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1) Por que o pagamento dos tributos se chamava "quinto"?

Durante o período colonial no Brasil, Portugal implementou o sistema do "quinto do ouro", que consistia
na cobrança de um imposto de 20% sobre todo o ouro extraído das colônias. Esse imposto era chamado
de "quinto" porque correspondia a uma quinta parte, ou seja, um quinto, do valor do ouro extraído. O
objetivo era garantir que uma porcentagem significativa dos lucros da exploração do ouro fosse enviada
para a Coroa Portuguesa. Com o tempo, o termo "quinto" passou a ser usado de forma mais ampla para
se referir a qualquer imposto ou tributo cobrado nas colônias, mesmo que não fosse necessariamente
um quinto do valor. Assim, o nome "quinto" se tornou associado ao pagamento de tributos durante o
período colonial no Brasil.

2) O que era a derrama no período colonial do Brasil?


A derrama foi uma medida fiscal adotada durante o período colonial no Brasil, especialmente no século
XVIII. Consistia na cobrança forçada de impostos sobre a população das regiões mineradoras quando a
arrecadação local não atingia as metas estabelecidas. Um arrecadador-mor era designado para realizar a
cobrança, utilizando métodos coercitivos e prazos determinados. Essa medida impopular gerava
insatisfação entre os colonos e contribuía para o surgimento de movimentos de resistência contra o
domínio português no Brasil.

3) Quais tributos são de competência da união? Do estado? Do município?


União:
1. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR): incidência sobre a renda e os
proventos de pessoas físicas e jurídicas.
2. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): cobrado sobre a produção e importação de
produtos industrializados.
3. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): aplicado sobre operações de crédito, câmbio,
seguro e títulos ou valores mobiliários.
4. Imposto sobre Importação (II): tributo sobre a entrada de produtos estrangeiros no país.
5. Imposto sobre Exportação (IE): incidência sobre produtos nacionais destinados à exportação.
6. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): cobrada das empresas sobre seu lucro líquido.
7.
Estados:
1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): cobrado sobre a circulação de
mercadorias, serviços de transporte e comunicação.
2. Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): incidência sobre a propriedade de
veículos automotores.
3. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD):
aplicado nas transmissões de bens por herança ou doações.
4. Imposto sobre a Propriedade de Territorial Rural (ITR): cobrado sobre a propriedade de terras
rurais.

Municípios:
1. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU): incidência sobre a propriedade
de imóveis urbanos.
2. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS): cobrado sobre a prestação de serviços,
exceto aqueles de competência estadual.
3. Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso (ITBI): aplicado nas transmissões
de bens imóveis.
4) O que é alíquota?
A alíquota é a porcentagem aplicada sobre uma base de cálculo para determinar o valor do imposto a ser
pago. É um componente essencial na definição do montante a ser recolhido de um determinado tributo.
A alíquota é expressa como uma porcentagem e pode variar de acordo com o tipo de imposto e a
legislação vigente. Pode ser fixa ou progressiva, e seu objetivo é estabelecer a parcela do valor da base
de cálculo destinada ao pagamento do imposto.

5) O que é Fato Gerador?


O fato gerador é o evento ou ação que desencadeia a obrigação de pagamento de um determinado
tributo. É o momento em que ocorre a situação concreta prevista em lei, que determina a incidência e a
aplicação do tributo. Cada tipo de tributo possui um fato gerador específico definido legalmente. É a
partir do fato gerador que surge a obrigação de pagar o tributo correspondente.

6) O que é Contribuinte?
O contribuinte é a pessoa física ou jurídica que tem a responsabilidade de pagar um determinado
tributo. Ele é o sujeito passivo da obrigação tributária e deve cumprir com o dever legal de contribuir
financeiramente para os cofres públicos por meio do pagamento de impostos. O contribuinte pode ser
tanto o responsável direto pelo pagamento do tributo como o responsável indireto, que repassa o valor
do imposto ao consumidor final.

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