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Aula de 2/3- IHis

Idealismo (Hegel)

História Filosófica
Materialismo (Marx)

Historicismo

História Científica

Positivismo, que foi alvo de


críticas

As revistas passarão a constituir um dos locais mais importantes para a difusão e o


delineamento de como fazer história. August Comte é um dos maiores representantes do
positivismo. Comte propunha que a sociedade estava a atravessar o estádio mais
elevado do conhecimento, o estado positivo. O estado teológico correspondia ao período
em que os homens pretendiam compreender a realidade da natureza. O estado
metafísico procurava distanciar de algumas visões do sagrado, ainda que atribuindo ao
exterior algo que não poderia ser explicado. O positivismo aplicado à historiografia terá
algumas repercussões de métodos, sendo que uma delas é uma vontade de inventariar
documentos escritos. O sentido historiográfico assenta na intenção de publicar todos os
documentos considerados úteis e importantes. O interesse pela Época Medieval e a ideia
de uma única verdade aliada à escrita da história são características apontadas a
Alexandre Herculano. O Positivismo deveria ser expurgado de tudo o que não garanta a
neutralidade do trabalho historiográfico. A data de 1898 é importante, devido à
publicação de Escola Metódica. Surge também no mesmo ano a publicação de uma
outra obra que criticará a Escola Metódica, de Henri Berr. A Sociologia começa a
fornecer contributos que Berr vê úteis para a análise da história, a Antropologia também
adquire o seu valor.

Em 1900 é publicada a Revue Sintese Historique, onde surgem duras críticas à escola
metódica:

 Conceção de privilégio à Época Medieval;


 Sobrevalorização dos acontecimentos da história política e diplomática.

Nesta revista, no número de 1903, um sociólogo e economista François Simian


denuncia os princípios da escola metódica que deveriam ser ultrapassados, designando-
os de ídolos. François Simian fala de três ídolos:

 Ídolo político- ultrapassar a prevalência da história política;


 Ídolo individual- ultrapassar a prevalência da história dos grandes indivíduos,
para se centrar nos factos históricos;
 Ídolo cronológico- o gosto pelo medieval.

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