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PM/MG – SOLDADO
NOME:
CPF: IDENTIDADE:
LOCAL DE PROVA: SALA:
CIDADE: DATA: 02/09/2018.
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M/ a
MG
(P rov
INSTRUÇÕES AOS CANDIDATOS:
1. Prova sem consulta.
RS e p
(cem) pontos.
nc to
5. Responda as questões e marque a opção desejada na folha de respostas, usando caneta esferográ-
fica (tinta azul ou preta), de corpo transparente. Proibido o uso de lápis ou similares.
6. Não será admitido qualquer tipo de rasura na folha de respostas. As questões rasuradas, em branco
ela fo
será de 4 (quatro) horas, assim distribuídas: a) das 08h30min às 11h30min: resolução da prova objetiva
e o preenchimento da folha de respostas; b) das 11h31min às 12h30min: confecção da redação e trans-
ad do
9. Iniciadas as provas, os candidatos somente poderão deixar a sala, e a esta retornar, exclusivamente
para uso de sanitários ou bebedouros, depois de transcorrido o tempo mínimo de 1h, e devidamente
B
ASSINATURA DO CANDIDATO
FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
LÍNGUA PORTUGUESA
LUCAS LEMOS
Texto I
1 Do alto do penhasco, Roy olhou para baixo, para o homem que desenhava na
areia. A figura que começou a surgir o impressionou. Era um rosto extraordinário, não
retratado de forma realista, mas de maneira que parecia visto de vários ângulos ao
mesmo tempo. Na verdade, parecia muito um Picasso.
5 Assim que essa ideia passou por sua cabeça, seu coração parou. Ele levou o
binóculo aos olhos, que então teve necessidade de esfregar. O homem na praia
era Picasso.
O pulso de Roy se acelerou. Ele passava por aquele caminho todo dia e sabia
que logo a maré ia subir e lavar um Picasso original autêntico. Ele tinha de fazer algo
10 para salvá-lo. Mas como?
Tentar deter o mar era inútil. Também não havia como fazer um molde da areia,
mesmo que ele tivesse tempo para isso, coisa que ele não tinha. Talvez conseguisse
correr até em casa para buscar sua câmera. Mas isso, no máximo, preservaria um
registro da obra, não o próprio quadro. E se ele tentasse fazer isso, quando voltasse,
15 a imagem provavelmente já teria sido apagada pelo oceano. Talvez, então, ele de-
vesse apenas desfrutar aquela imagem particular enquanto ela durasse. Ele ficou ali
olhando, sem saber se ria ou chorava.
Ray Bradbury. In the season of calm weather. In: Julian Baggini. O porco filosófico: 100
experiências de pensamento para a vida cotidiana. Trad. Edmundo Barreiros. Rio de Janeiro:
Relume Demurá, 2006, p. 45
6ª QUESTÃO – Em “coisa que ele não tinha” (l. 12), o termo “que” classifica-se morfoló-
gica e sintaticamente como:
A. ( ) Pronome relativo e exerce a função sintática de sujeito.
B. ( ) Pronome relativo e exerce a função sintática objeto direto.
C. ( ) Conjunção integrante e exerce a função sintática objeto indireto.
D. ( ) Pronome relativo e exerce a função sintática predicativo do sujeito.
Texto II
André Luís Woloszyn. Guerra nas sombras: os bastidores dos serviços secretos internacio-
nais. São Paulo: Editora Contexto, 2013, p. 7-8 (com adaptações).
7ª QUESTÃO – No período “há muito tempo” (l. 18), o sujeito da forma verbal destacada
é conhecido como:
A. ( ) Sujeito indeterminado.
B. ( ) Sujeito inexistente.
C. ( ) Sujeito simples.
D. ( ) Sujeito elíptico.
10ª QUESTÃO – No trecho “que ocultem os mais diversos interesses” (l. 10), a palavra
“diversos” constitui núcleo do:
A. ( ) Predicativo do sujeito.
B. ( ) Sujeito.
C. ( ) Objeto direto.
D. ( ) Objeto indireto.
DIREITO PENAL
WALLACE FRANÇA
11ª QUESTÃO – O Código Penal brasileiro, em sua parte geral, apresenta casos de extra-
territorialidade incondicionada. São casos de extraterritorialidade incondicionada, exceto:
A. ( ) os crimes praticados contra a liberdade do Presidente da República.
B. ( ) os crimes praticados contra a vida do Presidente da República.
C. ( ) crime praticado contra a administração pública por quem está a seu serviço.
D. ( ) crime praticado por brasileiro.
12ª QUESTÃO – Alberto, maior e capaz, cometeu crime de homicídio a bordo de aero-
nave que estava a serviço da República Federativa do Brasil na Alemanha. Deverá ser
aplicada ao caso a lei:
A. ( ) brasileira, em regra, por tratar-se de caso de extraterritorialidade incondicionada
B. ( ) brasileira, em regra, por tratar-se de caso de extraterritorialidade condicionada
C. ( ) brasileira, em regra, por tratar-se de caso de território brasileiro por extensão.
D. ( ) alemã, por estar em seu território.
13ª QUESTÃO – Imagine que o agente X, maior e capaz, desiste de prosseguir nos atos
executórios de delito de forma voluntária. Sabe-se que o crime não chegou a se consumar
em seguida. Ao agente deverá ser imputado, de acordo com o Código Penal brasileiro:
A. ( ) o arrependimento posterior e terá redução de pena de 1/3 a 2/3.
B. ( ) desistência voluntária e responderá pelos atos efetivamente praticados.
C. ( ) arrependimento eficaz e responderá pelos atos efetivamente praticados.
D. ( ) crime impossível e não terá pena.
14ª QUESTÃO – O agente policial que algema um meliante, após ser dada voz de prisão
por ter sido o meliante preso em flagrante e havendo resistência deste, não comete crime
por estar amparado por:
A. ( ) estado de necessidade
B. ( ) legítima defesa
C. ( ) estrito cumprimento de dever legal.
D. ( ) exercício regular de direito.
15ª QUESTÃO – O criminoso primário que pratica o crime de furto, e que seja de pe-
queno valor a coisa, comete o denominado, pela doutrina, de furto privilegiado. Ao furto
privilegiado está previsto como benefício ao agente, exceto:
A. ( ) substituição da reclusão pela detenção.
B. ( ) diminuição de 1/3 a 2/3 da pena.
C. ( ) aplicação somente da pena de multa.
D. ( ) aplicação da prisão simples.
16ª QUESTÃO – Carla, servidora pública, solicita quantia em dinheiro para que deixe de
realizar uma fiscalização no comércio de Alberto, o qual estava em desacordo com as
recomendações legais. Sabe-se que, antes mesmo de receber o dinheiro, a servidora
deixou de realizar a fiscalização. Porém, no dia combinado para receber a quantia, Alber-
to não comparece. No caso narrado, cometeu Carla:
A. ( ) o crime de corrupção passiva tentada.
B. ( ) o crime de concussão consumado.
C. ( ) o crime de corrupção passiva consumada com causa de aumento de pena.
D. ( ) o crime de corrupção passiva consumada, porém sem causa de aumento de pena.
DIREITO CONSTITUCIONAL
RICARDO BLANCO
17ª QUESTÃO – A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacio-
nais pelos seguintes princípios, exceto:
A. ( ) Independência nacional.
B. ( ) Prevalência dos direitos humanos.
C. ( ) Autodeterminação dos povos.
D. ( ) Garantir o desenvolvimento nacional.
23ª QUESTÃO – Acerca do instituto da ação penal militar, assinale a alternativa incorreta:
A. ( ) Os crimes militares contra honra são crimes de ação penal militar
pública incondicionada.
B. ( ) De posse da requisição, o MPM não é obrigado a oferecer a denúncia.
C. ( ) No CPM, existe o instituto da representação como condição de procedibilidade.
D. ( ) Os crimes militares contra segurança externa são crimes de ação penal militar
pública condicionada à requisição.
26ª QUESTÃO – Acerca das considerações previstas no título aplicação da lei penal mi-
litar contidas no CPM, assinale a incorreta:
A. ( ) O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogati-
vas do posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quan-
do pratica ou contra ele é praticado crime militar.
B. ( ) O defeito do ato de incorporação não exclui a aplicação da lei penal militar, salvo
se alegado ou conhecido antes da prática do crime.
C. ( ) O tempo de guerra, para os efeitos da aplicação da lei penal militar, começa
com a declaração ou o reconhecimento do estado de guerra, ou com o decreto
de mobilização se nele estiver compreendido aquele reconhecimento; e termina
quando ordenada a cessação das hostilidades.
D. ( ) Aos crimes praticados em tempo de guerra, salvo disposição especial, aplicam-
-se as penas cominadas para o tempo de paz, com o aumento de metade.
DIREITOS HUMANOS
THIAGO MEDEIROS
30ª QUESTÃO – De acordo com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, nin-
guém pode ser submetido a torturas:
A. ( ) salvo em circunstâncias excepcionais, como estado de calamidade pública.
B. ( ) salvo em circunstâncias excepcionais, com autorização judicial.
C. ( ) não existem situações ou circunstâncias excepcionais para justificar qualquer
ato de tortura.
D. ( ) salvo em circunstâncias excepcionais, para a manutenção da ordem pública.
31ª QUESTÃO – De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinale
a alternativa incorreta:
A. ( ) Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
B. ( ) Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de
escravos serão proibidos em todas as suas formas.
C. ( ) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião ante-
riormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente.
D. ( ) Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual pro-
teção da lei.
32ª QUESTÃO – Assinale a alternativa que corresponda a um tema que não é citado na
Declaração Universal dos Direitos Humanos:
A. ( ) Direito à liberdade de crença
B. ( ) Direito à liberdade sexual
C. ( ) Direito à propriedade
D. ( ) Direito ao asilo
LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE
WALLACE FRANÇA/ ADRIANE SOUSA/ DIEGO FONTES
I – São penas previstas para o crime de posse de drogas para o consumo pessoal:
advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviço à comunidade e
medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
II – Prescreve em 3 anos a execução da pena para o crime previsto no art. 28 da Lei
n. 11.343/2006 (posse de drogas para o consumo pessoal).
III – É requisito mínimo para a configuração do crime de associação para o tráfico:
associarem-se três ou mais pessoas com a finalidade de cometer o crime de trá-
fico de drogas.
ESTATÍSTICA
THIAGO FERNANDO
37ª QUESTÃO – A distribuição dos tempos de serviço dos policiais de uma determinada
corporação é mostrada na tabela a seguir:
22 20 28 46 25 27
A B C D E F
39ª QUESTÃO – O coeficiente de variação das alturas dos policiais de uma corporação
é igual a 10%. Sabendo que a altura média deles é igual a 180 cm, assinale a alternativa
que indica o desvio padrão:
A. ( ) 9 cm
B. ( ) 12 cm
C. ( ) 15 cm
D. ( ) 18 cm
40ª QUESTÃO – Um pesquisador pretendia fazer uma pesquisa de satisfação com alu-
nos de escolas públicas. Para isso, ele fez um sorteio aleatório entre as escolas, sele-
cionando algumas para a pesquisa. As unidades amostrais selecionadas foram todos os
alunos presentes naquela escola. O método de amostragem descrito é:
A. ( ) Amostragem aleatória simples.
B. ( ) Amostragem aleatória estratificada.
C. ( ) Amostragem aleatória por conglomerados.
D. ( ) Amostragem aleatória sistemática.
PMMG – CFO
GABARITO
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LÍNGUA PORTUGUESA
LUCAS LEMOS
Texto I
1 Do alto do penhasco, Roy olhou para baixo, para o homem que desenhava na
areia. A figura que começou a surgir o impressionou. Era um rosto extraordinário, não
retratado de forma realista, mas de maneira que parecia visto de vários ângulos ao
mesmo tempo. Na verdade, parecia muito um Picasso.
5 Assim que essa ideia passou por sua cabeça, seu coração parou. Ele levou o
binóculo aos olhos, que então teve necessidade de esfregar. O homem na praia
era Picasso.
O pulso de Roy se acelerou. Ele passava por aquele caminho todo dia e sabia
que logo a maré ia subir e lavar um Picasso original autêntico. Ele tinha de fazer algo
10 para salvá-lo. Mas como?
Tentar deter o mar era inútil. Também não havia como fazer um molde da areia,
mesmo que ele tivesse tempo para isso, coisa que ele não tinha. Talvez conseguisse
correr até em casa para buscar sua câmera. Mas isso, no máximo, preservaria um
registro da obra, não o próprio quadro. E se ele tentasse fazer isso, quando voltasse,
15 a imagem provavelmente já teria sido apagada pelo oceano. Talvez, então, ele de-
vesse apenas desfrutar aquela imagem particular enquanto ela durasse. Ele ficou ali
olhando, sem saber se ria ou chorava.
Ray Bradbury. In the season of calm weather. In: Julian Baggini. O porco filosófico: 100
experiências de pensamento para a vida cotidiana. Trad. Edmundo Barreiros. Rio de Janeiro:
Relume Demurá, 2006, p. 45
Letra d.
No texto, predomina a narração, pois é contada uma história em que Roy avista um qua-
dro do famoso Picasso. A crônica é um gênero textual curto escrito em prosa, geralmente,
produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas etc. Além de ser
um texto curto, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano. Então, a
letra “d” está correta.
Letra d.
Ao transpor a frase “a imagem provavelmente já teria sido apagada pelo oceano” para a
ativa, teremos a seguinte construção: “o oceano provavelmente já teria apagado a ima-
gem”. Lembre-se de que, para transformar a voz passiva em voz ativa, será necessário
eliminar o verbo “ser” e utilizar o verbo principal no tempo do verbo “ser”. Logo, a resposta
adequada será a letra “d”.
Letra d.
Conforme a explicação a seguir, haverá uma finalidade sempre que tivermos a preposição
“para” seguida de um verbo no infinitivo. Dessa maneira, a letra “d” será a resposta correta.
Veja, ainda, que ocorre predicado verbal em todas as orações, e o verbo “buscar” é transi-
tivo direto. Por fim, a expressão “em casa” é uma locução adverbial de lugar e não modo.
DICA IMPORTANTE
Letra c.
Em “Ele passava por aquele caminho todo dia e sabia que logo a maré ia subir e lavar um
Picasso original autêntico”, o vocábulo “logo” exerce a função de advérbio de tempo, pois
indica a circunstância de tempo da forma verbal “subir”. Por isso, a letra “c” está correta.
Letra c.
a. Há, neste item, uma extrapolação na interpretação, pois não se fala da casa do Roy.
b. Segundo o trecho do texto “parecia muito um Picasso”, não há a certeza explícita, mas
sim a dúvida, a suposição.
c. Alternativa correta. Tanto o pretérito imperfeito quanto o futuro do pretérito trazem um
valor semântico de fato passado; então é permitida tal substituição.
d. Não é o pintor, mas sim a sua obra. Roy estava preocupado que a obra que estava
sendo feita na areia fosse levada e desfeita pelo mar.
6ª QUESTÃO – Em “coisa que ele não tinha” (l. 12), o termo “que” classifica-se morfoló-
gica e sintaticamente como:
A. ( ) Pronome relativo e exerce a função sintática de sujeito.
B. ( ) Pronome relativo e exerce a função sintática objeto direto.
C. ( ) Conjunção integrante e exerce a função sintática objeto indireto.
D. ( ) Pronome relativo e exerce a função sintática predicativo do sujeito.
Letra b.
No texto “coisa que ele não tinha”, o pronome relativo “que”, que retoma por coesão o vo-
cábulo “coisa”, exerce a função sintática de objeto direto da forma verbal “tinha”. A inter-
pretação será: “ele não tinha coisa”. Com isso, percebemos que o verbo “ter” é transitivo
direto. Então, a resposta correta é a letra “b”.
Texto II
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