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15 de março- O Dia da Escola

A importância da escola
A escola é o local que, comumente, as pessoas costumam frequentar para aprender a ler,
escrever e se aprofundar nas principais áreas do conhecimento que são oferecidas no
ensino básico. O ambiente escolar também é responsável por promover a socialização, já
que é um momento em que as crianças e adolescentes têm a oportunidade de se relacionar
com pessoas de diferentes culturas, hábitos, crenças e etnias.
A importância de se ter essa data no calendário nacional é que ela permite relembrar o
papel que a escola tem no desenvolvimento de todos os indivíduos. Além disso, nessa
data, as escolas têm a oportunidade de realizar atividades educativas conjuntas e
promover uma aproximação da comunidade."
Uma boa formação escolar é fundamental para que as pessoas possam alcançar um futuro
mais sólido, seja em questões sociais, seja também profissionais, já que a base, além do
ambiente familiar, começa na escola. Por isso, aprender como ela é essencial para a
construção da trajetória de cada ser humano é um passo valioso durante essa formação.

Quando é celebrado o Dia da Escola?

No Brasil, o dia 15 de março foi separado para celebrar o Dia da Escola, instituição
de fundamental importância na formação de um indivíduo tanto pessoal quanto
profissionalmente. Assim, essa data comemorativa tem como propósito ressaltar os
benefícios da escola para a vida de todos em nossa sociedade.
O propósito da data é essencialmente relembrar as pessoas da importância da
escola no desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade em geral. Assim, cada escola
tem a possibilidade de utilizar a data para ressaltar esse fato, assim como para criar formas
de aproximar os alunos, as famílias e a comunidade dela.

Como comemorar o Dia da Escola?


Cada escola adota um tipo de atividade para comemorar essa data tão importante, tanto
no próprio dia 15 como, até mesmo, na semana em que a data é celebrada. As atividades
podem envolver inúmeras opções para incentivar o aprendizado e a socialização, bem
como para reforçar a importância de se fazer parte desse meio.
Veja algumas atividades que costumam ser realizadas para comemorar a data:

 Eventos com a presença dos pais na escola para reforçar a comunicação entre
família e escola;
 Atividades envolvendo pinturas e desenhos relacionados à escola;
 Concurso de redação sobre a importância da escola;
 Brincadeiras em grupos que incentivem a democracia;
 Exposição de homenagens à escola em algum mural para todos terem acesso."
Como as escolas surgiram no Brasil?
Em 1549, os jesuítas chegaram ao Brasil com a Companhia de Jesus, comandada pelo
padre Manuel da Nóbrega. Eles tinham o objetivo de difundir a fé católica, assim, a
missão deles aqui no Brasil envolvia a catequização dos índios.
Os padres jesuítas ensinavam escrita, leitura, matemática e a doutrina religiosa. Nesse
contexto, uma das pessoas mais importantes no processo de estabelecimento da educação
no território brasileiro foi o padre José de Anchieta.
Conhecido como Padre Anchieta, o sacerdote desembarcou, no Brasil, em 1553. O clérigo
logo se interessou pela língua dos nativos e dedicou-se a aprendê-la. A preocupação com
a língua foi essencial para consolidar o projeto inicial de evangelizar os indígenas, já que
os seus textos e apresentações artísticas eram produzidos na língua nativa para facilitar a
conversão ao cristianismo.
Os jesuítas foram expulsos das terras brasileiras em 1759, sendo instituído o ensino laico
com as Aulas Régias. A partir de então, apesar de as igrejas não serem mais responsáveis
pelo conteúdo que era oferecido nas escolas públicas, o ensino religioso continuou
mantido nas aulas.

A Escola é um local de aprendizagem que se tornou a base da educação de todas as nações


do mundo.
No Brasil, as primeiras escolas eram dirigidas pelos jesuítas vindos de Portugal, ainda
durante o chamado Período Colonial.
No entanto, naquela época, escravos e mulheres não tinham direito a educação, e os
homens brancos acabavam indo estudar nos colégios religiosos. Os mestiços eram os
únicos que procuravam as escolas dos jesuítas, que inicialmente não os queriam aceitar.
Em meados do século XVII, os colégios jesuítas começaram a ceder e aceitar mestiços,
por causa dos subsídios de "escola pública" que recebiam.
Atualmente, a educação já é um direito de todos os brasileiros, e todas as pessoas -
crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos - devem ter a possibilidade de ir para uma
escola.
Infelizmente, a qualidade no ensino do Brasil ainda é precária e desigual. As melhores
instituições de ensino ficam limitadas às pessoas com grande poder econômico, enquanto
os mais pobres usufruem de piores condições de aprendizado.

A escola, como se sabe, é a instituição responsável por fornecer uma formação


educacional básica para as pessoas por meio de professores, que fazem essa transmissão
dos conteúdos básicos. O ensino funciona dentro de um sistema que, no Brasil, é o
seguinte:

 Ensino Fundamental;

 Ensino Médio;

 Ensino Superior.

Importa mencionar que aqui existe também uma modalidade de ensino cujo propósito é
garantir acesso à educação para as pessoas que não tiveram essa oportunidade durante sua
infância e adolescência. Essa modalidade é a Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma
ferramenta muito importante para corrigir o deficit educacional de uma parte da
população e garantir também oportunidades de inclusão educacional e social para muitos.

Educação para adultos


Apesar de a escola ser lembrada como um ambiente para receber crianças e adolescentes,
ela tem o objetivo de proporcionar uma formação a todos. Existem muitas pessoas que,
infelizmente, não tiveram oportunidades de frequentar o ambiente escolar quando
crianças. Para resolver isso, existem sistemas nos país para auxiliá-los na formação
escolar, como a Educação para Jovens e Adultos (EJA).
A modalidade EJA recebe pessoas a partir dos 18 anos que não chegaram a concluir o
período de estudos na escola. Cada módulo, que representa uma série, tem a duração de
seis meses, e a formação deve durar cerca de um ano e meio.

Educação brasileira e a desigualdade


A escola deve ser um ambiente de inclusão social.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) [1],
divulgada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), mostrou que
as diferenças regionais e por cor ou raça ainda são grandes na educação do país.
A taxa de analfabetismo também reflete as desigualdades regionais. No Brasil, cerca de
11,3 milhões de pessoas são analfabetas. Entre as pessoas com 15 anos ou mais de idade,
a maior média de analfabetismo está na região Nordeste, com 14,5%, seguida pela região
Norte, com 7,9%. As menores taxas estão nas regiões Sudeste, com 4%, e Sul, com 3,5%.
O Centro-Oeste tem média de 5,2%.
A pesquisa também mostrou que as pessoas pretas e pardas têm menos acesso à educação.
A taxa de analfabetismo é de 3,9% para pessoas brancas e de 9,1% para pretos e pardos.
Em relação à conclusão do Ensino Médio, levando em consideração cor ou raça, 55,8%
de pessoas brancas haviam completado. Entre os pretos ou pardos, o percentual foi de
40,3%.

Desafios da escola no Brasil

Apesar da importância da educação na transformação da sociedade, o que se vê no Brasil


é uma situação educacional precária. Isso se iniciou com o estabelecimento de um quadro
permanente de desvalorização e sobrecarga dos professores brasileiros. Em outras
palavras, o salário dos professores não é compatível com a importância da função que
exercem.
Além disso, esse cenário desmotiva as pessoas de permanecerem ou escolherem a
docência como carreira profissional e cria um cenário de falta de profissionais
qualificados para as demandas educacionais. Assim, baixa valorização e sobrecarga de
trabalho são realidades comuns na vida de um professor.
Outro ponto importante da desvalorização da educação no Brasil é o estado físico das
escolas, que são mal preservadas, e muitas não têm os materiais mais básicos para garantir
um ensino de qualidade aos seus alunos. A carência da estrutura física também atrapalha
no desenvolvimento da educação no Brasil. Ela impacta diretamente no desenvolvimento
dos alunos e explica, em partes, os baixos índices de aprendizado e os altos índices de
evasão dos alunos brasileiros.

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