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AMPLI EDUCACIONAL

PEDAGOGIA

HANIEL PASSOS ELLER - 05855904601

TRABALHO FINAL

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DA APRENDIZAGEM

Ribeirão das Neves/MG


2023
HANIEL PASSOS ELLER - 05855904601

TRABALHO FINAL

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DA APRENDIZAGEM

Trabalho final apresentado como requisito parcial para a


obtenção de pontos para a disciplina de gestão da
aprendizagem.

Orientador: Vilze Vidotte Costa

Ribeirão das Neves/MG


2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4
3 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 7
REFERÊNCIAS............................................................................................................8
Erro! Indicador não definido.
1 INTRODUÇÃO
Ensinar vai muito além de um dom, esta é uma prática milenar, que
perpassa o tempo as gerações e se mostra como a maneira mais eficaz, de
moldar cidadãos para o mundo. O ensino se dá de diferentes formas na
educação, seja ele no ambiente escolar, familiar, atividades extraclasse e
vivências cotidianas, o aprendizado vai sendo construído. Uma boa gestão do
ensino e aprendizagem se faz essencial como forma de sistematizar o que se
ensina e o quanto daquilo é absorvido pelos alunos. Essa disciplina nos mostra
com clareza a importância dessa sistematização que propicia tanto a professores
saberem em que patamar estão, como alunos, para entenderem o percurso feito
para chegar naquele conhecimento e a significância de tudo que foi realizado
para atingir o objetivo maior da aprendizagem que gera mudança de
comportamento e faz enxergar o mundo de uma forma mais ativa, sabendo que
aquele indivíduo faz parte de uma engrenagem que move o mundo tanto para
um bem maior como para um grande mal.
2 DESENVOLVIMENTO
Traçar de onde queremos sair como professores, para onde queremos
chegar e qual é o propósito de tudo isso que estamos fazendo é de suma
importância. Muito mais que mero reprodutores de um plano de ensino, de leis e
diretrizes, devemos sim imbuir valores em tudo que estamos fazendo. Já que
não existe educação neutra, precisamos despertar no estudante o interesse por
aquilo que estamos ensinando, através de princípios e valores. Para que esse
objetivo seja atingido e para que não possamos ser responsabilizados pelo
fracasso de alunos desinteressados e desatentos, uma boa gestão do que
estamos realizando, métodos de avaliação intuitivos, formativos e menos
punitivos devem ser elaborados, tudo pensando no objetivo final e não no
simples repasse de conhecimento despropositado visando somente um
cumprimento rígido curricular.
O fracasso de uma turma está diretamente relacionado ao esforço do
professor em conduzir aquela turma, gerir o aprendizado e formular métodos
avaliativos que visem não somente a punição, mas a progressão. Alunos que
não aprendem, não absorvem o conteúdo, e simplesmente decoram aquela
matéria, diz muito mais a respeito do professor que dos alunos. É claro que
existem alunos que não importa o esforço do professor, não alcançarão êxito,
mas prefiro pensar que esses casos são a exceção e não a regra geral.
Conhecer o cenário onde os alunos estão inseridos, as vivências
pregressas e o que motiva a estarem ali naquele momento, é essencial para que
possamos realizar modelos de ensino, fornecimento do conteúdo e posterior
avaliação daquele conhecimento construído.
O grande desafio nisso tudo é que um professor sozinho não cria um
sistema. Todos estão inseridos em modelos rígidos, engessados, com pouco
espaço para inovações no ensino e aprendizado, bem como novas formas
avaliativas. Portanto por mais heterogênea que seja uma turma, o professor
sempre terá que seguir o mesmo modelo pra as demais turmas que leciona,
sendo impedido de grandes adaptações as vezes necessárias. Padrões sã
importantes para que a não exista diferenças enormes pelo país, porém
enxergando os dois lados da mesma moeda, e individualizando e valorizando a
beleza e o que cada aluno tem a oferecer, é necessário fazer concessões nos
modelos existentes.
Outro fator dificultador é o número de alunos para cada professor em sala
de aula. Alguns mais desenvoltos que precisam de menos atenção e outros mais
demandantes. O tempo de convivência é essencial para conhecermos o cenário
em que esses alunos se encontram e tentar fazer essas adaptações necessárias.
O ideal nesse contexto seria a inserção de atividades extraclasse, saídas de
campo em todas as disciplinas, que permitissem situações e vivência onde os
alunos são colocados a prova e o professor, seja ele só ou em conjunto com
outros, pudessem notar as particularidades e os pontos que precisam de ações
mais contundentes. Assim a avaliação formativa teria mais sentido, e mais eficaz,
pois o impacto do que é ensinado pode ser colocado a prova nos cenários
cotidianos.
No quesito competição, que tanto tem se falado hoje em dia, em que lados
diferentes lutam para que seja mantida ou abolida. Precisamos aqui encontrar
um caminho saudável. Primeiramente entender que a competição existe, ela
estará sempre em nossa vida futura, em um mundo cada vez mais competitivo,
então se queremos preparar alunos par o futuro, necessitamos de entender e
fazer as pazes com a competitividade e promovê-la de maneira a atingir nossos
objetivos avaliativos. Trabalhos em grupo, equipes de gincanas com o conteúdo
ensinado, em que ouros grupos possam corroborar, acrescentar ou apresentar
contra-argumentos são bons exemplos de competições saudáveis. Outros
exemplos nessa área podem ser equipes de debates, juris simulados entre
outras alternativas que sempre consigam extrair opiniões dos alunos, entender
o que eles realmente estão entendendo daquilo que foi passado e como isso
muda a prática de cada um deles. Temos que lembrar que esforços diferentes
merecem reconhecimentos diferentes, e o trajeto deve ser valorizado, não
somente os momentos finais em uma única prova.
Levando tudo isso em consideração não podemos dizer que exista uma
única resposta, mas torna-se claro aqui a necessidade de buscar sempre, formas
de avaliação constante, construtivas e não punitivas, que reforcem a
necessidade do crescimento do caráter dos alunos e não meios que estimulem
a trapaça simplesmente, como provas em que as colas acontecem de forma
frequente, e as vezes até mesmo institucionalizadas. Entende-se que isso é a
avaliação formativa, que busca encontrar no final os objetivos inicialmente
traçados.
Não creio que dito tudo isso iremos fugir de modelos mais tradicionais e
avaliação, pois até mesmo para um professor como forma de gerir o aprendizado
dos alunos, e repasse para outros professores isso é necessário, mas o ponto
aqui é justamente diversificação e uso de diferentes métodos.
3 CONCLUSÃO
A busca constante de métodos avaliativos inovadores se faz necessária,
porém reforça-se aqui a importância de não se distanciar muito de um padrão,
porém ter uma flexibilidade nesse padrão pré estabelecido, pois diretrizes são
importantes para nortear o ensino. Lembrando que nada disso existiria não fora
o objetivo maior de despertar nos que estamos formando uma curiosidade para
a vida e fomentar o potencial para mudanças no cotidiano ao seu redor.
REFERÊNCIAS

COLL, César et al. Psicologia da educação virtual: ensinar e aprender com as


tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: Penso, 2011.

HADJI, Charles. A pedagogia da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2013.

MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida.


Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre:


Artmed, 2000.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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