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Introdução
A tendência educativa no ensino de Arte atual (pós-modernista)
no Brasil, grande parte difundida por Barbosa (2003), tem sofrido
mudanças e enfatizado a “interrelação entre o fazer, a leitura da obra
de Arte (apreciação interpretativa) e a contextualização histórica, so-
cial, antropológica e/ou estética da obra” (Barbosa, 2003, p.17). Esta
é uma das orientações principais, que tem levado uma boa parte dos
arte-educadores a direcionar o ensino de Artes sobre os principais
artistas e movimentos artísticos de diferentes partes do mundo, eu-
ropeus, norte-americanos e brasileiros.
2
Para David Perkins (1999) o desempenho flexível está relacionado com a compreensão. Com-
preender um tópico quer dizer “ser capaz de desempenhar-se flexivelmente em relação ao tópi-
co: explicar, justificar, extrapolar, vincular e aplicar de maneira que vá mais além do conhe-
cimento e a habilidade rotineira [...] é questão de ser capaz e atuar com flexibilidade a partir do
que se sabe. A capacidade de desenvolvimento flexível é a compreensão” (p.73, tradução nossa).
samento pós-moderno passou-se a valorizar mais a elaboração e a
flexibilidade2.
Considerando a leitura de obras de Arte na escola, tem havido
algumas implicações para se refletir neste contexto. A implicação cau-
sada pelo pensamento formal na leitura, e a escolha centrada em ima-
gens de obras tradicionais, ou como diz Barbosa (2003), as de código
alto, ou eruditas de conteúdo universal (determinadas pelo pensamento
moderno), fazem parte das considerações a serem pensadas no contexto.
A leitura do discurso visual, na educação que vem tentando se
fortalecer na contemporaneidade “não se resume apenas à análise de
forma, cor, linha, volume, equilíbrio, movimento, ritmo, mas princi-
palmente é centrada na significação que esses atributos, em diferen-
tes contextos, conferem à imagem” (Barbosa, 2003, p.18). Não mais
apenas se preocupando, ou perguntando o que o artista quis dizer,
mas sim o que a obra nos diz, em nosso contexto e em outros contex-
tos históricos. Ao caráter formalista da leitura da obra acrescentou-se
um meio de acesso à significação dos conteúdos através da interpre-
tação contextualizada.
A crítica da obra de Arte, no pensamento moderno, baseava-
-se nos seguintes aspectos: “disposição de linhas, cores, formas e tex-
turas; realismo e proporção; uso de materiais; e expressividade (de
acordo com as idéias preconcebidas de <<correção ou exatitude>>
definidas pelos experts)” (Chalmers, 2003, p.48, tradução nossa), o
que pressupunha a escolha de obras determinadas pela cultura as-
sociadas aos cânones pré-estabelecidos da Arte ocidental dominan-
te. Algumas idéias concretizadas pelo pensamento moderno acerca
de Arte ligadas à cultura, determinavam certas obras como sendo a
melhor arte:
Tudo aquilo que a humanidade havia produzido de melhor [...] Nesse sentido,
a Cultura foi durante muito tempo pensada como única e universal. Única
porque se referia àquilo que de melhor havia sido produzido; universal porque se
referia à humanidade, um conceito totalizante [...] Assim, a Modernidade esteve
por longo tempo mergulhada numa epistemologia monocultural (Veiga-Neto,
2003, p.7).
No século XVIII originou-se uma diferenciação entre alta e
baixa cultura, a partir do momento que “alguns intelectuais alemães
passaram a chamar de Kultur a sua própria contribuição para a hu-
manidade” todo um conjunto de coisas em que eles se consideravam
superiores (Veiga-Neto, 2003, p.7). Desde essa época, a cultura pas-
sou a ser entendida como algo elevado e único, e a alta cultura toma-
da como modelo para as demais. Na educação isso se refletia numa
busca em atingir um ideal de formas mais elevadas da cultura base-
ado em modelo já configurado ou convencionado por determinados
grupos.
Somente após haver sérios questionamentos no conceito mo-
derno de cultura em diversas esferas, acadêmicas artísticas e políti-
cas, que passou a existir maior possibilidade de se falar em culturas
em lugar de cultura com sentido único, ou singular. Do monocul-
turalismo que colocava “a ênfase no Humanismo e, em boa parte,
na estética”, passa-se a pensar em multiculturalismo, o que “muda a
ênfase para a política” (Veiga-Neto, 2003, p.11). Pensar em educação
multiculturalista, significa a possibilidade de uma direção mais de-
mocrática para a educação.
O caráter diferenciador, elitista e monocultural do pensamen-
to moderno levou os países do Terceiro Mundo, dos colonizados cul-
turalmente, e das minorias dos Estados Unidos e Europa, nos anos
60 e 70, a pensarem a diversidade e identidade cultural como conte-
údos de grande interesse. Quando os movimentos de liberação dos
países colonizados, imigrantes e negros americanos passaram a exigir
participação, grupos do sistema dominante “passaram a demonstrar
a necessidade de respeito e consideração pelas culturas que haviam
subjugado e subjulgado” (Barbosa, 1998, p.79). O multiculturalismo
passou então a ser considerado pelos movimentos educativos atuais,
como necessário para a democratização da educação. Reivindicando
uma educação que fortaleça a diversidade cultural e que considere as
diferenças.
Neste campo se concentram muitos conflitos na atualidade.
Ao que, em arte-educação Barbosa (1998) defende um ensino multi-
cultural que considere a diversidade cultural, mas levando em conta
as diferenças. Pois, “procurar uma igualdade sem considerar as dife-
renças é obter uma pasteurização homogeneizante” (Barbosa, 1998,
p.80). Levar para a sala de aula um ensino que leva em conta as dife-
renças, significa promover a interrelação e o entendimento entre indi-
víduos de diferentes grupos que interagem com outras culturas. É ne-
cessário considerar que também fazemos parte na vida cotidiana, de
mais de um grupo cultural. Como exemplificado por Barbosa (1998),
ela mesma se define como pertencente a diferentes grupos culturais,
como por exemplo ser nordestina do ponto de vista da localidade cul-
tural, arte-educadora segundo a ocupação e branca com relação à et-
nia. Assim podendo pertencer a um determinado grupo dominante,
já em outro ser pertencente a um grupo discriminado.
Há um prenúncio de que os problemas da diversidade cultu-
ral comecem a ser tratados nas Escolas do Brasil. De uma certa for-
ma, foram incluídos nos Parâme-tros Curriculares Nacionais, edi-
tados pelo MEC em 97/98, sendo a multiculturalidade colocada
como tema transversal e designada de “pluralidade cultural” (Barbo-
sa 1998, p.89). 3 Segundo Franz (2004) “o III Fórum Social Mundial
em 2003, realizado em Porto Alegre, por exemplo, foi uma destas
iniciativas. Um espaço cultural diversificado, aberto ao pluralismo, à
diversidade de gênero, etnias, culturas e capacidades diversas” (p.2).
Os defensores da educação multiculturalista também vem se
fundamentando na antropologia. Uma ligação que se deve ao fato
de que, em Arte, há muito para se ver no universo estético do ou-
tro (Barbosa, 1998). Particularmente, em detectar papéis e funções
da Arte dentro e entre grupos culturais. Para contemplar um ensino
multicultural que se efetive de maneira eficiente, é importante po-
tencializar o orgu-lho pela herança cultural em cada indivíduo valo-
rizando as qualidades das diferenças e ao mesmo tempo promover a
interação e a reciprocidade (interculturalidade), como estratégia para
o crescimento cultural e enriquecimento mútuo.
3
Ana Mae Barbosa, contesta o fato de a multiculturalidade ser designada de pluralidade cultural e colocada
como tema transversal nos PCNs, pois segundo sua visão trata-se de tema básico.
Cultura Visual no Ensino de Artes
problemática da imposição das culturas dominantes também
Considerações Finais
arte-educação voltada para o desenvolvimento da expressão pes-
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Para Head (1982), a educação estética propicia o desenvolvimento dos sentidos, da inteligência e do
raciocínio, e somente na medida em que os sentidos se relacionam harmoniosamente com o mundo exterior
é que se constrói uma personalidade integrada.
tratada como um conhecimento, mas somente como um “grito da
alma”, não estaremos oferecendo uma educação nem no sentido
cognitivo, nem no sentido emocional. Por ambas a escola deve se
responsabilizar (Barbosa, 2003, p.21).
HEAD, Herbert. A educação pela arte. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
Por que os peixes dentro d’água são mais ágeis que os pássaros no céu quando deveria ser o
contrário, já que a água é mais pesada e densa do que o ar?
(ISAACSON, 2017, p. 23)
A pergunta que abre esta escrita teria sido feita há meio século pelo jovem
florentino Leonardo Da Vinci, conforme relata Walter Isaacson (2017). Mas poderia ser uma
pergunta atual, proferida por uma criança ao observar o mundo à sua volta durante seus
processos de descobrimento e apreensão simbólica dentro da cultura da qual participa.
Sabemos que é na infância que surgem os infinitos porquês, atravessados por instâncias
próprias dessa faixa etária: uma possível ingenuidade diante da complexidade do mundo, que
se apresenta baseada na simplicidade das coisas, sobretudo a partir da observação.
Em seu livro, Walter Isaacson (2017) nos convida a esmiuçar a vida e a obra de Da Vinci
a fim de subverter a perspectiva de uma genialidade quase divina concedida ao artista, a partir
de uma abordagem que prima pela curiosidade. Desde a mais tenra idade, Leonardo teria
desenvolvido seu próprio processo de descoberta com base na observação atenta e, ao mesmo
tempo, pela capacidade inventiva da fantasia, sobretudo pelo movimento contínuo de fazer
perguntas, querendo saber sobre a “cor do céu” ou “como funcionava a língua do pica-pau”
(ISAACSON, 2017, p. 556). Talvez, pelo fato de lhe ter sido negado o acesso à escola tradicional,
havia uma curiosidade incessante que lhe permitiu inventar teorias e métodos para explicar
aquilo que chamava sua atenção. Sobretudo, a partir de um olhar transdisciplinar (ou da não
disciplina), isto é, destituído de estruturas hierárquicas e conceitos já assentados, por enfoques
mais conectivos, plurais e diversificados. Para ele, o interessante estaria justamente na prática
de estabelecer relações, nas junções entre os distintos campos, assim como fazem as crianças
quando experimentam, juntam, sobrepõem e inventam mundos possíveis e pequenas
engenhocas animadas que atestam o potencial de sua criatividade.
Imbuída dessas reflexões iniciais, esta escrita também traz perguntas e suposições
inventadas por crianças do nosso tempo, a fim de ativar algumas pistas para seguirmos
pensando e propondo práticas educativas em artes visuais. Baseadas em suas percepções de
mundo, em seus modos de ver, compreender, simbolizar e representar por meio do fazer
artístico, essas infâncias complexas (e diversificadas) têm muito a contribuir com nossas
práticas pedagógicas, principalmente no que tange aos artefatos culturais/visuais que
consomem e habitam seus imaginários coletivos e individuais (CUNHA, 2017). Durante nossas
andanças por diferentes tempos e espaços educativos, como docentes e pesquisadores, temos
nos deparado com inúmeras potências ao tomar como dispositivos pedagógicos as referências
visuais que adornam mochilas, cadernos e demais objetos escolares de uso individual e
coletivo. Sabemos que há inúmeras maneiras de estimular processos cognitivos e criativos,
assim como inúmeras práticas e experimentações artísticas com crianças no ambiente escolar.
Entretanto, neste contexto de escrita, nossa atenção está voltada às referências visuais que as
crianças trazem para a sala de aula como potência pedagógica para o ensino das artes visuais.
Como questão problema, nos propomos examinar como ocorreram algumas
experimentações artísticas em diferentes espaços escolares e sua relação com o protagonismo
infantil alimentado pelo exercício crítico a partir de referências visuais coletadas ao longo de
suas trajetórias cotidianas. Desse modo, serão articuladas imagens enquanto dispositivos
pedagógicos (VALLE, 2020) que favorecem o desenvolvimento de práticas educativas
entrelaçadas não apenas no campo das artes visuais, mas também imagens dos anúncios
publicitários, imagens retiradas da internet; sobretudo, imagens presentes nos materiais e
acessórios escolares.
Esta abordagem tem nos oferecido importantes contribuições para pensar e articular
proposições pedagógicas nos variados contextos de atuação docente. Sem a pretensão de
nos brindar com um método ou receituário – muito pelo contrário –, os estudos da cultura
visual nos têm possibilitado estabelecer relações com outros campos do conhecimento,
sobretudo com a filosofia, a sociologia, a psicologia, os estudos culturais, os estudos
sobre cinema, os estudos queer, as perspectivas feministas, entre outras, justamente por
se tratar de um campo híbrido que se nutre de outras disciplinas (HERNÁNDEZ, 2007).
Para Kevin Tavin (2009, p. 226), “enquanto área de estudo, a cultura visual busca
analisar e interpretar a riqueza de experiências visuais (multimediadas) em uma dada
cultura, bem como suas práticas visuais: as interações entre os observadores e aquilo que
é observado”.
Para o autor, a cultura visual busca romper com as hierarquias impostas pela
hegemonia branca, eurocêntrica e patriarcal destinada aos estudos das imagens, os quais,
historicamente, seguem exercendo forte influência sobre nossas formas de ver e de
sermos vistos. Além desses aspectos, esse enfoque para as Artes e para a Educação abre
múltiplas vias de acesso à produção do conhecimento: caminhos relacionais, conectivos e
experimentais, em que a interpretação e a singularidade do sujeito que olha e que é visto,
enredado pelas tramas sociais e culturais, tornam-se elementos centrais para a produção
de sentido. Se tomarmos, como referência, nossas experiências cotidianas com as
imagens produzidas por distintas “temporalidades” (MARTINS; TOURINHO, 2011) e
que se proliferam em velocidade exacerbada através das redes sociais, podemos
rapidamente concluir sobre a necessidade (e a urgência) de essas novas formas de
representação visual (especificamente as digitais) fazerem parte de nossos planos de aula,
assim como outros processos que envolvem práticas pedagógicas na contemporaneidade.
Estamos de acordo com Paul Duncum (2011) quando ele argumenta que:
Pedagogias culturais e proposições pedagógicas: experimentações artísticas com
crianças
Olhar de professor, Ponta Grossa, v. 24, p. 1-32, e-17634.077, 2021.
Disponível em <https://revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor>
Assim sendo, partindo dos referenciais visuais midiáticos das crianças, podemos nos
situar sobre suas escolhas, seus modos de ser e agir nas brincadeiras, assim como suas
produções visuais, uma vez que tendem a reproduzir grande parte das experiências
estéticas (frente à TV ou a demais dispositivos móveis de reprodução de imagens)
quando solicitadas a criar narrativas (sejam elas visuais ou verbais). É recorrente a
citação de personagens oriundos de filmes populares nos desenhos feitos por crianças nos
espaços educativos em que temos transitado. Sem a pretensão de generalizar tal
percepção, observamos que, independentemente, do poder aquisitivo ou do acesso a bens
de consumo (sobretudo dispositivos eletrônicos), é significativa a presença de códigos
visuais produzidos pelo cinema. Giroux (2003) aponta que isso se dá tanto nas
referências às brincadeiras (como, por exemplo, super-heróis da Marvel e princesas da
Disney) quanto em nas narrativas das crianças, exercendo forte influência em seus
imaginários, muito além do “entretenimento”. Para o autor:
Dessa forma, considerando a potência pedagógica desses artefatos visuais, à luz das
pedagogias culturais, podemos estabelecer pontos de conexão entre Arte, Cultura Visual
e Educação, uma vez que estão atreladas experiências estéticas que seguem contribuindo
para a configuração dos imaginários infantis (CUNHA, 2010).
Ao tomar o campo das pedagogias culturais como perspectiva de trabalho dentro da
sala de aula, estamos de acordo com Fernando Miranda (2014, p. 311) quando ele afirma
que, “para reflexionarmos sobre a pedagogia das imagens, devemos tomar muito
seriamente os repertórios visuais, tanto no que mostram e no que ocultam, como nas
maneiras em que são expostos ou distribuídos material ou discursivamente”. Ou seja,
centramos nossa atenção justamente nas conexões que as crianças estabelecem ao narrar
a vida cotidiana através de suas produções simbólicas quando desafiadas à experiência
artística.
Fernando Miranda também adverte sobre a necessidade de entendermos, a partir do
cotidiano espetacular, a “função pedagógica das imagens”, a qual é potencialmente
enredada pelos meios massivos e pelos “espaços transitáveis” em que nos situamos
enquanto sociedade (MIRANDA, 2014, p. 312). Sobretudo no que diz respeito aos
contextos educativos formais de ensino, nos quais convivem variadas narrativas trazidas
pelos sujeitos, que, fora dos muros da escola, vivenciam outras experiências pedagógicas
ao serem interpelados pelas imagens midiáticas (MOMO, 2014).
Consideramos essas produções que invadem – ou que são convidadas pelas crianças a
compor os espaços escolares – como pontos de partida para discussões, reflexões,
ampliação de repertórios, experimentações artísticas e desconstrução de possíveis
versões estereotipadas, contribuindo para outras formas de ler e ver, conscientes e
reflexivas, diante de tantas imagens que são, na maioria das vezes, consumidas
passivamente (CUNHA, 2014b). Kevin Tavin e David Anderson (2010, p. 59) afirmam
que “a Disney fornece locais poderosos para a pedagogia cultural, nos quais aprendemos
sobre o mundo e sobre nossas relações”, o que nos exige, enquanto docentes, abertura às
suas potências enquanto disparadores às aprendizagens. Nesse sentido, entendemos que
o conhecimento sobre si e sobre o mundo não se limita ao que está dentro do espaço
escolar, haja vista que “a forma envolvente pela qual a pedagogia cultural está presente
na vida de crianças e jovens não pode ser simplesmente ignorada por
qualquer teoria contemporânea do currículo” (SILVA, 1999, p. 140). Assim, a
perspectiva educativa da cultura visual enfatiza a importância da compreensão crítica das
imagens, considerando as interpretações subjetivas mobilizadas pela experiência estética
(MARTINS; TOURINHO, 2011). Isso significa compreender que obras de arte, assim
como imagens midiáticas, cinematográficas, da internet, entre outras, não correspondem
a produções simbólicas neutras, ou seja: estão atreladas a comunidades discursivas de
quem as produziu intencionalmente (ideológica, cultural, histórica e socialmente
articuladas). Como argumentam Raimundo Martins e Irene Tourinho:
HERNÁNDEZ, F. Para Erina ninguém dia nada... e nós não podemos fazer o que queremos: a
educação da cultura visual na educação infantil. In: MARTINS, R.; TOURINHO, I. (Orgs.).
Cultura visual e infância: quando as imagens invadem a escola. Santa Maria: UFSM, 2010.
HERNÁNDEZ, F. Pedagogias culturais: o processo de (se) constituir em um campo que vincula
conhecimento, indagação e ativismo. In: MARTINS, R.; TOURINHO, I. (Orgs.) Pedagogias
culturais. Santa Maria: UFSM, 2014.
MARTINS, R.; TOURINHO, I. Circunstâncias e ingerências da cultura visual. In: MARTINS, R.;
TOURINHO, I. (Orgs.). Educação da cultura visual: conceitos e contextos. Santa Maria: UFSM,
2011.
MARTINS, R.; TOURINHO, I. Pedagogias culturais (Orgs.). Santa Maria: UFSM, 2014.