Você está na página 1de 27

ANÁLISES CLÍNICAS

TÉCNICAS EM
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

Olá pessoal tudo bem? Seja bem-vinda e bem-vindo ao nosso material didático!
Espero que você aproveite e aprenda muito.

Este conteúdo é destinado para uso e exibição de caráter


privado. Não é autorizado a:

Comercialização, distribuição ou reprodução do


conteúdo.

Se o material for compartilhado (por qualquer meio ou


formato) será classificado como pirataria, conforme o art.
184 do Código Penal. Caso haja pirataria do material, a
pessoa que adquiriu os resumos poderá responder
judicialmente e, conforme o artigo 184 do Código Penal
com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa de
até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102
da Lei nº 9.610).

VENHA CONHECER NOSSA PÓS GRADUAÇÃO


EM ANÁLISES CLÍNICAS E MEDICINA
LABORATORIAL

SAIBA MAIS CLICANDO AQUI


Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

setor de bioquímica
princípio do exame de glicose em jejum
A detecção de glicose usando a enzima glicose oxidase (GOD) é realizada por meio de
uma reação de oxidação, em que a glicose é convertida em ácido glicônico e peróxido
de hidrogênio. Através de um processo de acoplamento oxidativo catalisado pela
enzima peroxidase (POD), o peróxido de hidrogênio produzido reage com 4-
aminoantipirina e fenol, resultando na formação de um complexo de cor vermelha
(quinoneímina). A concentração de glicose na amostra pode ser determinada pela
absorbância medida em 505 nm, que é diretamente proporcional à quantidade de
glicose presente.

amostra
Para coletar amostras de sangue, é necessário que o paciente esteja em jejum por
pelo menos oito horas, a menos que haja orientação médica em contrário.

As amostras podem ser coletadas a partir de plasma, soro, líquido


cefalorraquidiano, líquido ascítico, pleural e sinovial.
As amostras fluoretadas são estáveis por três dias, a uma temperatura entre 2 a 8°C,
sem contaminação bacteriana.

Amostras de sangue sem antiglicolítico devem ser centrifugadas imediatamente após


a coleta, separando o plasma ou soro das células ou coágulos. Para amostras de
líquido cefalorraquidiano, líquido ascítico, pleural e sinovial, adicione
anticoagulante fluoreto na mesma proporção usada para as amostras de sangue e
centrifugue antes de fazer a dosagem. Por fim, é importante definir o volume ideal
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

é importante definir o volume ideal para análise antes de encaminhar as amostras ao


laboratório.
equipamentos necessário
·Espectrofotômetro (leitura em 500 +/- 20 nm);
·Tubos e pipetas;
·Banho-Maria a 37 °C;
·Cronômetro.

técnica de análise
Para começar, rotule três tubos de ensaio como "Branco", "Teste" e "Padrão".

Tubos Branco teste padrão

amostra - 10uL -

padrão - - 10 uL

reagente de cor 1000 uL 1000 uL 1000 uL

Homogeneize e incube os tubos em banho-maria a 37°C por 10 minutos.


Certifique-se de que o nível de água do banho-maria esteja acima do nível dos
reagentes nos tubos.
zere o aparelho com o Branco em 505 nm (490 a 510 nm). Ler a absorbância
do Padrão (AP) e do Teste (AT),
É importante lembrar que a cor permanece estável por 30 minutos.
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

Interpretação dos resultados da glicemia de jejum


1-Glicose entre 65 a 99 mg/dL: Glicemia normal
2-Glicose entre 100 a 125 mg/dL: Glicemia alterada (Pré-Diabetes)
3-Glicose ≥ 126 mg/dL: Diagnóstico provisório de Diabetes Mellitus

exame de urina tipo i


O exame de urina é um dos testes complementares mais comuns na prática clínica. A
urina contém diversas substâncias que, em condições patológicas específicas, podem
estar presentes em concentrações elevadas.

É possível analisar a urina de várias formas, incluindo suas características físicas


(cor, cheiro, etc.), sua composição bioquímica (pH, densidade, presença de glicose,
proteínas, ácidos cetônicos, etc.) e sua estrutura microscópica (sedimentoscopia).

O exame simples de urina do tipo I pode fornecer informações cruciais sobre muitas
doenças, incluindo doenças renais e do trato urinário, doenças metabólicas e
sistêmicas, doenças hepáticas e biliares e distúrbios hemolíticos. Nesse contexto, o
laboratório clínico desempenha um papel fundamental no diagnóstico, tratamento e
prognóstico dessas enfermidades.

critérios para aceitação da amostra


Rejeição de amostras não identificadas
O laboratório deve descartar amostras não identificadas ou coletadas
incorretamente e solicitar uma nova amostra.
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

É inaceitável utilizar recipientes inadequados, etiquetas com informações


conflitantes,
amostras contaminadas com fezes ou papel higiênico, recipientes sujos do lado
de fora,
amostras com volume insuficiente ou amostras transportadas ou armazenadas
inadequadamente.
Além disso, amostras de urina expostas a temperaturas elevadas ou congeladas
não são aceitas.

ANÁLISE LABORATORIAL DE URINA DO TIPO 1


O exame de urina de rotina compreende três etapas distintas: análise física, análise
química e análise microscópica dos elementos figurados.

exame físico (macroscópio)


AA análise visual da urina é a primeira etapa de análise, e pode ser realizada sem o
auxílio de um microscópio. Durante essa fase, é avaliado o volume, a coloração e o
aspecto da amostra.

O volume mínimo aceitável para análise é de 5mL, enquanto a cor amarela da urina é
atribuída ao pigmento urocromo, que varia de acordo com a taxa metabólica de cada
indivíduo. Diferentes nuances de cor podem estar relacionadas a diversos fatores,
como a ingestão de alimentos, atividade física, estados metabólicos, consumo de
drogas/medicamentos e compostos produzidos por diferentes patologias.
Normalmente, a urina de pessoas saudáveis apresenta coloração amarelo-clara ou
escura, dependendo da ingestão hídrica.
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

A urina normal geralmente é clara, mas sua turvação pode ser um sinal de cristais de
sais precipitados, presença de leucócitos, hemácias, células epiteliais descamadas e
bactérias. Outras causas incluem a presença de muco, cilindros, contaminação por
fezes, leveduras e gorduras. É importante notar que a amostra de urina mantida em
repouso ou refrigerada pode apresentar turvação que não é patológica.

Observação: No exame de urina tipo 1, o odor não é mais relevante e não precisa ser
mencionado, uma vez que os elementos são testados por fitas reagentes e automação,
eliminando a necessidade de avaliar o odor.

exame químico (fita/tira reagente)


Entenda a análise bioquímica por meio de tiras reagentes que são submersas em
amostras de urina, permitindo uma análise qualitativa e semi-quantitativa. O
resultado é obtido pela mudança de cor na fita.

A leitura da fita pode ser feita visualmente, comparando a cor obtida com a escala de
leitura no frasco, ou por equipamento automatizado por meio da fotometria de
reflexão.

Esse processo inclui a avaliação do pH, densidade, presença de proteínas, hemoglobina,


glicose, bilirrubina, urobilinogênio, corpos cetônicos, nitrito e esterase
leucocitária.
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

procedimento
É fundamental que as amostras atinjam a temperatura ambiente (15-30ºC) antes de
serem testadas.

1. Homogeneize a urina;
2. Transfira cerca de 10 ml de urina para um tubo cônico;
3. Remova as tiras reagentes e feche o tubo de armazenamento imediatamente;
4. Mergulhe as áreas de teste da tira na urina (tubo cônico) por cerca de 2
segundos;
5. Retire rapidamente a tira da urina, deslizando-a pela borda do frasco para
remover o excesso;
6. Segure a tira na posição horizontal e coloque-a em contato com um papel
absorvente para evitar a mistura de reagentes químicos das áreas adjacentes de
reação;
7. Os resultados são obtidos automaticamente, inserindo a tira no leitor da
automação ou comparando diretamente com as escalas de cores impressas no
rótulo do frasco
8. Guarde o resultado impresso para anexar e digitar junto com o resultado da
sedimentoscopia.
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

exame microscópio - procedimento


Transfira 10mL da urina previamente homogeneizada para um tubo cônico
graduado.
Centrifugue por 05 minutos a 1500rpm usando o programa 1 da centrífuga.
Com cuidado, retire e descarte os 9mL superiores do tubo, sem agitar ou
ressuspender o sedimento.
Agite o tubo com o restante do material no vortex para homogeneizar (1mL).
Incline o tubo e, com o auxílio de uma pipeta automática, transfira 20µL da
amostra homogeneizada para a câmara de Neubauer, preenchendo
cuidadosamente a área de contagem, observando para que não haja
transbordamento.
Identifique a câmara com os números das amostras, lembrando que é possível
colocar duas amostras diferentes em cada câmara.
Aguarde 3 minutos para realizar a leitura.
Conte os elementos figurados.

celularidade método de contagem

baixa Contar os 4 quadrantes maiores e multiplicar por 250

intermediária Contar 2 quadrantes maiores e multiplicar por 500

alta Contar 1 quadrante maior e multiplicar por 1000

Fazer diluição com salina e multiplicar o resultado final


altíssima
pelo fator da diluição
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

valores de referência
Cor: Amarela; 
Aspecto: Límpido; 
pH: 5,5 – 7,0; 
Densidade: 1,005 – 1,035; 
Proteínas: ausentes; 
Glicose: ausente; 
Corpos cetônicos: ausentes; 
Urobilinogênio: até 0,2 mg/dL; 
Nitrito: ausente; 
Hemoglobina: ausente; 
Bilirrubina: ausente; 
Células epiteliais: raras; 
Leucócitos: até 10.000/mL; 
Hemácias: até 5.000/mL; 
Muco: ausente; 
Pesquisa de fungos: negativa; 
Cristais: ausentes; 
Cilindros: ausentes;
mini atlas
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

setor de parasitologia
método direto
No método direto as fezes são examinadas ao microscópio, entre lamina e lamínula,
diluídas numa densidade que dá para se ler as letras de um jornal através do
preparado. Fezes preservadas são úteis para a detenção de cistos de protozoários e de
ovos e larvas de helmintos, mas a pesquisa de trofozoítos deve ser feita, pelo
método direto, com fezes frescas, não preservadas. É especialmente útil na pesquisa
de trofozoítos de protozoários em fezes diarreicas recém-emitidas. É aconselhável
examinar, no mínimo, três lâminas de cada amostra.

procedimento
1- Colocar duas a três gotas de salina a 0,85% em uma lâmina de vidro.
2- Tocar com a ponta de um palito em vários pontos das fezes, transferindo uma
pequena porção para a lâmina de microscopia.
3- Espalhar as fezes, fazendo um esfregaço e examinar ao microscópio. A espessura do
esfregaço não deve impedir a passagem de luz.
4- Este método é indicado principalmente para a pesquisa de trofozoitos de
protozoários em fezes diarréicas recém emitidas; para a identificação de cistos de
protozoários e larvas de helmintos cora-se a preparação com Lugol. O uso de
lamínula é facultativo.
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

método de hofmann, pons e janer

O método de Hofmann, Pons e Janer - HPJ (1934) sedimentação espontânea é a


técnica-padrão mais utilizada em laboratórios. Considerado padrão ouro para
diagnóstico, apresenta fácil manuseio, baixo custo e boa sensibilidade, detectando
cistos, larvas e ovos. No método de HPJ (1934) são realizados procedimentos bem
simples, como a homogeneização das fezes com água, a filtração, repouso e
microscopia em lâmina com lugol.

procedimento
1- Em um pequeno recipiente (como um copinho de dose, como mostrado na figura
abaixo) colocar um pouco de água e pequena porção de fezes. Homogeneizar bem com
auxílio de um palito de madeira para obter uma suspensão;
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

2- Transferir a suspensão de fezes para um copo cônico contendo água (um pouco
menos que a metade do copo), tendo o cuidado de passar previamente por uma
peneira para a obtenção de um filtrado de fezes;
3- Deixar em repouso de 2 a 24 horas;
4- Com o auxílio de uma cânula, retirar pequena porção do sedimento formado e
transferir para uma lâmina. Adicionar uma gota de lugol e analisar em microscópio
óptico (objetiva de 10 e 40x).
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

setor de hematologia
Coloração e contagem específica de leucócitos
Siga os passos abaixo para coloração de esfregaço sanguíneo e contagem diferencial
de leucócitos:

Coloque a lâmina com o esfregaço sanguíneo em um suporte especial para


coloração.
Cubra a lâmina com o corante May-Grunwald e deixe agir por 3 minutos.
Descarte este corante lavando com água corrente.
Cubra a lâmina com o corante Giemsa e aguarde 12 minutos.
Descarte o corante, lavando com água corrente.
Deixe a lâmina secar e faça a contagem específica com objetiva de imersão
(100X).
Além disso, essa coloração pode ser feita por meio dos corantes rápidos
(panótico). Nesse caso, aguarde aproximadamente 10 segundos em cada etapa.
Coloque a lâmina em um frasco com álcool (fixador) e depois nas duas
soluções corantes. Primeiro, na solução "laranja" (corante acidofílico) e, em
seguida, no corante "roxo" (corante basofílico). Por fim, lave a lâmina em
água corrente e deixe secar.
Realize a contagem diferencial de leucócitos. As partes média e final do
esfregaço são adequadas para o estudo morfológico e contagem das células.
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

contagem específica de leucócitos


Comece focando na área do esfregaço para iniciar a contagem.
Use a objetiva de imersão para contar 100 células (leucócitos) e diferenciar
entre os diferentes tipos.
Anote os diferentes tipos de leucócitos e os valores em % encontrados na
contagem utilizando o contador eletrônico. Após a contagem das 100 células,
o equipamento emitirá um som para indicar a conclusão, não sendo necessário
contar manualmente.
Com base na contagem global de leucócitos e nos valores percentuais da
contagem diferencial, calcule os valores absolutos para cada tipo de leucócito.
O resultado final deverá ser expresso em números relativos.
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

contagem de reticulócitos

Colocar 0,5 mL de sangue colhido em EDTA em tubo de ensaio.


Adicionar 0,5 mL de azul de cresil brilhante.
Colocar em banho-maria a 37º C por 15 minutos.
Homogeneizar, fazer esfregaço fino e focalizar com objetiva de imersão.
Contar 5 campos aleatórios anotando os reticulócitos encontrados nestes
campos. Prefira campos com células isoladas para facilitar a contagem.
Dividir o resultado por 10 e expressá-lo em %.

setor de microbiologia
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

Antibiograma: Método de Difusão em ágar

Os antibióticos são substâncias produzidas por microrganismos específicos capazes de


inibir o crescimento ou matar outros microrganismos. A maioria dos antibióticos é
produzida por fungos, como o Penicillium e o Cephalosporium, e bactérias, como o
Bacillus e o Streptomyces.

No entanto, ao longo do tempo, houve um aumento significativo de cepas


multirresistentes a um ou vários antibióticos. É essencial verificar a susceptibilidade
do microrganismo ao agente prescrito antes de administrar o antibiótico. Isso
minimiza a seleção e a disseminação de cepas resistentes.

Existem vários métodos para testar a susceptibilidade, incluindo o E-Test, o Sistema


Vitek (Bio-Meriuex), a diluição seriada (MIC - Concentração Inibitória Mínima e MBC
- Concentração Bactericida Mínima) e o método dos discos de papel de filtro,
também conhecido como Método de Kirby Bauer.

No último método, a cultura pura de uma cepa é semeada em toda a superfície


de uma placa de ágar (Mueller Hinton, TSA, BHI ou outro) usando um swab.
Discos de papel de filtro impregnados com antibióticos são então aplicados à
superfície do ágar.
Após o período de incubação, as leituras são realizadas para verificar a
sensibilidade da cepa pela presença ou ausência de halos de inibição.

materiais utilizados
Culturas bacterianas (Staphylococcus aureus e Serratia marcescens)
salina estéril para diluição
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

Placas de ágar Mueller Hinton


Discos de antibióticos;
Swabs
Pinça esterelizada
Escala Mac Farland

método utilizado
Agite o tubo que contém a cultura em meio líquido e faça diluições para obter
uma concentração final próxima a 0,5 de Mac Farland (~108 ufc).
Utilize o swab umedecido na cultura e passe nas paredes para remover o excesso.
Faça a distribuição uniforme da cultura em toda a placa de ágar.
Com o auxílio de uma pinça, coloque os discos de antibióticos em pontos
equidistantes.
Incube a placa por 24 a 48 horas a 37ºC em aerobiose e realize as leituras
necessárias.
Verifique a presença ou ausência dos halos de inibição ao redor dos discos,
meça o diâmetro em mm e registre os resultados.

Como entender o resultado?


Em geral, o laudo indica:
Sensível ou S, que sugere que o microrganismo responde ao antibiótico testado
e, portanto, é uma opção viável para o tratamento;
Resistente ou R, que indica que o microrganismo não responde ao antibiótico
testado e, portanto, não deve ser prescrito pelo médico.

a medição do halo de inibição, deve ser compararado com a tabela que você estiver
utilizando para determinar a susceptibilidade aos antibióticos: S (Sensível), R
(Resistente)
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

catalase

princípio do teste
A catalase é uma enzima intracelular presente em certos microrganismos. Essa enzima
ajuda a distinguir microrganismos do gênero Streptococcus que são catalase
negativos de outros cocos Gram-positivos que produzem catalase, como
Staphylococcus spp. A enzima catalase converte o peróxido de hidrogênio em
oxigênio e água, com a liberação do oxigênio visível na forma de bolhas.
segue alguns exemplos na tabela baixo:

microorganismo catalase

Staphylococcus aureus positivo

Legionella pneumophila positivo

Lactococcus spp negativo

Streptococcus agalactiae negativo


Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

procedimento
Veja as instruções abaixo para realizar o teste:

1. Comece com um microrganismo isolado que tenha sido incubado por 18 a 24


horas.
2. Pingue uma gota do teste sobre a colônia isolada. Se preferir, isole a colônia
em um laminocultivo ou placa de petri antes do teste.
3. Observar se há ou não a formação de bolhas.

interpretação dos resultados


A formação de bolhas indica a presença da enzima catalase
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

setor de imunologia
teste rápido de covid-19 (antígeno)

princípio
O teste possui anticorpos anti-SARS-CoV-2, que são fixados na membrana de
nitrocelulose, na área de teste. O conjugado contém partículas de látex que são
ligadas aos anticorpos anti-SARS-CoV-2.

Durante o processo, os antígenos do SARS-CoV-2 presentes na amostra interagem


com o conjugado e migram cromatograficamente através da membrana. Quando
atingem a área de teste, são imobilizados e geram uma linha colorida.

A presença dessa linha indica um resultado positivo, e sua ausência indica um


resultado negativo. Para obter um resultado preciso, é importante que a linha de
controle esteja presente, independentemente do resultado.
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

O teste é feito através de uma amostra de swab nasofaríngeo, que é coletado com a
ajuda de um swab estéril que normalmente é fornecido no kit.

Este procedimento é fácil de interpretar, rápido e simples de ser realizado.

O swab deve ser inserido no tampão, que já está pronto para uso e contém a
quantidade necessária de amostra, eliminando a necessidade de procedimentos
adicionais.

Depois da amostra preparada, basta adicionar 3 gotas no orifício de amostra (S)


para que o ensaio seja realizado como é ilustrado na imagem abaixo
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

A interpretação dos resultados é realizada 15 minutos após a leitura.

interpretação do resultado
Teste Reagente: Como interpretar

Observar a formação de uma linha vermelha na região teste (T) e outra linha
na região do controle (C) nos primeiros 10 a 15 minutos.
Não interpretar após 15 minutos.
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

Teste Não Reagente: Como interpretar

Observar a formação de uma linha vermelha na região controle (C) e ausência


completa de linha vermelha nas regiões Teste (T).
Não interpretar após 15 minutos.

Resultado inválido: como interpretar

ausência da linha da região de controle (C), com ou sem a linha vermelha na região
de teste (T).

repita o teste com uma nova amostra.


Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

teste imunocromatográfico para hepatite b


finalidade
Basicamente os kits de HBsAg utilizam o mesmo método imunocromatográfico para
determinação rápida e qualitativa de antígeno de superfície do vírus da Hepatite B em
amostras de soro, plasma ou sangue total.

princípios
O método emprega anticorpos anti-HBsAg que reconhecem antígenos presentes em
amostras de soro, plasma e sangue total. O Dispositivo de Teste (cassete) possui um
local para adição de amostra e diluente, conhecido como poço, e uma janela de
leitura de resultados. As letras C e T, localizadas na lateral da janela, delimitam as
áreas de Controle e Teste, respectivamente.

Ao adicionar a amostra no Dispositivo de Teste, caso haja presença de antígeno de


superfície do vírus da Hepatite B, esses se ligam ao conjugado composto pelos
anticorpos IgG anti-HBsAg associados ao ouro coloidal e migram ao longo da
membrana para a área de teste (T), que contém anticorpos anti HBsAg imobilizados,
após a adição do diluente. Quando o complexo antígeno-conjugado se liga na área de
teste (T), uma linha visível é formada.

Em seguida, os conjugados que não se ligaram na área teste continuam a migrar até a
área do controle (C), onde sempre deve aparecer uma linha colorida. O aparecimento
da linha de controle (C) indica que os procedimentos do teste foram realizados de
maneira adequada e que os reagentes estão funcionando corretamente. Caso a
amostra não apresente antígenos de superfície do vírus da Hepatite B, você observará
somente a linha colorida na área de controle (C).
Licenciado para - Karina De Matos Clausen - 93019050006 - Protegido por Eduzz.com

interpretação do teste
Interpretação de Resultados Positivos

Um teste positivo para HBsAg é indicado pela presença de duas linhas coloridas na
janela de leitura: uma na área de controle (C) e outra na área de teste (T). Essa
leitura é interpretada como uma amostra reagente para HBsAg.

Interpretação do resultado negativos

Quando o resultado do teste for "não reagente", apenas uma linha colorida
aparecerá na área de controle (C).

Você também pode gostar