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Brincadeiras que desenvolvem a autonomia da criança

1) Brincar sozinho

Uma excelente maneira de desenvolver a autonomia do seu filho é trabalhar o


brincar sozinho.

Ao imaginar as possibilidades da brincadeira, os pequenos começam a lidar com


várias situações.

Saber “se virar” com o adulto longe, criar soluções para os desafios que ele
mesmo criou e aprender a “se bastar” para se divertir são apenas uma amostra
dos benefícios das brincadeiras solo.

2) Esconde/acha

O esconde e acha ajuda a exercitar a memória. Experimente esconder um


brinquedo em um lugar próximo e peça que a criança procure.

Essa é uma ótima maneira de exercitar a atenção e a memória operacional.

Essa brincadeira pode ser feita com crianças entre 6 e 18 meses de idade ou
proposta para crianças maiores, com um nível de desafio maior, ou seja, um
esconderijo mais difícil.

3) Jogos de imitação

Jogos de imitação divertem os pequenos e os instigam a acompanhar as ações


dos adultos, lembrá-las e esperar a vez de repeti-las.

Nesse contexto, você pode incentivar que a criança imite não só gestos, mas
ordene brinquedos, empilhe blocos ou coloque animais dentro de um
cercadinho.

4) Imaginar

Colocar a imaginação para funcionar ajuda a criança a desenvolver pensamentos


complexos e a interpretar papéis, montando sua peça de teatro ou contando
uma história.

Nessa etapa, elas começam a ter condições de brincar em grupo e cooperar, fase
importante para que dependam menos da regulação dos adultos.
Em casa, você também pode pedir que seu filho conte histórias que vão
crescendo, estimulando a memória e a construção de informações de forma
coerente.

5) Desenhar

Você sabia que expressões como o desenho podem ajudar a criança a ter mais
coragem?

Dê espaço para que a criança expresse o que está sentindo (medo, alegria,
insegurança) e mostre que você entende e valida aquele sentimento.

Ter autonomia também é saber expressar sentimentos e, quanto mais você


incentivá-lo a colocar pra fora, menos chances de ser uma pessoa reprimida
emocionalmente seu filho terá.

6) Cozinhar juntos

Quer atividade que mais ajuda no desenvolvimento da autonomia da criança do


que cozinhar?
A partir dos três anos os pequenos já podem receber orientações para auxiliar
você a cozinhar qualquer tipo de prato.

Evidente que tarefas mais complexas exigem maior coordenação motora, mas
você já pode ensinar os pequenos entre 3 e 5 anos esperar, compreender
instruções e alcançar utensílios.

A cozinha ensina muito sobre autonomia e independência, por isso, sempre


que possível, incentive que seu filho ajude você nessa atividade e tente tornar
esse momento o mais divertido possível.

7) Dança das cadeiras, estátua e músicas de repetição

Dança das cadeiras, “estátua” e música de repetição em que cada jogador precisa
acrescentar uma frase são atividades que necessitam de concentração e foco.

Além disso, exigem que a criança entenda as regras do jogo, monitore as ações
dos demais e reaja com agilidade.

Nessas brincadeiras, o autocontrole e a cooperação também são habilidades


estimuladas e fundamentais para a construção de sua personalidade.

8) Atividades silenciosas

Caça-palavras, quebra-cabeças e labirintos são atividades silenciosas que podem


exercitar a habilidade de resolver problemas, a autonomia e a reflexão.

Se o seu filho apresentar dificuldades, ajude no começo, mas deixe-o livre para
tentar. Tentativa e erro também são valiosos aprendizados.

9) Esporte e música
À medida que a criança cresce, maiores são os desafios que ela pode superar.

Nesse contexto, que tal incentivá-la a aprender algum instrumento musical ou


a praticar esportes?

Regras, movimentos, raciocínio, flexibilidade, atenção seletiva e espírito de


equipe são apenas uma amostra de todas as habilidades que as crianças a partir
de 7 anos podem começar a desenvolver nesse tipo de atividade.

Autonomia não se dá, se constrói

A brincadeira é uma excelente forma de entender se já está na hora de deixar os


filhos assumirem o controle de algumas tarefas e responsabilidades.

Lembre-se: Você, mãe, pai ou responsável, não precisa “dar” autonomia à


criança, mas sim deixar que ela tente resolver questões e conflitos nos quais
houve uma orientação prévia.

Por isso é importante você propor atividades em casa que estimulem esse tipo
de aprendizado e observar se o ambiente onde seu filho está inserido, como a
escola, também prioriza esse envolvimento.

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