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A série norte-americana “Dude o cãopanheiro” retrata o cotidiano de um garoto chamado

Noah e como ele lida com os julgamentos que são impostos a ele por conta se sua doença
mental, a ansiedade. Embora seja uma obra ficcional, a série apresenta características do atual
contexto brasileiro, posto que cada vez mais cedo as pessoas têm que aprender a conviver não
somente com a doença, mas também com os estigmas que são associados à ela. Logo, urge
analisar os principais fatores que fomentam tal preconceito, a saber, o ensino tradicionalista e
o descaso das entidades estatais.

Primeiramente, as escolas ainda possuem raízes em um ensino arcaico de queixa de lado


muitos temas que deveriam ser abordados. Sob esse viés, o filme “Como Estrelas na Terra”,
aborda, por meio da relação de um aluno com seu professor, a importância de a escola estar
preparada para abordar as peculiaridades de cada aluno em sala de aula, e, como tal aptdão
pode influenciar na vida dos educandos. Nessa perspectiva, o fato de as escolas brasileiras não
abordarem a questão da saúde mental, a fim de coibir o preconceito sofrido por alunos que
possuem tais doenças, configura-se como uma situação inconcebível. Destarte, é evidente a
necessidade de liquidar o entrave supracitado.

Além disso, o governo não tem direcionada o seu olhar para a aparcela da população que sofre
com os estereótipos sob suas doenças mentais. Diante do exposto, é mister salientar que de
acordo com a Constituição brasileira de 1988, o Estado deve assegurar aos cidadãos o direito
ao respeito e à igualdade. Nesse sentido, indivíduos que são estigmatizados apenas por sua
condição de saúde estão sendo privados de seus direitos e carecem de ajuda proveniente das
entidades estatais. Em suma, é imprescindível que o poder público promova, aos que sofre
com depressão, ansiedade e entre outras doenças que atinjam a mente, as condições mínimas
de respeito, como exige a Carta Magna.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Com a finalidade de atenuar os
estigmas associados às doenças mentais, compete ao Ministério da Educação, por meio de
uma parceria com escolas e educadores, implantar debates e palestras a cerca das doenças
mentais, de como elas são prejudiciais e como ajudar quem passa por isso. Tais debates devem
ser gerenciados por professores capacitados e as palestras por psicólogos. Ademais, o governo
deve destinar parte do PIB para criar centros de denúncias, sejam eles físicos ou virtuais, para
atenuar o preconceito. Assim, os brasileiros portadores de doenças mentais terão seus direitos
garantidos, serão respeitados e o julgamento ocorrido na série não ocorrerá na vida real.

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