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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA ELÉTRICA

JOAO PEDRO BASTOS LIMA HINGEL

201710933

Larissa Barros

201820334

VOLTA REDONDA

2023
BARREIRAS INVISIVEIS:

Iniciar sem Concluir e a Falta de Clareza na Visão

Desde os primórdios da história humana, a capacidade de iniciar projetos e empreendimentos


tem sido uma das pedras angulares do progresso. No entanto, é notório que uma cultura
arraigada de começar e não terminar, aliada à ausência de clareza na visão, emerge como um
grande obstáculo para a eficácia dos processos de mudança e o desenvolvimento de
colaboradores. Este fenômeno se desdobra em diversas esferas, impactando não apenas o
âmbito profissional, mas reverberando também na esfera pessoal, o que torna imperativo
compreendê-lo e buscar soluções.

A cultura de iniciar sem concluir, muitas vezes, se origina de uma noção equivocada de
produtividade. O desejo de mergulhar em múltiplas tarefas, o entusiasmo inicial e a crença de
que o simples ato de começar é suficiente, frequentemente obscurecem a importância crucial
do encerramento de projetos. Esta tendência, ao invés de acelerar o progresso, acaba gerando
uma montanha de iniciativas inacabadas, que consomem tempo, recursos e, o que é ainda
mais precioso, a energia dos colaboradores.

Um dos principais fatores que alimenta esse comportamento é a falta de uma visão clara e
alinhada. Quando a meta final não está definida com precisão, as atividades tornam-se vagas e
desprovidas de propósito, gerando desmotivação e desorientação. Sem um horizonte claro, os
colaboradores podem sentir-se como navegadores em um oceano sem estrelas, perdidos em
um mar de tarefas sem um destino final definido. Isso não apenas prejudica o engajamento e a
eficiência, mas também pode minar a confiança na liderança e na direção da organização.

No entanto, compreender esses desafios não é suficiente. É imperativo implementar


estratégias que desfaçam esses padrões e promovam uma cultura de finalização e visão nítida.
Uma abordagem essencial é a implementação de métodos de gestão de projetos que
incentivem o acompanhamento rigoroso das etapas, priorizem o encerramento antes de novos
inícios. Além disso, a clareza na comunicação e a definição precisa de objetivos são pilares
fundamentais para combater a falta de visão.
Promover uma cultura de encerramento não se trata de tolher a criatividade ou a iniciativa, mas
sim de canalizá-las de forma mais eficiente. Encarar a conclusão como um passo vital e não
apenas um mero complemento da jornada é o primeiro passo para desfazer a cultura de iniciar
sem concluir. A partir daí, é possível estabelecer metas tangíveis, promover o aprendizado
contínuo e fomentar um ambiente onde os colaboradores se sintam valorizados e motivados a
contribuir para um objetivo maior.

Em síntese, a cultura de iniciar sem concluir e a falta de clareza na visão representam desafios
significativos para o progresso organizacional. No entanto, ao adotar práticas que promovam a
conclusão efetiva de projetos e a definição precisa de metas, é possível reverter esse padrão e
transformar a dinâmica de trabalho. Ao fazê-lo, não apenas superamos obstáculos, mas
também criamos um ambiente propício para o florescimento do potencial humano e a
realização de conquistas duradouras.

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