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Ebook Tecnicas em Analises Clinicas
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TÉCNICAS EM
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com
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Olá pessoal tudo bem? Seja bem-vinda e bem-vindo ao nosso material didático!
Espero que você aproveite e aprenda muito.
setor de bioquímica
princípio do exame de glicose em jejum
A detecção de glicose usando a enzima glicose oxidase (GOD) é realizada por meio de
uma reação de oxidação, em que a glicose é convertida em ácido glicônico e peróxido
de hidrogênio. Através de um processo de acoplamento oxidativo catalisado pela
enzima peroxidase (POD), o peróxido de hidrogênio produzido reage com 4-
aminoantipirina e fenol, resultando na formação de um complexo de cor vermelha
(quinoneímina). A concentração de glicose na amostra pode ser determinada pela
absorbância medida em 505 nm, que é diretamente proporcional à quantidade de
glicose presente.
amostra
Para coletar amostras de sangue, é necessário que o paciente esteja em jejum por
pelo menos oito horas, a menos que haja orientação médica em contrário.
técnica de análise
Para começar, rotule três tubos de ensaio como "Branco", "Teste" e "Padrão".
amostra - 10uL -
padrão - - 10 uL
O exame simples de urina do tipo I pode fornecer informações cruciais sobre muitas
doenças, incluindo doenças renais e do trato urinário, doenças metabólicas e
sistêmicas, doenças hepáticas e biliares e distúrbios hemolíticos. Nesse contexto, o
laboratório clínico desempenha um papel fundamental no diagnóstico, tratamento e
prognóstico dessas enfermidades.
O volume mínimo aceitável para análise é de 5mL, enquanto a cor amarela da urina é
atribuída ao pigmento urocromo, que varia de acordo com a taxa metabólica de cada
indivíduo. Diferentes nuances de cor podem estar relacionadas a diversos fatores,
como a ingestão de alimentos, atividade física, estados metabólicos, consumo de
drogas/medicamentos e compostos produzidos por diferentes patologias.
Normalmente, a urina de pessoas saudáveis apresenta coloração amarelo-clara ou
escura, dependendo da ingestão hídrica.
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A urina normal geralmente é clara, mas sua turvação pode ser um sinal de cristais de
sais precipitados, presença de leucócitos, hemácias, células epiteliais descamadas e
bactérias. Outras causas incluem a presença de muco, cilindros, contaminação por
fezes, leveduras e gorduras. É importante notar que a amostra de urina mantida em
repouso ou refrigerada pode apresentar turvação que não é patológica.
Observação: No exame de urina tipo 1, o odor não é mais relevante e não precisa ser
mencionado, uma vez que os elementos são testados por fitas reagentes e automação,
eliminando a necessidade de avaliar o odor.
A leitura da fita pode ser feita visualmente, comparando a cor obtida com a escala de
leitura no frasco, ou por equipamento automatizado por meio da fotometria de
reflexão.
procedimento
É fundamental que as amostras atinjam a temperatura ambiente (15-30ºC) antes de
serem testadas.
1. Homogeneize a urina;
2. Transfira cerca de 10 ml de urina para um tubo cônico;
3. Remova as tiras reagentes e feche o tubo de armazenamento imediatamente;
4. Mergulhe as áreas de teste da tira na urina (tubo cônico) por cerca de 2
segundos;
5. Retire rapidamente a tira da urina, deslizando-a pela borda do frasco para
remover o excesso;
6. Segure a tira na posição horizontal e coloque-a em contato com um papel
absorvente para evitar a mistura de reagentes químicos das áreas adjacentes de
reação;
7. Os resultados são obtidos automaticamente, inserindo a tira no leitor da
automação ou comparando diretamente com as escalas de cores impressas no
rótulo do frasco
8. Guarde o resultado impresso para anexar e digitar junto com o resultado da
sedimentoscopia.
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valores de referência
Cor: Amarela;
Aspecto: Límpido;
pH: 5,5 – 7,0;
Densidade: 1,005 – 1,035;
Proteínas: ausentes;
Glicose: ausente;
Corpos cetônicos: ausentes;
Urobilinogênio: até 0,2 mg/dL;
Nitrito: ausente;
Hemoglobina: ausente;
Bilirrubina: ausente;
Células epiteliais: raras;
Leucócitos: até 10.000/mL;
Hemácias: até 5.000/mL;
Muco: ausente;
Pesquisa de fungos: negativa;
Cristais: ausentes;
Cilindros: ausentes;
mini atlas
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setor de parasitologia
método direto
No método direto as fezes são examinadas ao microscópio, entre lamina e lamínula,
diluídas numa densidade que dá para se ler as letras de um jornal através do
preparado. Fezes preservadas são úteis para a detenção de cistos de protozoários e de
ovos e larvas de helmintos, mas a pesquisa de trofozoítos deve ser feita, pelo
método direto, com fezes frescas, não preservadas. É especialmente útil na pesquisa
de trofozoítos de protozoários em fezes diarreicas recém-emitidas. É aconselhável
examinar, no mínimo, três lâminas de cada amostra.
procedimento
1- Colocar duas a três gotas de salina a 0,85% em uma lâmina de vidro.
2- Tocar com a ponta de um palito em vários pontos das fezes, transferindo uma
pequena porção para a lâmina de microscopia.
3- Espalhar as fezes, fazendo um esfregaço e examinar ao microscópio. A espessura do
esfregaço não deve impedir a passagem de luz.
4- Este método é indicado principalmente para a pesquisa de trofozoitos de
protozoários em fezes diarréicas recém emitidas; para a identificação de cistos de
protozoários e larvas de helmintos cora-se a preparação com Lugol. O uso de
lamínula é facultativo.
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procedimento
1- Em um pequeno recipiente (como um copinho de dose, como mostrado na figura
abaixo) colocar um pouco de água e pequena porção de fezes. Homogeneizar bem com
auxílio de um palito de madeira para obter uma suspensão;
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2- Transferir a suspensão de fezes para um copo cônico contendo água (um pouco
menos que a metade do copo), tendo o cuidado de passar previamente por uma
peneira para a obtenção de um filtrado de fezes;
3- Deixar em repouso de 2 a 24 horas;
4- Com o auxílio de uma cânula, retirar pequena porção do sedimento formado e
transferir para uma lâmina. Adicionar uma gota de lugol e analisar em microscópio
óptico (objetiva de 10 e 40x).
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setor de hematologia
Coloração e contagem específica de leucócitos
Siga os passos abaixo para coloração de esfregaço sanguíneo e contagem diferencial
de leucócitos:
contagem de reticulócitos
setor de microbiologia
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materiais utilizados
Culturas bacterianas (Staphylococcus aureus e Serratia marcescens)
salina estéril para diluição
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método utilizado
Agite o tubo que contém a cultura em meio líquido e faça diluições para obter
uma concentração final próxima a 0,5 de Mac Farland (~108 ufc).
Utilize o swab umedecido na cultura e passe nas paredes para remover o excesso.
Faça a distribuição uniforme da cultura em toda a placa de ágar.
Com o auxílio de uma pinça, coloque os discos de antibióticos em pontos
equidistantes.
Incube a placa por 24 a 48 horas a 37ºC em aerobiose e realize as leituras
necessárias.
Verifique a presença ou ausência dos halos de inibição ao redor dos discos,
meça o diâmetro em mm e registre os resultados.
a medição do halo de inibição, deve ser compararado com a tabela que você estiver
utilizando para determinar a susceptibilidade aos antibióticos: S (Sensível), R
(Resistente)
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catalase
princípio do teste
A catalase é uma enzima intracelular presente em certos microrganismos. Essa enzima
ajuda a distinguir microrganismos do gênero Streptococcus que são catalase
negativos de outros cocos Gram-positivos que produzem catalase, como
Staphylococcus spp. A enzima catalase converte o peróxido de hidrogênio em
oxigênio e água, com a liberação do oxigênio visível na forma de bolhas.
segue alguns exemplos na tabela baixo:
microorganismo catalase
procedimento
Veja as instruções abaixo para realizar o teste:
setor de imunologia
teste rápido de covid-19 (antígeno)
princípio
O teste possui anticorpos anti-SARS-CoV-2, que são fixados na membrana de
nitrocelulose, na área de teste. O conjugado contém partículas de látex que são
ligadas aos anticorpos anti-SARS-CoV-2.
O teste é feito através de uma amostra de swab nasofaríngeo, que é coletado com a
ajuda de um swab estéril que normalmente é fornecido no kit.
O swab deve ser inserido no tampão, que já está pronto para uso e contém a
quantidade necessária de amostra, eliminando a necessidade de procedimentos
adicionais.
interpretação do resultado
Teste Reagente: Como interpretar
Observar a formação de uma linha vermelha na região teste (T) e outra linha
na região do controle (C) nos primeiros 10 a 15 minutos.
Não interpretar após 15 minutos.
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ausência da linha da região de controle (C), com ou sem a linha vermelha na região
de teste (T).
princípios
O método emprega anticorpos anti-HBsAg que reconhecem antígenos presentes em
amostras de soro, plasma e sangue total. O Dispositivo de Teste (cassete) possui um
local para adição de amostra e diluente, conhecido como poço, e uma janela de
leitura de resultados. As letras C e T, localizadas na lateral da janela, delimitam as
áreas de Controle e Teste, respectivamente.
Em seguida, os conjugados que não se ligaram na área teste continuam a migrar até a
área do controle (C), onde sempre deve aparecer uma linha colorida. O aparecimento
da linha de controle (C) indica que os procedimentos do teste foram realizados de
maneira adequada e que os reagentes estão funcionando corretamente. Caso a
amostra não apresente antígenos de superfície do vírus da Hepatite B, você observará
somente a linha colorida na área de controle (C).
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interpretação do teste
Interpretação de Resultados Positivos
Um teste positivo para HBsAg é indicado pela presença de duas linhas coloridas na
janela de leitura: uma na área de controle (C) e outra na área de teste (T). Essa
leitura é interpretada como uma amostra reagente para HBsAg.
Quando o resultado do teste for "não reagente", apenas uma linha colorida
aparecerá na área de controle (C).