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PSICOLOGIA HOSPITALAR

Pioneiras: Mathilde Neder e Bellkiss W. Romano Lamosa


Referência na produção de conteúdo:
Valdemar Augusto Angerami-Camon
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EMENTA

Unidade 1 - HISTÓRIA DA PSICOLOGIA HOSPITALAR E DA SAÚDE


Instructions
Psicologia 1.1. A psicologia da saúde como novo campo de prática e de saber
Hospitalar
for use 1.2. A psicologia da saúde e o campo da saúde coletiva

1.3. Psicossomática, psicologia médica, psicologia hospitalar

UNIDADE 2: PSICOSSOMÁTICA NO CONTEXTO DA SAÚDE

2.1 Principais conceitos de psicossomática

2.2 O trabalho humanizado nos hospitais

2.3 Interpretação das queixas a partir da avaliação psicológica


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UNIDADE 3: PAPEL DO PSICÓLOGO NOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS

Instructions
Psicologia 3.1 Interpretação da loucura e o diagnóstico

Hospitalar
for use 3.2 O tratamento

3.3 A Prevenção

UNIDADE 4: ATUAÇÕES DO PSICÓLOGO HOSPITALAR

4.1 UTI Neonatal

4.2 UTI adulto

4.3 Oncologia

4.2 Trabalho com pacientes terminais


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Instructions
Psicologia da
A compreensão de como os fatores biológicos, comportamentais e
forSaúde
use OBJETIVO sociais influenciam na saúde e na doença (APA, 2003).

Aplica seus princípios, técnicas e conhecimentos científicos para


ATUAÇÃO avaliar, diagnosticar, tratar, modificar e prevenir os problemas físicos,
mentais ou qualquer outro relevante para os processos de saúde e
doença (CASTRO; BORNHOLDT, 2004).

CONTEXTOS Hospitais, centros de saúde comunitários, organizações não-


governamentais e nas próprias casas dos indivíduos.
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Complexidade e Densidade
Atenção primária:

Instructions
Níveis de Nível de baixa complexidade e densidade
tecnológica

atenção à saúde

Tecnológica
for use
Ex: Unidade básica de saúde

Atenção secundária:
Nível intermediário de complexidade e
densidade tecnológica
Ex: Ambulatório de atendimento longitudinal

Atenção terciária:
Nível de alta complexidade ou densidade
tecnológica
Ex: Hospitais
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ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO NÍVEL SECUNDÁRIO

Sua participação é frequente, e acontece em ambulatórios hospitalares destinados a atender aos


usuários no processo de reabilitação pós-hospitalização, como nos casos de amputações e demais
cirurgias complexas.

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO NÍVEL TERCIÁRIO

Sua participação se insere nos hospitais através de ações que requerem tecnologias mais

sofisticadas, como as necessárias para a realização de transplante de órgãos, por exemplo.


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Instructions
Psicologia
Hospitalar
for use “É o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do
adoecimento. O adoecimento se dá quando o sujeito humano, carregado de subjetividade,
esbarra em um "real", de natureza patológica, denominado "doença", presente em seu
próprio corpo, produzindo uma infinidade de aspectos psicológicos que podem se evidenciar
no paciente, na família e na equipe de profissionais” (SIMONETTI, 2004, p. 15).
VII - Psicólogo especialista em Psicologia Hospitalar
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○ Atua em instituições de saúde, participando da prestação de serviços de nível secundário ou terciário da
atenção a saúde.

○ Atua também em instituições de ensino superior e/ou centros de estudo e de pesquisa, visando o

Instructions
Psicologia
aperfeiçoamento ou a especialização de profissionais em sua área de competência, ou a complementação da
formação de outros profissionais de saúde de nível médio ou superior, incluindo pós graduação lato e stricto

Hospitalar
for use sensu.

○ Atende a pacientes, familiares e/ou responsáveis pelo paciente; membros da comunidade dentro de sua área
de atuação; membros da equipe multiprofissional e eventualmente administrativa, visando o bem estar físico
e emocional do paciente; e, alunos e pesquisadores, quando estes estejam atuando em pesquisa e
assistência.

○ Oferece e desenvolve atividades em diferentes níveis de tratamento, tendo como sua principal tarefa a
avaliação e acompanhamento de intercorrências psíquicas dos pacientes que estão ou serão submetidos a
procedimentos médicos, visando basicamente a promoção e/ou a recuperação da saúde física e mental.

○ Promove intervenções direcionadas à relação médico/paciente, paciente/família, e 22 paciente/paciente e


do paciente em relação ao processo do adoecer, hospitalização e repercussões emocionais que emergem
neste processo.
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○ O acompanhamento pode ser dirigido a pacientes em atendimento clínico ou cirúrgico, nas diferentes

Instructions
Psicologia

especialidades médicas.

Hospitalar
for use
Podem ser desenvolvidas diferentes modalidades de intervenção, dependendo da demanda e da formação
do profissional específico; dentre elas ressaltam-se: atendimento psicoterapêutico; grupos psicoterapêuticos;
grupos de psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e Unidade de Terapia Intensiva; pronto
atendimento; enfermarias em geral; psicomotricidade no contexto hospitalar; avaliação diagnóstica;
psicodiagnóstico; consultoria e interconsultoria.

○ No trabalho com a equipe multidisciplinar, preferencialmente interdisciplinar, participa de decisões em


relação à conduta a ser adotada pela equipe, objetivando promover apoio e segurança ao paciente e família,
aportando informações pertinentes à sua área de atuação, bem como na forma de grupo de reflexão, no qual
o suporte e manejo estão voltados para possíveis dificuldades operacionais e/ou subjetivas dos membros da
equipe.

○ RESOLUÇÃO CFP N.º 013/2007 : https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/Resolucao_CFP_nx_013-


2007.pdf
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Objetivos da ◦ Minimizar o sofrimento provocado pela hospitalização


Instructions
Psicologia ◦ Amenizar a despersonalização sofrida pelo paciente na qual, ele “perde
temporariamente” sua identidade, e passa a ser uma parte da Instituição –
for use
Hospitalar sendo tocado e observado por diversos profissionais.

◦ Possibilitar , ao sujeito, a elaboração simbólica do adoecimento.

◦ Contribuir para a adesão ao tratamento, principalmente no gerenciamento e


cuidado de pacientes com doença crônica.

Obs: A Organização Mundial de Saúde -OMS considera a baixa adesão ao tratamento de


doenças crônicas um problema mundial.
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◦ Disponibilidade: deve ser considerado que a demanda pelo atendimento teve


Instructions
Setting como origem a equipe médica e não o paciente , por este motivo pode não
compreender a disponibilidade do psicólogo para atendê-lo.
terapêutico
for use ◦ O setting terapêutico : sofrerá muitas interferências, como TV ligada,
movimentação de pessoas próximas ao leito.

◦ A dinâmica do atendimento: o contexto hospitalar pede flexibilidade


metodológica, de tempo e marcações. É preciso por parte do profissional o
entendimento com relação a necessidade emocional do paciente e da
prioridade na assistência médica.

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