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TACIANE ELISA DALLAROSA DA ROSA

A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NA


PRIMEIRA INFÂNCIA

Caxias do Sul
2021
TACIANE ELISA DALLAROSA DA ROSA

A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NA


PRIMEIRA INFÂNCIA

Trabalho de conclusão de Curso apresentado à


Instituição Anhanguera, como requisito parcial para
a obtenção do título de graduado em Psicologia.

Orientador: Bruna Sevilha

Caxias do Sul
2021
TACIANE ELISA DALLAROSA DA ROSA

A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NA PRIMEIRA


INFÂNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Anhanguera, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em
Psicologia.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Titulação e nome professor

Prof.ª. Titulação e nome do professor

Prof.ª. Titulação Nome do Professor(a)

Caxias do Sul, 08 de dezembro de 2021


Dedico este trabalho primeiramente a
Deus, que até aqui tem sido meu refúgio e
fortaleza, me sustentando nos momentos
difíceis. A meu esposo, e filho, por toda
compreensão, paciência, e apoio dado a
mim nestes cinco anos de graduação. E
também aos grandes professores, que
contribuíram para meu aprendizado, nesta
jornada, com seus conhecimentos e
esclarecimentos, a minha querida
psicanalista, que me ajudou e tem me
ajudado grandemente em todo o processo.
Não há nada permanente exceto a mudança. Heráclito
de Éfeso.
DA ROSA, TACIANE ELISA DALLAROSA. A PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO HUMANO NA PRIMEIRA INFANCIA. 2021. 32 f. Trabalho de
Conclusão de Curso Graduação em Psicologia–Faculdade Anhanguera, Caxias do
Sul, 2021.

RESUMO

Este trabalho teve como tema: A importância da Psicologia do Desenvolvimento


Humano na Primeira infância, focando na teoria psicanalítica, usando como base
bibliografia de autores como: Ana Mercês Bahia Bock, Betina Hillesheim, Bee Helen
e Denise Boyd, Cleiton José Senem, Andresa Tabanez da Silva, Fátima Guareschi
Jéssica Longhi da Silva, Juan David Nasio, Leilane Raquel Spadotto de Carvalho,
Mirela Bosco, Lisnéia Aparecida Rampazzo, Neuza Maria de F, Diane E. Papalia e
Ruth Duskin Feldman, Therezinha Costa. Neste trabalho procurou-se abordar as
fases do desenvolvimento humano na primeira infância, focando na fase psicossexual
de Freud. Abordando o desenvolvimento humano, buscando maior aprofundamento
nos estudos, para poder entender a importância da Psicologia do desenvolvimento
humano na primeira infância. procurando através da pesquisa bibliográfica,
aprofundar o conhecimento sobre a temática, identificando assim a importância da
Psicologia no estudo do desenvolvimento humano. Um estudo de relevância e
importância para os profissionais da área, tanto psicólogos como educadores. Visto
que cada vez mais na atualidade a importância de se conhecer sobre o tema e
aprofundar os estudos, para maior conhecimento da área.
Este trabalho foi uma pesquisa referencial bibliográfica. Através desta pesquisa foi
visto a importância da Psicologia do desenvolvimento Humano na primeira infância,
as fases psicossexuais são importantes para a compreensão do desenvolvimento da
criança, e como elas farão diferença na vida adulta dependendo como a criança passa
pelas mesmas, e contribuição do desenvolvimento humano na primeira infância.

Palavras-chave: Desenvolvimento Humano. Psicologia. Primeira Infância.


Desenvolvimento na primeira Infância.
DA ROSA, TACIANE ELISA DALLAROSA. THE PSYCHOLOGY OF HUMAN
DEVELOPMENT IN EARLY CHILDHOOD. 2021. 32 f. Conclusion of Course
Graduation in Psychology - Anhanguera College, Caxias do Sul, 2021

ABSTRACT

This work had as theme: The importance of Human Development Psychology in Early
Childhood, focusing on psychoanalytic theory, using as a basis bibliography of authors
such as: Ana Mercês Bahia Bock, Betina Hillesheim, Bee Helen and Denise Boyd,
Cleiton José Senem, Andresa Tabanez da Silva, Fátima Guareschi Jéssica Longhi da
Silva, Juan David Nasio, Leilane Raquel Spadotto de Carvalho, Mirela Bosco, Lisnéia
Aparecida Rampazzo, Neuza Maria de F, Diane E. Papalia and Ruth Duskin Feldman,
Therezinha Costa. In this work, we tried to approach the phases of human
development in early childhood, focusing on Freud's psychosexual phase. Addressing
human development, seeking greater depth in studies, in order to understand the
importance of the Psychology of human development in early childhood. looking
through bibliographical research, to deepen the knowledge on the subject, thus
identifying the importance of Psychology in the study of human development. A study
of relevance and importance for professionals in the field, both psychologists and
educators. Since more and more nowadays the importance of knowing about the
subject and deepening studies, for greater knowledge of the area.
This work was a bibliographical reference research. Through this research, the
importance of Human Development Psychology in early childhood was seen, the
psychosexual phases are important for understanding the child's development, and
how they will make a difference in adult life depending on how the child goes through
them, and the contribution of human development in early childhood.

Keywords: Human development. Psychology. Early Childhood. Early Childhood


Development.
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 09
2. FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL NA PRIMEIRA INFÂNCIA .......... 12
3. DESENVOLVIMENTO HUMANO ....................................................................... 20
4. IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL..........25
5. CONSIDERACOES FINAIS..................................................................................30
REFERENCIAS..........................................................................................................31
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1. INTRODUÇÃO

A Psicologia vem desenvolvendo estudos que buscam aprofundar o


conhecimento do desenvolvimento humano, desde o nascimento até a finitude do ser.
Este trabalho buscou aprofundar o conhecimento referente à psicologia do
desenvolvimento humano, através do estudo, compreensão e do entendimento da
importância do fazer psicológico no desenvolvimento humano. Buscou-se também,
compreender como este fator é importante na vida do indivíduo, na sua subjetividade,
sua fase de vida, aqui propriamente dito, a primeira infância, de mudanças que
ocorrem nesta fase, e que se dará em todo o processo de crescimento e que influencia
na vida das pessoas.
Estudar as fases do desenvolvimento na primeira infância, pela perspectiva
psicanalítica, e a partir disso, pesquisar a importância deste desenvolvimento para o
indivíduo.
Conforme pesquisa, entende-se Psicologia como: a ciência que estuda os
processos mentais (sentimento, pensamento e razão), e o comportamento humano.
Sua derivação vem das palavras gregas: psique =alma e logia que significa “estudo
de”.
Através da pesquisa bibliográfica pode-se conhecer como a Psicologia
contribuiu no desenvolvimento da primeira infância. Sendo que a criança irá crescer,
se desenvolverá ao longo da vida, e aprenderá a viver em sociedade.
Segundo Daiane E. Papalia, Ruth Duskin Feldman (2013, pág.36), “o campo
do desenvolvimento humano, concentra-se no estudo científico dos processos
sistemáticos de mudança e estabilidade que ocorrem nas pessoas.”
Conforme os autores Ana Mercês Bahia Bock, Odair Furtado e Maria de
Lourdes Trassi Teixeira (2002, pág.97) esta é uma área da Psicologia que estuda de
forma abrangente os diversos aspectos do desenvolvimento humano, como o físico-
motor, o intelectual, afetivo-emocional e o social. Desde o nascimento até a vida
adulta, que é quando estes aspectos atingem a completa maturidade e estabilidade
na vida do indivíduo.
E a forma que acontecerá esse desenvolvimento irá ser importante na formação
da criança. Através da pesquisa verificou-se as contribuições da psicologia na primeira
infância, sendo assim, este estudo torna-se relevante ao entendimento dos
profissionais da área da psicologia assim como outras áreas de formação e para a
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sociedade como um todo, podendo agregar conhecimento no manejo da atuação


profissional, auxiliando no entendimento de cuidadores e no meio social para uma
melhoria no desenvolvimento das crianças.
O desenvolvimento deste tema se formou através de uma pesquisa
bibliográfica, com a problemática: Qual a importância da Psicologia do
Desenvolvimento na primeira infância?
Com a psicologia envolvida em tantos contextos, existe o contato com o
Desenvolvimento Humano, visto assim a importância da pesquisa para um
conhecimento mais abrangente sobre o mesmo, para a prática da profissão.
Esta pesquisa se baseou nos estudos de autores que contribuíram para a
compreensão e estudo do conhecimento do desenvolvimento infantil.
Para mais, esta pesquisa busca abrir uma proposta de maior conhecimento
sobre a temática abordada, não tendo a intenção de esgotar as investigações sobre o
tema, visto ser uma temática tão abrangente na Psicologia, e que passa por
constantes estudos e transformações com o passar dos anos.
A metodologia que será utilizada neste trabalho se dá através de pesquisa
bibliográfica, qualitativa e descritiva, não realizando um estudo de caso, não propondo
hipóteses ou intervenções.
As obras utilizadas como referência para a construção do trabalho variam
quanto ao ano de publicação. A maioria delas foram publicadas a partir do ano de
2010. Os autores encontrados nesta pesquisa são: Ana Mercês Bahia Bock, Betina
Hillesheim, Bee Helen e Denise Boyd, Cleiton José Senem, Andresa Tabanez da
Silva, Fátima Guareschi Jéssica Longhi da Silva, Juan David Nasio, Leilane Raquel
Spadotto de Carvalho, Mirela Bosco, Lisnéia Aparecida Rampazzo, Neuza Maria de
F, Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman, Therezinha Costa.
Os meios de busca das pesquisas se darão por meio de livros, artigos
científicos e sites oficiais. As palavras chave para fonte de pesquisa serão:
“Psicologia”, “desenvolvimento infantil”, “primeira infância".
Este trabalho foi desenvolvido em três capítulos. Sabendo-se da grande gama
de teorias e estudos referentes à Psicologia do Desenvolvimento Humano, o primeiro
capítulo foi desenvolvido com base na teoria psicossexual de Freud. Abordando as
fases psicossexuais que a criança passa na primeira infância, e como funciona cada
fase na vida da criança, como ela se constrói através desse momento.
11

O segundo capítulo, através das pesquisas bibliográficas, desenvolveu-se


sobre o conhecimento do desenvolvimento humano na primeira infância, de que forma
um desenvolvimento adequado contribui para o indivíduo em toda sua vida, para que
a criança se desenvolva o mais saudável possível.
No terceiro capítulo, foi procurado abordar a importância da Psicologia do
desenvolvimento como ciência, através dos estudos e da teoria estudada para o
desenvolvimento infantil na primeira infância.
12

2. FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL NA PRIMEIRA INFÂNCIA

O desenvolvimento infantil é dividido em períodos, conforme Papalia e Feldman


(2013), período pré natal: da concepção ao nascimento, primeira infância, segunda
infância, terceira infância, início da vida adulta, vida adulta intermediária e vida adulta
tardia.
Neste trabalho buscou-se compreender e aprimorar o estudo referente ao
desenvolvimento humano no período da primeira infância. Estudando esta fase inicial
de vida do indivíduo, é de muita importância para o desenvolvimento futuro do
indivíduo.
Segundo autoras abordam:
Embora existam diferenças individuais na maneira como as pessoas lidam
com eventos e questões características de cada período, os cientistas do
desenvolvimento sugerem que certas necessidades básicas precisam ser
dominadas para que ocorra um desenvolvimento normal. (Papalia, Feldman,
2013, pág.39).

Cada fase traz seus desafios e conquistas para o indivíduo e para seus
cuidadores. Nesta perspectiva, entendeu-se a importância de pesquisar este tema.
Como visto, a primeira infância é o segundo período do desenvolvimento humano, que
se inicia do nascimento aos 3 anos de vida.
Os autores Bock, Furtado e Teixeira (2002, pág.98) descrevem que cada
indivíduo apresenta características próprias a sua idade. Assim sendo a criança não
é um mini adulto, mas tem a sua subjetividade e formas de ver o mundo nessa fase
da vida. Compreender essas questões e compreender a importância do estudo do
desenvolvimento humano.
Conforme Bock, Furtado e Teixeira (2002, pág.98), “Existem formas de
perceber, compreender e se comportar diante do mundo, próprias de cada faixa
etária.”
A partir desse contexto foi explorada as fases da primeira infância, seus
conceitos e modificações durante este período. Quais são essas fases, e de que forma
elas operam na vida e no desenvolvimento da criança.
Existem diversas teorias do desenvolvimento humano e seus estágios. Neste
trabalho procurou-se focar nas teorias psicanalíticas, e nos estágios das mesmas,
com base em seus percussores. Dentre esses precursores, fala-se de Freud, dentre
outros.
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Segundo as autoras Bee, Helen e Boyd, Denise (2011, pág. 35), teorias do
desenvolvimento são: “são conjuntos de afirmações que propõem princípios gerais de
desenvolvimento”. As diversas teorias se tornam relevantes, no sentido de poder
estudar e examinar os fatos sob perspectivas diferentes.
Segundo as autoras Bee, Boyd (2012), para a teoria psicanalítica o
comportamento é governado pelos processos inconscientes e conscientes. Para os
teóricos da psicanálise, o desenvolvimento é constituído de estágios, cada estágio
focado em uma forma de tensão ou tarefa. O indivíduo, a criança no caso, vai passar
por cada estágio diminuindo cada tensão ou realizando cada tarefa de uma forma
específica.
Conforme Bee, Boyd (2012, p.35), "acredita-se a Sigmund Freud (1856- 1939),
a criação da teoria Psicanalítica”, (1905-19200). Teoria esta que vem a muitos anos
tendo influência nos estudos da psicologia do desenvolvimento e na psicologia como
um todo.
Conforme autores, Bock, Furtado e Teixeira (2002, pág.70), “Sigmund Freud
(1856- 1939) foi um médico vienense que alterou, radicalmente, o modo de pensar a
vida psíquica”.
Para Bock, Furtado e Teixeira (2002), Freud definiu os processos misteriosos
do psiquismo e seus pontos obscuros, como as fantasias, os sonhos, os
esquecimentos, a interioridade do homem como problemas científicos.
Os ensinamentos e descobertas de Freud (1856-1939), são até os dias de hoje
ensinados e aprendidos nas escolas de psicanálise e nas faculdades de Psicologia.
Conforme colocam os autores, Bock, Furtado e Teixeira (2002, pág. 70), “A
investigação sistemática desses problemas levou Freud a criação da Psicanalise”.
Sobre a teoria de Freud, ele propôs a existência de uma pulsão sexual básica,
inconsciente, instintiva que chamou de libido.
Bee, Boyd (2012, pág.35), acrescenta: “Ele afirmava que essa energia é a força
motivadora atrás de, virtualmente, todo comportamento humano”.
Existe um segundo pressuposto básico na teoria de Freud, de que a
personalidade do indivíduo, irá se desenvolver com o passar do tempo.
Segundo as autoras, Freud dividiu a personalidade em três partes:
O id, que é a fonte da libido; o ego, um elemento muito mais consciente, o
“executivo” da personalidade; e o superego que é o centro da consciência e da
moralidade, uma vez que ele incorpora normas e censuras morais da família e da
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sociedade. Na teoria de Freud, essas três partes não estão todas presentes no
nascimento. Bee, Boyd (2012, pág.35). Para Freud, o bebê e a criança nas fases
iniciais são totalmente iguais, ou seja; somente desejo, instinto, sem sofrer influências
das outras partes da personalidade, o ego e o superego. Pode-se perceber isso,
quando observamos uma criança ou um bebê que quer ser alimentado ou quer brincar
com algo em específico, ele não pensa em como fazer, ou se precisa pegar, ele
somente tem o desejo e o instinto em querer alcançar e satisfazer seu desejo, seja
através do choro, ou de ir até o objeto desejado.
As outras partes da personalidade começam a se desenvolver mais adiante,
conforme a criança vai crescendo e se desenvolvendo. (muito bom, apenas coloque
o autor e ano).
Conforme leitura e os estudos pesquisados:

O ego começa a se desenvolver nas idades de 2 a aproximadamente 4 ou 5


anos, quando a criança aprende a adaptar suas estratégias de gratificação
instantâneas. Finalmente, o superego começa a se desenvolver exatamente
antes da idade escolar, quando a criança incorpora os valores e as tradições
culturais dos pais. (Bee, Boyd p.35, 2012).

Segundo Nasio, Juan David (1999), citando Freud, os estágios da


personalidade eram influenciados conforme a criança ia se desenvolvendo e
amadurecendo.
Freud dividiu os estágios em 5, chamados estágios psicossexuais. Para ele,
em cada um dos 5 estágios a libido está focada na parte do corpo que é mais sensível
naquela idade.
Os cinco estágios do desenvolvimento psicossexual para Freud são: a fase
oral, a fase anal, a fase fálica e a fase genital. A partir desta breve explanação foram
pesquisadas, cada fase, sua importância no desenvolvimento da primeira infância.
Visto as pesquisas procurou-se explanar sobre as cinco fases psicossexuais
de Freud.
Fase oral: Compreende-se como fase oral os primeiros meses de vida do bebê,
dos 0 aos 6 meses aproximadamente. Neste período a boca é o local de prazer da
criança. Conforme autor aborda:

A fase oral abrange os primeiros seis meses do bebê; a boca é a zona


erógena preponderante e proporciona ao bebê não apenas a satisfação de
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se alimentar, mas sobretudo o prazer de sugar, isto é, de pôr em movimento


os lábios, a língua e o palato, numa alternância ritmada. (Nasio, pág. 60,199).

O prazer que a criança sente ao sugar o peito da mãe, está ligado a esta fase,
um prazer da pulsão oral, que o bebê sente na sucção. O prazer oral é o prazer
fundamentalmente relacionado ao ato de sucção exercido pela boca do bebê que
entra em contato com o peito da mãe e as partes internas da boca do bebe.
Segundo autor:

O prazer oral é fundamentalmente o prazer de exercer uma sucção sobre um


objeto que se tem na boca ou que se leva à boca, e que obriga a cavidade
bucal a se contrair e relaxar sucessivamente. No bebê, como vimos, esse
ganho de prazer à margem da saciação deve ser qualificado de sexual.
(Nasio, pág.60,1999).

Assim quando a criança coloca o polegar na boca e faz a sucção do polegar ou


outro objeto, ela está levando o seu prazer para este objeto, como se fosse o seio do
qual ela faz a sucção para se alimentar, e tem este contato do objeto com a sua zona
de prazer nesta fase.
O autor esclarece:

Quando observamos uma criança que chupa o polegar bem apoiado contra
a concavidade do palato, com seu olhar sonhador, deduzimos que, nesse
momento, ela está experimentando — psicanaliticamente falando — um
intenso prazer sexual. Não nos esqueçamos de que o apego aos objetos reais
é, acima de tudo, um apego a objetos fantasiados e que esses objetos
fantasiados são o próprio eu. Assim, o polegar real que a criança suga é, na
verdade, um objeto fantasiado que ela acaricia, ou seja, ela mesma
(narcisismo). (Nasio, pág. 60,1999).

Para concluir, segundo o autor, na fase oral temos ainda a fase oral tardia, que
se dá início a partir do sexto mês com a chegada dos dentes, que leva a criança
também as mordidas no peito da mãe. Nasio (1999, pág.61) expõe: “O prazer sexual
de morder, às vezes com raiva, completa o prazer da sucção”.
Fase anal: Nesta fase o local de prazer, passa da boca, para o orifício anal.
Nasio (1999), explica que nesta fase o ânus passa a ser o local predominante de
prazer. Esta fase ocorre, a partir do segundo e terceiro anos da criança.
Conforme Nasio (1999), assim como se distingue o prazer da fase oral da
questão do alimento, mas sim em relação a sucção na fase oral, assim também, na
fase anal, o prazer está relacionado, não na questão orgânica de defecar, mas sim,
no reter e soltar as fezes.
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Fase Fálica: esta fase precede o estágio final do desenvolvimento sexual, ou


seja, a organização genital definitiva.
Para o autor:
Entre a fase fálica, que se estende dos três aos cinco anos, e a organização
genital propriamente dita, que aparece quando da puberdade, intercala-se um
período chamado “de latência”, durante o qual as pulsões sexuais são
inibidas. (Nasio, pág.62, 1999)

Esta fase é a fase de percepção dos órgãos genitais masculino e feminino, mas
com uma disputa, digamos de passagem que o menino tem da menina e a menina do
menino, no sentido dos órgãos genitais, como fonte de erotização.
O autor esclarece a questão do falo nesta fase:

No curso da fase fálica, o órgão genital masculino — pênis — desempenha o


papel dominante. Na menina, o clitóris é considerado, segundo Freud, um
atributo fálico, fonte de excitação. À semelhança das outras fases, o objeto
real serve de base para o objeto fantasiado. Aqui, o pênis e o clitóris são
apenas os suportes concretos e reais de um objeto fantasiado chamado falo.
(Nasio, pág. 63, 1999)

Quanto à questão do prazer, nesta fase entram as questões masturbatórias,


carícias ritmadas nos órgãos genitais. O autor acrescenta que nesta fase, não é o
órgão sexual que prevalece, mas a fantasia em relação a este órgão que tem a função
de poder.
Segundo artigo lido, os autores Freitas, Ana Paula dos Santos de; Teixeira,
Cleide Barros Cristiane; Businari, Elder; Almeida Stefany; Assis, Cleber Lizardo de
Assis (2012). “Todos esses sentimentos estão reunidos no Complexo de Édipo, como
assim denominou Freud (1976 [1905]).
Esta fase também se caracteriza por sentimentos, de inveja, ódio, raiva, a
identificação com a mãe, por parte da menina, e ao mesmo tempo a disputa com a
genitora, e o menino se identifica com o pai, desejando ser igual, mas ao mesmo
tempo tendo ódio do pai por querer a mãe, tudo isto de forma inconsciente. que Freud
denominou como complexo de Édipo.
Segundo o artigo os autores, Freitas, Teixeira, Barros, Businari, Almeida e
Assis citando Freud, exemplificam:

A criança na fase fálica tende a uma identificação com um dos pais, em que
o menino se identifica com o pai, e a menina com a mãe. O menino tem o
desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo deposita ódio por ele amar
a mãe. A menina é hostil com a mãe porque supõe que ela possui o pai, ao
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mesmo tempo tem medo de perder o amor da mãe que sempre lhe foi tão
protetora (Freud, 1976 [1905).

No complexo de édipo masculino, o sentimento que sobressai é a angústia de


castração, por medo de perder o pênis.
Segundo o autor:

O afeto em torno do qual o Édipo masculino se organiza, culmina e chega ao


desenlace é a angústia; a chamada angústia de castração, isto é, o medo de
ser privado daquela parte do corpo que, nessa idade, o menino tem por objeto
mais estimável: seu pênis/falo. (Nasio, pág.65, 1999).

Já no complexo de édipo feminino, o sentimento ali exercido é a inveja, a inveja


do falo.
Como nos afirma o autor:

O afeto em torno do qual gravita o Édipo feminino é a inveja, e não a angústia,


como no menino. Ela sente-se castrada e culpa muitas vezes a própria mãe
por isso. Esse sentimento de decepção, em que se compõem rancor e
nostalgia, mistura a sensação de injustiça e inferioridade por não possuir um
falo. Diante da impossibilidade de possuir o órgão desejado, a menina
experimenta o sentimento de castração (Nasio, pág. 65, 1999).

Período de Latência: Neste período acontece uma calmaria, digamos assim da


pulsão. Essa fase ocorre entre os 6 e 10 anos.
Os autores exemplificam:

Entre os seis e dez anos ocorre a fase de latência, em que a energia libidinal
é investida em algo que não está no próprio corpo, e pode-se afirmar que a
libido sexual passa por certo “adormecimento” em prol de outros
investimentos da cultura. (Freitas, Teixeira; Barros, Businari; Almeida; Assis
2020).

Conforme os autores do artigo pesquisado, Freitas, Teixeira, Barros, Almeida,


Assis (2020), citam BONFIM (2010), esta fase também é uma fase de afastamento de
meninos e meninas, para se formarem grupos. Não é uma fase totalmente livre dos
impulsos sexuais, de vez enquanto, irrompendo alguns fragmentos de pulsão sexual,
mas segundo os autores, esses impulsos deram lugar a sublimação, porém essas
atividades permanecem ao longo desta fase até erupção acentuada da pulsão sexual.
A última fase das fases psicossexuais de Freud, se denomina fase genital, esta
fase não está mais ligada à primeira infância, mas sim a adolescência.
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Fase Genital: A fase genital, e a fase da adolescência, período este em que


ocorre a organização das pulsões, sob a influência das demais fases psicossexuais
que o indivíduo já passou.
Segundo os autores:
Na adolescência ocorre a fase genital, caracterizada pela organização
das pulsões, sob a influência das outras fases psicossexuais infantis (oral,
anal e fálica). Somente na fase genital é que todas as zonas erógenas serão
interligadas, operando sob o domínio do órgão primário. (Freitas; Teixeira;
Barros, Businari e Almeida, 2020).,

Os autores Freitas; Teixeira; Barros; Businari; Almeida; Assis (2020), citando


Nunes e Silva (2006), esclarecem que a partir dos dez anos de idade, na puberdade,
os indivíduos passam por transformações físicas, biológicas, afetivas e sociais. Onde
se tem um período de maturidade e organização psíquica
Neste momento a libido volta a se concentrar nos órgãos genitais, da forma de
amadurecimento esperada:

A libido volta a se concentrar nos órgãos genitais com o devido


amadurecimento, atingindo o pleno desenvolvimento do adulto normal.
O que se espera para esta fase são as adequações psicológicas e biológicas
já atingidas em conjunto com o desenvolvimento intelectual e social do
indivíduo. (Freitas; Teixeira; Barros, Businari e Almeida 2020).

Estas foram as fases psicossexuais pela perspectiva psicanalítica, pela visão


do seu teórico e precursor Freud (1976, 1905). Essa teoria de Freud foi um tanto
inovadora, para a época. Mas muito além do que se ver as fases psicossexuais do
autor, somente na visão sexual em si, do ato sexual, se trata de uma teoria que foi e
ainda é muito pesquisada, pelos estudiosos do desenvolvimento humano, como a
criança desenvolve sua personalidade, como ela lida com seus traumas e lembranças
muitas vezes guardadas de situações que vivenciou na infância, nas dificuldades que
enfrentou nas fases explanadas aqui neste trabalho.
Os autores Senem, Cleiton José; Da Silva, Andresa Tabanez; Da Silva, Jéssica
Longhi, De Carvalho, Leilane Raquel Spadotto; Bosco, Mirela Bosco, citando Marilena
Chauí (1991, p. 15) afirma que: “a sexualidade não se confunde com um instinto. Nem
com um objeto (parceiro), nem com um objetivo (unir dois órgãos genitais no coito).
Ela é polimorfa, polivalente, ultrapassa a necessidade fisiológica e tem a ver com a
simbolização do desejo”.
19

Dentro disso, através da teoria estudada não se tem o intuito aqui de definir
certo ou errado, ou se é eficaz ou não, porém se trata de um estudo, uma pesquisa
bibliográfica, para maior conhecimento e entendimento desta fase e sua importância
no desenvolvimento infantil na primeira infância.
Existe uma ampla gama de teorias sobre o desenvolvimento infantil e suas
fases e estágios, como definido nesta pesquisa a abordagem psicanalítica, ficou por
exposto os estágios psicossexuais de Freud.
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3. DESENVOLVIMENTO HUMANO

O ser humano nasce, cresce, se desenvolve e morre. Durante seu processo de


vida, ele se desenvolve, como indivíduo que estará em contato com outros indivíduos,
e vivendo em sociedade, aprendendo, agregando conhecimentos, as maiores
mudanças ocorrem na infância, porém ocorrendo também mudanças durante toda a
sua vida, ou não.
“O campo de desenvolvimento humano focaliza o estudo científico de como as
pessoas mudam, e também de como ficam iguais, desde a concepção até a morte. As
mudanças são mais óbvias na infância, porém ocorrem durante toda a vida”. (Papalia
e Olds, 2000, p. 25). O desenvolvimento humano, no campo da infância, é um campo
amplo da psicologia.
Desde a concepção dá-se início nos seres humanos um processo de
transformação e mudanças, que irão ocorrer durante toda a vida do indivíduo. Na
primeira infância estas mudanças ocorrem de forma mais diversas e rápidas, porém
as mudanças são contínuas até a finitude. Papalia e Olds (2000).

Conforme as autoras Papalia e Olds (2000), Mesmo que através de uma única
célula, esta irá se transformar em um indivíduo único, as transformações que as
pessoas apresentam durante a vida apresentam alguns padrões semelhantes.
Como exemplo as autoras exemplificam:
Os bebês crescem e se tornam crianças, que crescem e se tornam adultos.
Igualmente, as características humanas têm padrões em comum. Por
exemplo: entre 10% e 15% são coerentemente tímidas, e outras 10% e 15%
são muito ousadas. Outras influências podem modificar estes traços, mas
eles tendem a persistir, pelo menos em grau moderado, especialmente em
crianças que estão em um extremo ou outro. (Papalia e Olds, pág. 36, 2000).

As autoras acrescentam que os estudos do Desenvolvimento Humano são


muito importantes para a sociedade pois podem trazer grandes modificações e
impacto na vida das pessoas. Os resultados das pesquisas realizadas pelos
estudiosos do Desenvolvimento Humano, muitas vezes irão causar implicações na
forma de criação, na educação e saúde das crianças e também nas questões sociais
de vida das mesmas. Papalia e Olds (2000).
Como exemplo as autoras citam os autores Kleinman et al., 2002; Murphy et
al., 1998)
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Pesquisadores em Boston descobriram que alunos que iam para escola com
fome ou sem nutrientes essenciais em sua dieta tinham notas mais baixas e mais
problemas emocionais e comportamentais do que seus colegas.
Depois que as escolas começaram um programa que incluía café da manhã,
os alunos participantes melhoraram suas notas de matemática, faltavam e se
atrasaram com menor frequência e tiveram menos problemas emocionais e
comportamentais. (Kleinman et al., 2002; Murphy et al., 1998)

Papalia e Olds (2000, pág. 36) explanam: “Conforme o estudo do


Desenvolvimento Humano foi evoluindo e tornando-se um estudo científico, seus
objetivos passaram a incluir a descrição, explicação, previsão e intervenção”.
Como exemplo de descrição:
Para descrever quando a maioria das crianças pronuncia sua primeira palavra
ou quando seu vocabulário numa certa idade, os cientistas do
desenvolvimento observam grandes grupos e estabelecem normas, ou
médias, para o comportamento em várias idades. (Papalia e Olds. pág.37,
2000).

A partir disso os estudiosos procuram explicar de que forma as crianças


passam a adquirir a linguagem, e o porquê algumas crianças desenvolvem o
aprendizado mais cedo do que outras. Através deste conhecimento eles podem prever
os comportamentos futuros, como exemplo a probabilidade de uma criança ter
problemas na fala. E a partir de como a linguagem se desenvolve, poderá haver a
intervenção no desenvolvimento, podendo ser oferecido o serviço de fonoaudiologia
para a criança. Papalia e Olds (2000, pág. 37).
Conforme os autores Ana Mercês Bahia Bock, Odair Furtado e Maria de
Lourdes Trassi Teixeira (2002, pág.97) esta é uma área da Psicologia que estuda de
forma abrangente os diversos aspectos do desenvolvimento humano, como o físico-
motor, o intelectual, afetivo-emocional e o social. Desde o nascimento até a vida
adulta, que é quando estes aspectos atingem a completa maturidade e estabilidade
na vida do indivíduo.
Os autores refletem que o desenvolvimento humano se refere ao
desenvolvimento mental e ao crescimento orgânico.
Segundo eles: “o desenvolvimento mental é uma construção contínua, que se
caracteriza pelo surgimento gradativo das estruturas mentais.'' Bock, Furtado e Trassi
(2000, pág. 98).
Conforme Bock, Furtado e Trassi (2000), essas estruturas são formas de
organização, da atividade mental, que vão se desenvolvendo e se solidificando, até
22

que todas chegarão ao estágio de totalmente desenvolvidas, caracterizando um


estado de equilíbrio superior aos aspectos da parte da inteligência, das afeições e das
relações sociais.
Algumas destas estruturas permanecerão por toda vida, enquanto outras serão
substituídas a cada troca de fase do indivíduo.
Como citam os autores:
A motivação está sempre presente, como desencadeadora da ação, seja por
necessidades fisiológicas, ou afetivas ou intelectuais. [...] A moral da
obediência da criança pequena e substituída pela autonomia moral do
adolescente, ou outro exemplo, a noção de que o objeto existe só quando a
criança o vê (antes dos dois anos), é substituída posteriormente pela
capacidade de atribuir ao objeto sua conservação, mesmo quando ele não
está presente no seu campo visual. (Bock, Furtado e Trassi. page. 98, 2000).

Importante lembrar, como já dito pelos autores Bock, Furtado e Trassi (2000),
que as crianças não são mini adultos e que cada uma apresenta características
próprias para a idade. Compreender isso é primordial para compreender o
desenvolvimento humano.
Segundo os autores:
Estudar o desenvolvimento humano significa reconhecer as características
comuns de cada faixa etária permitindo-nos reconhecer as individualidades,
o que nos torna mais aptos para observação e interpretação dos
comportamentos. (Bock, Furtado e Trassi. page. 98, 2000)

Estudar o desenvolvimento humano, representa, diante do que já foi explanado,


que o desenvolvimento humano é determinado pela interação de diversos fatores.
Conforme pesquisado em artigo, as autoras Marcondelli, Joviane Dias, e
Williams, Lúcia Cavalcanti (2005), citam Reppold, Pacheco, Bardagi e Hutz (2002), os
fatores de risco são situações, ou dimensões associadas a alta probabilidade de se
obter resultados negativos ou indesejáveis.
As autoras Marcondelli, Joviane Dias, e Williams, Lúcia Cavalcanti (2005)
também citam Ramey e Ramey (1998):
Crianças portadoras de determinados atributos biológicos e/ou sob efeito de
determinadas variáveis ambientais têm maior probabilidade de apresentar
distúrbio ou atraso em seu desenvolvimento, quando comparadas com
crianças que não sofreram efeitos de tais variáveis. Estas variáveis são
denominadas fatores de risco. (Marcondelli, Joviane Dias; Williams, Lúcia
Cavalcanti, 2005).

Segundo Bock, Furtado e Trassi (2000) expõe os fatores de risco:


Hereditariedade: todo indivíduo nasce com uma carga genética que carrega em
si os fatores hereditários, que pode ou não se desenvolver. Alguns estudos falam
23

sobre a carga genética da inteligência, que comprovam seus aspectos genéticos, que
poderão ou não se desenvolver dependendo do meio onde se encontra.
Crescimento orgânico: refere-se ao aspecto físico. Conforme a criança cresce
seus membros e corpo se desenvolvem, permitindo comportamentos até então não
permitidos. Por exemplo, uma criança quando começa a engatinhar e depois andar
são descobertas diferentes, de quando estava no berço com poucos dias de vida.
Maturação neurofisiológica: significa o que torna possível determinado padrão
de comportamento. Como exemplo, os autores citam a alfabetização da criança, que
quando pequena não consegue segurar o lápis, é preciso que se desenvolva essa
maturação, só observar uma criança de 2, 3 anos, ainda não tem essa maturação
desenvolvida, basta observar como ela segura um lápis.
Meio: se trata das influências e as estimulações alteram o padrão de
comportamento. Como exemplo, uma criança de 2, 3 anos que convive em um
ambiente que a estimulação verbal é muito intensa, essa pode desenvolver um
repertório muito maior do que outras da sua idade, que vivem em outro meio. Assim
como pode não subir e descer escadas com a mesma facilidade, por não ter feito parte
dessa estimulação.
Como estudado e visto a partir das pesquisas, o desenvolvimento humano
envolve uma globalidade de aspectos a serem estudados, que abrange uma vasta
linha teórica, com muitos conceitos e um estudo bem abrangente, que aqui procurou-
se colocar aspectos sintetizados sobre o desenvolvimento humano.
O desenvolvimento humano também se divide em quatro aspectos, conforme
os autores Bock, Furtado e Trassi (2000):
Aspecto físico motor: refere-se ao crescimento orgânico, à maturação
neurofisiológica, à capacidade que a criança adquire de movimento do próprio corpo,
manipulação de objetos, por exemplo a criança que com 7 meses já possui esse
desenvolvimento ao conseguir segurar a mamadeira sozinha, com suas mãos.
Aspecto Intelectual: capacidade de raciocínio, de pensar, por exemplo uma
criança de 2 anos que consegue pegar um brinquedo embaixo de algum móvel com
uma vassoura. E assim como um jovem que tem a capacidade de fazer contas e
administrar o dinheiro.
Aspecto afetivo-emocional: aspecto individual que o indivíduo tem em integrar
suas experiências, emoções, se trata da forma de sentir. Exemplo: a vergonha sentida
em determinada situação, o medo diante de algo desconhecido, a alegria.
24

Aspecto Social: trata-se da forma como o indivíduo reage diante de


experiências com o seu meio, com outras pessoas, fazendo parte disso a sexualidade.
Por exemplo, com um grupo de crianças pequenas em um momento de brincadeira,
algumas agem com mais espontaneidade em buscar outras para brincar, enquanto
outras ficam sozinhas.
O estudo do desenvolvimento humano parte do pressuposto que esses
aspectos são indissociados, mas também podem enfatizar aspectos diferentes, como
relatam os autores:
Todas as teorias do desenvolvimento humano partem do pressuposto de que
esses quatro aspectos são indissociados, mas elas podem enfatizar aspectos
diferentes, isto é, estudar o desenvolvimento global a partir da ênfase em um
dos aspectos. A Psicanálise, por exemplo, estuda o desenvolvimento a partir
do aspecto afetivo emocional, isto é, do desenvolvimento da sexualidade.
Jean Piaget enfatiza o desenvolvimento intelectual. (Bock, Furtado e Trassi
(2000).

Como visto, o estudo do desenvolvimento humano não pode ser estudado


somente a partir de uma perspectiva, mas sim através de todas as teorias e a partir
de seus teóricos, para se ter uma melhor explanação e compreensão da importância
do estudo do desenvolvimento humano. Através aprofundar cada vez mais o
conhecimento sobre o tema. Um estudo abrangente de significado impar para os
profissionais que atuam na área.
25

4. IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

O estudo da Psicologia é um estudo muito relevante e importante para o


Desenvolvimento Infantil, visto as mudanças já ocorridas desde o início da Psicologia
como ciência, as contribuições dos teóricos, e com as mudanças ocorridas sobre o
conceito de infância. E cada dia há mais novos estudos, e contribuições da Psicologia
sobre o tema.
Conforme Lisnéia Aparecida Rampazzo (2014) cita que a palavra psique é uma
palavra grega que tem por significado “estudo da alma”. Porque significa alma, lógica,
estudo, ciência esta que busca compreender o indivíduo na sua subjetividade
trabalhando com técnicas e estudos metodológicos para o desenvolvimento do seu
fazer psicológico.
Psicologia é uma ciência, e assim como toda ciência se concretiza na busca de
evidências e na objetividade.
Para Bock, Furtado e Teixeira (2002, p. 20) o conjunto de características é o
que permite que denominemos científico “[...] como a definição do objeto específico,
a linguagem rigorosa, métodos e técnicas específicas, processo cumulativo do
conhecimento”.
Para a psicologia o seu objeto de estudo é o homem. Homem na sua
subjetividade.
Conforme o autor:
A concepção de homem que o pesquisador traz consigo ‘contamina’
inevitavelmente a sua pesquisa em psicologia. Isso ocorre porque há
diferentes concepções de homem entre os cientistas (na medida em que os
estudos filosóficos e teológicos e mesmo doutrinas políticas acabam
definindo o homem à sua maneira, e o cientista acaba necessariamente se
vinculando a uma destas crenças). Portanto, há uma diversidade de valores
sociais que permitem várias concepções de homem. A psicologia enquanto
ciência estuda os ‘diversos homens’ concebidos pelo conjunto social. Nesse
sentido, a psicologia hoje se caracteriza por uma diversidade de objetos de
estudo. A diversidade de objetos justifica-se porque os fenômenos
psicológicos são tão diversos, que não podem ter os mesmos padrões de
descrição, medida, controle e interpretação. (Bock, Furtado e Teixeira 2002,
p. 21-22, grifo do autor).

Portanto a psicologia é o ramo das ciências humanas que tem como objeto de
estudo o homem, construindo assim, distintos e específicos conhecimentos a respeito
do mesmo. Passando assim a ser objeto de estudo da psicologia a subjetividade
humana.
26

Conforme autor a subjetividade humana se caracteriza:

Pelo mundo das ideias, dos significados e das emoções, que são construídos
internamente pelo indivíduo por intermédio “[...] de suas relações sociais, de
suas vivências e de sua constituição biológica; é, também, fonte de suas
manifestações afetivas e comportamentais” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA,
pág. 22, 2010).

Podemos compreender a subjetividade algo interno e individual da qual cada


pessoa possui a sua, suas emoções, suas formas de ver o mundo e as ideias que
possui a respeito de si e do outro. A subjetividade varia de pessoa para pessoa, e
cabe a compreensão a respeito de si.

Como já dito a psicologia do desenvolvimento é de muita importância para


conhecer as formas de desenvolver do indivíduo, e como é importante um
desenvolvimento adequado, conhecer esta ciência torna as formas de auxiliar neste
processo. Os primeiros anos de vida são importantes para que a criança se
desenvolva e desenvolva seu modo de agir e compreender o mundo e fazer parte do
mesmo, da melhor forma possível.
Conforme autora:
O interesse pela infância é recente, pois antigamente não havia preocupação
com a infância como após os estudos sobre esta ciência. Sabe-se que a
infância foi inventada pela modernidade, pois foi a partir do término do séc.
XVIII que a sociedade apresentou uma maior preocupação com as crianças,
pois a saúde e a evolução da espécie dependiam disso. A partir do séc. XX a
criança e ao adolescente tornam-se um sujeito a ser protegido pela família,
sociedade e Estado. Em 1989 ocorre a Convenção dos Direitos da criança/
adolescente. Em 1990 foi sancionada o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), Lei 8.069 em 13 de julho (BRASIL, 1990), com o objetivo de proteger
e garantir o desenvolvimento de crianças e adolescentes. (Rampazzo, 2014).

Rampazzo (2014) cita Calligaris (2000) descrevendo que olhar mais atento e
amoroso para as crianças como se fossem um trunfo, ou uma divindade triunfou
quando a sociedade passou a dar lugar ao indivíduo.
Segunda a autora:

[...] as crianças modernas são um objeto de contemplação de agrado e


descanso para os nossos olhos. Criamos, vestimos, arrumamos as crianças
para comporem uma imagem perfeita e segura de felicidade. A infância, mais
do que uma utopia, é a nossa idade de ouro. A promessa, encarregada de
dar sentido a nossa corrida social (CALLIGARIS, 65, 2000).

Conforme Terezinha Costa (2010), citando Ariès o autor relaciona a importância


e emergência do tema infância com o desenvolvimento da escola e da escrita, assim
27

como o decréscimo da mortalidade infantil, as mudanças nos contextos familiares com


o passar dos séculos, a influência do cristianismo, entre outras mudanças.
Costa (2010) cita o autor Áries, que trabalha com a expressão “sentimento de
infância” na forma de designar a consciência da particularidade da diferença entre a
criança e o adulto. Estas diferenças passam a aparecer a partir do séc. XVII. Como
relata a autora Costa (2010).
Até então as crianças eram vistas como mini adultos, não eram feitas
diferenças em relação às crianças, desconsideradas as ideias de que as
mesmas precisam de cuidados especiais. Isto não quer dizer que as crianças
até então eram desprezadas ou negligenciadas, mas sim que as pessoas não
tinham a ideia das particularidades das crianças, como suas necessidades
intelectuais, emocionais, comportamentais que passaram a ser naturais as
mesmas. (Costa, 2010, pág.8).

Segundo a autora, Ariés (1981) relata que os pintores ocidentais da época,


produziam pinturas com crianças vestidas como mini adultos, só se percebe que são
crianças devido aos seus tamanhos reduzidos. “Nas sociedades agrárias, a infância
era um período rapidamente superado e, tão logo a criança adquire alguma
independência, passava a participar da vida dos adultos e de seus trabalhos, jogos e
festas”. Costa (2010, pg.8).
Existiam muitas diferenças na forma de ver as crianças e de cuidar das
mesmas antigamente. Como cita Costa (2010), os pais não se apegam aos filhos,
pois na época poucos sobreviviam e nem eram enterrados em um cemitério, mas
muitas vezes no quintal de casa
Na Idade Média a socialização não era feita pelos pais, ou escola, mas por toda
comunidade. A relação com a sexualidade das crianças também se via de forma
diferente.
Conforme Costa (2010):
No que se refere à expressão da sexualidade, até o século XVI os adultos
divertiam-se com brincadeiras ou faziam alusões a assuntos sexuais na
presença das crianças. Isso era visto como algo absolutamente natural
devido a dois motivos: “Em primeiro lugar, porque acreditavam que a criança
impúbere fosse alheia e indiferente à sexualidade e, em segundo, porque
ainda não existia o sentimento de que a referências aos assuntos sexuais
pudessem macular a inocência infantil.” (Costa, 2010, pág. 8).

Pode-se perceber que na antiguidade as crianças não tinham a valorização e o


amparo que se tem hoje, não havia uma infância. Segundo a Costa (2010), citando
Ariés, existia o que ele chama de “paparicacao”, quando a criança ainda era um bebê
engraçadinho, uma forma de tratamento superficial.
28

Com o passar dos anos isto foi se modificando, na Renascença começam a


surgir as mudanças:

Com a Renascença ocorre a privatização do espaço doméstico, uma


diferenciação entre o espaço público e o privado, e a família se estabelece
como um grupo coeso. A criança — concebida em sua particularidade —
passa a ser vista como o centro do grupo familiar, e a infância é considerada
um período de preparação para o futuro. (Costa, 2010, pág.9).

A autora cita Ariès, que segundo ele, a importância dada ao apego à infância
e à sua singularidade não se exprimia mais pela distração e pela brincadeira, mas
pelo interesse psicológico e preocupação moral. Costa (2010).
A noção de uma inocência infantil começou partir do século XVIII:
A partir do século XVII, estendendo-se até o século XVIII, predomina a noção
de uma inocência infantil que precisava ser preservada e a educação tornou-
se uma preocupação constante das famílias, dos homens da lei e dos
educadores. No entanto, cabe ressaltar que este sentimento moderno em
relação à infância estava começando. Foram necessários ainda muitos anos
para que ele se desenvolvesse. (Costa, pag. 9).

Com o passar dos anos, esse pensamento foi se modificando.


Conforme a autora:
Em Rousseau, o termo criança remete a essa etapa da vida na qual o infante
— o infante, aquele que não fala — é desprovido de toda sexualidade, e foi
essa ideia que se impôs no imaginário social. Seu pensamento, amplamente
aceito entre os grandes pedagogos da Europa, contribuiu para mudar a
mentalidade da sociedade em relação às crianças durante muitos anos.
(Costa, 2010).

Conforme os estudos progrediram e o tempo passava novos aprendizados iam


se incorporando às sociedades que iam modificando seu modo de ver a infância.
Com a ascensão do capitalismo e dos ideais da burguesia, os valores
individuais ganham cada vez mais importância. A criança transforma-se num
investimento lucrativo para o Estado, ela é vista como uma força de produção
que trará lucros a longo prazo. Passa a ser valorizada a partir de um modelo
pedagógico que visa educá-la com o objetivo de assegurar o futuro da
civilização. Trata-se de preparar a criança para que a sociedade tenha
homens bons e produtivos.
É nesse momento que surge a escola como meio de educação das crianças,
substituindo a aprendizagem informal, a partir do movimento de moralização
promovido pelos reformadores católicos e protestantes ligados à Igreja, às
leis e ao Estado. (Costa, pág. 12, 2010).

A partir dessas transformações na história e no desenvolvimento da


importância do olhar para a criança, foi passando também para a vida em família.

A família começa a se ocupar de tudo que diga respeito à vida de seus filhos,
desde as brincadeiras até a educação, incluindo um elemento novo que é a
29

preocupação com a higiene e a saúde física. A criança assume então um


lugar central dentro da família. (Costa, pág. 12, 2010).

Costa (2010), esclarece que no séc. XI e XX, passa a se observar uma


preocupação maior e sistemática com o estudo sobre a criança e seu
desenvolvimento, e a necessidade de uma educação mais formal.
Costa (2010) enfatiza: "O discurso psicológico destaca-se como aquele capaz
de produzir um discurso científico sobre a infância no qual a pedagogia, cada vez
mais, vai se ancorar para produzir práticas educativas e saneadoras”.
Segundo (Costa, 2010), estas mudanças tornaram-se imperativas,
principalmente na fase da infância, onde se encontra a etapa da vida em que o
desenvolvimento do caráter, e de todas as mudanças encontram-se no processo de
mudanças e formação e mais suscetíveis às externas. Com essas modificações, o
desenvolvimento propiciou um estado mais amplo das ciências. Porém com isto
também os pais passaram a ficar mais submissos aos ditos das ciências,
desqualificando a família como aquela que teria a autoridade para gerir a educação
dos filhos.
Portanto, dentro de uma perspectiva histórica, podemos observar que
partimos de um momento no qual predominou um total desconhecimento da
criança e que, no decorrer dos séculos, o discurso ideológico sobre infância
ressaltou a representação da criança marcada por uma natureza a ser
corrigida pelo adulto, um ser assexuado, sem desejo próprio, imaturo. Essa
ideia imperou por muito tempo e foi somente a partir das teorizações de Freud
que tal concepção se modificou. (Costa, pág. 13, 2010).

Diante de todo o exposto se verificou a importância do estudo da psicologia do


desenvolvimento na primeira infância.
Através das teorias e das descobertas feitas pelos estudiosos da área, se sabe
que na primeira infância o bebê, a criança estão nos processos iniciais da sua vida.
O quanto é necessário aos pais, professores e psicólogos compreenderem
melhor cada etapa, fases e os fatores de risco dessa fase, para um melhor
entendimento desses processos, que envolve tantas mudanças, físicas, emocionais,
comportamentais, psicossociais como foi abordado neste trabalho.
Psicologia se torna cada vez importante na ajuda a pais, nas orientações a
professores, com todas as mudanças que ocorreram na história, e continuam a
ocorrer, as gerações já não sendo iguais, torna-se de grande importância o estudo do
desenvolvimento humano.
30

5.CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho buscou-se aprofundar o conhecimento a respeito do tema do


Desenvolvimento Humano. Dentro desta temática, abordar a importância da
Psicologia do Desenvolvimento Humano na Primeira infância. Visto ser um tema
muito abrangente e de importância para a área da Psicologia e para o fazer
psicológico.
Foram tidos como objetivos explanar as fases do Desenvolvimento infantil
através da teoria psicossexual de Freud. Existindo uma vasta gama de teorias e
teóricos em linhas diferentes, neste trabalho escolheu-se a perspectiva psicanalítica.
Falando sobre essas fases, como ocorrem e a importância das mesmas para a
primeira infância. Não descartando as demais fases e teorias, porem devido ao vasto
material, optou-se por focar nas fases psicossexuais.
Nos capítulos seguintes foi abordado o desenvolvimento infantil, o que seria
este desenvolvimento infantil e como ele contribui na vida do indivíduo, no caso a
criança. Como pode afetar seu desenvolvimento diante a vida. Através do terceiro
capitulo poder compreender qual a importância da Psicologia do desenvolvimento
humano na primeira infância e como ela pode contribuir para que a criança tenha um
desenvolvimento mais adequado possível durante a vida.
Este trabalho alcançou os objetivos propostos, podendo haver uma
continuação de maior busca e aprendizado na área.
31

REFERÊNCIAS

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BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes


Trassi. Psicologias. Uma introdução ao estudo da Psicologia, pág.70. 13 Ed. São
Paulo, 2002, Editora: Saraiva.

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes


Trassi. Psicologias. Uma introdução ao estudo da Psicologia, pág.97. 13 ed. São
Paulo,2002. Editora: Saraiva.

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes


Trassi. Psicologias. Uma introdução ao estudo da Psicologia, pág.100. 13 ed. São
Paulo,2002. Editora: Saraiva

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Janeiro,2010. Ed Zahar. Passo a Passo v.75.

COSTA, Terezinha. Psicanálise com crianças, p. 12,13 3. Ed. Rio de


Janeiro,2010. Ed Zahar. Passo a Passo v.75.

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DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL INFANTIL NA PERSPECTIVA DA
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Fatores de risco e de proteção ao desenvolvimento infantil: uma revisão da área.
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Londrina. Ed. Distribuidora Educacional S.A.

SENEM, Cleiton José; DA SILVA, Andresa Tabanez; DA SILVA, Jéssica


Longhi, DE CARVALHO, SPADOTTO Leilane Raquel; BOSCO, Mirela. Concepções
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Disponível em: https://unisagrado.edu.br/custom/2008/uploads/wp-
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