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1.

Princípios fundamentais em
Economia
Slides marcados com estão fora do âmbito do programa da licenciatura
em Finanças

Bibliografia OBRIGATÓRIA:
Krugman e Wells 1,2,8,9
ou
Morgado e Ferreira 1,2,3

Microeconomia 1
A Economia como ciência.

Problema Económico

decidir o que produzir, como e para quem,


utilizando recursos escassos, passíveis de
utilizações alternativas, num contexto de não
saciedade (necessidades ilimitadas).

Microeconomia 2
A Economia como ciência.

• Economia é a «ciência que estuda o


comportamento humano como uma
relação entre fins e meios escassos
que têm usos alternativos»

Lionel Robbins (1935)

Microeconomia 3
A Economia como ciência.

Microeconomia estuda o comportamento e interacção


de consumidores e produtores, enquanto indivíduos
isolados, que se encontram num mercado.

Macroeconomia estuda o desempenho da economia à


escala nacional. Analisa variáveis agregadas como o
rendimento, o emprego e o investimento. Estuda
fenómenos como a inflação e os ciclos económicos.

4
A escassez
• O que seria o mundo sem escassez?...
– Não haveria necessidade de escolher entre
utilizações alternativas para um recurso, porque ele
existiria em quantidades ilimitadas…

• A escassez obriga a que se façam escolhas,


levando a um trade-off: para se ter uma
utilização de um recurso, prescinde-se (total ou
parcialmente) de outra utilização alternativa
Microeconomia 5
Custos Económicos
• O custo económico de utilização de um recurso é o
custo de oportunidade

• Custo de Oportunidade: valor gerado por um recurso


na sua melhor utilização alternativa

• O Custo de Oportunidade representa, portanto, o


valor que os agentes económicos atribuem à melhor
alternativa de que prescindem quando efectuam
uma escolha
Microeconomia 6
Qual é o custo de
oportunidade da utilização
de um recurso ilimitado?

Microeconomia 7
Exemplo
• O João tem um Prédio Rural que pode vender por
€1000 no mercado, mas pagaria €100 de imposto
sobre mais-valias de imóveis.

• Se plantar eucaliptos, pode ter um rendimento de


€1800 por ano, mas terá de investir €1100 no cultivo
e tratamento das árvores.

• Se optar por plantar eucaliptos, qual o custo de


oportunidade da decisão?
Microeconomia 8
Exemplo (cont.)
• O custo de oportunidade de plantar
eucaliptos, será o valor que o João conseguiria
ter se optasse pela alternativa, vender:

€1000 - €100 + €1100 = €2000

Excedente na alternativa Despesa que


não teria na
alternativa

Microeconomia 9
Observação
• Qual a relação entre custo de oportunidade de
uma escolha e a despesa com a sua aquisição?

– A despesa com a aquisição pode ser considerada


um custo contabilistico…

– O custo de oportunidade é algo mais do que isso…


O que conclui a partir do exemplo?

Microeconomia 10
Exemplo (cont.)
• E se o João optar por vender o seu terreno?
• O custo de oportunidade da venda, será o
valor que o João conseguiria ter se optasse
pela alternativa, plantar eucaliptos:

€1800 - €1100 + €100 = €800


Excedente na alternativa
Despesa que
não teria na
alternativa
Microeconomia 11
Qual a decisão óptima?

…. Racionalidade!

Microeconomia 12
Racionalidade

• A decisão racional será aquela opção para a qual o


custo de oportunidade é inferior ao benefício bruto
nessa opção. No exemplo:

– Custo de oportunidade de vender = €800


– Benefício bruto da venda = €1000

– Custo de oportunidade de plantar = €2000


– Benefício bruto da plantação = €1800

Microeconomia 13
Racionalidade
• A decisão racional (ou óptima) será, portanto,
vender o terreno, pois é aquela para a qual o
custo de oportunidade é inferior ao benefício
bruto:

€1800 - €1100 + €100 < €1000

Benefício bruto
Custo de Oportunidade da venda decorrente da
venda

Microeconomia 14
Racionalidade/escolhas óptimas
• A desigualdade anterior pode ser escrita de outras
duas formas, equivalentes entre si:

€1800 - €1100 + €100 < €1000

€1800 - €1100 < €1000 - €100


Excedente, se plantar Excedente, se vender

€1800 - €1000 < €1100 - €100


Benefício marginal, Custo marginal,
se plantar se plantar 15
Racionalidade
• Temos, então, três formas equivalentes de
verificar racionalidade. Uma decisão é racional
(ou óptima) se:

1. O seu custo de oportunidade for inferior ao seu


benefício bruto;
2. Se o seu excedente for o maior;
3. Se o seu Bmg for superior ao Cmg (análise custo-
benefício)
Microeconomia 16
Análise custo-benefício
• A comparação entre custos marginais e benefícios
marginais é particularmente útil quando é necessário
escolher a quantidade de um recurso que está a ser
utilizada ou a quantidade de um bem que se está a
produzir:

– Valerá a pena aumentar a quantidade enquanto o


benefício marginal (benefício adicional por mais uma
unidade) for superior ao custo marginal (custo adicional
por essa unidade)…

Microeconomia 17
Exemplo
• Um produtor de Pêra Rocha do Oeste precisa
decidir que quantidade de pêra deve colher
nos seus pomares. Se colher mais, consegue
vender mais, mas também tem mais custos.

• As receitas e os custos são de acordo com o


quadro seguinte:

Microeconomia 18
Exemplo
Quantidade Receitas Benefício Custos Custo marginal
(Q) (benefício) marginal
(dezenas de caixas)
10 €100 €80

11 €109 €85

12 €117 €92

13 €124 €100

14 €130 €110

16 €140 €136

Microeconomia 19
Exemplo
∆B/∆Q ∆C/∆Q
Quantidade Receitas Benefício Custos Custo marginal
(Q) (benefício) marginal
(dezenas de caixas)
10 €100 -- €80 --

11 €109 €9 €85 €5

12 €117 €8 €92 €7

13 €124 €7 €100 €8

14 €130 €6 €110 €10

16 €140 €10/2 = €5 €136 €26/2 = €13

Microeconomia 20
Exemplo
• A quantidade óptima de produção será Q=12
(120 caixas de fruta):

– na produção da 12ª unidade Bmg=€8 e Cmg=€7

– A situação inverte-se na 13ª unidade, o que indica


que a produção deve parar na 12ª.

Microeconomia 21
Exemplo
Como esperado, a escolha óptima é também aquela que maximiza
o excedente 𝑩 − 𝑪 : 12 unidades, 𝑩 − 𝑪 = €𝟐𝟓

Quantidade Receitas Custos 𝑩−𝑪


(Q) (benefício)
(dezenas de caixas)
10 €100 €80 €20

11 €109 €85 €24

12 €117 €92 €25

13 €124 €100 €24

14 €130 €110 €20

Microeconomia 22
Um pouco mais sobre
efeitos “na margem”

Microeconomia 23
Bmg = ∆B/∆Q

∆B=+10
∆Q = +2

Microeconomia 24
Variação na margem (ou marginal):
Taxa de variação média
• A taxa de variação média representa o
acréscimo da variável em numerador, na
sequência de uma alteração unitária da
variável em denominador, ou seja a variação
média de B, por cada unidade adicional em C
∆𝐵
𝐵𝑚𝑔 =
∆𝐶
Microeconomia 25
Bmg = ∆B/∆Q
É o declive da recta entre os
pontos A1 e A2

A2
A1 ∆B=+10
∆Q = +2

Microeconomia 26
Efeito marginal é a “derivada”
num ponto intermédio
Y

Y/X = tg α = Y’(A3)

A2 Y/X é também o declive de uma tangente à


A3 curva, paralela à recta que passa em A1 e A2,
Y num certo ponto intermédio A3…

 (Teorema de Lagrange –
A1 esse ponto intermédio existe sempre, desde
X
que a relação funcional entre x e y
seja contínua e diferenciável)

Microeconomia 27
Escolha Racional
- um pouco mais sobre a maximização do excedente -

• A escolha óptima é a que maximiza o


excedente B-C
• Quer B, quer C, são funções de Q
• Q=12 foi escolha óptima, porque não há
informação entre Q=12 e Q=13… se houvesse
informação sobre as expressões analíticas de
B(Q) e C(Q), a escolha óptima, na verdade
seria superior a 12, mas inferior a 13…

Microeconomia 28
Escolha Racional
• Max B(Q)-C(Q) é tal que:

B’ = C’, ou seja, na escolha óptima (com funções


contínuas) tem-se Bmg=Cmg
No exemplo
Bmg(Q=12)>Cmg(Q=13)
Bmg(Q=13)<Cmg(Q=13)
igualdade Bmg(Q)=Cmg(Q), será tal que
12<Q<13
Microeconomia 29
Escolha Racional

Havendo apenas informação parcial (em valores


inteiros), o óptimo escolhe-se entre a
informação disponível com os mesmos critérios,
mas….

será uma aproximação ao valor que se teria com


informação “contínua”, tendo as funções na
forma explícita.
Microeconomia 30
Escolha óptima
TODOS os problemas de escolha óptima têm por
base o critério Bmg=Cmg, seja em Teoria do
Consumidor (tema 2), seja em Teoria do
Produtor (tema 3). Apenas mudam as variáveis e
o contexto…
Mas…
o método é sempre o mesmo em
TODOS os problemas.
Microeconomia 31
Racionalidade e Eficiência
• Escolhas racionais são escolhas eficientes/óptimas…
• Eficiência (no sentido de Pareto) significa não poder
melhorar a situação de um agente económico sem
piorar a situação de outro… Uma melhoria de Pareto
significa sempre que há ganhos mútuos.

• Em geral, todas as escolhas eficientes têm subjacente


um trade-off, ou seja, uma situação de escolha em
que para ter mais de uma opção é preciso prescindir
de outra: não há almoços grátis…!

Microeconomia 32
Racionalidade
• Por vezes, os agentes económicos não tomam
decisões racionais (não optam por uma situação
eficiente), porque:

– a racionalidade é limitada, já que:

1. A realidade é muito complexa


2. A capacidade cognitiva dos indivíduos é limitada
3. A informação é frequentemente incompleta

– há outros objectivos a atingir, além da eficiência, que são


antagónicos, por exemplo, se o objectivo for equidade e
não a eficiência 33
Equidade
• Se eficiência diz respeito às escolhas individuais dos agentes
económicos, equidade preocupa-se com a repartição dos
níveis de bem-estar pelo conjunto da sociedade

• Em geral, escolhas que promovem a equidade poderão não


ser eficientes:
– Ex.: se, para promover o bem-estar de indivíduos mais desfavorecidos,
outros tenham de prescindir de alguma riqueza (pagando impostos), o
que do seu ponto de vista os prejudica, não estamos perante uma
alteração eficiente no sentido de Pareto (em que há sempre ganhos
mútuos)…

Microeconomia 34
Simplificar para Compreender
• Estudam-se as escolhas, utilizando Modelos

• Uma das simplificações é admitir a hipótese


de que todos os indivíduos fazem escolhas
eficientes e que não há outros objectivos além
da maximização do excedente individual…

Microeconomia 35
Um modelo…

• Permite conclusões válidas, sem cair em erros


de dedução;
• baseia-se em pressupostos/hipóteses;
• explicita e precisa, simplificando a realidade;
• recorre a equações e gráficos para descrever
as relações entre os factores que estão a ser
estudados;

Microeconomia 36
Modelos em Economia
• Simplificar/estilizar e sintetizar para compreender fenómenos
complexos

• São uma forma de ultrapassar a complexidade da realidade e


evitar que se cometam erros de análise – abordagem cæteris
paribus

• Tal como um mapa de estradas, um modelo não é um retrato


da realidade, mas é uma representação simplificada que
permite tirar conclusões acerca de como funciona a realidade.

Microeconomia 37
Esquema geral do modelo Micro

Consumidores Produtores
Equilíbrio
Restrição
Orçamental TROCA Tecnologia Recursos

Preferências Mercado Produção

Utilidade Custos
CONCORRÊNCIA
Escolha Lucro

Poder de Mercado Oferta da


Procura Empresa
Individual
Estratégia
Procura de Oferta de
Mercado Mercado
Microeconomia 38
A Fronteira das
Possibilidades de Produção

Descreve a produção máxima que é possível obter,


para um conjunto de bens, dados os recursos
disponíveis numa economia.

No modelo:
- consideram-se dois bens;
- admite-se que a tecnologia e os recursos são fixos;
- ilustra-se o conceito de eficiência de Pareto;
- utiliza-se o conceito de custo de oportunidade;

Microeconomia 39
Fronteira das Possibilidades de Produção
• Os pontos A e B representam
produção com especialização em
cada uma das actividades;

Bem Y • Pontos sobre a FPP são pontos de


produção eficientes no sentido de
Pareto
A N
• A partir de um ponto da FPP, caso
se queira aumentar a produção de
M um bem, é preciso prescindir da
∆𝑌
produção do outro na razão
∆𝑋
B Bem X
∆𝑌
M: ineficiente • coincide com o declive da FPP
∆𝑋
N: inatingível linear e designa-se custo relativo
do bem X. Representa um custo de
oportunidade…
Microeconomia 40
Vantagens do Comércio

• Há ganhos que decorrem de os indivíduos se


especializarem nas tarefas que fazem melhor e
recorrerem ao comércio para trocarem entre
si o produto das suas actividades

• Usemos a FPP para tirar essa conclusão…

Microeconomia 41
Vantagens do Comércio
• Dois vizinhos… as suas FPP são descritas por:

Joana João
Quadros Quadros

15 Produção e consumo
Produção e consumo
9
5
4

8 20 Bolos 3 15 Bolos

Microeconomia 42
Custos Relativos

Custos de Oportunidade Joana João


Um bolo “custa” 1/3 de 3/4 > 1/3
quadro para o João e ¾
de quadro para a Joana
Um quadro “custa” 4/3 4/3 < 3
de bolo para a Joana e 3
bolos para o João

43
Mercado de troca directa
• Mercado sem moeda, em que um bem se
troca por outro
• Num mercado de troca directa formam-se
preços relativos (ou termos de troca), em que
o valor de um bem se exprime em
quantidades do outro
• A moeda é apenas uma maneira de
representar o valor de todos os bens, mas é
fácil pensar em termos de preços relativos…
Microeconomia 44
Preços relativos?
• Um pacote de bolachas de chocolate custa
€1.5
• Uma t-shirt da Selecção custa €6

• Num mercado de troca directa, uma t-shirt


troca-se por 4 pacotes de bolachas (4 é o
preço de uma t-shirt relativamente a
bolachas… representa os termos de troca)

Microeconomia 45
Preços relativos
• Então, tendo 2 bens, se 4 é o preço relativo de
uma t-shirt…
• ¼ é o preço relativo de um pacote de
bolachas… ou seja, quem tem t-shirts e quer
comprar bolachas, poderia obter 1 pacote de
bolachas em troca de ¼ de t-shirts….

(hipótese: todos os bens são divisíveis….)

Microeconomia 46
Vantagem Comparativa
O João tem vantagem comparativa na produção de
bolos…

A Joana tem vantagem comparativa na produção de


quadros…

As vantagens comparativas só podem ser aproveitadas


se houver comércio, trocando por mais do que o valor do
respectivo custo relativo…

Microeconomia 47
Termos de Troca
(ninguém pagará mais por um bem mais do que aquilo que lhe custa a produzi-
lo autonomamente)

Mercado para quadros (Joana produz, João consome):


Joana:
Mínimo que está disposta a receber por cada quadro: 4/3 de bolo

João:
Máximo que está disposto a pagar por cada quadro: 3 bolos

𝟒
≤ 𝑷𝑸 ≤ 𝟑 é o conjunto de valores possíveis (mutuamente vantajosos) para
𝟑
o preço relativo de um quadro

Microeconomia 48
Termos de Troca
(ninguém pagará mais por um bem mais do que aquilo que lhe custa a produzi-
lo autonomamente)

Mercado para bolos (Joana consome, João produz):


Joana:
Máximo que está disposta a pagar por cada bolo: ¾ de quadro

João:
Mínimo que está disposto a receber por cada bolo: 1/3 de quadro

𝟏 𝟑
≤ 𝑷𝑩 ≤ 𝟒 é o conjunto de valores possíveis (mutuamente vantajosos) para o
𝟑
preço relativo de um bolo

Microeconomia 49
𝟏
𝑷𝑩 =
𝑷𝑸
• Uma vez que só temos um modelo com 2
bens, pensar no mercado de quadros é
equivalente a pensar no mercado de bolos…
na verdade, existem necessariamente em
simultâneo…

Microeconomia 50
Vantagens do comércio
Admitamos que há especialização e que a Joana vende 5 quadros ao João e que
lhe compra 10 bolos em troca… então cada quadro transaccionou-se em troca de 2
bolos, o que é um valor intermédio entre o valor que a Joana estava disposta a
receber para vender um quadro e o valor que o João estava disposto a pagar:

𝑃𝑄 = 2

Autarcia Com Comércio Ganhos


de
Produção Consumo Produção Consumo comércio
Joana Quadros 9 9 15 10 +1

Bolos 8 8 0 10 +2

João Quadros 4 4 0 5 +1

Bolos 3 3 15 5 +2

Microeconomia 51
Vantagens do Comércio
• Com comércio, ambos os agentes económicos
beneficiam, especializando-se no que fazem melhor
(vantagem comparativa)
Quadros Quadros

Produção
consumo
15 Consumo
10
5
Produção

10 20 Bolos 5 15 Bolos

Joana João
Microeconomia 52
Vantagens do Comércio
• Possibilidades de Consumo se termos de troca forem 1
quadro trocado por 2 bolos… (declive da Fronteira das
Possibilidades de Consumo é o valor dos termos de troca
negociados, para ambos os agentes)

Quadros Quadros

Produção
consumo
15 7,5 Consumo
10 5
Produção

10 20 30 Bolos 5 15 Bolos

Joana João
Microeconomia 53
Vantagem comparativa

• No exemplo, a Joana tem vantagem comparativa na produção de


quadros porque o seu custo de oportunidade é menor do que o do
João: precisa de prescindir de menor quantidade de produção de
bolos para utilizar o seu tempo na produção de quadros do que o
cozinheiro precisaria se quisesse produzir mais um quadro…

• É da vantagem comparativa que dependem os ganhos de comércio


e os padrões de especialização

Microeconomia 54
Vantagens do Comércio

• O comércio (neste caso, troca directa) tem a vantagem de permitir que


cada um dos agentes económicos se especialize na tarefa que faz
relativamente melhor, para que depois eles se encontrem no mercado
para fazerem transacções.

• Após o comércio, é possível os indivíduos estarem num ponto de consumo


em que obtêm mais quantidade de ambos os bens, do que numa situação
de autarcia, usando os mesmos recursos.

• Todos temos uma vantagem comparativa nalguma actividade… o mesmo


se aplica a empresas, a países… é neste princípio que se baseia o comércio
internacional.

Microeconomia 55
E agora?!?
• A teoria das vantagens comparativas permite
determinar escolhas óptimas de produção se
houver comércio…

• De entre as possibilidades de consumo, como


encontrar a escolha óptima de consumo? A
Teoria do Consumidor responde a esta
questão…

Microeconomia 56

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