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Pergunta pág. 44
De acordo com o autor, não devemos temer o declínio do
Estado-Nação porque podíamos preferir um sistema diferente
já que os progressistas não estão só ligados a um modelo de
organização de estados ou das unidades políticas, mas
devemos temer um mundo que já não é regido por um sistema
internacional de Estados, porque a globalização é um processo
que simplesmente não se aplica à política pois embora haja
uma economia globalizada, uma cultura globalizada, tecnologia
globalizada e uma ciência única global, em termos políticos o
mundo permanece pluralista (separado em estados territoriais).
Enquanto na economia é possível, na teoria operar sem uma
série de instituições globais, na política é impossível pois não
existem instituições políticas globais, a única que existe é a
ONU e o seu poder deriva das nações existentes, ou seja
existem 2 sistemas diferentes: um para a economia e outro
para a política.
Não podemos ignorar o facto de haver um possível
enfraquecimento dos Estados-Nação pois são a única coisa
que existe na política.
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O autor duvida de estarmos a começar outro "século
americano”, mas desta vez mais ético. O "século americano”
serve para definir a preponderância, no dinamismo e na
dimensão da economia dos EUA no século XX. Uma grandeza
que não se pode comparar com os outros países capitalistas. É
importante relembrar que nos anos 70 chegava a 40% da
capacidade industrial do mundo, havendo uma pequena baixa
devido à grande Depressão mas depois da segunda guerra
mundial representou durante um período metade da força
econômica de todos os outros países juntos.
O autor acredita que esta condição está destinada a terminar ,
pois mesmo tendo o controlo sobre grande parte da economia
global, exercido através da política e da hegemonia do seu
modelo de negócios e de organização empresarial, não é
capaz de continuar a ser o motor produtor do mundo, pelo
menos ao mesmo ritmo em todo o século.
De seguida passa a dar o exemplo da Grã-Bretanha que não
pode continuar a ser, a certa altura a maxima potência
capitalista porque não era suficientemente grande.
A segunda razão do "século americano” foi a hegemonia
cultural dos EUA que teve mais possibilidades de se perpetuar
devido à língua inglesa. Mas, por outro lado a hegemonia
cultural tem limites como foi o caso do domínio da Itália na
música nos séculos XVII e XVIII mas por não ter apoio político
e económico a certa altura desapareceu.
Diferente da Grã-Bretanha do século XIX, a América é um
poder revolucionário, baseado numa ideologia revolucionária
como a de França na Revolução e a Rússia Soviética.
O facto da America continuar a ter o maior poder não significa
que no século seguinte vai ser americano. Mas o que
importante dizer é que o século não vai ser de ninguém porque
o mundo é demasiado grande e complicado para ser dominado
por apenas um Estado.
A ideia de uma hegemonia Europeia foi sempre um sonho
temporário, sempre de pouca duração.
A América ainda assim continua a tentar fazê-lo por causa das
suas aspirações revolucionárias de mudar o mundo pois é um
Estado extremamente forte, contudo há um risco grande por
trás da ambição americana de exercer o papel policial do
mundo.
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O autor recebe a questão de como considera a figura de João
Paulo II, se é o último revolucionário na face da terra e se
estamos perante uma reedição moderna do conflito entre o
Papado e o Império.
O autor começa por dizer que não, não estamos perante um
conflito entre o papado e o Império e defende que temos de
distinguir entre a política e a teologia do Papa. João Paulo II é
um tradicionalista católico. O autor acha que se trata de uma
volta da visão mais tradicional da Igreja Católica.
No entanto, esta restauração vai ter dificuldades porque já não
tem o controlo total da cidadania e já não consegue impor o
sentimento de lealdade.
Em seguida destaca o papa João Paulo II como sendo o último
grande crítico ideológico do capitalismo.
O papa é a única figura de relevo mundial que recusa o
capitalismo, o que para o autor, é algo excêntrico em relação
ao pensamento ocidental, ao consenso político e intelectual
dominante- é interessante - destaca o autor.
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