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Início: 1760

Êxodo rural em resultado da mecanização


da agricultura/Invenção da máquina de
fiar

Grandes reservas de ferro e


carvão/Geografia e solos privilegiados
/Primazia naval inglesa/posição
estratégica na rota comercial

O uso do carvão como forma primeira de


energia/Invenção da máquina a vapor

Período iluminista/valorização da ciência

Apoio político (monarquia e parlamento)

Poder financeiro da burguesia Inglesa


para financiar a industrialização
Alguns dados históricos
Razões para a emergência da RI
James Watt (1736-
A Ciência e o empreendedorismo: 1819)

A efervescência intelectual e
científica

O investimento numa ciência


pragmática e aplicada

A aliança entre empreendedores e


cientistas
* A sociedade Lunar

O delírio da máquina e a utopia de


uma sociedade livre do trabalho
“não dignificante”
Os malefícios…
Uma prosperidade resultante da
escravatura das populações autóctones
das colónias inglesas
A quase condição de escravatura vivida
pelos operários (sem direitos
reconhecidos)
A situação insustentável das crianças
trabalhadoras
A situação de pobreza das famílias
operárias
A arbitrariedade dos patrões e capatazes/
o lucro a qualquer custo
Força de trabalho enfraquecida pela
extenuação e problemas de saúde ligadas
aos consumo de álcool
conflitualidade dos espaços de trabalho
marcado pelo crescimento das
organizações e fluxos migratórios
A aridez das organizações face à inovação e
capacidade de se renovar
Os malefícios…

A sobrelotação das cidades


industriais

A poluição e falta de
saneamento adequado às novas
necessidades populacionais
Mudanças no trabalho e na sociedade

A criação de especializações do operariado

A progressiva emancipação da força de trabalho feminina

O surgimento de movimentos reformadores (a efervescência da

sociedade civil, a consciência do coletivo)


emergência da responsabilidade social das empresas (apoio da
educação de novas gerações, criação de escolas e bibliotecas,
partilha de lucros, melhoria do ambiente social das
organizações)
A cultura do trabalho (influência protestante)
A ligação intima entre a ciência moderna e o mundo do
trabalho
Os primeiros humanistas da gestão: Robert Owen, Mary
Wallstonecraft, Jonh Filden, ordens religiões, ex. Quakers

A cidade-empresa
Revolução
industrial
PRIMEIRA FASE (1760-1850)
Introdução da máquina que vem substituir o trabalho manual organizado por associações de artesãos (Guildas)
SEGUNDA FASE (1850 a 1950)
Utilização energia elétrica; progresso tecnológico e científico
lâmpada incandescente, telégrafo, telefone, televisão, cinema e rádio
Implementação de dois modelos de organização do trabalho: Taylorismo e Fordismo
TERCEIRA FASE (1950-2000)
Revolução Técnico-Científica e Informacional;
Marcado por avanços significativos nas áreas da Informática, Robótica, Telecomunicações, Transportes,
Biotecnologia e Nanotecnologia;
Crescente especialização da força de trabalho
QUARTA FASE (2000-….)
Inteligência artificial, nanotecnologia e robótica
sistemas em rede (reais e virtuais)
Novas formas de organização do trabalho (desmaterialização do conceito de organização)
A Gestão
A nova função/prática organizacional

Necessidade de planear, organizar, controlar, coordenar e comandar os

trabalhadores

Técnicas de produção pouco desenvolvidas e as condições de trabalho eram

precárias

As máquinas são desenhadas para atingir objetivos, segundo a qual se

pretende aumentar a eficiência através de regras e procedimentos científicos

e universais
Teorias de Gestão

Frederick Henry Ford Max Weber Henri Fayol


Taylor
TEORIAS CLÁSSICAS

Mary Parket Follet


As primeiras escolas de Gestão
Capa dos Estatutos da
escola “Aula do Comércio” –
Lisboa (1759)

Budapest Business School, 1857

ESCP Europe, 1819

Universidade Ca’Foscari, 1868


As primeiras escolas de Gestão

Wharton School, 1881 Harvard Business School, 1908


Portugal e Industrialização
Momentos marcantes entre 1760-1950

Fontes Pereira de Melo (1819-1887).


Presidente do conselho de ministros
entre 1871 e 1886. Responsável pela
modernização de Portugal; defensor de
uma economia liberal
Diminuição do isolamento do interior

Criação de escolas do comércio (1857)


Valorização da ciência (1779, Academia
Real das Ciências )

Abolição da escravatura (1761)


Máquina a vapor(1856)
Plano Político:
Instabilidade e conflito
Invasão Napoleónica (1807)
Revolução Liberal (1820)
Independência do Brasil (1822)
Desagregação do império atlântico
Guerra Civil entre 1846 e 1847
Instabilidade da 1ª República
Endividamento do Estado
Estado Novo /ditadura nacional
liderada por Abel Salazar

Plano Social
Comércio colonial
burguesia sem formação
falta de elites empreendedoras
Escassa industrialização versus aposta
no desenvolvimento agrícola
Conservadorismo das elites
Moagem
Cortiça Tabacos
Vidros
Curtumes
Cerâmica
Vista Alegre, 1824

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