criança ao acompanhar
a canção dançando, andando, marchando ou correndo,
etaremos a benefiaciar motricidade grossa através da
Comentários da actividade
actividade física. (Se a resposta do caro estudante foi esta,
respondeu correctamente).
 A criança pode sedesnvolver a motricidade fina lendo as notas
musicais nas linhas e nos espaços da pauta ou pentagrama.
Pode desenvolver a motricidade grossa escutando várias
músicas infantins acompanhado pelo professor de expressão
musical. (Se a resposta do caro estudante foi esta, não
respondeu correctamente).

9
Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer os objectivos da disciplina
de didáctica de educação e expressão musical no ensino básico e
a fazer a distinção entre eles. Viu que estes objectivos são
distintos e diferentes e aplicam-se a vários cenários no ensino
básico.

Você aprendeu ainda a fazer o resumo dos 10 objectivos da


disciplina de didáctica de educação e expressão musical no ensino
básico.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar os objectivos da disciplina de didáctica
de educação e expressão musical no ensino básico, vamos ver o
que você aprendeu nesta lição. Queremos que você resuma o que
acabou de estudar.

Pegue num papel e caneta e em apenas uma página, descreva os


objectivos da discisplina de educação e expressão musical no
ensino básico.

10
Comentários da Auto-avaliação
Se conseguio obter os objectivos abaixo indicados esta num bom
caminho e se não chegou a essa resposta, volte a fazer uma leitura
desta liccao que chegara ao mesmo resultado.

1. Despertar a criança para o mundo dos sons.

2. Generalizar o ensino da música.

3. Contribuir para o desenvolvimento integral e harmonioso da


personalidade do aluno.

4. Desenvolver a sensibilidade e o gosto pelas artes.

5. Desenvolver a comunicação.

6. Contribuir para a recreação.

7. Criar no aluno hábitos de práticas e o gosto pelas artes e


apreciação musical.

8. Desenvolver a psicomotrocidade.

9. Contribuir para a preservação do património cultural.

10. Desenvolver o espírito de grupo, auto confiança e liderança. (


se o caro estudante respondeu assim o seu resumo dos objectivos
está correcta).

Leituras complementares
INDE/MINED Programa do Ensino Básico, 1º, 2º, 3º ciclos,
Edição INDE/MINED, 2003, Maputo.

Chipanga, J., Siquisse, A., Sitoe, P., Ritmos e sons, Educação


Musical 1° Grau, Ed. Macmillam, 2003.

11
Lição n° 2
A importância da disciplina de expressão
musical no ensino básico

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição n°2, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre a importância da disciplina
de didáctica de educação e expressão musical no ensino básico.

Na primeira lição você aprendeu a conhecer os objectivos da


disciplina de didáctica de educação e expressão musical no ensino
básico e a fazer a distinção entre eles. Viu também que estes
objectivos são distintos e diferentes e aplicam-se a vários cenários
no ensino básico.

Por outro lado, você aprendeu ainda a fazer o resumo dos 10


objectivos da disciplina de didáctica de educação e expressão
musical no ensino básico e a fazer a distinção entre eles.

Nesta lição você vai estudar a importância da disciplina de didáctica


de educação e expressão musical para o ensino básico.

Caro estudante, seja bem-vindo a lição n° 2 do presente módulo da


unidade I. Sendo assim vamos iniciar o estudo desta lição n° 2 da
disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical.
Sendo assim o caro estudante vai compreender a importância da
disciplina de didáctica de educação e expressão musical no ensino
básico.

12
Por outro lado nesta lição n° 2 o caro etudante irá estudar a
importância da disciplina de didáctica de educação e expressão
musical no ensino básico.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar a importância da disciplina de expressão musical no


ensino básico.

Objectivos

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 5 horas para completar o estudo desta lição.

Tempo

vida; carreira; vocação; aprendizagem; realização; capacidade;


criatividade; desenvolvimento; terapia; interdisciplinaridade.

Terminologia

Na primeira lição você aprendeu a distinguir e a identificar os


objectivos da disciplina de didáctica de educação e expressão
musical para o ensino básico. A seguir você vai estudar a
importância da disciplina de didáctica de educação e expressão
musical no ensino básico.

Importância da disciplina de didáctica de educação e


expressão musical

Já pensou sobre qual é a importância da disciplina de didáctica de


educação e expressão musical no ensino básico?

13
Segundo INDE, (2000:4), a disciplina de Educação Musical é de
extrema importância para a formação da pessoa humana. Deste
modo podemos enumerar pelo menos 10 razões pelas quais a
disciplina de Educação Musical é parte integrante no ensino básico
em Moçambique. Podemos escolher dentre outras as seguintes:

1. A música contribui para elevar a qualidade de vida e o bom


ambinte da escola e da comunidade.
2. A música ajuda a preparar os estudantes para uma carreira e para
uma vocação.
3. A música torna o dia mais vivo e interessante, o que por seu
turno, leva a melhores condições para a aprendizagem.
4. A música é fonte de alegria e realização.
5. A música desenvolve a capacidade imaginativa e contribui para
libertar a expressão e criatividade.
6. A música contribui para o desenvolvimento perceptual e motor.
7. A música desenvolve a disciplina individual e de grupo.
8. A música desenvolve a uma função terapêutica nos seres
humanos.
9. A músia fornece formas únicas e distintas de aprendizagem.
10. A música desenvolve a inteligência e compreensão em outras
áreas da vida e do saber humano ( INDE, 2008:279).

Não é, pois por acaso que países tão avançados como os Estados
Unidos da América, Alemanha, Inglaterra e outros estão a
redescobrir a educação musical e a dedicar-lhe uma renovada
atenção.

Nos Estado Unidos, a Conferência da Música Americana, além de


promover muitos debates e conferências, tem muitas publicações
sobre este assunto e mantém uma página na internet cheia de
análises, opiniões e estudos de casos muito pertinentes,
(http://www.amm-music.com).

De acordo com o INDE (2000: 4), a função terapêutica da música


nas pessoas não pode ser ignorada, porque à música são

14
reconhecidos, desde os tempos imemoriais em várias culturas
especialmente em África, poderes especiais para curar doenças.

Embora não seja definitivo os estudos sobre o poder terapêutico da


música, tem sido usada com sucesso no tratamento de pacientes com
diversos tipos de perturbações, como autismo, paralisia cerebral,
atraso mental, problemas de motricidade, incapacidade de aprender,
etc., a terapia musical vai desde ouvir certo tipo de música, cantar ou
tocar certos instrumentos musicais, dançar e outras formas.

Não é por acaso que aquele que é unicamente apontado como o


grande génio do século XX, Albert Einstein, se notabilizou também
como exímio violinista.

Qual é a importância da disciplina de didáctica de educação e


expressão musical no ensino básico? Você tem alguma ideia sobre
isso?
Actividade 1 Pare. Pense e reflita um pouco sobre isso antes de ler o ponto.
(tente alcançar o resultado ou a resposta sozinho revendo os
conteúdos acima apresentados. Achamos uma actividade bastante
acessivel para o caro estudante. Tente).

Sendo assim, encontramos grandes vantagens com a introdução desta


nova cadeira ou disciplina. O fenómeno do som e da música
encontramo-la em todas as circunstâncias da vida humana.

Comentários da actividade Este ponto de vista revela-se importante e actual porque nos indica a
situação actual do estudo musical, ou da disciplina, os contributos que
ela oferece ao homem no geral e ao Processo de Ensino e
Aprendizagem em particular.

Revela-se ainda importante porque indica directrizes aos docentes


podendo usar a música em todas as demais áreas da educação como
na comunicação, raciocínio lógico e matemático, estudos sociais,
ciências da educação, facilitando a aprendizagem e ajudando a fixar

15
as matérias mais relevantes. (INDE, 2000: 193). Isto permitirá aos
professores utilizarem canções que envolvam temas específicos,
com números, datas comemorativas, poesia, gramáticas, história,
geografia, biologia, etc. Além dessas pode-se socorrer-se de canções
relacionadas com habilidades, análises, sínteses, discriminação
visual, auditivas e coordenação motora.

Sua importância é actual porque “nesta época em que as tecnologias


de informação e comunicação constituem um meio potenciador em
todas as esferas de actividades e do saber. É muito desejável que onde
seja possível, se tire proveito dos reprodutores de vídeo e dos
computadores com capacidade multimédia para tornar a
aprendizagem da música ainda mais interessante e interativa”( Idem).

Por outro lado revela-se importante e actual porque “os professores


poderão ainda, motivar os alunos para a criação de pequenas peças
musicais que envolvam, de uma forma mais abrangente os conceitos
propostos no programa, organizar intercâmbios e visitas a escolas
artísticas e casas de cultura” (Ibidem).

É de realçar que esta disciplina é tão importante como outra qualquer


e segundo vários autores não se pode relegar ao segundo plano.

É de facto importante considerar a motivação que o aluno tem no


ensino básico para que o nível da sua aprendizagem seja positivo e
que apresente um rendimento positivo. A disciplina de expressão
musical desenvolve as capacidades intelectuais na criança, por isso
ela deve ser bem leccionda e com professores formados para esta
área, porque o contrário fará que as capcidades intelectuiais da
criança se reduzam.

Sendo assim, para os futuros professores e não só, é extremamante


importante conhecer a importância da disciplina de didáctica de
educação e expressão musical na aprendizagem e na educação dos
alunos para que haja um rendimento escolar positivo.

16
A disciplina de expressão musical é nova no novo curriculo e é
necessária uma atenção particular nos conteúdos leccionados. Por
outro lado revela-se importante e actual porque o Homem centra-se
no amor e no gosto pela música, o valor que a música tem nos
diferentes momentos da vida e na aprendizagem, os vários problemas
sócio-económico que as crianças vivem diariamente fazem com que
elas tenham dificuldades em aprenderem. Revela-se importante e
actual porque em geral a música e a canção em particular servem para
consolar e motivar a criança levando-a à uma boa disposição para a
aprendizagem.

Diga em que sentido prático a música ajuda a desenvolver a função


terapeutica no seres humanos?

Actividade 2

Embora não seja definitivo os estudos sobre o poder terapêutico da


música, ela é usada com sucesso no tratamento de pacientes com
diversos tipos de perturbações, como autismo, paralisia cerebral,
atraso mental, problemas de motricidade, incapacidade de aprender,
Comentários da actividade
etc., a terapia musical vai desde ouvir certo tipo de música, cantar ou
tocar certos instrumentos musicais, dançar e outras outras
diversificadas formas de aplicação. (se o caro respondeu desta forma,
respondeu correctamente).

Já se sabe que a disciplina de didáctica de educação e expressão


musical tem um papel crucil na formação e no desenvolvimento da
personalidade da pessoa. A música contribui poderosamente para a
educação do indivíduo, influindo fortemente na formação moral e
espiritual do homem. Daí que a sua inclusão curricular no ensino
básico seja indespensável.

Segundo (Relatório para UNESCO da comissão internacional sobre a


educação para o século XXI: 19), salienta que em 1990 a declaração

17
mundial sobre a educação para todos ganhou um grande movimento
e tinha também como missão definir metas e traçar linhas gerais de
acção para nortear as políticas educativas em todos os países membros
com a finalidde de universalização da educação básica tendo em vista
a satisfação das necessidades básicas de aprendizagem.

Após a conferência mundial sobre a educação para todos realizada em


Jomtien, Tailândia em 1990, vários parceiros internacionais no ramo
da educação, reafirmaram a sua determinação em prestar assistência
técnica para a elaboração dos planos de acção nacional para a
Educação Para Todos, especialmente para aqueles paises que parecem
ter maiores dificuldades em termos técnicos para adequar os planos
nacionais à realidade de cada país.

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu sobre a importância da disciplina de
didáctica de educação e expressão musical tendo visto que a mesma
tem um grande contributo em várias áreas da vida dos estudantes. Mais
ainda, você estudou as 10 razões pelas quais a disciplina de Educação
Musical é parte integrante no ensino básico em Moçambique.

Estudou ainda segundo relatório para UNESCO da comissão


internacional sobre a educação para o século a universalização da
educação básica tendo em vista a satisfação das necessidades básicas
de aprendizagem.

Por outro lado estudou também de acordo com a conferência mundial


sobre a educação para todos realizada em Jomtien, Tailândia em 1990,
que vários parceiros internacionais no ramo da educação, reafirmaram
a sua determinação em prestar assistência técnica para a elaboração
dos planos de acção nacional para a Educação Para Todos,
especialmente para aqueles paises que parecem ter maiores

18
dificuldades em termos técnicos para adequar os planos nacionais à
realidade de cada país.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a importância da disciplina de didáctica
de educação e expressão musical, vamos ver o que você aprendeu
nesta lição. Queremos que você descreva, resumidamente, o que
acabou de aprender apenas um uma página.

Comentários da Auto-avaliação
As razões pelas quais a disciplina de Educação Musical é parte
integrante no ensino básico em Moçambique são:

1. A música contribui para elevar a qualidade de vida e o bom


ambinte da escola e da comunidade.
2. A música ajuda a preparar os estudantes para uma carreira e
para uma vocação.
3. A música torna o dia mais vivo e interessante, o que por seu
turno, leva a melhores condições para a aprendizagem.
4. A música é fonte de alegria e realização.
5. A música desenvolve a capacidade imaginativa e contribui para
libertar a expressão e criatividade.
6. A música contribui para o desenvolvimento perceptual e motor.
7. A música desenvolve a disciplina individual e de grupo.
8. A música desenvolve a uma função terapêutica nos seres
humanos.
9. A músia fornece formas únicas e distintas de aprendizagem.
10. A música desenvolve a inteligência e compreensão em outras
áreas da vida e do saber humano.

19
Leituras complementares
CHIPANGA, J.; SIQUISSE, A.; SITOI, P. Manual do Professor,
“Ritmo e Sons”, 6ª classe, 1ª edição, 2000, Maputo.

INDE/MINED Programa do Ensino Básico, 6ª e 7ª classe,


Edição INDE/MINED, 2008, Maputo- Moçambique.

http://www.amm-music.com.

AA.VV., Relatório para UNESCO da comissão internacional


sobre a educação para o século XXI, 1995: 19.

20
Lição n° 3
Breve resenha histórica do surgimento
da música ocidental

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição n° 3, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre a breve resenha histórica
sobre o surgimento da música.

Na lição n° 2 você aprendeu a importância da disciplina de didáctica


de educação e expressão musical tendo visto que a mesma tem um
grande contributo em várias áreas da vida dos estudantes. Mais
ainda, você estudou as 10 razões pelas quais a disciplina de
Educação Musical é parte integrante no ensino básico em
Moçambique.

Estudou ainda segundo relatório para UNESCO da comissão


internacional sobre a educação para o século a universalização da
educação básica tendo em vista a satisfação das necessidades básicas
de aprendizagem.

Por outro lado estudou também de acordo com a conferência


mundial sobre a educação para todos realizada em Jomtien,
Tailândia em 1990, que vários parceiros internacionais no ramo da
educação, reafirmaram a sua determinação em prestar assistência
técnica para a elaboração dos planos de acção nacional para a
Educação Para Todos, especialmente para aqueles paises que
parecem ter maiores dificuldades em termos técnicos para adequar
os planos nacionais à realidade de cada país.

Na lição n° 1 você aprendeu a conhecer os objectivos da disciplina


de didáctica de educação e expressão musical no ensino básico e a

21
fazer a distinção entre eles. Viu também que estes objectivos são
distintos e diferentes e aplicam-se a vários cenários no ensino básico.

Por outro lado, você aprendeu ainda a fazer o resumo dos 10


objectivos da disciplina de didáctica de educação e expressão
musical no ensino básico e a fazer a distinção entre eles.

Nesta lição n° 3 você vai estudar a breve resenha histórica sobre o


surgimento da música.

Caro estudante, seja bem-vindo a lição n° 3 do presente módulo da


unidade I. Sendo assim vamos iniciar o estudo desta lição n° 3 da
disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical.
Sendo assim o caro estudante vai compreender a breve resenha
histórica sobre o surgimento da música, os grandes períodos
históricos musicais da música do ocidente.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar a breve resenha histórica sobre o surgimento da


música.
 Dividir a História da Música do Ocidente em seis grandes
períodos.
Objectivos
 Classificar a História da Música do Ocidente em seis
grandes períodos.
 Definir o conceito de música.

22
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 1 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Antiguidade; cultura; pré-história; música medieval; música


renascentista; música barroca; música Clássica; música romántica;
música moderna.
Terminologia

Origens

Entre os vestígios remanescentes das grandes civilizações da


antiguidade, foram encontrados testemunhos escritos em registros
pictóricos e escultóricos de instrumentos musicais e de danças
acompanhadas por música. A cultura sumeriana, que floresceu na
bacia mesopotâmica vários milênios antes da era cristã incluía hinos
e cantos salmodiados em seus ritos litúrgicos, cuja influência é
perceptível nas sociedades babilônica, caldéia e judaica que se
assentaram posteriormente nas áreas geográficas circundantes. O
antigo Egito, cuja origem agrícola se evidenciava em solenes
cerimônias religiosas que incorporavam o uso de harpas e diversas
classes de flautas, alcançou também alto grau de expressividade
musical ( SAPPEY, 2000:9).

Na Ásia onde a influência de filosofias e correntes religiosas como


o budismo, o xintoísmo, o islamismo etc, foi determinante em todos
os aspectos da cultura. Os principais focos de propagação musical
foram na civilização chinesa do terceiro milênio antes da era cristã,
e também a indiana.

23
Diga em que civilização podemos encontrar vestígios do
surgimento da música através de instrumentos musicais e danças
acompanhadas por música? Você tem alguma ideia sobre isso?
Actividade 1 Pare. Pense e reflita um pouco sobre isso antes de avançar.

 A civilização que podemos encontrar vestígios do surgimento


da música através de instrumentos musicais e danças
acompanhadas por música é a civilização latino-americana, a
cultura dos indigínas e indus do paraná, que floresceu na bacia
Comentários da actividade
do amazónias durantes vários séculos ( se o caro estudante
respondeu assim, a sua resposta não está correcta).
 A civilização que podemos encontrar vestígios do surgimento
da música através de instrumentos musicais e danças
acompanhadas por música é a civilização sumeriana, que
floresceu na bacia mesopotâmica por vários milênios antes da
era cristã. ( se o caro estudante respondeu assim, a sua resposta
está correcta).

O Ocidente europeu possuía uma tradição pré-histórica própria. É


bem conhecido o papel preponderante assumido pelos druidas,
sacerdotes, bardos e poetas, na organização das sociedades celtas
pré-romanas. A tradição musical da Anatólia, porém, penetrou na
Europa através da cultura grega, cuja elaborada teoria musical
constituiu o ponto de partida da identidade da música ocidental,
bastante diversa da do Extremo Oriente.

Finalmente, a cultura musical africana peculiariza-se por complexos


padrões rítmicos, embora não apresente desenvolvimento
equivalente na melodia e na harmonia.

Por volta do ano 500 D.C. a civilização ocidental começou a emergir


do período conhecido como " A Idade Escura, " . Durante os
próximos 10 séculos, a Igreja católica recentemente emergida

24
dominaria a Europa, enquanto administrando justiça, instigando " as
Cruzadas Santas " contra o Leste, estabelecendo Universidades, e
geralmente ditando o destino da música, arte e literatura. Dessa
forma classificou a música conhecida como canto gregoriano que
era a música aprovada pela Igreja.

Muito posterior, a Universidade de Notre Dame em Paris viu a


criação de um tipo novo de música chamada organum. Foi cantada a
música secular por toda parte na Europa pelos trovadores e trouvères
de França. E foi durante a Idade Media que a cultura ocidental viu a
chegada do primeiro grande nome em música, o de Guillaume
Machaut ( STEPHAN, s/d)

Diante do exposto, podemos dividir a história da música em períodos


distintos, cada qual identificado por um estilo. É claro que um estilo
musical não se faz da noite para o dia. É um processo lento e gradual,
sempre com os estilos sobrepondo-se uns aos outros. Mas, para
efeito de classificação, costuma-se dividir a História da Música do
Ocidente em seis grandes períodos:

História da música do ocidente em seis grandes períodos

 Música Medieval até cerca de 1450


 Música Renascentista 1451 - 1600
 Música Barroca 1601 - 1750
 Música Clássica 1751 - 1810
 Música Romántica 1811 - 1900
 Música Moderna - 1901 em diante ( SAPPEY, 2000:34).

Durante muito tempo, a música foi cultivada por transmissão oral,


até que se inventou um sistema de escrita. Por volta do século IX
apareceu, pela primeira vez, a pauta musical. O monge italiano
Guido d’Arezzo ( 995 -1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro
linhas. O sistema é usado até hoje no canto gregoriano.

25
A utilização do sistema silábico de dar nome às notas deve-se
também ao monge Guido d’Arezzo e encontra-se num hino ao
padroeiro dos músicos, São João Batista:

Ut queant laxit (Com o passar do tempo o Ut foi substituido pelo Do.


Ressonarefibris
Miragestorum
Famulituorum
Solvipolluti
Labiireatum
Sancte Ioannes (idem).

a) Diga em que época surgiu o grande e primeiro nome famoso


em música. Você tem alguma ideia sobre isso? Pare. Pense e
reflita um pouco sobre isso antes de avançar.
b) Como se classificam os grandes períodos da História da
Actividade 2
música ocidental?
c) c) Defina a Musica?

a) Foi na Idade Média e na cultura ocidental que surgiu o grande e


primeiro nome famoso em música. O nome é Guillaume Machaut.

b) Os grandes períodos da História da música ocidental foram:


Comentários da actividade Música Medieval até cerca de 1450

Música Renascentista 1451 - 1600

Música Barroca 1601 - 1750

Música Clássica 1751 - 1810

Música Romántica 1811 - 1900

Música Moderna - 1901 em diante

c) Definicão da música.

26
Existem várias respostas em relação à definição da música, desde as
mais objectivas até divagações filosóficas. De um modo geral,
música é a arte de combinar os sons de modo a agradar ao ouvido
(Pita, J.M.,Himua,D., Gomade A., 2012:8)

Até o século XX procurou-se distinguir a música do barulho, mas


hoje qualquer coisa é música, assim como qualquer lixo é chamado
de obra de arte.

A música é uma arte universal e a mais sublime criação humana. É a


arte de nos expressarmos através dos sons. A música é o resultado
complexo de um processo histórico que partindo do som puro e dos
seus efeitos mágicos, se enriqueceu progressivamente (idem).

Diga-nos qual é a conceitualização da música?

Actividade 3

A música é a arte de combinar os sons de modo a agradar ao


ouvido.

Comentários da actividade

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer a breve resenha histórica sobre
o surgimento da música ocidental. Aprendeu também classificar a
história da música do ocidente em seis grandes períodos e a
conceitualização da música.

Você aprendeu ainda a conceitualização da música.

27
Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a breve resenha histórica sobre o
surgimento da música ocidental vamos ver o que você aprendeu
nesta lição. Pegue num papel e apenas em uma página resuma os
grandes períodos da história da música ocidental.

Comentários da Auto-avaliação
Música Medieval até cerca de 1450

Música Renascentista 1451 - 1600

Música Barroca 1601 - 1750

Música Clássica 1751 - 1810

Música Romántica 1811 - 1900

Música Moderna - 1901 em diante

Leituras complementares
CHIPANGA, J.; SIQUISSE, A.; SITOI, P. Manual do Professor, “Ritmo
e Sons”, 6ª classe, 1ª edição, 2000, Maputo.

INDE/MINED Programa do Ensino Básico, 6ª e 7ª classe, Edição


INDE/MINED, 2008, Maputo- Moçambique.

http://www.amm-music.com.

AA.VV.,Relatório para UNESCO da comissão internacional sobre a


educação para o século XXI, 1995: 19.

28
Lição n° 4
Objecto de estudo da música e teoria musical.

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição n°4, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre o objecto de estudo da
música e da teoria musical.

Na lição n° 3 você aprendeu a breve resenha histórica da música


ocidental e identificar e classificar as épocas da música ocidental.

Por outro lado, você aprendeu ainda a definir a música.

Nesta lição n° 4 você vai estudar a o objecto de estudo da música e


os conteúdos da teoria da músical.

Caro estudante, seja bem-vindo a lição n° 4 do presente módolo da


unidade I. Vamos iniciar o estudo desta lição n°4 da disciplina de
Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta unidade irá ajudar
o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender o objecto de estudo
da música e a teoria de música ligados aos fenómenos musicais em
seu redor e a sua relação com o processo de ensino e aprendizagem.
Esta lição vai ajudar ao caro estudante a desenvolver o sentimento
emocional e o gosto pela arte musical. O caro estudante vai
compreender o objecto de estudo da música e a teoria de música.

Nesta lição n° 4 você vai estudar o objecto de estudo da música e a


teoria musical.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar o objecto de estudo da músic


 Indicar os elementos da teoria geral da música.

Objectivos

29
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 5 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Som musical; notas musicais; figuras musicais; figura das notas;


figuras das pausas; pauta ou pentegrama; claves; ligadura de valor;
ligadura de expressão; acidentes musicais;
Terminologia

O objecto de estudo da música

O objecto de estudo da música é o som musical (MED, 1996:11)

Os sons musicais

A música é feita de sons defenidos. O som defenido é uma


determinada vibração que pode ser medida. Isso entra na parte física
da propriedade do som.

O som musical é tudo aquilo que impressiona o ouvido. É o resultado


da vibração dos corpos. E a qualidade pela qual distinguimos os sons
são: altura, duração, melodia e harmonia.

Os sons musicais são representados por sete notas, como os


seguintes nomes:

Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Sí. (MED, 1996:13)

Estas sete notas desigualmente distanciadas, reproduzem-se muitas


vezes na escala geral dos sons.

Os mesmos sinais que, segundo a sua posição na pauta, servem para


indicar a agudeza do som, servem também, conforme a figura que

30
tomam, para determinar a sua maior ou menor duração. (Pita,
J.M.,Himua,D., Gomade A., 2006:14).

As notas musicais

São a representação gráfica dos sons. As notas são dó, ré, mi, fá, sol,
lá, si, . Quando executamos tais notas sucessivamente, formamos
uma escala, que pode ser ascendente ( dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) ou
descendente ( si, lá, sol, fá, mi, ré, dó), (CHIPANGA, J.; SIQUISSE,
A.; SITOI, P., 2003, 24).

a) Diga qual é o objecto de estudo da música?

b) Os sons muiscais são representados por sete notas musicais.


Diga quais são. Você tem alguma ideia sobre isso? Pare. Pense
Actividade 1 e reflita um pouco sobre isso antes de avançar.

a) O objecto de estuda da música são as figuras musicais e os


tempos musicais. ( se respondeu assim a sua resposta não está
correcta).

Comentários da actividade b) Os sons muiscais são representados por sete notas musicais.
Diga quais são. Você tem alguma ideia sobre isso? Pare. Pense
e reflita um pouco sobre isso antes de avançar.

Os sons musicais são representados por sete notas musicais


que são: semibreve, mínima, semínima, colcheia,
semicolcheia, fusa e semifusa.( se o caro estudante respondeu
assim a sua resposta não está correcta).

- Os sons musicais são reprsentados por sete notas musicais


que são: Do, Re, Mi, Fa, Sol, La e Si. ( se respondeu assim a
sua resposta está correcta).

31
FIGURA MUSICAL

Afigura acima representada denomina-se colcheia (MED, 1996:21).

Observe que ela é composta por cabeça, haste e colchete. Por causa
do colchete que ela apresenta surge o nome da figura colcheia.

Existem figuras de som (dizem quanto tempo dura uma nota) e figura
de pausa (mostram quanto tempo dura o silêncio). Para cada figura
de som existe uma figura de pausa (silêncio) correspondente. Mas
afinal, quanto vale a mínima, semínima, a colcheia etc. E suas
respectivas causas? A resposta é: depende. As figuras de som e
silêncio não têm tempo fixo. Existe uma relação. Ou seja, uma
semibreve vale duas mínimas; uma mínima vale duas semínimas e
assim por diante. Veja a relação abaixo, que também se aplica às
figuras de silêncio.

Figuras das notas

(MED, 1996:21)

32
Cada uma destas figuras vale, pela ordem descrita, o dobro da que
lhe está imediatamente a seguir. A semibreve vale duas mínimas, 4
semínimas, 8 colcheias, 16, semicolcheias, 32 fusas e 64 semifusas.
A mínima vale 3 semínimas, 4 colcheias, etc, etc.

A semibreve é a figura que compreende todas as outras. Ela é tomada


como unidade na divisão proporcional dos valores.

Figuras musicais são valores que indicam a duração do som. É


através delas que sabemos, se um determinado som (nota) ou
silêncio (pausa) tem uma duração longa ou curta. Também são
conhecidas como figura de valores (idem).

As figuras musicais podem ser figuras de notas (positivas), ou


figuras de pausas ( negativas).

Também são conhecidas como valores positivos, figuras positivas


ou ainda duração, são figuras que indicam a duração do som.

Se as notas musicais dizem respeito às diferentes alturas dos sons, as


suas figuras dizem respeito à duração dos mesmos. São também sete,
com nomes e valores próprios, conforme se indica a seguir:

a) SEMIBREVE - O unidade

b) MÍNIMA - ½ da unidade

c) SEMÍNIMA - ¼ da unidade

d) COLCHEIA - 1/8 da unidade

e) SEMICOLCHEIA - 1/16 da unidade

f) FUSA - 1/32 da unidade

g) SEMIFUSA - 1/64 da unidade (Pita,


J.M.,Himua,D., Gomade A., 2006:14).

33
a) A música é feita de sons defenidos. Como se chamam esses
sons musicais? você tem alguma ideia sobre isso? Pare. Pense
e reflita um pouco sobre isso antes de avançar. ( tente buscar
e solucionar a questão sozinho nos conteúdos acima
Actividade 2
apresentado, achamos que capaz).

Figuras das pausas

Também são conhecidas como valores negativos, figuras negativas


ou pausas. Elas determinam a duração do silêncio, ausência de som.
Há sinais ou figuras para indicar os momentos de silêncio em
música. São as pausas. Também são sete. Tal como as figuras das
notas, exemplo:

Cada figura positiva (de nota) tem uma figura negativa ( de pausa)
equivalente. O nome utilizado por ambas é o mesmo, a única
diferença entre elas é que, a figura de nota exige uma execução que
emita som; já a figura de pausa, exige um espaço de tempo em
silêncio, conforme o valor de duração da figura.

Notas

Pausas

(Pita, J.M.,Himua,D., Gomade A., 2006:14).

34
Nenhuma figura tem uma duração pré-determinada, o que existe é
uma relação de “metades e doubros” entre uma figura e outra. Ex: a
semibreve é a figura de maior duração, ela equivale a duração de 2
mínimas. A mínima equivale a duração e 2 semínimas, e assim por
diante. Veja essa comparação no quadro abaixo.

O número de referência (veja no quadro acima) é utilizado para


representar a figura musical em uma fórmula de compasso.
Entenderemos um pouco melhor a sua utilidade, estudando o assunto
fórmulas de compasso ( um pouco mais abaixo). É essa fórmula que
irá determinar a duração exacta das figuras e quanto tempo terá o
compasso.

Obs: Para facilitar o leitor podemos agrupar os “ colchetes” das


notas. Veja: ♪♪♪♪♪♪ ♫♫♫♫

Notas nos espaços.

São as notas que se localizam nos espaços entre as linhas da pauta


ou pentagrama. Veja:

Fá, lá, dó, mi. Para não esquecer = Fala de mim

Notas nas linhas.

São as notas que se localizam nas linhas da pauta ou pentagrama.


Veja:

Mi, sol, si, ré, fá. Para não esquecer = Meu sol se refaz ( MED,1996;14).

35
Elementos musicais

Pauta ou pentagrama.

O pentagrama é constituído por 5 linhas e 4 espaços, contados de


baixo para cima, é nele que escrevemos e lemos uma partitura ou
exercício musical ( veremos sua utilização nas próximas aulas).

Morfologia da palavra pentagrama: penta- 5, grama-linha.

Obs: O pentagrama pode conter espaços suplementares inferiores e


superiores. Antes de começarmos a tocar qualquer instrumento,
devemos aprender a notação musical, forma universal, pela qual a
música é escrita, e que proporciona um total aproveitamento de
estudo.

É o local onde são escritas as notas. São 5 linhas horizontais,


paralelas, que formam 4 espaços. As linhas e espaços são contados
de baixo para cima. Pode-se acrescentar linhas acima e abaixo da
pauta, formando linhas e espaços suplementares superiores ( acima
da pauta) e inferiores (abaixo). Exemplo:

(MED, 1996:14).

Linhas suplementares.

São as linhas que se situam por cima e por baixo da pauta ou


pentagrama.

Linhas suplementares Superiores – São as linhas que se situam por


cima das 5 linhas da pauta ou pentagrama.

Linhas suplementares Inferiores – São as linhas que aparecem por


baixo das 5 linhas da pauta ou pentagrama (MED, 1996:15).

36
Clave

É um sinal colocado no início da pauta e serve para determinar o


nome da nota e sua altura na escala. Por exemplo, a clave de sol é
escrita na segunda linha. Então, sempre que no início da pauta estiver
a clave de sol, a nota que vier escrita na segunda linha se chamará
sol. Para conhecer as outras notas, basta seguir a escala ascendente (
sol, lá, si, dó, etc.) ou descendente ( sol, fá, mi, ré, etc.). as outras
claves são as de fá (escrita na terceira e quarta linhas) e a de dó ( na
1ª , 2ª , 3ª , e 4ª linhas).

As notas musicais escrevem-se sobre uma pauta, dissemos mais


acima. Sem clave no início do trecho musical é impossível saber a
altura dos sons indicada pelas notas. Indica o nosso ponto de
referência, ou podemos comparar com uma chave necessária para
abrir a porta. A partir da colocação da clave na pauta a música deixa
de ser relativa e torna-se absoluta. Quem lida só com música não
encontrará outras claves senão a clave de sol e de fá, mas lidando
com música instrumental encontrará além destas duas ainda a clave
de dó.

(MED, 1996:16).

Qualquer delas pode usar-se em diferentes linhas da pauta, mas


habitualmente a clave de sol, que é a mais usada, coloca-se na
segunda linha da pauta e a de fá na quarta linha.

Exemplo:

Clave de Sol Clave de Fá Clave de Dó

37
(Pita, J.M.,Himua,D., Gomade A., 2006:12).

Para o canto polifónico, ou o canto coral, os quatro naipes de vozes,


só as claves de sol e fá verdadeiramente interessam. A clave de sol
para as vozes femeninas, e a clave de fá para as vozes masculinas.
As vozes femininas ou de crianças são: soprano, e contras (
abreviado: Altos); as vozes masculinas são os tenores e baixo.

a) Indique quais são os elementos que compõe uma figura


musical?

b) Indica os nomes das figuras musicais e os seus respectivos


Actividade 3 tempos musicais.

c) Quais são as notas que se localizam nas linhas e nos


espaços? Você tem alguma ideia sobre isso? Pare. Pense e
reflita um pouco sobre isso antes de avançar.

a) Se respondeu que a elementos que compõem a figura musical


são: o nome, o tempo e o espaço (se caro estudante respondeu
assim a sua resposta não está correcta).

Comentários da actividade Os elementos que compõem a figura musical são: cabeça, haste e
colchete (se o caro estudante respondeu assim está correcta).

b) Os nome das figuras e os tempos musicais são:

Semibreve- vale 4 tempos.

Mínima –vale 2 tempos

Semínima –vale 1 tempo

Colcheia – vale ½ tempo

Semicolcheia – vale ¼ de tempo

38
Fusa –vale 1/8 de tempo

Semifusa –vale 1/16 de tempo ( se o caro estudante respondeu


assim, a sua resposta está correcta).

c) - As notas que se localizam nas linhas são: mi, sol, se, re, fa (
se o caro estudante respondeu assim a sua resposta está correcta).
- As notas que se localizam nos espaços são: fa, la, do, mi. ( se o
caro estudante respondeu assim a sua resposta está correcta).

Ligaduras.

A teoria musical geralmente só se refere à ligação de sons da mesma


entoação. Quando ligamos sons iguais, estamos apenas somando
seus tempos, ou seja, só o primeiro som é emitido, os demais são
apenas um prolongamento do primeiro. A duração será a das
respectivas figuras ligadas.

Ligação de notas da mesma entoação (somam-se os tempos);


chama-se ligadura de Valores ligação de notas de entoação diferente,
indicando a forma de execussão das notas; chama-se ligadura de
expressão.

Ligadura de valor- é a linha curva que serve para ligar ou unir duas
ou mais notas do mesmo nome, juntando os seus valores num só. Ex:

(MED, 1996:47).

Ligadura de expressão ou de um só fólego - é uma linha curva que


serve para ligar notas de nomes, indica que essas diversas figuras
pertecem todas a uma frase ou parte de frase musical, e devem
executar-se de uma só vez.ex:

39
(MED, 1996: 48)

É a ligadura em que a sua função não é somar valores, mas indicar


um rítimo pelo desenho que se executa de um só fôlego ou
respiração, sem corte de voz ou som.

Pausa Geral

Chama-se pausa geral ao duplo travessão que se emprega no fim de


qualquer trecho musical.

Sinal de suspensão.

A figura afectada por este sinal tem valor arbitrário e chama-se


Fermata. Ex:

(MED, 1996:192)

Acidentes musicais

São sinais que servem para aumentar os diminuir o valor das notas
musicais.

Sustenido- é sinal gráfico que serve para aumentar meio tom no


valor da nota.

Bemol- é o sinal gráfico que serve para diminuir meio meio tom do
valor da nota.

Acidentes ocorrentes – são os acidentes que ocorrem dentro da


música ou pauta musical aumentando ou baixando a notas.

40
Acidente fixo – São os acidentes colocados no início da pauta, junto
com a clave e o compasso musical para aumentar ou baixar as notas
que forem afetadas por estes acidentes.

São os sinais que servem para alterar os sons na sua altura. São três:

Sustenido - Eleva meio tom à nota a que é aplicada. (#)

Bemol - Baixa meio tom à nota que é aplicada. (b)

Bequadro- Destrói as alterações produzidas pelo sustenido


ou pelo bemol, isto é, restitui às notas alteradas o som natural. É o
sinal que, colocado antes de uma nota, anula qualquer efeito dos
sustenidos ou bemóis colocados no início da partitura. Quando uma
nota vier precedida de um bequadro, toque a nota branca chamada
tecnicamente de nota natural (  ).

Quando se quer elevar ou baixar mais meio tom nas notas já


afectadas por um acidente, emprega-se o duplo sustenido

( douplo sustenido ##=X) ou o (duplo bemol ЬЬ).

Estes acidentes podem ser aplicados a toda e qualquer nota da escala


musical. Há portanto sete sustenidos e sete bemóis. Ma esta
aplicação não é arbitrária: está sujeita a uma ordem, que não se pode
menosprezar e muito menos ignorar ( MED,1996:31).

Ordem dos sustenidos: fá#, dó#, sol#, ré#, lá#, mi#, si#.

Ordem dos bemóis (é inversa) sib, mib, láb, réb, solb, dób ,fáb

Para não só decorar esta sequência, através do círculo das quintas é


fácil perceber o porquê delas.

Colocados no princípio dum trecho musical, ou de uma parte


importante do mesmo, os acidentes alteram o som de todas as notas
do mesmo nome e dizem-se acidentes fixos

Chamam-se acidentes ocorrentes ou de passagem, quando aparecem


no decorrer do trecho, e modificam só a nota ou as notas do mesmo
nome que se lhe seguem apenas dentro do mesmo compasso.

41
Sinais de repetição.

A barra dupla com 2 pontos indica que se deve repetir a música do


lado para onde os dois pontos estão voltados, isto é, desde o princípio
ou desde outra barra dupla com dois pontos.

A barra dupla com 4 pontos, dois a esquerda e dois a direita, ou


barra de dupla repetição indica que se repetem as duas partes do
trecho musical, antes e depois da barra.

Junto à barra dupla de repetição pode aparecer também a indicação


1ª vez e 2ª vez. Quer dizer que o compasso ou os compassos
abrangidos pela 1ª vez não se tornam a executar na repetição, salta-
se para a indicação 2ª vez.

No fim de alguns trechos musicais as letras D.C. significam que se


volta ao princípio e acaba onde estiver escrita a palavra fim.

D.C são as iniciais da expressão latina “ De Capite”. Ou da italiana


“ Da Capo”, que quer dizer: do princípio.

Ponto de aumentação.

É o ponto colocado à direita da figura, aumentando-a pela metade.


Por exemplo, digamos que a semínima vale 1 tempo, se colocarmos
um ponto à sua direita ele passará a valer 1+1/2 tempo. E mais, se
colocarmos um segundo ponto de aumentação ao lado do primeiro,
ele valerá a metade do primeiro. Ou seja, aquela semínima que valia
1 tempo passará a valer 1+1/2+1/4. veja:

O mesmo ocorre com as pausas. Por exemplo, digamos que a pausa


da mínima vale 2 tempos, se colocarmos um ponto de aumentação à
sua direita ela passará a valer 3 tempos ( 2+1).

Daí podemos concluir que ou ligamos notas da mesma entoação para


aumentar sua duração, ou colocamos ponto de aumentação à direita
da nota.

42
Outros símbolos

Quiálteras

Mudança na quantidade de nota que deveria ter no compasso. A mais


usada é a de 3 colcheias. Valendo apenas um tempo. Veja:

( MED, 1996:206).

Há uma colcheia a mais em cada grupo, originando uma quiáltera.

Fermata

É o sinal colocado sobre ou sob uma nota, fazendo com que se


prolongue o som mais do que o tempo estabelecido. Como a fermata
não indica o tempo do prolongamento do som, a execução fica por
conta do intérprete. Entretanto, palavras como “ longa” ou “curta”
podem ser colocadas sobre a ferramenta, sinalizando maior ou menor
sustentação do som. Veja:

(MED, 1996:192)

A fermata sobre uma pausa é chamada de suspensão. Veja:

Ritornello

São os dois pontos colocados no final dum trecho musical, indicando


que este trecho deve ser executado duas vezes. Veja:

(MED, 1996:237).

43
a) Que tipo de ligaduras conhece e diga a função de cada uma.
Você tem alguma ideia sobre isso? Pare. Pense e reflita um
pouco sobre isso antes de avançar.
b) Que tipo de acidentes musicais conhece?
Actividade 4
c) Qual é a função do ponto de aumentação?

a)

- Os tipos de ligaduras que conheço são: ligadura de valore e ligadura


de expressão. A ligadura de valor serve paua unir duas notas de igual
Comentários da auto-avalição nome em que os seus respectivos valores se somam.

- A ligadura de expressão é quela que une duas ou mais notas


diferentes em que o objectivo não é somar os valores, mas sem realçar
o efeito expressivo das notas aí agrupadas é indicar o ritmo pelo
desenho que se executa de uma so vez ou de um só fôlego. (Se o caro
estudante respondeu assim, o sua resposta está correcta).

b) Os tipos de acidentes que eu conheço são: sustenido, bemol,


bequadro, duplo sustenido, duplo bemol. (Se o caro estudante
respondeu assim, o sua resposta está correcta).

c) ual é a função do ponto de aumentação? O ponto de aumentação é


sinal gráfico que se coloca a direita das figuras muscais e serve para
aumentar o valor da nota afectada pela metade. ( se o caro estudante
respondeu assim a sua resposta esstá correcta).

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu o objecto de estudo da música; os sons
musicais; as notas musicais; as figuras musicais; figuras das pausas;
cleve; ligaduras; pausa geral; sinal de suspensão; acidentes musicais;
sinais de repetição; ponto de aumentação; fermata e ritornello.

Você aprendeu ainda a fazer o resumo dos elementos musicais.

44
Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar o objecto de estudo da música e os
elementos musicais, vamos ver o que você aprendeu nesta lição.
Queremos que você resuma o que acabou de estudar. Você deve
dizer quais são os elementos musicais que acabou de estudar
apenas em uma Página.

Comentários da Auto-avaliação
Os elementos muicais que acabei de estudar são:

 Ligadura de valor; ligadura de expressão; ponto de aumentação;


acidentes musicais (sustenido, bemol, bequadro, duplo
sustenido, duplo bemol); fermata; retonello.
 Nomes das figuaras musicais são: semibreve 4 tempos, mínima
2 tempos, semínima 1 tempo, colcheia ½ tempo, semicolcheia,
1/4 tempo, fusa 1/8 de tempo, semifusa 1/16 tempo.
 Os componente da figura musical, cabeça, haste e colchete ( se
o caro estudante respondeu assim a sua resposta correcta).

Leituras complementares
Pita, J.M.,Himua,D., Gomade A., Educação Musical-livro do
aluno-7ª classe, 2006.

MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl. Brasil, DF:


Musimed, 1996.

CHIPANGA, J.; SIQUISSE, A.; SITOI, P., Ritmo e Sons-


Educação Musical-1°grau, 3ª e 4 ª classe, 1ª edição, 2003, Maputo.

45
Lição n° 5
Propriedades e qualidades do som

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição n° 5, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre as propriedades do som, as
qualidades do som, solfejo rítmico e melódico, regras da escrita
musical, tons e semitons.

Na quarta lição você aprendeu e sabe qual é o objecto de estudo da


música; os sons musicais; as notas musicais; as figuras musicais;
figuras das pausas; clave; ligaduras; pausa geral; sinal de suspensão;
acidentes musicais; sinais de repetição; ponto de aumentação;
fermata e ritornello.

Você aprendeu ainda a fazer o resumo dos elementos musicais.

Nesta lição n°5 você vai estudar as propriedades do som, as


qualidades do som, o solfejo rítmico e melódico, regras da escrita
musical, tons e semitons.

Nesta lição n° 5 você vai estudar as propriedades do som.

Caro estudante, seja bem-vindo a lição 5 da unidade I. Sendo assim


vamos iniciar o estudo desta lição n° 5 da disciplina de Didáctica de
Educação e Expressão musical. Esta unidade irá ajudar o caro
estudante no seu dia-dia a compreender os fenómenos musicais em
seu redor e a sua relação com o processo de ensino e aprendizagem.
Esta lição vai ajudar ao caro estudante a desenvolver o sentimento
emocional e o gosto pela arte musical sobre tudo as propriedades,
qualidades do som e suas características. Sendo assim o caro
estudante vai compreender as propriedades e qualidades do som.

46
Por outro lado nesta lição n° 5 o caro estudante irá estudar o solfejo
ritimco e melódico, conhecer as regras da escrita musical e a
identificar os tons e semitons.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar as propriedades do som.


 Identificar as qualidades do som,
 Praticar o solfejo rítmico e melódico.
 Indicar as regras da escrita musical.
Objectivos
 Identificar os tons e semitons.

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 2 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Propriedades do som; as qualidades do som; solfejo rítmico; solfejo


melódico; escrita musical, tom e semitom.

Terminologia

Na quarta lição você aprendeu a distinguir e a identificar o objecto


de estudo da música; os sons musicais; as notas musicais; as figuras
musicais; figuras das pausas; claves; ligaduras; pausa geral; sinal de
suspensão; acidentes musicais; sinais de repetição; ponto de
aumentação; fermata e ritornello.

A seguir você vai estudar as propriedades do som, as qualidades do


som, o solfejo rítmico e melódico, regras da escrita musical, os tons
e semitons.

47
Altura.

São os sons médios, graves e agudos. São representados pelas notas


musicais: dó, ré, mi, fá, sol lá, si. Refere-se ao carácter grave ou
agudo do som. Temos 12 sons que se repetem em alturas diferentes.
Referimo-nos a altura do som quando queremos explicar que ele está
mais agudo ou mais grave. Um som é alto quando é agudo, dizemos
que um som é baixo quando ele é grave (MED, 1996: 11).

Duração

É o maior ou menor tempo produzido pelo som. Na música a duração


do som é representada pelas figuras de notas. É o tempo que sustenta
um som ou um prolongamento (MED, 1996: 12).

Intensidade

Refere-se ao volume do som. É o volume que o som produz, mais


forte ou mais fraco. Na música são representados pelos sinais de
dinâmica como:

pp ( muito fraco) pianíssimo

p ( fraco) piano

mp (meio fraco)

f ( forte)

ff ( fortíssimo), (MED, 1996: 12).

Timbre

É a qualidade de som que se tem de distinguir entre os sons da


mesma natureza. É característica própria de cada instrumento. É pelo
timbre que distinguimos um som da mesma altura, duração e
intensidade, produzidos por instrumentos ou vozes diferentes ( se

48
uma música está sendo executada por um piano, ou por um violino,
ou por uma flauta, etc.)

Como é que se diferencia uma guitarra de um saxofone? O som é


diferente. Esta será a resposta. Se os dois estivessem tocando a
mesma nota? Ainda assim seria diferente, porque estes instrumentos
têm timbres diferentes.

Timbre é a qualidade que permite distinguir um som do outro. Assim


dizemos que um trombone tem um timbre diferente de um
violão.Desta forma descobrimos que os sons têm alturas, timbres e
volumes diferentes. A música a combinação desses sons (MED,
1996: 12).

Qual é a importância de estudar as propriedades do som, as


qualidades do som, o solfejo rítmico e melódico a regras da escrita
musical os tons e semitons? Você tem alguma ideia sobre isso?
Actividade 1 Pare e pense um pouco sobre isso antes de ler o ponto.

- sim, é muito importante estudar as propriedades e qualidades dos


sons porque é apartir destes elementos que o som vai ser tratado
em todos os seu níveis de abordagem em música. Todo conteúdo
musical gira a volta as propriedade e qualidades do som, dai a
Comentários da actividade
extrema importância em compreender bem estes conceitos. Por
outro lado é importante o estudo do solfejo ritimico e melódico
porque é através dele que o aluno pode ter ferramentas necessárias
para manusear as notas musicais, os respectivos tempos musicais
e as alturas para cada nota musical da pauta ou partitura. Sendo
assim ao trabalharmos com o soljo ritimico e melódico estaremos
a fazer a aplicação dos tons e semitons aprendidos.

A escrita musical também é muito importante porque nos remete


a escrita padrão universal, o que faz com que todos que trabalham

49
com música estejam todos unânimes no usos da escrita padrão e
universal.

QUALIDADES DO SOM (volume, melodia , harmonia e ritmo.

Volume

A altura de um som não se refere ao volume do som. Quando uma


mãe grita desesperada dizendo “ abaixa esse maldito som” ela está
cometendo um erro. O que ela quer é que você diminua o volume de
som. É a qualidade que nos permite distinguir o som alto do som
agudo. O volume do som é medido em graduações que vão de forte
a fraco.

Para não esqueçer

- som alto=agudo

- som baixo= grave (MED, 1996: 12).

Melodia

A voz que canta uma sequência de sons. Um após outro, cada sílaba
da letra corresponde a um som. Descobrimos que a melodia são os
sons tocados em sequência, um após outro.

É um conjunto de sons sucessivos. Quando cantamos ” parabéns a


você, nesta data querida” estamos cantando a melodia da música.
Melodia são os sons tocados sucessivamente ou em sequência, um
após outro (MED, 1996: 11).

Harmonia

É uma combinação de sons simultâneos. Por exemplo um acorde, ou


quando tocamos um bombo ou prato ao mesmo tempo. Harmonia
são os sons tocados ao mesmo tempo. A harmonia são os acordes.

50
Os famosos acordes nada mais são do que os sons tocados ao mesmo
tempo ( MED, 1996: 11).

Ritmo

Conhecido também como cadência. O rítmo está também em todas


as coisas ( na batida do coração), nos ponteiros do relógios, numa
marcha militar, no sistema solar, etc. Portanto ele é uma lei universal.
Rítmo é completamente independente da música, mas a música não
dispensa o ritmo.

Para ficar mais clara a assimilação sobre o rítmo, observe, por


exemplo o ponteiro de segundos de um relógio, nele temos um
movimento contínuo e uniforme.

A cada segundo, o ponteiro se desloca precisamente. Este é o rítmo


do relógio. O rítmo pode ser lento, médio ou rápido. Denominamos
a velocidade do rítmo de andamento. Por exemplo, o andamento dos
segundos do relógio tem uma velocidade de 60 batidas por segundo,
essa velocidade é considerada lenta. O andamento pode ter 80, 120,
200 batimentos “bpm” para marcarmos esses andamentos com
precisão, utilizamos um aparelho chamado de metrônomo. O rítmo
é a pulsação da música (MED, 1996: 11).

Solfejo rítmico e melódico

Neste ponto estão previstos vários exercícios rítmicos e melódicos


no livro de solfejo I de Tomás Borma e Pozolli.

Regras da escrita musical

a) É muito importante a precisão na grafia das notas musicais.


b) A haste é um traço vertical colocado á direita da figura
quando para cima e à esquerda quando para baixo. As notas
colocadas na parte inferior da pauta ( até a terceira linha) têm

51
a a haste para cima; as notas colocadas na parte superior da
pauta ( a partir da terceira linha) Tem a ahaste para baixo. Na
terceira linha é facultativo colocar a haste para cima ou para
baixo. Ver alguns exemplos no livro de solfejo I de Tomás
Borba.
c) A haste das notas colocadas nas linhas e nos espaços
suplementares, é mais longa.
d) A haste das figuras com três ou mais colchetes é também
mais longa.
e) Os colchets são sempre colocados no lado direito das hastes.
f) Quando existe a sucessão de várias fuguras com colchetes,
estes podem ser unidos com uma barra de ligação.
g) A haste atravessa todas as barras de ligação.
h) Na música vocal, quando cada nota corresponde a uma sílaba
do texto, é costume não ligar os colchetes com a barra.
i) Quando há uma sílaba para vários sons, grafam-se os valores
com barra de ligação.
j) A pausa da semibreve é escrita sobre a terceira linha da pauta.
k) A pausa da mínima é escrita sobre a terceira linha da pauta.
l) A Pausa da breve é escrita no terceiro espaço da pauta.
m) As demais pausas devem ser centralizadas no pentagrama.
Nas pausas com colchetes, o colchete mais alto deve ser
colocado no terceiro espaço.
n) As notas que devem ser tocadas ( ou cantadas) juntas
escrevem-se uma em cima da outra.
o) Quando é necessário separar as duas vozes num pentagrama,
as hastes da primeira voz são grafadas para cima e as da
segunda voz para baixo.
p) Quando existem notas comuns entre a primeira e a segunda
voz, estas são grafadas uma ao lado da outra ou uma nota
com duas hastes.

52
q) As notas vizinhas, quando tocadas simultaneamente, são
grafadas juntas, uma ao lado da outra. A nota mais grave é
escrita, geralmente, à esquerda.

REGRA PRINCIPAL: A escrita musical deve ser a mais clara


possível e as notas devem ser agrupadas de maneira que representem
sempre uma unidade reconhecível (MED, 1996: 22).

a) Diga quais as são as propriedades do som. Você tem alguma


ideia sobre isso? Pare. Pense e reflita um pouco sobre isso antes
de avançar.

Actividade 2 b) Quais são as qualidades do som?

 As propriedades dos sons são: altura, duração intensidade e


timbre (se respondeu assima sua resposta está correcta).
 As qualidades de som são: volume, melodia, harmonia e
ritmo. (se o caro estudante respondeu assim a sua resposta
Comentários da actividade
está correcta).

Tons e semitons

Semitom ou meio tom é o menor intervalo adoptado entre duas notas


na música ocidental ( no sistema temperado). Abravia-se st ou mt.

O menor intervalo entre dois sons é, na verdade, a diferença de uma


vibração ( por exemplo entre uma nota com setenta e outra com
setenta e uma vibrações por segundo) o sistema musical ocidental
utiliza somente uma seleção semitonal dos sons existentes. Algumas
culturas orientais ( japonesas, chinesas, árabes hebraicas indiana,
etc.) utilizam em seu sistema musical fracções menores que um
semitom, um quarto de tom, um oitavo de tom, etc., (MED, 1996:
30).

Exercícios de solfejo.

53
Exercícios vários de solfejo. Livro de solfejo ( Borba, 1980).

Solfejo rítmico

Exercícios vários de solfejo rítmico. Tomás Borba; Pozzoli.

Solfejo melódico

Exercícios vários de solfejo melódico ( Borba, 1980)

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a distinguir e a identificar as propriedades
do som, as qualidades do som, o solfejo rítmico e melódico, as regras
da escrita musical, os tons e semitons.

Viu que esteas propriedades e qualidadesdo som são distintos e


diferentes.

Você aprendeu ainda a fazer o resumo das regras da escrita musical


e compredeu a distinção de tom e semitom.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar as propriedades do som, as qualidades
do som, o solfejo rítmico e melódico, as regras da escrita musical,
os tons e semitons, vamos ver o que você aprendeu nesta lição.
Queremos que você resuma o que acabou de estudar

Pegue num papel e caneta e apenas em uma página faça o resumo


das regras da escrita musical.

54
Comentários da Auto-avaliação
 A haste é um traço vertical colocado á direita da figura
quando para cima e à esquerda quando para baixo. As notas
colocadas na parte inferior da pauta ( até a terceira linha)
têm a haste para cima; as notas colocadas na parte superior
da pauta ( a partir da terceira linha) Tem a ahaste para
baixo. Na terceira linha é facultativo colocar a haste para
cima ou para baixo. Ver alguns exemplos no livro de
solfejo I de Tomás Borba.
 A haste das notas colocadas nas linhas e nos espaços
suplementares, é mais longa.
 A haste das figuras com três ou mais colchetes é também
mais longa.
 Os colchets são sempre colocados no lado direito das
hastes.
 Quando existe a sucessão de várias fuguras com colchetes,
estes podem ser unidos com uma barra de ligação.
 A haste atravessa todas as barras de ligação.
 Na música vocal, quando cada nota corresponde a uma
sílaba do texto, é costume não ligar os colchetes com a
barra.
 Quando há uma sílaba para vários sons, grafam-se os
valores com barra de ligação.
 A pausa da semibreve é escrita sobre a terceira linha da
pauta.
 A pausa da mínima é escrita sobre a terceira linha da pauta.
 A Pausa da breve é escrita no terceiro espaço da pauta.
 As demais pausas devem ser centralizadas no pentagrama.
Nas pausas com colchetes, o colchete mais alto deve ser
colocado no terceiro espaço.

55
 As notas que devem ser tocadas ( ou cantadas) juntas
escrevem-se uma em cima da outra.
 Quando é necessário separar as duas vozes num
pentagrama, as hastes da primeira voz são grafadas para
cima e as da segunda voz para baixo.
 Quando existem notas comuns entre a primeira e a segunda
voz, estas são grafadas uma ao lado da outra ou uma nota
com duas hastes.
 As notas vizinhas, quando tocadas simultaneamente, são
grafadas juntas, uma ao lado da outra. A nota mais grave é
escrita, geralmente, à esquerda.

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl. DF: Musimed, 1996,
Brasil.

BORBA, T., Solfejo Melódico, Porto, 1980.

56
Lição n° 6
O compasso musical

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição n° 6, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre o compasso musical.

Na lição 5 você aprendeu a distinguir as propriedades do som, as


qualidades do som, o solfejo rítmico e melódico. Viu também as
regras da escrita musical, os tons e semitons.

Por outro lado, você aprendeu ainda a fazer o resumo das regras da
escrita musical. solfejo rítmico e melódico.

 Conhecer as regras da escrita musical.


 Identificar os tons e semitons.

Caro estudante, seja bem-vindo a lição n° 6 do presente módulo da


Unidade I. Sendo assim vamos iniciar o estudo desta lição n° 6 da
disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical
sobre tudo explicar a importância do compasso, o compasso simples
e o compasso composto. Vai compeender os compassos binários,
ternários e quaternários. Por fim vai aprender a identificar as formas
ds compassos.

Por outro lado nesta lição n° 6 o caro estudante irá estudar a estudar
a importância do compasso musical, o compasso simples, o
compasso composto, porque dividir os compassos, compasso
binário, compasso ternário, compasso quaternário, prática da
marcação do compasso e formas de compasso.

57
Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar a importância do compasso musical.


 Explicar o compasso simples e o compasso composto.
 Identificar o compasso binário, ternário e quaternário.
 Identificar as formas de compasso.
Objectivos

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 5 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Compasso; simple; binário; ternário; quaternário; marcação;


formas.

Terminologia

Na lição 5 você aprendeu a distinguir as propriedades do som, as


qualidades do som, o solfejo rítmico e melódico.Viu também as
regras da escrita musical, os tons e semitons.

A seguir você vai estudar os compasso binário, ternário e


quaternário. Vai ainda estudar as formas de marcação dos compassos
musicais.

58
Este trecho é muito complicado. Ligue todos os neurônios antes
de prosseguir.

O compasso é a divisão da música em partes iguais ou variáveis, e é


constituido por tempos. O compasso é responsável pela cadência
rítmica da música.

Quando escutamos uma música, e a acompanhamos, batendo com o


pé no chão ou batendo as palmas, nós estamos simplesmente
acompanhando os tempos do compasso.

Os compassos podem ser: binários (2 tempos), ternários ( 3 tempos),


ou quaternários ( 4 tempos). Existem ainda outros tipos de
compassos com 5, 6, 7, tempos, mas não são muito utilizados na
música popular.

Ex: Imagina o asterístico abaixo sem compasso:

****************************************

agora veja os asterisco abaixo com compasso

*!*!*!*!*!*!*!*!*!*!*!*!**!*!*!*!*!*!*!*!*!*!

Dessa forma fica mais organizado!

Para separar um compasso dos outros utilizamos a barra de


compasso.

!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!-!

Compassos simples

Compassos são os grupos de tempos nos quais são colocadas as


notas. Esses grupos podem ter 2 ( binário), 3 ( ternário) ou 4
(quaternário) tempos. Os grupos, ou seja, os compassos são
divididos por uma linha vertical chamada travessão.

Para formarmos um compasso de 2 tempos, por exemplo,


precisamos saber quanto tempo dura cada nota. Como saber isso, se

59
as notas não têm tempo fixo, e sim relações? É simples, observe que
no início do pentagrama (pauta) há uma fracção ( 2/4, 3/4, 4/4 etc.).

o número de cima da fracção indica quantos tempos deve ter em cada


compasso ( 2, 3 ou 4). Já o número de baixo da fracção estabelece
qual a figura que valerá 1 tempo no compasso, ou seja, a figura que
representa a unidade de tempo.

Os compassos são partes iguais em que se divide um trecho musical.


Estes por sua vez são subdivididos em unidades mais pequenas,
chamadas tempos. Na escrita os compassos são delemitados por
linhas verticais que atravessam a pauta de alto a baixo: linhas de
divisão de compasso (MED, 1996: 114).

Conforme o número de tempos em cada compasso, o compasso


é:

Binário, ternário ou quaternário

O que define o ritmo são as batidas. Só para lembrar, o rock costuma


ter uma batida forte seguida de três fracas: a valsa, por ouro lado,
tem uma batida forte seguida de duas fracas; as marchas costumam
ter uma batida forte e uma fraca.

Essas batidas repetem-se continuamente durante a música. Para que


saibamos qual é a batida forte e fraca, nem sempre basta ouvir. Por
exemplo, há músicas em que nenhum instrumento aparece marcando
o rítmo. Não há marcação, mas o rítmo está implícito. Conseguimos
sentir o ritmo mesmo sem a marcação porque a música está dividida
em compassos.

Um compasso é a reunião do número mínimo de batidas para definir


um ritmo. Por exemplo em uma valsa, o conjunto de uma batida forte
seguida de duas batidas fracas são um compasso.

Na marcha, cada batida forte seguida de uma fraca é um compasso.

Os tempos de um compasso não precisam ser marcados por algum


instrumento. Outra coisa essencial, o número de tempos de um
compasso não precisa ser o mesmo número de notas.

60
Exemplo: 4 semínimas| 8 colcheias (MED, 1996: 118).

Dividi-se o compasso para o músico saber qual acentuação deve dar


à música. Quando falamos de acentuação, não estamos a falar de á à
ã â, mas à batida forte de um compasso. As palavras têm sílabas
fortes e fracas-tónicas e átonas na lingua portuguesa, assim acontece
tem batidas fortes e fracas. É justamente para saber qual deve ser a
acentuação, isto é, quais as batidas fortes e fracas que a música está
dividida em compassos.

Os compassos são classificados de acordo com o número de batidas


(tempo). coincidem

Binário: tem duas batidas-uma forte e fraca.

Ternário: três-uma forte e duas fracas.

Quaternário: quatro- uma forte, uma fraca, uma menos forte e outra
fraca.

Como se vê, a primeira batida de um compasso sempre é forte.


Indicamos no começo de uma partitura qual é o compasso que
estaremos seguindo, especificando sempre quantos tempos, isto é,
batidas, teremos por compasso. Mais uma vez: dizer que tendo três
batidas em um compasso não quer dizer que temos três notas.

Ouve-se frequentemente dizer: tal música está em 3 por 4. que quer


dizer isto? Uma parte já sabemos decifrar: dizer que uma música está
em três ( ou dois, ou quatro, ou cinco, ou dez) por alguma coisa
significa que o compasso terá três ( ou dois, ou quatro, ou cinco, ou
dez batidas. Mas que quer dizer o 4 do denominador?

61
a) Defina o compasso musical. Você tem alguma ideia sobre
isso? Pare. Pense e reflita um pouco sobre isso antes de
avançar.
b) Defina o compasso binário e ternário
Actividade 1
c) Qual é a importância do compasso musical?

a) a)Compasso musical é a divisão da música em partes


iguais.
b) Compasso binário é o compasso de dois tempos. O
primeiro tempo marca-se para baixo e é forte, o segundo
Comentários da actividade
tempo marca-se para cima e é fraco. (se respondeu assim
a sua resposta está correcta)
- O compasso ternário é o compasso de três tempos. O
primeiro tempo marca-se para baixo e é forte, o segundo
tempo marca-se para o lado e é fraco e o segundo tempo
marca-se para cima e é fraco.( se respondeu assim a sua
resposta esta correcta).
c) O compasso musical é muito importate na música porque
é o compasso que dá mais vigor e vida a obra musical,
ditando aos andamentos musicais( se o caro estudante
respondeu assima sua resposta está correcta).

Da mesma maneira que se convencionou-se chamar as notas figuras


de semibreve, mínima, semínima, etc decidiu-se atribuir-lhes valores
numéricos. Dessa maneira, convencionou-se que:

Figura Nome Valor numérico

1 semibreve-chamada de unidade
Semibreve
em música.

62
2 mínimas para termos 1
Mínima
semibreve.

4 semínimas para termos 1


Semínima
semibreve.

8 colcheias para termos 1


Colcheia
semibreve.

16 semicolcheias para termos 1


Semicolcheia
semibreve.

32 fusas para termos 1


Fusa
semibreve.

64 fusas para termos 1


Semifusa
semibreve.

(Pita, J.M.,Himua,D., Gomade A., 2006:14).

Temos aqui que, quando alguém fala em “3 por 4", sabemos que,
nessa música, cada compasso terá 3 tempos. E, agora, sabemos que
cada tempo será representado por uma semínima, ou seja, a nota que
corresponde ao número 4. O número 3 é o número de batidas, o
número 4 indica qual nota representa UMA batida. Logo, no
compasso 3 por 4 ( geralmente representado ¾) teremos, no máximo,
3 semínimas por compasso.

63
Todavia, se fosse só isso, ficaria cansativo, porque todos os
compassos teriam que ter 3 semínimas, mas como vimos, isso não é
necessário. Um compasso ¾ não precisa ter 3 mínimas, mas o
EQUIVALENTE à isso. Ora desse modo, podemos ter uma mínima
e uma semínima, porque duas semínimas valem uma mínima.

Logo, se temos uma mínima e uma semínima temos 2+1 que


resultam nos três tempos.

( lembre-se, 2+1=3)

Mas como saber se o compasso é 4 por 4, 4 por 2, se eu só consigo


contar – ouvindo- o número de batidas, sem saber qual a unidade que
a representa? Pouco importa, ao ouvir, se uma música é 4/4, 4/8,
4/16, etc. O importante, por enquanto, é conseguir contar as 4 batidas
do compasso. Mesmo porque não há diferença perceeptível. A maior
parte das músicas actualmente adopta o formato alguma-coisa/4.

No hino nacional no primeiro compasso temos 4/4, ou seja, em cada


compasso teremos 4 batidas. Cada batida será representada por uma
mínima. Nessa música temos o exemplo perfeito da soma e divisão
dos tempos. No primeiro compasso, temos uma semibreve ( que
como se lembram, vale 4 semínimas). Ocupa o compasso inteiro,
pois é a reunião de 4 notas.

Compasso Binário

É o que tem dois tempos:

No compasso binário o primeiro tempo é acentuado, o segundo


tempo é fraco.

Marcação do compasso: movimento do braço para baixo e para cima.


1 em baixo, 2 em cima. (Pita, J.M.,Himua,D., Gomade A., 2006:39).

Exemplo: Marcação do compasso Binário

64
2° para cima

1° baixo baixo

Compasso ternário

É o que tem três tempos.

No compasso ternário o primeiro tempo é acentuado, os outros dois


tempos são fracos.

Marcação do compasso: movimento do braço para baixo, para o lado


e para cima. 1 em baixo, 2 para fora e 3 para cima ( Pita,
J.M.,Himua,D., Gomade A., 2006: 46).

Exemplo: Marcação do compasso ternário

Compasso quaternário

É o que tem quatro tempos. No compasso quaternário o primeiro


tempo é forte, o segundo fraco, o terceiro meio forte e o quarto fraco.

Marcação do compasso: movimento do braço para baixo,cruzando à


frente, abrindo para o lado e subindo. 1 em baixo, o 2 para dentro, o
3 para fora e o 4 para cima.

65
Vamo-nos limitar por enquanto aos compassos simples nestas três
classificações. Mas dentro das mesmas há também compassos
compostos (Pita, J.M.,Himua,D., Gomade A., 2006:75).

a) Difina o compasso quaternário e indique a forma de


marcação do mesmo. Você tem alguma ideia sobre isso?
Pare. Pense e reflita um pouco sobre isso antes de avançar.

Actividade 1 b) No compasso ¾ temos o compasso ternário. Indique a


função do denominador e do numerador que encontramos
no compasso ternário.

 compasso quaternário é o compasso de quatro tempos. O


primeiro compasso marca-se para baixo e é forte, o segundo
compasso marca-se para dentroe é fraco, o terceiro compasso
marca-se par fora e é meio frc, e o quarto compsso marca-se
Comentários da actividade
para cima e é fraco.
 A função do denominador é de nos indicar o compasso
musical enquanto que a função do denominador é dos indicar
a figuara que valerá uma tempo ou uma batida dentro do trecho
musical.

Os compassos simples binários mais usados são os indicados por:

66
2 = C/ = 2 2/4 lê-se dois por quatro = 2

Os compassos simples ternários mais usados são os indicados por :


3 /4

Os compassos simples quaternários mais usados são os indicados


por: 4/4 ou C.

O numerador de cada fracção indica quantas figuras de valor


indicado pelo denominador cabem em cada compasso. O
denominador está sempre relacionado com a semibreve.

Exemplo: o compasso de 3/4 ( três por quatro) tem três tempos com
o valor de ¼ de semibreve, ou seja com o valor de 3 semínimas

• Quando o 4 for o número de baixo da fracção, a semínima valerá


um tempo.
• Se o 2 for o número de baixo, a mínima valerá um tempo.
• Já se o 8 for o denominador o número de baixo da fracção), a
Tome nota!
colcheia valerá um tempo.

A teoria musical apresenta muitas outras possibilidade, com outros


números no denominador, mas esses os mais usados. E é o suficiente
para estudar aqui. Se quiserem aprofundar comprem um bom livro
de teoria musical e vão em frente.

Vejamos os compassos mais comuns, os que veremos em nossos


estudos práticos aqui: 4/4, 2/4, 3/4 observem que em todos aparece
o número 4 no denominador da fracção, ou seja, a semínima vale 1
tempo no compasso. Aí fica fácil, é só fazer a relação: 1 semibreve=4
semínimas; 1 mínima = 2 semínimas; 1 colcheia = ½ semínima etc.
Ou seja, 1 semibreve= 4 tempos; 1 mínima = 2 tempos; 1 colcheia
= ½ tempo etc.

67
Compasso 3/8

Três por oito é um compasso ternário simples, pouco usado hoje, no


qual cada tempo é preenchido por uma colcheia, figuras das que no
compasso quaternário, ordinário, entram 8, ( MED, 1996:123).

a) Compasso binário

1° tempo forte; 2° tempo fraco.

b) Compasso ternário

1° tempo forte; 2° tempo fraco; 3° tempo fraco.

c) Compasso quaternário

1° tempo forte; 2° tempo fraco; 3° tempo meio fraco; 4° tempo fraco.

Note-se que os tempos também são subdivididos em partes fortes e


fracas. Nesse caso, a primeira nota do compasso recebe a acentuação
ligeiramente mais forte que outras notas também fortes.

Não esqueça: A acentuação é de extrema utilidade na execução das


músicas, pois dá estilo e sentimento à interpretação.

Prática da marcação de compassos.

Conte 1,2, - 1,2- 1,2 – 1,2 – 1,2 (...). Procure pronunciar 1 (um)
número por segundo. Não é preciso correria...

Agora, baixe e levante a mão. Embaixo, conte 1 (um); em cima,


conte 2 (dois):

Exemplo: Marcação do compasso Binário

68
Compasso 2/4 formado por semínimas. Basta executar 1ª nota
embaixo e 1ª em cima:

Compasso 2/4 formado por colcheias. Prestem atenção, como a


colcheia, nesse caso, vale a metade da semínima, precisamos de 2
colcheias para completar 1 tempo. Ou seja, façam 2 notas com a mão
lá embaixo ( tempo 1) e 2 lá em cima ( tempo 2):

Exemplo:

Compasso ¾ formado por 1 semínima ( tempo 1), 2 colcheias (


tempo 2), e 4 semicolcheias ( tempo 3). Como vocês vêem, o
primeiro tempo é formado por 1 nota; o segundo, por 2(1/2 +1/2); e
o terceiro por 4(1/4+1/4+1/4+1/4).

Compasso 4/4, este compasso é também representado por um C,


colocado no início do pentagrama.

Fórmula do compasso.

É um sinal que indica a unidade de compasso e a unidade de tempo.


Em outras palavras quer dizer: quantos tempos terão o compasso, e
qual figura de nota (ou pausa) equivalerá a um tempo. Escrevemos
a fórmula de compasso geralmente no começo da pauta. A fórmula
de compasso é indicada através de dois números sobrepostos,
separados pela 3ª linha do pentagrama.

O primeiro número ( numerador) indica a unidade de compasso. O


segundo número ( denominador), indica a unidade de tempo.

( MED, 1996:122).

O numerador- indica quantos tempos terá o campasso. O


denomindor- indica qual figura equivale a 1 tempo. ( ver n° de
referência no quadro das figuras musicais).

Analisando a fórmula de compassos acima, podemos dizer que o


compasso terá 2 tempos, e a figura que equivale a 1 tempo é a

69
semínima ( o denominador “4” refere-se a semínima. Veja no quadro
das figuras musicais).

Exemplo: segundo a fórmula acima, cada compasso terá “2” tempos.


A nota que equivale a “1° tempo” é a semínima. Então um compasso
equivale a 2 semínimas.

Também podemos utilizar, figuras que equivalem a “2 semínimas”,


para preencher o compasso ( veja o quadro comparativo das figuras
musicais).

Após entendermos os exemplos acimas, estamos aptos a usar


qualquer figura, que somando-as, equivalem a 2 semínimas por
compasso ( inclusive as pausas). Veja:

Com base na semínima ( fórmula de compasso com o denominador


“4”), sabemos qual é a duração exacta das demais figuras, pois se a
semíma equivale a 1 tempo, a nota que está acima, a mínima,
equivalerá o dobro, 2 tempos, e a nota que está a baixo, a colcheia,
equivalerá a metade, ½ tempo, e a semicolcheia, ¼ de tempo.

Exemplo: imagine que os segundos do relógio seja igual a 1 tempo,


a cada 2 segundos, temos um compasso. Tendo como base a fórmula
acima, a duração da semínima será de 1 segundo, a duração da
mínima que é o dobro será de 2 segundos, a duração da colcheia (
metade) será de meio segundo, e assim por diante ( MED, 1996:123)

Mas como saber a duração exacta de ½ segundo,ou ¼ de segundo?


Olhemos para para o ponteiro de segundos do relógio, e comece a
acompanha-lo com palmas, precisamente, contando “1 2”. Fazendo
isso, você está tocando semínima ( uma nota por tempo). Agora bata
duas palmas por segundo, ambas com o mesmo intervalo de duração,
contando “ 1 e 2 e” ( o “e” é a palma que está entre um segundo e
outros). Fazendo isso, você está tocando colcheia ( duas notas por
tempo). O que se fez foi simplesmente dividir a semínima por dois,
resultando em duas colcheias. Se você bater 4 palmas por segundo (
iguais e, seus intervalos de duração) estaremos a tocar a
semiclocheia.

70
NB: É muito importante a compreensão da relação entre as figuras
metade e dobro), para que não haja dúvidas na parte de leitura
rítmica, e consequentemente na execução. Exitem ainda outras
fórmulas de compasso. Veja a lado. 2/2, 3/8, 4/4. Indicando outro
tipo de unidade de compasso e de tempo ( MED, 1996:125).

Lembre-se: o numero de cima indica quantos tempos terá o


compasso, e o número de baixo indica qual nota valerá um tempo.
No caso da primeira fórmula ao lado, o compasso terá 2 tempos, e a
nota que valerá 1 tempo será a mínima.

( veja a n° de referência no quadro das figuras musicais).

a) Uma semínima equivale a quantas colcheias?


b) Uma colcheia equivale a quantas semínimas?
c) Quantas colcheias eu preciso para equivaler a uma mínima?
d) Quantos tempos tem o compasso e qual nota equival a um
Actividade 1
tempo, em uma fórmula de compasso ¾?
e) Um compaso tem 4 tempos e a nota que equivale a um tempo
é a mínima. Qual é a fórmula de compasso?

a) Uma semínima equivale a duas colcheias.( se caro estudante


respondeu assima sua resposta está correcta).
b) Esta pergunta não tem solução, porque a na colcheia não cabe
a semínima. ( se o caro estudante respondeu assim a sua
Comentários da actividade
resposta está correcta).
c) Para que eu tenha uma semínima são necessárias duas
colcheias. ( se o caro estudante respondeu assim a sua
resposta está correcta).
d) O compasso é de 3 tempos isto é ternário que encontramos no
numerador, e a figura que valerá uma batida dentro do trecho
musical representado pelo número 4 é a semínima que se
encontra no denominador da fração. ( se o caro estudante
respondeu assima sua resposta está correcta).
e) A fórmula de compasso será; 4/2

71
Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer o compasso musical, o
compasso simples, o compasso composto. Viu porque é importante
dividir os compassos. Por lado você viu também a noção do
compasso binário, compasso ternário, compasso quaternário, prática
da marcação do compasso e formas de compasso.

Auto-avaliação
1. Tendo acabado de estudar o compasso musical, o compasso
simples, o compasso composto, porque dividir os compassos,
compasso binário, compasso ternário, compasso quaternário,
prática da marcação do compasso e formas de compasso, vamos
ver o que você aprendeu nesta lição. Queremos que você
resuma o que acabou de estudar.
2. Pegue num papel e caneta e descreva explicando em uma
página apenas, o compasso simples, o compasso composto, o
compasso binário, compasso ternário, compasso quaternário.

Comentários da Auto-avaliação
2- Nesta actividade o caro estudante deve solucionar sozinho
revendo e compreendedo bem os conteúdos expostos acima.

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl., DF: Musimed,
1996, Brasil.

CHIPANGA, J.; SIQUISSE, A.; SITOI, P. Manual do Professor,


“Ritmo e Sons”, 6ª e 7ª classe, 1ª edição, 2003, Maputo.

72
Conteúdos
Formas de
andamento musical

UNIDADE
Lição n° 1
Andamentos musicais ................................................. 75

Lição n° 2
Noções de regência musical ..................................... 81
75

81

2
Pág. 74 - 85

Unidade 2: Formas de andamento musical

73
Introdução
Vamos iniciar o estudo da unidade II da disciplina de Didáctica de
Educação e Expressão Musical. Nesta unidade você vai estudar as
formas de andamento musical; noções de regência.

A unidade será composta por duas lições. A duração das duas lições
da unidade será de 4 horas.

Objectivos da unidade
Ao completar esta unidade, você deve:

 Identificar os andamentos musicais.


 Indicar as formas de andamento musical.
 Identificar icar os princípios de andamento, velocidade e
ritmo.
 Explicar as regras básicas de regência.
 Indicar a escrita dos andamentos musicais.

74
Lição n° 1
Andamentos musicais

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição n°1 da segunda unidade de
módulo, aqui você terá a oportunidade de obter uma visão sobre
os andamentos musicais, formas de andamentos musicais.

Na lição anterior você aprendeu o compasso musical, o compasso


simples, o compasso composto. Viu porque é importante dividir os
compassos. Por outro lado você viu também a noção do compasso
binário, compasso ternário, compasso quaternário, prática da
marcação do compasso e formas de compasso. Viu também que
estes compassos são muito importantes para música no seu todo.

Por outro lado você fez o resumo dos compassos musicais.

Nesta lição n°1 da unidade II você vai estudar os andamentos


musicais, formas de andamentos musicais e noções de regência.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar os andamentos musicais.


 Descrever as formas de andamentos musicais.

Objectivos

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 2 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

75
Andamento musical; formas de andamentos musicais.

Terminologia

Qual é a importância dos andamentos e das formas de andamentos


musicais? Você tem alguma ideia sobre isso? Pare e pense um pouco
sobre isso antes de ler o ponto.

O andamento musical diz respeito à velocidade com que a música é


executada. É importante que você conheça os andamentos, pois são
uma forma já padronizada.

Lentos

• Graves - O mais lento


• Largo – mais ou menos lento
• Larghetto- Pouco mais rápido que o largo
• Lento - lento
• Adágio –menos lento (MED, 1996:189)

Moderados

• Andante - andante
• Andantino – mais rápido que o andante
• Moderato- moderado (MED, 1996: 190)

Rápidos

• Allegro -Rápido
• Allegretto- mais rápido que o rápido
• Vivace- mais rápido que o allegretto
• Vivo- muito rápido
• Presto- muitíssimo rápido (MED, 1996:191).

76
Formas de andamento musical

 Apressado- muito rápido


 Andante- andante
 Tempo de marcha- tempo de marcha
 Moderato-mderado
 Alegretto –alegre/vivo
 Gaio- mais alegre
 Comodo- cómodo
 Vagaroso – vagaroso ( idem).

Andamento, velocidade e ritmo

Precisamos deixar bem claro uma coisa: ritmo não tem nada a ver
com velocidade. Quando dizemos que este ritmo é rápido estamos
falando erradamente. Os ritmos podem ser tocados em uma
velocidade mais lenta ou mais rápida. Por isso podemos ter um ritmo
de valsa mais lento ou mais rápido, um rock mais lento ou mais
rápido. Só que, em música, não chamamos isso de velocidade, mas
de andamento.

Muita gente fala em “ritmo de rock, ritmo de samba. Isto refere-se


à diferença na batida, isto é, na pulsação da música. A velocidade
desta pulsação não é o ritmo, mas o andamento. logo”

Ritmo=pulsação

Andamento=velocidade

Se o ritmo não tem a ver com a velocidade, como distinguir um


ritmo do outro? Simples, pela batida, pela pulsação da música. Toda
música oferece uma batida praticamente constante, repetindo-se
sempre. Mas você pode reparar que, no decorrer de uma música,
umas batidas são fortes e outras fracas ( MED, 1996:187).

77
a) O que entendes por andamento musical? Você tem alguma
ideia sobre isso? Pare. Pense e reflita um pouco sobre isso antes
de avançar.

Actividade 1 b) o que é o ritimo musical?

a) O andamento musical diz respeito à velocidade com que a


música é executada.
b) O ritimo musical refere-se à diferença na batida, isto é, na
pulsação da música. Oritimo em música tem a ver com o tipo
Comentários da actividade
de pulsação executada num trecho musical.

Que forma de andamentos musicais conhece? As formas de


andamentos que conheço são: andamentos Lentos, andamentos
Moderados e andamentos rápidos.

Três exemplos clássicos:

O rock costuma ter uma batida forte, uma fraca, uma mais forte
seguida de uma fraca - e isso se repete por toda a música.

Valsa, por outro lado, tem uma batida forte seguida de duas fracas.

As marchas costumam ter uma batida forte e uma fraca.

Isso não se aprende com teoria. Só ouvindo música e tentando


acompanhar o ritmo certo. Não se envergonhe de bater com as mãos,
com os pés, na cabeça do seu irmão ou irmã, etc. O importante é que
você treine. Procure sentir a batida da música, procure sentir o ritmo
depois de acompanhar o ritmo com as mãos, tente reparar quais são
as batidas fortes e quais as batidas fracas, (Pita, J.M.,Himua,D.,
Gomade A., 2006: 62)

78
Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer os andamentos musicais,
formas de andamentos musicais e noções de regência. Viu que estes
andamentos musicais e as formas de andamentos musicais são
distintos e diferentes e aplicam-se a vários cenários no ensino da
música no ensino básico.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar os andamentos musicais, formas de
andamentos musicais e noções de regência. Vamos ver o que você
aprendeu nesta lição. Queremos que você resuma o que acabou de
estudar. Você deve distinguir os andamentos e as formas de
andamento musical.

Diga em que sentido prático os benefícios dos andamentos


musicais, apontando as formas de andamento musica. E qual a sua
importância no di-a-dia do caro estudante na família e na
sociedade.

Comentários da Auto-avaliação
Aponte alguns exemplos práticos e concretos relacionados com a
regência musical. Forme na sua escola alguns grupos corais e faça
a aplicação prática da regência musical em diferente compassos e
andamentos musicais.

79
Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl., DF: Musimed,
1996, Brasil.

Pita, J.M.,Himua,D., Gomade A., Educação Musical-livro do


aluno-7ª classe, 2006.

80
Lição n° 2
Noções de regência musical

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a esta lição n° 2, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre a regência musical.

Na lição n° 1 você aprendeu a conhecer os andamentos musicais e


as formas de andamentos musicais. Viu também que estes são
distintos e diferentes e aplicam-se a vários cenários no ensino da
música no ensino básico.

Nesta lição n° 2 você vai estudar as noções de regência musical para


o ensino básico.

Caro estudante, seja bem-vindo a lição n° 2 do presente módulo da


Unidade II. Sendo assim vamos iniciar o estudo desta lição n° 2 da
disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical
sobre tudo explicar a importância da regência musical no canto coral
do ensino básico.
Por outro lado nesta lição n°2, o caro estudante irá estudar a
importância da regência musical no canto coral dom ensino básico,
princípios básicos de regência musical e escrevendo as claves
musicais.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar as diferentes fomas de regência musical para o


ensino básico.
 Descrever as especificidades da regência musical do canto
coral no ensino básico.
Objectivos

81
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 2 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Regência musical;

Terminologia

Na lição n°1 da unidade II você aprendeu a conhecer os andamentos


musicais e as formas de andamentos musicais. A seguir você vai
estudar a regência musical para o ensino básico.

A regência musical

O acto de dirigir o canto coral ou a regência musical não pode nem


deve ser confundido com a ginástica ou ainda com a acção dramática
do regente. Os gestos devem ser naturais, traduzindo a imagem
sonora criada pela música. Os braços devem, portanto, movimentar-
se com sobriedade. As pernas devem ficar à medida dos ombros, (
Pita, J.M.,Himua,D., Gomade A., 2006:91).

Escrevendo.

Cada nota representa um som. Para facilitar o entendimento, usa-se


uma série de convenções para mostrar que determinada nota
representa um som.

Isso é feito tomando como referência uma nota. Usa-se um sinal


chamado clave – no começo do pentagrama (também chamado de
pauta) para indicar que todas as notas escritas em uma determinada

82
linha representarão um determinado som. As principais claves
utilizadas são: Clave de Sol; Clave de fa; Clave de Do.

Chegamos a um problema: se descermos mais uma nota, teremos


um ré. Só que acabaram-se as linhas e os espaços. Que fazer?
Consideremos que abaixo da última linha temos mais um espaço,
onde escrevemos o ré. E se descermos mais uma nota no teclado?
Teremos um dó. Mas como representá-lo na partitura, se não
existem mais linhas ou espaços? Traçamos uma pequena linha,
onde escrevemos esse dó – por coincidência, o dó central do piano,
aquele que fica perto da fechadura. Essas linhas (pode haver mais
de uma) são chamadas linhas suplementares, e podem aparecer tanto
acima quanto abaixo da pauta, (MED, 1996:15).

Se continuarmos descendo, nota por nota, verificamos que é


impossível ler muitas linhas suplementares. Não obstante, ainda
faltam muitas notas do teclado para serem representadas. Para
resolver isso, usa-se outra clave, a clave de fá.

Colocada sobre a 4ª linha de baixo para cima, ela indica que todas
as notas escritas nessa quarta linha represetam o primeiro fá abaixo
do dó central. Dessa maneira fica muito mais fácil escrever as notas
graves.

É preciso muita atenção agora, pois na minha opinião este assunto


representa o ponto fulcral entre a teoria e aprática. Marcar um
compasso é mostrar, através de movimentos com as mãos, como os
tempos são divididos.

Recorde alguns elementos da partitura, e partes que formam a


figura. Depois veja os exemplos de marcação.

Conforme já vimos, esta é a pauta ou pentagrama. 5 linhas e 4


espaços, ambos contados de baixo para cima.

A clave de sol indica que a nota na 2ª linha é sol.

O número e da fracção mostra que cada grupo de notas

(compasso) terá 2 tempos.

83
Já o número 4 nos revela que a semínima é a unidade de tempo

(vale 1 tempo no compasso).

O travessão divide os compassos, ( MED, 1996:15).

1- Qual é a importância da regência musical no coro escolar no


ensino básico? Você tem alguma ideia sobre isso?

Pare e pense um pouco sobre isso antes de ler o ponto.


Actividade 1
2- Diga que tipos de claves musicais são usadas na música?

1. A regência musical no coro escolar é importante porque é o


meio atrvés do qual as crianças podem cantar disciplinarmente
dentro do ritmo indicado pelo mestre do coro neste caso o
professor. Ajuda também as crianças a cantarem
Comentários da actividade
disciplinarmente e cria rigor na medição do tempo musical
criando também rigor no cumprimento do tempo no dia-a-dia
da criança. (se o caro estudnte respondeu assima sua respota
está correcta.
2. Na múisca usamos as claves de Sol que é amais usada, usa-se
também a calve de Fá e a clave de Dó.

Resumo da Lição
Nesta lição n° 2 você aprendeu a identificar as diferentes fomas de
regência musical para o ensino básico. Aprendeu ainda a descrever
as especificidades da regência musical para o canto coral no ensino
básico.

Por outro lado o caro estudande aprendeu a escrever as notas musicis


na pauta ou pentagrama e viu também a importância da escrita das
notas linhas suplementar inferiores e superiores.

84
Auto-avaliação
1-Tendo acabado de estudar os princípios básicos de regência
musical, vamos ver o que você aprendeu nesta lição. Queremos que
você resuma o que acabou de estudar.

Pegue num papel e caneta e descreva explicando em apenas meia


página a postura do rengente ou maestro do canto coral.

Comentários da Auto-avaliação
1-O acto de dirigir o canto coral ou a regência musical não pode
nem deve ser confundido com a ginástica ou ainda com a acção
dramática do regente. Os gestos devem ser naturais, traduzindo a
imagem sonora criada pela música. Os braços devem, portanto,
movimentar-se com sobriedade. As pernas devem ficar à medida
dos ombros. (se o caro estudante respondeu assim a sua resposta
está correcta).

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev. e ampl., DF: Musimed,
1996, Brasil.

Pita, J.M., Himua,D., Gomade A., Viver a Música-Educação


Musical-7ª classe2006).

85
Conteúdos
Valores
Musicais

UNIDADE
Lição n° 1 89
Valores musicais ........................................................... 89

Lição n° 2 95
Valores quebrados ....................................................... 95

3
Pág. 88 - 105

Unidade 3: Valores Musicais

87
Introdução
Vamos iniciar o estudo da unidade III da disciplina de Didáctica de
Educação e Expressão Musical. Nesta unidade você vai estudar os
valores musicais, valores das notas, valores quebrados, tercinas e
sextinas, notas com efeitos ritmicos próprios, alterações, resumo das
alterações escalas e tonalidades.

A unidade será composta por três lições. A duração das duas lições
da unidade será de 6 horas.

Objectivos da unidade
Ao completar esta unidade, você deve:

 Identificar os valores musicais.


 Indicar os valores das notas.
 Indicar os valores quebrados.
 Identificar as tercinas e sextinas
 Indicar as notas com efeitos rítmicos próprios.
 Identificar as alterações dos efeitos rítmicos.
 Identificar as escalas musicais.

88
Lição n° 1
Valores musicais

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a primeira lição da unidade III. Aqui
você terá a oportunidade de obter uma visão sobre os valores
musicais e valores das notas.

Na lição passada você aprendeu a conhecer os princípios básicos de


regência musical. Viu também que estes têm formas diferenciadas
no exercício da educação musical no ensino básico.

Caro estudante, seja bem-vindo a lição n° 1 do presente módulo da


Unidade III. Sendo assim vamos iniciar o estudo desta lição n° 1 da
disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical
sobretudo a explicar a importância das figuras das notas musicais,
as figuras da pausas e os respectivos nomes.

Por outro lado nesta lição n° 1, o caro estudante irá estudar a


importância dos valores musicais e valores das notas na disciplina
de didáctica de educação e expressão musical no ensino básico.

Nesta lição n° 1 da unidade III você vai estudar as figuras das notas,
figura das pausas e respectivos nomes, a importância dos valores
musicais e valores das notas na disciplina de didáctica de educação
e expressão musical para o ensino básico.

89
Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar a importância dos valores musicais.


 Identificar os valores das notas.

Objectivos

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 2 horas para completar o estudo desta lição.

Tempo

Figuras, pausas, valores; notas.

Terminologia

Já viram que as notas representam graficamente o som; que tais


notas são escritas na pauta, e que o nome dessa nota depende da
clave colocada no início da pauta. Agora: Para que pudéssemos
saber a duração de tempo de cada nota foram criados vários
desenhos (figuras). Assim, se a nota dó vem representada por certa
figura, deverá durar certo tempo.

Veja quais são as figuras de som, com suas respectivas pausas.

90
Figura das notas, figura das pausas e respectivos nomes.

Figuras Figura das pausas Nomes

Semibreve

Mínima

Semínima

Colcheia

Semicolcheia

Fusa

Semifusa

( MED, 1996:21)

91
Valor das notas

Quando falamos de valor de uma nota, estamos nos referindo à sua


duração. Em música estamos sempre lidando com o tempo. É
comum encontrar nos livros de música a seguinte definição: uma
semibreve vale duas mínimas, uma mínima vale duas seminimas,
etc.

Isso quer dizer, na prática, que uma semibreve dura o mesmo tempo
de duas mínimas. Uma mínima vale o mesmo tempo que duas
semínimas.

Em música quando falamos em tempo, podemos estar nos referindo


à duas coisas: a duração (minutos, horas, segundos) ou às batidas,
cada batida chama-se tempo, ( idem)).

1. Qual é a importância do estudo dos valores das notas? Você


tem alguma ideia sobre isso? Pare e pense um pouco sobre isso
antes de avançar.
2. Acompanhe os segundos do relógio e bata as mãos uma vez
Actividade 1
por segundo. Está seguindo um ritmo, não está? - Agora, bata
as mãos duas vezes por segundo. Tente bater as mãos 4 vezes
por segundo.

Lembre-se daquela história de rítmo, andamento, etc. Pois bem.


Vamos aplicar as ideias que aprendemos. Por idiota que pareça o
exercício que faremos, é útil para fixarmos conceitos.

Pegue um relógio, de preferência, um que marque também os


segundos.

92
1. Sim, o estudo dos valores da notas é muito importante porque
é através dele que temos a noção do tempo de cada nota
musical, isto é, sem um a boa noção dos tempos musicais
respeitantes a cada figura musical não teremos tempos
Comentários da actividade
precissos em música e sema noção de tempo, é impossivel
existir música. ( se o caro estudante respondeu assim a sua
resposta esta correcta).
Lembre-se daquela história de rítmo, andamento, etc. Pois
bem. Vamos aplicar as ideias que aprendemos. Por idiota que
pareça o exercício que faremos, é útil para fixarmos conceitos.
2. Pegue um relógio, de preferência, um que marque também os
segundos.
Repare que o número de batidas aumentou, mas o intervalo
principal de tempo permaneceu o mesmo.

Supondo que uma semibreve valha 1 segundo (esse valor varia


de acordo com a vontade do compositor) ao bater as mãos uma
vez por segundo, você descobriu uma semibreve. Ao bater
duas vezes, viu a semibreve ser dividida em duas, ou seja, você
bateu duas mínimas. Ao bater 4 vezes, a semibreve foi
dividida em 4 – ou cada mínima foi dividida em duas.

Agora que já conhecemos as notas e seu valor, vamos ver como


agrupá-las, de maneira a dar sentido a um pensamento musical.
Da mesma maneira que o texto é agrupado em frases e parágrafos
para se tornar compreensível, a música é dividida em compassos
musicais.

93
Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer as figuras das notas, as figuras
das pausas e respectivos nomes. Viu também a importância dos
valores musicais e valores das notas na disciplina de didáctica de
educação e expressão musical para o ensino básico.

Auto-avaliação
1. Tendo acabado de estudar as figuras das notas, figura das
pausas e respectivos nomes, a importância dos valores musicais
e valores das notas na disciplina de didáctica de educação e
expressão musical para o ensino básico, vamos ver o que você
aprendeu nesta lição. Queremos que você resuma o que acabou
de estudar.
Pegue num papel e caneta e escreve explicando em apenas uma
página as figuras da notas, figuras das pausas não se esquecendo
dos respectivos nomes.
Diga em que sentido prático os valores das notas musicais ajudam
o caro estudante a desenvolver o sentido de rigor na contagem dos
tempos musicais.

Comentários da Auto-avaliação
O valores das notas musicais ajudam o aluno na contagem rigorosa
dos tempos musicais. Com este treino o aluno auto educa-se no
cumprimento e no rigorisidade de controlar o seu tempo na vida
fora da escola. Assim o aluno auto regula de cumprir com rigor o
tempo normal da vida do dia-a-dia. (se o caro estudante respondeu
assima sua resposta está correcta.)

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl., DF: Musimed,
1996, Brasil.

94
Lição n° 2
Valores quebrados

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição n° 2 da unidade III. Aqui você
terá a oportunidade de obter uma visão sobre os valores musicais
e valores das notas.

Na lição passada você aprendeu a conhecer as figuras das notas,


figura das pausas e respectivos nomes, a importância dos valores
musicais e valores das notas na disciplina de didáctica de educação
e expressão musical para o ensino básico.

Viu também que estas figuras são diferentess e distintos.

Sendo assim vamos iniciar o estudo desta lição n° 2 unidade III da


da disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e sobretudo a importância dos
valores quebrados, a sua relação com o processo de ensino e
aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a desenvolver
o sentimento emocional e o gosto pela arte musical.

Nesta lição n° 2 o caro estudante terá ainda a oportunidade de


estudar as tercinas e sextinas, notas com efeitos ritimicos próprios,
cincopa, contratempo, anacrusas, alterações.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar os valores quebrados,


 Identificar as tercinas e sextinas.
 Indicar as notas com efeitos ritmicos próprios. A cincopa,
o contratempo, as anacrusas.
Objectivos
 Indicar as alterações.

95
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 2 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Quebrados, tercinas, sextinas, efeitos ritimicos, cincopa, contratempo,


anacrusas, alterações.

Terminologia

Valores quebrados

Uma semibreve vale duas mínimas, que valem duas semínimas,


etc... mas são todos valores derivados do número dois.

Isso é fácil de resolver: para representarmos esses valores, basta


colocar um ponto na frente da nota. Esse ponto, chamado Ponto de
Aumentação, aumenta a nota em metade do seu valor.

Uma mínima pontuada vale uma mínima mais metade do seu valor,
isto é, mais uma semínima. Exemplo:

(MED, 1996:27).

Dessa forma podemos preencher um compasso com uma mínima


pontuada, pois ela representa 3 tempos. Isso se aplica a todas as
notas. Todas mesmo. Repare que interessante uma regra sem
excepção.

96
1. Qual é a importância do estudo dos valores quebrados?

Actividade 1

O estudo dos vaalores quebrados é importante porque sabemos


que para teros valores quebrados temos de usar o ponto de
aumentação para aumentar o valor da nota afectada pela metade.
Desta forma conseguiremos resolver o tempos de algumas sílabas
Comentários da actividade
das letras musicais. (se o caro estudante respondeu assim a sua
resposta está correcta)

Tercinas e sextinas.

Quando um tempo de compasso é preenchido por um grupo de três


figuras iguais em vez de duas, temos uma tercina (também chamada
de trêsquiáltera).

Se, porém, o grupo constar de seis notas em vez de duas, sendo


habitualmente uma sucessão de duas tercinas de metade do valor,
chamar-se-á sextina (seisquiáltera). Normalemente escreve-se um 3
ou um 6 por cima ou por baixo do respectivo grupo, com uma
ligadura de expressão.

Tercina- O grupo de 3 figuras, que aqui está ocupando o lugar de


duas, chama-se tercina

( MED, 1996:206).

97
NOTAS COM EFEITOS RITMICOS PRÓPRIOS

a) Símcopa

É a nota cujo valor começa num tempo fraco ou na parte fraca do


tempo e se prolonga para o tempo ou parte do tempo mais forte.

Nos exemplos que demos de marcação de compasso, todos os


tempos fortes estavam sendo iniciados por uma nota. Entretanto,
pode ocorrer que a nota executada no tempo ou parte fraca anterior
ser prolongada até ao tempo forte seguinte. Assim, o tempo forte
estará preenchido com os “restos” de som da nota anterior. Quando
isso ocorre, temos a síncope. Veja:

(MED,1996:208).

b) Contratempo

São as notas que começam nos tempos fracos dos compassos ou na


parte fraca dos tempos, sendo os tempos fortes, ou partes fortes dos
tempos preenchidos por pausas.

Se no tempo ou parte forte não tiver nota nenhuma, e sim uma pausa
(silêncio), teremos um contratempo. Veja:

(MED,1996:209).

c) Anacrusa

É a nota ou são as notas iniciais de uma melodia que precedem o


acento inicial do ritmo.

Exemplo: o hino nacional. Tem uma nota que precede a nota do


acento métrico. Neste caso temos uma anacrusa.

98
1. O que é a cincopa?
Pare um pouco e pense antes de avançar.
2. O que é o contratempo?

Actividade 2 3. O que é a anacrusa?

1. Síncopa é a nota cujo valor começa num tempo fraco ou na


parte fraca do tempo e se prolonga para o tempo ou parte do
tempo mais forte. (se o caro estudante respondeu assim a sua
resposta está correcta)
Comentários da actividade
2. Contratempo são as notas que começam nos tempos fracos dos
compassos ou na parte fraca dos tempos, sendo os tempos
fortes, ou partes fortes dos tempos preenchidos por pausas. (se
o caro estudante respondeu assim a sua resposta está correcta).
3. Anacrusa é a nota ou são as notas iniciais de uma melodia que
precedem o acento inicial do ritmo. (se o caro estudante
respondeu assim a sua resposta está correcta).

Alterações

Entre algumas notas da escala há outro som. Por exemplo, entre a


nota sol e a lá, existe outra nota, que pode receber dois nomes
diferentes. Se você parte da nota sol, um pouquinho acima existe a
nota sol sustenido; já um pouquinho abaixo da nota lá existe o lá
bemol (ь), que tem o mesmo nome de sol sustenido.

Daí concluímos que o sustenido (#) é uma alteração ascendente; o


bemol, alteração descendente.

Quando se quer desfazer uma alteração, seja ela ascendente (#) ou

descendente (ь), usa-se a alteração chamada bequadro (  ).

Então, se entre sol e lá, por exemplo, há um intervalo de tom, entre


sol e sol sustenido haverá um intervalo de apenas meio tom, ou seja,
um semitom. Outras alterações existentes são o dobrado sustenido

99
(×), que eleva a nota em dois semitons, e o dobrado bemol que (ьь),
abaixa a nota em dois semitons.

Deve-se ter muita atenção quando um sustenido for usado após um


dobrado sustenido, nesse caso terá efeito descendente. Já se um
bemol modificar uma nota anteriormente alterada por dobrado
bemol, terá efeito ascendente, (MED, 1996:32).

Resumo das alterações

Acidentes Resumo das alterações


# Sustenido
Ь Bemol

 Bequadro
(## ou X) Dobro Sustenido
bb Dobrado Bemol

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a identificar os valores quebrados, as
tercinas e as sextinas. Por outro lado, você viu as notas com efeitos
ritimicos, próprios, a cincopa, o contratempo, anacrusas, as
alterações.

Você aprendeu ainda a fazer o resumo das alteraçãoes.

100
Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar os valores quebrados, tercinas e
sextinas, notas com efeitos ritimicos, próprios, a cincopa, o
contratempo, anacrusas, alterações, vamos ver o que você
aprendeu nesta lição. Queremos que você resuma o que acabou de
estudar. Você deve fazer um resumo do que acbou de estudar.

Pegue num papel e caneta em apenas uma página e faça o resumo


das alterações que aprendeu.

Comentários da Auto-avaliação
As alteração que aprendi são os acidentes musicais:

# - Sustenido, Ь - Bemol e  - Bequadro

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl., DF: Musimed,
1996, Brasil.

101
Lição n° 3
Escalas e tonalidades

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição n° 3 desta unidade, aqui você
terá a oportunidade de obter uma visão sobre as escalas musicais.
A escala diatónica de modo maior.

Caro estudante, seja bem-vindo a lição n° 3 do presente módulo da


Unidade III.
Na lição anterior deste módulo, você aprendeu a conhecer os valores
quebrados, as tercinas e sextinas, notas com efeitos ritimicos,
próprios, a cincopa, o contratempo, anacrusas, alterações. Viu
também que estes são distintos e diferentes e aplicam-se a vários
cenários no ensino de educação musical para o ensino básico.

Por outro lado, você aprendeu ainda a fazer o resumo dos sinais de
alteraçãoes.

Sendo assim vamos iniciar o estudo desta lição n° 3 da unidade III


da da disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical
sobretudo explicar a importância das escalas e tonalidades.
Por outro lado nesta lição n° 3, o caro estudante irá estudar a
importância da escala diatónica do modo maior.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar as escalas musicias.


 Conhecer a escala diatónica do modo maior.

Objectivos

102
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 2 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Escalas, modo maior.

Terminologia

A seguir você vai estudar a importância das escalas e tonalidades


musicais. Vai ainda conhecer a escala diatónica do modo maior.

Criar melodias ou seja, compor música, é uma arte que não se


ensina. Mas, do mesmo jeito que aprendemos a escrever sem ter a
obrigação de nos tornarmos escritores, podemos aprender a escrever
música.

Frequentemente escutamos que uma determinada música está em


um tom muito alto. “tom” de uma melodia representa em que escala
foi escrita. Isso requer muita atenção:

Se colocarmos no piano uma escala, teremos um determinado som.


Se começarmos esta escala pelo dó, tocando todas as teclas brancas
até atingirmos o outro dó, temos uma escala, isto é, um conjunto de
notas.

Esta escala que tocamos é a de dó Maior, a mais simples que existe.

E se tivéssemos começado pelo ré, ou pelo fá, ou por qualquer


outra? Teríamos, com efeito, outra escala com sons diferentes
daqueles obtidos quando tocamos de dó a dó. Porque issó? Porque
os intervalos são diferentes.

103
Conceito de escala musical

Escala é a sequência das se notas com a repetição da primeira nota,


(MED,1996:86).

Ex: Do, Re, Mi, Fa Sol, La Si e Do

Escala diatónica de modo maior

A palavra diatónica quer dizer, que a escala é composta de tons e


meios tons a seguir designados:

1Tom 1Tom ½ t 1Tom 1Tom 1tom ½ tom

As sete notas musicais na sua sequência certa formam a escala


diatónica de modo maior absoluta. Como veremos todas as notas da
escala absoluta podem ser a primeira nota da escala diatónica de
modo maior, mas tornam-se relativas quando utilizado a
nomenclatura de dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó. No entanto aconselha-
se a leitura relativa, para mais facilmente fixar os intervalos entre as
várias notas, (MED, 1996:100).

Defina a escala musical e indique a disposição da escala diatónica


do modo Maior.

Você tem alguma ideia sobre isso? Pare e pense um pouco sobre
Actividade 1 isso antes de ler o ponto.

Escala é a sequência das sete notas musicais com a repetição da


primeira nota. A sua disposição como escala diatónica do modo
maior é: 1T 1T 1/2t 1T 1T 1T 1/2t

Comentários da actividade (se o caro estudante respondeu assim a sua resposta está correcta).

104
Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu as escalas musicais. A escala musical é a
sequência de sete notas musicais com a repetição da primeira nota.
Ao repetir-se a oitva nota estaremos perante a escala musical. A
escala musical pode ser construída a partir de qualquer nota musical,
o importante é sempre termos presente a estrutura para compor uma
escala do Modo Maior. Existem dois tipos de escalas. A escala do
Modo Maior com sustenidos e escalas de modo maoir com bemóis.
Também existem escalas do modo menor com sustenidos e com
bemóis. Para encontra as escalas temos que conhecer bem a estrutura
da escala Maior que é:
1t 1t ½ t 1t 1t 1t ½ t.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a importância das escalas e tonalidades
musicais, queremos que você resuma o que acabou de estudar.
Pegue num papel e caneta e apenas em um página indique a escala
diatónica do modo maior.

Comentários da Auto-avaliação
A escala diatónica de modo maior obedece a seguinte sequência:
1T 1T 1/2t 1T 1T 1T 1/2t
( se o caro estudante respondeu assim a sua resposta está correcta).

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl. DF: Musimed, 1996.
Brasil.

105
Conteúdos
Escala Diatónica
do Modo Maior

UNIDADE
4
Lição n° 1 109
Caracterítica da escala diatónica do Modo
Maior .................................................................................109

Lição n° 2 115
Escala diatónica de sol Maior................................... 115

Lição n° 3 123
Escalas Maiores ............................................................ 123

Pág. 108 - 131

Unidade 4: Escala Diatónica do Modo Maior

107
Introdução
Vamos iniciar o estudo da IV unidade da disciplina de Didáctica de
Educação e Expressão Musical. Nesta unidade você vai estudar a
característica ou regra da escala diatónica de modo maior, graus da
escala e sua classificação, escala de sol maior, escala diatónica de dó
maior, escalas maiores, o ciclo das quintas, critérios para a altura do
canto, as escalas com sustenidos e as escalas com bemois.

A unidade será composta por três lições. A duração das três lições
da unidade será de 15 horas.

Objectivos da unidade
Ao completar esta unidade, você deve:

 Indicar a característica ou regra da escala diatónica de


modo maior.
 Identificar os graus da escala e sua classificação.
 Indicar as escalas de sol maior.
 Conhecer a escala diatónica de dó maior.
 Indicar as escalas maiores.
 Indicar o ciclo das quintas.
 Identificar os critérios para a altura do canto.
 Identificar as escalas com sustenidos.
 Identificar as escalas com bemois.

108
Lição n° 1
Caracterítica da escala diatónica do
Modo Maior

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a 1ª lição da quarta unidade, aqui você
terá a oportunidade de obter uma visão sobre a característica da
escala diatónica de modo maior, os graus da escala e sua
classificação, graus das notas e sua denominação na pauta ou
pentagrama.

Nesta lição você vai estudar a característica ou regra da escala


diatónica de modo maior, os graus da escala e sua classificação, os
graus das notas e sua denominação na pauta ou pentagrama.

Sendo assim vamos iniciar o estudo desta lição 1 da unidade IV, da


disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical
sobretudo explicar a importância da escala diatónica de modo maior.

Por outro lado nesta lição 1, o caro estudante irá estudar a


importância dos graus da escala e sua classificação, os graus das
notas e sua denominação na pauta ou pentagrama.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar a característica da escala diatónica de modo


maior.
 Indicar os graus da escala e sua classificação.
Objectivos
 Identificar os graus das notas e sua denominação.

109
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 5 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Escala diatónica; graus; modo maior.

Terminologia

Na lição anterior você aprendeu as escalas e tonanidades. A seguir


você vai estudar a característica ou regra da escala diatónica de modo
maior, os graus da escala e sua classificação, as notas e sua
denominação.

Escala diatónica Dó modo Maior

É por enquanto desta escala que vamos falar. Vem da sequência de


tons e meios tons. Entre cada nota e a sua seguinte há um tom e ( 2
meios tons) de intervalo, excepto entre mi e fá e entre si e dó, em que
há apenas meio tom. Vejamos o esquema seguinte.

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

1t 1t ½ 1t 1t 1t ½
(MED, 1996:100).
Escala é a sucessão das sete notas com a repetição da primeira nota.

Os sons musicais são representados pelas notas: dó ré, mi, fá sol, lá,
si. Quando repetimos a primeira nota estamos a construir uma escala.
A escala pode ser ascendente ou descendente, isto é, pode subir ou
descer.

1. Diga o que entendes por escala musical.


2. Diga em que intervalos encontram-se os semi tons na escala
diatónica de modo maior?
Actividade 1

110
1. Escala musical é a sequência das sete notas musicais com a
repetição da primeira nota. (se o caro estudante respondeu
assim a sua resposta está correcta).
2. Na escala diatónica do modo maior os meios tons se localizam
Comentários da actividade
no intervalo entre III e IV, e entre VII e VIII. (se o caro
estudante respondeu assim a sua resposta está correcta).

EXEMPLO DA ESCALA DE DÓ MAIOR CANTADA

A música indicada a baixo ajudará o caro estudante a fixar as notas


cantando escala.
Exemplo

111
Graus da escala e sua classificação

Dá-se o nome de grau musical a cada uma das notas de uma escala
diatónica. E cada uma delas tem uma denominação especial:

1° grau = tónica
2° grau = sobretónica

3° grau = mediante
4° grau = subdominante

5° grau = dominante
6° grau = sobredominante

7° grau = sensível.
8° grau = tónica ( porque é repetição do 1° grau)

Cada nota da escala denomina-se grau e indica-se com a


numeração romana
I, II, III, IV, V, VI, VI, VII, VIII=(I)

4.1.3. Graus das notas e sua denominação na pauta ou


pentagrama.
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si --Dó

112
Na nossa escala maior absoluta (escala de dó maior) o Dó é o 1°
grau, ou tónica, o Ré o 2° grau ou sobretónica, etc. Quer dizer
também que encontramos os meios tons entre mediante e
subdominante (III e IV° graus) e entre a sensível e a tónica (VII e
VIII graus), respectivamente entre Mi e fá e entre si e Dó.
Nunca podemos alterar a sequência das notas, mas qualquer uma das
7 notas pode ser tónica ou 1° grau. É no entanto absolutamente
necessário guardar a característica da escala do Modo Maior, que
vem da sequência da regra geral dos tons e meios tons. 1+1+1/2+
1+1+1+1+1/2 para conseguirmos este objectivo será necessário
recorrermos aos sustenidos ou bemóis, (Pita, J.M.,Himua,D.,
Gomade A., 2006:43).

1. Diga o que entendes por grau da escala musical.


2. Indique os graus da escala musical e as respectivas
denominações.
3. Indique a sequência da regra geral dos tons e semitons da escala
Actividade 3
do modo Maior.

1. O grau da escala musical é cada uma das notas que compõem


a escala diatónica. (se o caro estudante respondeu assim a
sua resposta está correcta).
2. 1° grau = tónica, 2° grau = sobretónica, 3° grau = mediante,
Comentários da actividade 4° grau = subdominante, 5° grau = dominante, 6° grau =
sobredominante, 7° grau = sensível, 8° grau = tónica. (se o
caro estudante respondeu assim a sua resposta está correcta).
3. 1T 1T 1/2t 1T 1T 1T 1/2T
(se o caro estudante respondeu assim a sua resposta está
correcta).

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer a característica ou regra da
escala diatónica de modo maior, os graus da escala e sua
classificação, os graus das notas e sua denominação na pauta ou
pentagrama.

113
Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a característica ou regra da escala
diatónica de modo maior, os graus da escala e sua classificação, os
graus das notas e sua denominação na pauta ou pentagrama,
queremos que você resuma o que acabou de estudar.

Pegue num papel e caneta em apenas uma página, descreva


explicando os graus da escala e sua classificação e os graus das
notas e sua denominação.

Comentários da Auto-avaliação

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl., DF: Musimed,
1996, Brasil

Pita, J.M.,Himua,D., Gomade A., A magia da música, livro do


aluno, 6ª classe, Plural editores, 2006.

114
Lição n° 2
Escala diatónica de sol Maior

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a 2ª lição da quarta unidade, aqui você
terá a oportunidade de obter uma visão sobre a escala de sol Maior,
escala diatónica de Dó Maior.

Nesta lição você vai estudar a a escala de sol Maior, escala diatónica
de Dó Maior.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 2 da unidade IV, da


disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical
sobretudo explicar a importância da escala diatónica de modo maior.

Por outro lado nesta lição 1, o caro estudante irá estudar a


importância dos graus da escala e sua classificação, os graus das
notas e sua denominação na pauta ou pentagrama.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar a característica da escala de sol Maior.


 Indicar a regra geral da escala do Modo Maior.

Objectivos

115
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 5 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Escala de Sol maior; escala diatónica de Dó Maior.

Terminologia

Na lição anterior você aprendeu a característica ou regra da escala


diatónica de Modo Maior, os graus da escala e sua classificação, os
graus das notas e sua denominação na pauta ou pentagrama. A seguir
você vai estudar a característica da escala de sol Maior e a
característica da escala diatónica de Dó Maior, ( Pita,
J.M.,Himua,D., Gomade A., 2006:48).

Escala diatónica de Sol Maior

Ex:

Colocadas na pauta ou pentagrama

Sol Lá Si Dó Ré Mi Fa
Sol

I II III IV V VI VII
VIII

Tonica sobre Mediante sub Dominante sobre


Sensível Tónica

Tónica dominante dominante

116
Entre o fá e o Sol na escala absoluta de Dó há 1 tom de distância,
mas fá e sol tornam-se respectivamente 7° e 8° grau na escala de sol
maior ( que tem o sol como tónica ou 1° grau) e portanto só pode
haver ½ tom de distância entre os dois. Para conseguirmos isso,
colocamos o sinal de sustenido junto do Fá, para lhe alterar meio
tom. Sendo assim bate tudo certo como o esquema acima
demonstrado.

Como agora fizemos podemos fazer com todas as notas da escala,


tanto com sustenidos como com bemois. Isto quer dizer que há uma
escala maior absoluta e 14 escalas maiores relativas.

Ainda no exemplo da escala de sol maior. Quando um trecho de


música é executado nesta tonalidade, todas notas fá do trecho ficam
afectadas pelo sustenido. Para facilitar a vida coloca-se no início da
pauta, logo após a clave, no lugar do fá sinal de sustenido, de
seguinte maneira.

Exemplo:

Portanto, se encontrarmos no início da pauta 1 sustenido, já sabemos


que o trecho está em sol maior. Revê agora o que dissemos sobre a
ordem, a sequência dos sustenidos e bemois. É bom saber de cor esta
sequência, mas não é inútil tentar saber a lógica desta sequência
através do círculo das quintas, que explicaremos depois do nosso
estudo dos intervalos, (MED, 1996:89).

Observando a sequência da utilização dos sustenidos podemos agora


perceber que, caso haja 2 sustenidos junto à clave, sejam de fá# e
Dó#. No caso de 3 sustenidos: Fá#, Dó# e sol#, etc.

117
a) Indique a característica da escala diatónica de Sol Maior

Actividade 1
b) Como se chama a tonalidade que tem 1 sustenido no início da
pauta ou pentagrama junto da clave? Você tem alguma ideia
sobre isso? Pare. Pense e reflicta um pouco sobre isso antes de
avançar.

A tonalidade que tem 1 sustenido no início da pauta é a tonalidade


de sol maior (se o caro estudante respondeu assim a sua resposta
está correcta).
As escalas maiores mais importantes para o nosso uso são:
Comentários da actividade Do – Tónica Sol – Dominante
Ré – Sobretónica Lá – Sobredominante
Mi – Mediante ou modal Si – Sensível
Fá – Subdominante Dó - Tónica
 A primeira nota chama-se tónica (ou nota tónica). A tónica é
a nota mais importante da escala. Depois vêm os seguintes
graus em níveis de importâmcia:
 O quinto grau (V) chama-se dominante (uma Quinta a cima da
tónica) por causa da sua posição central e do seu papel
dominador. Este domina tanto a melodia como a harmonia.

 O quarto grau (IV) é a subdominante. O papel da


subdominante é ligeiramente menos predominante do que o da
dominante.

 O séptimo grau (VII) é a nota sensível. Tem uma função muito


imporante na tonalidade (subir para a tónica, que se situa meio
tom acima dela);

 O terceiro grau (III) é a mediante ou modal, ficando a meio


caminho da tónica e da dominante.

 O sexto grau (VI) é a sobredominante. A sobredominante


desempenha, do mesmo modo, o papel de mediante entre a
tónica e a subdominante;

 O segundo grau (II) fica a um tom inteiro acima da tónica e


denomina-se sobretónica

118
Escala diatónica de Dó maior

Se tocarmos todas as teclas brancas num piano de Do´a Dó, teremos


uma escala diatónica Maior. Esta escala é maior por causa da sua
característica de tons e semitons.

A sucessão das notas em tons e meios tons chama-se escala


diatónica.

Muito importante

Na escala diatónica de Modo Maior, os semitons situam-se entre o


III e o VI graus e entre o VII e VIII graus, como ilustra o seguinte
exemplo:

O que faz com que uma escala seja maior é o intervalo característico
entre o I e o III graus da escala, ao qual se chama terceira Maior que
devem somar outomaticamente 2 tons.

Regra geral da escala Maior

1 1 ½ 1 1 1 ½

A regra geral conscide com a escala de Dó Maior. Para a formação


da escala Maior deve-se sempre converter qualquer escala para a
regra geral do Modo Maior.

A baixo encontramos a canção famosa chamada Elisa. Verificamos


que ela apresenta no início da partitutura 3 sustenidos. Isto quer nos
dizer eu a obra musical se encontra na tonalidade de La Maior. Uma

119
tonalidade para ser de La Maior deve apresentar 3 sustenidos no
início da partitura. Os respectivos sustenidos são: Fa#, Do# e Soll#.

1. Indique quais são os graus da escala de acordo com os níveis


de importância na escala.
2. Indique a regra geral da escala do Modo Maior.
3. Diga em que sentido prático a escala diatónica de sol maior
Actividade 2
ajuda o caro estudanate a afinar-se cada vez mais.
4. Indique em que tonalidade encontra-se canção Elisa
demonstrada a baixo e porque?

1- Os graus da escala de acordo com os níveis de importância são:


I grau: IV grau e V grau.

2-A regra geral do modo maior é: 1T 1T 1/2t 1T 1T 1T


Comentários da actividade 1/2t ( se o caro estudante respondeu assim a sua resposta está
correcta).

3- Sim, a escala de sol maior ajuda o estudante a afinar-se porque


cada vez que se exercitar nesta escala, ascendente e descendente
estará a afinar-se cada vez mais e melhor. ( se o caro estudante
respondeu assim a sua resposta está correcta).

4- A canção abaixo indicada está na tonalidade de La maior,


porque apresenta na início d pauta junto da clave três sustenidos
que são: fa#, do#, sol#. ( se o caro estudante respondeu assim a
sua resposta está correcta).

120
Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a identificar a característica da escala de
sol Maior.

Por outro lado o caro estudante aprendeu a indicar a regra geral da


escala do Modo Maior e os graus da escala na escala musical.

Você aprendeu ainda a indicar característica da escala diatónica de


Dó Maior e a canção elisa, que se encontra na tonalidade de Lá Maior
porque ela possui 3 sustenidos no início da Pauta ou da partitura.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a característica da escala de sol Maior e
a característica da escala diatónica de Dó Maior, vamos ver o que
você aprendeu nesta lição. Queremos que você resuma o que
acabou de estudar. Você deve distinguir a característica da escala
de sol Maior e a característica da escala diatónica de Dó Maior.

Pegue no papel e uma caneta e em apenas uma página diga qual é


a diferênça entre a escala diatónica de Do maior e a escala diatónica
de Sol Maior.

121
Comentários da Auto-avaliação
A diferênça entre escala de Do maior e a escala de Sol maior reside
no facto da escala de Do maior começar com a nota Do no início
da pauta e não apresenta senhum acidente musical junto a clave,
enquanto que a escala de sol maior começa com a nota sol no início
da pauta e apresenta 3 sustenidos no início da pauta junto a clave.
( se o caro estudante respondeu assim, a sua resposta está correcta).

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl., DF: Musimed,
1996, Brasil.

Pita, J.M., Himua,D., Gomade A., A magia da música, Educação


musical, 6ª classe, Plural Editores, 2012.

122
Lição n° 3
Escalas Maiores

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a terceira lição, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre as escalas Maiores; o ciclo
das quintas; critérios para a altura do canto; escalas com
sustenidos e escalas com bemóis.

Na segunda lição você aprendeu a conheer a escala de sol maior e a


escala diatónica de Dó maior. Viu também que estas escalas são
distintas e diferentes.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 3 da unidade IV, da


disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical
sobretudo explicar a importância da escalas maiores, os ciclos das
quintas, o critérios para a altura do canto as escalas com sustenidos
e as escalas com bemóis.

Nesta lição 3 você vai estudar as escalas Maiores, os ciclos das


quintas, critérios para a altura do canto, escalas com sustenidos e
escalas com bemóis.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar as escalas Maiores.


 Indicar as escalas maiores com sustenidos e com bemois
no ciclos das quintas.
Objectivos
 Indicar os critérios para a altura do canto.

123
 Identificar as escalas com sustenidos.
 Indicar as escalas com bemóis.

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 5 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Escalas maiores; ciclos das quintas; altura do canto; escalas com


sustenidos; escalas com bemóis.

Terminologia

Na segunda lição você aprendeu a conhecer a escala de sol maior e


a escala diatónica de Dó maior. A seguir você vai estudar as escalas
maiores, os ciclos das quintas, critérios para a altura do canto, escalas
com sustenidos e escalas com bemóis.

Escalas maiores sequenciadas.

a) Escala de Dó Maior ( sem nenhum acidente musical)

b) Escala de Sol Maior =(1) com 1 sustenido

c) Escala de RÉ Maior = (2) com 2 sustenidos.

d) Escala de Lá Maior = ( 3) com 3 sustenidos

c) Escala de MI Maior = (4) com 4 sustenidos.

d) Escala de Si Maior = ( 5) com 5 sustenidos.

e) Escala de Fa# Maior = (6) com 6 sustenidos.

f) Escala de Dó# Maior = (7) com 7 sustenidos.

g) Escala de Fá Maior = (1) com 1 bemol, (MED, 1996:100)

124
Os acidentes fixos na escala maior só são estes acima indicados.

1. Das escalas maiores cuja tónica é uma nota natural, somente


a de Fá tem bemol na armadura. Todas as demais são da série
de escalas sustenisadas, com a excepção de Dó Maior, que
tem acidente na armadura.
Nas escalas com tónica alterada, os acidentes da armadura
são próprios do tipo da tónica (por exemplo Fa# M- com
sustenidos, SibM -com bemóis).
2. Não existe escala maior, cuja armadura tenha
simultaneamente sustenidos e bemóis.

O ciclo das quintas completo, (MED, 1996:111).

Para quem canta por música e para quem acompanha a música


cantada, seja por órgão ou por viola, torna-se muito importante saber
brincar com estas várias tonalidades. Muitas vezes uma música
cantada bastante baixa, torna-se muito mortiça, soa a funeral, quando
a mesma música cantada mais alta pode soar mais festiva, mais

125
alegre. Por isso é importante escolher bem a tonalidade que mais
convém nas várias circunstâncias concretas. Para isso é necessário
saber modelar a música da uma tonalidade para a outra.

Escolha um cântico musicado, no início de preferência conhecido.


Faça sua leitura relativa. Depois faça o mesmo a cantar.

Faça cópias escritas de música; escolha a livre vontade,


Actividade 1 começando com músicas mais simples.

Escolha uma música escrita qualquer e transponha-a, ou modele-a


para um tom mais alto, por escrito.

Faça o mesmo, transpondo para um tom ou meio tom mais baixo.

Qual é a importância de estudar as escalas Maiores, os ciclos das


quintas? Você tem alguma ideia sobre isso? Pare e pense um pouco
sobre isso antes de ler o ponto.

É importante estudar as escalas maiores e ciclo das quintas porque


no perminte distinguir as várias tonalidades maiores com
sustenidos e bemois. É importante porque os permite cantar em
várias tonalidades porque as canções se encontram em tonalidades
Comentários da actividade
diferentes. Por isso com bse no ciclo das quintas podemos
encontrar as várias tonalidades em que uma música pode estar
escrita. (se o caro estudante respondeu assim a sua resposta está
correcta).

Critério para a altura do canto.

Normalmente uma música cantada em assembleia não deve


ultrapasar no seu tom mais agudo o Ré 8, salvo raras excesões.
Por exemplo para salvarmos as partes mais baixas da música.
Quando na média muitos sons andam por volta de Si, Dó e Ré é
preferível transpôr o conjunto para um tom mais baixo.

126
Está claro, que em música polifónica, com vozes escolhidas para
os vários naipes, não vale o mesmo critério. Quando a polifonia é
em função da assembleia, ou a própria assembleia canta em
polifonia, é de tomar em conta este critério o mais possível,
(Chipanga,J., Siquisse, A., Sitoe P., 2003:28).

Coloque cânticos conhecidos e muito usados nas tonalidades


certas.
Actividade 2

Cantar primeiro o cântico.


Determinar a tónica.
Determina o som mais alto e vê que grau é em relação à tónica.
Comentários da actividade Determine a tonalidade.

AS ESCALAS COM SUSTENIDOS SÃO:

• Escala de sol M. 1# = fá#

• Escala de Ré M. 2# = fá#, dó#

• Escala de Lá M. 3 # = fá#, dó#, sol#,

• Escala de Mi M. 4# = fá#, dó#, sol#, ré#.

• Escala de Si M. 5# = fá#, dó#, sol#, ré#, lá#

• Escala de Fa #. 6# = fa#, do#, sol#, re#, la#, mi#

• Escala de Do#. 7# = fá#, do#, sol#, re#, la#, mi#, si# – Esta é a
ordem dos sustenidos.

Para não esquecer: Faz Do Sol, Rei La Meu Senhor

127
As escalas Maiores com bemóis.

• Escala de fá M. 1b = sib

• Escala de sib M. 2b = Sib e Mib

• Escala de Mib M. 3b = Sib, Mib, Láb.

• Escala de Lab M. 4b = Sib, Mib, Láb, Réb.

• Escala de Réb M 5b = Sib, Mib, Láb, Réb, Solb

• Escala de Solb M 6b= Sib, Mib, Láb, Réb, Solb, Dob

Escala de Dob M 7b =Sib, Mib, Láb, Réb, Solb, Dob, Fab- Esta é
ordem dos Bemóis. Para não esquecer: SEnhor MEu, LA REi
Sol Des FAz

1. Indique qual é o criterio para a altura do canto.

2. Indique a orden dos sustenidos

3. Indique e a orden dos bemois.


Actividade 3

1-A música cantada em assembleia não deve ultrapasar no seu tom


mais agudo o Ré 8, salvo raras excesões. Por exemplo para
salvarmos as partes mais baixas da música. Quando na média
muitos sons andam por volta de Si, Dó e Ré é preferível transpôr
Comentários da actividade
o conjunto para um tom mais baixo. (se a resposta do caro
estudante foi esta, a sua resposta está correcta).

2-A orden dos sustenidos é: fa#, do#, sol#, re#, la#, mi#, si# (se a
respota do caro estudante foi esta, a resposta está correcta).

3- A ordem dos bemóis é contrária a ordem dos sustenidos que é:


si#, mi#, la#, re#, sol#, do#, fa#. (se a resposta do caro estudante
foi esta, a sua resposta está correcta).

128
Diga em que tonalidade se encontra a canção de Frei João acima
indica?

Actividade 4

A canção de Frei João acima indicada encontra-se na tonalidade


de Fa maior, porque apresenta um bemol no início da partitura
junto a clave. (se a resposta do caro estudante foi esta, a sua

Comentários da actividade resposta está correcta).

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer a escala de Sol maior e a escala
diatónica de Dó, as escalas maiores, os ciclos das quintas, critérios
para a altura do canto, escalas com sustenidos e escalas com bemóis.

129
Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a escala de sol maior e a escala diatónica
de Dó maior, as escalas maiores, os ciclos das quintas, critérios
para a altura do canto, escalas com sustenidos e escalas com
bemóis, vamos ver o que você aprendeu nesta lição. Queremos que
você resuma o que acabou de estudar. Você deve distinguir a escala
de sol maior da escala diatónica de Dó maior. Deve distinguir as
escalas maiores e explivar o ciclos das quintas, o critérios para a
altura do canto.

Pegue num papel e caneta em apenas uma paágina descreva e as


escalas com sustenidos e escalas com bemóis.

Comentários da Auto-avaliação
Escala de sol M. 1# = fá#

Escala de Ré M. 2# = fá#, dó#

Escala de Lá M. 3 # = fá#, dó#, sol#,

Escala de Mi M. 4# = fá#, dó#, sol#, ré#.

Escala de Si M. 5# = fá#, dó#, sol#, ré#, lá#

Escala de Fa #. 6# = fa#, do#, sol#, re#, la#, mi#

Escala de Do#. 7# = fá#, do#, sol#, re#, la#, mi#, si# – Esta é a
ordem dos sustenidos.

Para não esquecer: Faz Do Sol, Rei La Meu Senhor (se a sua
resposta foi esta a sua resposta está correcta).

130
As escalas Maiores com bemóis.-

Escala de fá M. 1b = sib

Escala de sib M. 2b = Sib e Mib

Escala de Mib M. 3b = Sib, Mib, Láb.

Escala de Lab M. 4b = Sib, Mib, Láb, Réb.

Escala de Réb M 5b = Sib, Mib, Láb, Réb, Solb

Escala de Solb M 6b= Sib, Mib, Láb, Réb, Solb, Dob

Escala de Dob M 7b =Sib, Mib, Láb, Réb, Solb, Dob, Fab- Esta é
ordem dos Bemóis. Para não esquecer:

SEnhor MEu, LA REi Sol Des Faz

(se a sua resposta foi esta, a resposta está correcta).

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl. DF: Musimed,
1996, Brasil.

CHIPANGA, J., SIQUISSE, A., SITOE, P., Ritmos e Sons-


Educação Musical-1° Grau, Ed. Macmillan, 2013.

131
Conteúdos

Intervalo

UNIDADE
5
Lição n° 1 135
Intervalo ..........................................................................135

Lição n° 2 152
Acordes musicais......................................................... 152

Lição n° 3 160
Escrita musical, solfejo ritimico e melódico .....160

Lição n° 4 166
Escrita de trechos musicais....................................166

Pág. 134 - 170

Unidade 5: Intervalo

133
Introdução
Vamos iniciar o estudo da unidade V da disciplina de Didáctica
de Educação e Expressão Musical. Nesta unidade você vai
estudar os intervalos musicais.

A unidade será composta por 4 lições. A duração das quatro


lições da unidade será de 18 horas.

Objectivos da unidade
Ao completar esta unidade, você deve:

 Identificar os intervalos musicais.


 Conhecer as regras dos intervalos.
 Analisar os intervalos possíveis para a escala de
modo maoir.
 Identificar os intervalos invertidos.

134
Lição n° 1
Intervalo

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a primeira lição, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre os intervalos musicais;
as regras dos intervalos; intervalos possíveis para a escala de
modo maoir; intervalos invertidos.

Na lição anterior você aprendeu a conhecer a escala de Sol maior


e a escala diatónica de Dó, as escalas maiores, os ciclos das
quintas.

Viu também os critérios para a altura do canto, escalas com


sustenidos e escalas com bemóis.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição I da unidade V da


disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a
compreender os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação
com o processo de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar
ao caro estudante a desenvolver o sentimento emocional e o gosto
pela arte musical sobretudo explicar a importância dos intervalos
musicais.

Nesta lição você vai estudar o conceito de intervalo, intervalos


musicais, regra dos intervalos, intervalos possíveis para a escala
de modo maoir, intervalos invertidos, demonstrando os
intervalos, intervalos melódicos, intervalos harmónicos, escalas
diatónicas menores, escala diatónica de Lá menor.

135
Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar e os intervalos musicais;


 Indicar a regra dos intervalos;
 Indicar os intervalos possíveis para a escala de modo maior;
 Identificar os intervalos invertidos.
Objectivos
 Indicar os intervalos melódicos;
 Indicar os intervalos hamónicos;
 Identificar a escala diatónica do modo menor;
 Indicar a escala diatónica de Lá menor.

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 7 horas para completar o estudo desta lição.

Tempo

Intervalos; intervalos melódicos; intervalos harmónicos; intervalos


invertidos; escalas diatónicas;

Terminologia

Intervalo

Intervalo é a distância que existe entre uma nota e outra. Não é


medida em centímetros mas em tons e semitons. Um semitom é
a menor distância existente entre duas notas. No teclado do piano,
temos um semitom se tocarmos uma nota qualquer e a nota que
estiver ao lado, seja branca ou preta.

Tom é a soma de dois semitons. Entre uma tecla e aquela que


está ao seu lado temos um semitom. Se tocarmos outra
imediatamente ao lado teremos um tom.
Semitom+semitom=tom.

136
Todas as escalas são formadas de conjuntos de tons e semitons,
dispostos em uma ordem que se convencionou chamar de
TEMPERADA:

Tom-tom-semitom-tom-tom-tom-semitom.

Esta é a escala de tons e semitons, ( 5 tons e 2 semitons) à qual


os ouvidos ocidentais estão acostumados, é encontrada
naturalmente se começarmos a tocar de um dó a outro. Se
começarmos a tocar a partir de um ré, não temos os intervalos
descritos acima, mas tom-semitom-tom-tom-tom semitom (
MED, 1996:60)

Diferente, portanto, do que estamos acostumados. Temos 5 tons


e 2 semitons, mas dispostos de maneira diferente. Todavia, existe
um meio de corrigir isso: basta usarmos as teclas pretas do piano,
de maneira a, mesmo começando de uma nota diferente, teremos
a mesma combinação de sons do dó. Para isso usaremos os
sutenidos e bemóis que elevam ou abaixam qualquer nota em
tom- ou seja, semitom. Por exemplo, começando pelo ré, temos
que fazer o segundo intervalo, que é de meio tom, torna-se um
tom inteiro. Para isso, temos que acrescentar um sustenido à
terceira nota, o fá. Portanto, já sabemos que na escala de ré, o fá
é sustenido.

Se continuarmos a observar as diferenças, veremos que os


últimos tons e semitons estão invertidos nas escalas. Precisamos
alterá-los, fazendo com que o último intervalo seja um semitom.
Como? Acrescentando um sustenido à última nota, o dó. Então o
dó, na escala de ré, também é sustenido. Com o fá e o dó
sustenidos, ou seja, elevados meio-tom, temos a escala original,

137
com os mesmos intervalos da escala de dó. Tom-tom-semitom-
tom-tom-tom-semitom

Para não termos que ficar escrevendo, durante toda a música, o


fá e o dó sustenidos, colocamos no começo da pauta os símbolos
do sustenido diante das linhas ou espaços corespondente a essas
notas, de maneira que , ao tocá-las, o execuntante saberá que deve
tocar todos os fás como fás sustenidos, e todos os dós como dós
sustenidos.

Da mesma maneira que construimos a escala de ré a partir da nota


ré, podemos construir todas as outras escalas a partir de qualquer
nota.

Basta, para isso, daptarmos os intervalos dessas escalas para


ficarem iguais aos da escala de dó. Ás vezes, para alterarmos uma
nota, ao invés de elevá-la meio tom precisamos abaixá-la. Para
isso existe o sinal bemol, que diminui em meio tom a nota.

Intervalos musicais

A distância entre duas notas diferentes, expressa em tons e meios.


Os intervalos simples são os intervalos que não ultrapassam
escala simples ( uma sequência das oito notas da escala incluindo
a duplicação da primeira). Intervalos duplos são intervalos cuja
extenção ultrapassa a distância dos oito graus ( escala composta).

Por enquanto só falaremos de intervalos simples.

Estes podem ser: de prima, de segunda, de terceira, de quarta, de


quinta, de sexta, de séptima e de oitava.

138
Regras dos intervalos:

1ª - As primas, quartas, quintas e oitavas podem ser:

Justas --- aumentadas diminutas

As segundas, terceiras, sextas e séptimas podem ser:

Maiores—menores- aumentadas—ou diminutas

2ª - um intervalo justo nunca se pode tornar maior ou menor e


vice-versa.

3ª - A partir da tónica de uma escala Maior

No sentido ascendente: 1ª, 4ª, 5 ª e 8ª são Justas.

2ª , 3ª, 6ª, e 7ª são Maores.

No sentido descendente: 1ª, 4ª, 5ª e 8ª são Justas.

4ª Intervalos maiores tornam-se menores, diminuindo a distância


em ½ t.

5ª intervalos menores tornam-se maiores, aumentando a distância


em ½ t.

6ª intervalos maiores tornam-se aumentados, acrecentando-lhe


½ t.

7ª intervalos menores tornam-se diminutos, tirando-lhe ½ t


(MED, 1996:68)

Referenciámos os internvalos na regra 3ª com a tónica, mas


podemos tomar como referência qualquer nota.

Assim a terceira de ré é fá, a 4ª de sol é Dó, a 2ª de lá ´si, etc, tudo


no sentido ascendente. Mas estas referências podem ser no
sentido descentdente. Por exemplo: a 5ª de sol no sentido
descendente é dó, a 4ª de si é fá, etc.

139
1. Qual é a importância dos vários tipos de intervalos na música?
Você tem alguma ideia sobre isso? Pare e pense um pouco
sobre isso antes avançar.
2. Determine os seguintes intervalos.
Actividade 1

1. Os vários tipos de intervalos que temos em música são muito


importantes porque ajudam-nos cantar as nos musicais em vários
intrevalo dependendo da autoria de cada autor. Por outro lado
cantar vários intervalos ajuda muito a afinação do ouvido dos
Comentários da actividade
alunos. (Se a sua resposta esta foi esta, a resposta está correcta).
2. Se tiver respondido conforme as alineas abaixo esta de parabens
e se nao conseguiu volte a reler os conteudos da licao.

A 2ª de fá, de si, de sol, de mi.

- a 2ª de fá é sol. ( se a resposta do caro estudnate foi esta,


a sua resposta está correcta).

- a 2ª de si é dó. ( se a resposta do caro estudnate foi esta,


a sua resposta está correcta). 2ª de mi é fa. ( se sua
resposta foi esta a resposta está correcta)

a) A 3ª de ré, sol, la.

- a 3ª de ré é fa. ( se a resposta do caro estudnate foi esta, a


sua resposta está correcta).

- a 3ª de sol é si. ( se a resposta do caro estudnate foi esta, a


sua resposta está correcta).

- a 3ª de la é ré. ( se a resposta do caro estudnate foi esta, a


sua resposta está correcta).

b) A 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª de qualquer nota escolhida


arbitrariamente.

140
-a 4ª de la é ré. ( se a resposta do caro estudnate foi esta, a sua
resposta está correcta).

-a 5ª de sol é e ré. ( se a resposta do caro estudnate foi esta, a


sua resposta está correcta).

- a 6ª de mi é dó. ( se a resposta do caro estudnate foi esta, a


sua resposta está correcta).

-a 7ª de ré dó. ( se a resposta do caro estudnate foi esta, a sua


resposta está correcta).

-a 8ª de si é si. ( se a resposta do caro estudnate foi esta, a sua


resposta está correcta).

O que caracteriza intervalo simples são os números de


tons e meios tons.

Intervalos possíveis para a escala de Modo Maior.

1ª J. ----Prima justa - Unissono


2ª m. --- Segunda menor -½t (mi-fá, si-dó8)
2ª M. –Segunda Maior -1t ( dó-ré, ré-mi)
3ª m. – Terceira menor -1t ( mi-sol.....
3ª M. – Teceira Maior -2t ( dó – mi.....
4ª J. -Quarta Justa - 2 t+1/2 t ( dó-fá.......
4ª Au.- Quarta umentada -3 t. ( fá-si)
5ª dim.- Quinta diminuta - 2 t+ 2X1/2 t ( si-fá8)
5ª J. – Quinta Justa -3t+½t ( dó-sol......
6ª m. – Sexta menor - 3 t +2 X1/2 t ( mi-dó8)
6ª M. – Sexta Maior -4t +½ t ( dó-lá...
7ª m. – Séptima menor - 4 t +2 X ½ t ( sol- fá8...
7ª M. – Séptmia Maior - 5 t +1/2 t ( dó-si)
8ª J. – Oitava Justa - 5 t + 2 X1/2 t ( dó-dó8... (MED,
1996:71).

141
Intervalos invertidos

O intervalo torna-se invertido, quando a nota de cima desce uma


oitava justa, ou a nota de baixo sobe uma oitava justa. Então na
inversão:

Uma prima torna-se oitava

Uma segunda torna-se séptima

Uma terceira torna-se sexta

Uma quarta torna-se quinta

Uma quinta torna-se quarta

Uma sexta torna-se terceira

Uma séptima torna-se segunda

Uma oitava torna-se prima

O que é justo, fica justo na sua inversão.

O que é maior, torna-se menor e vice-versa.

O que é aumentado, torna-se diminuto e vice-versa


(MED,1996:78).

Tudo o que ficou dito aqui dos intervalos não é difícil de


compreender intelectuamente. A verdadeira dificuldade aparece,
quando nos pedem distinguir os vários tipos de intervalos pelo
ouvido a escutar a música, ou de reproduzi-los correctamente
com a voz à partir da música escrita. Este é um dos trabalhos mais
importantes do solfejo.

Demonstrando os intervalos

Intervalo é a distância que vai de um grau para outro que pode


ser de 1 tom ou 1/2 tom.

142
Ex:

DÓ - RÉ MI - FÁ

1 tom ½ tom

Sempre que cantamos duas notas diferentes, ocorre uma


diferença de altura entre elas que se chama intervalo.

Os intervalos podem ser maiores ou menores conforme a sua


constituição ( MED,1996:79).

Intervalos de segunda maior.

O intrevalo que tiver 2 graus conjuntos e 1 tom chama-se segunda


maior.

Ex:

(idem).

DÓ-RÉ RÉ-MI FA-SOL

2ª M 2ª M 2ª M

Intervalo de segunda menor

O intrevalo que tiver 2 graus conjuntos e 1/2 tom chama-se


segunda menor.

Ex:

(idem).

143
MI-FÁ SI-DÓ

2ª m 2ª m

Intervalos de terça maior.

O intervalo que tiver 3 graus conjuntos e 2 tons chama-se terceira


maior.

( MED,1996:79).

DÓ – RÉ - MI RÉ – MI – FÁ MI – FA – SOL FA- SOL-


LA

3ª M/2tons 3ª M/tons 3ª M/tons 3ª


M/tons (idem).

Intervalo terça menor.

O inervalo que tiver 3 graus conjuntos 1,5 tom chama-se terceira


menor

(idem).

RE – MI – FA MI – FA - SOL

3ª m / 1,5/tons 3ª m / 1,5/tons

Intervalo de quarta perfeita.

O intervalo que tiver 4 graus conjuntos e 2,5 tons chama-se


intervalo de quarta perfeita.

(idem).

DÓ – RÉ- MI – FA

4ª Perfeita /2,5tons

144
Intervalo de quinta perfeita.

O intervalo que tiver 5 graus conjuntos e 3,5 tons chama-se


intervalo de quinta perfeita

(MED,1996:79).

DÓ – RÉ – MI – FA – SOL

5ª Perfeita / 3,5 tons

Intervalo de sexta perfeita.

É o intervalo que tem 6 graus conjuntos e 4,5 tons e chama-se


intervalo de sexta perfeita.

(idem).

DÓ – RÉ – MI – FA – SOL – LA

6ª Perfeita / 4,5 tons

Intervalo de séptima Perfeita.

É o intervalo que tem 7 graus conjuntos e 5,5 tons e chama-se


intervalo de séptima perfeita.

(idem).

DÓ – RÉ – MI – FA – SOL – LA – SI

7ª Perfeita / 5,5 tons

Intervalo de oitava perfeita.

É o intervalo que tem 8 graus conjuntos e 6 tons e chama-se


oitava perfeita.

145
(MED,1996:80).

DÓ – RÉ – MI – FA – SOL – LA – SI -DÓ

8ª Perfeita / 6 tons

Intervalo uníssono.

O intervalo chama-se uníssono quando a nota é repetida na


mesma altura ou grau.

DÓ – DÓ, RÉ – RÉ, MI – MI, FA – FA, SOL – SOL,


(MED,1996:80).

a) O que entedes por intervalo?


b) Indique o intervalo de terceira maior.
c) Indique o intervalo de sexta menor.
Actividade 2

a) Intervalo é a distância entre duas ou mais notas musicais. (se


a resposta do caro estudante foi esta, a sua resposta está
correcta).
b) O intervalo que tiver 3 graus conjuntos e 2 tons chama-se
Comentários da actividade
terceira maior.

Ex: DÓ – RÉ - MI RÉ – MI – FÁ MI – FA – SOL FA-


SOL- LA

3ª M/2tons 3ª M/tons 3ª M/tons 3ª M/tons

c) O intervalo que tiver 3 tons e dois ½ tons chama-se sexta


menor (6ª m).

Ex: – Sexta menor = 3 tons +2 X1/2 tons ( mi-dó8).

mi-fa fa-sol sol-la la-si si-do

146
1/2t 1T 1T 1T 1/2t = 3 tons +2 X1/2 tons

Intervalos melódicos.

O intevalo é melódico quando cantamos duas notas


sucessivamente, isto é uma atrás da outra.

Ex:

DÓ-RÉ FA-SOL LÁ-FÁ

Intervalos harmónicos.

O intervalo é harmónico quando cantamos duas ou mais notas


simultaneamente, isto é, ao mesmo tempo.

Ex:

DÓ FA SOL

MI LA SI

SOL DÓ RE intervalo geralmente deve ter duas notas

Escalas diatónicas menores.

O aspecto característico que forma a escala diatónica Maior é o


intervalo entre as suas tónicas e a mediante ou do I grau ao III
grau. Este intervalo chama-se terceira Maior, e deve ter dois tons
inteiros. Dó Ré Mi, por exemplo na escala de dó Maior.

147
O aspecto característico que forma a escala diatónica menor é o
intervalo entre a tónica e a mediante é I grau ao III grau é de um
tom inteiro e um semitom: Lá Si Dó. Este intervalo chama-se
terceira menor e deve ter 1 tom e meio.

Ex: Pauta em la menor sem nenhum acidente.

Os semitons na escala diatónica menor.

Na escala diatónica do modo menor os semitons situam-se entre


o II e III graus e entre o V e o VI graus, isto é entre sobretónica e
mediante e entre a dominante e a sobredominante.

Ex: Pauta natural de lamenor sem nenhum acidente.

Se tocarmos uma escala nas teclas brancas, a partir de Lá,


obteremos uma série de intervalos que consiste em:

T S T T S T T ( Tom, Semiton, Tom, Tom, Semitom, Tom,


Tom).

Regra geral da escala diatónica de modo menor.

1 ½ 1 1 ½ 1 1.

Toda a escala para torna-se menor deve ser convetida para a regra
geral da escala menor natural.

148
Escala diatónica de Lá menor.

O aspecto característico da escala diatónica menor é o intevalo


entre a tónica e a mediante é de um tom inteiro e um semitom: lá,
Si, Dó. Este intervalo chama-se terceira menor.

Ex: Pauta em Lam. sem nenhum acidente.

(MED,1996:133)

a) Escala de dom (3) bbb

b) Escala de rém ( ) b

c) Escala de mim (1) b

d) Escala de fam (4) bbbb

e) Escala de solm (2) bb

f) Escala de lam (0) b

g) Escala de sim (2) bb

Escala pentatónica.

Para além da escala diatónica, existe uma outra escala usada na


música de muitos povos. Esta escala é constituida por 5 tons e
chama-se pentatónica.

(Pita, J. M., Himua, D., Gomate, A., 2012:49).

DÓ – RÉ – MI – SOL – LÁ – DÓ

3ª m 3ª m

149
a) Defina o intervalo melódico.

b) Defina o intervalo harmónico.

c) Indique a regra geral da escala do modo menor.


Actividade 3

a) O intevalo é melódico é a execução de duas ou mais notas


sucessivamente, isto é uma atrás da outra. ( se a resposta do
caro estudante foi eta a sua resposta está correcta).
b) O intervalo é harmónico é a execução de duas ou mais notas
Comentários da actividade
simultaneamente, isto é, ao mesmo tempo. ( se a resposta do
caro estudante foi esta sua resposta está correcta).
c) A regra geral da escala menor é:
1T 1/2t 1T 1T 1/2t 1T 1T
(se a resposta do caro estudante foi esta, a sua resposta está
correcta).

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer os intervalos musicais; as regras
dos intervalos; intervalos possíveis para a escala de modo maoir; e a
fazer a distinção entre eles. Viu que estes aspectos são distintos e
diferentes e aplicam-se a vários aspectos da teoria musical.

Você aprendeu ainda a distinguir os intervalos invertidos.

Auto-avaliação
1. Tendo acabado de estudar os intervalos musicais; as regras
dos intervalos; intervalos possíveis para a escala de modo
maoir; intervalos invertidos vamos ver o que você aprendeu
nesta lição. Queremos que você resuma o que acabou de
estudar.

150
2. Pegue num papel e caneta e apenas em uma página
descreva explicando os intervalos invertidos.

Comentários da Auto-avaliação
1. Você deve distinguir os intervalos musicais; as regras dos
intervalos; intervalos possíveis para a escala de modo
maoir; intervalos invertidos de forma breve e objectiva, não
se esquecendo de mencionar as actividades inerentes a cada
área.
2. O intervalo torna-se invertido, quando a nota de cima desce
uma oitava justa, ou a nota de baixo sobe uma oitava justa.
Então na inversão:

Uma prima torna-se oitava

Uma segunda torna-se séptima

Uma terceira torna-se sexta

Uma quarta torna-se quinta

Uma quinta torna-se quarta

Uma sexta torna-se terceira

Uma séptima torna-se segunda

Uma oitava torna-se prima

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl., DF: Musimed, 1996,
Brasil.

Pita, J. M., Himua, D., Gomate, A., A magia da música, Porto


Editora, 2012.

151
Lição n° 2
Acordes musicais

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição 2, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre acordes musicais;
formação de acordes perfeitos maiores; formação de acordes
perfeitos menores; acordes principais da escala; graus da
escala; noções de tonalidade.

Na primeira lição você aprendeu a conhecer os intervalos


musicais; as regras dos intervalos; intervalos possíveis para a
escala de modo maoir; intervalos invertidos e a fazer a distinção
entre eles. Viu também que estes são distintos e diferentes e
aplicam-se em várias formas na teoria muiscal

Por outro lado você aprendeu ainda a distinguir os intervalos


invertidos.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 2 da unidade V, da


disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a
compreender os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação
com o processo de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar
ao caro estudante a desenvolver o sentimento emocional e o gosto
pela arte musical sobretudo explicar a importância dos acordes
musicais.

Nesta lição você ainda vai estudar acordes musicais; formação de


acordes perfeitos maiores; formação de acordes perfeitos
menores; acordes principais da escala; graus da escala; noções de
tonalidade.

152
Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar acordes musicais;


 Indicar os acordes perfeitos maiores;
 Indicar os acordes perfeitos menores;
 Identificar os acordes principais da escala;
Objectivos
 Formar os graus da escala;
 Identificar as tonalidades.

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 5 horas para completar o estudo desta lição.

Tempo

Acorde; graus; tonalidade.

Terminologia

Na primeira lição você aprendeu a conhecer os intervalos


musicais; as regras dos intervalos; intervalos possíveis para a
escala de modo maoir; intervalos invertidos e a fazer a distinção
entre eles.

A seguir você vai estudar os acordes musicais; formação de


acordes perfeitos maiores; formação de acordes perfeitos
menores; acordes principais da escala; graus da escala; noções de
tonalidade.

Acorde

Acorde é um conjunto de sons que soam simultaneamente e


produzem um efeito agradável e harmonioso que se chama

153
acorde. Exemplo: quando ouvimos um grupo coral cantar,
sentimos uma sensação agradável resultante da combinação das
vozes.

O acorde é um conjunto de duas ou mais notas ou vozes, soando


ao mesmo tempo. A assim numa combinação vertical de três
sons, nomeadamente, a nota fundamental, a terceira e a quinta,
obtem-se um acorde perfeito consonante.

Exemplo:

(MED, 1996:271).

Formação de acordes perfeitos maiores.

A nota fundamental, sobre a qual o acorde é formado, dá o nome


ao acorde.

Uma escala se denomina maior ou menor conforme a natureza do


terceiro grau. O mesmo é válido no caso do acorde perfeito maior.
Se o acorde for formado sobre a tónica, a terceira tanto pode ser
maior como menor. Assim se distinguem entre acordes
consonantes maiores e menores.

Um acorde perfeito maior é composto por três sons e chama-se


tríade. Na escala de dó maior, se combinarmos o I, III, e V graus,
obteremos um acorde maior, que é caracterizado por ter dois
intervalos de terceira, sendo o primeiro de 3ª maior sobreposto
por outro de 3ª menor.

DÓ – MI, MI – SOL

3ª M 3ª m

DÓ – MI – SOL

154

MI num pentagrama.= acorde

SOL

Formação de acordes perfeitos menores.

Na escala menor, quando combinamos o I, III e V graus, obtemos


um acorde menor caracterizado por ter dois intervalos de terceira
em que o primeiro é uma terceira meno sobreposta por uma
terceira maoir, exactamente o contrário do que acontece num
acorde perfeito amaior.

( idem).

LA – DÓ DÓ – MI

3ª m 3ªm

LA – DÓ – MI

LA

DO num pentagrama = acorde

MI

Acordes principais da escala.

Um acorde pode ser construido sobre qualquer nota da escala.


Entretanto, existem três acordes que são principais. O primeiro é
o acorde da tónica que se constrói no I grau, o segundo é o acorde
da subdominante que se forma no IV grau e terceiro é o acorde
da dominante que é formado no V grau.

155
(MED, 1996:284).

Graus da escala.

Tónica

Sobre tónica

Mediante

Subdominante

Dominante

Sobredominante

Sencível

Tónica

a) Defina o conceito de acorde. Você tem alguma ideia sobre


isso? Pare e pense um pouco sobre isso antes de avançar.

b) Diga quais são os principais acordes da escala e indique-os.


Actividade 1

a) Acorde é um conjunto de sons que soam simultaneamente e


produzem um efeito agradável e harmonioso que se chama
acorde. (se a resposta do caro estudante foi esta, a sua
resposta está correcta).
Comentários da actividade
b) Os principais acordes da escala são: o primeiro é o acorde
da tónica que se constrói no I grau, o segundo é o acorde da
subdominante que se forma no IV grau e terceiro é o acorde
da dominante que é formado no V grau. (se a resposta do
caro estudante foi esta, a sua resposta está correcta).

156
Tonalidade.

É a característica que nos permite distinguir um tom dos outros,


isto é, cada tonalidade apresenta sua característica quer sejam
tonalidades maiores ou menores. Dentro das tonalidades maiores
encontramos característics diferentes. Exitem tonalidades
maoires com sustenidos e tonalidades maoires com bemóis. Por
outro lado exisem tonalidades menores com sustenidos e
tonalidades menores com bemóis. Cada tonalidade apresenta sua
característica dependendo do número dos sustenidos e bemóis
que aparecem na armadura (Pita, J. M., Himua, D., Gomate, A.,
2012:67).

É costume dizer-se que uma determinada canção está no tom de


Dó maior, sol maior, etc. Até agora vimos duas escalas: a de DÓ
maior e Lá menor. As canções que estiverem nestas duas escalas
dizem-se que estão nas tonalidades de DÓ maior e Lá menor.
Uma escala maior ou menor pode ser construída a partir de
qualquer uma das sete notas musicais desde que siga a regra geral
de cada tonalidade ou escala musical.

Na escala menor o intervalo entre o VI e VII graus é de meio tom,


é necessário transformá-lo num intervalo de 1 tom. Para tal, à
sétima nota, que neste caso é o fá natural, será necessário
acrescentar um sinal, sustenido ( # ) para aumentar meio.

Ex: a escala ou tonalidade de sol Maior seguindo a regra geral da


tonalidade maior. Tem a sua relativa ou tonalidade menor que usa
as mesmas notas.

A relativa de sol maior é a escala ou tonalidade de Mi menor

Ex: Pauta em mi menor.

A relativa de fa maior é a tonalidade de ré menor.

157
Ex: escala de lá menor.

Cada escala ou tonalidade maior tem a sua tonalidade relativa que


é uma tonalidade menor.

Indique o sentido prático os acordes musicais ajudam para a


composição de uma obra musical.

Actividade 2

Os acordes musicais ajudam na elaboração de obras musicais


porque é aparitr dos acordes que o trecho musical vai ser
conduzida. Estes acordes principais são a base por onde os trechos
musicais se sustentm durante a sua condução, partindo da sua
Comentários da actividade
tónica, subdominante e dominante. (a resposta do caro estudante
foi esta a sua resposta está correcta).

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer os acordes musicais; formação
de acordes perfeitos maiores; formação de acordes perfeitos menores;
acordes principais da escala; graus da escala; noção de tonalidade. Viu
que estes são distintos e diferentes e aplicam-se a várias áreas da teoria
musical.

Você aprendeu ainda a conhecer as diversas tonalidades musicais que


podemos encontrar.

158
Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar os estudar acordes musicais; formação
de acordes perfeitos maiores; formação de acordes perfeitos
menores; acordes principais da escala; graus da escala; noção de
tonalidade, vamos ver o que você aprendeu nesta lição. Queremos
que você resuma o que acabou de estudar. Você deve distinguir as
várias tonalidades estudadas não se esquecendo de mencionar as
actividades inerentes a esta área de ensino.

Pegue num papel e caneta e em apenas uma página descreva


explicando as tonalidades musicais que estudou.

 Uma escala maior ou menor pode ser construída a partir de


qualquer uma das sete notas musicais desde que siga a regra
geral de cada tonalidade ou escala musical.

Comentários da Auto-avaliação
Na escala menor o intervalo entre o VI e VII graus é de meio tom,
é necessário transformá-lo num intervalo de 1 tom. Para tal, à
sétima nota, que neste caso é o fá natural, será necessário
acrescentar um sinal, sustenido ( # ) para aumentar meio. (se a
resposta do caro estudante foi esta a sua resposta está correcta).

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl. DF: Musimed, 1996,
Brasil.

PITA, J. M., HIMU, D., GOMATE, A., A magia da música, Porto


Editora, Portugal, 2012.

159
Lição n° 3
Escrita musical, solfejo ritimico
e melódico

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a terceira lição, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre a escrita musical, solfejo
rítico e melódico.

Na segunda lição você aprendeu a conhecer os acordes musicais;


formação de acordes perfeitos maiores; formação de acordes
perfeitos menores; acordes principais da escala; graus da escala;
noção de tonalidade e a fazer a distinção entre eles. Viu também
que estes são distintos e diferentes e aplicam-se a vários cenários
no ensino básico.

Por outro lado você aprendeu ainda a fazer o resumo das várias
tonalidades estudadas.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 3 da unidade V, da


disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a
compreender os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação
com o processo de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar
ao caro estudante a desenvolver o sentimento emocional e o gosto
pela arte musical sobretudo explicar a importância da escrita
musical, om solfejo ritimico e melódico.

Nesta lição você vai estudar a escrita musical, o solfejo rítmico e


melódico.

160
Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Descrever a escrita musical padrão.


 Identificar o solfejo ritmico.
 Identificar o solfejo melódico.

Objectivos

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 2 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Escrita musical; solfejo rítmico; solfejo melódico.

Terminologia

Na segunda lição você aprendeu a conhecer os acordes musicais;


formação de acordes perfeitos maiores; formação de acordes
perfeitos menores; acordes principais da escala; graus da escala;
noção de tonalidade e a fazer a distinção entre eles

A seguir você vai estudar a importância da escrita musical, do


solfejo ritimico e melódico.

Escrita musical padrão

A escrita musical padrão é aquela que escrevemos as notas


muiscais na pauta ou no pengrama dentro das 5 linhas e também
nas linhas suplementares superiores ou inferiores. Sendo assim
escrevem-se as notas nas linhas e nos espaços, como vimos nas

161
lições passadas. Agora vamos execitar um pouco a escrita
musical padrão. A cabeça da figura musical dentro do espaço não
pode ultrapassar a linha superior ou inferior. A cabeça da figura
musical escrita na linha não pode ultrapassar o espaço superior e
não pode ultrapassar o espaço inferior. A haste é colocada sempre
do lado direito da cabeça voltada para cima até a terceira linha
contadas de baixo para cima. A haste é colocada sempre a
esquerda da cabeça voltada para baixo, quando ultrapassa a
terceira linha da pauta para cima. Isto apenas se convencionou
por causa da estética da escrita musical para podermos termos um
padrão universal.

Os colchetes são colocados sem a direita da haste, quer esta esteje


virada para cima ou para baixo, sempre se colocam à direita da
haste ( MED,1996,22).

a) Escreva as notas indicadas em baixo na pauta ou pentagrama.


(Neste exercício o caro estudante irá solucionar sozinho a
questão recorrendo a descrição da escrita padrão acima
indicada. Bom trabalho)
Actividade 1

Do, re, mi, fa sol, la, si, do, re, mi, fa, sol, la, si

do, re, mi, fa, sol, la, si, do, re, mi, f

do, re, mi, fa, sol, la, si,

do, re, mi, fa

Exercícios de escrita musical.

Do, re, mi, fa sol, la, si, do, re, mi, fa, sol, la, si

do, re, mi, fa, sol, la, si, do, re, mi, f

do, re, mi, fa, sol, la, si,

do, re, mi, fa

162
Solfejo rítimico

Solfejo rítmico é a forma de cantar um determinado trecho


musical de forma falada ou rezada sem as alturas das respectivas
notas musicais. Esta matéria se concretizará com base no livro de
solfejo a ser adquirido na UP sede Maputo,( POZZOLI, 1983:5)

Solfejo melódico

Solfejo melódico é a forma de cantar um determinado trecho


musical com base nas respectivas alturas das notas musicais. Esta
matéria será com base no livro de solfejo a ser adquirido na UP
sede Maputo, (BORBA,1980:3).

a) Descreva de que forma é feita a escrita musical padrão na


pauta ou partitura.
b) Faça a distinção entre o solfejo ritmico e melódico.
c) Caro estudante, qual é a utilidade do solfejo melódico para
Actividade 2
as crianças do ensino básico.

 A escrita musical padrão é aquela que escrevemos as notas


muiscais na pauta ou no pengrama dentro das 5 linhas e
também nas linhas suplementares superiores ou inferiores.
Sendo assim escrevem-se as notas nas linhas e nos espaços,
Comentários da actividade
como vimos nas lições passadas. Agora vamos execitar um
pouco a escrita musical padrão. A cabeça da figura musical
dentro do espaço não pode ultrapassar a linha superior ou
inferior. A cabeça da figura musical escrita na linha não pode
ultrapassar o espaço superior e não pode ultrapassar o espaço
inferior. A haste é colocada sempre do lado direito da cabeça
voltada para cima até a terceira linha contadas de baixo para
cima. A haste é colocada sempre a esquerda da cabeça
voltada para baixo, quando ultrapassa a terceira linha da

163
pauta para cima. (se a resposta do caro estudante foi esta sua
resposta estácorrecta).
 O solfejo ritmico é o acto de execussão de trechos musicias
apenas executando o ritmo, isto é, apenas executamos o ritmo
sem a melodia para poder-se ter a prescisão dos tempos
msucias, enquanto que o solfejo melódico é a execussão dos
trechos musicais com a melodia, isto executamos aplicanado
as alturas próprias para cada nota musical. (se a resposta do
caro estudante foi esta, a sua resposta está correcta).
 O solfejo meódico é muito importante para as crianças do
ensino básico porque ajundam na exercitiação das notas
musicais nas respectivas alturas das notos fovorecendo desta
forma o bom desenpenho na afinação vocal e n boa pronúncia
das palavra, sílabas e vogais. (se a resposta do caro estudante
foi esta, a sua resposta está correcta).

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer a escrita musical, o solfejo
ritimico e melódico na disciplina de didáctica de educação e
expressão musical no ensino básico e a fazer a distinção entre eles.
Viu que estes são distintos e diferentes e aplicam-se a vários cenários
no ensino básico.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a escrita musical, o solfejo ritimico e
melódico na disciplina de didáctica de educação e expressão
musical no ensino básico, vamos ver o que você aprendeu nesta
lição. Queremos que você resuma o que acabou de estudar. Você
deve distinguir a escrita musical.

164
Pegue num papel e caneta em apenas uma página descreva
explicando a utilidade do solfejo ritimico e melódico na disciplina
de expressão musical no ensino básico para as crainças do ensino
básico.

Comentários da Auto-avaliação
O solfejo meódico é muito importante para as crianças do ensino
básico porque ajundam na exercitiação das notas musicais nas
respectivas alturas das notos fovorecendo desta forma o bom
desenpenho na afinação vocal e n boa pronúncia das palavra,
sílabas e vogais. (se a resposta do caro estudante foi esta, a sua
resposta está correcta).

Leituras complementares
MED, B. Teoria da Música. 4ª ed. rev.e ampl., DF: Musimed,
1996, Brasil.

POZZOLI, H., Guia-teórico prático, Ricordi Brasileira S.A.,


1983, Brasil.

BORBA, T., Solfejo melódico, 1980. Porto Editora, Lisboa.

165
Lição n° 4
Escrita de trechos musicais

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição n° 4. Aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre a escrita de pequenos
trechos musicais; sistema de notação tónic sol-fa e o cânone.

Na terceira lição você aprendeu a conhecer a escrita musical, o


solfejo ritimico e melódico e a fazer a distinção entre eles. Viu
também que estes são distintos e diferentes.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 4 da unidade V, da


disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a
compreender os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação
com o processo de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar
ao caro estudante a desenvolver o sentimento emocional e o gosto
pela arte musical sobretudo explicar a importância da da escrita
depequenos trechos musicais.

Nesta lição você ainda vai aprender o sistema de notação tónic


sol-fa; e o cânone

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Escrever pequenos trechos musicais.


 Identificar o sistema de notação tónic sol-fa;
 Indicar a importância do cânone musical.

Objectivos

166
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 4 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Sistema de notação tonic sol-fa; cânone.

Terminologia

Escrita de pequenos trechos musicais

Caro estudante pense em uma pequenca canção e escreva no seu


caderno, uma ou duas estrofes no máximo. Produza a melodia
repetindo várias vezes, até que domine completamente. Este é o
primeiro passo que deve dar. Depois de dominar bem a melodia
deve colocar as notas musicais na pauta ou pentagram. Deve
repetir várias vezes até ter a certeza de que a melodia criada vai
de acordo com as notas musicais que vai colocando na partitura.
Só depois de dominar bem a letra é que deve ensinar aos alunos.
O instrumento muito importante nesta tarefa é o ouvido. Saber
ouvir é o grande passo para escrever sem erros e com certesa..

De salientar que a perfeição depende de vários exercícios que irá


efectuar ao longo das aulas práticas.

Sistema de notação tónic sol-fá

Sistema de notação tónic sol-fá é uma outra maneira de escreve e


ler a música usando letras do alfabeto. Esta notação foi inventada
em Inglaterra no início do sec XIX, como forma de facilitar aos
grupos corais amadores a leitura musical (Pita, J. M., Himua, D.,
Gomate, A., 2012, 50).

As sete notas musicais são escritas com as seguintes letras:

167
d – r – m – f – s – l - t

d – dó

r – ré

m –mi

f – fá

s – sol

l – lá

t – si

Os tempos do compasso são separados por dois pontos ( : )

Compaso binário

| d : r | m : d ||

Usa-se um ponto ( . ) para dividir um tempo em meios tempos.

| d : m.m | m : r | f : m | d. t, : d ||

A vírgula usa-se para dividir os meios tempos em quartos de


tempo.

| d: m,m,m,m | m:r | d : d | d . t, : d ||

O prolongamento do tempo das notas é indicado por uma linha


horizontal (-----) enquanto os espaços vazios indicam as pausas.

|d:r.r|m:d| : t, | d : ---- ||

Os sustenidos e bemóis são indicados através da mudança de


vogal. O # para “e“ e b para “a”

| d : Agora vamos representar a escala de Dó maior na notação


tónic sol-fá.

| d : -- | r : -- | m : -- | f : -- | s : -- | l : -- | t : -- | d’ : --
||

168
Para representar as notas que estão fora da extensão das sete notas
( d-r-m-f-s-l-t-) usa-se o apóstrofo por cima ou por baixo da letra,
conforme a altura do som.

| s : d’ | r’ : m’ | d’ : s | m : d ||

m . m | r : l | s : fe | s : ---- ||

cfr. Livro do aluno 7 classe

Cânone É a forma mais rigorosa de imitação em contraponto.


Contraponto é o conjunto de melodias dispostas em ordem
simultânea ( concepção ao mesmo tempo horizontal e vertical da
música.) O princípio é o de que a segunda voz repete exactmente
o que a primeira canta. À medida que a primeira voz avança, a
segunda vai imitando o que a primeira faz, sem que para isso esta
pare, (Pita, J. M., Himua, D., Gomate, A., 2012:60).

1. Qual é a importância de escrever pequenos trechos musicais?


? Você tem alguma ideia sobre isso? Pare. Pense e reflita um
pouco sobre isso antes de ler o ponto.
2. Diga como surgiu o sistema de notação tónic sol-fa.
Actividade 1
3. Em que consiste o cânone ?

 Escrever pequenos trechos musicais é importante porque


ajuda o estudante pensar e a ser critivo n a elaboração das
canções. É de notar que escreve pequenos trechos com uma ou
duas estrofes para em seguida colocar esses trechos na
Comentários da actividade
partitura de acordo com as alturas de cada nota musical. Ao
colocar as notas na pauta estará a favorecer a leitura melódica
e rítmica das notas facilitando a bo pronúncia das sílabas,
palavras e vogais.
 O sistema de notação tónic sol-fa foi inventada em Inglaterra
no início do sec XIX, como forma de facilitar aos grupos
corais amadores para a leitura musical.

169
 O Cânone é a forma mais rigorosa de imitação em
contraponto. Contraponto é o conjunto de melodias dispostas
em ordem simultânea ( concepção ao mesmo tempo horizontal
e vertical da música.) O princípio é o de que a segunda voz
repete exactmente o que a primeira canta. À medida que a
primeira voz avança, a segunda vai imitando o que a primeira
faz, sem que para isso esta pare.

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a escrever pequenos trechos musicais; o
sistema de notação tónic sol-fa; e o cânone e a fazer a distinção entre
eles. Viu que estes são distintos e diferentes e aplicam-se a vários
cenários para o ensino básico.

Auto-avaliação
Tendo acabado de saber escrever pequenos trechos musicais; o
sistema de notação tónic sol-fa; e o cânone, vamos ver o que você
aprendeu nesta lição. Queremos que você resuma o que acabou de
estudar.

Acabamos de aprender a escrever pequenos trechos musicais,


vimos também o sistema de notação tónic sol-fa e o cânone.

Leituras complementares
PITA, J. M., HIMUA, D., GOMATE, A., A magia da música, Porto
Editora, Portugal, 2012.

170
Conteúdos

A Saúde Vocal

UNIDADE
Lição n° 1 173
Saúde vocal .................................................................... 173

Lição n° 2 181
Tom natural ..................................................................... 181
6
Pág. 172 - 185

Unidade 6: A Saúde Vocal

171
Introdução

Vamos iniciar o estudo da IV unidade da disciplina de Didáctica de


Educação e Expressão Musical. Nesta unidade você vai estudar
aspectos ligado à saúde vocal, a importância da consulta com um
médico especialista de voz, a importância do pré-aquecimento vocal
e noção de tom natural.

A unidade será composta por duas lições. A duração das duas lições
da unidade será de 6 horas.

Objectivos da unidade
Ao completar esta unidade, você deve:
 Indicar a importância da saúde vocal.
 Indicar o processo do aquecimento vocal.
 Descrever a importância da consulta a um médico
especialista da voz.
 Indicar a importância do tom natural.

172
Lição n° 1
Saúde vocal

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a primeira lição da unidad VI, aqui
você terá a oportunidade de obter uma visão sobre a saúde vocal,
consulta com um médico especialista, o pré-aquecimento vocal.

Na primeira lição passada você aprendeu a escrever pequenos


trechos musicais; o sistema de notação tónic sol-fa; e o cânone.

Viu também que estes são distintos e diferentes e aplicam-se a vários


cenários no ensino básico.

Por outro lado você aprendeu ainda a fazer o cânone dos cantos para
a disciplina de didáctica de educação e expressão musical no ensino
básico.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 1 da unidade VI, da


disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia a compreender
os fenómenos musicais em seu redor e a sua relação com o processo
de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o gosto pela saúde vocal, vai saber também dos
processos do pré-aquecimento vocal e sua importância.

Nesta lição você vai também estudar a importância da consulta com


um médico especialista da voz.

173
Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar a importância da saúde vocal.


 Indicar a importância da consulta com um médico
especialista.
 Descrever o processo do pré-aquecimento vocal.
Objectivos

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 3 horas para completar o estudo desta lição.

Tempo

Saúde, voz, aquecimento.

Terminologia

Na lição passada você a aprendeu a escrever pequenos trechos


musicais; o sistema de notação tónic sol-fa e o cânone para a
disciplina de didáctica de educação e expressão musical no ensino
básico.

A seguir você vai estudar a importância da saúde vocal, a


importância da consulta com um médico especialista em voz, e a
importância do pré-aquecimento vocal na disciplina de expressão
musical no ensino básico.

A saúde vocal

De acordo com Pita, J. M., Himua, D., Gomate, A., (2006:76), a


saúde vocal é muito importante para quem utiliza a voz de modo
intenso ou se é profissional de música, isto é cantor. Por isso é
indispensável a consulta com um médico especialista para que ele
possa fazer uma avaliação do seu aparelho vocal. Por outro lado para

174
todos nós que utilizamos a voz como nosso principal instrumento do
dia-a-dia no caso de professores de música e os respectivos alunos é
importante também uma consulta com o médico especialista em voz
pelo menos uma vez por ano. Desta forma estaremos a cuidar da
nossa voz como instrumento principal de serviço.

Deve-se ter em conta que a voz é o nosso instrumento de trabalho,


merece também toda nossa atenção e dedicação. As nossas pregas
vocais são a nossa identidade, é nosso registro pessoal, portanto é
proibido cantar músicas em tons que não lhes são confortáveis, pois
assim estaria prejudicando-as, (idem).

Para uma boa saúde vocal é necessário que se tenham em conta


os seguintes elementos:

 Beber bastante água em temperatura natural no mínimo 2 litros


por dia para manter as pregas vocais hidratadas e em boas
condições de vibração.
 Comer maçã porque a possui propriedades adestringentes que
auxiliam na limpeza da faringe, favorecendo uma voz com
melhor ressonãncia.
 Beber suco de fruta, principalmente frutas cítricas.
 Evitar usar ropas apertadas, principalmente nas regiões do
abdedômen, cintura, peito e pescoço, pois dificulta a respiração.
 Não use pastilhas, sprays, anastésicos sem orientação médica,
pois para cada caso existe uma medicação específica, portanto
não se automedique.
 Evitar alimentos gordurosos e pesados antes de cantar au actuar
pois dificultam a digestão.
 Comer alimentos leves e de fácil digestão (verduras, frutas,
peixe, franco).
 Dormir bem. Pelo menos 8 horas por dia.
 Não dormir de estômago cheio, porque provoca refluxo
gastresófago que é muito prejudicial às pregas vocais.

175
 Não cantar se estiver doente. Quando cantamos envolvemos todo
o nosso corpo e gastamos muita energia. Deve recuperar a saúde
antes de voltar a cantar.
 Evitar ficar exposto por muitas horas em ambiente que utiliza ar-
condicionado porque provoca o ressecamento das pregas vocais.
Em casos onde isso não for possível, procure estar sempre
lubrificando as pregas vocais com água ou suco sem gelo.
 Evitar ambientes com poeiras e cheiros muito fortes,
principalmente quando a pessoa for alérgica.
 - Evitar a compecição sonora, ou seja, falar ou cantar em lugares
muito barulhentos.
 Evitar choques bruscos de temperatura e bebidas geladas.
 Evitar cochichar, pois ao contrário do que pensamos, no acto de
cochichar submetemos as nossas pregas vocais a um grande
esforço provocando um desgaste muitas vezes maior do que
quando conversamos normalmente.
 É proibido gritar ou cantar durante muito tempo sem lubrificar
as pregas vocais, fumar ingerir bebidas alcoolicas antes de cantar
para melhor prestação da voz, (Idem).

O pré-aquecimento vocal.

Como o nome já diz, o pré- aquecimento vocal é um aquecimento


prévio da voz ou simplesmente a preparação da voz para o uso em
tempo prolongado e intenso da voz.

Podemos aquecer a nossa voz através de sons que irão massagear


nossas pregas vocais ( que são músculos) que como todo músculo
precisam ser preparados e aquecidos antes de serem utilizadas na sua
plenetude.

Este pré-aquecimento pode e deve ser feito não só pelos cantores,


mas também por todos os profissionais da voz, ou seja, todas as
pessoas que trabalham falando, (Pita, J. M., Himua, D., Gomate,
A.,2006:82).

176
1. Qual é a importância da saúde vocal? Pare. Pense e reflita um
pouco sobre isso antes de ler o ponto.
2. O que é o pré-aquecimento vocal?
3. Qual é a importância do pré-aquecimento vocal para a
Actividade 1
disciplina de expressão musical?

 A saúde vocal é importante na medida que utilizamos a voz


como nosso principal instrumento do dia-a-dia no caso de
professores de música e os respectivos alunos. É importante
uma consulta com o médico especialista em voz pelo menos
Comentários da actividade
uma vez por ano. Desta forma estaremo a cuidar da nossa voz
como instrumento principal do nosso trabalho. A voz é o nosso
instrumento de trabalho, merece também toda nossa atenção e
dedicação. Para uma boa saúde vocal é proibido cantar
músicas em tons que não nos são confortáveis, pois assim
estaríamos a prejudicar as nosss pregas vocais. (se o caro
estudante respondeu assim, a sua resposta está correcta).
 O pré- aquecimento vocal é um aquecimento prévio da voz ou
simplesmente a preparação da voz para o uso em tempo
prolongado e intenso da voz. (se o caro estudante respondeu
assim, a sua resposta está correcta).
 O pré-aquecimento vocal é muito importante porque prepara
a voz antes de se usar com muita intensidade. Se usarmos a
voz antes de um pré aquecimento vamos prejudicar as nossas
pregas vocais, podendo surgir por isso fendas e feridas
prejudiciais as pregas vocais. (se o caro estudante respondeu
assim, a sua resposta está correcta).

Pré-aquecimento vocal

Inspire armazenando o ar na região abdominal, até que a bariga fique


repleta de ar.

agora solte o ar aos poucos utilizando o som:

177
Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.....................

- Neste exercício a língua deve vibrar bastante. Caso a sua língua não
vibre e você esteja forçando para emitir som PARE, pois você está
fazendo uma errata. Entre em contacto com o professor se surgir
alguma dúvida.

Se o estudante consegue emitir o som com a vibração constante da


língua, deve fazer este exercício todos os dias pelo menos durante 10
minutos.

Se os estudantes vão cantar em uma apresentação ou ensaiar com


uma banda por muito tempo devem pré aquecer a sua voz durante 20
minutos ( no mínimo) antes de começara cantar.

Pode-se também utilizar outras consoantes que possibilitarão o


mesmo efeito como, por exemplo, o som:

Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr............

Como se estivesse a imitar o som do telefone. (


trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr), mas lembrando de prolongar bastante
os errrrres ( RRRRRRRR) até acabar o ar.

Depois de já haver treinado bastante e já estar emitindo os sons


PRRR e TRRRRR sem falhas ou interrupções, vamos repetir o
execício anterior com uma diferença:
Actividade 2 No final de cada som iremos acrescentar as vogais A,E.I,O.U.

Exemplo: 1

Exemplo: 1

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr Á

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr E

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr i

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr O

178
Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr U

Exemplo: 2

Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
rrrrrrrrrrrrrrrrr Á

Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
rrrrrrrrrrrrrrrrr E

Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
rrrrrrrrrrrrrrrrr i

Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
rrrrrrrrrrrrrrrrr O

Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
rrrrrrrrrrrrrrrrr U

Assim como nos exemplos acima, o som que o estudante estiver


produzindo para pré-aquecer a voz deverá estar no mesmo volume,
intensidade e tom.

Deve-se repetir os exercícios no seu tom natural.

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer a importância da saúde vocal,
a importância da consulta com um médico especialista em voz, para
a disciplina de didáctica de educação e expressão musical para o
ensino básico. Viu que estes são muito importantes distintos e
diferentes e aplicam-se a vários cenários no ensino básico.

Você aprendeu ainda a fazer o pré-aquecimento vocal para a


disciplina de didáctica de educação e expressão musical para o ensino
básico.

 Inspire armazenando o ar na região abdominal, até que a bariga


fique repleta de ar.

179
agora solte o ar aos poucos utilizando o som:

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr..........Neste
exercício a língua deve vibrar bastante.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a importância da saúde vocal, a
importância da consulta com um médico especialista em voz, e a
importância do pré-aquecimento vocal para a disciplina de
didáctica de educação e expressão musical para o ensino básico,
vamos ver o que você aprendeu nesta lição. Queremos que você
resuma o que acabou de estudar

Pegue num papel e caneta e em apenas uma página descreva


explicando o pré-aquecimento vocal para a disciplina de expressão
musical.

No final de cada som iremos acrescentar as vogais A,E.I,O.U.

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr Á

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr E

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr i

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr O

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr U

Leituras complementares
PITA, J. M., HIMUA, D., GOMATE, A., Viver a Múscia-
Educação musical-7ª classe, Porto Editora, Portugal, 2006.

180
Lição n° 2
Tom natural

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição n° 2, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre a noção do tom natural.

Na primeira lição você aprendeu a importância da saúde vocal, a


importância da consulta com um médico especialista em voz, e a
importância do pré-aquecimento vocal para a disciplina de didáctica
de educação e expressão musical para o ensino básico. Viu também
que estes são muito importantes para os estudantes do ensino básico.

Por outro lado você aprendeu ainda a fazer o pré-aquecimento vocal


para a disciplina de didáctica de educação e expressão musical no
ensino básico.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 2 da unidade VI, da


disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante no seu dia-a-dia sobre a
importância do tom natural da voz humana e a compreender os
fenómenos musicais em seu redor, a sua relação com o processo de
ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a
desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar o tom natural


 Indicar o movimento da pregas vocais

Objectivos

181
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 3 horas para completar o estudo desta lição.

Tempo

Tom, voz; pregas vocais.

Terminologia

Na primeira lição você aprendeu a importância da saúde vocal, a


importância da consulta com um médico especialista em voz, e a
importância do pré-aquecimento vocal para a disciplina de didáctica
de educação e expressão musical para o ensino básico. A seguir você
vai estudar os aspectos do tom natural para a voz humana e o
movimento das pregas vocais. Você tem alguma ideia sobre isso?
Pare e pense um pouco sobre isso antes de ler o ponto.

Noção de tom natural.

O tom natural é aquele que a pessoa emite sem esforçar a garganta é


o som natural que sai sem esforço nenhum, como se a pessoa
estivesse falando.

Cantar no tom natural quer dizer que a pessoa consegue cantar sem
esforçar demais a voz até a garganta doer ou minha voz falhar ou até
mesmo a pessoa engasgar. Isso acontece muitas vezes por falta de
informação, (Pita, J. M., Himua, D., Gomate, A., 2006:87).

182
Movimentos das pregas vocais.

As pregas vocais fazem o movimento abre-fecha, ou seja, quando


estamos calados elas estão abertas (movimento da respiração) e
quanodo falamos ou cantamos elas se fecham (movimento da
fonação). Infelizmente elas não fazem apenas estes movimentos mas
também se chocam quando são submetidas a abusos vocais como:
gritos, pigarreios e tosses exessivos, utilizar tons graves ou agudos
demais, praticar desporto falando, competição sonora, etc. estes
choques podem prejudicar demasiadamente as pregas vocais, (Pita,
J. M., Himua, D., Gomate, A., 2006:86).

Como identificar o seu tom natural?

Actividade 1

O tom natural é aquele que a pessoa emite sem esforçar a garganta


é o som natural que sai sem esforço nenhum, como se a pessoa
estivesse falando. Cantar no tom natural é o processo de cantar
suavemente, isto é, a pessoa deve conseguir cantar sem esforçar
Comentários da actividade
demais a voz. A isto chamamos de cantar no tom natural. (se o
caro estudante respondeu assim, a sua resposta está correcta).

Se você conseguiu fazer estes exercícios até acabar o ar armazenado


sem utilizar o ar de reserva, ou seja, você começou bem, mas no meio
do exercício o som falhou, deve parar. Respire fundo por 3 vezes,
relaxe um pouco e só então recomece.

Responda as questões a seguir como uma forma de auto- avaliação


sobre o cuidado que você deve com a sua voz.

Você percebe se ao final de um dia de trabalho ou apresentação sua


voz está mais fraca?

Você canta em diversos tons?

183
Quando você canta, lecciona ou fala em público, suas veias ou
músculos do pescoço saltam?

Você sente dores na região do pescoço”

Após cantar você sente dores na região do pescoço?

Quando você canta acompanhado um c.d., por exemplo, você segue


sempre o tom do cantor?

Você canta frequentemente?

Você canta ou ensaia durante horas seguidas?

Você tem resfriados frequentes?

Você fuma?

Você pigarreia muito. Cochichar, fofocar.

Você tem alergia, amigdalite ou laringite frequentes?

Você auto medica quando tem problemas na voz?

Você tem dificuldades digestivas? (azia, úlcera, refluxo


gastreosófago).

- Se você marcou mais de 4 itens fique atento e procure tomar alguma


providência no sentido modificar seus hábitos.

- Se você marcou mais de 6 itens procure um especialista para que


ele avalie o estado de suas pregas vocais pois com estes sintomas
você já tem que ficar atento para que não ocorra problemas maiores
futuramente.

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer os os princípios básicos para
cantar no tom natural. Viu que estes princípios são muito bons para
uma boa saúde vocal e aplicam-se em vários cenários no ensino
básico.

184
Você aprendeu ainda a fazer alguns exercícios para indetificação de
possíveis ou potenciais deficiências que o estudante possa ter com a
voz ou evitá-los no futuro.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar os princípios para cantar no tom natural,
vamos ver o que você aprendeu nesta lição. Queremos que você
resuma o que acabou de estudar.

Pegue num papel e uma caneta e apenas em uma página descreva


os procedimentos necessários para que o aluno cante no seu tom
natural.

Comentários da Auto-avaliação
aluno para cantar no tom natural deve emitir a voz sem esforçar a
garganta. O aluno deve cantar no seu tou natural como se estivesse
falando. Cantar no tom natural quer dizer que o aluno deve cantar
sem doer a garganta ou a voz falhar ou até mesmo a pessoa
engasgar. Isso acontece muitas vezes por falta de informação.

Leituras complementares
PITA, J. M., HIMUA, D., GOMATE, A., Viver a Múscia-
Educação musical-7ª classe, Porto Editora, Portugal, 2006.

185
Conteúdos

Coro escolar

UNIDADE
Lição n° 1 189
Formação do grupo coral na sala de aulas .......189

7
Pág. 190 - 196

Unidade 7: Coro escolar

187
Introdução
Vamos iniciar o estudo da unidade VII da disciplina de Didáctica de
Educação e Expressão Musical. Nesta unidade você vai estudar os
procedimentos para a formação de um grupo escolar na disciplina de
expressão musical no ensino básico, classificação básica para a voz
femenina e masculina e a consequência dos abusos vocais.

A unidade será composta por uma lição. A duração desta lição da


unidade será de 2 horas.

Objectivos da unidade
Ao completar esta unidade, você deve:

 Indicar os procedimentos para a formação de um grupo


coral escolar.
 Identificar os naipes para a voz feminina e masculina.
 Indicar as consequências dos abusos vocais.

188
Lição n° 1
Formação do grupo coral na sala de aulas

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a presente lição, aqui você terá a
oportunidade de obter uma visão sobre a formação do grupo coral
na sala de aulas e a classificação básica para a voz feminina e
masculina, consequência dos abusos vocais.

Na lição anterior você aprendeu a conhecer os os princípios básicos


para cantar no seu tom natural. Viu que estes princípios são muito
bons para uma boa saúde vocal e aplicam-se em vários cenários no
ensino básico.

Você aprendeu ainda a fazer alguns exercícios para indetificação de


possíveis ou potenciais deficiências que o estudante possa ter com a
voz ou evitá-los no futuro.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 1 da unidade VII, da


disciplina de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta
unidade irá ajudar o caro estudante a formar o coro escolar na sala
de aulas e a sua relação com o processo de ensino e aprendizagem.
Esta lição vai ajudar ao caro estudante a desenvolver o sentimento
emocional e o gosto pela arte musical nas crianças.

Nesta lição você vai estudar os procedimentos para a formação de


um grupo escolar na disciplina de educação e expressão musical no
ensino básico e a classificação básica para a voz femenina e
masculina.

189
Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Identificar os procedimentos para a formação de um grupo


coral na sala de aulas na disciplina de Expessão Musical.
 Indicar a classificação básica para a voz feminina e
masculina.
Objectivos
 Indicar as consequências dos abusos vocais.

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 2 horas para completar o estudo desta lição.

Tempo

Grupo coral; voz femenina; voz masculina.

Terminologia

Na lição anterior você aprendeu a conhecer os princípios básicos


para cantar no seu tom natural. Viu que estes princípios são muito
importantes para uma boa saúde vocal e aplicam-se na disciplina de
expressão musical no nensino básico.

A seguir você vai estudar a importância dos procedimentos para a


formação de um grupo escolar na disciplina de educação e expressão
musical no ensino básico e a classificação básica para a voz femenina
e masculina e as consequências dos abusos vocais no coro escolar.

O coro escolar

Este assunto é muito importante pois muitas vezes acontece não


conseguirmos alcançar tons muito agudos (finos) ou muito graves

190
(grossos) sem saber que isso se dá porque temos um naipe vocal
característico.

Existem 3 classificações básicas para a voz feminina e para a voz


masculina como indicado abaixo.

Mulheres

Homens

Primeira voz - Soprano (voz aguda)

Terceira voz Tenor ( voz aguda dos homens)

Segunda voz – alto ( voz média)

Quarta voz - Baixo ( voz grave), (Pita, J. M., Himua, D., Gomate,
A., 2006:88).

Para saber a sua classificação você tem de ser avaliado por um


professor de canto/técnica vocal que irá, através de exercícios vocais
( vocalises) classificar a sua voz dentro das 3 opções acima.

Quase sempre nos espelhamos em algum canto, cantora, banda da


qual somos fãs e tentamos imitá-los sem saber que podemos agredir
nossas pregas vocais tentando cantar numa extensão vocal que não é
nossa.

Muitas vezes é difícil, principalmente para quem não toca nenhum


instrumento, identificar em que tom está a música que queremos
cantar e mais ainda qual é o tom confortável para a pessoa.

Exemplo de como podemos descobrir o nosso tom natural:

Escolha uma música de sua preferência e cante junto com o cantor


observando alguns pontos:

Não deixe que as veias do seu pescoco saltem.

Não se esforce até ficar vermelho

Não se preocupe em imitar a voz do cantor, cante do seu jeito, com


sua voz natuaral

191
Não se preocupe se está desafinado, pense apenas em seguir a música
de uma forma bem confortável para você, ( idem).

Se ao final da música você verificou que:

Suas veias do pescoço não saltaram.

Você não ficou vermelho.

Não engasgou e sua voz não falhou em momento


algum..........PARABÉNS VOCÊ ACABA DE DESCOBRIR E
CANTAR NO SEU TOM.

AGORA É MOSTRAR PARA UM PROFESSOR DE MÚSICA OU


ALGUM AMIGO QUE CONHEÇA A MUSICA PARA TE DIZER
EM QUE TOM VOCÊ CANTOU.

AGORA É SÓ CRIAR O SEU ESTILO PARA CANTAR POIS


DEVEMOS SIM TER ÍDOLOS E NOS ESPELHARMOS
NESLES, MAS À PARTIR DAÍ, DEVEMOS DESCOBRIR O
NOSSO PRÓPRIO MODO DE CANTAR. SEJA SEMPRE
CRIATIVO, (Pita, J. M., Himua, D., Gomate, 2006: 90).

1- Quais são os procedimentos para a formação de um grupo


escolar na disciplina de expressão musical? Pare. Pense e
reflita um pouco sobre isso antes de avançar.
2- Qual é a classificação básica para a voz femenina e masculina?
Actividade 1
Você tem alguma ideia sobre isso?

1. Os procedimentos para a formação do coro escolar são:

- Quase sempre nos espelhamos em algum canto, cantora, banda


da qual somos fãs e tentamos imitá-los sem saber que podemos
agredir nossas pregas vocais tentando cantar numa extensão vocal
Comentários da actividade
que não é nossa.

192
- Muitas vezes é difícil, principalmente para quem não toca
nenhum instrumento, identificar em que tom está a música que
queremos cantar e mais ainda qual é o tom confortável para a
pessoa.

- Para saber a sua classificação o aluno tem de ser avaliado por


um professor de canto/técnica vocal que irá, através de exercícios
vocais ( vocalises) classificar a sua voz dentro das opções abaixo
indicadas:

- Mulheres - Primeira voz - Soprano (voz aguda)

-Homens - Terceira voz Tenor ( voz aguda dos homens)

- Mulheres - Segunda voz – alto ( voz média)

- Homens - Quarta voz - Baixo ( voz grave).

2. Hoje em dia para grupos normais ou para as nossas escola


adoptamos apenas o uso das 4 vozes divididas de maneira
bastante simples. Neste caso teremos apenas 4 naipes ou 4 grupos
de vozes que são:
para vozes femininas –Soprano e alto
para as vozes masculinas - Tenor e Baixo .
o soprano é a voz mais aguda que encontramos no coro, seguida
do tenor que é a voz aguda dos homens. Em seguida temos o alto
que é a voz baixo das femeninas e por fim temos o baixo que é a
voz mais grave dos masculino. ‘esta é a divisão mais simples e
comum que encontramos nos coros normais e que todos devem
saber ao menos dividir as vozes e coloca-las nos seus respectivos
naipes.

Consequências dos abusos vocais

O uso abusivo da voz humana podem causar graves problemas de


saúde ou alterações como:

193
 Calos vocais, nódulos, pólipos, edemas e fendas, dentre
outras alterações causadas pelos constantes formas de abuso
vocal.

1. Aponte algumas consequências dos abusos vocais nos alunos


de expressão musical?

Actividade 2

O uso abusivo da voz humana podem causar graves problemas de


saúde ou alterações nas nossas pregas vocais como: calos vocais,
nódulos, pólipos, edemas e fendas na nossas pregas vocais e
consequente mau desempenho na actividade musical que se
Comentários da actividade
pretende. (se a resposta do caro estudante foi esta, a sua resposta
está correcta).

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer a importância dos
procedimentos para a formação de um grupo escolar na disciplina de
educação e expressão dramática no ensino básico.

Você aprendeu ainda a fazer o resumo da classificação básica para a


voz femenina e masculina.

194
Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a importância dos procedimentos para a
formação de um grupo coral na disciplina de educação musical no
ensino básico e a classificação básica para a voz femenina e
masculina, vamos ver o que você aprendeu nesta lição. Queremos
que você resuma o que acabou de estudar. Você deve distinguir os
procedimentos para a formação de um grupo escolar na disciplina
de expressão musical no ensino básico.

Pegue num papel e caneta e apenas em uma página descreva a


classificação básica para a voz feminina e masculina, em apenas
uma página.

Comentários da Auto-avaliação
A classificação básica para a voz feminina e masculina, o aluno
tem de ser avaliado por um professor de canto/técnica vocal que
irá, através de exercícios vocais ( vocalises) classificar a sua voz
dentro das opções abaixo indicadas:

 Mulheres - Primeira voz - Soprano (voz aguda)


 Homens - Terceira voz Tenor (voz aguda dos homens)
 Mulheres - Segunda voz – alto (voz média)
 Homens - Quarta voz - Baixo (voz grave). ( se a resposta do
caro estudante foi esta, a sua resposta está correcta).

Leituras complementares
PITA, J. M., HIMUA, D., GOMATE, A., Viver a Múscia-
Educação musical-7ª classe, Porto Editora, Portugal, 2006.

195
Conteúdos
A Expressão
Musical

UNIDADE
Lição n° 1 199
A importancia da pronúncia vocal.........................199

8
Lição n° 2 205
Técnicas e emétodos de ensino de uma canção
nova ................................................................................. 205

Lição n° 3 211
Procedimentos de ensino de uma canção nova 211

Lição n° 4 217
Colocação da voz ......................................................... 217

Lição n° 5 223
A afinação e o ritimo da palavra ...........................223

Pág. 198 - 227

Unidade 8: A Expressão Musical

197
Introdução
Vamos iniciar o estudo da VIII unidade da disciplina de Didáctica de
Educação e Expressão Musical. Nesta unidade você vai estudar a expressão
musical.

A unidade será composta por 5 lições. A duração das duas lições da unidade
será de 15 horas.

Objectivos da unidade
Ao completar esta unidade, você será capaz de:

 Identificar a pronúncia na vocalização das vogais, sílabas e


palabras.
 - Indicar as Técnicas de ensino de educação musical.
 - Descrever os métodos de ensino em educação musical.
 -Indicar os procedimentos do ensino de uma canção nova
canção.
 - Identificar o ritmo das palavras.

198
Lição n° 1
A importancia da pronúncia vocal

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a esta primeira lição da unidade VIII, aqui
você terá a oportunidade de obter uma visão sobre a pronúncia na
vocalização das vogais, sílabas e palavras.

Na lição anterior você aprendeu a conhecer a importância dos


procedimentos para a formação de um coro escolar na disciplina de
expressão musical no ensino básico e a classificação básica para a voz
femenina e masculina. Aprendeu a distinguir os procedimentos para a
formação de um coro escolar na disciplina de expressão dramática no
ensino básico.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 1 da unidade VIII, da disciplina


de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta unidade irá ajudar o
caro estudante no seu dia-a-dia sobre a importância da pronúncia na das
vogais, sílabas e palavras e sua relação com o processo de ensino e
aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante a desenvolver a boa
pronúncia das vogais, síladas e palavras.

Nesta lição você vai estudar a pronúncia das vogais das sílabas e das
palavras.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar a importância da pronúncia das vogais,


 - Indicar a importância da pronúncia das sílabas.
 - Indicar a importância da pronúncia das palavras.

Objectivos

199
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 3 horas para completar o estudo desta lição.

Tempo

Vocalização; vogais; sílabas; palavras;

Terminologia

Na lição anterior você aprendeu a conhecer a importância dos


procedimentos para a formação de um coro escolar na disciplina de
expressão musical no ensino básico e a classificação básica para a voz
femenina e masculina. Aprendeu a distinguir os procedimentos para a
formação de um coro escolar na disciplina de expressão musical no ensino
básico.

A seguir você vai saber qual é a importância da pronúncia na vocalização


das vogais, sílabas e palavras.

Importância da Vocalização

A vocalização é processo através do qua realiza-se a boa pronúncia das


palabras. É importante na declamação do canto, ela deve ser natural
evitando as afectações ridículas, sendo puras dando o som próprio às sílibas
e palavras. Deve ainda ser nítida proferindo as sílabas com precisão. Deve
ter cuidado para não adulterar a fonética das letras, não pronunciando”e”
enquanto o individuo quer pronunciar “i”, também para não preceder de
sons estranhos as palavras a pretexto de facilitar a pronúncia de um ruído,
um ditonto ou uma vogal antes da sílaba inicial da palabra, (Pita, J. M.,
Himua, D., Gomate, 2006: 90).

Para uma boa pronúncia do canto é sempre importante a máxima utilidade


de fazer em alta voz o exercício de leitura do texto a cantar, dando a devida

200
anteção literária. E para grupos corais a leitura deve ser feita colectivamente
onde o mestre indicará em cada frase a parte a realçar. Assim para o canto
só a boa compreensão do texto pode levar a uma boa execussão musical (
idem).

Deste modo, para a emissão dos sons e na colocação das vozes na entoação
deve-se ter o cuidado na abertura desmedida da boca, não cantar com os
dentes cerrados, ou sem levantar suficientemente a língua, o que pode
impedir a livre saída do ar, e indirectamente a facilidade e a exactidão nas
entoações.

É sempre importante que se saiba que, os sons mal emitidos deixam de ser
doces como se espera. Ao cantar-se a abertura da boca e dos dentes deve
andar à volta dos dois centímetros, mais ou menos, segundo a natureza da
vogal.

Deve estar parcialmente aberta, permitindo a passagem do ar quando


encontram-se em contacto os lábios e com a ponta da língua.

Os lábios também influem na articulação dos contróides e dos vocóides,


que pode impedir parcialmente ou totalmente a passagem do ar e não
podendo pronunciar bem as palavras ou letras f, p, m e mais, segundo o
grau de arredondamento e projecção diferenciando os vocóides entre si.

É na cavidade bucal onde são produzidos os cliques havendo duas oclusões


no ponto velar e outra mais a frente, saindo um ar bucal quando o dorso da
língua se recusa, assim cria-se uma secção parcial que se desfaz ao se abrir
a oclusão da frente da boca, com um estalido audível.

Deve-se prestar muita atenção à colocação da voz e da pronúncia podendo


fazer exercícios de vocalização e instrumentação colectiva de canções com
mais de uma voz com acompanhamentos musicais sabendo ouvir e depois
imitar exacatmante o que ouviu.

A pronúncia na vocalização das vogais, sílabas e palavras

201
a) Importância da vocalização das vogais

A boa pronúncia das vogais exige a abertura suficiente da boca. A abertura


dos dentes deve andar à volta dos centímetros das vogais A e O e exigem
uma maior abertura dos dentes e mais sensíveis modificações na posição da
língua, dos lábios e das vogais ( idem).

Da aplicação das vogais às notas da música, encontramos a vocalização


separada, que se aplica uma vogal à nota. Usa-se para todas as notas sem
nunca perder a vocalização, começar no princípio devagar e docemente,
mas com nitidez, depois repassando um pouco até assentar num andamento
igual que não será alterado no decurso do estudo.

Tomar as respirção nos lugares que forem indicados durante a vocalização.

b) Importancia da vocalização das sílabas

A articulação das sílabas deve ser pronta sem precipitação, moderada sem
lentidão. Nem todas têm o mesmo valor tónico, assim numa palavra
podemos ter sílabas tónicas abertas e fechadas. Assim as palavras nas
sílabas perdem a sua individualidade para se apreciarem conjuntamente,
tendo a tónica como um centro de referência.

Portanto temos o exercício da vocalização separada e vocalização ligada.

c) Importância da vocalização das palavras

No canto devemos sempre procurar ajustar bem a letra e a música, onde a


letra tem os seus acentos tónicos nas palavras e a música também tem os
seus acentos tónicos próprios em vários tempos de compassos, (Pita, J. M.,
Himua, D., Gomate, 2006: 85).

Na música as vezes os acentos são alterados ritmicamente, a letra também


sofre alterações na acentuação.

202
1. Qual é a importância da pronúncia na vocalização das vogais, sílabas
e palavras? Você tem alguma ideia sobre isso? Pare e pense um
pouco sobre isso antes de ler o ponto.
2. Indica o processo da articulação das vogais.
Actividade 1

1. É importante a boa vocalização das vogais, sílabas e palabras


porque ela influencia na percepção do que se canta. Elas devem
ser naturais evitando as afectações ridículas, sendo puras dando o
som próprio às sílibas e palavras. Deve ainda ser nítida proferindo
Comentários da actividade
as sílabas com precisão. Deve ter cuidado para não adulterar a
fonética das letras, Ex: não pronunciando ”e” enquanto o
individuo quer pronunciar “i”, também para não preceder de sons
estranhos as palavras a pretexto de facilitar a pronúncia de um
ruído, um ditonto ou uma vogal antes da sílaba inicial da palavra.
Para uma boa pronúncia do canto é sempre importante a máxima
utilidade de fazer em alta voz o exercício de leitura do texto a
cantar, dando a devida anteção literária. E para grupos corais a
leitura deve ser feita colectivamente onde o mestre indicará em
cada frase a parte a realçar. Assim para o canto só a boa
compreensão do texto pode levar a uma boa execussão musical.
(se o caro estudante respondeu assim, a sua resposta está correcta).
2. A boa pronúncia das vogais exige a abertura suficiente da boca. A
abertura dos dentes deve andar à volta dos centímetros das vogais
A e O e exigem uma maior abertura dos dentes e mais sensíveis
modificações na posição da língua, dos lábios e das vogais. (se o
cro estudante respondeu assim a sua resposta está correcta).

203
Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer a pronúncia na vocalização das
vogais, sílabas e palavras na disiciplina de Didáctica de Educação e
Expressão Musical.

Você aprendeu ainda a fazer o resumo da pronúncia na vocalização das


vogais, sílabas e palavras na disciplina de Didáctica de Educação e
Expressão Musical no ensino básico.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a importância da pronúncia na vocalização
das vogais, sílabas e palavras na disciplina de Didáctica de Educação
e Expressão Musical no ensino básico, vamos ver o que você aprendeu
nesta lição. Queremos que você resuma o que acabou de estudar. Você
deve distinguir a pronúncia na vocalização das vogais, sílabas e
palavras.

Pegue num papel e caneta e descreva explicando a pronúncia na


vocalização das vogais, sílabas e palavras na disciplina de Didáctica
de Educação e Expressão Musical no ensino básico.

Leituras complementares
PITA, J. M., HIMUA, D., GOMATE, A., Viver a Múscia-
Educação musical-7ª classe, Porto Editora, Portugal, 2006.

204
Lição n° 2
Técnicas e emétodos de ensino de uma
canção nova

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a lição 2, aqui você terá a oportunidade de
obter uma visão sobre as técnicas de ensino de uma canção nova. Os
métodos de ensino de uma canção nova na disciplina de educação
musical no ensino básico.

Na primeira lição você aprendeu a conhecer a importância da pronúncia na


vocalização das vogais, sílabas e palavras. Aprendeu a distinguir a
pronúncia na vocalização das vogais, sílabas e palavras. Nesta lição você
vai estudar as técnicas e os métodos de ensino de uma canção nova no
ensino básico.

Nesta lição o caro estudante terá a oportunidade de conhecer as técnicas e


os métodos de ensino de uma canção nova no ensino básico.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar as técnicas de ensino de uma canção nova no ensino


básico.
 Identificar os métodos de ensino de uma canção nova no
ensino básico.
Objectivos

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 3 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

205
Ensino, técnicas, métodos.

Terminologia

Na primeira lição você aprendeu a importância pronúncia na vocalização


das vogais, sílabas e palavras na disciplina de Expressão Musical no ensino
básico.

A seguir você vai estudar a importância das técnicas e dos métodos de


ensino de uma canção nova no ensino basico.

Técnicas de ensino de uma canção nova

O ensino de uma canção nova no ensino básico pode basear-se em variadas


técnicas como a elaboração conjunta bem como no expositivo, portanto,
dependendo de uma série de factos como:

a) Ter em conta se a canção é nova ou não para os alunos. O professor


deve antes de tudo se assegurar se a canção é ou não nova para os
alunos, para poder trabalhar facilmente com eles. É verdade que uma
canção conhecida facilitará o processo de ensio e aprendizagem dos
alunos uma vez que já ouviram a canção. Mesmo assim o professor deve
seguir minuciosamente as técnicas de ensino de ensino para uma canção
nova no ensino básico.
b) Ter em conta a idade (nível etário) dos alunos. O professor deve
verificar a idade dos alunos para poder trabalhaner melhor na
transmissão do conteúdo seleciondo.
c) Ter em conta o nível de escolaridade (classe) e o grau de conhecimento
já transmitidos. É necessário que o professer conheça bem os alunos
aquém vai ensiar. Isto facilitará o process de ensino e aprendizagem.
d) Ter domínio da língua como instrumento e meio de ensino.
e) O professor deve ensinar uma canção com o mesmo cuidado que tem
quando ensina uma outra disciplina, isto é: deve saber escolher a canção
em conformidade com o tipo de alunos.

206
f) O professor deve analizar a complexidade do poema quanto a extensão
da letra, conteúdo e melodia. Está técnica é muito importante porque as
canções são diferentes uma das outras. Por isso, está análise deve ser
feita com muita antecedência para poder descobri as partes mais
complexas da melodia e da letra para poder ensaiar variadas vezes até
ter domínio da mesma. Assim o desempenho do professor será melhor
no ensino de uma canção nova.
g) O professor deve ensair individualmente a canção, com vista ao pleno
domínio desta antes de ensiná-la aos alunos. Esta técnica é muito
importnte porque o professor deve-se preparar com muita antecedência
ensainado a canção para poder domina-la. Isto facilitiará a melhor
transmissão aos seus alunos.

Caro estudante, indique duas técnicas de ensino de uma canção


nova no ensino basico e explique. Você tem alguma ideia sobre
isso? Pare e pense um pouco sobre isso antes de avançar.
Actividade 1

 O professor deve ensinar uma canção com o mesmo cuidado


que tem quando ensina uma outra disciplina, isto é: deve saber
escolher a canção em conformidade com o tipo de alunos.
 O professor deve analizar a complexidade do poema quanto a
Comentários da actividade
extensão da letra, conteúdo e melodia. Está técnica é muito
importante porque as canções são diferentes uma das outras.
Por isso, está análise deve ser feita com muita antecedência
para poder descobri as partes mais complexas da melodia e da
letra para poder ensaiar variadas vezes até ter domínio da
mesma. Assim o desempenho do professor será melhor no
ensino de uma canção nova.

Métodos de ensino em educação musical

São fundamentais três para o ensino de uma canção nova na disciplina


expressão musical no ensino básico:

207
a) Método global.

b) Método da frase musical.

c) Método do rítmo de linguagem.

d) Método global

É aquele que se utiliza para canções que não oferecem dificuldades rítmicas
e melódicas, sobre tudo para canções de curta extensão exigindo uma
apresentação completa e total do fenómeno sonoro (JOTAMO, 2004).

e) Método da frase musical

Usa-se para canções que oferecem dificuldades melódicas e ritmicas e de


longa extensão (do poema), sendo necessário repitir frase por frase ( idem).

f) Método do ritmo de linguagem.

É aquele que é usado para a prendizagem de canções de ritmo muito difícil,


sendo necessário realizar o rítmo com o texto da canção, sem a melodia.
Este método pode funcionar como método auxiliar ou complementar.
(idem).

O método do ritmo de linguagem é usado sobretudo na montagem ou


composição de canções de repertório infantil e outras canções, porque
permite a rápida assimilação do desenho rítmico e da letra.

Caro estudante quais são os método de ensino de uma canção nova


na disciplina de expressão musical no ensino basico e explique um
deles? Você tem alguma ideia sobre isso? Pare e pense um pouco
Actividade 2 sobre isso antes de avançar.

208
Método global, método da frase musical e o método do ritmo de
linguagem.

 O método da frase musical é aquele que se usa para canções


Comentários da actividade que oferecem dificuldades melódicas e ritmicas e de longa
extensão (do poema), sendo necessário repitir frase por frase.

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer as técnicas de ensino de
educação musical e métodos de ensino em educação musical no
ensino básico para a disciplina de educação e expressão musical.

Você aprendeu ainda a fazer o resumo das técnicas de ensino de


educação musical e métodos de ensino em educação musical no
ensino básico.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar as técnicas de ensino de educação
musical e métodos de ensino em educação musical no ensino
básico, vamos ver o que você aprendeu nesta lição. Queremos que
você resuma o que acabou de estudar. Você deve distinguir as
técnicas de ensino de educação musical dos métodos de ensino em
educação musical no ensino básico.

Pegue num papel e caneta em apenas uma página descreva


explicando os métodos de ensino em educação musical no ensino
básico.

209
Comentários da Auto-avaliação
Método global- é aquele que se utiliza para canções que não
oferecem dificuldades rítmicas e melódicas, sobre tudo para
canções de curta extensão exigindo uma apresentação completa e
total do fenómeno sonoro.

 Método da frase musical- usa-se para canções que oferecem


dificuldades melódicas e ritmicas e de longa extensão (do
poema), sendo necessário repitir frase por frase.
 Método do ritmo de linguagem- é aquele que é usado para a
prendizagem de canções de ritmo muito difícil, sendo
necessário realizar o rítmo com o texto da canção, sem a
melodia. Este método pode funcionar como método auxiliar ou
complementar.

O método do ritmo de linguagem é usado sobretudo na montagem


ou composição de canções de repertório infantil e outras canções,
porque permite a rápida assimilação do desenho rítmico e da letra.

Leituras complementares
JOTAMO, A., A importância a expressão musical no ensino básico,
monografía científica, 2004, n/publicada.

210
Lição n° 3
Procedimentos de ensino de uma
canção nova

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a esta lição 3, aqui você terá a oportunidade
de obter uma visão sobre os procedimentos do ensino de uma nova
canção; o papel do professor; intervenção do professor; a aprendizagem
como um todo; a Audição e atenção musical.

Na lição anterior você aprendeu a conhecer as técnicas de ensino de


educação musical e métodos de ensino de uma canção nova no ensino
básico para a disciplina de Expressão Musical.

Aprendeu a distinguir as técnicas de ensino de educação musical dos


métodos de ensino em educação musical no ensino básico para a disciplina
de Expressão Musical.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 3 da unidade VIII, da disciplina


de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta unidade irá ajudar o
caro estudante no seu dia-a-dia a perceber e aprofundar os procedimentos
de ensino de uma nova canção e a compreender os fenómenos musicais em
seu redor, a sua relação com o processo de ensino e aprendizagem. Esta
lição vai ajudar ao caro estudante a desenvolver o sentimento emocional e
o gosto pela arte musical compreendendo o papel do professor de educação
musical sua intervenção no processo de ensino e aprendizagem. Mais
adiante o caro estudante vai compreender como se operacionaliza a
aprendizagem musical como um todo, a audição musical e atenção musical.

211
Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar os procedimentos do ensino de uma nova cancão.


 Indentificar o papel do professor.
  Descrever intervenção do professor.
 Objectivos  Explicar a aprendizagem como um todo.
 Idindicar a importância da audição e atenção musical.

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 3 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Procedimentos; aprendizagem; audição; atenção musical.

Terminologia

Na segunda lição você aprendeu a conhecer as técnicas de ensino de


educação musical e métodos de ensino de uma canção nova no ensino
básico para a disciplina de expressão musical.

A seguir você vai estudar os procedimentos do ensino de uma nova canção;


o papel do professor; intervenção do professor; a aprendizagem como um
todo; a audição e atenção musical.

Como é do nosso conhecimento o processo de ensino e aprendizagem se


caracteriza pela combinação de actividades dos professores e dos alunos.

Os alunos sob a direcção do professor vão progressivamente atingindo e


desenvolvendo as suas capacidades mentais.
Sendo graças ao trabalho sistematizado do professor que tanto no
planejamento como no desenvolvimento das aulas, conjuga os objectivos,
os métodos e formas oragnizativas do ensino.

212
Assim os métodos são determinados pela relacão, objectivo, conteúdos,
referem-se aos meios para alcançar os objectivosa gerais e specíficos do
ensino, o que implica uma sucessão planejada e sistemática de acções tanto
do professor como dos allunos ( utilizando os meios de ensino).

Daí dizer que um professor tem método bom ao dar aulas é mais que dizer
que esse professor domina os procedimentos e técnicas de ensino, porque
os métodos devem expressar também uma compreensão global do processo
educativo na sociedade, fins sociais e pedagógicos do ensino, as exigências
e desafios que a realidade social coloca.

Então qual é o conceito de método de ensino:

O conceito mais simples de método é caminho a seguir para atingir um


determinado objectivo, pois na vida quotidiana estamos continuamente a
perseguir ou buscar objectivos, porque eles não se realizam por si sós. É
necessária a nossa actividade, actuação ou seja a organização de uma série
de acções para atingirmos tais objectivos. Por isso, os métodos são, assim,
os meios adequados para realizar ou atingir os objectivos.

O papel do professor.

No ensino de uma canção nova o professor deve seguir um conjunto de


acções, passos, convicções externas e procedimentos que nós como
professores devemos realizar para estimular o processo de ensino e
aprendizagem em função da aprendizagem dos estudantes.

- Ensinar cantando individualmente a canção, com vista ao pleno domínio


desta, antes de ensiná-la aos alunos.

Processedimentos de ensino de uma canção nova no ensino básico

a) A aprendizagem por partes.

• O professor canta a canção do princípio ao fim duas ou três vezes,


sem deixar que as crianças tentem acompanhar.

213
• O professor canta por partes a canção até que todos os alunos
compreedam bem a canção, (JOTAMO, 2004: 98).

b) A aprendizagem como um todo.

• O professor e os alunos cantam seguidamente toda a canção as


vezes que forem necessárias, normalmente até 3 vezes.
• Os alunos cantam sozinhos, para a certeza de que a canção ficou
sabida.
• O professor corrige os possíveis erros detectados, ajudando os
alunos com dificuldades e canta toda com toda a turma.
• Para terminar os alunos cantam sozinhos a canção sob o olhar e
audição atentos do professor (idem).

Audição e atenção musical.

A audição musical e a atenção musical são muito importantes na actividade


de canto. É preciso saber ouvir para poder entoar uma canção e esta é uma
das funções da atenção auditiva pois aquele que tem bom ouvido e sabe
ouvir, estará preparado para a aprendizagem do canto (Pita, J. M., Himua,
D., Gomate, A., 2006:92).

1. Quais são os procedimentos do ensino de uma nova canção no


ensino básico?
2. O que entendes por a aprendizagem por partes?
Actividade 1 3. O que entendes por aprendizagem como um todo?

 Processedimentos de ensino de uma canção nova no ensino


básico são a aprendizagem por partes e a aprendizagem como
um todo.
 A aprendizagem por partes consiste no professor cantar a
Comentários da actividade
canção do princípio ao fim duas ou três vezes, sem deixar que
as crianças tentem acompanhar.

214
O professor canta por partes a canção até que todos os alunos
compreedam bem a canção.
 A aprendizagem como um todo consiste no professor e os
alunos cantarem toda a canção as vezes que forem necessárias,
normalmente até 3 vezes. Depois os alunos cantam sozinhos,
para que o professor tenha a certeza de que a canção ficou
sabida. O professor em seguida corrige os possíveis erros
detectados, ajudando os alunos com dificuldades e canta toda
a canão com toda a turma. Para terminar os alunos cantam
sozinhos a canção sob o olhar e audição atentos do professor.

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer a importância dos
procedimentos do ensino de uma nova canção; o papel do professor.
Você aprendeu ainda a fazer o resumo da intervenção do professor, a
aprendizagem como um todo e a audição e atenção musical.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a importância dos procedimentos do
ensino de uma nova canção; o papel do professor; intervenção do
professor; a aprendizagem como um todo; a Audição e atenção
musical, vamos ver o que você aprendeu nesta lição. Queremos que
você resuma o que acabou de estudar. Você deve distinguir os
procedimentos do ensino de uma nova canção; o papel do
professor; intervenção do professor.

Pegue num papel e caneta e apenas em uma página descreva a


aprendizagem por partes?

215
Comentários da Auto-avaliação
A aprendizagem por partes consiste no professor cantar a canção
do princípio ao fim duas ou três vezes, sem deixar que as crianças
tentem acompanhar.

 O professor canta por partes a canção até que todos os alunos


compreedam bem a canção.

Leituras complementares
JOTAMO, A., A importancia a expressão musical no ensino básico,
monografía cientíca, 2004, n/publicada.

PITA, J. M., HIMUA, D., GOMATE, A., Viver a Múscia- Educação


musical-7ª classe, Porto Editora, Portugal, 2006.

216
Lição n° 4
Colocação da voz

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a esta lição 4, aqui você terá a oportunidade
de obter uma visão sobre a colocação da voz; atenção, a obediencia e a
correcta compustura do aluno de canto.

Na lição anterior você aprendeu a conhecer a importância dos


procedimentos do ensino de uma nova canção; o papel do professor; a
intervenção do professor; a aprendizagem como um todo, a audição e
atenção musical.

Aprendeu a distinguir os procedimentos do ensino de uma nova canção; o


papel do professor; a intervenção do professor; a aprendizagem como um
todo; a audição e atenção musical.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 4 da unidade VIII, da disciplina


de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta unidade irá ajudar o
caro estudante no seu dia-a-dia a dar importância a boa colocação da voz e
a compreender os fenómenos musicais em seu redor, a sua relação com o
processo de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar ao caro estudante
a desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte musical no ensino
básico.

Nesta lição o caro estudante vai ainda estudar a importância da atenção em


música, a importancia em relação a obediencia e a correcta compustura.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar os procedimentos para uma boa colocação da voz.


 - Indicar a importância da atenção e obediência no canto.
 Indicar a correcta compustura para o canto.

Objectivos

217
Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 3 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

Colocação da voz; atenção; obediência; compustura.

Terminologia

Na terceira lição você aprendeu a os procedimentos do ensino de uma nova


canção; o papel do professor; intervenção do professor; a aprendizagem
como um todo; a audição e atenção musical.

A seguir você vai estudar a importância da colocação da voz, a atenção, a


obediencia e a correcta compustura para o canto.

Colocação da voz

Para uma boa colocação da voz é importante que o profesor tenha em conta
os seguintes aspectos:

a) Para uma boa coloção da voz debe se ter em conta a maneira de abrir a
boca, isto é, no canto não podemos abrir muito a boca.

b) Deve se ter atenção as cavidades vocais e nasais.

c) Não cantar com dentes cerrados.

d) É necessário ter boa articulação na pronúncia e dicção das palabras.

e) O Trabalho em equipa é muito importante e deve envolver todos os


membros do coro para uma boa execução.

218
A participação num coro obriga o cantor a uma disciplina que só é perfeita
quando cada elemento do coro a impõe a si próprio e cumpre com as regras
estbelecidades (Pita, J. M., Himua, D., Gomate, 2006:87).

Atenção e obediencia.

No coro escolar a atenção às ordens do maestro é muito importante uma


vez que ele é o centro de toda a actividade realizada no coro. O corista deve-
se submeter a autoridade do chefe a quem compete regular e uniformizar
as actividades dos cantores. Por isso a atenção e a obediencia são elementos
fundamentais para, (Pita, J. M., Himua, D., Gomate, 2006:92).

Guardar silêncio

No acto de cantar em coro é muito importante sempre guardar silêncio. É


sempre pelo silêncio que a música começa, é a primeira condição para um
exercício coral agradável, calmo e proveitoso. Muitas vezes em turmas de
crianças e turmas numerosas é muito difícil guarda-se silêncio, mas o
professor deve sabar que este aspecto é muito importmnte para um bom
desempenho coral. Os alunos devem obedecer as ordens do professor e o
professor deve impor esta ordem para que o processo de ensino e
aprendizagem se realize sem muitas interropções, (idem).

Quais são os procedimentos para uma boa colocação da voz? Você tem
alguma ideia sobre isso? Pare e pense um pouco sobre isso antes de
avançar.
Actividade 1

Os procedimentos para uma boa colocação da voz são: ter em conta a


maneira de abrir a boca; deve se ter atenção as cavidades vocais e
nasais; não cantar com dentes cerrados; ter boa articulação na
pronúncia e dicção das palavras; o trabalho em equipa deve envolver
Comentários da actividade
todos os membros do coro para uma boa execução; a participação num
coro obriga o cantor a uma disciplina que só é perfeita quando cada
elemento do coro a impõe a si próprio.

219
A correcta compustura do corista.

 O corista nunca deve estar distraido ou causar distração, já que


propositadamente seria inadimissível causar qualquer pertubação
durante o acto de cantar.

 O corista deve cantar com disciplina.

 O corista deve atacar com precisão ao sinal do maestro.


 O corista deve cuidar da afinação e respeitar as durações dos sons.
 O corrista deve regular a intensidade da voz com a dos outros
cantores para contribuir com a chamada fusão de voz.
 O corista deve executar a sua parte seguindo rigorosamente as
indicações do maestro no coro.

Uma boa execução oral só pode resultar numa fusão de vozes dos coristas
que põe a sua vontade, a disciplina, o seu interesse à arte vocal. O seu corpo
pode orgulhar-se de estar dando um magnífico exemplo de solidariedade
(Pita, J. M., Himua, D., Gomate, 2006:88).

1. Indique a importância de guardar silêncio no momento de canto


coral.

2. Indique os procedimentos para uma boa compostura do corista.


Actividade 2

 É muito importante sempre guardar silêncio. É sempre pelo silêncio


que a música começa, esta é a primeira condição para um exercício
coral agradável, calmo e proveitoso. Muitas vezes em turmas de
crianças e turmas numerosas é muito difícil guarda-se silêncio, mas
Comentários da actividade
o professor deve saber que este aspecto é muito importmnte para um
bom desempenho coral. Os alunos devem obedecer as ordens do
professor e o professor deve impor esta ordem para que o processo
de ensino de e aprendizagem se realize sem muitas interropções.

220
 O corista nunca deve estar distraido ou causar distracção; o corista
deve cantar com disciplina; o corista deve atacar com precisão ao
sinal do maestro; o corista deve cuidar da afinação e respeitar as
durações dos sons; o corrista deve regular a intensidade da voz com
a dos outros cantores para contribuir com a chamada fusão de voz;
o corista deve executar a sua parte seguindo rigorosamente as
indicações do maestro no coro.

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer a importância dos
procedimentos para a boa colocação da voz, a atenção e obediencia e
a correcta compustura.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a importância para uma boa colocação
da voz, atenção e obediencia e a correcta compustura, vamos ver o
que você aprendeu nesta lição. Queremos que você resuma o que
acabou de estudar. Você deve distinguir os procedimentos para
uma boa colocação da voz.

Pegue num papel e caneta e apenas em um papel descreva a


correcta compustura para o canto.

221
Comentários da Auto-avaliação
A correcta compostura para o canto debe seguir os seguintes
passos: O corista nunca deve estar distraido ou causar distracção;
o corista deve cantar com disciplina; o corista deve atacar com
precisão ao sinal do maestro; o corista deve cuidar da afinação e
respeitar as durações dos sons; o corrista deve regular a intensidade
da voz com a dos outros cantores para contribuir com a chamada
fusão de voz; o corista deve executar a sua parte seguindo
rigorosamente as indicações do maestro no coro.

Leituras complementares
PITA, J. M., HIMUA, D., GOMATE, A., Viver a Múscia- Educação
musical-7ª classe, Porto Editora, Portugal, 2006.

222
Lição n° 5
A afinação e o ritimo da palavra

Introdução
Caro estudante, bem-vindo a esta lição 5, aqui você terá a oportunidade
de obter uma visão sobre a afinação e o ritmo da palavra.

Na lição anterior você aprendeu a conhecer a importância da colocação da


voz, atenção e obedincia e a correcta compustura.

Aprendeu a distinguir os procedimentos para uma boa colocação da voz,


atenção e obediência e a correcta compustura para o canto.

Sendo assim vamos iniciar o estudo da lição 5 da unidade VIII, da disciplina


de Didáctica de Educação e Expressão musical. Esta unidade irá ajudar o
caro estudante no seu dia-a-dia a dar importância de cantar bem afinado em
educação musical e a compreender os fenómenos musicais em seu redor, a
sua relação com o processo de ensino e aprendizagem. Esta lição vai ajudar
ao caro estudante a desenvolver o sentimento emocional e o gosto pela arte
musical no ensino básico.

Nesta lição o caro estudante ainda vai estudar o ritmo da palavra na música
e no ensino básico.

Ao completar esta lição, você deve ser capaz de:

 Indicar a importância da afinação.


 - Indicar a importância do ritmo da palavra.

Objectivos

Tempo de estudo da lição

Você vai precisar de 3 hora para completar o estudo desta lição.

Tempo

223
Afinação; ritmo da palavra.

Terminologia

Na quata lição você aprendeu a distinguir e a identificar os procedimentos


para uma boa colocação da voz, atenção e obediencia e a correcta
compustura para o canto.

A seguir você vai estudar a importância da afinação e do ritmo da palavra.

A afinaçao

Afinação é o acto de entoar com correcção. Para conseguir afinar a voz é


necessário, antes de tudo, saber ouvir e depois imitar exactamente o que
ouvimos. Ao cantar, em grupo devemos procurar acertar a nossa voz com
a dos outros.

Existe uma confusão entre ouvir e escutar, muitos pensam que é a mesma
coisa, mas que no entanto não é, portanto, sendo assim há que diferenciar
estes dois actos, ouvir e escutar não são a mesma coisa.

Ouvir pode ser somente um acto passivo, e ao qual não podemos escapar
quando à nossa volta se produzam sons: o rádio toca ao pé de nós, o som
entra-nos pelo ouvido, inevitavelmente, mas podemos abstrair-nos do que
ouvimos e fixar a atenção em qualquer trabalho manual ou intelectual. Tal
como se pode “olhar sem ver”, pode-se “ouvir sem escutar”. Mas não
haverá, assim assimilação e, portanto, não haverá aproveitamento. Escutar
é uma actitude activa, que exige determinação e que implica receptividade
consciente.

No concerto, fixamos voluntariamente a atenção no que ouvimos e temos


consciência disso, produz-se desse modo, um acto de assimilação, o que
resultará num enriquecimento.

Neste caso é a escutar que teremos de ensinar as crianças. Isto obtém-se


despertando-lhes a atenção auditiva, fazendo-as consentrar no que ouvem.

224
Uma vez fixada a atenção nos sons que propomos, musicais ou ruídos, é
fácil ajudá-las na sensibilidade dos seus órgãos auditivos (Pita, J. M.,
Himua, D., Gomate, A.,2006:90).

Qual é a importância da afinação? Você tem alguma ideia sobre


isso? Pare e pense um pouco sobre isso antes de avançar.
Actividade 1

Afinação é muito importante porque o acto de cantar deve ser feito


com muita correcção. Para conseguir afinar a voz é necessário,
antes de tudo, saber ouvir e depois imitar exactamente o que
ouvimos. Ao cantar, em grupo devemos procurar acertar a nossa
Comentários da actividade
voz com a dos outros.

Rítmo da palavra.

No canto devemos sempre procurar ajustar bem a letra e a melodia, onde a


letra tem os seus acentos tónicos nas palavras e a melodia também tem os
seus acentos tónicos próprios em vários tempos de compassos. O compasso
musical é o que determina o ritimo da palavra na música. Os acentos fortes
na música sempre se encontram nos tempos fortes de cada compasso,
muitas vezes não coincidem com os acemtos tónicos da letra melódica.

Na música as vezes os acentos são alterados ritmicamente, a letra também


sofre alterações na acentuação.

Pegue num papel e caneta e descreva em apenas uma página


explicando o ritmo da palavra para o ensino da expressão musical
no ensino básico.
Actividade 2

225
Para que se encontre o ritimo da palavra é necessário ajustar bem
a letra e a melodia, onde a letra tem os seus acentos tónicos nas
palavras e a melodia também tem os seus acentos tónicos próprios
em vários tempos do compasso. O compasso musical é o que
Comentários da actividade
determina o ritimo da palavra na música. Os acentos fortes na
música sempre se encontram nos tempos fortes de cada compasso,
muitas vezes não coincidem com os acemtos tónicos da letra
melódica.

Resumo da Lição
Nesta lição você aprendeu a conhecer a importância da afinação e do
ritmo da palavra.

Viu que estes são distintos e diferentes e aplicam-se para vários


cenários no ensino musical.

Você aprendeu ainda a fazer o resumo sobre a afinação e o ritmo da


palavra no ensino musical.

Auto-avaliação
Tendo acabado de estudar a importância da afinação e do ritmo da
palavra, vamos ver o que você aprendeu nesta lição. Queremos que
você resuma o que acabou de estudar. Você deve distinguir a
afinação do ritmo da palavra.

226
Comentários da Auto-avaliação
Afinação é o acto de cantar com correcção. Para conseguirmos
afinar a voz é necessário, antes de tudo, saber ouvir e depois
imitarmos exactamente o que ouvimos. Ao cantarmos, em grupo
devemos procurar acertar a nossa voz com a dos outros. No ritimo
da palabra devemos sempre procurar ajustar bem a letra e a
melodia, onde a letra tem os seus acentos tónicos nas palavras e a
melodia também tem os seus acentos tónicos próprios em vários
tempos de compassos. O compasso musical é o que determina o
ritimo da palavra na música. Os acentos fortes na música sempre
se encontram nos tempos fortes de cada compasso, muitas vezes
não coincidem com os acemtos tónicos da letra melódica.

Leituras complementares
PITA, J. M., HIMUA, D., GOMATE, A., Viver a Múscia- Educação
musical-7ª classe, Porto Editora, Portugal, 2006.

227
Considerações finais
Chegados ao fim do presente módulo de Didáctica de Educação e
expressão Musical onde enquadramos as matérias numa perspectiva
pedagógica em que os resultados poderão contribuir para que educadores
e profissionais da educação possam ajudar os alunos, a aproximarem os
seus interesses aos objectivos das aulas de expressão musical, visto que
conhecendo as concepções dos alunos sobre o que é a educação musical,
facilitará o devido acompanhamento educativo e adopção de novas
metodologias de ensino e aprendizagem com vista a contornar ou superar
a falta de interesse na aprendizagem da educação musical que hoje se
verifica.

Nesta perspectiva, os conteúdos do presente módulo poderão ajudar o


futuro professer de educação muscal nas escolas do ensino básico a
tomar medidas com o objectivo de proporcionar condições para que os
alunos criem gosto pela educação musical e pelo conhecimento musical.
Assim, torna-se necessário a emergência de um sistema de ensino que
estimule o gosto pela educação musical e aprender de um modo
significativo, promovendo o desenvolvimento cognitivo ( MED, 1996 ).

O presente módulo de Didáctica e Educação e Expressão Musical


pretende ser a extensão de investigações já apresentadas na literatura
sobre o fenómeno musical, nomeadamente as realizadas pelo autor do
presente módulo na Dissertação de Mestrado com o tema: O processo de
ensino da disciplina de educação musical nas escolas de ensino básico:
caso da Escola Primária Completa 16 de Junho de Marracuene - 3°
ciclo, investigadores brasileiros da Universidade de UNRIO, pois
inúmeros autores que têm-se interessado por este assunto (como por
exemplo Bohumil Med-Brasil- autor da obra de Teoria da Música, várias
vezes citados no presente módulo. Deste modo, o presente módulo

228
orienta-se na perspectiva fenomenográfica, investigando a importância
da educação musical no desenvolvimento das capacidades intelectuais
da criança no ensino básico. Nesta ordem de ideias, aprender educação
musical consubstanciaria o desenvolvimento das capacidades
intelectuais e personalizado dos alunos no ensino básico.

No presente módulo compreendemos que a música faz parte de todo o


processo de evolução do ser humano e ao longo do crescimento da
criança. A música nesse processo, segundo estudos, é um dos estímulos
mais potentes para activar os circuitos do cérebro.

A importância da música nos primeiros anos de vida, em que a criança


está em fase de grande desenvolvimento do cérebro e da inteligência
musical, as características intrínsecas, colaboram para o
desenvolvimento das estruturas cognitivas que favorecem o
desenvolvimento de habilidades sociais musicais e aquelas relacionadas
aos aspectos emocionais.

As actividades propostas pelas brincadeiras musicais permitem trabalhar


a musculatura dos braços, pernas, pés, mãos e dedos e este aprendizado
é necessário desde o primeiro ano. A música é uma ciência básica com
grande número de variações e códigos, o que possibilita o
desenvolvimento intelectual da criança.

A disciplina de educação musical desenvolve as capacidades intelectuais


na criança, por isso a sua prática docente deve ser encarrada com
professores formados nesta área específica, porque de contrário trará
consequências negativas ao processo de ensino e aprendizagem na
redução das capacidades intelectuais da criança.

229
Várias razões ilustram as inúmeras dificuldades que os professores
experimentam na sua prática pedagógica. De acordo com os mesmos, o
fraco domínio dos aspectos didácticos-metodológicos de trabalho na
disciplina de educação musical é um dos grandes nós de estrangulamento
da sua actividade docente e que torna difícil que estes implementem a
sua prática pedagógica na base de referências teórico-práticos sólidos, o
que invariavelmente, entendemos, coloca os professores numa situação
bastante delicada pois não tendo conhecimentos suficientes e necessários
para tal acabam por não responder adequadamente às exigências que lhe
são colocadas diariamente na sua prática pedagógica por parte dos
alunos. Este aspecto sugere que a formação actual do corpo docente está
longe de permitir que os professores possam orientar a sua prática
pedagógica com competência e segurança na medida em que persistem
lacunas nos aspectos teóricos-metodológicos de trabalho com a
diversidade em contexto educativo musical. Alguns autores com os quais
dialogamos na revisão da literatura, já haviam apontado nesse sentido.
Segundo estes autores, podemos destacar olhando as realidades em
muitos países que os professores do ensino regular a maior parte dos
professores não possuem preparação adequada para trabalhar com a
disciplina de educação musical.

Sendo assim, se por um lado há lacunas evidentes a nível de formação


do corpo, inexistência de recursos humanos especializados, escassez de
recursos materiais e fragilidades organizacionais a nível da escola
tornam ainda mais complicada a implementação da educação musical,
na perspectiva dos professores.

O presente módulo está centrado na disciplina de educação musical e


abordou aspectos relacionados com a teoria da música, os processos
de leccionação da educação musical, a prática docente e a contribuição

230
desta disciplina no processo de ensino e aprendizagem e na formação
integral do aluno no ensino básico.

A disciplina de Didáctica de Educação e Expressão Musical teve como


objectivo fornecer ao estimado estudante ferramentas para poder
trabalhar com a disciplina de Educação musical no ensino básico.
Visou dotar de conhecimentos concernentes a teoria da musical,
partindo do fenómeno musical, sua origem, evolução histórica e teoria
geral da música. Contudo pretendemos que o caro estudante possuisse
e dominasse os conhecimentos da educação musical no ensino básico.

O caro estudante encontrou vários conteúdos ligados música no geral


e a teoria da música em particular. A teoria da música ajudará o caro
estudante dominar várias conteúdos da área musical o que lhe
possibilitará trabalhar com os canteúdos dos manuaias de educação
musical no ensino básico.

Quanto as lições que apareceram no módulo, o caro estudante encotrou


a introdução as lições, os objectivos específicos, as terminologias dos
conceitos mais usados na lição. Por outro lado encotrou também dentro
de cada lição o resumo dos objectivos, o sumário e por fim a auto-
avaliação da resctiva licção. Sendo assim a nossa espectativa é que o
carro estudante tenha tirado bom proveito das matéria aqui
apresentadas

Foram unidades do presente módulos os seguintes temas:

 Objectivo da disciplina de didáctica de educação e expressão


musical.
 A importância da disciplina para o ensino básico.
 Teoria musical.
 Breve resenha hisórica do surgimento da música.
 Solfejo rítmico e melódico.
 Regras da escrita musical.
 Compasso musical.
 Andamentos musicais.

231
 Tipos de compasso musical.
 Noçoes de regência
 Valores musicais
 Intervalos.
 Formação do coro escolar.
 Expressão musical.
 Técnicas de ensino de educação musical no ensino básico.
 Métodos de ensino em educação musical no ensino básico.
 Procedimentos do ensino de uma nova canção no ensino básico.
 A afinação e o ritimo da palavra.

Deste módulo constaram também as bibliografia para cada lição que


auxiliou na reflexão dos conteúdos aqui abordados com vista a sua
auto-aprendizagem.

Desejamos a todos estudantes bom proveitos das matérias aqui


apresentadas.

232
Referências bibliográficas
FONTES PRINCIPAIS

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educação para o século XXI, 1995: 19.

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INDE/MINED, 2003, Maputo.

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monografía científica, 2004, n/publicada, Maputo.

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Brasil.

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Anexos

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