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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CAMPUS I - CENTRO DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

CURSO DE HISTÓRIA

DISCIPLINA: HISTORIOGRAFIA I

PROFESSOR: ALBERTO EDVANILDO

PERÍODO: 2023.2

TURMA: NOITE

ALUNO: JOSÉ ADAUTO DA SILVA

Elabore uma síntese do segundo capítulo, “A nação como continuação da colônia" da PARTE
1 da obra Retórica da Alteridade da professora Luíra Freire Monteiro.

CAPITILO 02.

A nação como continuação da colônia

Para Francisco Adolfo Varnhgen a construção da idéia de nação não foi firmada como
oposição a Portugal e sim a favor reconhecendo como continuadora da tarefa iniciada pelos
colonizadores portugueses contendo uma identidade brasileira ligada literalmente a narrativa
portuguesa. Foi uma estratégia portuguesa o Brasil virar nação tendo a monarquia enraizada
na America por sua linhagem.

Varnhgen em sua historia geral do Brasil não escreve uma história de rupturas
políticas, brigas e desentendimentos. Ele escreve a cerca de permanências, qualidades e
continuidades tendo o papel de Portugal como determinante para história. Para ele não
interessava falar mal de Portugal ele mantinha os laços entre metrópole e ex-colônia sendo
essencial para a identidade brasileira onde deveria se criada para a construção da nação.

Ele mostrava em sua escrita um heroísmo dos agentes civilizatórios e que a historia
brasileira deveria se parte da própria historia européia enfatizando a chegada de um berço
cultural, religioso e de homens brancos escondendo aqueles que se distanciavam desse
modelo com tristes fins. Então só a ligação com os portugueses com sua superioridade
européia e que poderiam dar o necessário progresso dando vários exemplos como os heróis
colonizadores do passado onde legitimaram as elites daquele presente, também ele relatou a
figura monarca de D. Pedro II com isso Varnhgen legitima de forma positiva e significativa a
identidade para o Brasil com qualidades e bravuras portuguesas construído assim seus heróis
na construção da consciência cívica.

Com essas celebrações de feitos desses heróis estaria o mito fundador do Brasil
mostrando que o processo de formação da nação brasileira era resultado de indivíduos que
com ações se destacavam por atos de coragem e bravura se firmando como heróis dessa nação
recém fundada. Ele queria passar que colonização foi uma implementação de políticas
desejadas e planejadas pelo o estado português e para conseguir seus fins ele procurou exaltar
personagens mercantes da história do Brasil colonial em sua narrativa fixando assim uma
memória nacional.

Para Varnhgen colonizar significava civilizar tendo a metrópole superioridade na


colônia concluindo que a colônia seria uma extensão de Portugal ganhando deles todas as
excelentes características que mostravam os homens valorosos que cujos feitos heróicos
teriam que ser marcado na memória da pátria. Martin Afonso de Sousa o herói de
personificação dos portugueses o homem de prodígio e de valor que trazia com se instauração
do poder, da ordem fazendo com que a nação desses seus primeiros passos.

Era interessante como Varnhgen trazia essas figuras de estado com características
fortes e com o pulso firme, rigor e comando seus textos eram recheados de capacidades
administrativas e de espírito altíssimo daqueles colonizadores. A História do Brasil foi
resultado de homens brancos, religiosos e defensores da monarquia onde com documentações
construiu a representação dos portugueses como agentes administradores da nova civilização
na America por tanto a civilização almejada seria portuguesa e de nenhuma outra.
Texto.

Retórica da Alteridade: Portugal e os portugueses na historiografia brasileira cap. 02.

Autor.

Monteiro, Luíra Freire

Citação.

MONTEIRO, Luíra Freire - Retórica da alteridade: Portugal e os portugueses na historiografia


brasileira. Coimbra : [s.n.], 2013

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