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MÍDIAS
AULA 5
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digital estamos falando em utilizar efetivamente a internet como uma ferramenta
de marketing, envolvendo comunicação, publicidade, propaganda e todo arsenal
de estratégias e conceitos já conhecidos na teoria no marketing”. Assim, um
ponto muito importante (já detalhado em nossas demais aulas) é que o advento
das novas tecnologias digitais não promoveu uma alteração na essência do
marketing. O que, de fato, mudou foi a necessidade de se gerir de forma muito
mais efetiva as informações que se fazem presentes no universo digital.
É justamente com base nessa constatação que observamos o surgimento
do search marketing, também conhecido como marketing de busca, o qual
almeja possibilitar que os gestores tenham ao seu dispor um ferramental capaz
de não só potencializar a análise, como também o uso assertivo das diversas
informações disponibilizadas na internet (na nuvem), e que será abordado em
nossos temas dois, três e quatro.
Para concluirmos nossa aula, ainda faremos uma abordagem bastante
sucinta, mas não menos relevante, das práticas de web mining e web analitics,
as quais visam a garimpar/coletar informações, muitas vezes, dispersas na Web
e que podem ser, após serem devidamente lapidadas e analisadas, inseridas
nos planos de negócios e/ou de comunicação das organizações. Portanto, por
meio das considerações tecidas até aqui, bem como dos novos desafios
apresentados a todos os gestores que atuam com marketing digital, é que a
presente unidade temática se propõe a apresentar conteúdos como:
CONTEXTUALIZANDO
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duas importante ferramentas empregadas pelos profissionais que atuam com
SEM (Search Engine Marketing): o SEO (Search Engine Optimization –
otimização para mecanismos de busca – em tradução livre) e os Links
Patrocinados (Sponsored Links) ambas destinadas a ampliar a efetividade das
estratégias postas em prática no universo digital, seja como forma de se
segmentar de forma mais eficiente a audiência, seja para atrair novos
(potenciais) clientes, ou ainda para de se captar leads.
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Portanto, quando falamos em marketing de busca ou SEM (Search Engine
Marketing), estamos diante de estratégias voltadas à otimização de sites, blogs
ou ainda de páginas na web, via crescimento orgânico (o qual não implica
investimentos financeiros) ou por meio de mídia paga, como ocorre com os links
patrocinados, sendo que, em ambos os casos, procura-se conquistar uma
posição de destaque no ranking estruturado pelo Google (ou por outros
mecanismos de busca) em prol de uma maior possibilidade de se potencializar
os resultados almejados pelas organizações. Dessa forma, o objetivo final é
ganhar um maior destaque nas SERPs (Search Engine Result Pages), as quais
nada mais são do que as páginas de resultados dos buscadores, fazendo com
que aquelas cataloguem prioritariamente os endereços de certas organizações,
situação que é capaz de redundar uma maior visibilidade, bem como um tráfico
mais intenso, quesitos que podem potencializar os futuros lucros.
No caso mais específico do SEO, tal processo consiste na utilização de
práticas capazes de fazer com que, ao se promover uma busca orgânica no
Google (ou outro buscador como o Bing e o Yahoo!), um determinado endereço
eletrônico apareça nas primeiras colocações (sem que se faça algum aporte
financeiro em termos de investimento), o que é extremamente relevante para as
organizações, pois estudos demonstra que os usuários tendem a clicar nas
primeiras opções que aparecem. Assim, ao falarmos em marketing de busca
(SEM – Search Engine Marketing) e mais especificamente em SEO, estamos
diante de estratégias que se destinam a alavancar organicamente endereços
eletrônicos fazendo com que estes fiquem mais perto do topo das páginas de
resultados, que são as grandes vitrines do universo virtual.
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uma quantidade limitada de páginas em torno da busca da satisfação dos seus
anseios.
Figura 1 – Google
Crédito: Pixinoo/Shutterstock.
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pelo fato de seus criadores terem desenvolvido o seu projeto no timing correto,
ou seja, ao observarem o advento de uma nova conjuntura sociocultural
denominada cibercultura (Lévy, 1999, p. 15) foram capazes de transformar
certos aspectos vistos, até então, como ameaças em novas oportunidades de
negócio.
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Além do mais, Levy (1999) também acreditava na ascensão de um
ciberespaço, entendido este como equivalente à expressão rede, o qual adviria
da interconexão global dos computadores, sendo que esse “termo especifica não
apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo
oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que
navegam e alimentam este universo” (Lévy, 1999, p. 17), o qual seria
responsável, mesmo que parcialmente, por uma maior democratização do
acesso aos saberes.
No caso do Google, percebemos que ele prosperou justamente, pois
surgiu em um contexto no qual já havia se dado, mesmo que forma parcial, uma
maior democratização dos fluxos de comunicação sendo que o desafio seguinte
seria o de gerar uma mínima ordem (organização) no espaço (virtual), o qual
acabou sendo dominado pelo caos (frente à enorme quantidade de dados e
informações que passou a ser publicada e compartilhada nos meios virtuais).
Para Lojkine (1995, p. 14-16), uma das principais transformações propiciadas
pelo advento da sociedade da informação foi a possibilidade de uma quantidade
bastante considerável de informações ser criada, armazenada e distribuída de
forma descentralizada, rompendo com os antigos monopólios. Esse processo,
como não poderia deixar de ser, gerou o espaço propício ao surgimento de um
serviço que não só primasse pela democratização dos fluxos, como também
permitisse que boa parte dessas informações fosse devidamente indexada
(catalogada), ou seja, organizada.
Foi nesse contexto que se observou o advento do Google, sendo que,
guardadas as devidas proporções, tal inovação poderia vir a ser comparado com
um bibliotecário que é contratado pelos curadores de uma grande biblioteca
virtual não apenas com o objetivo de arrumar os livros nas diversas prateleiras,
mas também com a nobre missão de permitir que os leitores (usuários), num
curto espaço de tempo, possam escolher e, na sequência, acessar o livro
(informação) de sua preferência. Essa característica, como iremos observar a
seguir, é o cerne das práticas de search marketing e é de suma importância que
o nosso aluno a compreenda.
Levy (1999. p. 125) prossegue a sua análise e defende que “o crescimento
da comunicação baseada na informática foi iniciado por um movimento de jovens
metropolitanos cultos que veio à tona no final dos anos 80”, e que esses
indivíduos passaram a empregar o espaço virtual não apenas como o local de
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interações, mas também como um ponto de encontro, capaz de suscitar
fenômenos como o de compartilhamento, alicerce da invenção/inteligência
coletiva. Nesse caso, outro mérito do Google se deu pelo fato de este, mesmo
que indiretamente, ter propiciado que pessoas que até então não se conheciam,
mas que possuíam interesses e/ou hábitos em comum, pudessem interagir com
uma facilidade até então nunca antes vista. Esse apontamento nos esclarece,
por exemplo, parte do sucesso das chamadas redes sociais virtuais (RSV), cujos
usos por parte dos profissionais que atuam com marketing digital serão
apresentados posteriormente.
Outro ponto bastante interessante observado por Lévy (1999, 126) é que
“se a internet constitui o grande oceano do novo planeta informacional, é preciso
não esquecer dos muitos rios que a alimentam: redes independentes de
empresas, de associações, de universidades, sem esquecer das mídias
clássicas (bibliotecas, museus, jornais, televisão etc.)”. E é nesse ponto que
observamos mais uma característica bastante interessante do Google, o qual
acaba servindo como se fosse um grande hub, ao permitir uma maior
interconectividade entre informações já dispostas no meio virtual a outras que
ainda se faziam presentes em espaços mais tradicionais (com as mídias físicas).
Com uma vantagem extra, essa interconectividade se dá de forma instantânea,
sendo que durante o processo de navegação o usuário nem sempre tem uma
noção muito clara do local originário daquela informação, embora a tenha em um
breve espaço de tempo. Essa característica é de grande relevância para os
profissionais que atuam com marketing digital, pois, por meio de processos de
otimização, os quais serão detalhados a seguir, pode-se conduzir um usuário a
determinado site, potencializando a sua quantidade de visualizações e, por
conseguinte, seu impacto e a sua pertinência no ambiente virtual.
Por fim, o Google também faria o papel de curadoria, indicando-nos
opções interessantes frente às nossas preferências outrora analisadas por uma
inteligência artificial, pois, a exemplo do que acontece em uma grande livraria
física – a qual conta com um sem número de livros, nem sempre muito bem
organizados –, é mais do que necessária a presença de um funcionário
especializado na escolha dos títulos que teríamos o interesse em ler. Situação
análoga acontece quando nos deparamos com um restaurante que possui uma
enorme carta de vinhos, dotada de uma enormidade de rótulos. Nesse caso,
para que façamos a correta harmonização entre o prato e a bebida, o papel do
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sommelier é imprescindível, pois, diante do amplo espectro de opções, o que os
consumidores, nessas situações, realmente desejam é a presença de alguém ao
seu dispor para os ajudarem diante das várias opções voltadas à sua satisfação.
Somando todos esses aspectos apresentados até aqui, podemos afirmar
que o Google foi uma ideia tão genial que Torres (2009, p. 295) defende que a
empresa criada por dois estudantes do curso de doutorado da Universidade de
Stanford Google “só pode ser definida pela palavra fenômeno”.
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2.1 Web 1.0
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2.2 Web 2.0
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13
2.4 Web 4.0
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emprego de técnicas orgânicas e que não envolvam qualquer tipo de
investimento financeiro.
Também é importante enfatizarmos, como é mencionado por Silva et al.
(2017, p. 636-637), que as práticas de SEO sempre devem estar baseadas em
posturas legítimas (éticas), especialmente porque atitudes antiéticas podem
redundar em punições por parte dos mecanismos de busca, os quais vêm
desenvolvendo mecanismos cada vez mais aperfeiçoados para combater as
práticas maliciosas e/ou fraudulentas (tal como ficará mais claro em nosso quarto
tema). Dessa forma, “também pode-se dizer que SEO é a arte ou a ciência de
afetar a visibilidade dos sites nos resultados de pesquisa, desprezando a
utilização de formas manipuladoras que visam burlar os mecanismos de
busca, respeitando todas as diretrizes pré-definidas pelos buscadores” (Silva et
al., 2017, p. 637, grifo nosso).
Avis (2019, p. 111) prossegue seu raciocínio ao afirmar que as estratégias
de SEO, que se destinam a alavancar organicamente endereços eletrônicos
fazendo com que estes fiquem mais perto do topo das páginas de resultados –
que são as grandes vitrines do universo virtual –, podem resultar em uma maior
visibilidade, bem como um tráfego mais intenso. Além disso, quesitos que podem
potencializar os futuros lucros se mostram cada vez mais relevantes, pois
diversos estudos demonstram que os usuários tendem a clicar nas primeiras
opções que aparecem. Dessa forma, obter a primazia nos resultados é algo
almejado por todos os empreendimentos na contemporaneidade.
Mas, para que tal intento seja atingido, é necessário que sejam
observados certos requisitos técnicos, visto que os critérios que fazem com que
um determinado endereço passe a desfrutar de uma condição mais favorável
são variados, sendo que, destes, podemos destacar: tanto o conteúdo (em
especial a redação, ou seja, pelo emprego das palavras ao longo do texto) como
também a forma por meio da qual uma página acaba sendo codificada. Mesmo
assim, frisamos que o campo de atuação das estratégias de SEO está
relacionado, prioritariamente, “à credibilidade e à relevância de uma página ou
um site” (Ferreira Junior; Azevedo, 2015, p. 209).
Ou seja, um dos critérios de maior relevância para o Google, por exemplo,
são os atinentes à reputação do site, fazendo com que um fator que pesa
sobremaneira para que seja alcançado um resultado mais expressivo seja a
conectividade, pois, na prática, “o gigante das buscas avalia toda a conexão de
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links existente entre as diferentes páginas na internet” (Ferreira Junior; Azevedo,
2015, p. 210). Assim, e a exemplo do que também é promovido pelo Yahoo!, um
site será considerado mais ou menos relevante conforme o conteúdo nele
disposto, em relação ao que é falado ou com quem está se falando, constatação
esta que reforça ainda mais a necessidade das estratégias de SEO serem
pensadas com bastante esmero e dedicação.
Além do mais, como reforçamos anteriormente, as estratégias de SEO
jamais devem ser encaradas com um mero dispêndio de recursos, como mais
um custo inerente a uma estratégia digital, mas sim como um investimento
bastante lucrativo e capaz de auferir resultados bastante robustos, diante dos
seus impactos de médio e longo prazos. Reforçamos esse apontamento porque
muitos profissionais mais afoitos e dotados de menor experiência no mercado
digital, em muitos casos, se veem frustrados diante dos resultados que surgem
nas primeiras semanas da implementação de uma estratégia de SEO,
sentimento este que deve ser combatido, até mesmo porque, ao se empregar
uma prática pautada em ações orgânicas, os benefícios, além de mais
consistentes, tendem a ser muito mais perenes.
Por fim, outro ponto bastante relevante e que nem sempre recebe a devida
atenção por parte dos gestores refere-se à necessidade dos profissionais que
atuam com estratégias digitais estarem cientes de que as práticas de SEO e links
patrocinados devem sempre agir de forma sinérgica e integrada, pois, enquanto
as primeiras tendem a promover um rápido incremento na quantidade de
visualizações, esse processo não necessariamente promoverá a subsequente
conversão desse tipo de público, até mesmo porque o tráfego é originário das
buscas orgânicas.
TEMA 4 – O QUE SÃO AS PRÁTICAS DE BLACK HAT E GREY HAT E POR QUE
ELAS DEVEM SER EVITADAS PELAS ORGANIZAÇÕES?
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Caso você tenha se interessado pelas práticas de Black Hat, White Hat e
Grey Hat, recomendamos as seguintes leituras:
1. CAMARGO, G. O que é Black Hat e como essa estratégia pode
prejudicar seu site? Rock Content, 11 jun. 2019. Disponível em:
<https://rockcontent.com/br/blog/black-hat/>. Acesso em: 4 fev. 2021.
Nesse material, conheceremos mais detalhes em torno das práticas de
Black Hat e porque estas devem ser evitadas pelas organizações.
2. PATEL, N. Black Hat SEO: Saiba a diferença entre Black, Grey e White
Hat SEO. Neil Patel, S.d. Disponível em: <https://neilpatel.com/br/blog/black-
hat-seo-desvendado-7-taticas-absurdas-que-geraram-grandes-resultados/>.
Acesso em: 4 fev. 2021.
Neste material, teremos uma noção mais clara entre as diferenças
existentes entre as práticas de Black Hat, Grey Hat e White Hat, sendo que estas
últimas, muito embora não sejam as que necessariamente apresentem os
resultados mais expressivos no curto prazo, são justamente as que sempre
devem ser empregadas pelas organizações (diante dos benefícios de médio e
longo prazos).
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Já as táticas de Grey Hat (Chapéu Cinza) seriam aquelas que, ao
contrário das anteriores, se pautam em estratégias maliciosas menos explícitas,
seja pelo fato de promoverem uma melhor maquiagem (disfarce) destas, seja
por as adotarem por um período mais curto de tempo, o que, pelo menos em
tese, reduziria a chance de serem flagradas e, na sequência, punidas pelo
Google. Lembramos que tanto as ações de Black Hat quanto as de Grey Hat,
além de ética e moralmente condenáveis, sempre devem ser evitadas pelas
organizações (bem como pelos profissionais que atuam com marketing digital),
pois os prejuízos advindos dessas ações, na ampla maioria dos casos, superam
os benefícios, ainda mais no atual contexto no qual os programadores do
Google, a cada dia passa, estão promovendo aprimoramentos ininterruptos nos
seus mecanismos (justamente com o objetivo de coibir tais ações inescrupulosas
feitas por gestores que desejam se beneficiar injustamente dos processos de
ranqueamento).
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Figura 5 – HeatMap
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No passado, o Google exibia os resultados originário da busca orgânica
(SEO) no lado esquerdo da tela e os originários dos links patrocinados – Google
Ads (originalmente denominados de Google Adwords) no lado direito da tela. No
entanto, a exemplo do que podemos perceber na Figura 5 – que é um Heatmap
(ou mapa de calor) e que denota a quantidade de cliques nos mais diversos
locais de um mesmo endereço eletrônico –, os cliques/interações concentram-
se no canto superior esquerdo. Após essa constatação, os links patrocinados
passaram a ser exibidos prioritariamente nesse local (a noroeste do usuário), até
mesmo como forma de incentivar que uma maior quantidade de pessoas (físicas
ou jurídicas) optem pelos links patrocinados.
Os links patrocinados a exemplo do que aprendemos nas aulas
anteriores, são uma forma bastante interessante de se ampliarem as
visualizações de um dado site. No entanto, é sempre importante frisarmos que
essa prática, na maior parte dos casos, sempre deve vir acompanhada por
estratégias de SEO, sob pena de o valor do investimento final ficar por demais
elevado. Outra dificuldade que deve sempre ser relatada refere-se à duração
dessa posição, a qual somente se mantém enquanto a campanha estiver no ar.
Ou seja, o ideal é que as práticas de Adwords sejam pensadas apenas como
instrumentos capazes de alavancar um site, visto que a sua manutenção dos
primeiros rankings depende muito mais das políticas de otimização orgânica
(SEO)
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TEMA 5 – WEB MINING E WEB ANALYTICS
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são os colaboradores que, durante o processo de mineração das informações,
são os entes responsáveis por criar ferramentas capazes de, por exemplo, se
constituírem numa espécie de malha fina virtual (a qual retire todas as opções que,
mesmo tendo um certo grau de similitude, não se encaixem dentro de padrão
solicitado).
Também devemos ressaltar que o processo de coleta e subsequente
emprego das informações dispostas no meio virtual se destinam a alavancar o
processo de inovação (essencial para que um empreendimento seja dotado de
diferenciais competitivos únicos e marcantes), tanto que para Liu (2007), o Web
mining visa a garimpar informações úteis, com base em conteúdos dispostos em
endereços eletrônicos, como forma de que sirvam como catalisadoras dos usos
e/ou das transformações que uma organização realmente almeja. Nas palavras
de Cooley et al. (1997, p. 19), o Web mining pode ser caracterizado como sendo:
Saiba mais
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Neste material on-line, André Mousinho (2020) nos apresenta de forma
bastante clara e didática as formas através das quais as práticas de SEO podem
ser inseridas nas estratégias de Marketing Digital postas em práticas pelos
profissionais que atuam com Estratégias Digitais.
TROCANDO IDEIAS
Como muito bem nos lembram Luz e Sorima Neto (2006), “o Google se
tornou um fenômeno no mundo dos negócios e entre internautas graças a seu
sistema de buscas na web”. No entanto, é muito importante reforçarmos que
esse patamar de excelência somente foi alcançado em decorrência de “uma
outra busca, bem mais complexa: a busca pelo talento, principal desafio de todas
as empresas do planeta”, a qual se fez presente desde o início da empresa.
Situação análoga se dá com relação à compreensão das principais aspirações e
desejos dos usuários, fazendo com que Google esteja sempre se reinventando,
tendo-se em vista o encantamento dos seus diversos targets. De posse dessas
informações e das pesquisas apresentadas pela StatCounter (2020), que
apontam que entre 70 a 80% dos usuários de buscadores (dependendo do
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gênero, grau de escolaridade e renda) dão prioridade aos resultados orgânicos
ao invés dos pagos, debata com seus colegas sobre
NA PRÁTICA
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FINALIZANDO
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ações de SEO e de links patrocinados, os quais, além de fornecerem
informações num ritmo bem mais célere, são capazes de potencializar os
resultados e empreendimentos virtuais.
Por fim, também reforçamos que as estratégias de SEO sejam tratadas
da forma mais profissional possível, evitando-se a adoção de posturas amadoras
e/ou antiéticas, as quais podem resultar em prejuízos futuros. Portanto, a
presença de uma equipe constituída por profissionais experientes e dotados das
qualificações e especificações técnicas necessárias permitirá que as
organizações não adotem estratégias denominadas de Black Hat SEO ou Gray
Hat SEO, as quais são passíveis de punição por parte do Google.
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REFERÊNCIAS
CAMARGO, G. O que é Black Hat e como essa estratégia pode prejudicar seu
site? Rock Content, 11 jun. 2019. Disponível em:
<https://rockcontent.com/br/blog/black-hat/>. Acesso em: 4 fev. 2021.
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FERREIRA JUNIOR, A. B.; SENTA, S. Supervarejo: uma abordagem prática
sobre mercados de consumo. Curitiba: InterSaberes, 2014.
LUZ, C.; SORIMA NETO, J. Por que o Google se tornou o melhor lugar do
mundo para trabalhar. Revista Época, fev. 2006. Disponível em:
<http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG73056-6012,00-
SOMOS+UM+TIME.html>. Acesso em: 3 fev. 2021.
PATEL, N. Black Hat SEO: Saiba a diferença entre Black, Grey e White Hat SEO.
Neil Patel, S.d. Disponível em: <https://neilpatel.com/br/blog/black-hat-seo-
desvendado-7-taticas-absurdas-que-geraram-grandes-resultados/>. Acesso
em: 3 fev. 2021.
SPYER, J. Conectado: o que a internet fez com você e o que você pode fazer
com ela. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.