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1.9. Repressão e Política de Massa: Como a repressão física e a política de massa foram usadas
para controlar e moldar a classe trabalhadora?
A repressão física e a política de massa, combinada com o populismo de Getúlio Vargas e a legislação
sindical, podem ter sido usadas para controlar e moldar a classe trabalhadora ao limitar sua capacidade
de se organizar e protestar contra as condições de trabalho e de vida. E impactando assim
negativamente as formas autônomas de organização da classe trabalhadora durante o Estado Novo.
O crescimento do proletariado urbano é impulsionado pela mão-de-obra liberada pela capitalização
interna da agricultura, o regime busca canalizar esse crescimento para fortalecer seu projeto,
neutralizando a força e organização da classe.
Questões centrais dos serviços existentes na época: 3. O Senai e o Serviço Social; 4. O Sesi e o
Serviço Social; 5. Fundação Leão XIII e Serviço Social
Referencia:
IAMAMOTO, Marilda V. e CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil –
Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 2008
3. O SENAI E O SERVIÇO SOCIAL
Criação do SENAI e Necessidade de Qualificação da Mão-de-Obra:
O SENAI foi criado em 1942 para atender à crescente demanda de qualificação da mão-de-obra
necessária pela indústria, substituindo formas anteriores de formação nas empresas e a importação de
mão-de-obra.
Essas questões proporcionam um ponto de partida para uma análise crítica sobre o papel do SESI, sua
relação com o Serviço Social, e como suas ações extrapolam o âmbito fabril para influenciar a vida
cotidiana dos proletários, bem com desenvolvimento das instituições sociais e assistenciais no Brasil.
5. FUNDAÇÃO LEÃO XIII E SERVIÇO SOCIAL
A extrema precariedade material e moral dessa população, expunha à influência do comunismo,
segundo avaliação das autoridades; Serviço Social na Fundação: o “problema da favela” é o problema
da educação/casos individuais, lazer educativo, educação popular e formal”.
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Dic. online- Característica da pessoa saudável, de quem se apresenta em bom estado de saúde físico ou
mental
complexo. Assim é relevante conhecer um pouco dessa conjuntura histórica no Brasil.
Dentro do contexto apresentado, Vargas promoveu ações de cunho trabalhista e previdenciário que
contribuíram para a expansão do seguro social. A criação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões
(IAPs) foi uma dessas iniciativas, ampliando a cobertura previdenciária para diversas categorias
profissionais. Esse movimento proporcionou o surgimento de demandas sociais que requeriam
intervenções específicas, dando espaço para a atuação dos assistentes sociais. A presença do Estado
como agente regulador e provedor de serviços sociais, aliada à necessidade de lidar com as
complexidades trazidas pelo crescimento industrial e urbano, contribuiu para a consolidação do Serviço
Social como profissão, durante o Estado Novo, estabeleceu as bases para a institucionalização e
profissionalização do Serviço Social, integrando essa prática às políticas sociais e previdenciárias que
demanda da classe trabalhadora e consolidando o papel do Estado como provedor de serviços sociais.
As Protoformas do Serviço Social e as instituições LBA, CNSS, SENAI, SESI, Fundação Leão
XIII:
O centro de Estudos e Ação Social de São Paulo (CEAs), Associação das Senhoras Brasileiras (1920)
no Rio de Janeiro; Liga das Senhoras Católicas (1923), em São Paulo, e diversas instituições, como a
Legião Brasileira de Assistência (LBA), CNSS, SENAI, SESI criadas na década de 40 e Fundação
Leão XIII (1925), desempenharam papéis significativos na institucionalização do Serviço Social.
7.1. Principais Pontos sobre a Institucionalização da Prática Profissional dos Assistentes Sociais:
A primeira experiência oficial de implantação do Serviço Social ocorreu em 1942 no IPAC (Instituição
de Pensões e Aposentadoria dos Comerciários).
A implementação do Serviço Social foi heterogênea, lenta e caracterizada por desigualdades estruturais,
refletindo-se na oferta de benefícios por diferentes instituições.
O Seguro Social, assim como a Legislação Trabalhista, era visto como uma outorga do Estado
paternalista e autoritário, transformando o trabalhador em um "servil pedinte."
Pioneiros do serviço social apontavam vantagens econômicas, relacionando o interesse do seguro social
a todos os aspectos da vida do contribuinte, visando o prolongamento da higidez da vida humana.