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com/swldlbv3dg0-/plataforma-autoelevatoria-quotjack-upquot/ORIGEM

CRIAÇÃO

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

RELATOS HISTORICOS

AVANÇOS TECNOLOGICOS
Uma plataforma autoelevatória (ou autoelevável, em inglês: jack-up) é um tipo de
plataforma móvel que pode se fixar ao fundo do mar através de 3 ou mais pernas.
Geralmente não possuem propulsão própria, dependendo de rebocadores para chegar à
locação desejada.

http://www.energyglobalnews.com/offshore-rig-51-first-jackup-drilling-rig-2/
1954: Primeira plataforma auto-elevatórias (Jackup) – The Offshore Company, Offshore Rig 51.
– Nessa época já se alcançava profundidades de 30m.

1954: Início da exploracão offshore no Brasil.

1.3.2 A primeira descoberta de petróleo na Bacia de Campos No mesmo ano da primeira


descoberta de petróleo nas costas marítimas do Nordeste, em 1968, a PETROBRAS iniciou
levantamentos geológicos, sísmicos e gravimétricos na Bacia de Campos, no estado do Rio de
Janeiro, que permitiram a perfuração do primeiro poço em 1971, com uma plataforma jack-up,
em lamina d’agua de 49 metros.

Barcaças submersíveis equipadas com uma plataforma de perfuração foram as primeiras a


entrar nas águas rasas do Golfo do México, na costa de Morgan City, Louisiana. No entanto,
várias empresas investigaram o conceito de instalar pernas em plataformas, que poderiam ser
abaixadas até o fundo e depois ainda mais para baixo para elevar toda a barcaça e o convés de
perfuração acima da superfície da água.

No início da década de 1950, uma empresa canadense instalou uma plataforma terrestre
erguida no meio do navio em uma barcaça plana e era adequada para as águas rasas e
relativamente calmas do lago Erie. O Kenting poderia ter sido o primeiro jackup a perfurar
offshore com sucesso. Infelizmente, o Kenting 1 sofreu um fim amargo, depois que os
trabalhadores da plataforma falharam em 20 tentativas de tirá-lo da água. Embora a
plataforma pudesse perfurar como uma barcaça usando as pernas como postes de amarração,
ela nunca se ergueu com sucesso para fora da água, muito menos estabeleceu um espaço de ar
seguro.

O Coronel DeLong construiu várias plataformas autoelevatórias para torres de radar em cerca
de 60 pés de profundidade na costa leste dos Estados Unidos. DeLong desenvolveu um
poderoso sistema pneumático de levantamento de garras de airbag que poderia abaixar as
pernas feitas de estacas tubulares até o fundo do mar e, em seguida, içar ainda mais o casco do
tipo barcaça da unidade acima da superfície. J. R. Mc Dermott e De Long fundaram a The
Offshore Company e construíram a Offshore Rig 51, a primeira unidade de perfuração
autoelevatória a entrar em serviço em 1954. A unidade foi equipada com 10 pernas cada uma
com 6 pés de diâmetro e 160 pés de comprimento, com grandes latas de batatas para limitar a
penetração no fundo do mar. No mesmo ano, o Sr. Gus, um projeto de Bethlehem construído
em 1954 para C. G. Glasscock Drilling Co. tornou-se a primeira unidade destinada a operações
de profundidade de água de 100 pés.

Alguns anos depois, em 1955, R. G. LeTourneau construiu o primeiro jackup moderno de três
pernas em Vicksburg, Mississippi. LeTourneau entregou a unidade à empreiteira de perfuração
Zapata Offshore em março de 1956.

Desde que a primeira plataforma auto elevatória, ou auto elevável


(jackup) foi construída em 1954,  elas tornaram-se o tipo mais comum
de plataforma para explorar, perfurar e desenvolver campos de petróleo.
Hoje existem centenas de jackups operando ao redor do mundo
realizando as operações de perfuração e workover em praticamente
todos os ambientes. A premissa de um equipamento jackup é que é
auto-elevatório, aqui, as pernas estão estacionados no fundo do oceano
enquanto os equipamentos de perfuração ficam suspensos acima da
linha d’água.

Jackup Ensco 102


Proporcionando um ambiente de perfuração muito estável, em
comparação a outros tipos de sondas de perfuração offshore, as jackups
podem perfurar em águas de até aproximadamente 107 metros (350
pés) de profundidade. Uma vez que a perfuração é necessária em águas
que são mais profundas do que as capacidades de um jackup, os navios-
sonda e as plataformas semi-submersíveis se tornam uma opção mais
lógica para as operações de exploração e desenvolvimento nesses casos.
Quando as pernas não estão instaladas na unidade, as jackups podem
flutuar, o que faz esses tipos de unidades serem facilmente
transportadas de um local de perfuração para outro. Enquanto algumas
são auto propulsáveis, a maioria jackups é transportada através de
rebocadores ou navios submersíveis. Apesar da operação de reboque
dessas unidades ser de fácil execução, os navios submersíveis são o
melhor transporte quando a plataforma precisa ser movida rapidamente
ou em longas distâncias.

Jackup com o casco na água


Se o projeto da jackup envolver três ou quatro pernas, existem dois
tipos principais de pernas que podem ser utilizados. O primeiro são as
pernas tipo “open-truss”, que possuem um design que lembra torres de
transmissão de energia elétrica. Estas estruturas são feitas de seções
tubulares de aço que são entrecruzadas, tornando-as mais fortes, apesar
de leves.
Pernas Open Truss
O outro tipo de pernas é o em forma de colunas (columnar legs), que
são enormes colunas feitas de aço. Enquanto as pernas colunares são
mais baratas as pernas “open-truss” na hora da fabricação, elas são
menos estáveis e não podem se adaptar tão bem às condições extremas
encontradas em alto mar como as “open-truss”. Por esta razão, jackups
colunares não são utilizados em locais com linha d’água superior a 250
metros de profundidade.

Jackup do tipo Columnar Legas


Além de suas pernas, as jackups são suportadas por dois sistemas
diferentes de estabilização no fundo do mar, que podem ser o “mats”
(esteira) ou o “spud cans”(sapatas).
Plataforma apoiada por
esteira
A escolha mais lógica para os ambientes de perfuração que têm piso
mais macio, as apoiadas por esteira tendem a distribuir o peso da
plataforma em todo o fundo do oceano, uniformemente. Normalmente
em forma de um “A”, os suportes da esteira estão ligados à parte
inferior de cada perna da jackup, garantindo que a plataforma não
penetrará o fundo do oceano.

Plataforma de pernas
cilíndricas, apoiada por sapatas
Normalmente utilizadas em jackups com pernas independentes, as
sapatas são dispositivos cilíndricos, fabricados em aço e com
extremidades pontiagudas, semelhantes a um grampo. As sapatas (spud
cans) são instaladas ao final de cada pé, e a extremidade pontiaguda
fica voltada para o fundo do oceano, aumentando a estabilidade da
sonda durante as operações. Além disso, existem dois tipos de
dispositivos de elevação. Quando a Jackup já está posicionada, as
pernas são arriadas até o  fundo do mar, deixando o casco e os
equipamentos de perfuração elevados bem acima da superfície da água
e longe dos efeitos provocados principalmente pelas ondas do mar.

Ensco 56
O primeiro tipo de dispositivo elevatório usa cilindros hidráulicos,
equipados com engrenagens e pinos móveis e fixos. Esses cilindros se
extendem e retraem para subir e descer as pernas da plataforma. O
outro tipo de dispositivo de elevação emprega um rack e duas
engrenagens (tipo pinhão) que são giradas para mover as pernas para
cima e para baixo. Dispositivos de Perfuração Independentemente do
tipo de pé que é utilizado no projeto, as pernas da plataforma passam
por aberturas feitas no casco da mesma. Aqui, a plataforma é utilizada
para apoiar a torre de perfuração e os outros equipamentos. Existem
duas formas de montar o equipamento de perfuração no casco.
O projeto o mais comum para a montagem dos equipamentos de
perfuração é o “cantilevered jackup”, ou seja, montagem balanceada.
Aqui, a torre de perfuração é montada em um braço que se estende para
fora da plataforma de perfuração. Assim, a perfuração pode ser
realizada com ou sem as plataformas existentes. Devido à amplitude de
movimento que o cantilever permite, a maioria das jackups construída
nos últimos 10 anos foram deste tipo. O outro tipo de jackup é o tipo
“slot”, também conhecido como “keyway jackup” (jackup chaveta). Elas
são construídas com uma abertura no convés de perfuração, e a torre é
posicionada sobre ela. Apesar de poços de exploração poderem ser
perfurados diretamente com jackups tipo slot, este tipo de plataforma
também pode ser instalado sobre outra estrutura menor, perfurando os
poços através do casco desta estrutura.

plataformas elevatórias

Para poços rasos, são usadas plataformas elevatórias. A plataforma de


petróleo pode se mover para cima e para baixo nas pernas conforme os níveis
de água mudam, ficando em três (geralmente quatro) pernas ancoradas no
fundo do oceano. Essa tecnologia recebe esse nome devido à capacidade da
plataforma de “levantar” para cima e para baixo. Plataformas auto
elevatórias forneceram a primeira plataforma estável para perfuração de
petróleo offshore. Essas plataformas começaram a brotar por toda a costa dos
Estados Unidos .
Plataforma de Perfuração Offshore Jack Up
Embora a primeira plataforma auto elevatória tenha sido construída em 1954,
os avanços tecnológicos continuaram a melhorá-la nas décadas de 1980 e
1990. Em 2013, havia 540 plataformas auto elevatórias em operação em todo
o mundo. As plataformas elevatórias “premium” de hoje podem perfurar em
profundidades de até 400 pés (o que agora é considerado raso na indústria).
Após or ganizar todos os
conhe cimentos adquiri dos
com a revisão
bibliográfica, foi
idealizado o croqui e o
desenho técnico, que
vieram a nortear tod a a
produção da
maquete. Primeiramente a
bas e foi montada e depois
as pernas. Seguid o pela
torre e
guincho, heliporto,
dormitórios e guindastes
respectivamente. A
produção de todo o
modelo levou
aproximadamente 8 (oito)
dias, utiliz ando cerca de 3
(três ) horas diárias.
E o custo to tal ficou de,
aproximadamente 40
(quarenta) r eais, pois
muitos materiais
foram reutilizados.
3. CONCLUSÃO
A plataforma auto-elevável
é levada até o local
desejado (por meio de u m
reboque ou
por propulsão própria) e as
pernas adaptam-se ao leito
marinho e permitem que o
casco
seja levantado p ara fora
d’água – evitando danos
devido as ondas. Neste
modelo, casco
da plataforma foi int
eiramente feito d e isopor o
que facilitou a sustentação ,
pelo simples
fato da plataforma ficar
mais leve. As pernas da
plataforma tem o intuit o
de sustentá -la,
neste modelo, as pernas
foram feitas utilizando
palitos de picolé e de
churrasco (os
palitos de picolé ficaram
instáveis demais, então
para f acilitar a
sustentação, palitos de
churrasco foram colocados
para que houvesse melhor
equilíbrio e menos futuros
problemas com o peso).
Logo abaixo é possível ver a
imagem de uma das três
pernas.
4
5
13
,
10
5
,
10
31
84
,
,
31
67

14
(Foto por Olga Costa)
Toda a plat aforma tem um
sistema de geração de
energia próprio, para
evitar que,
durante picos de luz ,
equipamentos sej am
danificados, que haja o
kick – quando a
pressão externa do poço é
maior qu e a interna
podendo gerar um blow out
– dentre
outros problemas. No
modelo da plataforma, foi
decidido montar o sistema
de geração
de energia juntamente ao
guincho. O guincho é o
equipamen to que irá coo
rdenador todo
o trabalho de perfuração.
Ele sustenta e movi menta
os equipamentos de
perfuração. Na
imagem abaixo, é possível
perceber a ‘ corrente’ – em
uma plataforma real, será
um
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I. Introdução I.1. Motivação Apesar da idéia disseminada de que as plataformas auto-


elevatórias convencionais caminham lentamente para o desuso no processo de perfuração de
campos de petróleo no Brasil, pode ser visto que estas estruturas continuam sendo
economicamente aproveitáveis ao redor do mundo (BECKMAN, 2009). Prova disto é a grande
quantidade de estruturas deste tipo que são contratadas por países como a Noruega, os
Estados Unidos e países do Golfo Pérsico e construídas anualmente em Singapura. A Figura I.1-
1 ilustra a utilização das plataformas auto-elevatórias versus estruturas flutuantes, como navios
sonda e plataformas semi-submersíveis (modus - mobile offshore drilling unit), na perfuração
de poços ao redor do planeta. Figura I.1-1 – Utilização das plataformas auto-elevatórias na
perfuração (BECKMAN, 2009)

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