Trabalho final apresentado como requisito parcial para a
obtenção de pontos para a disciplina de gestão da aprendizagem.
Orientador: Vilze Vidotte Costa
Ribeirão das Neves/MG
2023 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 3 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 7 REFERÊNCIAS............................................................................................................8 Erro! Indicador não definido. 1 INTRODUÇÃO Ensinar vai muito além de um dom, esta é uma prática milenar, que perpassa o tempo as gerações e se mostra como a maneira mais eficaz, de moldar cidadãos para o mundo. O ensino se dá de diferentes formas na educação, seja ele no ambiente escolar, familiar, atividades extraclasse e vivências cotidianas, o aprendizado vai sendo construído. Uma boa gestão do ensino e aprendizagem se faz essencial como forma de sistematizar o que se ensina e o quanto daquilo é absorvido pelos alunos. Essa disciplina nos mostra com clareza a importância dessa sistematização que propicia tanto a professores saberem em que patamar estão, como alunos, para entenderem o percurso feito para chegar naquele conhecimento e a significância de tudo que foi realizado para atingir o objetivo maior da aprendizagem que gera mudança de comportamento e faz enxergar o mundo de uma forma mais ativa, sabendo que aquele indivíduo faz parte de uma engrenagem que move o mundo tanto para um bem maior como para um grande mal. 2 DESENVOLVIMENTO Traçar de onde queremos sair como professores, para onde queremos chegar e qual é o propósito de tudo isso que estamos fazendo é de suma importância. Muito mais que mero reprodutores de um plano de ensino, de leis e diretrizes, devemos sim imbuir valores em tudo que estamos fazendo. Já que não existe educação neutra, precisamos despertar no estudante o interesse por aquilo que estamos ensinando, através de princípios e valores. Para que esse objetivo seja atingido e para que não possamos ser responsabilizados pelo fracasso de alunos desinteressados e desatentos, uma boa gestão do que estamos realizando, métodos de avaliação intuitivos, formativos e menos punitivos devem ser elaborados, tudo pensando no objetivo final e não no simples repasse de conhecimento despropositado visando somente um cumprimento rígido curricular. O fracasso de uma turma está diretamente relacionado ao esforço do professor em conduzir aquela turma, gerir o aprendizado e formular métodos avaliativos que visem não somente a punição, mas a progressão. Alunos que não aprendem, não absorvem o conteúdo, e simplesmente decoram aquela matéria, diz muito mais a respeito do professor que dos alunos. É claro que existem alunos que não importa o esforço do professor, não alcançarão êxito, mas prefiro pensar que esses casos são a exceção e não a regra geral. Conhecer o cenário onde os alunos estão inseridos, as vivências pregressas e o que motiva a estarem ali naquele momento, é essencial para que possamos realizar modelos de ensino, fornecimento do conteúdo e posterior avaliação daquele conhecimento construído. O grande desafio nisso tudo é que um professor sozinho não cria um sistema. Todos estão inseridos em modelos rígidos, engessados, com pouco espaço para inovações no ensino e aprendizado, bem como novas formas avaliativas. Portanto por mais heterogênea que seja uma turma, o professor sempre terá que seguir o mesmo modelo pra as demais turmas que leciona, sendo impedido de grandes adaptações as vezes necessárias. Padrões sã importantes para que a não exista diferenças enormes pelo país, porém enxergando os dois lados da mesma moeda, e individualizando e valorizando a beleza e o que cada aluno tem a oferecer, é necessário fazer concessões nos modelos existentes. Outro fator dificultador é o número de alunos para cada professor em sala de aula. Alguns mais desenvoltos que precisam de menos atenção e outros mais demandantes. O tempo de convivência é essencial para conhecermos o cenário em que esses alunos se encontram e tentar fazer essas adaptações necessárias. O ideal nesse contexto seria a inserção de atividades extraclasse, saídas de campo em todas as disciplinas, que permitissem situações e vivência onde os alunos são colocados a prova e o professor, seja ele só ou em conjunto com outros, pudessem notar as particularidades e os pontos que precisam de ações mais contundentes. Assim a avaliação formativa teria mais sentido, e mais eficaz, pois o impacto do que é ensinado pode ser colocado a prova nos cenários cotidianos. No quesito competição, que tanto tem se falado hoje em dia, em que lados diferentes lutam para que seja mantida ou abolida. Precisamos aqui encontrar um caminho saudável. Primeiramente entender que a competição existe, ela estará sempre em nossa vida futura, em um mundo cada vez mais competitivo, então se queremos preparar alunos par o futuro, necessitamos de entender e fazer as pazes com a competitividade e promovê-la de maneira a atingir nossos objetivos avaliativos. Trabalhos em grupo, equipes de gincanas com o conteúdo ensinado, em que ouros grupos possam corroborar, acrescentar ou apresentar contra-argumentos são bons exemplos de competições saudáveis. Outros exemplos nessa área podem ser equipes de debates, juris simulados entre outras alternativas que sempre consigam extrair opiniões dos alunos, entender o que eles realmente estão entendendo daquilo que foi passado e como isso muda a prática de cada um deles. Temos que lembrar que esforços diferentes merecem reconhecimentos diferentes, e o trajeto deve ser valorizado, não somente os momentos finais em uma única prova. Levando tudo isso em consideração não podemos dizer que exista uma única resposta, mas torna-se claro aqui a necessidade de buscar sempre, formas de avaliação constante, construtivas e não punitivas, que reforcem a necessidade do crescimento do caráter dos alunos e não meios que estimulem a trapaça simplesmente, como provas em que as colas acontecem de forma frequente, e as vezes até mesmo institucionalizadas. Entende-se que isso é a avaliação formativa, que busca encontrar no final os objetivos inicialmente traçados. Não creio que dito tudo isso iremos fugir de modelos mais tradicionais e avaliação, pois até mesmo para um professor como forma de gerir o aprendizado dos alunos, e repasse para outros professores isso é necessário, mas o ponto aqui é justamente diversificação e uso de diferentes métodos. 3 CONCLUSÃO A busca constante de métodos avaliativos inovadores se faz necessária, porém reforça-se aqui a importância de não se distanciar muito de um padrão, porém ter uma flexibilidade nesse padrão pré estabelecido, pois diretrizes são importantes para nortear o ensino. Lembrando que nada disso existiria não fora o objetivo maior de despertar nos que estamos formando uma curiosidade para a vida e fomentar o potencial para mudanças no cotidiano ao seu redor. REFERÊNCIAS
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