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CLIMA ORGANIZACIONAL: UM
ESTUDO QUANTITATIVO EM UMA
EMPRESA DE SANTA MARIA - RS
Ani Caroline G. Potrich (UFSM)
anipotrich@gmail.com
Luiz Antonio Rossi de Freitas (UFSM)
luizrf@terra.com.br
Fernanda Rocha Bortoluzzi (ANHANGUERA)
fernanda@aliagestao.com.br
Fernanda Somavilla (UFSM)
fefe.somavilla@gmail.com
1. Introdução
As rápidas mudanças que vêm ocorrendo nos anos de globalização fazem com que as
empresas procurem conhecer melhor todos os fatores que influenciam no seu sucesso, sejam
eles internos ou externos. Desta forma, o estudo e o mapeamento de algumas variáveis, como
mercado consumidor, concorrência, organização empresarial e recursos humanos e
administrativos disponíveis, têm influência direta na organização e se tornam relevantes em
nível de sobrevivência empresarial.
Os recursos humanos, atualmente concebidos como capital humano, são de extrema
importância neste cenário, à medida que representam um diferencial competitivo e capaz de
atrair mais clientes, gerando assim um benefício para a organização e com isso, a necessidade
de mapear permanentemente este recurso.
Desta forma, conforme Siqueira (2008), o clima organizacional é um conceito importante para
a compreensão do modo como o contexto do trabalho afeta o comportamento e as atitudes das
pessoas neste ambiente, sua qualidade de vida e o seu desempenho individual e da
organização. Ou seja, fala-se em clima organizacional para referir-se às influências do
ambiente interno de trabalho sobre o comportamento humano e condensar em um conceito
todas as facetas das relações interpessoais vividas no ambiente da organização.
O objetivo do artigo através do estudo do clima organizacional é identificar o nível de
satisfação dos trabalhadores em uma empresa comercial de Santa Maria - RS. O instrumento
que possibilita o levantamento do clima organizacional é chamado de Pesquisa de Clima
Organizacional, e está voltado para análise do ambiente de trabalho a partir do levantamento
de suas necessidades, objetivando mapear ou retratar os aspectos críticos que configuram o
momento motivacional das pessoas através da apuração de seus pontos fortes, deficiências,
expectativas e aspirações.
Assim, através das respostas obtidas junto aos colaboradores, permite que sejam elencadas as
principais variáveis que estão influenciando positivamente e negativamente o trabalho de cada
colaborador, dando base para o estabelecimento de planos de ação e tomada de decisão por
parte da gerência da empresa.
2. Referencial teórico
2.1. Gestão de pessoas
Dentro das organizações é necessário entender o conceito de gestão que conforme Cattani
(2002), diz respeito à própria administração do negócio, isto é, na forma de se conceber e
gerir todos os recursos envolvidos na produção de um bem ou serviço. Assim, a gestão refere-
se ao processo ativo de determinação e orientação do caminho a ser seguido por uma
organização para realização de seus objetivos, compreendendo um conjunto de análises e
decisões acerca das atividades da empresa.
Entre as formas de gestão, a Gestão de Pessoas é caracterizada pela participação, capacitação,
envolvimento e desenvolvimento das pessoas que compõe o ambiente de trabalho. Cabe a
área de Gestão de Pessoas a função de humanizar as empresas e é justamente neste ambiente
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3. Metodologia
Para conhecer o clima organizacional da empresa optou-se pela realização de uma pesquisa
quantitativa, pois a Escala de Clima Organizacional determina o grau de concordância dos
funcionários em relação aos itens propostos no instrumento de pesquisa escolhido. Zanella
(2006) ressalta que o método quantitativo se preocupa com a representatividade numérica, isto
é, com a medição objetiva e a quantificação dos resultados. De acordo com a mesma autora,
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esse método é adequado para medir tanto opiniões, atitudes e preferências como também,
comportamentos.
O instrumento de pesquisa utilizado foi um questionário baseado na Escala de Clima
Organizacional proposta por Martins (2008) que a define como uma escala multidimensional
construída e validada com o objetivo de avaliar a percepção do trabalhador sobre várias
dimensões do clima organizacional. Trata-se de um instrumento, construído com bases
teóricas sólidas, que foi testado e tratado estatisticamente; podendo ser utilizado em diversos
tipos de empresas possibilitando a comparação dos dados obtidos.
A Escala de Clima Organizacional (ECO) utilizada foi uma escala multidimensional composta
de 63 questões agrupadas linearmente em cinco fatores, todos simultaneamente interpretáveis,
denominados apoio da chefia e da organização (Fator 1, com 21 itens), recompensa (Fator 2,
com 13 itens), conforto físico (Fator 3, com 13 itens), controle/pressão (Fator 4, com 9 itens)
e coesão entre colegas (Fator 5, com 7 itens), conforme exposto na Figura 1.
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Além desta análise, foi proposta outra baseada nas porcentagens de respostas obtidas em cada
questão. Nesta análise, as 63 questões da ECO foram separadas em nove grupos, baseando-se
no conteúdo a que se referiam as perguntas, e que se constituíram variáveis que permitem
uma discussão mais didática dos resultados.
No momento em que a pesquisa foi aplicada, trabalhavam na empresa 64 colaboradores.
Todos foram solicitados a respondê-la, porém, o total de respondentes totalizou 61, sendo que
duas pesquisas foram preenchidas incorretamente, e com isso desconsiderada. A aplicação das
pesquisas ocorreu por setor na empresa e foram preenchidas no interior da mesma. Ao
término do preenchimento, cada colaborador era convidado a colocar a mesma em uma caixa
selada para comprovar a imparcialidade dos aplicadores e também garantir o sigilo das
respostas individuais, bem como opiniões, críticas e sugestões.
4. A empresa
A empresa Potrich Materiais de Construção iniciou suas atividades em 1996, quando a família
chegou ao município de Santa Maria - RS. Inicialmente, estabeleceram-se no bairro Camobi,
pois possuíam parentes no local e a disponibilidade de instalação era maior, em vista de não
ser um bairro tão habitado como é atualmente. Com o passar dos anos, a empresa tornou-se
conhecida e firmou-se no ramo de venda de materiais para construção na cidade e região.
Inicialmente todos os setores da empresa eram centralizados no proprietário, e somente em
2008, em vista de seu crescimento, começou a ser setorizada, sendo que no seu atual quadro
possui os setores de logística, financeiro, comercial, compras e contabilidade, cada um com
gerência própria. Entretanto, a empresa ainda se caracteriza como familiar e, é intenção da
gerência manter-se assim.
No ano de 2011 houve a reinauguração do estabelecimento que foi ampliado para um melhor
atendimento aos clientes na intenção de atrair as classes ainda não fidelizadas. Atualmente
conta com uma área de loja de 770m², um depósito fechado de 480m² e uma área de 2100m²
de depósito externo. Em razão de seu significativo crescimento e oferta de produtos
diferenciados, a empresa se destaca na região central do RS.
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Embora todos os maiores percentuais da Figura 02 reflitam que há um bom apoio dos chefes
aos seus subordinados, cabe sugerir uma reflexão no que tange ao reconhecimento de um bom
trabalho e o acompanhamento de tarefas. Neste contexto, as atividades desempenhadas por
funcionários e chefes devem ocorrer em um regime de parceria e comprometimento para que
estas ocorram de maneira correta evitando desperdício de tempo.
As mudanças repentinas no cenário empresarial obrigam as empresas a estarem preparadas às
mudanças e amortecer os impactos. Assim, com base nos dados da Figura 03 infere-se que,
quando questionados sobre as mudanças realizadas internamente pela empresa, 54% dos
colaboradores dizem que seu setor é informado das decisões tomadas, enquanto que 24%
discordam desta afirmação, um índice alto que requer atenção, uma vez que a comunicação
interna precisa ser eficaz.
Sob a ótica do planejamento das tarefas, 42% consideram que a empresa realiza planejamento
de tarefas e 39% dos colaboradores se mantiveram neutros. É importante destacar que toda
organização deve manter um canal de comunicação permanente e ativo com seus
funcionários, pois desta forma todos ficam cientes de como proceder para auxiliar a empresa
em um período de adaptação.
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Além das decisões de mudanças tomadas pela chefia, a organização pode contar com as
inovações feitas por seus próprios colaboradores no decorrer da realização de suas tarefas.
Neste sentido, conforme dados da Figura 04, para 64% dos funcionários, a empresa aceita
novas formas de realizar as tarefas específicas. Além disso, para 54% novas ideias melhoram
o seu desempenho no trabalho e 49% consideram ter participação nas mudanças.
Outro ponto importante para a empresa é manter boas relações entre seus funcionários,
procurando resolver conflitos de forma a manter o ambiente de trabalho agradável. Desta
forma, observando os dados da Figura 05, constata-se que questionados sobre a resolução de
conflitos, 46% dos entrevistados apontam que os conflitos são resolvidos pelo próprio grupo
enquanto que 41% discordam desta afirmação, apontando que possivelmente, ocorre
intervenção da equipe diretiva.
Percebe-se ainda que 68% dos entrevistados apontam o diálogo como forma de resolução de
conflitos, demonstrando civilidade entre os colegas de trabalho. É importante, dentro de
qualquer organização que as situações conflituosas sejam resolvidas rapidamente e de forma
amigável para evitar que se estabeleça um ambiente ruim entre os colegas e, principalmente,
que este seja repassado aos clientes criando uma imagem distorcida da empresa.
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Além das recompensas, outro fator diretamente relacionado na motivação dos funcionários é o
salário recebido por eles. Diante desta perspectiva, os dados da Figura 07 permitem afirmar
que, na empresa, 54% concordam que a remuneração depende das tarefas que desempenham,
enquanto 24% afirmam serem outros os critérios da empresa no que se refere à remuneração.
Também nesta linha, 58% acreditam que o salário depende da qualidade do trabalho
desenvolvido e 53% da produtividade do empregado. Deve-se considerar a importância de
uma remuneração compatível com o trabalho, pois o empenho e a satisfação em realizá-los
diminuem consideravelmente, chegando algumas vezes, ao ponto de buscar uma troca de
emprego.
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Com relação às relações interpessoais da organização, 56% dos entrevistados afirmam que a
relação entre funcionários do mesmo setor são de amizade e 51% concordam que o colega que
comete erro é ajudado pelos demais, sendo que 31% discordam desta afirmação. Diante deste
contexto, cabe salientar que é importante repassar aos funcionários a missão, visão e valores
da organização, para ter em mente que, apesar da competitividade empresarial, todos
trabalham para a organização obter sucesso, e consequentemente, todos seus colaboradores
também o tenham.
Assim, baseado na análise da pesquisa de clima conclui-se que a empresa tem como um ponto
forte o apoio disponibilizado pelos chefes aos seus funcionários, tanto no fornecimento de
orientações necessárias para a realização das tarefas quanto na sua execução.
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No que se refere às mudanças, apesar de tê-las consideradas como planejadas pela maioria,
alguns refletem não saber se isto acontece realmente, apontando uma deficiência no canal de
comunicação entre chefia e subordinados. Além disso, percebe-se pouca participação dos
funcionários na sugestão de mudanças em suas próprias tarefas, visto que muitos apontam não
saber a receptividade da organização sobre as inovações.
As recompensas oferecidas pela organização são consideradas dentro das expectativas por
aqueles que as recebem, apesar de muitos considerarem que embora um trabalho seja bem
realizado não há, necessariamente, garantia do recebimento de incentivos monetários por ele.
Com relação à remuneração salarial, a maioria aponta que esta possui relação com a qualidade
do trabalho realizado e a produtividade do empregado, apesar de uma porcentagem
significativa discordar, evidenciando que há outros fatores influenciando na mesma.
A maioria dos colaboradores considera o ambiente de trabalho favorável ao desenvolvimento
de tarefas, porém o espaço físico se mostra como empecilho à circulação, de pessoas normais
e também deficientes físicos, e consequentemente ao trabalho. Aponta-se como um ponto
positivo a preocupação da empresa no fornecimento de materiais e equipamentos necessários
e, em sua maioria, adequados a realização do trabalho.
Ainda, para obtenção de resultados validados estatisticamente e cientificamente, elaborou-se
uma análise por fatores, apontada por Martins (2008), com o intuito de identificar algumas
peculiaridades dentro de cada variável influente sobre o Clima Organizacional. A Figura 11
apresenta os dados obtidos na aplicação da ECO na Potrich Materiais de Construção, após
serem apurados individualmente por setor, e depois em uma média geral para toda a
organização.
Com isso, infere-se que em todos os setores analisados, os fatores apresentaram valores
intermediários, entre 2,9 e 4, aproximando-se mais do índice 4, o qual indica um bom estado
de clima organizacional. No fator 4, no entanto, percebe-se que nos setores administrativo e
de vendas, os valores se encontram abaixo de 2,9, indicando um bom clima, no qual existe
pouca pressão e baixo controle. No setor de depósito e logística, observa-se que esta média
ultrapassou 2,9 alcançando 3,2, um índice intermediário, mas que não chega a se configurar
como indicador de clima ruim.
Em uma análise geral, a empresa encontra-se em um estágio intermediário no seu clima
organizacional. Pode-se apontar que a empresa oferece suporte aos seus colaboradores através
da chefia e os recompensa de forma satisfatória, o que são considerados pontos importantes,
pois apontam uma relação mais próxima entre chefes e colaboradores. Além disso, exerce
pouca pressão sobre seus colaboradores e mantém um clima de alta cumplicidade entre
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