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04/07/2022 11:10 UNINTER

MARKETING
DIGITAL E NOVAS
MÍDIAS
AULA 5

 
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/29
04/07/2022 11:10 UNINTER

Prof. Sérgio Czajkowski Júnior

CONVERSA INICIAL

Nesta aula, teremos a


oportunidade de nos aprofundarmos em temáticas relacionadas, em

especial, ao
chamado marketing de busca, ferramenta cada vez mais empregada nas
estratégias

digitais de sucesso.

Teremos a oportunidade de
aprendermos mais detalhes sobre como as organizações, com a

consolidação da sociedade
da informação, esmiuçada nas primeiras aulas, podem alavancar os seus
negócios
de forma a se destacar perante os seus concorrentes, via emprego assertivo das

informações, muitas delas outrora dispersas na web, pois, conforme já


aprendemos, é justamente por

meio da compreensão dessa nova conjuntura,


ultrainterconectada e dinâmica, na qual observamos a

presença de mudanças cada


vez mais intensas e que acontecem em um ritmo cada vez mais

acelerado, que os
gestores e demais profissionais que atuam com marketing digital precisam

constantemente inovar para prosperar.

Se, na contemporaneidade,
percebemos que o mundo mudou e continuará mudando de forma

bastante acentuada
pelos próximos anos, cabe-nos enaltecer, no primeiro tema, o papel de

empreendedores visionários como o norte-americano Larry Page e o russo


(naturalizado norte-

americano) Sergey Brin, que, no dia 4 de setembro de 1998,


no condado de Menlo Park, no estado da
Califórnia, localizado na costa oeste
dos Estados Unidos (bem próximo do Vale do Silício – berço de

uma boa parte das


empresas de alta tecnologia hoje em dia existentes), tiveram uma ideia que iria

mudar para sempre a história da internet (Torres, 2009, p. 295), projeto que,
tal como iremos

perceber, só se mostrou viável e próspero porque estes dois


estudantes do curso de doutorado da

Universidade de Stanford souberam não só


analisar de forma muito criteriosa as principais

características oriundas com o


advento do ciberespaço (LEVY, 2009, p. 17) mas também as aplicaram,

desde o
início, na concepção do Google.

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Torres (2009), em seu livro A


Bíblia do marketing digital, salienta que o marketing digital não é

algo
monolítico, podendo ser segmentado em diversas vertentes, tais quais: o content
marketing

(marketing de conteúdo), o marketing viral (viral


marketing), o social midia (marketing que se utiliza

das redes
sociais virtuais), o search marketing (marketing de busca), dentre
outras, cada qual dotada

de suas peculiaridades e usos específicos. Torres


(2009, p. 45) prossegue a sua análise defendendo

que “quando você ouve falar de


marketing digital estamos falando em utilizar efetivamente a internet

como uma
ferramenta de marketing, envolvendo comunicação, publicidade, propaganda e todo

arsenal de estratégias e conceitos já conhecidos na teoria no marketing”. Assim,


um ponto muito

importante (já detalhado em nossas demais aulas) é que o advento


das novas tecnologias digitais
não promoveu uma alteração na essência do marketing.
O que, de fato, mudou foi a necessidade de

se gerir de forma muito mais efetiva


as informações que se fazem presentes no universo digital.

É justamente com base nessa


constatação que observamos o surgimento do search marketing,

também
conhecido como marketing de busca, o qual almeja possibilitar que
os gestores tenham ao

seu dispor um ferramental capaz de não só potencializar a


análise, como também o uso assertivo das

diversas informações disponibilizadas


na internet (na nuvem), e que será abordado em nossos temas

dois, três e
quatro.

Para concluirmos nossa aula,


ainda faremos uma abordagem bastante sucinta, mas não menos

relevante, das
práticas de web mining e web analitics, as
quais visam a garimpar/coletar informações,

muitas vezes, dispersas na Web e


que podem ser, após serem devidamente lapidadas e analisadas,

inseridas nos
planos de negócios e/ou de comunicação das organizações. Portanto, por meio das

considerações tecidas até aqui, bem como dos novos desafios apresentados a
todos os gestores que

atuam com marketing digital, é que a presente unidade


temática se propõe a apresentar conteúdos

como:

Marketing digital e o sucesso do Google;

Breve história dos mecanismos de busca e a importância dos processos


de otimização;

A importância das estratégias de SEO (Search Engine


Optimization);

Práticas de Black Hat, White


Hat e Grey Hat;

Web mining e Web analitics.

CONTEXTUALIZANDO

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Pierre Levy (1999), em seu


clássico Cibercultura, destaca que o desafio reinante, por ora, não é

mais o da democratização (acesso) e sim do uso assertivo das informações


alocadas no universo

virtual. Frente a essa constatação, nesta aula, teremos a


oportunidade de conhecer um pouco mais

sobre a história dos mecanismos de


busca, bem como mais detalhes acerca de duas importante

ferramentas empregadas
pelos profissionais que atuam com SEM (Search Engine Marketing): o SEO

(Search Engine
Optimization – otimização para mecanismos de busca – em tradução livre) e
os Links

Patrocinados (Sponsored Links) ambas destinadas a


ampliar a efetividade das estratégias postas em

prática no universo digital,


seja como forma de se segmentar de forma mais eficiente a audiência,

seja para
atrair novos (potenciais) clientes, ou ainda para de se captar leads. 

Saiba
mais

1. Quando
nos referimos aos mecanismos de busca, é sempre importante nos lembrarmos

de
que o termo Search Engine Marketing foi originalmente criado, no ano de
2001, pelo jornalista

e empreendedor norte-americano Danny Sullivan. Deste


momento histórico em diante, as

práticas de SEM se voltaram à gestão de


todas as atividades vinculadas ao “patrocínio de links

nos buscadores, à
indexação de sites em diretórios e às estratégias online de conteúdo
para
empresas e pessoas” (Torres, 2009, p. 92).

2.
CORDEIRO, M. O que são leads? Aprenda como qualificar, gerenciar e
nutrir os visitantes

do seu site para transformá-los em fiéis compradores. Rock


Content, 5 nov. 2020. Disponível

em:
<https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-lead/>.
Acesso em: 3 fev. 2021.

A adoção desses processos no universo da web é, a cada dia


que passa, mais e mais valorizada,

pois, a exemplo do que aprendemos nas quatro


aulas anteriores e seguindo o pensamento de

Castells (1999, p. 498) – que


prefere a expressão sociedade em rede em vez de sociedade da

informação –,
acreditamos que o atual momento histórico é caracterizado pela configuração de
uma

grande network, constituída por “um conjunto de nós interconectados”


e que fomenta uma teia de

interconexões (Castells, 1999, p. 499), que se


expandem em todas as direções e que permitem que

diferentes mensagem possam


ecoar por ambientes até então inacessíveis. Frente a essa nova

conjuntura e
diante da prevalência de mecanismos de busca como o Google (cujas principais

características serão abordadas em nosso primeiro tema), cabe aos profissionais


que atuam com

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estratégias digitais empregarem mecanismos capazes de potencializar


a visualização de seus

empreendimentos.

Portanto, quando falamos em marketing


de busca ou SEM (Search Engine
Marketing), estamos

diante de estratégias voltadas à


otimização de sites, blogs ou
ainda de páginas na web, via

crescimento orgânico (o qual não implica


investimentos financeiros) ou por meio de mídia paga,

como ocorre com os links


patrocinados, sendo que, em ambos os casos, procura-se conquistar uma
posição
de destaque no ranking estruturado pelo Google (ou por outros mecanismos de
busca) em

prol de uma maior possibilidade de se potencializar os resultados


almejados pelas organizações.

Dessa forma, o objetivo final é ganhar um maior


destaque nas SERPs (Search Engine Result Pages), as

quais nada mais são


do que as páginas de resultados dos buscadores, fazendo com que aquelas

cataloguem prioritariamente os endereços de certas organizações, situação que é


capaz de redundar

uma maior visibilidade, bem como um tráfico mais intenso, quesitos


que podem potencializar os

futuros lucros. 

No
caso mais específico do SEO, tal processo consiste na utilização de práticas
capazes de fazer

com que, ao se promover uma busca orgânica no Google (ou outro


buscador como o Bing e o

Yahoo!), um determinado endereço eletrônico apareça


nas primeiras colocações (sem que se faça
algum aporte financeiro em termos de
investimento), o que é extremamente relevante para as

organizações, pois
estudos demonstra que os usuários tendem a clicar nas primeiras opções que

aparecem. Assim, ao falarmos em marketing de busca (SEM – Search Engine Marketing)


e mais

especificamente em SEO, estamos diante de estratégias que se destinam a alavancar


organicamente

endereços eletrônicos fazendo com que estes fiquem mais perto do


topo das páginas de resultados,

que são as grandes vitrines do universo


virtual.

Saiba
mais

Esse
processo se deve, mesmo que em parte, à constatação de que, em decorrência do

advento das NTDICs (Novas Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação),


tanto o

tempo quanto o espaço estariam sofrendo transformações cada vez mais


acentuadas, as quais

redundam em impactos nos processos socias e econômicos


(Castells, 1999, p. 403). Na atual

sociedade em rede, observaríamos a


consolidação de um imperativo da instantaneidade,

fazendo com que a noção de


agora prevaleça com cada vez mais intensidade (Castells, 2001),

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processo este
que faz com que os usuários tendam a visitar uma quantidade limitada de páginas

em torno da busca da satisfação dos seus anseios.

No caso mais específico dos links patrocinados, o intuito é


exatamente o mesmo, com a

diferença de que, em vez de se canalizar a atenção


dos internautas com base em recursos narrativos

(como o uso de palavras-chave


ou ainda por assunto/tema), opta-se pelo investimento monetário

(sendo
importante ainda frisarmos que tais opções estratégicas – SEO e Sponsored
Links –, em muitas

situações,
caminham em paralelo, até mesmo porque ambas objetivam posicionar determinados
sites,
vinculados a bens e/ou serviços, entre os primeiros resultados dos mecanismos
de busca).
Portanto, a exemplo do que iremos apresentar nos temas a seguir, o
profissional de sucesso é aquele

que, por meio de uma compreensão mais apurada


de plataformas de busca como o Google,
consegue potencializar as chances de
sucesso dos seus respectivos empreendimentos. 

Figura 1 – Google

Crédito: Pixinoo/Shutterstock.

TEMA 1 – MARKETING DIGITAL E O


SUCESSO DO GOOGLE

Para que sejamos capazes de


compreender muitos aspectos inerentes às estratégias digitais, em

especial às
vinculadas às ações de Search Marketing, devemos, mesmo que brevemente,
tecermos
alguns breves comentários acerca da história do Google, plataforma
que, tal como ficará mais claro a

seguir, mudou para sempre a história da internet.


Para que consigamos compreender o sucesso

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estrondoso do Google, devemos ter em


mente que uma boa parte disso se deu pelo fato de seus

criadores terem
desenvolvido o seu projeto no timing correto, ou seja, ao observarem o
advento de
uma nova conjuntura sociocultural denominada cibercultura (Lévy,
1999, p. 15) foram capazes de

transformar certos aspectos vistos, até então,


como ameaças em novas oportunidades de negócio. 

Saiba
mais

O
neologismo cibercultura especifica: “o conjunto de técnicas (materiais e
intelectuais), de

práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores


que se desenvolvem juntamente
com o crescimento do ciberespaço” (Lévy, 1999, p.
17).

Pierre Levy (1999, p. 13), ao estudar as principais


características da chamada sociedade da

informação, menciona que Albert


Einstein, já no século passado, acreditava na existência de três
bombas no
século XX: a atômica, a demográfica e a das telecomunicações. Enquanto as duas

primeiras seriam ameaças à humanidade, a terceira abriria a possibilidade de


uma nova sociedade vir
a ser estruturada, visto que as “telecomunicações são,
de fato, responsáveis por estender de uma

ponta à outra do mundo as


possibilidades de contato” (Lévy, 1999, p. 14), até mesmo porque a
mesma
tecnociência que produziu o fogo nuclear é aquela que pode fomentar o
incremento das

redes interativas, capazes de conferir uma nova dinâmica às


relações sociais (Lévy, 1999, p. 16).

Frente à consolidação de um
contexto cada vez mais interconectado pelas telecomunicações, as
informações
que outrora ficavam restritas a um grupo bastante seleto de pessoas passam a
fluir com

uma liberdade crescente.

Saiba
mais

Como
forma de corroborar a sua tese, Lévy (1999) salienta que, ao contrário do que
havia

no passado, quando um reduzido grupo de tiranos poderia, por exemplo,


determinar com mão
de ferro aquilo que seria, ou não, lido, escrito ou dito
pela população, tal processo não pode

mais ser delineado na web, uma vez que


“esta biblioteca de Babel não pode ser queimada” (Lévy,
1999, p. 16), porquanto
as vozes que se fazem presentes na internet não podem ser silenciadas.

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Além do mais, Levy (1999) também acreditava na ascensão de


um ciberespaço, entendido este
como equivalente à expressão rede,
o qual adviria da interconexão global dos computadores, sendo

que esse “termo


especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas
também
o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres
humanos que navegam e

alimentam este universo” (Lévy, 1999, p. 17), o qual


seria responsável, mesmo que parcialmente, por
uma maior democratização do
acesso aos saberes.

No caso do Google, percebemos


que ele prosperou justamente, pois surgiu em um contexto no

qual já havia se
dado, mesmo que forma parcial, uma maior democratização dos fluxos de
comunicação sendo que o desafio seguinte seria o de gerar uma mínima ordem
(organização) no

espaço (virtual), o qual acabou sendo dominado pelo caos (frente


à enorme quantidade de dados e
informações que passou a ser publicada e
compartilhada nos meios virtuais). Para Lojkine (1995, p.

14-16), uma das


principais transformações propiciadas pelo advento da sociedade da informação
foi
a possibilidade de uma quantidade bastante considerável de informações ser
criada, armazenada e

distribuída de forma descentralizada, rompendo com os


antigos monopólios. Esse processo, como
não poderia deixar de ser, gerou o
espaço propício ao surgimento de um serviço que não só

primasse pela
democratização dos fluxos, como também permitisse que boa parte dessas
informações fosse devidamente indexada (catalogada), ou seja, organizada.

Foi nesse contexto que se


observou o advento do Google, sendo que, guardadas as devidas

proporções, tal
inovação poderia vir a ser comparado com um bibliotecário que é contratado
pelos
curadores de uma grande biblioteca virtual não apenas com o objetivo de
arrumar os livros nas

diversas prateleiras, mas também com a nobre missão de


permitir que os leitores (usuários), num
curto espaço de tempo, possam escolher
e, na sequência, acessar o livro (informação) de sua

preferência. Essa característica,


como iremos observar a seguir, é o cerne das práticas de search
marketing
e é de suma importância que o nosso aluno a compreenda. 

Levy (1999. p. 125) prossegue


a sua análise e defende que “o crescimento da comunicação

baseada na
informática foi iniciado por um movimento de jovens metropolitanos cultos que
veio à
tona no final dos anos 80”, e que esses indivíduos passaram a empregar o
espaço virtual não apenas

como o local de interações, mas também como um ponto


de encontro, capaz de suscitar fenômenos
como o de compartilhamento, alicerce
da invenção/inteligência coletiva. Nesse caso, outro mérito do

Google se deu
pelo fato de este, mesmo que indiretamente, ter propiciado que pessoas que até
então não se conheciam, mas que possuíam interesses e/ou hábitos em comum,
pudessem interagir

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com uma facilidade até então nunca antes vista. Esse apontamento
nos esclarece, por exemplo, parte

do sucesso das chamadas redes sociais virtuais


(RSV), cujos usos por parte dos profissionais que
atuam com marketing digital
serão apresentados posteriormente.

Outro ponto bastante


interessante observado por Lévy (1999, 126) é que “se a internet constitui

o
grande oceano do novo planeta informacional, é preciso não esquecer dos muitos
rios que a
alimentam: redes independentes de empresas, de associações, de
universidades, sem esquecer das

mídias clássicas (bibliotecas, museus, jornais,


televisão etc.)”. E é nesse ponto que observamos mais
uma característica
bastante interessante do Google, o qual acaba servindo como se fosse um grande

hub,
ao permitir uma maior interconectividade entre informações já dispostas no meio
virtual a
outras que ainda se faziam presentes em espaços mais tradicionais
(com as mídias físicas). Com uma

vantagem extra, essa interconectividade se dá


de forma instantânea, sendo que durante o processo
de navegação o usuário nem
sempre tem uma noção muito clara do local originário daquela

informação, embora
a tenha em um breve espaço de tempo. Essa característica é de grande
relevância
para os profissionais que atuam com marketing digital, pois, por meio de
processos de

otimização, os quais serão detalhados a seguir, pode-se conduzir


um usuário a determinado site,
potencializando a sua quantidade de
visualizações e, por conseguinte, seu impacto e a sua

pertinência no ambiente
virtual.

Por fim, o Google também faria


o papel de curadoria, indicando-nos opções interessantes frente
às nossas
preferências outrora analisadas por uma inteligência artificial, pois, a
exemplo do que

acontece em uma grande livraria física – a qual conta com um sem


número de livros, nem sempre
muito bem organizados –, é mais do que necessária
a presença de um funcionário especializado na

escolha dos títulos que teríamos


o interesse em ler. Situação análoga acontece quando nos
deparamos com um
restaurante que possui uma enorme carta de vinhos, dotada de uma enormidade

de
rótulos. Nesse caso, para que façamos a correta harmonização entre o prato e a
bebida, o papel
do sommelier é imprescindível, pois, diante do amplo
espectro de opções, o que os consumidores,

nessas situações, realmente desejam


é a presença de alguém ao seu dispor para os ajudarem diante
das várias opções
voltadas à sua satisfação.

Somando todos esses aspectos


apresentados até aqui, podemos afirmar que o Google foi uma

ideia tão genial


que Torres (2009, p. 295) defende que a empresa criada por dois estudantes do
curso
de doutorado da Universidade de Stanford Google “só pode ser definida
pela palavra fenômeno”.

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Saiba
mais

O
professor Claudio Torres (2009, p. 295) também nos lembra que o Google não foi
o
primeiro mecanismo de busca (pois, antes do seu lançamento já existiam outros
sistemas

semelhantes como o Yahoo nos EUA e o Cadê no Brasil), mas aquele que
realmente conseguiu
prosperar. 

Figura
2 – Google, um fenômeno

Crédito:
Ana Lysi S Studio/Shutterstock.

TEMA 2 – BREVE HISTÓRIA DOS MECANISMOS DE BUSCA E A


IMPORTÂNCIA DOS
PROCESSOS DE OTIMIZAÇÃO

Para
que entendamos a importância do marketing de busca (bem
como das práticas de SEO e de
links patrocinados), cabe-nos, primeiramente,
conhecermos um pouco mais acerca da história da

própria internet, cuja


trajetória cronologia pode ser dividida, em termos didáticos, em quatro
momentos, cujas características mais relevantes serão descritas a seguir.

2.1 WEB 1.0

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Nesse primeiro momento


histórico, compreendido entre o final dos anos 1980 e início dos anos

1990, os
usuários se deparavam basicamente com um ambiente virtual estático, no qual a
ampla
maioria dos sites disponíveis eram de grandes empresas (ou de outras
organizações como as
universidades), as quais enxergavam o meio web como um
espaço para a mera apresentação dos

seus negócios e/ou produtos. Nesse contexto


(pré-popularização da internet), o universo virtual era
habitado por
indivíduos dotados de conhecimentos tecnológicos mais aprofundados (como

programação), e a interatividade era muito reduzida, sendo que atividades


bastante corriqueiras, nos
dias de hoje, como o e-commerce (comércio
eletrônico), o e-banking e o e-learning, ou qualquer

outro
negócio eletrônico não passavam de sonhos ufanistas existentes nas mentes de
pessoas mais
idealistas.

Nesse período, como muitos


endereços eletrônicos não primavam por qualquer preocupação
estética ou
incremento gráfico (sendo constituídos, em muitos casos, apenas por textos), a
atração

exercida em relação ao público mais leigo (grandes massas) era muito


limitada, fazendo com que a
necessidade por mecanismos de busca também fosse
bastante reduzida.

Saiba
mais

Foi
também neste contexto que se deu a consolidação da World Wide Web – WWW
(Rede

de Alcance Mundial), “uma rede flexível formada por redes dentro da internet
onde as

instituições, empresas, associações e pessoas físicas criam os próprios


sítios (sites), que servem
de base para que todos os indivíduos com acesso
possam produzir sua homepage, feita de

colagens variadas de textos e imagens” (Castells,


1999. p. 439). No caso mais específico do

marketing de busca, é pertinente


destacarmos que a web foi a primeira tentativa concreta de

organização do
conteúdo até então disposto no universo virtual, ao propiciar o surgimento de
agrupamentos de interesses e projetos na rede mundial, sendo, portanto, um
importante passo

para a superação da busca caótica e bastante demorada da internet


pré-WWW, constituída pelos

diretórios (os quais armazenavam os endereços


virtuais sem a existência de um crivo técnico ou

algum tipo mais refinado de


critério). 

2.2 WEB 2.0

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Essa denominação foi criada em


2004 pela empresa norte-americana O’Really Media para
designar a segunda
geração da internet, na qual a interatividade começou a se fazer presente com

mais intensidade (Avis, 2019, p. 36), pois, ao contrário da sua antecessora, o


próprio usuário passou a

ser, simultaneamente, o produtor e o selecionador dos


conteúdos de seu interesse. Foi nesse

momento que se percebeu, de fato, o


potencial comercial/financeiro da internet, fazendo com que as
páginas, até
então pouco atraentes (muitas delas ainda em preto e verde, o que gerava um

sentimento de cansaço em boa parte dos internautas), dessem lugar a espaços bem
mais sedutores e

dinâmicos (voltados, por exemplo, à apresentação de produtos).


Os grandes ícones dessa mudança

são as redes sociais virtuais, compartilhadores


de conteúdo, mensageiros instantâneos e, claro, os
blogs (os quais, pelo menos
em sua origem, se distinguiam dos sites ou aplicativos diante do seu

baixo
custo de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que o conteúdo surgiria “de baixo
para cima

(bottom-up) a partir do relacionamento entre participantes (User


Generated Content ou UGT)” (Spyer,

2009. p. 28). Por fim, é importante


lembrarmos que “as mídias sociais, as redes sociais, os blogs e os
sites
colaborativos surgiram por iniciativa e necessidade dos próprios consumidores,
que assumiram

o controle da rede após o fracasso das empresas ponto.com na


virada do milênio” (Torres, 2009, p.

352);

Saiba
mais

AVIS,
M. C. SEO de verdade: se não está no Google, não existe.  Curitiba:
InterSaberes, 2019.

 Recomenda-se
a leitura do Capítulo 2 (“A web 2.0 e o universo Google”). Neste capítulo, a
professora Maria Carolina Avis (2019) nos apresenta as principais
características da chamada

Web 2.0, ao mesmo tempo em que salienta quais


foram os motivos que fizeram com que o

Google prosperasse com tanta intensidade


nesse contexto.

2.3 WEB 3.0

É nesse momento
que observamos o advento da web semântica, a qual promoveu uma

verdadeira revolução na forma por meio da qual a internet passou a ser


utilizada tanto pelos
internautas quanto pelas organizações, porquanto os
processos de busca, os quais, até então, eram

feitos apenas por key-words,


foram aprimorados – permitindo que buscas mais complexas, nas quais

o
significado das expressões também ganhasse espaço. No caso da web semântica,
“o usuário

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poderia fazer perguntas em sua ferramenta de busca, e esta seria


capaz de ajudá-lo de forma mais

eficiente, entendendo sua real necessidade,


pela análise semântica da pergunta e de seu contexto”
(Torres,
2009, p. 351).

Saiba
mais

A web
semântica (ao contrário da sua antecessora, a web sintática, que
trabalhava apenas

baseada em palavras-chave) é um movimento “colaborativo para


organizar a informação de

maneira legível para computadores e máquinas” (Torres,


2009, p. 351). As buscas, a partir do
surgimento da Web 3.0, tornam-se por
assim dizer mais inteligentes e precisas.

Desse momento histórico em diante, os processos de busca ganharam uma maior


complexidade

e agilidade, ao mesmo tempo em que o meio web passou a ser visto


como um espaço propicio à
promoção do comércio eletrônico, bem como de outras
modalidades de transações econômico-

financeiras. É justamente por esse motivo


que, na Web 3.0, observamos o advento dos negócios

eletrônicos, bem como do próprio


e-commerce, nos endereços eletrônicos desenvolvidos pelas

organizações,
os quais passaram a ser localizados por usuários que digitassem, por exemplo:
“quero
comprar um forno micro-ondas” nos buscadores. Também foi nesse contexto
que plataformas como

o Altavista (surgido em 1995), o Yahoo! (1995), o próprio Google (1998) e, no caso do Brasil, o Cadê?

(empresa nacional surgida em


setembro de 1995 e, posteriormente, comprada pelo Yahoo! Brasil
sendo renomeada de Yahoo! Search), criadas
orginalmente no contexto da Web 2.0, ganharam
maior

relevância. Também foi nesse período, mais especificamente em 2000, que o


Google Adwords (o qual,

posteriormente passou a ser chamado


simplesmente de Google Ads), como plataforma de mídia

paga, foi
lançado, cujo “serviço dá suporte aos links patrocinados” (Torres, 2009,
p. 296);

2.4 WEB 4.0

Trata-se do atual
momento da internet, no qual tecnologias como o Big Data e a IA (Inteligência

Artificial) ganham cada vez mais relevância. É nessa conjuntura que o Google,
enquanto ferramenta

de busca, passou a ganhar destaque, não porque seja a


única, muito menos a melhor, mas sim

porque, por ser dotado de uma cobertura


incomparável, tornando o seu uso imprescindível em boa
parte das estratégias
postas em prática no meio web (seja por meio das buscas orgânicas, seja via o

emprego dos links patrocinados), até mesmo porque, desse momento em diante, as
empresas

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começaram a entender que as buscas feitas pelos usuários não eram


genéricas e que existiam

técnicas que poderiam aprimorar a busca de um site. 


Para que possamos ter uma noção, mesmo que

parcial do poder de fogo do Google, salientamos


que, segundo dados apresentados pela StatCounter
(2020) e dispostos a seguir, o
Google domina 91,89 % das buscas em todas as plataformas; 86,02 %

das buscas em
desktops e 95,62 % das buscas em dispositivos móveis, fazendo com que reine

praticamente absoluto nesse mercado:

Figura 3 – Comparação das ferramentas de busca na internet

Saiba
mais

Você
sabia que o Brasil foi um dos pioneiros a se associar à WWW?

Quando
pensamos nos primórdios da internet no Brasil, salientamos que o nosso debut
no

meio virtual se deu em 1987, quando pesquisadores da Universidade de São


Paulo (USP), em

conjunto com representantes do governo e funcionários da


Embratel, passaram a discutir a

viabilidade de se estruturar uma rede voltada a


fins acadêmicos e que pudesse fomentar a
pesquisa no Brasil. De acordo com
Moura (2004. p. 22), a partir do ano de 1989, nosso país se

tornou o terceiro
ponto de acesso à rede mundial logo, quando a UFRJ (Universidade Federal do

Rio
de Janeiro) “liga-se à Bitnet, auxiliada pela Universidade da Califórnia, em
Los Angeles
(UCLA)”. Até este momento histórico, quem não estava inserido no
desenvolvimento dessa

pesquisa tratava tal inovação tecnológica apenas como um


sistema que permitirá a troca de e-

mail e/ou outras mensagens de forma eletrônica.

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04/07/2022 11:10 UNINTER

TEMA 3 – IMPORTÂNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE SEO NAS PRÁTICAS


DE MARKETING
DIGITAL

Hoje, como
relatamos na Contextualização, um dos maiores desafios dos profissionais que

atuam com estratégias digitais está em possibilitar que o site que está sob a
sua responsabilidade

ganhe uma posição de destaque nos diversos mecanismos de


busca, disponíveis no meio web,
perante os seus principais e/ou potenciais
concorrentes.

Com base nessa


constatação, frisamos que tanto as práticas de otimização das buscas (SEO)
quanto
as de links patrocinados (pagos) consistem no conjunto
de estratégias destinadas a

potencializar e a melhorar o posicionamento


de um dado endereço eletrônico nas chamadas SERPs

(Search
Engine Result Pages), as quais nada mais são do que as páginas de
resultados dos diversos

buscadores existentes na web, como o Google, o Yahoo! e


o Bing, fazendo com que sejam
catalogados prioritariamente os endereços de
certas organizações (produtos e/ou marcas), sem que,

para tanto, no caso mais


específico das do SEO, aconteça algum aporte financeiro para os

buscadores.

Saiba
mais

Ao
contrário do que observamos nas práticas de SEO, as políticas de links
patrocinados

(pagos) pautam-se por processos de monetização, os quais se


baseiam no sistema de

pagamento por clique (pay-per-click service).

Esse processo é cada vez mais


necessário, pois os endereços bem ranqueados tendem a receber

uma quantidade
maior de internautas e, por conseguinte, de potenciais clientes, o que maximiza
as

chances de que novos negócios venham a ser concretizados e/ou que os índices
de fidelidade (e/ou

lealdade) já existentes se fortaleçam ainda mais.

Como essas estratégias


demandam um conhecimento técnico bastante aprimorado, o ideal é
que elas sejam
deixadas a cargo de colaboradores capacitados para tanto (e que possuam uma
maior

experiência na estruturação e subsequente implementação de estratégias digitais),


ou ainda que seja

contratada uma consultoria externa capaz de dar conta de tal


incumbência. Frisamos isso porque o

mais comum no atual cenário é que pequenos


empresários – que ainda não estão plenamente
familiarizados com essas
ferramentas tecnológicas – apresentem, pelo menos no início, algumas

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04/07/2022 11:10 UNINTER

dificuldades na sua operacionalização, até mesmo porque palavras-chave que, num


primeiro
momento, possam parecer bem próximas (como brinquedos e diversão
infantil) podem redundar em

resultados bem diferentes.

Quando desejamos salientar as principais razões que fazem com que


as práticas de SEO ganhem

uma importância crescente nas estratégias de marketing


digital, também é importante que

estruturemos nossa leitura por meio de


definições oriundas de autores/pesquisadores que se
debruçam em torno de tais
temáticas. Diante desse intento, salientamos que autores como a

professora Avis (2019, p. 110) defendem que o


SEO: “refere-se à otimização dos conteúdos de um

site com o objetivo de cumprir


com mais de 200 fatores analisados pelo Google para ordenar os

resultados que
aparecem para um usuário quando ele faz uma busca”. Esse processo contribui
para
um incremento na quantidade de acessos, o que pode, pelo menos em tese,
favorecer a promoção

de novos negócios.

Já para os professores
Ferreira Junior e Azevedo (2015, p. 209), o SEO “é o campo de estudo das

técnicas de otimização dos mecanismos de busca, sendo que o foco é entender


quais são os fatores

que mais impactam no posicionamento de determinada


palavra-chave dentro de canais como o
Google e adotar técnicas que facilitem a
busca pelas primeiras colocações”. Shenoy e Prabhu (2016)

ainda defendem que as


práticas de Search Engine Optimization (SEO) consistem em uma

metodologia empregada com intuito de se potencializar o tráfego de um


determinado site,

permitindo que ganhe uma maior visibilidade nos resultados


dispostos nos mecanismos de buscas,
com o emprego de técnicas orgânicas e que
não envolvam qualquer tipo de investimento financeiro.

Também é importante
enfatizarmos, como é mencionado por Silva et al. (2017, p. 636-637), que

as
práticas de SEO sempre devem estar baseadas em posturas legítimas (éticas), especialmente

porque atitudes antiéticas podem redundar em punições por parte dos mecanismos
de busca, os

quais vêm desenvolvendo mecanismos cada vez mais aperfeiçoados


para combater as práticas
maliciosas e/ou fraudulentas (tal como ficará mais
claro em nosso quarto tema). Dessa forma,

“também pode-se dizer que SEO é a


arte ou a ciência de afetar a visibilidade dos sites nos resultados

de
pesquisa, desprezando a utilização de formas manipuladoras que visam burlar
os mecanismos

de busca, respeitando todas as diretrizes pré-definidas pelos


buscadores” (Silva et al., 2017, p. 637,
grifo nosso).

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Avis (2019,
p. 111) prossegue seu raciocínio ao afirmar que as
estratégias de SEO, que se
destinam a
alavancar organicamente endereços eletrônicos fazendo com que estes fiquem mais

perto do topo das páginas de resultados – que são as grandes vitrines do


universo virtual –, podem

resultar em uma
maior visibilidade, bem como um tráfego mais intenso. Além disso, quesitos que

podem potencializar os futuros lucros se mostram cada vez mais relevantes, pois
diversos estudos
demonstram que os usuários tendem a clicar nas primeiras
opções que aparecem. Dessa forma, obter

a primazia nos resultados é algo


almejado por todos os empreendimentos na contemporaneidade.

Mas, para que


tal intento seja atingido, é necessário que sejam observados certos requisitos

técnicos, visto que os critérios que fazem com que um determinado


endereço passe a desfrutar de

uma condição mais favorável são variados, sendo


que, destes, podemos destacar: tanto o conteúdo
(em especial a redação, ou
seja, pelo emprego das palavras ao longo do texto) como também a

forma por meio


da qual uma página acaba sendo codificada. Mesmo assim, frisamos que o campo de

atuação das estratégias de SEO está relacionado, prioritariamente, “à


credibilidade e à relevância de

uma página ou um site” (Ferreira Junior; Azevedo,


2015, p. 209).

Ou seja, um dos critérios de


maior relevância para o Google, por exemplo, são os atinentes à

reputação do site,
fazendo com que um fator que pesa sobremaneira para que seja alcançado um
resultado mais expressivo seja a conectividade, pois, na prática, “o gigante
das buscas avalia toda a

conexão de links existente entre as diferentes páginas


na internet” (Ferreira Junior; Azevedo, 2015, p.

210). Assim, e a exemplo do


que também é promovido pelo Yahoo!, um site será considerado mais

ou menos
relevante conforme o conteúdo nele disposto, em relação ao que é falado ou com
quem
está se falando, constatação esta que reforça ainda mais a necessidade das
estratégias de SEO serem

pensadas com bastante esmero e dedicação.  

Além do mais, como reforçamos


anteriormente, as estratégias de SEO jamais devem ser

encaradas com um mero


dispêndio de recursos, como mais um custo inerente a uma estratégia

digital,
mas sim como um investimento bastante lucrativo e capaz de auferir resultados
bastante
robustos, diante dos seus impactos de médio e longo prazos. Reforçamos
esse apontamento porque

muitos profissionais mais afoitos e dotados de menor


experiência no mercado digital, em muitos

casos, se veem frustrados diante dos


resultados que surgem nas primeiras semanas da

implementação de uma estratégia


de SEO, sentimento este que deve ser combatido, até mesmo
porque, ao se
empregar uma prática pautada em ações orgânicas, os benefícios, além de mais

consistentes, tendem a ser muito mais perenes. 

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Por fim, outro ponto bastante


relevante e que nem sempre recebe a devida atenção por parte

dos gestores
refere-se à necessidade dos profissionais que atuam com estratégias digitais
estarem
cientes de que as práticas de SEO e links patrocinados devem sempre
agir de forma sinérgica e

integrada, pois, enquanto as primeiras tendem a


promover um rápido incremento na quantidade de

visualizações, esse processo não


necessariamente promoverá a subsequente conversão desse tipo de

público, até
mesmo porque o tráfego é originário das buscas orgânicas.

TEMA 4 – O QUE SÃO AS PRÁTICAS DE BLACK HAT E GREY HAT E


POR QUE
ELAS DEVEM SER EVITADAS PELAS ORGANIZAÇÕES?

Quando
desenvolvemos um portal, um site, um blog, um canal no YouTube e/ou outra

modalidade de plataforma geradora de conteúdo, a tendência é que queiramos que ela


atinja na

menor quantidade de tempo possível uma base considerável de


leitores/usuários, visto que, o quão

maior for o tráfego observado em um espaço


virtual, mais intenso será o seu sucesso (o que, no caso
das organizações, pode
representar uma lucratividade mais expressiva). Infelizmente, ainda

observamos
na prática que muitas pessoas, sejam físicas e/ou jurídicas, se valem de
práticas

condenáveis com o objetivo de que seus empreendimentos virtuais ganhem


uma maior
representatividade. Portanto, o mais aconselhável, posição esta que
encontra respaldo em Neil Patel

(2019) e Camargo (2019), é que os profissionais


primem por ações de White Hat, as quais atendam a

todos os requisitos de
ética e de transparência.

Saiba mais

Caso você tenha se interessado pelas práticas de Black Hat,


White Hat e Grey Hat,
recomendamos as seguintes leituras:

1. CAMARGO, G. O que é Black Hat e como essa estratégia


pode prejudicar seu site? Rock

Content, 11 jun. 2019. Disponível em:


<https://rockcontent.com/br/blog/black-hat/>. Acesso

em: 4 fev. 2021.

Nesse material, conheceremos mais detalhes em torno das práticas


de Black Hat e porque

estas devem ser evitadas pelas organizações. 

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/29
04/07/2022 11:10 UNINTER

2. PATEL, N. Black
Hat SEO: Saiba a diferença entre Black, Grey e White Hat SEO.
Neil Patel,

S.d. Disponível em:


<https://neilpatel.com/br/blog/black-hat-seo-desvendado-7-taticas-absurda

s-que-geraram-grandes-resultados/>.
Acesso em: 4 fev. 2021.

Neste material, teremos uma noção mais clara entre as diferenças


existentes entre as
práticas de Black Hat, Grey Hat e White Hat,
sendo que estas últimas, muito embora não sejam

as que necessariamente
apresentem os resultados mais expressivos no curto prazo, são

justamente as que
sempre devem ser empregadas pelas organizações (diante dos benefícios de

médio
e longo prazos).

Segundo Gabriel Camargo (2019), as práticas de Black Hat consistem, em sua


essência, em

táticas que procuram burlar (enganar) os mecanismos adotados pelo Google


em prol de um melhor

ranqueamento. Nas palavras de Camargo (2019), “o Black


Hat SEO é um conjunto de estratégias de
otimização de páginas com o
objetivo de conquistar melhores posições nos motores de busca de

uma forma
rápida, mas eticamente questionável. Práticas como cloacking, keyword
stuffing e spam

em comentários são as principais formas de fazer Black


Hat”. Em outras palavras, são ações

maliciosas feitas de forma deliberada e


com a finalidade de fraudar os processos baseados no
algoritmo do Google.

Já as táticas de Grey
Hat (Chapéu Cinza) seriam aquelas que, ao contrário das anteriores,
se

pautam em estratégias maliciosas menos explícitas, seja pelo fato de promoverem


uma melhor

maquiagem (disfarce) destas, seja por as adotarem por um período


mais curto de tempo, o que, pelo

menos em tese, reduziria a chance de serem


flagradas e, na sequência, punidas pelo Google.
Lembramos que tanto as ações de
Black Hat quanto as de Grey Hat, além de ética e moralmente

condenáveis, sempre devem ser evitadas pelas organizações (bem como pelos profissionais
que

atuam com marketing digital), pois os prejuízos advindos dessas ações, na


ampla maioria dos casos,

superam os benefícios, ainda mais no atual contexto no


qual os programadores do Google, a cada
dia passa, estão promovendo
aprimoramentos ininterruptos nos seus mecanismos (justamente com o

objetivo de
coibir tais ações inescrupulosas feitas por gestores que desejam se beneficiar

injustamente dos processos de ranqueamento).

Figura 4 – O Blackhat SEO

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04/07/2022 11:10 UNINTER

Crédito: Maximilian Laschon/Shutterstock.

Saiba
mais

Você sabe o que é um HeatMap? 

Após
termos comentado sobre os benefícios relativos às práticas de SEO, vamos
explicar

quais foram os motivos que fizeram com que o Google alterasse a


disposição dos endereços
eletrônicos em suas páginas.

Figura
5 – HeatMap

No passado, o Google exibia os


resultados originário da busca orgânica (SEO) no lado

esquerdo da tela e os
originários dos links patrocinados – Google Ads (originalmente

denominados de Google Adwords) no lado direito da tela. No


entanto, a exemplo do que

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04/07/2022 11:10 UNINTER

podemos perceber na Figura 5 – que é um Heatmap


(ou mapa de calor) e que denota a
quantidade de cliques nos mais diversos
locais de um mesmo endereço eletrônico –, os

cliques/interações concentram-se
no canto superior esquerdo. Após essa constatação, os links

patrocinados passaram
a ser exibidos prioritariamente nesse local (a noroeste do usuário), até
mesmo
como forma de incentivar que uma maior quantidade de pessoas (físicas ou
jurídicas)

optem pelos links patrocinados. 

Os links patrocinados a exemplo do que aprendemos nas aulas


anteriores, são uma forma

bastante interessante de se ampliarem as


visualizações de um dado site. No entanto, é sempre

importante frisarmos que essa


prática, na maior parte dos casos, sempre deve vir acompanhada

por estratégias
de SEO, sob pena de o valor do investimento final ficar por demais elevado.
Outra dificuldade que deve sempre ser relatada refere-se à duração dessa
posição, a qual

somente se mantém enquanto a campanha estiver no ar. Ou seja, o


ideal é que as práticas de

Adwords sejam pensadas apenas como instrumentos


capazes de alavancar um site, visto que a

sua manutenção dos primeiros rankings


depende muito mais das políticas de otimização
orgânica (SEO)

TEMA 5 – WEB MINING E WEB ANALYTICS

Após termos aprimorado a nossa


leitura acerca da importância do Google, bem como da
relevância das práticas de
search marketing, promoveremos, neste momento final da nossa aula, uma

breve análise acerca das práticas de Web mining e Web analytics, cada
dia mais necessárias para os

profissionais que atuam com marketing digital.

Torres (2009, p. 38), ao se


referir aos usos estratégicos das informações disponíveis no meio web,

nos
brinda com uma frase muito brilhante, pertinente e que merece destaque: “a internet
é uma rede
de pessoas, não de computadores. Portanto, o consumidor está
inserido em um ambiente, um

habitat, o qual deve ser entendido para


poder ser corretamente trabalhado”. Frente a essa

constatação, nosso primeiro


desafio consiste em nos darmos conta de que, devido à “grande

quantidade de
informações disponíveis na internet, a web se tornou um campo fértil para a
pesquisa
de mineração de dados” (Torres, 2009, p. 41), trabalho que, mesmo
sendo operacionalizado pelas

máquinas, deve ser conduzido em termos


estratégicos pelos colaboradores. 

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 21/29
04/07/2022 11:10 UNINTER

Quando nos referimos à


expressão mineração de dados, é muito importante frisarmos que ela se

insere em um conceito mais vasto intitulado Web Mining, o qual consiste


no emprego técnico de
práticas de data mining para se encontrar e, na
sequência, se extraírem automaticamente
informações relevantes vinculadas a
documentos e demais materiais virtuais existentes no meio web

(Kosala; Blockeel,
2000). Kosala e Blockeel (2000), indo mais a fundo nessa temática, defendem
que,
ao contrário do que é geralmente apregoado pelo senso comum, o Web mining
seria um processo

mais amplo e interdisciplinar, o qual não se restringiria


à mera mineração de dados, ao passo que
englobaria outros processos igualmente
relevantes vinculados, por exemplo, ao emprego da
Inteligência Artificial (IA)
e que dependem não só de equipamentos poderosos e tecnologicamente

avançados, mas
também de um corpo técnico dotado das expertises necessárias – pois os
colaboradores, na gestão estratégica do conhecimento, como é muito bem lembrado
por Senge
(2004, p. 13), não podem
ser caracterizados como mero insumo para a
consecução do resultado final

almejado.

Senge
(2004) exemplifica que, por mais que as máquinas, em decorrência da própria
evolução

tecnológica, se encarreguem de fazer o trabalho mais braçal, são os


colaboradores que, durante o
processo de mineração das informações, são os
entes responsáveis por criar ferramentas capazes de,
por exemplo, se
constituírem numa espécie de malha fina virtual (a qual retire todas as opções
que,

mesmo tendo um certo grau de similitude, não se encaixem dentro de padrão


solicitado).

Também
devemos ressaltar que o processo de coleta e subsequente emprego das
informações

dispostas no meio virtual se destinam a alavancar o processo de


inovação (essencial para que um
empreendimento seja dotado de diferenciais
competitivos únicos e marcantes), tanto que para Liu
(2007), o Web mining visa a garimpar informações
úteis, com base em conteúdos dispostos em

endereços eletrônicos, como forma de que


sirvam como catalisadoras dos usos e/ou das
transformações que uma organização
realmente almeja. Nas palavras de Cooley et al. (1997, p. 19), o

Web mining pode ser caracterizado como


sendo:

uma área de pesquisa


que visa integrar as tecnologias Web e a Mineração de Dados, focalizando o

desenvolvimento de novas ferramentas e métodos para análise e descoberta de


conhecimento de
dados na Web. Ela pode ser definida como a descoberta e análise
de informações úteis, novas e

interessantes da Web, onde, a partir das


informações descobertas, seja possível demonstrar
características,
comportamentos, tendências e padrões de navegação do usuário na Web.

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 22/29
04/07/2022 11:10 UNINTER

Tais
informações, uma vez se revelando realmente úteis, serão posteriormente
empregadas pelos

demais profissionais que fazem parte do corpo de funcionários


de uma organização em prol dos
intentos outrora dispostos no planejamento estratégico,
garantindo-se, dessa forma, a vantagem

competitiva necessária para o seu


respectivo sucesso.   

Saiba
mais

1. Após os conhecimentos absorvidos com a leitura


desta nossa aula, é muito importante
que você tente colocar em prática uma boa
parte dos conhecimentos apreendidos até aqui. Para

tanto, indicamos que você


leia o seguinte material:

MOUSINHO,
A. O que é SEO (Search Engine Optimization): o guia completo para você

conquistar
o topo do Google. Rock Content, 16 abr. 2020. Disponível em:
<https://rockcontent.c
om/br/blog/o-que-e-seo/>.
Acesso em: 3 fev. 2021.

Neste material
on-line, André Mousinho (2020) nos apresenta de forma bastante clara e

didática
as formas através das quais as práticas de SEO podem ser inseridas nas
estratégias de
Marketing Digital postas em práticas pelos profissionais que
atuam com Estratégias Digitais.

2. Acesse o link a seguir e assista ao vídeo:

ENTENDA
o PageRank. Mychel de Souza Mendes, 19 maio 2011. Disponível em:
<https://w

ww.youtube.com/watch?v=Nayx_4y4l5E&feature=emb_logo>.
Acesso em: 4 fev. 2021.

Nesse vídeo, teremos uma


compreensão um pouco mais aprimorada acerca da forma pela

qual as diversas
páginas são ranqueadas pelos Google.  

3. O QUE É o PageRank
e como ele funciona. Rafael Rez, 27 dez. 2013. Disponível em:
<http

s://www.youtube.com/watch?v=U5vTp6vzRGM>.
Acesso em: 4 fev. 2021.

Nesse vídeo, o professor


Rafael Rez Oliveira explica para que serve o Page Rank, que é o
algoritmo originalmente criado pelos criadores do Google, Lary Page e Sergey
Brin. O Page Rank,

como ficará mais claro no vídeo, é constituído pela


quantidade de links que um site recebe, bem
como do grau de importância de cada
um destes. Contudo, e esse é um ponto que o nosso

aluno deve dedicar uma


atenção muito grande, o ranqueamento do Google leva em
consideração muito mais
o conteúdo apresentado (relevância de conteúdo).  

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 23/29
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TROCANDO IDEIAS

Como
muito bem nos lembram Luz e Sorima Neto (2006), “o Google se tornou um fenômeno
no

mundo dos negócios e entre internautas graças a seu sistema de buscas na web”.
No entanto, é
muito importante reforçarmos que esse patamar de excelência
somente foi alcançado em
decorrência de “uma outra busca, bem mais complexa: a
busca pelo talento, principal desafio de

todas as empresas do planeta”, a qual


se fez presente desde o início da empresa. Situação análoga se
dá com relação à
compreensão das principais aspirações e desejos dos usuários, fazendo com que
Google esteja sempre se reinventando, tendo-se em vista o encantamento dos seus
diversos targets.

De posse dessas informações e das pesquisas


apresentadas pela StatCounter (2020), que apontam
que
entre 70 a 80% dos usuários de buscadores (dependendo do gênero, grau de
escolaridade e
renda) dão prioridade aos resultados orgânicos ao invés
dos pagos, debata com seus colegas sobre

a.  A importância das organizações, em especial


as de tecnologias contarem com um backoffice
bastante qualificado
(constituído por colaboradores motivados e engajados), bem como um modelo

e
gestão que prime sempre pela satisfação do usuário;

b. A necessidade de as empresas contarem com profissionais que


sejam hábeis no

desenvolvimento de práticas de SEO, justamente pelo fato de


esta modalidade ser a preferida pelos
usuários.

NA PRÁTICA

Após os conhecimentos
absorvidos com a leitura desta aula, é muito importante que você tente
colocar
em prática uma boa parte dos conhecimentos apreendidos até aqui. Para tanto,
indicamos
que você o seguinte material:

1. JARVIS, J. O que a Google faria? – Como atender


às novas exigências do mercado. Barueri:
Manole, 2010.

Neste livro, conheceremos mais


detalhes em torno da ascensão do Google à categoria de maior
e mais famoso
buscador de conteúdos, bem como a forma pela qual outras organizações podem se
inspirar nos acertos postos em prática por Larry Page e Sergey Brin.

2. Na sequência, acesse o link a seguir e assista ao seguinte


vídeo:

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 24/29
04/07/2022 11:10 UNINTER

O QUE o Google faria? João


Francisco, 3 abr. 2017. Disponível em:
<https://www.youtube.com/
watch?v=DxzWFn8Iq2g>.
Acesso em: 4 fev. 2021.

Este é um vídeo baseado no


livro homônimo e que procura apresentar o mind setting de Larry
Page (um
dos fundadores do Google), bem como a visão empresarial que impulsionou boa
parte do
sucesso da empresa de Mountain View. 

Por meio das informações


apresentadas nesses dois materiais, discuta com seus colegas e, na
sequência,
apresente as principais razões que se mostraram determinantes para o sucesso do

Google, como mecanismo de busca mais famoso e poderoso da atualidade. 

FINALIZANDO

Ao longo desta aula, pudemos


conhecer um pouco mais sobre a importância e os usos das
ferramentas Search
Engine Marketing, as quais vêm se mostrando cada vez mais relevantes
nas

estratégias digitais. Tal como abordamos no início de nossa aula, muito do estrondoso sucesso do
Google se deve à
genialidade dos seus dois fundadores, Sergey Brin e Larry Page, os quais, desde
o

início dessa empreitada, se deram conta de que a internet havia, a partir dos
anos 1990, se tornado
um espaço cada vez mais abarrotado por informações oriundas
das contribuições dos mais diversos
atores e que, ao contrário do que se
observava em seu início, o meio virtual passou a ser frequentado

com
intensidade crescente por um público cada vez mais leigo em termos
tecnológicos, e que
precisava encontrar e acessar aquilo que desejava, em um
curto espaço de tempo (ao mesmo tempo
em que não dispunha, na ampla maioria dos
casos, de qualquer formação na área de Tecnologia da

Informação – TI).

Ou
seja, cientes das demandas dos usuários, Brin e Page desenvolveram não apenas
uma

empresa, mas um negócio (um empreendimento) capaz de atender às demandas e aos


demais
anseios dos usuários da internet, seja no campo acadêmico, seja
inclusive no campo do
entretenimento. Para que tenhamos uma noção um pouco mais
clara da capilaridade da empresa de

tecnologia fundada pelos dois estudantes egressos do curso de doutorado da


Universidade de
Stanford, basta lembrarmos que,
segundo uma reportagem veiculada pelo jornal Folha de S. Paulo,

no ano de 2019, o Google, hoje em dia, vem expandindo os seus negócios no campo
do
entretenimento, vindo a ameaçar a posição mais do que consolidada da Disney
Company, líder nesse
segmento.

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 25/29
04/07/2022 11:10 UNINTER

No momento seguinte, nos


debruçamos sobre as práticas de SEM e seus respectivos
desdobramentos nas estratégias
digitais. Dentro dessa temática, é muito importante que os nossos

alunos tenham
consciência de que, o advento da Revolução 4.0 (Digital) trouxe consigo o
advento de
um novo tipo de receptor, ultraconectado e dotado de níveis
crescentes de expectativa e de
exigência, e que, por conseguinte, demanda
soluções cada vez mais personalizadas e que precisam

se concretizar em um tempo
cada vez mais exíguo (McKinsey, 2019, p. 28). Tais intentos podem ser,
mesmo
que parcialmente, solvidos por meio de ações de SEO e de links patrocinados, os
quais, além
de fornecerem informações num ritmo bem mais célere, são capazes de
potencializar os resultados e

empreendimentos virtuais.

Por fim, também reforçamos que


as estratégias de SEO sejam tratadas da forma mais profissional

possível,
evitando-se a adoção de posturas amadoras e/ou antiéticas, as quais podem resultar
em
prejuízos futuros. Portanto, a presença de uma equipe constituída por
profissionais experientes e
dotados das qualificações e especificações técnicas
necessárias permitirá que as organizações não

adotem estratégias denominadas de


Black Hat SEO ou Gray Hat SEO, as quais são passíveis de
punição
por parte do Google.

REFERÊNCIAS

AVIS, M. C. SEO de verdade:


se não está no Google, não existe. Curitiba: InterSaberes, 2019.

CAMARGO, G. O que é Black Hat


e como essa estratégia pode prejudicar seu site? Rock

Content, 11 jun.
2019. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/black-hat/>. Acesso em: 4
fev. 2021.

CASTELLS,
M. The internet Galaxy – Reflections on the internet, business,
and society. Oxford:

Oxford University Press. 2001.

_____. A sociedade
em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

COOLEY,
R. W. et al. Web mining: information and Pattern Discovery on the World Wide
Web.
Proceedings of International Conference on Tools with Artificial
Intelligence (ICTAI), 1997.

COSTA, G. C. G. Negócios
eletrônicos – Uma abordagem estratégica e gerencial. Curitiba:
InterSaberes, 2012.

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 26/29
04/07/2022 11:10 UNINTER

SILVA, D. et al.
Mecanismo de pesquisa Google: práticas eficientes de Search Engine
Optimization
(SEO) on page. Revista Gestão em Foco, v. 9, 2017. Disponível
em:

<http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/063_mecanismo.pdf>.
Acesso em: 3 fev. 2021.

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