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A expansão europeia e a construção imperial é um processo complexo, porque existe uma


articulação entre os variados impérios existentes. Os impérios nas diversas costas entram em
conflitos uns com os outros, mas ao mesmo tempo colaboram e comercializam uns com os
outros. Até que ponto é que as guerras entre impérios se tornam globais? Desde logo se inicia
a discussão se se pode falar do termo globalização. Olhando para os impérios extraeuropeus,
observam-se diversas dinâmicas, que revelam que em nada estes impérios são iguais entre si,
podendo influenciar diferentes espaços, como por exemplo: uma oscilação na bolsa de Hong
Kong pode (ou não) influenciar outras bolsas asiáticas, mas também noutros continentes. As
guerras entre diferentes impérios não se podem caracterizar como globais porque em grande
parte das vezes, os povos nativos dos outros continentes não tinham conhecimento ou não
sofriam diretamente as consequências do conflito. A Guerra dos 7 Anos não foi uma guerra
global porque não teve consequências que afetassem ou mobilizassem outras formações
políticas, mas sim uma guerra pluricontinental, mas entre nações europeias. Ao existir uma
guerra, existe a necessidade de mobilizar as tropas, que são levadas para a Europa, algo
semelhante ao que sucedeu com filhos de habitantes das colónias queriam que alguns filhos
fossem educados na metrópole.

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