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REI DOS RESUMOS

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através dos estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe Rei dos
Resumos agradece a compreensão e deseja a você um ótimo estudo.
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Anatomia e fisiologia do sistema reprodutor feminino ............................................................................ 01
Diagnóstico da gravidez.....................................................................................................………………............... 02
Acompanhamento da gestante.............................................................................................…………….............. 03
Roteiro para primeira consulta.......................................................................................................................... 04
Exame físico.................................................................................................................................................….......... 05
Métodos para cálculo da idade gestacional IG......................................................…………………………........ 06
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)...........................................................................….................... 07
Exames laboratoriais na assistência pré-natal............................................................................................ 08
Detecção de diabetes mellitus gestacional..................................................................................................... 09
Uso da insulina........................................................................................................…………………..…….................. 10
Níveis de execução da assistência pré-natal.......................................................................………….….………11
Alterações sistêmicas na gestação.......................................................................................................……….…12
Vacinas................................................................................................................…………………………………...............13
Descolamento prematuro de placenta DPP.....................................................................................................14
Placenta prévia...............................................................................................................…………………….…….........15
Oligoidrâmnio........................................................................................................………………………….….……........16
Polidrâmnio..............................................................................................………….……………….................................17
Mola hidatiforme...............................................................................................……………………..………..................18
Rotura prematura de membrana (Amniorrex prematura)........................................................................19
Gravidez ectópica..................................................................................................……………....……………................20
Hiperêmese gravídica.........................................................................................…………......…………......................21
Incompetência istmocervical....................................................................................……………………...................22
Abortamento.................................................................................................................................................................23
Pré-eclâmpsia.................................................................................................………………..........................................24
Pré-eclâmpsia II........................................................................................…………….........…….........……....................25
Processos infecciosos na gravidez....................................................................................................................... 26
Sífilis.......................................................................................................................................…........……........…….........27
Sífilis na gestação....................................................…………………………........…….........…….........……........…….......28
HPV..................................................................…................…….........…….........…….........…….........…….........…….........29
Hepatite B.......................................................................................…….........…….........…….........…….........……...........30
HIV............................................................................................…….........…….........…….........…….........…….........……....31
Toxoplasmose....................................................................................................…………………..…….............…….........32
Vaginose bacteriana......................................................................…………….……….........…….........…….........……....33
Herpes simples.....................................................................................................……….…….........…….........…….........34
Infecção do trato urinário na gravidez................................................................................................................35
Cistite................................................................................................................................................................................36
Pielonefrite...............................................................................................................………………………..........................37
Bacteriúria assintomática......................................................................................………………………….…..............38
Assistência ao parto..............................................................................................………….……………….....................39
Amnioromia...............................................................................................……………………..………...............................40
Indução de parto...........................................................................................................................................................41
Período clínico do trabalho de parto...............................................................................……………....……............42
Partograma I .................................................................................................................................................................43
Partograma II ................................................................................................................................................................44
Parto normal x cesária.....................................................................................…………......…………...........................45
Puerpério..................................................................................……………………..............................................................46
Hemorragia pós-parto..............................................................................................................................................47
Hemorragia pós-parto II..........................................................................................................................................48
Amamentação........................................................................................…………….........…….........……......................49
Infecção puerperal................................................................................................................................................... 50
Distúrbios psiquiátricos no puerpério ......................................................................…........……........…….........51

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ilustrações:
Anatomia e fisiologia do
sistema reprodutor
feminino
Os principais órgãos do sistema reprodutor
feminino são:
Ovários
Tubas uterinas (trompas de Falópio)
Útero
Vagina

Ovários:
Atividade endócrina (liberação dos
hormônios ovarianos estrogênio e
progesterona.
Desenvolvimento e liberação oócito.

Vagina:
Receber o pênis durante a relação sexual, Útero:
permitir a saída do bebê no momento do
parto e eliminar o fluxo menstrual. Tem a função de receber o óvulo fecundado
que irá se fixar na parede do endométrio e
desenvolver e nele ocorrerá toda a gestação.

Tubas uterinas:
As tubas uterinas deslocam o oócito do
ovário até o útero e os espermatozoide do
útero ao ovário, através da movimentação
das fímbras e do peristaltismo.

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01
Didaticamente, o diagnóstico de gravidez
pode ser dividido em clínico, laboratorial e
ultrassonográfico, e esse diagnóstico pode ULTRASSONOGRÁFICO:
ser feito pelo médico ou pelo enfermeiro da
unidade básica, de acordo com: O ultrassom obstétrico é o método de
investigação complementar mais utilizado em
obstetrícia, não invasivo e sem efeitos colaterais
ou teratogênicos descritos até o momento.

A ultrassonografia com transdutor abdominal


permite a visualização do saco gestacional na 6ª
semana, a partir do início da última

diagnóstico da menstruação, ou no 42° dia do ciclo menstrual.

Além disso, a ultrassonografia é importante


gravidez para confirmar se a gestação é tópica ou
ectópica, para estimar a idade gestacional ou
diagnosticar gestação múltipla.

CLÍNICO:
LABORATORIAL:
São utilizados dados propedêuticos
relacionados à anamnese, inspeção, palpação, O diagnóstico laboratorial de gravidez baseia-
se no encontro do hormônio gonadotrófico AVALIAR:
toque, ausculta e pela medida da temperatura
basal. coriônico (hCG) na urina ou no sangue materno.
Ciclo menstrual
O atraso menstrual em mulher eumenorreica,
Data da ultima menstruação
com vida sexual ativa, é o primeiro e mais
atividade sexual
importante sintoma clínico para presunção
Se necessário solicitar teste imunológico de
diagnóstica de gravidez
gravidez (TIG)

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02
As consultas de pré-natal poderão ser feitas
na unidade de saúde ou durante visitas
Após confirmação da gravidez em consulta domiciliares.
médica ou de enfermagem, dá-se o início do
acompanhamento da gestante, registrando-se O calendário de atendimento pré-natal deve
os seguintes aspectos: ser programado em função:
nome, idade e endereço da gestante; − da idade gestacional na primeira consulta;
data da último menstruação; − dos períodos mais adequados para a coleta
idade gestacional; de dados necessários ao bom seguimento da
trimestre da gravidez no momento em que gestação;
iniciou o pré-natal: − abaixo de 13 − dos períodos nos quais se necessita
semanas - 1° trimestre; − entre 14 e 27 intensificar a vigilância, pela possibilidade
semanas - 2° trimestre; − acima de 28 maior de incidência de complicações;
semanas - 3° trimestre; − dos recursos disponíveis nos serviços de
avaliação nutricional: utilizando a curva saúde e da possibilidade de acesso da
de peso/idade gestacional e/ou medida do clientela aos mesmos.
perímetro braquial.

acompanhamento da
gestante
O intervalo entre as consultas deve ser de
quatro semanas. Após a 36° semana, a
Deverão ser fornecidos: gestante deverá ser acompanhada a cada 15
dias, visando à avaliação da pressão arterial,
o cartão da gestante, com a identificação da presença de edemas, da altura uterina, dos
ATENÇÃO: movimentos do feto e dos batimentos
preenchida e orientação sobre o mesmo;
o calendário de vacinas e suas orientações; cardiofetais. 19 Frente a qualquer alteração,
Nesse momento, a gestante deverá ou se o parto não ocorrer até sete dias após a
a solicitação dos exames de rotina;
receber as orientações necessárias data provável, a gestante deverá ter consulta
as orientações sobre a participação nas
referentes ao acompanhamento pré-natal médica assegurada, ou ser referida para
atividades educativas - reuniões em grupo
- sequência das consultas médica e de e visitas domiciliares. serviço de maior complexidade.
enfermagem, visitas domiciliares e
reuniões educativas.

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De acordo com a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem - Decreto nº 94.406/87, o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pela enfermeira.
03
ROTEIRO PARA PRIMEIRA
CONSULTA Antecedentes familiares - especial atenção
para:
História clínica
hipertensão;
diabetes;
idade; doenças congênitas;
cor; gemelaridade;
naturalidade; câncer de mama;
procedência; hanseníase;
endereço atual. tuberculose e outros contatos domiciliares
(anotar a doença e o grau de parentesco).

Dados sócio-econômicos:
Antecedentes pessoais - especial atenção para:

grau de instrução;
profissão/ocupação;
situação conjugal; hipertensão arterial;
número e idade de dependentes (avaliar cardiopatias;
sobrecarga de trabalho doméstico); diabetes;
renda familiar per capita; doenças renais crônicas;
pessoas da família que participam da força de anemia;
trabalho; hanseníase;
condições de moradia (tipo, nº de cômodos); tuberculose.
condições de saneamento (água, esgoto, coleta Antecedentes obstétricos:
de lixo).
Antecedentes ginecológicos:
número de gestações (incluindo abortamentos,
gravidez ectópica, mola hidatiforme);
Motivos da consulta: número de partos (domiciliares, hospitalares, ciclos menstruais (duração, intervalo e regularidade);
vaginais espontâneos, fórceps, cesáreas - uso de métodos anticoncepcionais (quais, por quanto tempo e motivo do
indicações); abandono);
número de abortamentos (espontâneos, infertilidade e esterilidade (tratamento);
assinalar se foi encaminhada pelo agente doenças sexualmente transmissíveis (tratamentos realizados, inclusive
comunitário ou se procurou diretamente a provocados, complicados por infecções, curetagem
pós-abortamento); do parceiro);
unidade; cirurgias ginecológicas (idade e motivo);
se existe alguma queixa que a fez procurar a número de filhos vivos;
idade na primeira gestação; mamas (alteração e tratamento);
unidade - descrevê-la. última colpocitologia oncótica (Papanicolaou ou "preventivo", data e
intervalo entre as gestações (em meses);
Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados resultado).
04
exame físico

Geral: Ações Complementares

determinação do peso e avaliação do estado


nutricional da gestante;
referência para atendimento odontológico;
medida e estatura;
referência para vacinação antitetânica,
determinagdo da frequência cardíaca;
quando a gestante não estiver imunizada;
medida da temperatura axilar;
referência para serviços especializados na
medida da pressão arterial;
mesma unidade ou unidade de maior
Inspeção da pele e das mucosas;
complexidade, quando indicado;
palpação da tireóide;
agendamento de consultas subsequentes.
ausculta cardiopulmonar;
exame do abdome;
palpação dos gânglios inguinais;
exame dos membros inferiores;
pesquisa de edema (face, tronco, membros).

Roteiro das Consultas SubseqUentes

identificação da situação e apresentação fetal (3º


Específico: gineco-obstétrico trimestre); revisão da ficha perinatal e anamnese atual;
inspeção dos genitais externos; cálculo e anotação da idade gestacional;
exame especular: a)inspeção das paredes vaginais; controle do calendário de vacinação;
exame de mamas (orientado, também, para o b)inspeção do conteúdo vaginal; c) inspeção do colo exame físico geral e gineco-obstétrico
aleitamento materno); uterino; d)coleta de material para exame acompanhamento das condutas adotadas em
medida da altura uterina; colpocitológico (preventivo de câncer), conforme serviços clínicos especializados;
ausculta dos batimentos cardiofetais (entre a Manual de Prevenção de Câncer Cérvico-uterino e realização de ações e práticas educativas
7ª e a 10ª semana com auxílio do Sonar de Mama; (individuais e em grupos);
Doppler, e após a 24ª semana, com Pinard). toque vaginal; agendamento de consultas subseqüentes.
outros exames, se necessários; − educação
individual (respondendo às dúvidas e inquietações
da gestante).

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05
a) Quando a data da última menstruação (DUM)
é conhecida:
Métodos para Cálculo da ULTRASSONOGRÁFICO:
uso do calendário - contar o número de
semanas a partir do 1º dia da última
menstruação ate a data da consulta. A data
Idade Gestacional (IG) Calcula-se a data provável do parto levando-se
em consideração a duração média da gestação
provável do parto (DPP) corresponde ao final da
40º semana, contada a partir da data do 1º dia normal (280 dias ou 40 semanas a partir da
da última menstruação; DUM), mediante a utilização de um calendário ou
uso de disco ou gestograma - instrução no gestograma.
verso. Uma outra forma de cálculo é somar sete dias ao
primeiro dia da última menstruação e adicionar
nove meses ao mês em que ocorreu a última
b) Quando a data da última menstruação é menstruação.
desconhecida, mas se conhece o período do mês em
que ela ocorreu:

se o período foi no início, meio ou final do mês,


considerar como data da última menstruação os EX:
dias 5, 15 e 25, respectivamente; proceder, então, à
utilização de um dos métodos acima descritos.. Exemplos: Data da última menstruação: 13/9/95
Data provável do parto: 20/6/96 Data da última
c) Quando a data e o período da última menstruação menstruação: 27/6/95 Data provável do parto:
são desconhecidos: 4/4/96

Medir a altura uterina e posicionar o valor


encontrado na curva de crescimento uterino.
Verificar a IG correspondente a esse ponto. Pode-se utilizar a altura uterina mais o toque vaginal, considerando os seguintes
Considerar IG muito duvidosa e assinalar com parâmetros:
interrogação na ficha perinatal e no cartão da
gestante. A medida da altura uterina não é a melhor até a 6ª semana não ocorre alteração do tamanho uterino;
forma de calcular a idade gestacional 8ª semana o útero corresponde ao dobro do tamanho normal;
Quando a data e o período do mês não forem 10ª semana o útero corresponde a três vezes o tamanho habitual;
conhecidos, a IG e a DPP serão inicialmente 12ª semana enche a pelve de modo que e palpável na sínfise púbica;
determinadas por aproximação, basicamente, pela 16ª semana o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical; ´
medida da altura do fundo do útero e do toque 20ª semana o fundo do útero encontra-se na altura da cicatriz umbilical;
vaginal, além da informação sobre a data de início
dos movimentos fetais. P
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AUSCULTA DOS
ACHADO
BATIMENTOS
Bradicardia e taquicardia
CARDIOFETAIS (BCF)

Objetivo: − Constatar a cada consulta a


presença, ritmo, frequência e a
normalidade dos batimentos cardiofetais
(BCF) al e/ou medida do perímetro
braquial.
É considerada normal a frequência
cardíaca fetal entre 120 a 160 batimentos
por minuto. CONDULTA:

a) afastar febre, uso de medicamentos pela mãe.


b) deve-se suspeitar de sofrimento fetal. O médico da
unidade deve avaliar a gestante e o feto. Na
persistência do sinal, encaminhar a gestante para
maternidade.

CONDULTA:

a) verificar erro de estimativa de idade gestacional


b) afastar condições que prejudiquem uma boa
ACHADO ausculta: obesidade materna, dificuldade de Observações: após uma contração uterina,
identificar o dorso fetal movimentação fetal ou
BCFs não audíveis com c) manter calendário mínimo de consulta, se houver estímulo mecânico sobre o útero, um aumento
estetoscópio de Pinard. Quando a percepção materna e constatação objetiva de transitório na frequência
idade gestacional for igual ou movimentos fetais ou o útero estiver crescendo cardíaca fetal é sinal de boa vitalidade.
maior que 24 semanas d) agendar consulta médica ou referir para serviço
de maior complexidade, se a gestante não mais
perceber movimentação fetal ou o crescimento
uterino estiver estacionário

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07
EXAMES LABORATORIAIS NA
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL

Sorologia para lues


1 consulta:

VDRL positivo
Solicitar na primeira consulta os seguintes
Sífilis primária - tratar com penicilina
exames de rotina:
benzatina 2.400.000 UI (1.200.000 em cada
grupo sanguíneo e fator Rh, quando não
nádega em dose única, dose total 2.400.000 UI.).
realizado anteriormente;
Sífilis recente (até 1 ano – tratar com penicilina
sorologia para sífilis (VDRL);
benzatina, 2.400.000 UI (1.200.000 UI cada
urina (tipo I);
nádega em dose única, dose total 2.400.000 UI.).
hemoglobina (Hb);
Sífilis tardia (1 ou mais anos de evolução ou de
glicemia de jejum;
duração desconhecida) tratar com penicilina
colpocitologia oncótica (se necessário);
benzatina 2.400.000 UI (1.200.000 UI em cada
bacterioscopia do conteúdo vaginal (se
nádega), em três aplicações com intervalo de
necessário)
uma semana.
VDRL negativo
Repetir exame no 3º trimestre e no momento
do parto, e em caso de abortamento
TRATAR O PARCEIRO SEMPRE!

Dosagem de hemoglobina
Tipagem sanguínea Urina tipo I
Hemoglobina ≥ 11g/dl
Rh negativo e parceiro Rh positivo ou fator Rh Ausência de anemia:
1. Proteinúria
Solicitar o teste de Coombs indireto; se
2. Piúria ou Bacteriúria
negativo, repeti-lo a cada quatro semanas, a Hemoglobina < 11g/dl > 8g/dl
3. Hematúria
partir da 24ª semana. Quando o teste de Anemia leve a moderada
4. Cilindrúria
Coombs for positivo, referir ao pré-natal de
5. Outros elementos
alto risco. Hemoglobina <8g/dl
Anemia grave

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08
DETECÇÃO DE DIABETES
MELLITUS GESTACIONAL
Fatores de Risco para Diabetes Mellitus
Gestacional:

É o tipo de diabetes que aparece na gravidez,


sobretudo se a mulher:
tem mais de 25 anos;
tem parentes próximos com diabetes;
teve filhos pesando mais de 4 kg ao nascer;
teve abortos ou natimortos;
teve filhos com malformação fetal;
é obesa ou tenha aumentado muito de peso
durante a gestação;
teve polidrâmnio, pré-eclâmpsia
teve diabetes gestacional;
tem baixa estatura;
tem distribuição central de gordura corporal.

Outros exames complementares

Casos específicos, segundo indicação clínica:


A terapia nutricional é a primeira opção de Colpocitologia oncótica (exame de
tratamento para a maioria das gestantes com Papanicolaou ou "preventivo"): deverá ser
diabetes gestacional. Essa terapia evita o ganho realizado nas gestantes, cujo último exame
excessivo de peso pelas gestantes, além de gerar tenha ocorrido há mais de três anos, sendo o
menor taxa de macrossomia fetal e de complicações último exame com diagnóstico negativo para
perinatais neoplasia.
Hemograma;
Coombs indireto;
Cultura de urina com antibiograma;
Exame parasitológico de fezes;
Exame bacterioscópico a fresco do conteúdo
vaginal;
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09
USO DA INSULINA Administração 1

A insulina regular deve ser injetada 30


minutos antes das refeições
A insulina análoga de ação rápida deve
ser injetada cinco a 15 minutos antes das
refeições ou imediatamente após;
NPH A insulina análoga de ação prolongada, de
uma forma geral, pode ser administrada
A insulina NPH (Neutral Protamine uma vez ao dia, sempre no mesmo
Hagedorn) é uma suspensão cristalina de horário, ou conforme as especificidades
insulina formada pela adição de uma de cada medicamento
molécula de protamina, que prolonga seu
efeito e promove ação intermediária.
O seu uso dá-se em combinação com a
insulina regular

Administração 2

REGULAR
Administração das Insulinas Para correção da hiperglicemia de jejum
ou da pré-prandial, escolhe-se uma
A insulina regular é uma insulina de ação curta insulina basal (intermediária) ou insulina
utilizada para cobrir ou corrigir oscilações da A via de administração usual das insulinas é a análoga de ação prolongada.
glicose do período pós-prandial e também subcutânea (SC). Enquanto que para tratamento da
hiperglicemias aleatórias. A aplicação SC pode ser realizada nos braços, hiperglicemia associada às refeições (pós-
abdômen, coxas e nádegas. prandial) seleciona-se uma insulina de
A velocidade de absorção varia conforme o local ação rápida ou insulina análoga de ação
de aplicação, sendo mais rápida no abdômen, rápida.
intermediária nos braços e mais lenta nas coxas
e nádegas.

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10
NÍVEIS DE EXECUÇÃO DA Auxiliar de enfermagem

ASSISTÊNCIA PRÉ- Orienta as mulheres e suas famílias sobre


a importância do pré-natal e da
NATAL amamentação;
Verifica o peso e a pressão arterial e anota
os dados no Cartão da gestante;
Agente comunitário de saúde Fornece medicação, mediante receita
médica ou medicamentos padronizados
Realiza visitas domiciliares, identificando para o programa;
gestantes e desenvolvendo atividade de Aplica vacina antitetânica;
educação da gestante e de seus familiares, Participa das atividades educativas.
orientando sobre os cuidados básicos de
saúde e nutrição, cuidados de higiene e
sanitários;
Deve encaminhar a gestante ao serviço de Enfermeiro(a)
saúde ou avisar ao enfermeiro ou ao
médico de sua equipe, caso apresente:
febre, calafrio, corrimento com mau Orienta as mulheres e suas famílias sobre
cheiro, perda de sangue, palidez,
Médico(a)
a importância do pré-natal,
contrações uterinas frequentes, ausência amamentação, vacinação, preparo para o
de movimentos fetais, mamas parto, etc.; 12 52
endurecidas, vermelhas e quentes, e dor Realiza consulta de pré-natal, intercalando com
o(a) enfermeiro(a); Realiza consulta de pré-natal de gestação
ao urinar; de baixo risco;
Orienta sobre a periodicidade das Solicita exames e orienta tratamento conforme
as Normas Técnicas e Operacionais; Solicita exames de rotina e orienta
consultas, identifica situações de risco e tratamento conforme protocolo do
encaminha para diagnóstico e Orienta gestantes quanto aos fatores de risco;
Identifica as gestantes de risco e as encaminha serviço;
tratamento; Encaminha gestantes identificadas como
Realiza a captação precoce de gestante para a unidade de referência;
Realiza coleta de exame citopatológico; de risco para o médico;
para a 1° consulta e para consultas Realiza atividades com grupos de
subsequentes; Fornece o cartão da gestante devidamente
atualizado a cada consulta; gestantes, grupos de sala de espera, etc.;
Realiza visitas no período puerperal, Fornece o cartão da gestante devidamente
acompanha o processo de aleitamento, Participa de grupos de gestantes e realiza visita
domiciliar quando for o caso; atualizado a cada consulta;
orienta a mulher e seu companheiro sobre Realiza coleta de exame citopatológico
planejamento familiar. Atende às intercorrências e encaminha as
gestantes para a unidade de referência quando
necessário.
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11
alterações sistêmicas na
gestação Ovários

Logo nos primeiros meses de gravidez, os


Útero ovários tem uma estrutura chamada corpo
lúteo, que se mantém até a décima segunda
semana. Ele quem produz os hormônios que
O útero se modifica intensamente pela ação do
mantêm a gravidez na fase inicial.
estrogênio e progesterona.
Sofre alterações no tamanho, na consistência,
no volume, no peso, na forma, na coloração e
na posição.
Pode alcançar ao final da gestação um Hormônios placentários hlp
tamanho de 15 a 20 vezes maior do que seu
estado pré-gravídico.
Durante a gestação é comum ocorrer A placenta também realiza importante
contrações espontâneas, irregulares e atividade endócrina, colaborando diretamente
indolores que podem ser percebidas pela com o metabolismo gestacional, produzindo
palpação abdominal. alguns hormônios
O órgão ultrapassa os limites da pelve em O hLP estimula o desenvolvimento da mama e
torno da 12 semana de gravidez. lactação. Esse hormônio também causa
resistência à ação da insulina, reduzindo a
captação de glicose pelos tecidos maternos a
fim de disponibilizar mais energia para o feto.

Vagina e períneo
Colo do útero Mamas
Na gravidez, contudo, por causa dos
Rh negativo e parceiro Rh positivo ou fator Rh hormônios em quantidade aumentada, uma
O aumento dos hormônios e a mudança na
Solicitar o teste de Coombs indireto; se negativo, das mudanças possíveis é a região íntima ficar
estrutura da mama significam que seus
repeti-lo a cada quatro semanas, a partir da 24ª mais úmida e inchada. Além disso, ela pode
mamilos e seios podem ficar mais sensíveis e
semana. Quando o teste de Coombs for positivo, apresentar alteração de cor, ficando mais
delicados logo a partir das três ou quatro
referir ao pré-natal de alto risco. escurecida.
semanas.
A medida que a barriga cresce também
acontece uma flacidez e uma elasticidade
maior do períneo.

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12
vacinas
INFLUENZA
Difteria e Tétano (dT)
ÚNICA DOSE
Ao tomar a vacina, a gestante está 3 doses (iniciar ou completar o esquema, de
protegendo a si mesmo e o bebê acordo com situação vacinal)

HEPATITE B
3 doses (iniciar ou completar o esquema, de
acordo com situação vacinal,
independentemente da idade gestacional)
2ª dose: 1 mês após1ª dose 3ª dose: 6 meses
após 1ª dose
Difteria, Tétano e Pertussis acelular
(dTpa) (2)
1 dose para gestantes a partir da 20ª
semana de gravidez
1 dose a cada gestação
FEBRE AMARELA 60 dias após dT

RAIVA HUMANA Normalmente, a vacina contra febre


amarela é contraindicada para gestantes.
Pode ser aplicada durante a gestação, caso Mas, quando os riscos de infecção são altos,
a grávida venha a apresentar algum fator ela pode ser aplicada a depender de
de risco, como ser mordida por cão ou avaliação médica.
morcego. A dose é única, mas uma segunda
aplicação pode ser considerada
dependendo da situação epidemiológica.

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13
descolamento prematuro
de placenta dpp Fator de risco

Conceito Idade materna ≥ 35 anos e < 20 anos ·


Paridade ≥ 3
Mães solteiras
O descolamento prematuro de placenta (DPP) é Tabagismo
a separação parcial ou completa da placenta Uso de álcool e drogas
do útero antes do parto. Infertilidade de causa indeterminada
O diagnóstico geralmente é reservado para
gestações com 20 ou mais semanas de
gestação.
Hormônios placentários hlp

A placenta também realiza importante atividade


endócrina, colaborando diretamente com o metabolismo
gestacional, produzindo alguns hormônios
O hLP estimula o desenvolvimento da mama e lactação.
Esse hormônio também causa resistência à ação da
insulina, reduzindo a captação de glicose pelos tecidos
maternos a fim de disponibilizar mais energia para o
feto.
Achados clínicos

Os achados clínicos principais são


sangramento vaginal e dor abdominal, muitas
vezes acompanhados por contrações uterinas CLASSIFICAÇÃO Conduta
hipertônicas e um padrão de frequência
cardíaca fetal não tranquilizador. É classificada em três graus, levando-se em conta A conduta deve ser individualizada e depende da extensão e
os achados clínicos e laboratoriais, de acordo com classificação do DPP, do comprometimento materno e fetal e da
classificação de Sher: idade gestacional.
GRAU I: Assintomático ou apresenta sangramento As gestantes com suspeita de DPP devem ser monitoradas
genital discreto sem hipertonia uterina avaliando-se o estado hemodinâmico materno (PA, pulso e
significativa, com vitalidade fetal preservada. diurese) e a vitalidade fetal.
GRAU II: Sangramento genital moderado com A avaliação laboratorial materna deve incluir tipagem
hipertonia uterina. sanguínea, hemograma completo e coagulograma
GRAU III: óbito fetal. A monitorização cardíaca fetal contínua desde que o feto esteja
IIIA: Sem coagulopatia instalada. em risco de hipoxemia ou desenvolver acidose.
Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados IIIB: Com coagulopatia instalada.
14
placenta prévia FATORES DE RISCO

Cesariana anterior (fator mais


importante) 
Multiparidade 
Idade materna avançada 
Gestação múltipla 
Conceito Antecedente de placenta prévia 
Curetagens prévias
É a implantação da placenta, parcial ou
inteiramente, no segmento inferior do
útero.

DIAGNÓSTICO

CLASSIFICAÇÃO
CONDUTA Sangramento genital de final do segundo
trimestre ou início de terceiro 
Prévia total - cobrindo todo o orifício -Indolor, de coloração vermelho-viva. 
interno (OI) cervical  Depende da presença e intensidade do -Cíclico e de agravamento progressivo.
Prévia parcial - cobrindo parcialmente o sangramento vaginal e da idade gestacional (IG)  Exame especular pode orientar sobre o
OI cervical  diagnóstico diferencial e o grau de
Prévia marginal - borda placentária oclusão do colo. 
situada a 2-3 cm do OI cervical O exame ultrassonográfico é método de
escolha para a confirmação do
diagnóstico, que só é definitivo no terceiro
trimestre.

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15
oligoidrâmnio

Conceito
Sinais e sintomas
Oligoidramnio é um volume deficiente de
líquido amniótico; ele está associada a Oligoidrâmnio por si só tende a não causar
complicações maternas e fetais. lobina (Hb); sintomas maternos além de uma sensação de
diminuição do movimento fetal. O tamanho
do útero pode ser menor do que o esperado
para a época.
Distúrbios que causam ou contribuem para
oligoidramnio podem provocar os sintomas.

Complicações

Morte fetal
Restrição do crescimento intrauterino
Contraturas dos membros (se o oligoidrâmnio
começar cedo na gestação)
Maturação pulmonar incompleta ou atrasada Causa
(se o oligoidramnio começa cedo na gestação)
Incapacidade do feto de tolerar o trabalho de Se o oligoidramnio é diagnosticado, os médicos devem verificar
parto, levando à necessidade de cesariana a existência de possíveis causas, incluindo ruptura prematura
Diagnóstico das membranas.
O risco de complicações depende de quanto
líquido amniótico está presente e qual é a Exame ultrassonográfico abrangente é feito para verificar se
causa. Medição ultrassonográfica do volume de há malformações fetais e placentárias e quaisquer causas
líquido amniótico. evidentes (p. ex., descolamento prematuro da placenta).
Exame ultrassonográfico abrangente, Os médicos podem oferecer amniocentese e cariotipagem fetal
incluindo avaliação das malformações fetais se a ultrassonografia sugere malformações fetais ou
Tratamento aneuploidia.
Testes para causas maternas suspeitas
clinicamente Se suspeita-se de insuficiência útero-placentária e detectar-se
restrição do crescimento intrauterino, avalia-se a artéria
Ultrassonografia seriada para determinar o umbilical usando ultrassonografia com Doppler.
ILA e monitorar o crescimento fetal
Cardiotocografia ou perfil biofísico
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16
Conceito polidrâmnio
Polidrâmnio é líquido amniótico excessivo; ele está Causa
associado a complicações maternas e fetais.
O diagnóstico é por medição ultrassonográfica do Malformações fetais (p. ex., obstrução gastrintestinal ou do trato
líquido amniótico. Distúrbios maternos que urinário)
contribuem para polihidrâmnio são tratados. Gestação múltipla
Diabetes materno
Anemia fetal, incluindo anemia hemolítica por incompatibilidade
de Rh
Outros distúrbios fetais (p. ex., infecções) ou anormalidades
genéticas
Idiopática
Sinais e sintomas

Polidrâmnio é frequentemente
assintomático. Mas algumas mulheres,
especialmente quando polidrâmnio é grave,
têm dificuldade respiratória, e/ou dolorosa Tratamento
contrações prematuras dolorosas.
Às vezes, o tamanho do útero é maior do que Parto por volta da 39ª semana
o esperado para a época. Possivelmente, remoção manual do líquido amniótico
(amnioredução)
As recomendações para o monitoramento pré-natal dependem da
gravidade do poli-hidrâmnio, com base no ILA:
Diagnóstico ILA ≥ 30 cm (que aumenta o risco de morte fetal): o
Complicações monitoramento pré-natal deve começar tão cedo quanto na 32ª
semana ou sempre que é diagnosticado depois disso; deve incluir
Medição ultrassonográfica do cardiotocografia pelo menos uma vez/semana. Mas não foi
Contrações prematuras e, possivelmente, trabalho de parto comprovado que esse monitoramento diminua a taxa de
índice do líquido amniótico
prematuro mortalidade fetal.
(ILA)
Ruptura prematura de membranas fetais, às vezes seguida de ILA ≥ 24 a < 30 cm: o monitoramento pré-natal com
Exame ultrassonográfico
descolamento prematuro da placenta cardiotocografia não é mais recomendado (1).
abrangente, incluindo
Má posição fetal Todos os graus de poli-hidrâmnio: deve-se realizar
avaliação das malformações
Comprometimento respiratório materno ultrassonografia a cada 4 semanas para verificar se há
fetais
Prolapso do cordão umbilical macrossomia e avaliar a anatomia fetal.
Testes maternos para causas
Atonia uterina
suspeitas com base na história
Hemorragia pós-parto
A morte fetal (o risco é maior mesmo quando polidrâmnio é
idiopático)
17
mola hidatiforme

Classificação
Conceito

VTotal: Toda placenta e embrião se


A mola hidatiforme é uma gravidez anormal desenvolvem anormalmente.
com proliferação exagerada da placenta,
havendo no geral, atraso menstrual e Parcial: Apenas parte da placenta e embrião se
exacerbação de todas as manifestações desenvolvem anormalmente.
comuns à gestação.

Tratamento
Causa
O tumor pode ser removido quer por sucção do
conteúdo do útero, quer por raspagem,
É causado por um desequilíbrio genético que
podendo ser necessário, por vezes, recorrer ao
pode ocorrer quando um óvulo é fecundado Sinais e sintomas
tratamento por quimioterapia para
por dois espermatozoides ou quando o óvulo
eliminação total do tumor.
não tinha material genético suficiente (23 Perdas sanguíneas vaginais indolores; O mais importante é que, assim que for
pares de cromossomos em humanos). Enjoos e vômitos matinais excessivos; diagnosticada a Doença Trofoblástica
É um tumor usualmente benigno invulgar que Pressão sanguínea elevada; Gestacional, a mulher procure um centro de
se desenvolve a partir de tecido placentário em Arritmia cardíaca; referencia, onde lá terá um tratamento
fases precoces de uma gravidez em que o Proteinúria (proteínas na urina); especializado e a cura.
embrião não se desenvolve normalmente. Desconforto na pélvis.

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rotura prematura de Fatores de risco

Comprimento curto de colo uterino;


membrana Baixo estado socioeconômico;
Índice de Massa Corporal baixo;
(amniorrex prematura) Doenças sexualmente transmissíveis;
Sangramento de 2º e 3º trimestres;
Tabagismo e/ou uso de drogas ilícitas
durante a gravidez;
Amniorrexe prematura (RPM) é a rotura
Rotura Prematura das Membranas
das membranas antes do início do
TPP durante a gestação atual;
trabalho de parto.
Tratamento com antibióticos prévios.

Complicações

Infecção intra-amniótica
clinicamente evidente (15 – 25%); Diagnóstico
Infecção pós-parto (15 - 25%);
Exame físico Diante de uma gestante com queixa de perda de
Descolamento Prematuro de
Placenta (DPP) (2 – 5%); líquido, é necessária a investigação da possibilidade
Avaliar se paciente está em trabalho de parto; de amniorrexe.
Complicações da prematuridade: o Inspeção da genitália externa: nos casos de RPM a
desconforto respiratório, sepse, A maioria dos casos pode ser diagnosticada com
vulva encontra-se geralmente úmida. base na história clínica e no exame físico.
hemorragia intraventricular e o Exame especular (usar espéculo estéril)
enterocolite necrotizante; O toque vaginal deve ser EVITADO a menos que
Morte fetal por infecção ou acidente paciente esteja em fase ativa de trabalho de parto.
com cordão umbilical (1 – 2%) Caso não seja visualizado através do exame
especular, pode-se tentar notar a presença de
líquido após o uso de tampão de gaze estéril
associada a deambulação

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gravidez ectópica
Conceito:
Sintomas

Gravidez ectópica é quando o embrião,


resultante da fecundação do óvulo pelo
Os sintomas são os mesmos de uma gestação
espermatozoide, se adere e começa a se
comum, como sensibilidade nos seios, enjoos,
desenvolver fora da cavidade uterina, local
aumento da frequência urinária, dentre
correto onde deveria se fixar.
outros.

Tipos:

GRAVIDEZ TUBÁRIA: O embrião se desenvolve


na trompa, podendo ser tanto na parte mais
externa quanto na mais interna.
DIAGNÓSTICO
GRAVIDEZ ECTÓPICA ABDOMINAL: O embrião
sai pelo lado externo da trompa e se adere no
peritônio, tecido que reveste a parte interna da O diagnóstico de gravidez ectópica geralmente é
cavidade abdominal. feito quando a gestante realiza ultrassonografias,
Fator de risco como o ultrassom transvaginal. Durante o exame, é
GRAVIDEZ CERVICAL: Acontece a gravidez possível observar que o bebê não se encontra dentro
cervical quando o embrião sai da cavidade do útero e, com isso, o médico responsável cria
uterina e se implanta no colo do útero. Apresenta ou já apresentou algum quadro de hipóteses de que ainda é muito cedo para visualizar
Infecção Sexualmente Transmissível (IST); o bebê, solicitando a realização de um novo
GRAVIDEZ OVARIANA: É uma gravidez ultrassom após um determinado período
considerada rara e acontece quando o embrião Tem antecedentes de endometriose; (normalmente 1 ou 2 semanas).
se aloca no ovário.
Já teve uma gravidez ectópica anterior.
GRAVIDEZ HETEROTÓPICA: Trata-se de
condição rara na qual ocorre uma gestação
ectópica simultaneamente a uma gestação
intrauterina.
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Hiperêmese gravídica é a ocorrência de
vômitos incontroláveis durante a gestação,
resultando em desidratação, perda ponderal
Antieméticos:
e cetose. O diagnóstico é clínico e pela
aferição de cetona urinária, eletrólitos
Vitamina B6 10 a 25 mg por via oral, a cada 8
séricos e função renal.
horas ou a cada 6 h
Doxilaminna, 12,5 mg por via oral a cada 6 ou 8
horas (pode ser tomada em acréscimo à
vitamina B6)
Prometazina 12,5 a 25 mg por via oral, IM ou
retal, a cada 4 a 8 horas
Metoclopramida 5 a 10 mg IV ou por via oral, a
hiperêmese cada 8 horas
Ondansetrona 8 mg por via oral ou IM a cada 12
horas
gravídica Proclorperazina 5 a 10 mg por via oral ou IM a
cada 3 a 4 horas

Pode causar:
Diagnóstico:
Perda ponderal (> 5% do peso)
Desidratação Avaliação clínica (às vezes incluindo
mensurações seriadas do peso) Tratamento:
Cetose
Anormalidades eletrolíticas (em muitas Cetona urinária
Testes séricos de eletrólitos e função renal Suspensão temporária da ingestão oral,
mulheres)
Exclusão de outras causas (p. ex., abdome seguida por retomada gradual
agudo) Líquidos, tiamina, multivitamínicos e
eletrólitos, conforme a necessidade
Antieméticos, se necessário

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21
incompetência istmocervical
Conceito: Sintomas:

A incompetência istmocervical é quando o colo


do útero apresenta uma abertura indolor, que
Muitas mulheres não têm sintomas até que o
resulta no parto do bebê durante o segundo
bebê nasça prematuramente. Outras mulheres
trimestre de gestação
apresentam sintomas mais cedo.
Esses sintomas podem incluir pressão na
vagina, sangramento vaginal ou manchas de
sangue, dor indefinida no abdômen ou nas
costas e secreção vaginal.

Diagnóstico:

Ultrassonografia Causas:

A causa do enfraquecimento do colo do útero


não é bem compreendida. Normalmente, não é
possível identificar uma causa específica.
Quadros clínicos que aumentam o risco de ter
um colo do útero fraco (fatores de risco)
Tratamento: incluem:
-> Uma doença do tecido conjuntivo presente no
nascimento (congênita), como a síndrome de
O médico pode colocar pontos ao redor ou Ehlers-Danlos
através do colo do útero para evitar que ele se -> Uma lesão no colo do útero
abra precocemente. Tais procedimentos são -> Defeitos congênitos do útero, incluindo defeitos
denominados de cerclagem cervical. do ducto mulleriano (por exemplo, um útero que
não tem um formato normal)
-> Histórico de dois ou mais abortos espontâneos
durante o segundo trimestre

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22
abortamento Tratamento medicamentoso com misoprostol

As doses a serem utilizadas na indução do abortamento


dependem da idade gestacional:
Até 12 semanas e 6 dias: 
-> 1ª opção: 4 comprimidos de 200 mcg (800 mcg) via
vaginal a cada 12 horas (3 doses0,12 e 24 horas). 
-> 2ª opção: 2 comprimidos de 200 mcg (400 mcg) via
O aborto é a interrupção da gestação vaginal a cada 8 horas (3 doses0,8 e 16 horas)
antes do início do período perinatal,
definido pela OMS (CIE 10) a partir de 22 Observação: a 1ª opção apresenta maior eficácia, com
semanas completas (154 dias) de gestação, expulsão do produto da concepção nas 24 horas, podendo,
quando o peso ao nascer é normalmente alguns casos, demorar 48 ou 72 horas, sem aumento dos
de 500 g. efeitos colaterais.

De 13 a 16 semanas e 6 dias: 1 comprimido de 200 mcg,


via vaginal, cada 6 horas (4 doses).
De 17 semanas e 26 semanas: 1 comprimido de 100 mcg,
via vaginal, a cada 6 horas (4 doses).

ABORTAMENTO INEVITÁVEL E ABORTAMENTO INCOMPLETO


CONDULTA:
Internação da paciente. o Sinais vitais a cada seis horas:
Classificação: temperatura axilar, pulso radial e pressão arterial. o Hemograma
AMEAÇA DE ABORTAMENTO 
completo para monitorar a espoliação e rastrear a infecção o
Acompanhamento ambulatorial. 
Costuma-se classificar o aborto como Tipagem sanguínea.
Repouso relativo.  Abstinência sexual. 
Gestação de 1 trimestre:
precoce quando ocorre antes de 13 Ultra-sonografia seriada em intervalos
Misoprostol, AMIU ou dilatação do colo e curetagem uterina.
semanas da gravidez, e como tardio dependentes da evolução do quadro. 
Hioscina: 1 comprimido VO de 6/6 horas Gestação de 2 trimestre:
quando se dá entre as 13 e 22
em caso de cólicas. Misoprostol, Perfusão venosa de ocitocina, o Esvaziamento da
semanas.
cavidade uterina. AMIU ou curetagem, por técnica convencional,
após a expulsão do feto. o Inibição da lactação - Cabergolina: 1 mg
(2 comprimidos) VO em dose única.

Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados ATENÇÃO: automedicação é perigoso e pode levar a morte, procure um médico especialista antes!
23
pré-eclâmpsia
O que pode causar

Conceito

As causas da pré-eclâmpsia ainda não estão


Pré-eclâmpsia, também chamada de Síndrome completamente esclarecidas mas os estudos explicam
Hipertensiva da Gravidez ou Doença essa condição é de fundo inflamatório e vascular.
hipertensiva específica da gravidez - DHEG, é No sangue existem proteínas pró-angiogênicas e
uma condição frequente e perigosa e se antiangiogênicas, que interferem diretamente nos vasos
caracteriza pelo aumento da pressão arterial sanguíneos.
durante uma gestação. As alterações dessas proteínas durante a gravidez podem
levar a contração dos vasos da placenta e do útero,
diminuindo a circulação do sangue para a placenta, que
ficará mal nutrida e sofrerá um estresse oxidativo, um
processo inflamatório, produzindo substâncias que
interferem na pressão da gestante, na função renal e em
todo o processo de coagulação e circulação.

Riscos
Sintomas
Fator de risco
A pressão alta na gravidez diminui o fluxo de
sangue para o bebê. Habitualmente, ele pode PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE :
apresentar retardo no crescimento, displasia Perna inchada;
bronco pulmonar e morte. Aumento de peso por conta da retenção de líquido; Primeira gravidez
Dependendo do grau de pressão alta, o parto Dor de cabeça associada; Hipertensão previa
pode ser antecipado e o bebê nascer Enxergar “estrelinhas brilhantes” (escotomas). Idade acima de 40 anos
prematuro. PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE: índice de massa corpórea elevado ( sobrepeso e
Alterações da Síndrome HELLP, que ocorre obesidade)
modificações no fígado; Histórico familiar
Enjoo; Gestações múltiplas (gemelares)
Dor na região do fígado;
Hemorragia;
Sangramento intra-abdominal;
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24
pré-eclâmpsia II
CUIDADOS PÓS-PARTO

Como identificar?

Os cuidados incluem que a gestante fique em observação,


Caso a mulher já tenha a pressão alta, ela terá pois as convulsões podem acontecer por até um mês após
um risco maior de desenvolver a pré- o parto.
eclâmpsia, portanto o caso deve ser Estima-se que de 11 a 44% das mulheres com a condição
devidamente monitorado desde o início e com apresentem convulsão no pós-parto.
maior frequência. Após a alta, as consultas médicas são frequentes.
Já em outras pacientes, o médico deverá estar Se a pressão for melhorando, os remédios podem ser
atento durante todas as consultas pré-natais retirados de uso sob recomendação médica.
para a aferição da pressão arterial e sinais
clínicos que possam sugerir o desenvolvimento
da doença.

DIFERENÇA ENTRE PRÉ-ECLÂMPSIA E Pré-eclâmpsia grave


ECLÂMPSIA Tratamento: Tratamento é hospitalar
Medicamentos na veia a fim de diminuir a
pressão arterial e reduzir risco de convulsões.
Em resumo, a pré-eclâmpsia é dividida em leve Exames frequentes capazes de avaliar a saúde
e grave, a depender dos níveis de pressão alta Pré-eclâmpsia leve: do bebê e da mãe.
que a gestante apresenta, e da presença de 1. A paciente pode se tratar em casa
sintomas maiores ou menores, e que 2. Maior frequência de consultas de pré natal
necessitam de acompanhamento constante. 3. Remédios anti-hipertensivos específicos para
A eclâmpsia é a modalidade gravíssima da gravidez.
doença, sendo representada por convulsões 4. Ultrassonografia e exames de sangue mais
causadas pela pressão alta. frequentes para avaliar a saúde do bebe e as
funções do rim, fígado e demais órgãos da
gestante.

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25
A maioria das infecções maternas comuns
(p. ex., uma infecção do trato urinário,
infecções de pele e respiratórias)
normalmente não é considerada problema
sério durante a gestação, embora algumas
infecções genitais (vaginose bacteriana e
herpes genital) afetem o trabalho de parto
ou a escolha do tipo de parto.

processos
infecciosos na
gravidez

A listeriose é mais comum durante a gestação.


Listeriose aumenta o risco de:
Aborto espontâneo
Importante: Trabalho de parto pré-termo
Natimorto
Certas infecções maternas podem A listeriose pode ser transmitida da mãe para a
danificar o feto, como pode ocorrer criança por via transplacentária ou perinatal.
nos seguintes:

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26
sífilis

Sífilis terciária
Conceito:

A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, de Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da
evolução crônica e causada pelo Treponema infecção;
pallidum, que pode produzir, as formas Costuma apresentar sinais e sintomas,
adquirida e congênita da doença. principalmente lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas, podendo
levar à morte.

Sífilis primária

Ferida, geralmente única, no local de entrada Sífilis latente – fase assintomática


da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino,
ânus, boca, ou outros locais da pele), que Sífilis secundária
aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa Não aparecem sinais ou sintomas;
lesão é rica em bactérias e é chamada de É dividida em: latente recente (até um ano de
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e infecção) e latente tardia (mais de um ano de
“cancro duro”;
seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida infecção).
Normalmente, ela não dói, não coça, não arde e
inicial; A duração dessa fase é variável, podendo ser
não tem pus, podendo estar acompanhada de
Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não interrompida pelo surgimento de sinais e
ínguas (caroços) na virilha;
coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. sintomas da forma secundária ou terciária.
Essa ferida desaparece sozinha,
Essas lesões são ricas em bactérias;
independentemente de tratamento.
Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas
pelo corpo;
As manchas desaparecem em algumas semanas,
independentemente de tratamento, trazendo a falsa
impressão de cura;

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sífilis na gestação

Atenção:
Importante:

Na gravidez, caso a sífilis seja transmitida


O quadro clínico, o diagnóstico e o tratamento para o bebê, os principais riscos para a criança
da sífilis na gestação não diferem do período são: abortamento, parto prematuro, morte
não gestacional. fetal e malformações, entre outros.

Tratamento:

O tratamento da sífilis na gestação é feito,


normalmente, com injeções do medicamento TESTE RÁPIDO (TR) DE SÍFILIS
Penicilina Benzatina em uma ou três doses
duplas semanais, dependendo do estágio da Exames laboratoriais:
Está disponível nos serviços de saúde do SUS,
doença.
sendo prático e de fácil execução, com leitura
Quando a enfermidade é detectada na
As reações sorológicas treponêmicas para sífilis do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a
gravidez, o tratamento deve ser iniciado o
tornam-se positivas a partir da 3ª semana de infecção necessidade de estrutura laboratorial.
mais rápido possível, para prevenir a
e as reações sorológicas não treponêmicas tornam-se
transmissão vertical e garantir a saúde do
positivas a partir da 4ª ou 5ª semana após o contágio.
bebê.
Microscopia direta
Também é importante que a gestante não
Sorologia não treponêmica
tenha relações sexuais desprotegidas até o fim
Sorologia treponêmica
do tratamento e que o parceiro realize o
tratamento adequado, para evitar a
progressão da doença e a reinfecção da
mulher.

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28
hpv

Parto com HPV


Tipos:

Há chances de transmitir o HPV para o seu


Existem três tipos de infecções pelo HPV:
bebê durante a gravidez ou parto, mas é muito
Latente
improvável. Mesmo que os bebês contraiam o
Subclínica
vírus, seus corpos geralmente eliminarão por
Clínica
conta própria.

Em casos raros, as verrugas genitais podem


ser transmitidas ao bebê. As verrugas podem
se desenvolver na laringe ou nas cordas vocais
do recém-nascido, quadro chamado de
papilomatose respiratória, que requer
tratamento.
Tratamento:

A escolha do tratamento se baseia na


quantidade e no tamanho das lesões:
-Nunca use podofilina durante qualquer fase
da gravidez ATENÇÃO:
-Lesões pequenas, isoladas e externas: ATA,
eletro ou criocauterização em qualquer fase.
-Lesões condilomatosas grandes: ressecção IMPORTANTE:
O que acontece é que as alterações hormonais e da imunidade,
com eletrocautério em qualquer fase da características dessa fase, podem fazer as verrugas
gravidez. decorrentes do vírus crescerem mais rápido do que o normal. AS LESÕES SUBCLÍNICAS INTRAEPITELIAIS
-Lesões pequenas em colo, vagina e vulva: NÃO DEVEM SER TRATADAS NA GRAVIDEZ.
ATA, eletro ou criocauterização a partir do 2 Estas não precisam ser tratadas, a menos que sejam
trimestre. especialmente grandes ou incômodas. Se for este o caso, o seu
-Mulheres com condilomatose durante a médico poderá removê-las com segurança.
gravidez deverão ser seguidas com citologia
oncótica após o parto. Caso o HPV afete suas células do colo uterino e as altere, seu
médico pode esperar para tratá-la depois do parto. Assim que
seu bebê nascer, você fará novos exames e, se ainda estiver
com células anormais, deverá tratá-las.
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29
hepatite b
A hepatite B é um tipo de hepatite viral COMO SE CONTRAI O VÍRUS VHB
que acomete o fígado. É causada pelo
vírus da hepatite B (HBV), que está A transmissão da hepatite B é geralmente
presente no sangue e nas secreções. Além por via parenteral, principalmente pela
disso, a hepatite B também é considerada via sexual, sendo considerada uma
uma Infecção Sexualmente Transmissível Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
(IST).
A hepatite B pode ser transmitida pela
mãe ao seu bebê durante a gravidez, e no
momento do parto.

SINTOMAS
COMO SE PREVENIR CONTRA A DOENÇA?
Cansaço;
Tontura; A vacina da hepatite B é a melhor forma de
prevenção contra a doença, uma vez que a
Enjoo e/ou vômitos;
imunização é muito segura e eficaz.
Febre;
Além da vacinação, outras formas de
Dor abdominal.
DIAGNÓSTICO prevenção também devem ser seguidas:
Não compartilhar objetos de uso pessoal,
O diagnóstico da hepatite B é realizado por meio de como lâminas de barbear e depilar,
testes laboratoriais que são capazes de identificar escovas de dente, material de manicure e
diferentes estágios da infecção pelo HBV como pedicure;
infecção aguda, infecção crônica, ausência de Usar preservativos.
COMO É O TRATAMENTO HEPATITE B?
contato prévio com o vírus e resposta vacinal.
O médico poderá prescrever o uso de antivirais Quando se observa a presença do HBsAg no sangue,
específicos para tratar a doença. Os tratamentos isto significa que a pessoa está infectada pelo vírus
da hepatite B.
disponíveis atualmente não são capazes de curar
a infecção, porém podem retardar a progressão
da cirrose e reduzir a incidência de câncer de
fígado.
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hiv

Tratamento:
Conceito:

O tratamento do HIV na gestação não é


O HIV é um vírus, causador da AIDS, está
diferente do tratamento comum para a
presente nas vidas de muitas pessoas no
infecção. Ele é feito através do tratamento
mundo inteiro. Mas graças aos avanços da
antirretroviral, com o uso de medicamentos
medicina, elas podem levar vidas saudáveis e
para controlar a carga viral do HIV, impedindo
normais.
a transmissão vertical. Esse tratamento deve
ser realizado durante toda a gestação, e se
necessário, mesmo no momento do parto.
O bebê também terá que ser tratado com
medicamentos antirretrovirais (na forma de
xarope). O bebê deve receber a medicação logo
após o parto e ser acompanhado de perto pelo
serviço de saúde para garantir seu bem-estar.

SINTOMAS:

Os sintomas do HIV na gravidez também Importância do pré-natal?


podem não se manifestar, como podem Testagem do HIV na gestante:
apresentar alta gravidade e incluírem Apesar dos perigos que o HIV na gestação
sintomas perigosos, entre eles: inchaço dos oferece, é possível evitar todos eles para que
gânglios, diarreia, pouco ganho de peso ao Para identificar a presença do HIV na
tanto a mãe como o bebê continuem saudáveis
longo da gestação e maior exposição à gestação, são realizados testes rápidos de HIV
antes, durante e após o parto. E a principal
infecções bacterianas e virais. Durante a e/ou testes sorológicos anti-HIV logo na
forma de proteção ao bebê é durante o pré-
gravidez, o HIV pode afetar os órgãos da primeira consulta com o ginecologista. Os
natal.
mulher de diferentes formas – chegando ao mesmos exames são realizados novamente no
fígado, coração, rins, ou mesmo o cérebro. terceiro trimestre da gestação (por volta de 28
semanas) e novamente no momento do parto.

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toxoplasmose
A toxoplasmose é uma doença provocada
pelo Toxoplasma gondii, um protozoário EXAME:
intracelular obrigatório e parasita de
humanos, pássaros, roedores e outros O exame de triagem realizado detecta
animais. anticorpos IgM e IgG.
Gestantes que apresentam a doença
podem transmiti-la para o feto, o que pode
levar ao aborto, danos neurológicos,
deficiência mental e convulsões.

TRANSMISSÃO:
INTERPRETAÇÃO:
Via de transmissão oral
Via transplacentária IgM e IgG negativo
Inalação de aerossóis A gestante está suscetível à infecção
contaminados IgG positivo e IgM negativo
Inoculação acidental Indica infecção passada.
TRATAMENTO: IgG e IgM positivo
Transfusão sanguínea
Indica que a gestante está com a infecção.
Se a gestante está com a doença ativa, há risco Quando a IgM é positiva, é necessário realizar um
de transmissão para o bebê. Para evitar que isso outro exame, que é chamado de teste de avidez da
ocorra, a mulher deve fazer o tratamento. IgG.
SINTOMAS: Algumas drogas utilizadas para o tratamento
são a espiramicina, indicada no primeiro
A infecção da mãe é geralmente trimestre da gestação para o tratamento de
assintomática, ou seja, não apresenta gestantes com infecção aguda.
sintomas. Quando presentes, os sintomas Para gestantes com idade gestacional superior a
são bastante inespecíficos, como febre, 18 semanas, é indicado o esquema tríplice, que
dores musculares e fadiga e podem ser deve ser evitado no primeiro trimestre de
confundidos com outras infecções como gravidez.
dengue, citomegalovírus ou
mononucleose.
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VAGINOSE BACTERIANA

DIAGNÓSTICO
Conceito:

O diagnóstico da Vaginose ocorre


Vaginose Bacteriana é uma infecção genital
primeiramente em um exame ginecológico, no
causada por bactérias, principalmente pela
qual o médico nota se há a alteração do
Gardnerella Vaginalis.
conteúdo vaginal.

Após esse primeiro exame clínico, o médico


solicitará um exame de laboratório, como o
Papanicolau. Ocasionalmente, poderá ser
solicitado uma cultura e testes imunológicos.

CAUSA:

A Vaginose é a causa mais comum de SINTOMAS:


corrimento genital e a segunda causa de TRATAMENTO:
candidíase. Essa infecção desencadeia um Corrimento branco–acinzentado;
desequilíbrio da flora vaginal fazendo com que Odor fétido;
a concentração de determinadas bactérias O tratamento indicado para a Vaginose
aumente. Bacteriana é realizado à base de antibiótico,
podendo ser por via oral ou de uso tópico com
creme vaginal ou óvulos. O uso de
medicamento oral é indicado durante sete
dias, assim como o creme vaginal, aplicado por
sete noites.

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33
HERPES SIMPLES
Herpes simples é uma infecção causada
pelo vírus herpes humano (HSV 1 e 2) que OBS:
se caracteriza pelo aparecimento de
pequenas bolhas agrupadas, em especial Apesar de controversa, existe a indicação
nos lábios e nos genitais. de cesárea quando a mulher gestante
adquire a herpes genital entre a 34ª
semana até o parto

IMPORTANTE:

Na maioria dos casos, a herpes pode


iniciar em qualquer época da gravidez
entre nove semanas e uma semana Cuidados: Prevenção e Tratamento
após o parto, com média de início
durante as primeiras 21 semanas de Para a gestante não contrair a herpes, os maiores
gravidez. Geralmente, a doença pode cuidados que ela deve tomar é fortalecer primeiro o
durar várias semanas, mas pode sistema imunológico, por meio de alimentação
persistir ainda por vários meses após o adequada, prática de atividade física regular e
nascimento do bebê. De mãe para filho adequada, além de boa qualidade e horas de sono.
O tratamento mais indicado para o herpes genital
Esse tipo de doença pode ser transmitida são os antivirais.
pela mãe na gravidez,
OBS: predominantemente durante o parto
normal, pelo contato direto com a
A herpes gestacional é considerada mais secreção genital materna
grave que uma herpes comum por atacar
o feto e pela gestante, por si só, ter uma
resposta imunológica mais precária que a
mulher fora da gravidez.

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34
Infecção do Trato
Urinário na Gravidez
A ITU ocorre em 5 a 15% das gestantes e na ITU por Streptococcus agalactiae
maioria das vezes é monomicrobiana
A infecção deve ser tratada por dez dias
A presença deste microorganismo deve
ser registrada e destacada na Carteira da
Gestante para que possa ser realizada a
profilaxia anteparto da sepse neonatal.
Principais agentes etiológicos:

Escherichia coli (70 a 85% dos casos)


Kleb­siella
Enterobacter
Proteus SPP
Enterococcus faecalis
Staphilococus saprophyticus coagulase negativa
Streptococcus Beta hemolítico do grupo B Complicações da ITU na Gravidez
(agalactiae)
Complicações maternas:
bacteremia (15 a 20%)
septicemia
choque séptico
óbito materno
Complicações perinatais
Fatores maternos predispõem à infecção urinária na gestação : prematuridade
crescimento intraútero restrito
infecções genitais RN com baixo peso
nefro e urolitíase ruptura prematura das membranas
malformações do trato urinário infecção fetal intrauterina
diabetes sepse neonatal
hipertensão arterial óbito fetal
anemia
multiparidade
hábitos comportamentais inadequados (higiene, ritmo miccional, alimentação
inadequada, entre outros fatores)
Estas pacientes devem ser monitoradas com maior cuidado para a infecção
urinária.
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Cistite

Cistite é uma infecção e/ou inflamação da Exame:


bexiga.
Urina turva
Hematúria

sintomas:

disúria
polaciúria Condulta:
urgência miccional
urina com odor fétido ou sangue Parcial de urina c/sedimento corado
nictúria Urocultura/antibograma
dor suprapúbica durante a micção
ocasionalmente pode cursar com febre

Conduta Terapêutica: Tratamento:

As cistites devem ser tratadas em regime de urgência O tratamento poderá ser reajustado de acordo
Axetil cefuroxima - 250 mg, VO, 8/8 h por 7 dias, que pode ser usado durante toda com o antibiograma.
a gestação. A eficácia do tratamento é avaliada pela melhora
clínica e se não houver resposta terapêutica em 72
horas pensar em resistência bacteriana ao
antibiótico – mudar o esquema tera­pêutico
Fazer urocultura após 7 dias do término do
tratamento para controle de cura.

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36
Pielonefrite

A pielonefrite é uma inflamação renal Conduta na APS:


provocada pela ação de bactérias nos rins
e nos ureteres Na suspeita de pielonefrife, a gestante
deve ser encaminhada para a
maternidade de referência.
Não encaminhar para UPA.
Todas as gestantes com pielonefrite aguda
Diagnóstico Clínico: têm indicação de internação hospitalar.

Caracteriza-se por: febre, calafrios, dor lombar


alta que pode irradiar-se para baixo ventre.
A presença de náuseas e vômitos, além de
taquicardia, dispneia e hipotensão, podem sugerir
evolução para quadro séptico.
Sintomas podem não ocorrer simultaneamente.
Conduta Hospitalar:

Colher urocultura
Iniciar com hidratação e antibioticoterapia en-­
dovenosa
Outros exames: – hemograma – uréia – creatinina
Exames de imagem – ultrassonografia das vias
urinárias • alterações anatômicas, cálculo renal e
Pielonefrite Alta Hospitalar: abscessos.

Os parâmetros de alta hospitalar na pielonefrite são:


melhora clínica dos sintomas urinários
paciente afebril por mais de 24 horas
A prescrição do antibiótico via oral para complementação do tratamento
domiciliar deverá ser conforme o antibiograma.
As seguintes medicações poderão ser obtidas nas Unidades Básica de Saúde: –
Axetil cefuroxima, ampicilina ou cefalexina.
O tempo total de tratamento deve ser de 10 a 14 dias.
Após a alta hospitalar, estas grávidas devem ser monitoradas pela Unidade
Básica de Saúde para a complementação do tratamento e controle de cura.
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37
Bacteriúria Observações:

Assintomática A escolha da terapêutica adequada para o


tratamento da bacteriúria assintomática deve
basear-se na identificação, quantificação do
Bacteriúria assintomática (BA) consiste agente etiológico, e na sua sensi­bilidade
na presença de bactérias na urina de antimicrobiana através da urocultura,
pacientes sem sintomas. contagem de colônias e antibiograma.
Também devem ser considerados: o quadro
clínico, a idade gestacional, as prováveis
interações medicamentosas para a gestante e o
feto.
Toda paciente com diagnóstico de BA deverá ser
tratada de acordo com o antibiograma em
regime de três dias e seguida com urocultura de
controle após uma semana do término do
Confirmação do diagnóstico laboratorial : tratamento e depois uma urocultura a cada
trimestre.
desenvolvimento de mais de 100.000 colônias de
um único microrganismo considerado como
agente uropatogênico.
Permanência do número de colônias (abaixo de100000)

A gestante não deverá ser tratada, porém deve ser


monitorada com urocultura mensal.

Em casos de menor crescimento de colônias (10000) ou


desenvolvimento polimicrobiano

Deve ser repetido o exame.


Permanência do número de colônias (abaixo de100000)

O rastreamento da bacteriúria assintomática deve ser


feito obrigatoriamente pela urocultura
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38
assistência ao PARTO

Progressão do Trabalho de Parto


A OMS define parto normal como “aquele cujo
início é espontâneo e sem risco identificado no
início do trabalho, assim permanecendo até o
parto. A frequência dos toques vaginais depende da evolução do
A criança nasce espontaneamente, em posição trabalho de parto. o Avaliar o grau de dilatação e
de vértice, entre 37 e 42 semanas completas de apagamento, altura da apresentação, variedade de posição,
gestação. Após o parto, mãe e filho estão em estado da bolsa amniótica e perdas vaginais (sangue, líquido
boas condições”. amniótico e sua coloração).
o As informações devem ser anotadas em um gráfico horário –
Partograma. 
Com um sonar avaliar o BCF
Sinais Vitais
O ultimo estágio do parto começa quando o colo do útero tem
por volta de dez centímetros de dilatação e termina com o
nascimento do seu bebê.

PERÍODO PREMONITÓRIO

Caracteriza-se por adaptações fisiológicas, Trabalho de parto


com duração extremamente variável, que
antecedem o trabalho de parto.  FASE LATENTE
Observa-se aumento gradual da atividade Tipicamente o diagnóstico é feito por
uterina – contrações com rítmo irregular, contrações uterinas que resultam em
Corresponde ao final do período premonitório e início dilatação e/ou apagamento cervical: 
incoordenadas, por vezes dolorosas.  do trabalho de parto, quando as contrações, embora
Amadurecimento do colo uterino – Contrações uterinas regulares (rítmicas), em
rítmicas, são incapazes de promover a dilatação do geral dolorosas, que se estendem por todo o
amolecimento, alteração da sua orientação no colo uterino.
eixo vaginal e princípio do seu encurtamento útero. 
(apagamento).  Frequência mínima de 02 contrações a cada 10
Acomodação do pólo fetal ao estreito superior minutos, duração maior que 15 a 20 segundos,
da pelve.  mantidas após repouso no leito, por período
Aumento das secreções cervicais – perda do mínimo de 30 minutos. 
tampão mucoso – eliminação de muco, por Colo uterino dilatado para, no mínimo 2 cm,
vezes acompanhado de sangue.  centralizado e com apagamento parcial ou
Descida do fundo uterino, caracterizado por total, com modificação progressiva.
seu abaixamento em cerca de 2 a 4 cm.
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AMNIOTOMIA

Riscos:
Conceito:

Risco de infecção ovular e puerperal.


É a rotura ou ruptura artificial das
membranas ovulares através de um
instrumento esterilizado inserido na cérvice
por meio do toque vaginal.
A amniotomia pode ser realizada para
aumentar o trabalho de parto

Efeitos produzidos pela ATENÇÃO:


amniotomia:
A rotura artificial da bolsa deve ser evitada,
A indução na liberação de prostaglandina do Dilatação cervical: reservando-se seu uso para aquelas condições
líquido amniótico para o interior da cavidade onde sua prática será claramente benéfica,
uterina, sem aumento de ocitocina endógena; o A primeira variável a ser analisada no como é o caso de algumas distócias funcionais,
encurtamento das fibras miometriais processo decisório por amniotmia é a dilatação É importante esclarecer que esse não é um
(decorrente da diminuição volumétrica do cervical. procedimento obrigatório!
líquido amniótico no interior da bolsa) e o Quer na primípara ou na multípara ela é
aumento na duração e intensidade das inicialmente lenta, sendo necessário muito
contrações uterinas mais tempo para a primeira metade da
dilatação do que para a última metade.

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40
INDUÇÃO DE PARTO

Indicação para indução do parto:


Conceito:

Síndromes hipertensivas da gravidez


A indução implica na utilização de métodos
descompensadas
que desencadeiam contrações uterinas
Isoiminuzação Rh
objetivando o início do trabalho de parto para
Rotura prematura de membranas a partir de
assegurar o nascimento da criança em um
semanas completas
tempo apropriado, quando se avalia que a
Intercorrências clínicas maternas
mesma estará mais segura fora do útero que
descompensadas
dentro dele ou para melhorar o prognóstico
Gestação acima de semanas
materno.
Restrição do crescimento intrauterino
Insuficiência útero-placentária
Morte fetal

RECOMENDAÇÕES: Contraindicação para indução do parto:

A mulher, seu acompanhante e familiares Sofrimento fetal agudo


devem receber orientações detalhadas sobre o Cicatriz segmentar de repetição (duas ou mais)
Avaliar e documentar no prontuário antes de
processo de indução, suas indicações e Situações de urgência
iniciar a indução
potenciais riscos associados. Tal concordância Apresentações fetais anômalas
Indicação da indução e ausência de
deve estar documentada no prontuário. Desproporção cefalo-pélvica absoluta
contraindicação
Placenta prévia
Confirmação da idade gestacional
Presença de incisão uterina corporal prévia
Confirmação da apresentação cefálica, se feto
Prolapso de cordão
vivo
Herpes genital ativo
Adequação pélvica
Obstrução do canal de parto
Atividade uterina
Batimentos cardiofetais e cardiotocografia
basal
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41
períodos clínicos do trabalho de parto

Greenberg:
Conceito:

O trabalho de parto didaticamente, é dividido Corresponde o momento seguido à primeira


em fases: dilatação, expulsão, dequitação e o hora após a dequitação, quando o útero se
período de greenberg. encontra contraído com a formação do globo
de segurança de Pinard. Essa fase é vista como
risco materno, pois há maior probabilidade de
instalação de quadros hemorrágicos,
principalmente por atonia uterina

Dilatação:

Representa o primeiro estágio clínico do parto Dequitação:


e é considerado o período mais longo e
variável, transcorrendo desde o início das Expulsão:
contrações regulares ao final da dilatação. Se inicia com o nascimento do bebê e tem seu
término com a expulsão da placenta.
Representa o segundo estágio clínico do parto e define- Além do uso da palavra dequitação, o terceiro
se pela dilatação completa da cérvice até a completa período também pode ser denominado pelas
expulsão do feto. seguintes terminologias: secundamento ou
Conforme o feto desce pelo canal de parto, a delivramento.
parturiente sente uma vontade de fazer força para Ambas possuem o mesmo significado:
baixo, o que é chamado de puxo. Essa necessidade de eliminações placentária.
fazer força na região perineal (semelhante à força de
eliminações vesicais e intestinais) é estimulada
somente no período expulsivo.

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42
PARTOGRAMA I
Princípios:
Conceito:

A progressão da dilatação cervical na fase Gráfico no qual são anotadas a progressão do


ativa do TP não deve ser mais lenta que trabalho de parto e as condições da mãe e do feto.
1cm/h
O tempo de 4h entre a lentificação da
progressão do TP e a necessidade de
intervenção é insuficiente para
comprometer mãe ou feto Indicação:

Acompanhar a evolução do TP
Partograma clássico: Documentar o TP
Diagnosticar alterações no TP
A fase ativa do TP se inicia após 3 cm de dilatação Indicar a tomada de condutas apropriadas
FASE LATENTE – início do TP até 3cm, com 2 ou mais Evitar intervenções desnecessárias
contrações
FASE ATIVA – após 3 cm de dilatação
A fase latente não pode ser > 8 h Importante:
O partograma deve considerar a fase ativa do
Movimento para a direita da linha de alerta: necessidade de maior vigilância trabalho de parto.
Linha de ação: ponto crítico – decisão específica de conduta deve ser tomada.

Três períodos (Preparatório, Dilatação e Pélvico)

43
PARTOGRAMA ii
Curva contemporânea:

Cerca de 50% das mulheres não dilatam


1cm/hora até alcançarem 5-6cm
DILATAÇÃO E DESCIDA

O triângulo é referente a dilatação e está Parada de progressão:


correlacionado com a escala à esquerda.
Já o círculo representa a altura do feto,
respeitando os planos de De Lee ou de Hodge. A fase latente prolongada (>20 horas em nulíparas e >14 horas em
multíparas) não deve ser uma indicação para cesariana.
TEMPO Trabalho de parto lento, porém progressivo não deve ser uma indicação
para cesariana.
Dilatação cervical de 6 cm deve ser considerada a dilatação inicial na fase
ativa da maioria das mulheres em trabalho de parto.
Antes de 6 cm de dilatação, os padrões de progresso de fase ativa não
devem ser aplicados.
BCF

No primeiro período:

Dilatação cervical ≥ 6 centímetros de dilatação


e ruptura de membranas com:
CONTRAÇÕES EM 10 MIN/HORA
Nenhuma mudança cervical depois ≥ 4 horas,
apesar de contrações adequadas
Para as contrações efetivas, deve-se
preencher todo o quadrado.
Nenhuma mudança cervical depois ≥ 6 horas,
Se elas não forem efetivas, mas durarem com contrações inadequadas
entre 20 e 39 segundos, pinta-se apenas
metade do quadrado, traçando uma
linha na diagonal. No segundo período:
O número de quadrados que pintar,
representa a quantidade de contrações
em 10 minutos. Nenhum progresso (descida ou rotação)
Nulíparas: ≥ 3 horas
Multíparas: ≥ 2 horas

A quarta e última parte, é onde será anotado se há ou não uso de ocitocina, o aspecto do líquido amniótico e o aspecto da bolsa.
• BOLSA: A bolsa pode estar íntegra (I) ou rota (R)
• LÍQUIDO AMNIÓTICO (LA): o líquido pode ser claro (LC) ou meconial (LM). Lembrando que apenas com o rompimento da bolsa é possível avaliar o líquido amniótico.
• OCITOCINA: é importante marcar a dose que está sendo utilizada
44
PARTO NORMAL / CESÁRIA

CESÁRIA:
NORMAL

O trabalho de parto normal é dividido em O parto cesárea ou cesariana é uma cirurgia


fases: dilatação, expulsão, dequitação. na qual se faz um corte transversal no abdome
por onde o feto é retirado.

OBS: Observação:

O trabalho de parto envolve um trabalho conjunto da A principal indicação para a realização da


mãe e do bebê, além da ação dos hormônios ocitocina e cesárea nos EUA é chamada de distocia, ou
prolactina, produzidos pelo corpo materno. seja, quando há alguma anormalidade
envolvendo o corpo da mãe (malformação
óssea ou alterações no colo do útero, no útero
ou na vagina que impeçam o trabalho de
parto), no corpo do feto (bebês com
malformações como espinha bífida) ou ainda a
contratilidade do útero (quando não ocorre
dilatação) o que interfere na evolução do
trabalho de parto.
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45
puerpério
Da mesma forma que a gravidez, o pós-
parto é um período especial na vida de OBS:
uma mulher e merece algumas
considerações específicas. É importante também dar informações
específicas sobre os cuidados que ela deve
tomar consigo mesma e com o bebê, e dar
orientações pertinentes à amamentação,
à vida reprodutiva e à sexualidade.

FASES:

Imediato: engloba as primeiras duas SOBRE O RN:


horas após o parto.
Mediato: segue da 2 hora ao 10 dia pós- É de extrema importância também informar aos
parto. pais da criança sobre os testes a ser realizados,
Tardio: do 11 ao 41 dia pós-parto. sobre as vacinas, e sobre as primeiras consultas.
Remoto: a partir do 43 dia pós-parto.

Importante:

Deve-se ser amplamente divulgada, nos


serviços e no estabelecimento de saúde,
OBS: a necessidade de realização de uma
consulta de controle pós-parto que deve
No puerpério podem surgir problemas de ser feita até 42 dias após o final da
saúde ainda relacionados com a gravidez, gestação, para um efetivo controle de
responsáveis por muitas sequelas e até saúde da mulher, tanto no geral, quanto
mesmo mortes de mulheres, provocadas ginecológica.
por hemorragias e infecções.

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46
HEMORRAGIA PÓS-PARTO

HEMORRAGIA PÓS-PARTO: ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO PARA HPP:

Perda sanguínea acima de 500 mL após parto


vaginal ou acima de 1000 mL após parto
cesariana nas primeiras 24 horas OU qualquer
perda de sangue pelo trato genital capaz de
causar instabilidade hemodinâmica.

HEMORRAGIA PÓS-PARTO MACIÇA:

Sangramento nas primeiras 24 horas após o


parto (por qualquer via) superior a 2000 mL
OU que necessite da transfusão mínima de
1200 mL (4 unidades) de concentrado de
hemácias OU que resulte na queda de
hemoglobina ≥ 4g/dL OU em distúrbio de CONDUTAS PREVENTIVAS
coagulação BASEADAS NA ESTRATIFICAÇÃO
DE RISCO
Causas da hemorragia pós-parto:

Classificação da hemorragia pós-parto:

HPP PRIMÁRIA: é a hemorragia que ocorre nas


primeiras 24 horas após o parto.
HPP SECUNDÁRIA: é a hemorragia que ocorre
após 24 horas, mas até seis semanas após o
parto.

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47
HEMORRAGIA PÓS-PARTO (PART II)
Uso universal da ocitocina na prevenção da HPP :

A ocitocina é a medicação de 1ª escolha na prevenção da


hemorragia pós-parto e está recomendada a sua utilização logo
após todos os nascimentos.

Hemotransfusão:

Tratamento: Ao identificar o CHOQUE HEMORRÁGICO deve


se ativar o protocolo de transfusão
hemorrágico da instituição imediatamente.
Tratamento medicamentoso (OCITOCINA (1ª
Diagnóstico:
escolha), METILERGOMETRINA, MISOPROSTOL,
ÁCIDO TRANEXÂMICO)
Estimativa visual da perda volêmica na HPP Massagem uterina bimanual
Estimativa por meio de pesagem de compressas Balão de tamponamento intrauterino (BTI)
Estimativa através do uso de dispositivos coletores Traje antichoque não-pneumático em
Estimativa através de parâmetros clínicos (frequência obstetrícia
cardíaca, pressão arterial, dentre outros) Suturas compressivas
Estimativa clínica através do índice de choque (IC) Suturas vasculares
Histerectomia pós-parto 48
Conceito:
Posição:
O aleitamento materno é a estratégia que isoladamente mais previne
mortes em crianças menores de cinco anos, visto que o leite materno é
superior a qualquer outro leite nessa fase da vida, pois é um alimento
AMAMENTAÇÃO A mãe deve estar em uma posição confortável
Já o bebê deve estar calmo, com o corpo todo voltado para
completo que possui todos os nutrientes que o bebê precisa, sendo de
a mãe, alinhando a cabeça e o corpo do bebê; com rosto de
mais fácil digestão.
frente para o seio materno, em uma posição confortável;
O leite materno, traz muitos benefícios para saúde física da mãe e da
bem apoiado pelo braço ou mão da mãe.
criança, não só para o período da amamentação, mas também a longo
É natural que, com o tempo, mãe e bebê encontrem a
prazo.
posição mais confortável para ambos

Importante:

Para a mamãe: O bebê deve abrir bem a boca, estando com o lábio inferior (debaixo)
todo voltado para fora.
É importante que ele abocanhe toda a maior parte escura visível do
Previne contra o câncer de mama, de útero e seio (aréola).
ovários;  Fique calma, o bebê não irá se afogar, e este fator é importante para
Diminui as chances de doenças como que ele consiga sugar o seio.
hipertensão; obesidade;  Para auxiliar na pega as mães são orientadas a fazer um “c” com o seio
Diminui as chances de depressão pós-parto; de forma que aréola fique livre e o queixo do bebê toque o peito da mãe.

Para o bebê:

Diminui riscos de alergias, hipertensão, colesterol alto, obesidade, diabetes, diarreia,


infecções respiratórias e mortalidade infantil; 
Contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento da criança; 
Promove um melhor desenvolvimento da cavidade bucal auxiliando na introdução de
novos alimentos e na fala; 
Estimula a formação de adultos saudáveis.

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INFECÇÃO PUERPERAL

INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA


Conceito:
Higiene local com soluções antissépticas. 
É a que se origina no aparelho genital após Quando o abscesso é localizado sem indícios de infecção
parto recente. No Brasil é a 3ª causa de sistêmica e a paciente está em bom estado geral, apenas
mortalidade materna. drenagem e cuidados locais são suficientes. 
Não ocorrendo melhora após 48 horas de terapêutica
clínica, indicar:
Abertura e exploração da ferida operatória sob
anestesia.
DIAGNÓSTICO:
Lavagem exaustiva com soro fisiológico.
Desbridamento do tecido necrótico.
Temperatura  38oC com duração superior a Drenagem da região afetada (dreno de Penrose).
48 horas, que surge nos 10 primeiros dias de
pós-parto, excluídas as primeiras 24 horas. 
Fogem à regra as puérperas acometidas de
infecção limitada à ferida operatória
(episiotomia ou cesariana) que raramente
apresentam quadro febril.
INFECÇÃO NA INCISÃO DA EPISIOTOMIA
EXAMES LABORATORIAIS :
Higiene local com soluções antissépticas. 
CHOQUE SÉPTICO: Diclofenaco sódico: 50 mg VO ou retal de 12/12
Podem auxiliar na identificação do provável agente horas. 
etiológico, na localização da infecção e na avaliação Paracetamol: 500 a 750 mg VO de 6/6 horas; ou
Mandatório o tratamento em Unidade de Terapia da gravidade do caso: Dipirona: 500 mg VO de 6/6 horas. 
Intensiva.  o Hemograma e hemocultura. Antimicrobianos:
Antibioticoterapia (ver em Endometrite).  o Rotina e cultura de urina. Cefalexina 500 mg VO a cada 6 horas
Antiinflamatórios, analgésicos e antitérmicos (ver em o Cultura de secreções aparentes. Cefuroxima 500 mg VO a cada 12 horas
Endometrite).  o Raios X de tórax e de abdome. Clindamicina 900 mg IV a cada 8 horas ou
Investigação e drenagem de abscesso porventura o Ultrassonografia: útil na suspeita de coleções e clindamicina 600 mg VO a cada 8 horas.
existente.  abscessos A via de administração depende das condições
Laparotomia com histerectomia e pesquisa de outros clínicas do paciente.
focos abdominais, nos casos de peritonite generalizada Tempo recomendado de tratamento: 7 a 10
resistente à terapêutica clínica instituída. dias.
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50
Distúrbios psiquiátricos no puerpério

OBS:
Conceito:
O baby blues é frequentemente confundido com a depressão pós-parto.
O puerpério, intervalo de tempo que se inicia Além do tempo de duração, o que distingue tais transtornos é a
com o nascimento e se estende até o 45° dia após intensidade dos sintomas.
o parto, é um período de adaptação à realidade De modo geral, eles apresentam sintomas clínicos semelhantes aos da
marcado pelas transformações da depressão em outros momentos da vida, porém, acrescidos das
maternidade. questões relativas à maternidade e ao papel de mãe, tais como: culpa
Além da série de mudanças fisiológicas e por não conseguir cuidar do bebê, maior sensibilidade emocional e
anatômicas que seguem a fase expulsiva e a choro contínuo.
dequitação , como a involução uterina, a O baby blues, no entanto, não atrapalha o funcionamento da vida da
presença de lóquios, e alterações transitórias mulher, que, apesar de estar melancólica, consegue realizar suas
do humor, a puérpera precisa atender às atividades rotineiras.
necessidades de um recém-nascido, adequando-
se a uma nova rotina de sono e de
amamentação.

OBS:

Baby blues Distúrbios puerperais não tratados podem trazer


severos prejuízos na formação do vínculo afetivo
Fatores: Também chamado de tristeza puerperal, é o
entre mãe e bebê, além de inseguranças no que
tange ao cuidado com a criança, o que pode afetar
transtorno mental mais comum durante o
significativamente sua saúde.
O cansaço extremo, a insegurança, o puerpério.
isolamento dos primeiros dias, Caracterizado por um curto período de
possíveis dificuldades no processo de oscilações emocionais, que geralmente ocorre
aleitamento e, principalmente, as entre o segundo e o quinto dias após o parto, o IMPORTANTE:
oscilações hormonais associadas às baby blues é uma instabilidade emocional que
emoções trazidas pelas novas acomete cerca de 50 a 80% das mulheres.
Ter uma rede de apoio no período puerperal é fundamental.
experiências da maternidade estão Cercar-se de amigos e familiares queridos em quem se possa
entre os fatores que contribuem para
confiar é de extrema importância para atravessar esse
o surgimento de alguns distúrbios
momento de forma mais serena, principalmente quando
psiquiátricos.
Para as mulheres que enfrentam transtornos puerperais, é transtornos psicológicos se apresentam.
Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados importante manter a calma e procurar ajuda.
51
REFERÊNCIAS
AM1. BAUER, A; NEME, B. Diagnóstico Obstétrico. In: NEME, B. Obstetrícia Básica. São Paulo: Sarvier; 2000. p.112-117.

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