POTENCIAL DA

ALGICULTURA
NO ESTADO DO
SERGIPE
Beneficíos Sócio Econômicos e
Ambientais

Miguel Sepúlveda
www.seaweedconsulting.com

Todos os Direitos Reservados

Que espécie de
Alga vamos a
cultivar?
Kappaphycus alvarezii
 Porque Kappaphycus?
Introduzida e Cultivada em 35 países: China, Japão, Micronesia, Fiji, Kiribati,
Belize, Zanzíbar, Cuba, Madagascar, Maldivas, India, Mocambique, Panamá, Ihas
Santa Lucía, Equador, Perú, Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina,
Paraíba e Piauí) etc. para fins de Cultivo Comercial.
 Podemos
cultivar
Kappaphycus
no Sergipe?

Art. 7º A liberação do cultivo de K. alvarezii fora da área estabelecida

no Art. 1°, somente será permitida após estudos e análise de risco
quanto ao seu potencial de invasão na região, para comprovação da sua
viabilidade Ambiental (Projeto de Pesquisa).
✓ Uma das espécies mais cultivadas no mundo;
✓ Muito fácil de cultivar (Domesticada em vários Países);
✓ Alta taxa de crescimento (ate 7%/dia);
✓ Valor de mercado muito atrativo ;
✓ Alta demanda de mercado;
✓ Utilizada para diversos fins comerciais (vários segmentos da
indústria);
✓ O Brasil importa milhões em dólares em Carragena;
✓ Mercado nacional e internacional em franca expansão para esta
espécie.
 Foram Introduzidas em 1998
na Ilha Grande – Rio de Janeiro
para fins de Pesquisa e
MARICULTURA.
Os exemplares foram
trazidos da Venezuela.
 Justificativas para a Implantação do projeto
de Algicultura de Kappaphycus no Sergipe
➢ O litoral do estado do Sergipe possui áreas propicias para o desenvolvimento desta
atividade;
➢ Temperatura da agua do mar adequada o ano inteiro;
➢ Salinidade mínima de 20 ppm;
➢ 12 colheitas /ano;
➢ Correntes adequadas;
➢ Alto índice de incidência de luminosidade;
➢ Alternativa viável de geração de trabalho e renda com foco na sustentabilidade
econômica, ambiental e social, fixando as comunidades tradicionais em seus locais de
origem.
.
 Nossa linhagem no Brasil da macroalga
Kappaphycus é ESTÉRIL!
NÃO EXISTEM AS fases CISTOCÁRPICA e TETRASPÓRICA nos
exemplares de algas Kappaphycus alvarezii cultivados no Brasil.

A fase cistocárpica pode ser reconhecida a olho nu por apresentar estruturas denominadas cistocarpos nas bordas da
fronda que contém os esporos ou carpósporos.
A liberação de ESPOROS (Fig. C).

ESTAS FASES NÃO EXISTEM nos exemplares de

Kappaphycus alvarezii cultivados no Brasil!!!
 Justificativas e Procedimentos para a introdução e
cultivo experimental da macroalga Kappaphycus no
litoral do Estado de Sergipe
➢ A falta de uma espécie nativa (local) viável para cultivo comercial;
➢ Alta demanda assegurada para Kappaphycus e seus subprodutos (Biofertilizantes etc.);
➢ O Brasil importa milhões de dólares em Carragena Semi-refinada;
➢ A disponibilidade de tecnologia e de mão de obra para cultivar Kappaphycus;
➢ A compatibilidade ecossistêmica e existência de nicho ecológico vago para Kappaphycus;
➢ Área livre de conflitos com outros usos (Pesca e Turismo);
➢ Uma análise econômica mostrando que a Kappaphycus, possa ser produzida localmente a
preço competitivo em relação a alga importada;
➢ Aumento de Biodiversidade local e melhora na qualidade da agua do mar;
➢ A perspectiva clara da geração de benefícios sociais e econômicos;
Neste caso a alga Kappaphycus cumpre todos os requisitos acima que justificariam sua
introdução no litoral do Sergipe.
 Procedimentos para a introdução e cultivo
experimental da macroalga Kappaphycus no litoral do
estado do Sergipe
Escolha da área para o desenvolvimento do cultivo experimental:
➢ Existência de área disponível para a expansão do cultivo na fase comercial em caso de
sucesso na etapa inicial;
➢ Existência de mão de obra local para ser treinada, constituída idealmente por moradores
locais para maior impacto social do projeto (formação de uma cooperativa);
➢ Estudo prévio de conflitos de usos pré-existentes da área;
➢ Áreas com hidrodinamismo moderado e pequeno aporte de rios;
 Procedimentos para a introdução e cultivo
experimental da macroalga Kappaphycus no litoral do
estado do Sergipe
Seleção das mudas a serem introduzidas:
➢ Selecionar exemplares sadios e vigorosos, sem epífitas, endófitas e perifitons;
➢ Lavagem das mudas com água do mar filtrada;
➢ Acondicionamento em recipiente com isolamento térmico, sem água;
➢ Transporte rápido e plantio em tempo inferior a 24 horas.
 Procedimentos para a introdução e cultivo experimental da
macroalga Kappaphycus no litoral do estado do Sergipe
QUARENTENA:
➢ Quarentena de curta duração máxima de 3 dias já que as algas Kappaphycus morrem em
poucos dias no tanque, neste caso quando a alga já estiver aclimatada no litoral brasileiro e
for transferido para outros estados.
➢ Para diminuir os custos esta atividade poderá ser feita em laboratórios já equipados em
universidades ou institutos.
➢ Este nível um de quarentena apenas visará detectar se o inóculo levará ao novo local
organismos que ali já não estejam presentes;
➢ Controle da entrada de água e filtragem, para evitar organismos que possam se
configurar como introduções involuntárias;
➢ Sistema de descarga da água tratada ou descartada de modo a não levar organismos
vivos para o mar.
 Procedimentos para a introdução e cultivo experimental da
macroalga Kappaphycus no litoral do estado d0 Sergipe

MONITORAMENTO NO MAR:
➢ Observação semanal do material introduzido no mar;
➢ Pelo menos na fase inicial usar redes de contenção para evitar dispersão de mudas
➢ Relatórios após 3 meses do início da introdução, e depois a cada 1 ano ao órgão
competente (IBAMA).
➢ Inspecionar com mergulho autônomo as áreas sob os módulos de cultivo;
➢ Classificar a biota incrustante nas estruturas de cultivo;
➢ Estudar o comportamento de peixes e tartarugas na área de cultivo;
➢ Fotografar a morfologia das algas introduzidas e procurar identificar morfo-tipos;
 Procedimentos para a introdução e cultivo experimental da
macroalga Kappaphycus no litoral do estado do Sergipe
Responsabilidades do Maricultor:
• Cumprimento da legislação vigente (IBAMA);
• Envio de relatórios para o IBAMA;
• Não abandonar o empreendimento sem comunicar ao órgão competente (IBAMA);
• Zelar pelo o cultivo;
• Compromisso de erradicar o cultivo no caso de problemas documentados ao meio
ambiente a critério dos órgãos fiscalizadores.
 Procedimentos para a introdução e cultivo experimental da
macroalga Kappaphycus no litoral do estado do Sergipe

Responsabilidades dos órgãos públicos de liçenciamento:

➢ Simplificar, consolidar e tornar transparentes, a custos simbólicos, o processo de

licenciamento para cultivo de algas;
➢ Acompanhar a instalação de novas unidades produtivas visando a manutenção da
integridade do ecossistema e a sustentabilidade dos cultivos;
➢ Montar um banco de dados com os aspectos mais relevantes dos relatórios dos
Algicultores;
➢ Utilizar sempre que necessário a assessoria de técnicos competentes.
 Aspectos positivos e negativos da introdução e
cultivo de Kappaphycus
Positivos:
➢ D i mi n u i r a pressão sobre outros elos do ecossistema – (sobre-pesca; extrações de
algas nativas, moluscos, peixes e crustáceos);
➢ Remoção do excesso de nutrientes, particularmente formas solúveis de N e P;
➢ Diminuição de riscos de marés tóxicas, conseqüência do item anterior;
➢ Criação de “Recife A rtificial" c o m o aumento da biodiversidade e a u m e n t o de
pesca no entorno das fazendas de algas;
➢ Aspectos econômicos e sociais – empregos, melhor alimentação, estudo, saúde
econômicos – incremento do comércio local;
➢ Diminuição da saída de divisas.

Negativos:

➢ Acúmulo de cabos e fitas para amarração das mudas no ambiente marinho;

➢ Conflitos com outros usos (turismo, pesca, navegação).
Prevê-se que o mercado global de Algas comerciais cresça com CAGR
(Compound Annual Growth Rate) Taxa de crescimento anual composta
- será de 9,7% entre 2020 - 2025.

Fonte: Mordor Intelligence

 Para que servem as algas Kappaphycus ?
Sao utilizadas na industria de alimentos como base (Extração de
CARRAGENA) para sorvetes, chocolates, gelatina, pudins,
mortadela; creme dental, cosméticos (champú, sabonetes e cremes
para pele), comida para cachorros e gatos, remédios,
biofertilizantes agrícolas e biocombustíveis.
As algas Kappaphycus são mundialmente conhecidas pelo seu alto valor
nutricional com proteínas, vitaminas, sais minerais, oligoelementos,
aminoácidos essenciais, colágeno e fibras.
 No Brasil o principal produto extraído e comercializado a
partir da macroalga Kappaphycus é o Liquido BioFertilizante
usado na Agricultura.

Sendo aplicado nas seguintes culturas:

Soja, Milho, Trigo, Arroz, Aveia, Feijão, Ervilha, Abobrinha, Tomate, Beterraba,
Repolho Verde, Morango, Agrião, Beringela, Brócolis, Pimentão, Alface, Chicória,
Rúcula, Jiló, Cebola, Rúcula, Cenoura e Frutas.
Como se Cultivam as Algas?
Etapas de cultivo
Dimensão: 225 m2
Produção: 3 toneladas vivas/45 dias.

SISTEMA DE BALSAS PVC

Plantio

1 2 3
As mudas de algas com 100 g sao introduzidas em
Redes Tubulares com auxilio de um tubo de 50 cm

4 5
Bóia Algicultura (Kappaphycus)

Especificações:

Largura: 3.20 m
Diâmetro: 150 mm
Espessura: 8 mm
Material: PEAD UV
(Polietileno Alta Dendidade)
Durabilidade: 20 anos
Rápido crescimento

7% día
Ciclo de Produção total de 40 dias
80 % Processamento e
20 % Novas mudas
Transporte para a Fabrica
de Processamento
Beneficiamento
Mesas de Secagem
Estufas de Secagem
Quantas toneladas podemos
produzir en 1 hectárea?
(50 toneladas vivas /40 días)
Quantas pessoas por hectárea?
10 pessoas trabalhando 4 horas diarias para
cultivar 1 hectárea
 A que preço
vamos
comprar as
Algas dos
produtrores?

R$ 2,00 / quilo viva

na praia
Àreas propícias para implantação dos cultivos
 Ações
Semestre 1:

• Instalação de 10 hectares com “Estudo e monitoramento de

Impacto Ambiental”.

• Avaliação dos resultados e obtenção da licença de cultivo;

• Fomentar, Assessorar e organiar os Produtores nas

comunidades costeiras em pontos estratégicos do litoral do
Sergipe;

• Instalação de uma Biorrefinaria para o processamento das

algas;

• Comercialização para o mercado nacional e internacional;

Semestre 2:
• Instalação de 100 hectares e consolidação da atividade no
estado do Sergipe.
 Demanda de Mercado

ALGAS SECAS:

➢ 500 toneladas /mensal (mercado internacional)

ALGAS VIVAS:
➢ 1.000.000 de toneladas /mensal (mercado nacional)

BIOESTIMULANTE LIQUIDO (Agricultura):

➢ 100.000 litros

BIOESTIMULANTE SECO (Agricultura):

➢ 100 toneladas
 Beneficios Sociais e Económicos
• Geração inicial de 500 empregos diretos e 1.000 indiretos;
• Ingresos estimados de R$ 20.000,00 mensal/ familia.
SEQUESTRO DE CARBONO ATRAVÉS DO
CULTIVO DE ALGAS MARINHAS
 Em média, o cultivo de Algas Marinhas Kappaphycus
sequestrar:

8 toneladas de CO2 /Hectare por ciclo (40 dias) ou 56 tonelad

Hectare/ano.

Fonte: The Use of Seaweeds Aquaculture for Carbon Sequestration: A Strategy for Climate Change Mitigation
Instalação de uma BIORREFINARIA para o
processamento das Algas com 5.000 m2
(Biofertilizante Liquido e Algas em pó.)
 Beneficios
✓ Inclusão social e equidade de gênero, fornecendo novas fontes ocupacionais
alternativas.
✓ Melhorar a qualidade de vida da comunidade beneficiada pelo projeto.
SOCIAIS ✓ Redução dos movimentos migratórios devido à falta de emprego nos centros
urbanos, onde eles costumam fazer parte dos cinturões da miséria.
✓ Alternativas para a população excluída e além de atividades tradicionais
como artesanato, pesca industrial e turismo.
✓ Diversificação das atividades econômicas tradicionais.
✓ Fortalecimento da cadeia produtiva, gerando uma série de novos empregos
(insumos para a fazenda, transporte, comercialização de matérias-primas e
ECONÓMICO produtos processados, entre outros).
✓ Ingresso em moeda estrangeira para o país através da exportação de
matérias-primas e produtos processados.
✓ Melhorar a renda econômica da comunidade beneficiada.
✓ Diminuição da pressão sobre os recursos pesqueiros tradicionais.
✓ Aumento da biodiversidade marinha, pois a fazenda marinha serve como
AMBIENTAL substrato e refúgio para espécies de peixes e invertebrados.
✓ As algas marinhas fornecem quantidades consideráveis ​de oxigênio
dissolvido, aumentando a produtividade primária por meio da fotossíntese.
“Sucesso não tem haver com o quanto de dinheiro voce ganha, tem
haver com a diferença que voçe faz na vida das pessoas” .
(Michelle Obama)

OBRIGADO

Miguel Sepúlveda
www.seaweedconsulting.com
seaweedconsulting@gmail.com
Contato (whatsapp): + 55 24 999463697